Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947
• Domingo. 18 de mato de 1947 FOI,HA DO NORTE ~===~~ Na ânsia c1e enriquecer, ac, menos em extensão, o patri• mônio intelectüal da Pátria., todos os historiadores da llLe– r atura brasileira têm Jocali· zado as nossas primeiras ma– ni!e:stações literárias e:m Ao• chiei.a, ou Rocbá Pita, ou Gre– gório de Matoa. O que me parece um ê.rro de apreciação dos que, boje, podezr ver a história em b1oco, sem a.ten• der às peculiatlda.des gue roa.reavam os llmi.te & do pen- 6amento nos tempos dei-rei. Suponho que a lltere.tw- a bra– sil eira só pode prlncipi&r n o lnstant,e em que começar a existlr a naclonalido.de brasi • leira - e sem pretender pr-en• der-me a atmplee aconteci• mentos exteriores, a.penas útei!I à cronologia, aerla .Inte– ressante localizalt, o mais aa:,roximadamenite possivel, o momento em que a " conscil.in– cla da naclonalfdade" surgiu entre nós, litera.rlamente, paim d-a.i tazer nascer a h.lstórla. da litera.tur&. Vê,.se logo que não pode SE!t com Anchlf'lta. fiem com Rocha. Pita e nem tão pou.co 00m Gregório de Ma.tos: a todos êles faltava. nem poderie. ser de outra. for– ma., a "COilliSC!ência da nacio– nalidade brasileira.". Todos êl~ eram, de fato e de direito; pOTtuguese.s - e é ingênuo in– terpretar a,s "nua,,,ces" de di– ferenciação territorial que po– dem apresentar, em gráu maior ou menor, oom um& consciência nooional foo-te, im– perativa e inconfunclivel que a meu vêr marca o verdadeiro inicio e a básica condição de existência de uma literatura nacional E ' claro que, a adotar-se êsse critério, a história da literatura bTa.sileira seria am– putada de um grande período. cronologicamente, embOra. não o seja grande em que.Ilda.de; mas não vejo por que êsse argumento poderá valel° diante da. verdade e do legitimo cri,. tério de cstw!o da h!storio– grafl.a literária.. Poder-se-ia compensar o inconveniente in_cluind-0 todo o perfodo que vai d11 Descoberta até ao e.pa. -c recimento da consciência ua– cional como um caipllulo pre– liminar. éOmo uma introdução à história da literatura brasi– leira propriamente dita, que começaria num periOdo ou num autor X no qual se des– cobrissem verda.iltelros sinais &- uma personalidade nacio– nal ihcon!undivel Por outro la.rio, seria necessário multo clJitlado para evitar que a,oon. tecimentos pi:ramente politi. • co; ou militares, que na época não tiveram o ca.rater na.cio– nttlis!lco -1ue nós hoje lhes all.buunos, tôs.::em tomado-a como pretexto para ilações literárias nem sempre cabíveis. Em suma. o grande perigo é o de Interpretar a história literária ou geral, pelos olhos de hoje: o ie ver a.conteci– me.nto,. que Uverl'lm i,m gua. dro delimitador n1uito l:r..m couífgurado e restrito, dentro de uma vastidão de horizonf-e que só faz diminuir-lha, a verdadelrll importância. -- - -- istória iteraturo V'8l'dade1ra bJstór.ia d'a litera– tura Lra.illen. Se bem que não ha.ja, em verdade, n:ma sincronia ol>rl– gat6ria entre os aconteclmen.– tos polittcos E: os literários, é inegável que êles StU"gem mais ou menoo conjuntamen– te em ca.da ~a, porque todQS sã.o consequência de uma. modifl,cação sociológica. --Wilson MARTINS-- Copyright E. S. L, com exclusividade da FOIJIA DO NORTE nest.e Estado) maui ~ que 06 produ2 por assiro dizer shml],tanea– men t.,e. Muitas vezes uma mudança llterárie. ocasiona uma revolução politica, ou melh~ - cria ambiente para uma revolução pollµca neces– sária., como o inverso também pode ser verde.delro. Isso aconteceu muitas vezes no • Brasil, in.cJ.11Slvê DA ffJia.çfio que encontram.o,s ellltre o Mo– c1-erni9Dl0 e a revolução de 1930, a qual aliás, do ponto– de-viste. intelectual ou dou.lrl– nárlo, não passou de uma "Journée de: dupq". Idêntico parentesco r,uderemos encon– trar na América o.o inicio do eéculo 19: :nna "eo.nooLência. nacional" que em cada pa.Is ---------- -------~----- ... -~-·------- --~----- ---~---------- • • Tú És Como Os Ventos Marinhos Vieste para a minha vida como os ventos marinhos caminham para Eu naufragara em alto mar e agitava um. trapo de vela as ondas. Da @scuna desarvorada. Foi quando imprevistamente agitaste as ondas incalm.aa E impeliste meus destroços para aa dunas r;eguiosas. ., Por ciue não me deixaste abandonado e sem socorro.– Rolando no mar tenebroso até que tudo se acabasse?. •• 1 E' que tú és como 08 ventos marinhos: --Aos náufragoL semimortos, reanimas de novas esper&nças. Para envolvê-los depois nas torturas de outras tor mentas , , • • BRUNO DE MENEZES ----------------- ------~ Os Poetas Vencedores Do Prêmio Fábio Prado O Prêmio Fabio Prado, tnstituido pela A.."Sociação Brasi• leira de Escritores, secção d.e São Paulo, atra.iu cento e qua1.-ro conccmrentes, entre eles algumas das mais altas expressões die noosa poesia ou das letras b1·aslleiras. Assim é que o dispulta.. ram J ooé Geraldo Vit1ira. Alphons.us de: Gu.ima.raens Filho, vi: nichis de Morais, JamU Almansur HaMad, Ana Osório, Bueno de Rivera, DomlngO!S Carvalho da Silva, Daa-cl Damascero.o, Ledo Ivo e muitos outros. A comissão julgadora, comp~a pelos 3t'S, Alcant.ara Sil· veira. Carlos Burlamaqui Kopke, Almeida Sales, AntoniO Can. d.ido e Sergio Miltret. decld1u-se pelos poetas Pericler- Eugenio • LAMENTAÇÃO FLORAL Pericles Eugenia da Silva Ramos Porque não fala nem se: explica. é dolor06a e foge como o vento, Tarúe, fantasma d~ ow:01 A !o~a da mr.gla nas maodragoras desponta, ao tremular do heleboro e do g-0ivo; e há balsamos em tlor, e s.zul resplende o oéu, e luas tre!.noll:.:ldas gcm1m1 nos pombais ' da Silva R..mos, estreante que obteve o prlmel.ro premio, de qiiinze mil cn.izelros, Doo.tas Mota e Fe.rnando Miendes de Al• meida, ambos eiuitores conhecidos. aquele classific:>.do em ae– gundo lugar e est.e em terceiro, recebendo cada um. rspecti• vamente. seis e quatro mil C!rtJ%clros. Perl.eles Eug,enio da Silva Ramos venceu com "Lamenta– ção Floral", recentemente publlcado. Dantas Mota. com "Ele– gia d<> Pa.l.s das Gerais". aparecido em 1946. E 'Fernando Men– des de Altnetda, com ''Poemas da Sacada", ainda ln,edli.o. Divulgamos, boje, u.m Po8Jna dos três premiados nessa importante prelio intclectaal promovido pela A. B D, E. pau• lista. Lhes dá eh-te ar de úúcrJn.uinde prec:i.ru . • Ou sã.o u Clll'ia$ cluma»iJo OG ultimos cNDpacties. ou no -06 filhos buseando os derradeh-1;,s p~is - Vell1aa mlnelrll!I de fiohD e clmle, Em.ba.ruu:il<t num aegnndio da Rede cMi.IM! i.ra de Viação) Trlstull mator, no enb.nto, seu D'lotO, é e doe eemllerios. l1101"rendo ent.rt vamas por fal~ cie combustão, Lá longe, no Ft.v11cho no Angsl, no Ouro Fala, As fa.undu vão eresttndo e 111 !iltlos dt'mpareccncln, Piloto, nas estraa11s, jã não late n:1n1orando t\ lwi, E um can&a.r de ,calos é tc.rrh;el :ru solhláo. Quwdo p:1.rtl de tuas terras que n trlstt1.a nmu:i, Irtds deixei alguns, poucos mnuoblot1 que ACi tn11ue dOli i:;lnos atê boje n vila vão! ------- nascia e ~ avigorava a olhos vistos, ocasionando o a,pa.reci• me:.nto d.e obrU e de autores legitimamente nativos e, si,. multanesnP.nt.e, motivando as guerra.s de tn.dependência qu49 ae prolongam de 1810 a 182Z, com,preendendo não só as cam,. panbM conscl-entemente llber– tad01'88 como as e~es pa.t1o clals e naei.onals que surttiam sem uma !1ll)1Jcaçâo muito cl81'a., COIIDO a nQ!!S8. ,evolução de 1817, e que não passavam dos prlmeiroe sintomas d• perturbações nos orgarustnoo naclone.ls. Por esse época sur• ge a naclonn.lidadA brasileira.. ainda incerta e de contamos esfumados: dai devemos eon.– tar realment-e, o iclcio da litiratura brasileira Outra ;.uestá.O muito inte- , ressante é a do com1>3recimen• to dos autores e da-s obras numa história da llterature. . Sílvio Romero dlzia que a sua Histórla não era um "alista• mento de escritores'' indi~sn– do uma verdade que depois foi melhor expressa.: a de que não pode existir ame. história. da literatura sem o exercicio do pensam$t.o critico, seJll a valoração d06 autores, sem o julgamento das obras . Coisa (lUe, aliás, o !)róprio Sllvio não eoube ou não pôde fazer como d evia. De qua.lquer f orma, ai veroade essencial não so!re por iS90 e a história da lit.era– tura, como a histórta geral, não esta.rã ~pleta enqu~nto não se juntar à pegquiza o. in• tel'l)retação, enciuanto não se combinar a classificação com a narrativa. L<>gicamen.t.e. a hi'ltória. de uma literatura é a. história dos s.t:w maio res vultos: são êles gu.e marc~m a evolução llterãrla, que che– fiam as correntes. que indi– cam caminhos. Mas existe o p roblema dos escritores me– nores. daqueles qu-e, segundo Saintsbury, "glve the Rey of a Uterature muob more sul'ely t han the - ..eater ones". Afn<la aqui a. valoracão tem caibi– mento. Porque mesmo en're os "minors wrlten" e. escala é enormis&i:mll e vai desd r 1.lIDi JUt'lqUéira Pi"êl..re õü mn Al– e' nt!l>'ll Ma..hllrlo. r><>r e"MTI• plo, a!.é ao veroojador do 'Bom Retiro aue taz. ,o0n~too P!l!'ll a. fl!lmnn,(la, Tu,o indica im"" ·,~_ tamerle a 1mportt\ncil' no exerclaio erltico pnra o • i••o– ria.dor ~ l!ff'rntura - lm1:11'e3, nR. exi~êoc!a daquelas ,·irta• neg d-e ~õsto e cultura ll terá• rin indhmensáv~~ a um ~ntls– f:\l hrio trsbRlho lnterpre'-..ittt– vo. E' exatamente é•.,- esp.:·ito critico q1..i! ten:. :fa.l.taclo de mencira mM vi.S.lvel em tô– das as histórias da llteratura. brasileira. Com relo.ção &;09 autores mortos (que, de res~~ eão o Úlllcos que têm lc 0 . – Umo direito ele lncllllláo n1una lus!ónR.), o que se noto é a. rep,-.•1ção mais ou m.enoi con– \'Cllcional de juizos mais ou menos convencionais: qu~!ltO aos autores :lvos, a fragilida– de dos Julgamentos contem– pO?ãn~ pru-ece \1Cblr iJTe– :rn edln.velm nte qunJquer i,os– sibllldade de obm dctinltlv . Mas, o ooot.ãcu1o mnlo.r o C!O?lSi-ilte no exercfc o do e J. rl o critico qualsq\ler QlJe ,t'jRm a~ suns p:6prlas dif ctll• dnden natura.is A maior nrma- Que é um ên·o no so 11.dot.o.r vultos colonfa~ com11 figur;;s de uma hlstõtla eia litcrn.u.ra l>ta.;lleira fica vlslvcl cauando se observa que êles .. -ompare,.. ce1n, ta.moem, e lt'1111tmarnen– t~ c&mo pel· oruigEm on hls– tór a da Jiteraturn portugue.a E' clnro que um =tito. pode per enccr simultaneamente n du l!leratura.s mas não 6 prop. am~nle o caso que- es'u– dàn.. aqu1. 06 e:alto1es da Triste. Tr..tste é a beleza que nasceu da argila, é triste, porque e.ria a inquletatão At.ras Sam fic:a.ni :lo as prinuverns rngu1Ucns E corraelros, soll.tãrlos, que projc.t:im • àill n é a que e fã (>E;rru n- tcmonte d o/.ll,xo dos ~ elo blstorindor ac llteratura• e. de jul r 05 autores e a o'brn.s c!o pn.~o pelos 9Uu1s e pc1 s oplniões ela atualidad". E', em 4 Cf1'1 J& portugue6ll d2 Amé– TIC3. e:rrun portu.gues ~ r.ua 6 por !orça de lei co1no por atitude esplrltual u de co1 s• clê.ncla - e se nta, o< tna• rll \ ilhas troplcn 1s crn em 1011- \-0r t·cdobrQ,do de ~eu 1·c1 e de seu paía Isso é 'IT'egúYel, em que Pt-se r.os no,sos senUml!n– talismos inexplieãvels. De~co– brir .;;enüment.o nativista. em R<>cba Plta ou em Anchieta é uma das coisas próprias a fe,. zer r~r qualquer pessôa des– pida de preconceito . Grertório de Matos. mesmo, em quem com bóa vontade talvez se identifique oual11uer rotSn de dif rente JÕS ISC.rito~ por– tugul';es ·1ou, courL". apre– sei 1-iva antes o carater de escrltor colonial que ;is singu– lal'iclBdes per onnJísu::as de escritor "1ltrangelro com reta,. cão à metrópole Se flZ<''!Semos um estttdo •essa na:l11r~zo. en– carando frJame11te os fatos, encont.:rariamos o iniclo da lite 1lure b!"ll!>íJei.ra exata– m1.-111.e por ,·olla da p · ,nani!n., eia da cõrte de D. J cão VI n1:1 Brasil, qu~:1do em contacto mais diréto co1n o, metl'opo– lllanos r,1.11ie1n:1S a<.Sinru.~r dL– !ercnços '.!u.r. rlormll.avam es– c.-oud dito:. E ncho qu(I é um e.ctu e, ue nf{'e:l!litll er 1eii . ae quizemios po.ruír uma l Crep•1.SCulo de snngue.,. Um dia a mais que !oi, que foi ape::as. Amarga, Am~rga como a Ios:na porque túdo promete e nada proporcionn. Ah! Na(la proporci,lna que se possa analisar interno limitado por si mf'51Ilo ... • Um baque de cristais al~1n da s.erra; o sol. o sol morreu, tirano de ambas Ah, no:>Sa vida, também ela, ao ser gerada jã traz.ia no seu venue a gravidez do grande sono ••• Lamenl:i,li-vos pOJ isso. 6 mortais! r.a.mentai-vos de vida, chorai as belezas :no caminho que as trevas coníundem. vêde o sonho. que Lncendio de rosas.. • • --1.)-- SUPIJCIO DE MONTE SIÃO TAMBÉl4 AIURUOCA CHAMADO Dantas Mota Sim, Munte Sião do .Pais das Geraia esquecid.-i filha. Quando tuas a.ums soprn1'el11 por sõbre os campos e&. Ninguém, tuas rosas ini?a se mostta.riio sorrindo, Chorando ? - Não. l\,lonte, que as rosas nem rJem nem (cho.ram Exiladas romo as tn:l.ras, slio mortas )la.ta o anuodD. Nem t,e: ,Jir.ej · <iuo tuas tetTD..11 estejam morrendo, Ou a.ba.ndon:id:.is, sej:un ap tm!' selj)ulc,rns, .Em qu nem vl1.c, nen1 páa Jnedra. Somenle esta a:usencla. o.ue a& ml.c:ruções a.,lanwitm. Na amarcura do chlio imlnllo Apc03.S o lant3sma de BUBS lOIJlbt'ru, ll1 gt': s. As 11uror:ia nasciam do outro 11\do do muw.lo, No PAlS de 8AO PAOl,0 que 6 bela E se aumenta do rumoT d& alegre semeute. Algmnn saud11~ no M1tin1tn, seu O.ww? - Sim, Aiuruoca, llnlllra Vlla Rlson!J.a de São nom:to. Sant.'\ l nzl~ do Rio d:i.s \ 'elhas. Santa Q'Jlttrli, l\fn.,, poocv. dl'm#is l'arn. conter a 1nguJetatio desta ml.scrb --(., LOUVACÃO DO ESPERADO ~ Fernando Mendes de Almeida Qunnd-0 a tua presença for definitiva, e os teus olhos, ainda fechados, apai,eeerem, cei"lo, eu terei r~urgido para vida melhor n:r-te-e! a.s col.sas, que .não se di%em, sen.io a quem não pôde ouvir. nem p~rceber. s~rús mais presente, aqui, em cerl.a hora. Eu sentirei, então. na estrela da manhã aqucl~ 1UDOT há multo deseooheço! QWUldo a Lua presença for de.!initlva, e teus olhos a,bertos pl'oouraTem vulLos, eo S'O!I'girei pa.:ra outra vida. Tu - bem ruts~do - fazes .recordar-me, porque em tuas veias, desdobrado e vivo. meu ser Ntomará ca-minh011 e roteiros que as negras desventuras di&trairnm. Apl:lquel.n•se os ventos deste descampa.d~ Que Mãe Natura páTe, olhe e esc 1 ,te. Se tu n~ , re.$!;lil'IDU•T..1C a viua. em iua ptesença. deflnlli v:i. \ • l\lonte lSlio, 1 Buma, o ~r.,iJo d-:? entregar. e à t.~en~il\. muito humana de não rela,ti.•mr, oe u;,or a. esclllR de vntores un1fQ1·1ne e invar-lável cronol6!!ice. e espa- clalmcnt!! . E' ~ar que run aul r •\•elho de séculos PQ!!sa regpond~r às nossas angú.s1ins e in a li<;fRÇ!>!!S a nilo ser na restrlttS!!ma medltla ,;,m que 0!1 acontecimentos ap-tre11te– m~nt e se repetem. E". a!!!!Im. BU1ettar-se 11 en$n>O$ e gone– ra::.i2açõe ínj1,1st!ficadas que· .Podem oomnrometer o traba– lho _hi<rt6rico naquilo que con.!'t1tue a .sua própria razão– <'le-ser· a situação t a inter– Jll'etl'l<'ão dos falos dentro dae suas condições especial,L;siml\S d .. tempo e d,e l ugar. dentto das única~ circunsl;r-ineifl.;: em que e. rua sl~nilicacão é tot'.IL E !e a 11,usênela do ito crfticl) pode crlvnr de um n– d-o dPtc!to trma história da. literatura. é claro ql,.le um. ~erclcto d1!f~ltuoso d&c;e ml'.'Sttlo esp!rito ocasiona ma.- 18ll mullo maiores. Hã tôda um:i teoria a escre– v-er s<\bre o método de hlsto– riogratla lilerárla em nossa terra, par:i a 90lução dt> uma. s~ri,. de rT"'hlen111· m o-s (lt•<>f r~ <1 -'I rn-.r•1 ~ tão Ü<.-el. o~ Cúlll-enleuclido3,
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