Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

Ouinta~feira. 25 de· dezembro de 1947 "D· UTRO dià v~ um ç~- ipento•••_ M~ nao ! • Preii.ro' íalair sobre uma erv:Ore dé Na4e:L O. casamép– f.4i lo,i ~aild~~ e W' o ad~t– ien im!;iito. M-as . o 0~9 l~ êiooa. me ' ,a~ad11u ma.16. N ~o ,Í~J porque aquele cMamento ·iemi)rc.,]!-«ne a ''ãrvore de Ná,– tal . 't'oi assim q,~e 8Cilnte~ Exa 1 1 lm-ente hâ cinoo arn,os fl trt!i's na ve<spera d,o Nait.al. fL1: c,r>r/ id-ado pa~a um bal– ;Je :1e c; .1-ança,s .por ~m :how,em. ele lltu ~ .sição ~o mu~d,o dos 11~ gr,,:io.; e que -tinha suas fe• ' ' ' ll:i çõ ;•s, ~e,'\2 , cil:eulo qe cop:\).~ «-; ilcs. suas i!ntrigai;, raa-tteia– t ~e o hailc de ér'Jan~s era " ap?nas urr.. prete:,,r,to pa(l'a ofi JJ:!>~ er,:i e.z se reunirem' e dis~ cuti 1' C(•Í~ de seu prÕprio ;ini,~rlrs<\ de maneira }n-0-'ce-n• { . t e '! t•:·t1,al. · ' . , . .. FOLHA 00. ~NOBTE ' ' _, . • • • •• j • criatiu~ih.a,, mas o menino da cabeça ve.rmellla pe:ocebeu que e-la. ·es,ta,ya ã po.n,to de õ.esaitar a cli:orar ·e c!a~hou- . - * •• .. • Xp.e a n}ão, ~e~·a:p,d?· a oo- 1-uçar. altp, em ~l~e,~1eda~e,• ...-Vai emooral Va1. emto– rat V:ai pa~a a ouira sali!, br~r com teus eo-'m.)panfiet- . ' , ' . ._:: ~ , - Jwian Mastak-0vitcll - g'r.l- . tou fUI:i ooó; -Você me d~µJipe, Filipe Afoe(X-ei.Vi•teh, cii-0 m€ é possi– ve-l. ~ -i vé imdagando t :ri-ão bá vagas e já existe :uma lista de dez que iêm roais' diTeilo, Siin.io mui,fo. ~E• úma pen-a - d'iisse o anfitrião. - Ele. é um meni. no quieto e bean edu,ciido. -Eu a,ç<b-0-.o um moleque sem ve,i:gonha - disse Juilian ]!.[asta~wit.oll, _enf'4Jreeido. - Vâ{ em'bhra,' me-ni-n9. .Po:r que a.trida. estáis aq:u,i? Vaí brin~ eàr com os ourtmos. ln-ca;paz de se cootrolar, di~ tigiµ-ri'\e um· olha,r de lado. Eu taimibém não me consegui eon,trolaT. Dei m:na ga,rg_aTha·– da b~m em S1W1 éara. Ele ví· r~-:-sé e pergUll'l1ou a no~o an.fi, trtão, em t.om d-e , voz per– f,eít_am.e),'Lte atiitlvel, pata miim, qu~ eta a.quele rapaz. 'Fa– laram ~1: p.ouoo •en1 ,voz baf. , :x·a e retí'raMm·se da sala sem • m-e. o~ha,r. _ Eu 'bremfa de tanto rí1'. Em regul.<tl·, dei;,..ei, t11<mbéa'l1, 11 sa:l;I. Lá estava o respe,i,tav·e1 se'nhor, - cei.vcado já, de pais e mães .e a~nda do dano êla çâs.a e s<ua e~.osa, lá ·est1va (l<}e a f?J.aT init-eres,,,--:ad;&i;n-eníte cq-m 1.l!IDa se.nhora à qual vi– nha de ser a,pre-sen',ta<io. Esta segull"a,va a ,:qao da mel)i;na, que Juli,an 1\a:astakovi<téh lo- io eomêço,u. a elo,gtar r-asga- di81lll-ent:e. F.aJ-0u e~tasia da– m:enitê wbr.é a beleza ai ado– ra.vel 01:ia•l),Ça, seu talen1lo. sua gra,ça, sua . e:Kceleni.e. edUic~– tâo, a,àulanodo d&.;,catadru;ne:n– t(, a mãe, que ouvia quase sem poder -c.on ,ter lag,imas de al~gl'ia, en,qu,:anto o mti. de– mo-nstra.,va sua s~tisfação p!)ll' wn sortisa s,gradeoi<lo. ·11 l \J.ie !P'ia era, oo,p!ta.gíante, itm~:tomavam pa<le na, roes. ·ma.. Me.sano às cr.ian~as ~ V-lam o'l>ri•gadas ' a, par-ar d~ Qtin~r a tian de nã~ pe-r,f,t1,;r– bar a eonsve1'6a. A atmosfera ' ~- ~ . . V>eio utna lufada frla . ·A iµo;.na tina cresceu.• num:a~nuvem ma-– l1.1ca, correu sem direção, m.ór– l'~ti m.a:is ~!;inte. - Miwgar,iáa.-., q'ue parecia .:téi: adormecido, le– vantQu a cabe~ . e me olhou coni 'lim ,so:rrlso triste -n~ · lã- . . "' .,,_ ' bios e- nos. ollios. , -Vóêê · me de,.;,culpa•? ,; ... . - . -Deoo,1ilpar ·.o. qµe? -A minha· • c<:in'versa f.rtst9, Estraguei· o seu Natal. . . . , -Foi o meu melMr Natal. A]él).l de tudo, a noite aL'lda não morreu. - · Falta pou.eo . ,.ri:( é bem. tlll'• de. ,. -. · ' --<1 ã . é tarife -. é ,: es.tâ :fazen(lo . ~ ~ ft.i.o. -Quei- en.tra.i'? . Ela )l_ão ·· re.sP,Ol;ltleu. · Sorrip e .ro~ lev~ IJela, mão. _.,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0