Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

CONTO • • Rubem BRAGA Retôrno As Fontes Da Poesia .,1111uu11111111111111111111111111111111111111, ® 111111111111111111111111111111111111111111111'-f Wilson MARTINS (Copyright E. S. 1., com exclus ividade para a FOLHA DO NORTE. neste Esta<lo\ ' (Copyright E. S. L, com exc.lus1v1dade para a FOLEIA neste Estado) 00 NORTE. O la)Ci ia r~'ill'l:do devagar pe. lo. tua mal t!wn1nada para q ue eu pudesse ir vend o os nume• ros das casas. Quando vi o 118 mand ei parar. Tinha d e ir ao 227 e {)e"tguntar por dona Ma• r ia de Souza. E ra quase certo q ue não me seguiam; de qual– q uer modo não convinha parar o ta.xi diante da casa para não · chamar a a tenção. Tive, alé m disso, o cuidado de deixar o carro se afasta r sem que o "chautfe ur" pudesse ver a ca– sa em q ue eu entrava. Naq ue– l e tempo vi-víamos cercados de p recauções, porque o perigo estava em toda par~e. O me– nor des>euiào era a prisão, e as n oticias q ue vinham "la d•e den t r o" eram de fazer tremer. ~ Andei pela calçada. Era uma · rua ~egada, em um ba irro onde -antigamente viviam 1.a– m ilias ricas . Agora os r icos vi– v ia m em outras partes da Ci– d.ade, e aqueles casarões enve– lhecidoo, com seu s parques de grandes a rvores. pareciam aor– m ir. Uma vez ou outra passa– va um auto; d-epois o luar au– m e-n~va o sossego da rua. Apertei a campainha. Uma m ulher gorda me disse que fos– se paio jardim, aQ l ado da ca• sa; era Lltna porta q ue tinha uma escadinha rtos fundos. Ao batier, ouvi um rumo_r lá den~ro. Depois senti q ue al– gue1n me espiava pela vene– ziana, sem d izer nada. Bati ou- r-izonte e seguu para A.lagoas pelo S. F rancisco. Havia uma pessoa q ue podia arran ja,r uma parte do dinheiro e um en– dereço em Be lo Horizonte onde talvez conseguisse mais. Era preciso abrir o caixote de Livros e q ueimar um papel que estava dentro das "Poe– sias" de Olavo Bilac. Dei -lhe um n umero oa,ra onde devia telefonar - Acha que eles vão deixar o Alberto preso multo t empo? Dei-lhe minha opin ião com sinceridade. Alberto estava comprometido. Quando o pe– gou. a policia não sabia gran– de coisa dele. mas lã den tro sua situação tinha p iorado muito. Parece que tinh am a pa. recido umas histórias velhas, de São Paul o. .. - E você como vai? Ela fez um gesto d~anima– do. Pôd ia contin\lar naq uele quarto. com dirAito à comida, mais uns oito d ias. Não t inha mais dinheiro. nem para ci– garros. Ofereci-lhe dos meus: - Não sabia q ue você fu– mava. Não fumava antes. Mas al(, obrigada a ficar den tro do quarto dias e d ias. semanas e semanas. come<:ara a tu.ma r. (Continua. n1J 3.ª pág.} ........... , ......................•...... eeeeeeeeeeeeeeee, Não. lnuteis serão todas as palavras. • Todos os gestos se perderão. Não movas os lábios. Que haja apenas os teus olho• consados, tua bôca úmide. Todas as palavras serão intransponíveis. Que teus braços fiquem esquecidos com a inutilidade ele novos afagos. Eu fugirei de ti porque não há dois momento de amôr. Max Martins Se o StmbollS.!llO normal– mente deveria ter r epresenta– d o que a Poesia lem de essen– cial e, portanto, de eterno (e q ue se diluira no l ormalismo das últimas escolas de inspi– ração diretamente clássica>, produziu, no entanto. um re– sultado ao menos imprevisto: ab riu caminh o ao hermelismo e à sua consequ.ê-ncia lógica - a grand e a ventura intelectua– lista de V aléry . ' q ue despojou a exptessão e a té o senllmento poético daguilo que me parece a sua nota fundamental: a emoção . Ou prendeo a emoção dentrd d e rigi.dos pOS1ulados l ógicos, o que é ainda pior . Era um sentido que, de r es– to, o P arnaslanis_rno jâ indica• va. Este r ep resentou uma rea– ção con tra os excessos emocio– nais do R omantisn10, portanto uma contramarcha a té alguns postulad os do abandonado Classicismo, de que é exemplo o rigor técnico q ue foi ao me$mo te1n po seu apanãgio e seu tlimulo. Por conseguinte, uma fuga ao q ue a Poesia r e– p resenta no mu ndo esp iritual, encaminhando-a à express~o mais ou menos in telectualis– ta, lógica e no fundo a1ioética que desde então se velo agra– vando sensivelmente . Na ./er- --- --- --- ------------ - --------- - - ------- - -- ----- ·u111u11t1u111:u1uuuuu1uus11su111uituium1u1innu1u,m111mt1111unu1n111111u1111isnu1,m u11u111u11uau11u11t1u111uu11u11:1nuc:t· da<1e. os lapidãrlos ao Parna– sianismo que Bilac Lão ma,ra– vilh:>sa;nente personificou en• tre nós: Juvejo o ow-Jves q111t.11do tffrevo DeLxavam prenunciar o Ver– la ine. sentimental ''ma1gré lui", cuja arte poé tica man– dava t-aier da P oesia antes de t udo um valor audítivo: De la musique avant tout. cb ose ! n ·at para a " poes1a do co• nhecimenlo" ou da "cOt!,'Ciên– cia a tiva". q,ue André Rous– seaux observou em Paul Va– l éry, era apenas vr:n passo. ];>asso qne. esboçado no Sim- 1: ~!ismo (não esqueçan,o:s a Importância do pensan1ento lógico de Mallarmé. por exem– plo. ou no Baudel aire que "pensava em prosa" 05 seWJ poemas) . encon trou sua mai or expressa.o na poética valeria– n a e nas escolas que os mo– d ern istas represen ta r am no. B rasil e para as quais, segun– d o Mário de Andt·a.;le. ''a be– l eza ê uma consequência•• . tra vez. Ouvi a i nda uns rumo– r es dentro d o qu a rto, e, por f im, uma voz nervosa p ergun- • tou: 1 • .o Valéry e os modernistas . porem, viveram o suficiente p ara assistir a o retõrno da P oesia às suas fonles essen – ciais . Não que êsse movimen– t o de volta r epresentasse um retrocesso: pelo cont rário. até . A P oesia recui,era seus valo– res próprios sem abrir mão. das conquistas. q ue tam bé m julgo indispen.sãveis, r ealiza– das duranle êsse leml)O tódo. Ap~nas os excessos para cá e para lá estão desbastad os. E ao lado da reaquJs ição dos po– de r es emocionais. a P oesia aba ndonou o hermetismo. P elo menos. .o hermelis mo p?lo hermetismo. q ue andou e,n. tn.oda duran t e a lgum temr>o. incentivado p ela admiração tol.a d os basbaques . Porque a Poesia em sua natur~za inclúe uma certa dôse de her– metismo q ue s em pre existi u, em tód:3s as l!b'QOlas de tc,do,. os ttmpos. Mas é um do;; seus elementos. Não e e, ún lco. nem o mals imporl.anle. :Elmbor a seja o q~ a car:.icle– r i~. Tinha raião a Vivian B e l! do LE LYS RO(lGE: " Une irnage poêllg ue doll avoir plusieu rs sens" - Quem é ? Marina não me havia reco- ú.m1uiuuu11111111111inu1u1un111u1111111u1111 tthecido e, com certeza. estava , 111111111111111111111111111111111111111111111,111;11:1, . inquieta. Tranquilizei-a : - Sou eu, Domingos. A poeta abriu-se. Tinha visto Marina poucas vezes, sempre em companhia do ma.r ido, na rua . Nunca ha– v íamos lrocado m ais de duas ou três palavras ocasionais. Não se podia dizer que tosse b oni,ta, mas era agradável., com s~u a r um p0uco seco, u m po~o ner\'oso, e seu jeito de veslir-se com certa severi– dllde. Agora estava diante de mim e não pude d-eixar de so– r ir gllando a vi metida em um m acacão, - O macacão do Alberto f T rago nolíc1as dele. Dei o re-cado que um poli– tlco sollo no dia anterior ha– via tra7.ido. Alberto mandava dizer que estava bem, que há mu i to tempo já não o interro– gavam, e que não tinha ne– nhuma esperança de sair tão cedo. Era melnor q ue ela ten– tasse sair da cap ital. onde po– dia ser presa a q ualquer mo– me-nto, e fosse para um peque- n o Estado do Nordeste ond-e morava sua familia. A via- gem por mar seria imp05sivei. O melhor era ir até Belo Ho- N ADA mais difíc il do fJUe caracteri7.ar o.s elementos da poesia lirica. E' prefe– r lvel reounc il\r à taTe,fa de de– finir o que escapa necessaria - 1nente à apreensão dos eoueeí– tos e das fórmu las analí ticas. P arec e muil.o mais sensato pôr d e lado os artifícios de uma cri tica esquemática, des tituida do calor e da vibração d a al,plpatia h umana sem n enhu– ,alk aptidio para p enet rar os r ecessos onde se realiza o mis– t érjo d" elaboração lírica. E' p or l.sso que nenhum pi>nto d e vi;;ta critico, nenhuma teoria ou di>u l rina poderá s ubs tiluit· en1 nós a e1-periéneia real que a obra poética no$ permite viver. S6 compreende o lirismo quem se entrega ,à. sedução de seu poder ntág"ico, e sofre o encanto d e s ua presc11,1a. A p osição de quem exami i.a, in– v ei,tiga e cl assifica é incom– p a tivel com a i:niuiçio da sen– sibilidade e5tét ica e com o li– vre e1ter cíc lo da imaginação criadora. rua porque a. única a.titude admissivel em quem deseja, penetrar o segredo da em~lío e da fantasia lírica de a:m a;u~ntico gênio, como Rai– ner-Mada Rilke, é ceder à inumerivel pressão d esses V'er&OI melodiosos que pa:re– oem partielpar d~ própria su– bstiouia da r ealidade e do so– nho. A p~tlca de Rilke c-.ra.c– leriza-.e, assim, J):lra todos os •ue se mostram. perante ela Mlflc:ienbemeute r ~ o iC p ti vos, por prodigiosa riqueu do for– '3141 ou oxprmí>t/1 !Jnprevia- O amôr, enfim, int ercala-se no mar asmo como o fi o de sol na janela entreaberta - essencial e fixo. O sexo outrora de impossivel r etenção da ideal furiosa • \ equilibra-se <é estranho) no ponteagudo raci.oclnlo rearticulando os extremos. intocáveis. Não mais porém sobressaltos da família inadaptada. Sim: 1linguém devassará' - os outros caçadores de impudência. Não haver á participação das mil germ inações cortadas. F inalmente refez-se. A Po:!sia r et ocna às s uas fontes. por tanto, grandemente e nr iquecida. Pois os n,on,~n.– t os llterãrios, como os momen– tos históricos, não se Identi– ficam uns aos outros senão aparen temente . Não há repe– tições na h istória, e m 11ilc, menos na hislóría do esplrilo, cm que pese aos admiradores Raciocina - eis tudo. Mas o Instinto é incomensurável : e r om.pe sempre os espêssos diques 6-3-47. Haroldo Maranl1ão -------- (Contin\U\ na s.• pãg.1 . - ..... ;;1r;...._;ji.iiic------.--;.-;;;;;;;,.,-;;;.,;,"·;;;.;;;;.;;;•• _~-jiiiij,.iii;,;;-._.'t.;,;;.;..;.... ;4:"j,~.jji;-.;;;.__ ,._·_·~--.;;;;.;;.,;;.;;;j[T;.;;;;.iiii ... ;.n;_;,;.,~.,..-.L;u;;;;iiii.t;;;;;;Q[P;;.,.;;.;.,;;,;;;;.;;;;i;i,11 ... Ci,,i%-i;q.j.1t.i.r---~--r-,.,is;i_-_ ..... ce .... ;iii.iii>-;.---._.;;~;;,iiir-;;.;;, ...... ~-;;;•• ;--:-;-~ç;ii~o:-;a:.n1noelderl1n, se in.clinasse RILKE E A POESIA LÍRICA · de pr elerêneia para as formas e os r itmos aind:1 em c labora- 9ão. O li r ismo r il keano. (IM' t'xemplo, r e-vela 11 rlenta,:ã~ par a o qui- nind a não existo coneretam't'nl.e, mas ê te cons– titui . em últ.in1a análise. e,c;- tas. O que assinala, an tes de tud o, o lirismo desse poeta. t.i.o exigente para consigo m es– mo é a constante s urp reea. O leitor n unca es tá bas tante pre– parado para an tecipar, em s i próprio, a percepção da linha melódica e do cur~u r ahuico dessas con,pos ições admirá– veis. Tudo e1n Rilke é Jné()l lo e surpreendente. Embora os c r íti cos fa l em frequentemen– te em e~tilo ou maneira ril– k eana. pod e-se dizer que o fe itio a utêntico d u poéta re– s id e nc,-ssa cotnbinaçâo de per– sona lidades, gostos e tempe– r am entos contrastan tes que nos explicam, ta lvtz. a r iqn.e• za de sua obra e a inqu.iel..'\çã-0 que assediava o escritor mes– mo aos mais altos instan tes d e su.a a t ividade criadora. Pode-se afirmar que Ralner– Mà ria Rilke não tinl1a com– promissos estéttoos ne.rn pua consigo pr6prio. tle não se senlia obrigado a manter-se fie l a fórmulas precisas ou va– gas, a concep ções a.rií.stieas, m:1-is ou menos dogmi.ticas, e um con,jun&o d e regras ex ie– riores às incll~ções de sua sensibilidade. Além dêsse ele– mento~ surpre~. qm está i.nlllt-gndo 1111 t essitum l i.rica ela. ~orla de SUM Ol>Jnp oili- ......,rt Euryalo CANNABRAVA çõêS, observa-se no poéta o mais puro dom de condensa– ção que jã se verificou entre os repr esen tantes das letras germânicas. Nos poemas de Ril ke não bá prod igalidade in util ou supe rfina, pois as ll!ll a vras se inst>r em em estru– tura h armoniosa , oudé os mi– nimos porm.enores exercem fwi~ão necessária. Mas o q-ue ma is nos admira. muila.s v e– zes é ap tidão d e conclensar em poucas linhas um mundo inteiro de Imp ressões subj eti• vas e de ex11e r iênci~ r en ova• das. Os v ersos de &ilke têm f requentement e um estro que seria e.xcessivo se não fosse tão seguro o seu efe ito a r t ís– tico sôhre a nossa sensibilida– de. Ex iste ne les WJtS espécie de eobr ccarg-a de subs tância lirlcm q ue não afeta o alto q11I– Iate da poética r il keana, p ois con~rib1d. pelo cont.r.irlo, para aumentar a lnt.ea11ida de da emoção estética e p a:ca tomar a leitura destes poemas uma fonte de constantes revetações. A surpr esa e a t1oodensaçio constituem clois é l .e 111e n tos constantes na s ensibilidade lí– rica de Ril.ke. O ou;tr& fator da magia clessa poéUca wtil 6. sem d úv ida, o se-u poder de coiuunicaçâo de contá1, io e de proj eção s iibr e os diferen tes plano;, da exislêncla. A fôrça d esses versos env olventes pro. \'ent em grande parte, 1, e g-uardarem sempre um senU– do e uma advertência discre– ta para as zoais variadas situa– ções de nossa vid :i.. Além d isso, esses poema.s j us tam ente por– que revelam u.wa al ta pohm– clalidade liric.a, não esgotam nunca a sua lmens.a, r eserva de Interpretação possí veis. B ii. uma dinâmica in terior no li– rismo rilktan o que r ejeita os conc-eitos , os valores per,na– nentes de oma critica se~ra de s i m esma. e preocupada em catalogar os twn06 e as p ers– pootivas de qua.lquer modall– d àde da fantasi a poética. Raioer-Maria RIIke, entre. u nto, desrespeita as oonven– çóes , viola as normas a que se aj usta somente vocação ti• mi.da, veicula Sw1-0!l l íriCO!I qu e quebram a estrutura da linguagem e que irnrodu7;em desordem propicia às r eve– lações. Ba.m ser "As e leg-ia11 de Duino" e os " Sonetos a Or– feu", pAr a ao c<Hll(l) reood.er , n - - - - - r-- · ..... M n--• wwrvu WzrJL a:w,L pressão de sua época que' sur .. bent claramenl c. que essa for- glu enire vários outros. de ma em q ue foi vasada a mais umll nova sensibilidade q ue s i pura expressão líri ca res isti- agora se manill'Sta em toda. & rã à a,çâo do tempo. sobrevi- sua pl enitude. A época atual ve rá. às tcndên 1:ias ou ca pri- caractt> riza-sc, jus tam ente, pe– chos das corre.11tes es téticas lo s urto e p ropagação de um pois ê inegavel que guarda ecm es tado de espirito q ue a. poé ti– si a vfbrn.ção e o estremeci- oa rilkeitna contr ibuiu p:ira mento das COÍMlS elt>rnas, di fun d i r em cer tas canuidas.. O segredo dessa imorta !JcJa- Já em vãrl a~ op ortUJ1id:.1u.-s, de r eside . tal vez, na r eserva de p rocurei frist\r que o 1•uiollo s ignificações possh•eis que P~il- t1onlemporãneo Sb assinal:t por ke acnrnuloo pnrn '>S temr1os C'-lraordinâr ia f e r rn e nla\'icO futuros ao Plaoura r 05 s rus do sen tim ent o lír ico. poemas. E ' hnpossivl'I prever E xiste no fundo d as id l'olo– a soma d~ e-r1ooíio e d e siln- gln-. t otalitá rias. das mod ernas pntia bllJ11JUtJl que a." ,;-erações institui('tíes e dos s istemai, so– pos teriores à noss1 s:thcrã.o re,. clais e politicn<; da vida do tirar de algumas ,lei.s.tS pãgi- hoje unia reserva d e lirismo, nas i-n1 que l1oj e dl'Scol>rimo!t m uitas veies dm•iada de st"us apenas. u tn sentido super ficial. tins m ais e levad os, que nos Não se d.eve, eutret:into Jul. explica, tal vei, a exallaç!io gar q u.e R;l in e r -1\{ar ia R [fke h e róica da juvent ude e as fosse um escritor ~ 1 n :u·gem múltipl as r eali11a('ões de uma do seu tempn, incapaz de pe- n ova. cousclé.nc ia cóle tiva. Ve– netr.ar os movimentos ma is rifi ca-se, s em dúvida. e9tr eila sig-nificativos d& arte e da. conelCíio entre as virtudl'll Oll p oesia oont.emporiineas. Ele q ual idadr.s l íricas e o triunfo não era um ina,daptado, ~ ja. dos r egimens políllcos que fa.– sens:lbiUdade só r~IJesse u ~en, con&tante ap elo jf,0 ~ rJI.• meDS:lgeni, de um fu\uro l on- tlional. A ra: r.ão. em SU'\ estru– gíll(fuo, que a 1na.i01"ia. d os bo• tora fonn3l e pur.l.nlen l.e l ó– mens necm sequer vislumbra. gica, é anti-li'rica p oc ex.ce - 1'tuito pelo CQnlrário, Rilke lên ci:i., enqun.nto o sen timeut,o, era wn \ornem de sua é poca a en~ ão, as d is11ooiçõt s 1\/e– com as limi tações e as lnsufi- tivas e irracionais cous lit.uem ciê ncia._<; p ró11ri~ do meio c1n e reservatório pe rmnnente do ciut _v.~ ou. e.P1,bor~. em 011os l• _ (Continua na. 't,/í, p ã.g.).., _:;

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0