Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

l • Domingo, G cJe Julho de 19t7. Diretor: PAULO' MA.RANBAO . logOB mterio.res, atribui a Fa,, bf811lo, sua JJY\rl!her e seus ti– JhOII, são pemaolen.ws e :reíl~ xões à altura do que 1hee Po– deria ter ocorrido realmente. Elee pensam, imaginam e sen– tem o que seriam pessoalmeo. te capazes de penea,r, imagi• nea- e sem.ia :. O romancista caiu numa inverossim.Llbança -- - quanto à t.kn1ca d-e disposi• lfUK, ai.- ção cl'Oe mooólogos, mas se Bm 1933, dois an06 depoh d-e São .Bemardo, ~e. An– •ústia, num moméllto, aliás, em que o ar. OradJíano Ra– Jn-OS se a, cba.va na cadeia, per– seguido õe maneira estúpida e Sne,rplicavel pela polie.í&-poll– tk,a que pr,eparaw. o ambien– te piu,a a d41adura. Não era ele ooquela época um homem õe partido, maa apenas - • eom-0 ainda hoje n-0e seus 11- "f'l'OS de f1cção - um escr1tor indepen,dfflte, tendo a consci– ência de sua arle COUH> •– J>ressão de realidades huma– ;naa. hone-tamente observada, e su;periormente reveladas. AnrúsUa, por sinal,., o men01 "'social" doe seUA rOllll8,llCet1, e 4'0RNA.L DE CRÍTICA - ----- ------ -· salvou d>eGSa talha no que dia respeito ao conteúdo déle,,. Por ou.firo lado a fa1ita de uni.– • dacle fonnaJ, acima assinala• cta, niio se verilica na parte do 86Sunto. Na substãncl:a, a no– vela apresenta uma perleita unidade, uma completa haT• mon.ia interior. O drama do primeiro capitulo repete-se ~ ôlvimo, e tudo o mais que se encontra entre êles consii•tui uma matéria de ligação ·en tNl os dois ep1:sód.'totl seme1hanles. 4> mais intNlspectlvo, o mais impre~ de S'llbjetivlsm.o, " mais volta,iro para a vida in– terior dos J)ffSon&gene, a dee– pexo de alguns aspect<is que dizem respeito à org~ da sociedade. O ambiente não , mais uma faze(lda ou uma p equena cidade do interior; o ambiente de ~ é a ca– pital de Alagôaa e em parte o Rio de Janeiro, a.través do s-emluldnclas de Luk da S.ii – -n.. Simpl~ relertnc:las nom1- lla.is, porém, pols O problema elo e,spaço, como o do tempo, Dão tem limitações neste ro– anaoce. Ele toi colocado num plMo em que llaoto o autor ClOJl\o o leitor fazem abstração ele locais e de horas. O seu centro vital 6 o processo pei– cológico de um pe1'80Cl.llgem, CJUe vai &l normelida& espi– ritual de um ~o bulro– crata. até a exacemaçio de um d-elltio de crbo.ilnoso cercado de problemaa e sugestões de àranaticldade. Não obstante ate cent.YalJmr da ação num e6 personagem, ae situaçõea humanas e l.11'erãriaa se desdo– bmm de tal maneira que logo ldentificamoe esta obra como um autêntico romance. Em Si.o Bemardo e Vklaa lieaa, ADvelu, a subGtancia e a :tar– ma estão ooncenbadae numa <mica dil~liO. ~ par.,. a TeVel6Qíio de um 86 drama CIU epi.s6dio. ~ a.o con– á'árío. desdobra-se em vârios episóihoe, que cireulam o dra– ma principal, ou com ele se c:ruzam em miuartiplas direções, õe modo que a ação 9e proce.s– • em diversos planO'S, dando– lhe a l!'.lttensão e a lloilll{ili,tuà de um romance. Ao lado d'e Im,fs da Silve, surgem tlM euae pâgioas J)el'9008gens ex– oelentemmte ekl-boradoe como llullão Tavaires e a criada Vi– tória, que provúCaJD rapida• «nente o nosso interesse como tip06 human~ ' Visão Geral De Um Ficcionista lério um ince,pns absolut-0, e II Paw.O Hao6rlo, um baruHdo :rústico, não têm veNl6Simt– lhança como imagin,6rios _. tores d.aqueles doía prlmeirot1 UvN>e, Lula da Silva, DO ter- -- Alvaro I.TNS -- Tel ccmo jã aconteceu em Oaetés e São Bet-na.rdo, o ro– Jl'UIJl-Oe Angústia está escrito na p:rimerra pessôa, com o peTro– nagem p:r.Lncipal como narra– dlOr. Mes, enquanto João Va- (ExclusiYidade da FOLHA DO NORTE. neste Est ado) c,eifro em Mda se cbooa com .modest Luil9 da Sil a- as bÔas .regr1V> do jõgo literá- T'Wla, ~a - 1 • ne- ..,_.....,tida e c,......,,1exa paixooa-ee Por 'JIID& moça,, """ ...,.. ....,..,.. ~~..... Marina, que nedlB a.preeent.a de questão do penooage.m-n~ especial ou ~11raordl.nãrio. dor. E' certo que ele 9e ela~ Ajustado já O casamento, apa- 1\fim logo na primeira pâglna ~e Julião TSV6!?es, gordo, ri– cerno um pobre diabo, mas w- eo e cretinO, que mvolve Ma· da a ação do N> ma.IM: e, &O con- rina no comum processo de t:ràrio do que se oh9erva quan- ••••, .. ft,. ___ .,,M_ de Lula to a João Val6rlo e Paulo Ho- ~SÍii~ ~~o!. g a: nó:rio, demonsllra que exl.!Ae mante por algum tempo. ~ edequaç,ão ~ ele e a histó- redo simples e até banal, como ria que nos oferece como pro- se vê. Cont.udo, o que prlnci– tagonista. Além dlsso, Angú9- ~ valom.a Angústia é lia nj;gia realnMmte a narra- que sobre um e11rido dessa ção na primeln pessôa, en• fi6l)écle o sr. Ora.clliano Ramos quanto Sio Bel'DU'do, ao meu tenha rea,Urado um d<JS mais ver, se torna.ria maia 'lleN>SSi• a,pe.ixollmllt& e mtensos ro– mil e melhor e91:rutiurado com mances da noesa literatura, uma nar.r~áo .ltur,e.t,soal. As-- com ,,m,a cac>acidade de lft– lim, uma certa desordem, que ~o e uma arte literé-– ~ ob9eJ va em Angústia, com ria poucas vezes atmgides eo– 'lllllll linha COl'.l!<miora em zi- tre nós. De que se formou, en– guezague. niw é um ~eito, tão, o romance? Da vida ln– maa um earáter do llwo. De- terio.r e da a.nMlst' pmcológica feito de técn.1ca, 1ialve:t, será de lJuls da Silva. E não pode que a pihnefra paat.e se tenha J>O'I' l8So ser resumido, nem alongado demais em prejul?.O mta1no a,preseotado ao leitor. da segunde.. De orientação, po. Será preciso lê-lo por inteiro, rém, nenbllm defeito. Aqum e mais <le uma vez, acompa– deao.rdc;m aparent.e é a come- nhando com emoção aquela tt– quec:ia 16g!ca eperleitadoes- gura angustiada de Lufs da tado de esphi.to de persona- Sll.va no tumun.to e desordem gem-na!Tlldor, Pol' ele próprio doe seus pen,samento&, sentl~ ""'9iao caracterizado: "Há nas mentos, remin~ Jinten– minhas recordações estranhos ções, pr,ojetos, delfrlos. Por de– hi&tos. Fi.nnm-ee coisas ln- trás da a:pa.rente desordem, • signi:fiCalltes. Depois, \111'1 ea- mão do romanclsba reóne, dis– quecimento, quase completo. põe, COIDl(pÕe com a mestris de As minhas aç5es Slllt'gem bara- um demiu:rgo. Se tivesse de Ihad&s e esmorecidas como se indicar dois trec:tios, COlm() os fossem de ootn-a pess,ôa. Pen- pomos C'tilm.lrumtel da arte li– so nelas com indiferença. Cer- terârla do sr. G1'1l.dli811'lo Ra– tQ!t etos pa.Tecem inexplica- mos neste livro. e1ea seriam 08 vem. Até as teições das pes- que se eDCOIDltram às págloaa sôas • 08 liu.,CJWes POlt' onde 140 - 149 e 214 - 223 desta tra.nsitei perdem a nitidez". terceira edição. O prlmel.ro O enredo de Anrúnla Dão deles àescreve o movimento tem ~la O'll significa,.. de tdléta do criJp.e a e'Dl.lrer e a ção, nem f 86bre o eored<> qa,e instal2-6e na cabeça já pemr– repousa o vruor de,te roman- bada de Luls da SB:va. Dias ce, como de qualquer outro do antes, em casa, ele olhara um sr. Graciliano Ram.o$. Numa ca.no com a sensação de que aquele objeto em uma arma terr.lvel. 0.lhoo-Q com mais in.. 8istJ@oci,a e pareceu-lhe que "o ca,no ,e estira,va ao pé da pa– rede. como uma corda". Ago– n., no tr-ecll-0 destacado, um amigo lhe trs de presente uma corda. E a v.isiio d'e1a co– meça a provocar em Luis da Silva_ reminisclêncl-as de cmi– mes, de enforcados, até fixar– se nele o proJPllo de assassioeir J:ulião Tav&res, com e.e Jns. 1lrumento. ~ é um capftulo magistral, em que te sentem como que as D'.Ul!I'CNl!I e as v~ tu d>e um pen,am«lto, condu• Dlo por uma torça secreta e misteriosa para um ponto qu,e consci-entemeote procura afas– tar com hol'rOl'. Daf poir dia.J>. te I.Ju.fs da Silva já não se per– tence, nem ee dMXlioa. Vê-se ,Ogado oada vez mais para déntro de uma lllt.mosfen de sombra e anorma.Udade, movi– mentalldo-se como um posses. ao, em estado de vertigem e alucl!nação. Assim, num CN!6· cendo, ele chega ao dellrio, com que se encen-a o roman– ce. E este é o outro trecllo que eu dest:&caria como um d<l8 pontos eiilirnin11Dtes de Anrú– Ua. Deve-41e a\nd& aesinaJw que, dentro embora d~ mn processo de r~ univer– sa.lmente utilmdo. Angústia não se Uga parti,oularmente e qualquer mooêlo europeu ou norte-americano, sendo um li– vro brasileiro quamo ao espí– rito e à forma. Aliás, o mais brasileiro dos livros do sr. Gtacilia-no Ba· mos é ' sem dúvid-a a novela VicJas sêcae, pub]dcada em 1938. Revelaram-.e nesta obra algumas das melhores quali– dadetl do 9eO autor, &u.sentes no que e9C'.l'evera aotes. Antee, em São Bernardo e Ang-óstla, a 9Da .aitmJde bUID3D& era quase s1.mplesmente de sa;rc-as– mo e :revo.l.ta egoleta. Em Vt– du !lêcae, ele se moetra me.is humano, sentimental e com– preensivo, ~m;pan:bando o pobre vaqu-ei:ro F,ablano e llli& fAfD01~ com uma simpatia e uma compaixão indisflMrç&vei& Aliâ9, não seirá signi..tica.tlvo e ex.pUc&tivo a este respeito que Vidas sêea■ seja a sua primei– ra obra de ficção em que • ~ encarregada de narr2 a. história não é um pem<m,a– gem, mas o próprio romaocis– ta ? Não será isto wn slciail de que antes deixava 08 persona– gens eotregu-es l própria 90r· te, enquanto ag«mL .e identifi– ca com o■ desgu_çad()S norde&– tinoe de Viclu Hel8 't Eis ai COIXD efeito uma novidade de;. ta obra qua.nto à 1orma: a nar. ração na t«cekt pe89Õa, com o a.utor & movimentar direta– mente os sêre.s da aua criação. Contiuóo, tecnicamente, Vlclaa aêoaa a.preeenla dois defeilloe cODiSideravel&. Um deles é que a novela, ten,d,o sMo consl.:n!,i– dla em quadl'oe, os 9ell6 capi– tulos, 889bn i.ndependentes, não se articulam fcnnalmente com bastante tit111eze e sego– ~ Cada um deles é ,u:n■ peça. autônoma, vivendo por si anesm:a, com um valor lite– rário tão indlscutivel, aliás, que se poderia escolbe:r um qualquer, con!onme o gosto J>OO&Oail, P811'8 as antologias. O outro dd@i'to é o excesso ~ introspecção em pers01Mgena tão pria:n.árlo ., e rúsitiic08, estan.– do constitui&quase toda a no– ~la de monólog()S interiores. A .in • , neste ca– so, niio provém da substância da nqvela, mae dia téomca. Se houvesse Dl6!e>r proporção en– tre ePisMioe e monólogos, en– tre a vida exteri01t e a Jnte– rror &>s personagens,, êste pro– blema da fi-OÇã,o teria sido re– sowldo de maneinl per:feltt)., Porque, no mais, nenhuma in– veG'068lmilhança, l\eDhum ~ feito '1J,nru,mental serâ encon– 'llnldo em VidM sêcaa. Tudo o que o J'orna.nctist<\, nos monó- Além de ser o mais humano e comO'Yente doo liwos de tic– ção do wr. Gr:tcillano Ramcie. Vldaa 1Jêeaa é o que con.tém maior sentimento da terrra n-oir• destina, daquela. part,e que é MJ)era, dura e cruel sem õel• xar de ser amado pe106 Q'lle a ele estão ligadas telurioa• mente. O que impulsiona 08 sêres desta novela, o q ue lhes marca a &ionomla e -06 carac,. teres, é o fen&neno da sêea. No primeh-o capítulo, Fab.la– no e a aaa famll!la sio reU• ranles, em bullca de um novo peda90 de terre. Alojam-se como ser-rid«ea de wna fa• zeoda, e é ai que v8JD06 oo– nhecê-101 a,tra.vée de a1:glma eplll6dfoe e ~ moo.ólog<ML A csda figmà. de novela - Fablan<>, Vitória, sua mulher, o Dleniino mids velho e o me– nino mais novo - o J'OIJ'.lllD– cista dedka um capitulo, que é como que um retrato àe cara.ot ,erização, em que o próprio personagem se apre– se.ma ao leitor. Da famffla também faz parte a cacl,01:ra Baileis, e o capitulo que lhe é dedicado se acba revestulo de uma humanidade talve:a maior que a dos ~ huma– nos, sendo esta ~ ~hs pã– itnas mais famosas 'O-o sr. · Gracillano Ramos. Em Vld11 sêcaa. no entanto, nen.hum ca, p11ulo me agrada mais do que "Fasta.", em que 810 poder des– critivo e à capacidade de n– SIJ8.llzação o fi<x:ionista aj-un– too uma ~ de tons e de notas psicológicas realmen– te aàmJrável; ou ainda "ln– ve:mo", quadro de uma .faml. lia em noite de trlo e miskia Por fim, também a nova fa. zenda é atingida. pela !lêca e Fabi.amo se ~e a partir, rmma OU/lira eta.pa do seu dee– tinio de movlmeotar~ sem– pre como urn judeu en-an-i. . (CO!ltbn)a na 3.• _pàgb]a) u ~~~eh~:_,º~; BI BL I A D OS PEDANT ES =a~~olo~~ado a tão vida - lucldo cerlamen- A Logo adiante, porém, caiu te p0rque cético - costuma por terra toda a minha teoria.. dizer que a cr1$e do mundo com taot.o esf01"90 elaborada... IDOdel"no talvez não pa,&lie, no me1io eoclúlo J)regwç,o&o _ Lucia Miguel PEREIRA .:_ men(e que numa habitação pois não um mas muitos epar- en bôa parle de urna cri- depols de wn bom almoço de M salas f<ltil9etCl k>dM peças tmnentos tinham "1ols banhei. • ee de diciOÓàn!o • gru. dommgo, sem por isso deixar (Exclusividade da FOLHA DO NORTE. nute Estado) aociam, no sentido de que ne- ros &OC!aia". Não, ninguém 1>08 1dieol6gicog que ,e m- de tAJr proveit091 e inm'utivs., e alegrias, que tem de comum ter abandonado o jornal, ~ las $8 poderiam int.rodum pensaria em a.rma.r roletas no g].adlam tomando em se,:;. e não só no ponto de vista oom dramas? Cffla de conbe- tes que me asaaJitwem novas ~ esb"aooas à famll1:8, benbellro. 14 88 tão ~ pen– ttdoe diversos & tn,M,o,. pala- utllltárlo: ba6ta lembr11.r a im- cer o valor das palavras, coe- duvida&; não o fiz todavia, e, roeis apartwlicw uma.11, me.a saria em receber lá aa suas vi• .-ra ou ex,pTim:indo as mes- poi,tancla que a• êssêa m.dices dmlel doe mim para mim a oomo castigo da minha un- intimas outra&, servem aftnal sitas. Como não J)0880, apel!aT mae Idéias por vocâbulos dl- d'a vida social d.é o nosso mes- l,gnora.ncia de quem escrevera prudêoo.la , polou-me aos o1bo■ d'o mesmo modo para receber da corrupção dos 008tu:mes ad– rerentiea. Embora confie mui- tre Gilberto Fre:,,re. Pob bem, a espantosa e inadequada des- um outro fraeoo, ~ de vtr- visitas, embora não constituis- nú.til' ciue ,e haja Jança<Ío a ~o na sabedoria dêsse meu ju- com a liberdade que se toma crlção e pMsei adiante. Pa.ra ni% pan unhas, ao le.do do qual te êste o seu fim exclusivo, moda dos banhos .u conjunto • dkioeo amigo - cujo nome boje com a palavra até o qµe, santo Deus? Pa:ra esbar-- 18 apregoava a Hnova c6r- como no easo daa salas de jan. só me lembron que, diante da' mão revelo porque a sua pru- anuncio 81: vai ~oi: na.nd~ ln• rw com um vidiro de per.fume 1'()1"lff)Ce". Dee8a vez lui. di- ta:r e de biblioteca. Por que falta dágua em cerc.os bedrros, d~a desagrada estar em fo- eompreens1vel, exigindo inter- encimack> pelo seguinte letTei,. reito ao dicionário; e nem o pagarl.a o anunciante mais houvessem 06 mora.dores das eo - não ouso espenr que pretação. ro: "misUclemo numa fragran- •latlm alteriado que se toN)ou uma palavra para a.pregoar ronas melhor 111.!rvidas come• e 1 Dlillbor dos dlclonãrios .PU- Numa mesma página de clá•. Jé ouvi eh.amar de mis- a lin•gua vulga.r de um pais", na., suas uma qualidade ine- çado a a4ugar ba.nhemlcs a ho– aeese de acô:rdo os p06SUldores ,o:rna1 encontrei hã dias três tM>O o cheiro do incenso, mas nem o "canto medieval ordi- rente a todes aa sa.las? Uma ra . Te-rá esse recw:so sido ado– de v erdadee que. ai de nós, de- que me d,eixuam perplexa: não se tratava aqui de incen- o.arlamente em versos, na-rran- b l.pótese me ocorreu então: tado pe]()e cariocas para a eidem dos nossos destine,-. percorria-a eu dietraidamente, eo, nem ~ nenl)u.m aroma do proezas ou amol'es de al· ouvi dizer que, depois de fe- um tempo, zelar pela higie– Maa pai,a gente menos ilustre incautamente, sem saber a próprio para cerimônias reli- gwn heroi de oa.va.laria", nem éhad<JS os C36Sl.o-Os, vàriu ca- ne de seus semelh--mte.s e pro- é megiwel que os dicionários que indagações m-e conduziria, glosas, pois que mais a.baixo a "transposição artistice da saa pa.rticul&res ee .a-parelha- ver melhor 8li próprias ca.rtei– andam a tazer muita falta; ae quando por baixo de wn mo- se dizia que era também ca- vida em longa narraUva &is raro para receber Jogadores, ras, agora sem ,p.re magNS, :r;,or não podem resolver -08 casca dêlo de vutido deparei com pitoso o perll.lime apregoado. atos . e sentim-entos õe perso- ficando os donos com o "bar,a- ma.la que ganhemT a6 com kl. de polltlca in.'temacional, 6 o adjetivo "dramâtleo'", jul- Jã agora não tive a mesma nagens imaginârlOiS" me pa-- to", :t'll6ta i,ecompeD$8 de sua \uM.oe eomerclaJs ae expliealXl fó:ra de duvida que podem ta,. gando ter-me enganado, vol<tei certeza, e resolvi bwmld~ ~eram pode:r ser ligados por solicltudi& pe1,o vicio alheio; u "8alas eoc1ai1s• • Cll!I •1,t.. eilitair a existência quotidiana, a ler, dessa ve2: com tõda a mente recorrer ao diclonárto, um hifen ao substantivo c&r. aquela . apaIU11:'9 madvertên-- nbeiros sociais". o que ji não é pouco em épo- atenção: não, não houvera a ver se ha.via alguma acei>- C6r romantlA!a, vã lã, maa côr- eia sena po,ss1velme11te um ea como e nossa, c;ruacdo cada sombra d,e equivoco, 1' est&Na çáo para ml:m desconhecida romanee não quer dizer nada M11Bo dlsfa~ado. e quem llll.be Mas 1lüvu não precisam de 1>as:so, ceda gesto, cada peque- em todas as letras que o ves- de palavra mlstlcimno; nada pelo menos em português. al:é se uma fó~ ooohecidA outra ex,pll,ca,ção al'ém da to– m nece111ldade a ll&ilsfazeir tido era dramático e elega:nte: descobrindo qu,e me eecla.re - Cônscia de estar com a ra- doe honrados 114>recladore; da lice humana, qu,e d&va a Re– ~ logo ares de proble- elegante bem vi& que o era, cesse, imaginei que aquele zão, dobrei o rYârio que per- ~em, significando que o nana sensação do infinito. Se iw,a. mae dramlrtlco... Com& eira- perfume seria um fl11.TO , com a müia aos anunciaotea e$$8 lln- a.pwtamento em questão ctia- elia tomM" a si mudar a sig. Não hA, ao que me conste, m6tloo? Por que dramàtlco? proprle<lade de l)ÕQ:' em comu- gue,gein a~ est.éril e coo- punha de camodidadies espe- nlfioação das l)&lawaa chega,. Dada mala tâcll do que kc- Talvez ainda se pudesse cha- nJcação com o aobrena.tural os 1'usion!sta. Mas positi~ cials, penmtmdo otHecer aos remos deo1.To em breve à io,eô. anundoa, jA que por rtm na- mar de d:t,amâtlco um daque- que o usa111rem; maa n&se ca- te tan d.eus malidoeo ~va ~gueaes quatro &alaa sem moda situação d<llJ trabalh• tmieQ eles devem .er claros, :As ~UII espessos barn,doe de IO, de que lhe serv1rla ser ai,,. nêsse dia as minbaa leituras, pr.ejud,lcar aa acomodações da dores da torre de Babel PM11 agred{r,els, oorwidati-vos: a ci epe, que 'OfflY&m as v!uvae pttoeo, OOIM expressa.mente dai a pcuco me l!IUI'pt'eendi a tnmllia - porque 6 awnse- evitar que tal aconteça, s4 ~ leitura bé àe eer posslvel de antigamente e dnmlrtlCOl!I 1e decie:ra.va -f Sombrlaa lme- percorrer uma lista de a.par- lbavel, J)&t'& maior i,egw-811lÇa e,d,s,te U1ID mel,o: obrigar too.a em qualquer momento e situa- são oe andrajas dos miseri- gene de magia negra me pa.,- tamentoe à venda. De um, ca- que uma famili6, &! preferên- 1 gente a andar de diaiilllàrio cão no jornal do vizinho de veis; mas um vestido roça- saram pelo espf.rtto, jã a essa rlissimo, &e dizia que posslrla cl& com orla,nças e senhoras em Pl}llllbo, o d!lclonário que. 6nlbua, noe cartazes da estra- gante. de grande decote, como altura confundido. "quatro salas sociais". sem- !.dosas, da apa.rêncla a mals como dizia Macha.do de Assl• ~ percorri da de automovel, o da gravura. teito paira f~s Dev.i.a., se fOSl!ie prudente, pre Julguei talvez ing~ua,. respeitável poss.lveJ. resida d.e é a Bibtia doe pe<len,...._ 9 • • • • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0