Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• J)omingo, 30 de março-de 1M1 l'<>LBA DO NORTE '----- ,·-:**1i*******************-lrlc*-***'lc***H**.**. : - M,achado De Assis . :. SOMBRAS DA VIOLÊMCIA_ A ,ai·sagJ•mfrane-es,a •' -- . EOAdvérbio ''Meio'' .------- GERHART HAUPTMTJN · ....,;.;,_ _________ Pierre pESCA~ ) ~Copyright do ·s. F. L)' A. Tenório D'Albuquer_que (Especial ~a a FOLHA DO NÔR'J;'E) r Em melo dos nos.oos roman– ak.bas a Ma.chado, de ~iz oa- - - ' . b.e pôs!çio de realçe, elIIJbre OU• .fns naões, pel,a oon,eção de ilwng~. (t) Pumta sem ser airce:isba, -<ile ~ IllO mad$ dias verzes mo– del!M' escriitot castiço posto n ão 'tõna ittcitadOlr servil clJe clás,si,oos de tr~ ou ma-is sé– eu!JOIS, -M•achatlo àJe Assll: es– crevia com el~ gãn.ci, a e a;cêr't,;,. · F'i& tão pajainroe artista qwe podie se,r clãssi,oo com lingua– gem 01<>deJ:1n,a. evidienciaruro q ue pail'a bem escrever, não 'é "•obriga.tório I'edli,gi,r i.miJl;aooo servi.l:n:1iente Vieira e B ffilll!an'• fies ou ouroros awndla ma.i.s an– :tilguoooo coroo Gil Vioentie e Sá die Mi,r.a.nda. · E' iiniter.e,ssa ,n.tt ,e· observar-se ll in,dectsão clJe Ma,coo,do de As– &iz, no oo,oa,nte ao emprêg-0 dJO Bid,vérbiio meio ou me1ho=en• te (2) oom-0 êle ooia o úsQva_ \iinV'aJX'1á"l'e1il'nente, ora o afl~– ~ÍIOIOt8IVa. Por vezes, oo mesmo Livro dlO ait11bo<r de D, Casmur– ro dle:firoruba,mo..nioo com o a.d- • . véroio meio inva.ri?Vel aqu1 e t}e;ici,.,na:dlo m;ais a,dâ•a:rxte, . De aoo--d,o ce>m os preceitos g r,a,:ma,Ll :ai.5 e com o ensi,n,a,. meinito de grand'OO Mestli'es, o ~i,o · meio não deve fle– lllÍIOtllM".,se, Em l1l()9$0 li~o "'A~ à Gramáij,ca''; d1s– cortremóts lat,g,o (3), a<Cêrea dío etrl\Pteg,o,de meio. (1) - Dentró .em breve, pU· bli~émos ma.is um liv,rit1f!,O, ••a· Li< ng01a.gi! m de Ma;eha,d.10 · 4le ~~", 'no qu,w. emnro~ 1 oob vicias am>éotos, a l Lnguia;gem & ~ · dJe ''Qu,iq-0a~ Borba'~. assitm, CQJiro iá o"fiz~ com ô ~ Rui B31l'booa, átmrvés d.as pâgm,as · -de "Cooitria~ õ.es de .mente, esor,evi o seguinte, á pág. 68 da 2.ª ed.içã-0, do meu Uv-ro "I'lontioo de Pot,t,uguês", ai_pi,ege,nitamiôJÕ d>oos ciliações de Ma.chadío d!e Assi-z, jtll9ta.men– te oom a pala:w,a largo: "Outras vez~ o aidivérbi.o, oom a.pócope die mente é em– pre~ com uma fucr.iinla mas– culina, como no trecho seguin• lle de Castilllhos: "Bom Pagem fulas sábio, mas seniba,-.tie a meu la.do ". (A' No~ ·tl>O Cas– tel!o", l.ª edição, pág. 35, edi– ção de 1907, pág. 43). Ai ~ sábio por sabia.– mente. Ou nos seguimes die Macha– do de Assá,z: "Fala poioderad\'.> e mQdestx> e exp~ pem". ("Memo– ri-al <J:e Awes", p ág. 49). "M8.S\qui.ooez não oreilo; êle g,astaiva La!'lg'O e d'a>va mui4:as esmolas" (Esaú e Ja,có, pág. 24) . " . . ...en,regu,e a st m,esm,o, sem grilhões ~ oons.idera– ções, respirou largo". (Ibidem, pág. 208, edição Jáíeksoo.). Aí vemos lar:~~ ~~do p or largamente. Vejamos a,gj)<I'Q, o caso espe. clca! · de M'aehadb de ~z. .Anotamos· os ~gu.iírbt.es lan– .eo.s em q~ o M,es,tre fLexio- . noo o advér.bi, o meio: " ...N·ilnguem há· qu,e o tire dios seus cômod-os e me.m·ãi a,n,da meta adioen>ta•ci<a". (Hi1,– toria dia M.cia Noiroe, pág. 23.3). " ...E meia mã.i e meia almi– ~ mclmra-se e beij.atra:-o''. ("Váti<aíS H-istótw", pág, 55) . " . . .Cáinitavam êies uma tro- . ' ' .• va, ,empre a mest;na, meia :brrsfle, meia escantlli,nhia". ("·A Sem.arna", .vol. I, pág. 370, edii– ção _jÍl<lksón). ''Porque já 1>e yêcjo ~ ili tén- - .• ~ .. 1 tJadia a Ul)ba n.ova- V'lllllga«lÇQ • •• 1 (2) - MELH~NTE é ("Con!t,oo Flwnm~&eS", 1." .:.~bu'"' ___.;;.,.,..• não hã POl'- ed• - .,.á_., 2· .,.º) •'-""' ,Lv ""'"' '"- . l:Ça!O, ., .,. ..., • que-repeii~lo. /í$SaZ die vez E!lin "Os olhos ~am e tro- q,uacmio empneg.ou- o Camà~, cam.m ..a ~ wual pol' ~'bl<e OJ.lt~ , MS seguintes outl,Wmeia d'Oée e meia tri~' '. ~ os; (Mun6ri,as Póstumas dte Braz "J\l'·ão anOJ31.r<.l-a m elhormente Ouiõas, l.ª édição, pág. 117). avioodo o náu.fre,gio que, esca- " ...Aorescenrou, em voz pai~ d'o m;a,,r a[to.. .'~ (O Ro- meia SW):'d,a, como se 1b.e cus– má.= die um H,o,mem Ri<» - ta,ssir sailr do ooraçâ,o". ("Me- 2.ª.: ~ru>, pág·. 30 (1863; 3.ª mori-al dte Al<res'', 1.ª edição, edlitão, pág. ~1). · pág. 20). · •• .. .QUJe ilnciroiwam o apet i'1le " ...Moça d.e drezenove ainos, e :pe,l"V-el!!Jem as (l()tlj(jjições me- bem bon+tJS., embora um pouoo Utormen~ mor..ig~~- .." aoanhadJa e meia morta". ("A ,queda de wn a'll!jo", 2.ª ("Histórira sem daba", pág. 32). edi,ção, -pág. 72-; 3.ª edição, p ãg. "Uma dias. t rês janie-liaf!, pOil' 64) • exemplo, que d'ª-ivam -para a "·.. ,Pa,ra se dar por melhor- rua, viv,ia sempre meia a~– mente giaw8ird'oiado a com P a- ta". (Idooi. pá_g. 72). m ià.n,dlô o ma,rque,z.. . ("Mo- " ...Foi à &:ala de •vi.si !bas, che- . " 1 11 _.,. - , . 116) . sa1eoo , . eu'l!ça-0, pag. • gou à janela meia aberta". ' " .•.On.dle proced'ia como es• ,- - -· • •· - • (.Traduzido do alemão por Manuel Bandeir a) . FOLHA DO NORTE neste Estado> (Especral para a .-,.. ' Soubesse eu o que em sonho me reveloa o Espírlto Eterno _ _ Éle a quem. lo~-vam Terra e Ceu - Quando do mar do tempo Me Ja.nçou a este deserto vermelhGo Abàndonado para todo o sempre A todas as mis.érias ! Ali f iquei na areia ardente _ sem noção d e> dia de e>ntem nem do dia d• a,ma.nhã 1 Desamparado de tudo, Dêsapega.do de todos, Tudo o que viam m:eus olhoa Me erà ,estranho, · Tudo a.pa.rencia e ilusão. Uma criatura - seria um he>mem f Me encarava na areia abrasada,, Alheado e tacit~o, Frio e tnsensivel. De certo Diodo' me ugozijet Ao ver alí uns feixes Que pareciam .arrumados por mão humana: Estaria eu pet1o dos h omens 't Mas r econheci num oomo .crito mudo Que era palha vaz!a. l Ah, a oolbe.l ta aéaboil É oJJde está o trigo ? Medítándo como em sonho Sôbre aquela a.parição, . ~ • Àlí quedei na areia ardente. Em face do corpe> mudo, nem homem nem mulhee.– Na sua silenciosa nudez, paralisado pela ' mor te. ~'Ve~ d a par:te da Ésfinge?" per guntaram não sei de on.do Então, er gueniio às oegas a mão Os pais~gistas franceses - seja qtlàl for a e,spola ou éijO· ca a que per,tençam· - j al\ia'is pintaram a ponte de Cbatei– lerault em Viena, ou a estrada d' Aubisque, ou o Mont S_aint– Micb,el e as .gargantas de Ver– don. Todos escolhem sítios anônimos, E é -sempre a ·Fran• çá que surge em todas 11_uas óbras, esta França chamada "a doce". Ela é imediatamente r e. conhecível por seus sin ais, a q ualidade do ar e certa -graça ·clássica que não enganam. .Ora apresen tamos- a "Beauce'.' ou os a rredores . de Paris; ora são os ol i.vais ·da Provence, as ,:nargeP$ do Sena, .os Vinhedos de Champagne, a Sologne ou os prados da ·Normandia que se deiJ{am adivin1'àf. P ara. - • . + _,. - • • nao c1ta:r senao os maiores, os inco.mparáve i:s;· é ao gênio de Corot, de Courbet, de Cézann e, d e Renoir-; de Manet, de Bon – n ard, qe Monet e de Marq:qet que de-vemos. tais r evelações. Uma simples cortina de á r- vores, um~i vila cuj as casas parece~ mai;.char em car a-v~– na, um grupo de rem~dores, um almôco sôb re a relva . . . e descob r e a F rança e a delica- 4e.z~ de sua paisa.gem ; r eco• Conheci um v.elho coJecto– nador q ue consagráva t ar,dea inteiras, sentado em cqnfottá• vel '"fàutell,il''; a co.ntemplar uma espécie de Marquet, úni• co no mundo, vivo como uma j anela, como os Renoirs, os P issaros, os Lebasquesc; os S i– gná.cs , os Vla•mincks, os . De– rains, os Francis J our.dain, os -Roussets os Maxim.ilien Luce, . , . ' e. os Montéiins <l.e. ~eu. peque– nó m úseu. "São r ori;iances - dizia; lemôram -me míhha iu• ventude. Não h á, entre essas obras prlmas, E!SSes ~emblan– tés amáveis ou ext_raof dlhá• r-ios, e as ilustrações _de um i-omance b ar a t .o, diferença maior ·que à ~pessur1 de um cabelo, é nis.s9 que se ·re~~la o gênio; modê to e . artista têm o mesmo gênio, Foram feitos par.a se en.contrarf" E gostaya de citar estes v ersos de Fran• cis J ammes que- tamb ém são pintura: Le vieux village ,tait -rempli de r oses Et je maré.l}ais dans la. _grande chaleur, Et puis ensuite dans la gt'ande f roideur De vieux ohemi.ns ou lea feÚ.illes s'endorinent•• • E subitamente inflamado, pa.lpi~Ctt "Nã.o pergunte ninguem quem eu seja nhecemo-la · com suas n uvens F oram ·teitoi? p ar~ se enç.pn • e r amagens, colinàs e p!sani- t , p · " · ·to ·te·m""' rar.. . . ense1 mui . ,,.v ]',Jem quem sejas", falou. . cies. S ão vêrsos, de Verlaine, sôbre essas. palavras tão j ustas, de fr:àricis Jammes, de Villo_p, que dão a cha'l('.e de · ~nto su– d e Malher-be, de Boileau; são cesso, Me-Smo os p.intores de páginãs :Jie · B alzae; Geor ges 1\f'ôntmartre, os "fauv~". os ' 'As per guntas aqui não têm sentid&! A paz das co• p~rece mais vazia em tomo de nÕ$. Não te fi e.ci das aparêrtcl11111 Pois já não somos -ambos Sãnu, Flau'l 'e.rt , Mauriac O}l "instintivos", o·s s imples "in– Senão sombras da violência". ' --- ----- ----- _____ _,._ ____ Gide. Resistimos ao desejo de ~ependentes~• nã!> quiseram mostrar cem o -dedo, os tetos permanecer -surdos a êi;sea (Idem, pág. 76). "E a trouxeram meia mo.r-– ba paira bàix(!, ou ~ me– lhor dliir.ei. .. " (D. ·Ca&murr-0, pág. 113), • . " .. .êm v-0.z .meia sumdla, co– mo se J:he ousta$9e ~ do c'ó- 11ação... " (Mezoor.iaii cie Ail-es, 1.ª eddção, pá.g. 20) . " ••.E}tnPóJ'a '11r~tãio I'he leve a sobi~a, meia- .e9posa e 11t~ia nlli:a .. .'' (Ibídiem, pági– na 255) . " .. . Estou ca,nsa,d.a e fta,c,a, oonselhiehro, e mei a d,oen<f)e". (Ibidem, pág. 258). Na.s tranooruções a $e~ .Míachadlo d<e Assi,z empregou· o a'<ivérbio meio in~ria>velmen– lle em d!E!ISacôrdio oom as ci<ta– çõ'es SJn t.erioires: " ...Enfiatndo os olhos por entre as pa.Ipebr&S meio cer– ra.dias, sem os tliFM" de miim.". (Páginas AV'llllsas, pãg. 131). "Sublinho eGte noosa, por– qu,e dis6e a pa, la.wa meio su– blin.hadia". (Memoriall de Ai• res, pág. 260). "Como t~ · 08$1W- mente, oons 8/lll!Ol"eS il1egilbim.o$, ~a F:i: an.ça, -os choup.os ,. as mar- ap'êi,os. Nãó l:fi um qµe nic, meios seorefloo, meio di'V'Ul.g,a. tens .40s rios, a~ somb,ras d.os tehha feíto, pelo 1ne11os uma elos". (M!emorias Pós1nlm,as de álamos, a. ~oesja dos ca'iiá,s, veZ1' a viagem da "Ile-de– Braz Cubas", pág. 17). e, algwnas vezes, as so.mbri- F raii.ce! '. ( '.':tjíz-~~ ilha da be- "T i n h a os olhos melo n ha:s das moças t:lll esplendor leza'' - ,afirma'la Ygilliµ:â ) ' ~wadiOS, n',!. s.oooílênic.ia :111.,i-e- , Efe ·um domingo em Erettec, -ei:m , einb.oz ,a, cõmo '"~o.uaníer " cooxiação.. • •" <Vária8 Hist6- Chatou em Moret-sur-Loing &ousseau •~ão conservasse se- ri86, pág. 249}. . ou sao:":.aqu_ell)._ áJ;,yQre de ;M:q:r- não v:a-gas e <si~~les recor- .· "Põe-}be o nariz aquiHoo, tet Qntaine, hoje ilti,s;tr~, à guãl. dações. ~ga-lihe ãboca _meio riso- Gorot côníé:r~13 algo de femi– nha.. .' ' <'Esaiú e J aeó, pág, 115 nilida<g_e, Eni\fm gual é•' o conto - ooi;çã9 J~~kson). ....,,... -~ · , "N.inguenf,igil!Ot'& q-ue há ca- de Maupassãnt que não se con– oos de i~ções die pe$$006 t inui ém Manet? São as mês.– meio viiviasi>; ( /fA Sema,n.a", .mas· é.ttrva:,,, •à ,m:esma felicida– V'Ol. I, pâg. 71 - edição Jaclc- de de expressão e frequente– so.n) . mente, os mesmos odores. E " .. .Mosibrou-se meilo a-~as- quãe . n.l!nierçisas as veze~ ei:n taidlo oom a publleaçãio. ,'." que G_olette e · Berthe M_or'izot, (Ibid:.effi.i pág._ 94). Utrilló e Francis Carce, como ..."Depois que lnês n,un,ca outrora Mistral e Cézanne, antes a.ssiJstill"a a tais sess.ões, tratam o me.smo assunto! Quer e que já ~i chega,ra, meio "seja a Ile~e7France, Charén– adioenita.:l:a.". ("A Sem,a,n,a", v91l. tes, PS ~rr.edores de Lou:tma– m página 24). r in, da Cos ta de Ouro ou da ~Ti-nha vi.soo as duas mãoo Mancha, a paisagem franc,es.!l p~, a oo~a de RAl:bião se objetiva é epcanta, com~ meio mcl.itn.ad< a". ("Quineas se tivesse. uma atitude, como Borba!', pág. 82, edição Ja<:k- se fosse .humana e tivesse coi:i- son). fidências a fazer. <E~ :V,igen_fe .14e ca~.~ ijÍn t'ol' .possui cohce~çoes, ,pathculates, quer se traste de .forma e ti'a ,. + ,, .,. 1 4n.td 'i<l$0 ex.e.mpla:r de aca'<lêmi- · uu 1 u 1 ucui1:nu1u1n1111111111uu1111u11u:uim1111111u1111111s11111111uuriuu11uu11111111uu1u1111nun1111111111111u11111uuu111111.u;i111u,· oos; melhormente mcrigera- cêr, quer iie tl:Íl).te ele-sua p,a– ?Jêira de v~.r ·sp9r~, ·a. q Ulll o est~do p_ouco triflui. Q ·artista ·e· s,empr.e um pr edestinado néste 'domínio, traz consigo c>– qye não se ~-pr~~de: o qµe não se acha senao nel!!, En:~etan– to, em suas lutas com a natll– r eza, cede tio capítulo cfa pai• -sagem e, duas, vez~, em. Pa.ris. na atual primavera, teve-se a prova cils.so . Duzentas, paisa– gens de 'França, na Galeria C~arpentier, mais., 100.Jelas d!l Es.co\a de Paris n.i mesma ga– leria, exibiram , as correspon– dências1 apenas _perceptíveis e entr.et :lnto ~anifesta:;;, entre, çu.; meios ou o temperamen~o 4,() artista e · recursos, os '.atrativos, a sign•if;icação essencia'l do' in– terior francês. . d<ls". ( !'0 Ré:t:1-a<6:) de RiCslTdâ• óa'', 1. 11 ediç.ão , pâg. 98) . ("Depois _qu e êfe saiu me- 1.hormente afOll.'alCL'O ,do , al:bibe– be. .." (lbjdem, pág. 217). · POETAS CEARENSES ."QuiatÍ•úais a jwtiça humaina, ' . . , ' eci[)lda melhormente i,ntenci9- nada.. .'' ( "A Imortail.iid'ad~", pãg. 75). " • .. e retrooederia ciom oo disf.ir.e~ meµiormen.~ esool'hidos ~a _L isb.ôa" . (''.Ai F ilha do Regi.ciida'.', .l." ediçâí:). p á~in~. 143). " .. .Os te,us ossos melhor– mente. vMi<los, pão. i,rão per– rut,arido a en,oon,trões , a CM'– ri,e .. .'' (O Sa ,rigi.ie" , ·1.a edição. p ãg. 10) . " .. .Crê~lios-heis de m.elho;r– mente . se · já vis_tes repeli– ~ .. .' ' (I~i dem, pág. 252) . " . ..Ooi:rf-0rn1e ó pla-no Madr,i, pari,a., em conjun,t,wra m:eú.-or– mente propoz:ciOI)<ad:a. ("O Re– gi,Ô1dla, 3.ª edli,ção, pág. 184) . " ...a ~teira baixa que aibrim • .,1111111111nuu1cn1unou~1uuu111111icuc1nu11u: . ' . . ' Dou-:te um raio db sol um ~edaço da lua Meu filho, dorme ! . Do_u-ie a onda do mu a chuva que cae. Meu filho, dorme ·! . ' • <' .... pai,a o l,i,d'é> da F ,anieaTla era. ' a melhormente usada ... ' ' (Ibi- Dou-ie o bicho da m.ata o canto do pass~o d6!U, J_>ág: '2()t). . _ ". : .~en,a,r a resswr.rie1çao-dle sua aJ.ma pa;ra a.m~ melhor– mente prosperados. ("A Doi– .d'a de Candia.1", l." ediçã-o, pá• gint;a 19). . "Uma dias filha.s de Santa ~ melhormente oonhe,-ee.. dora doo ~ ma.is gr~os o!ici– ais .. . " (Ibid<em, pág. 16()). (3) - Ace11oa ~ ~óoóp,e ... - • • 1 • noo aiclv,-~füio6 t<ermin'adoo em_ Meu filho, dorme ·! »ou-te a chamá do fogo o vento 'que passa Meu filho, dorme.1 Dou-te. a palavra ~gã. Meu filh;o, dorme l Aluizio MEDEIROS . . . '. . .;mtlUtUJUIUUllllln·ílll.llllU.l:\fllUllítUÍIIIUllfl • Dou-t& o aol1•dou-fe a lua meu filho, dorme ! dou-te o mar, dou-te meu -filho~dorme ! a chuva dou-te a mata. dou-te·o vento . ' ' meu filho, dorme ! dou,.te a palavra gugá m·eu .filho, dorme ! meu filho, dorme ! dorme! Dou-te o mundo méi, Meu filho dormiu. . " Doz:miu l • r - P;or mais q_ue., se dig l'- q,ue o homem atu.a.l não .tellíl tem'(lo de olhar, apeiras o d.e viaj~r•. : q ué as g randes paisage)ls do repei.'tório parecem fugir--lhe e viv-er uma vid,a à. par te - . . há sempre um mom.~rto. ero. q ue se e~tabe}~e o ~ont ,ac.fo onde o p intor e a natureta se reencontram eni deter:1ninado p onto,· para med:ítir 3un.tqs sô– b re as poss.ibilida<;les d.um pa– raíso reencontrado. Ista salta aos,. olhos - liav:erá,.melhor ·eX!– pressão - eJl} Renoir ou Mar– quet, · Monet e Úu.noyer -d~ Segonsac .' C$!rtainente, à r ai– nba desses maravilhosos q_ua– dros.·ao ar livre, é, ainda, sem centes tação, a I le~d_e-France. F oi ela que inspirou, aos ·pin– tótes, o ·maior número ide qua~ dros, no sentido mais humano . da palav:ra. Sem dúvida por- q ue 'o.. cami:nho de Montma·rtre à V:Úle !i' Avtey oti ao pàís de S flvia· é mais curto e inàis cô– med.o que o de Paris a Sau– l i_eµ ou a Bi•antô.m.e. M.:às,. sej a q ual fôr ·o caminho, a páisa,gen\ revela ·a cada passo, a esta be– l eza cta Fraµça e •ino móin~n– to - d!z o filósofo - !!Ol que os pensam!!Ij.tos ábstrat os e a')?_sJr';it,qs -oo.ecânicoa lhe do– brain o. valor" .

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