Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• ! • • H A• momentos em que mois prefiro lêr os his– tórias de Conan Doyle do que A GUERRA E A PAZ, ele Tolstoi. t " " E' ob,igação do autor tor- 11or agradavel a leitura da sua obro, • • . O povo não , lê os clássicos porque está convencido dê que êles são monótonos. A proso de Dryden é delicio– ao - embola nâo tenha a per– feíçãa dé Swiff .:em a elegan– !ria sólírio de Addison - por– ttue poss_ui a alegria primave– ril, o diqlogo fácil e umo es– pontoneidade beft!aventurada, de onde nos· vem todci o séu en– canto. • • Tive tôdo a .ninho cota da orrÕg11ncia do inteléctual, · e se ., corno imagino, ·eu a perdi, de– "º' atribuir isso não sá 'à rni– ·aha pr4pria virtude ou sabe• dorio t corno- . aincla !t sa,te, · q11e me permitiu viajar mais que o · .outros escritores. · • • Um carP,inteiro é um artis– to; e, embora "ile · o seja no slfntiélo mais restrito ·da pala~ · via; não te'm 9etalme11te a li– berda'41é de . ação que o rabis– cador mais incompetente e õ pintor "'-Ois .. ob~uro desfru– tom, • SOMERSET. MAUGHAM , e é ver-dade q"e compreender 6 ter piedade é perdoar, * • .... A _ Procurar escrever como os au.; E LITERATU R A tor-es de um passado distante é _esfor~r-se em buS<a da artifi– . ,., çiolidode. ~· . f.' r r bulário dos escritores do séculô XVII,. que êle muito admirava, - Tradução e Seleção de Bezerra de Freitas - Penso que os ou-tores ingl-e- O. HU.ti :\OUR . ensina a tole- ses têm muito que aprender com rância, e o humorista com um os seus colegas do América, pois sorriso, e, talvez, .um susairo, a literatura an:ericcila fugiu à tem mais probabilidade de não tirania da Bíblia do rei Jaime e ,ligar importância do que conde– os seus escritores têm -revelado nar. menos influência dos · velhos mestres, cuja maneirá ele escre; ver é parte da nosso cultura. • • • • Julien Soren, ele LE ROUGE ET LE MôlR, de S.t:endhal, é a personagem. mais interl!$sante até ogora criada por um nove– lista. · • • • Não. creio que o glinlo seja uma cousa i11teiramente diferen– te cio talento. Tàmbém nãa acrecliYo que Cervantes possuis– ~e un, dom exc:epcionci'I para es– ~evêr, Pou~as pessoas lhe nega. riam a ginio. ... .. . . :/4. Perfeição só tem um grave dêfei·tio: está apta a se tÓ'rnar monótona• Lemos, hoje, os iornois como os nossos a11tepassados liam o Biblia. • • O humorista não moralia'a. Fic:a satisfeito em compreender . ' CAN............ÃO DO DESEJO· PURO • - .. • • "AQU,EL QlJE C.utl1'JA -uNA - SOLA LEGUA SIN AMOR CAMINA AMORTAJÁDO BACIA SU PROPIO FUNERAL" . WALT WHITMAN QUERO PENTEAR OS TEUS SONH0S . COMO OUTRORA EU PENT ~-.\VA OS TEUS CABELOS, .QUERO AMAR ÓS-TEUS SO RRI~OS 'AFAGAR A TUA PUREZA ~ . .. . E PROLONGAR.. ME - L:B:NT,A_J\l[ENTE - NO MO~NTO MA1S SUAVE DA TUA ADOLESCÊNCIA QUER.O REPOUSAR • • • 1 • • A "reverie" é o reinô da imo– ginoçéio crilf4ora, é o privil~gio do a.rfista ....,, e 11ão de outros homens parà lv.em ela repres~11-· ta uma f11ga da r~qlidade - é o méio pelo qual ~e tl$Cende àq·uelas regiões, * • LI IMTENTIOMS e THE PIC– TURE OF DORIAN GRAY, Fi– quei inebriado com o colorido e· • originalidade das expresiõea fàntásticas q'ue enchem as pá- 9iiHi's de . SALOME'. . • • E' bom ter talento, 111'11s pou– -co·s o ~ttuem. • • A11tony Ttoll09e deixo" dtr.1 ser lido durant:e trinta anos pÓr.;•, · que con~esS!)U que e~revi;, em líora.s regulares e tinha o mo•i'– ~o. ~•idadó quoilti, ao melhor pre_ço pelos seus trabtilhos. . . : o genio surgi! uma ou duas veses n·um século, • • Posso lêr uma página de Rus. kin c:o·m deleite, mos · vinte ltle . fatigam. • * . A gr~m!itica ir.g_l!fª é difi- . c-ilima e poucos escr1totes ~êm c;onseg"idé!. ~vit~r os erros que ola conde11a. • ,. _:_ L!RICO E TRA~QUILO '· t-]OS T :E.VS :BRAÇOS G~LADOS_, ' QUERO OLHÁR CO:M OS T ·EOS OLHOS As-INEXISTENTES PAISAGENS. , ' Ch~pado com a· _pobre•a do . meu p~óprio vocabulprio, dirigi. 11114' oo , Museu Britélnico; e-, de lapis e papel em punho, entrei a tomar nota dos nomes _curio– sos das gêmas, dos mati1:és bi• zonti11os dos v~lhos es~altes., cio colorido sensuaJ dos tecidos e comecei a con'struir f;ases ; em- • • Conversámos sobre Renan, O' corde'CII Newman e Matthew Arnold, .mcis,· na suo opinião, · ·este ·era um· pouco filisteu. De– p~i• falámos sobre .os poem.as e os: li'alo-das de Sw•i11buri,e e Omar l<hci~am, Ele .í:onheci!I muitas delas de cór e costumava recitá-las paro mim, nos nossos passeios. Fiquei entre o entusias– mo pelo' e_prcurÍsmQ . ron,an.t ico do tema e o embaraço o·casio• 11ado pela dicção ele Brown, pois iste recitava como~o pároco de uma igreja entoa11do a Htâ,11ia n11ma cripta tôda ilu111inada. • ' Denti:o de certós limite.s, pode o a~ista fozer o que quiser-com a sua própria vida. ~ • • • • EEBERCOM A TUA BôCA . TÕDOS os BEIJOS POSSIVEIS;' .... : . . , 'CÃM.INHAR·COM OS TEUS PASSOS , CAi'{TAR:ca:'M·P.>.:T.UA.ALE Ç-RI_.\ FICAR MUDO -COM O TEU- SILÊNCIO . . • .: . QUERO -A VIRTUDE DAS TUAS FACES iCOMÓ DESEJO AS. •\ZUES ESTRÊLAS ,• . ,·- AS DOCES CAMELI.L\S NOTURNAS _ E ·o nEsi'>EaTAR LdrRo D As Tu As MÃos. QUER0 7 TE INTEGRALMENTE TU ..PARA 0 MEU éANSAbO IDEAL . . - . - QUE:i;:lO A TUA PRESENÇA CASTA, - , . . • HAROLDO M.l.RANHAO • • pregondoeoas. Felizmente, nunca e!fCOntrei o~rtunidode p .a I" li usá-las. e assim elos conti.nuant no .meu velho livro de ri'Otas; à tfisposição ele qualquer espiri– to que deseje escrever to(ic:.. s. * • O V-erdadeiro, o Bom ,e O' Belo não sõo requisitos dos que frequentorom esca-h1s dis– pendiosas, estiveram mergu– lhados nas bibliotecas ou · fre-– que11toram museus. O orti~tá não tem desculpas . quando transige no uso de certos· ci;.. nlaecimentos; - - • * - C::0-da um deve • e1c:rever Ili Li, certa· vex, que An.atole maneira ela s.110 é~c:a. /1. lin- Frpnce procurovo empregar SO.• - , , 911ágem é viva e se trànsfor- me11te os ·constr11ções .e o voca: ma freque11temente. ''A ópera das . óper~s" ,·~. -m--;Üc:s--:-ic-:ãc-1-·-·67.- :-p-e 7 ra-,-,;-q_u _-eb_r_o_u--~s_e_a_____________________________ la_s_m_e_lod-i"'·a'"'s-d::..o--Roc-o-c.:.ó ..... p-ara "prçfessor de en~r~ia". _' A · diiem e com toda f ina porcelana do Rococó; aca- Dett:j e ºf santo_s; mas no sé- energia estava na sua arte.. razão; a obra-primâ - baram-se, os -gostos artístiêos e ct1lo o gen10 . !01 criatura . hu- . Já se tornou fa,mos.a a his- de Mozart, dess·e F và Arigéli- literãrio~"da- nobreza, ·ã.~ suas mana; muito huµiar,llf. Não fi- tória do primeiro movinreriío co entre os comp_ositorés· o· convençoes, costumes é: cren- cam dúvidas quanto à sua i·e- da si·rif-0nia em"mi bemol: des• cume da ópera ítali~iria ..:.. ihas ças. : Depôis. de 1789, . o m~n~9 !igiosi.<lade sincerà. No eritan- _ de· os témpos de Mendel:Ssóltn, ~pesar de tudo· isso · e apé:Sa.r•' ~ d~ferente. E l?gº _çl_epo1s ~ . ~ o'·. .. M. • . . c· .. •· • to, sua música religiosa re- todos os chefes · de orquestra dop. belos vers.os do 12 oe-i:a· Da, opera das óperas' fo: 1nterp.re • · tto ar1a arpeaux , vela emoção, até angústia pelo regeram-no como canto eíe- Ponte, o Don Giovanni não tad.a de Ull) modo d1~erente. destino do seu mundo, amea- giaco, canto de cisne do R-o- agrada muito aos ouvidos ita·- Quando o pano se levanta, · çado i;ie um "dies irae" tre cocó at' R' h :rd Str · · · L J"' · venções teatrais tam".·-~-. O t·ural de uma ci·dade•·1nha -a · • ' e ic a: auss re- lianos . . Para limitar-sé às ex- e_poré ,o, . cansado, ·q u_e1x_a•se ""'" ~ ,, mendo e p 0 la .,,,.ópria alma - descob · · d' • ''Al ,famoso barítono' Frances.co então Repúbtica d.e Veneza. · · ' ~ ~ • • · rir a in . icaçao legro per.iênsias rec~ntes: a repre-·· n_o _palco noturno das -áventu: - mas 'tem pouco sentl1o litur• vivace" revelándo um sentaçao n;a óper,a Real de ras · noturnas do seu dono: [?'Andrade foi, parece, o pri- bati~o~-~e cêdo, entran?o no. gi-co. No Requiem exprin1iu de . sinfôni-c'a dé energia · j;r~;&~ Ron1a; em· 193~,· :foi fracasso• ''Notte, e giorno faticaré ... " .n:ieiro que abandonou a con- ~e{;11.n_ario, toi::n.~nd·o-se. • abba- maneira _quase' r or1~ntica a - tível. Mozart ê mesmo assim. ,, taj qile ·só •toi repetida d tia~ - E'. noite no. pa].co quajldo Bon v~n·çãô º·inveter.ada ôe repre- .e ,_~embro de um clero cor• n~stalgia 'da º luz eterna"; 1n_as A.penas é preciso náo ·c&niun- veze~ na ópera de Turim, em Giovanni. sái da casa na qual senta~ o· papel em cai>â , dê- rompido e descr..ente. O cama- - basta· com.parar-lhe as mJ./i• dir lhe · t . rtn fó u 1931, deucse o. mesmo · resul• ~sonrou Do~n~ .Anna é ._ma- moníaca, preta e vermelha;. val dê yeneza fê-lo poet-a. Foi sas c 'oon ;i.s ·de Haydn, vélho las- gra'C~◊-!!se Jt R~:oéõ1·mú; ta;do, O~ 0bsenvadbré.s estran• tou ó Comfuendatore. Um vestiu-se de bránco, da cabeça para V:i~na, cheg_~ndo a. rece• de ingenuidade adffi;~rável, pa- abunda~1 realrnénle na iua gernos, ,indigpados, denuncia·- "conto da :r;ióite" é a · ária da aos pés. Outros. cantotes, len_- b_er ,,º titulo de. poeta lIXl,pe- · ~a recQnh_ecer o frlho duma arte. Entre os gênios da his-· ram a de.cadência do· gosto Donna Anna. E' uiná. fes~a rio. do .com atenção o texto da r1al , escr,even~o versos para epoca menos crente.,~- co:_n: t6ria "'a música é Mozart aque– musical italiano, tão eJevado turµa na qual Dou Gióvanni ária 6 Fin ch'han del vino... " . .as ·óp~ras ~ bailados da cort<>. . positqr da F~au~ magica ::.':'1 le qu; se áfastou menos das nos séci.;los XVII e xvnr, "de- lança o supremo grito da a}e- descobriram .que não é - um C? am1~0 de Mozart,. au!?r dos _ma~on. Aderira a f~, huma1.~1J expréssõ~ convencionais do caindp depois Fàpidamente gria de viver: "Fin ch'han dal hit;io_triunfal à ,vida E:, sim · a libreto~ de Nfzz:e ~1 F1gl!-ro e ta~1a de _8ara~tro, . .. em CUJO seu tempo. Ouvindo-se mui'f:a, até ·o inc1ivel Euccihi. Os crí- vino .. ." Noturna é a e.ena no cani;ao de u.m . b~bedo Ja ca,n:i,• D~n G1ovanru, ~~via fugir de reino se 1~qra a v111.g_anç_a, e música do sécÚlo XVIII, quase' ticos "'iJalianos arranjaram ou- cemitério quando o celerado balea.nt7'. Repayou-se que, pe• . V1~na por motivo de ~,'f!l'ª _ o a-mor ~.n~~na o de,ver '3.0 h.o- tudo pat ~e· "môz'arttano", é trà explica'ção; o libreto de coi). vi.da a estátua d·o Cçinm:en- lo menos na . ?PePa, t odç,~ as avent;Jfa com_ .uma dama da mem caido . ~ar~-me, Jl1eS- justamente aquilo que não 'é Don Gio.vanni seria uni. drama datore pa'ra jantar com êle. aventuras erót1_cas do s~du}or alta ar1stOC?rac1a. mo, que ~ ?º~em MozarJ. é m-0zartiano e 'sim O estilo da de pai,sõe,s eróti.cas, exigi rido De noite, "la mensí! é p ,re.pa - a~abam em desa_stres para ele; Em Paris sµtpreend!;_u-o a majs simpahco d_o que o anJ il, época. Tirai - da musica do música" ap<iti:s:conadàmente dr.a- rata"; uWa orquestrá és);íir.i- até o desas~re final quarJdo, o tempestade d~ ~evoluçao. Na aj;>esar das fraquezas huipan~s . mestre essa,s frases feitas mú– m:ática, talvez à maneira de tuo!\a, citando árias de Mar- levam os diabos que mlllto se IJ?~laterra ~01 ti_do como e~- que o~ nov:.os est.u~os: b iogr~- sicais, esses arabescos gracio– Ve.rdi; a música de Mozart tin, Sa-rt e do próprio Mozart, parece_m COffi; Balhaços de ·f~r- piao dqs J<!CObuios. A_ca;b?u fie.os revelar.aro . ~ao e. ve~da- sos eomo a porcelana ·de Sé– seria porém antes eJ.egiaca, às inicia o banqúete a-0 que apa- sa. Afinal, ,d1,z1am os _estudio- em Nova York, na mi~e_r 1a, de que o compositor !tâhano- vres, e então tereis o. verda– vez,;s solene, d'e m.odó que de- rece a estátua vingaáora: s o_s da .-.mµs1ca antlga, DQn ?an_do ·aulas de canto e 11.ngua Salifri, seu _rival n~ corte de qeiro Mozart, •aquele que _a via decepcionar o público ita • "Chamaste. Cheguei". Trom• G1ovanru. tem 2 . atos - ~. q1.1e 1tali~~a. Morreu.em 1839 octo• Viena, o t,er1a caluniado e per- E. T. A. Hoffinann p,1reciae ro– llanó, a,costun1ad0 a coisas bó.nes acompa)'i.hàm - no, .os nunca .acontece com a. ópe- genario, num _mundo que o _es. segui-do (ou até e~venen~o. mantico, enquanto os critit!Õs mais fortes. A nós outros p!!- mesn1os trombones ·que an1;1n- r,~ séri~; na ,,verda~e . e uma quecer.a... Deixou . Me?,l~r1as, lenda à qual Puchkm dedico~ contemporâne'os O considsa- rece _que essa explfcação, em ~iarão, nà Reguiem, o ''dies ?Pera ~uffa .. A interpreta- um dos l~vros ma1s . !leuc1osos µm dr.àma); na. v'erdad~, foi ram como revolucionário. • vez de revelar à'e.ftgenl:losida- irae, dies ilia" ao "saecl'um in ç~o trágica seria .!~Is~ rom!i)n• d? _Rococ.o e dos mais melan- , Mozart que a_rdeu em cn1;mes t•Muitas notas, meu caro de d_os críticos, afirma ,a m- fa~la". Abre as port~ o «r-e. ti~mQ. Para um pu_l;>hco dif~- c.ol1c-0s de te>?os, os tempo~- contra S~H:er1, homem digno •Mozart, muitas riotas!", dizia comp;eensão do púb1ic-o. _Mas gno del píanio", a "noite fan- ;:-ente, ur:n m111;1do d1!erfnte, J;í Mozart foi contempornneo e bom musico, mestre , vener!- 0 imperador Joflé II depQi~ de não é tanto assim: é a verda- tástica:" do genialíssimo E. 'f. 1mpeTmeável a_nos~a compre- de L-Oreilzo Da _Pon~. _.fata do de Sehubert-;:- ~ quem nao fer ouvido as "Nozze di Figa.– de, ou pelo men·os um asp.ec - A. Hoffmann -ao qual se deve epsã,o-, escrev_era Lorenzo Da compreender bem a s1gn1r1~a- . perdoar.ia ao geru-o algumas ro· e O mestre .altivo, reSJ?On• to da verdade sôbre o -Don essa interpretação trágica do Ponte o libreto de Don_Gio- çã-o dessa frase, será preciso intriga$ contra o tale~ P~· de~: ''Tantas' notas, Sire, Giov-a:nni. Don. Giovanni. E como t.ra- yanni, ópe~a c~;n-ica. es4;uecer .i i_mage1 :1.do Mozart ferido? Em !'1ozart_havia mui- quantas foram necessárias',\ Entre essa grande o):)ra, que gédia noturna do dançador Quem fo1, alias, esse Loren- meio a_ngél1co, _mci? J!'_lfantil t os ressentimentos e r~a~- Mozart viveu e morreu. e.m. é de 178'7, e o nosso tempo co- sôbxe os abismos a óp~a dás Z? Da Ponte que desaparece.u ?Os livros de d'iv1~gaçao. De ~ ques, em. pai;te con.~eq~nc1a Vieria; mas sempre _foi •consi– loca-se algo como um muro ópéras foi interpl'etada -e re- tao comple.tamen.te attás do Joclhos , peço pertla,; ao meu das experienc1as eró.icas, bas• de,rado ·lá c·omo meio estran– embaraçando a vista, o acon- presentada até os nossos di-a-s. composi:tw? _Não foi libreiist.a ami~o Mprilo Mende,s ~as ~ tante !l-~ero 7 as e quase seiv- geiro. Era natural de Salz~ teciment'o da Revolução F ran- Aesistimos p;01·étn a uma es- com.um e srm um ver-dade1- pr.e<:1.So d1:tê-l-0: Mozart .nao foi ~e ta-o infelizes oom-o as d<> burgo então pequeno Estado eesa: aeabeu-se a aristocracia, pécie de renov.ação gerai dos -ro pó.eta., homem de de~tinos um anjo: Depois dá morte, tal . seu Do11 Giovanni. Não era um ::..:.:::.::.:.:•----=----:---:-"'.' • cla.sse que criara o gênero estudos moza.Ttianos e das con- esquisit<>s. Filho d~ judeu:,, ~- v~z. anjo tocan,do a:.s Illtm be- "çarát-er a.damantino" nem um . ( eoo.tin'la na 2.~ pág.) '

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