Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947
Não Clã uin coMo. Antontn.a, mas dã U.ml\ · cronica. Ku era prattca1mente. ·um de6cO!lhee1- do. ,_ Por qu~ razão você fol me .ta~er confidencias? Aiconte~ ' ~ > • • , '·que !lstOU agora sem âSSunto e vou escxever a bls,tó' .r.ta qe Jpão. Você me cont'oú mai.5, ou menó,9 ., . ) . o segurnte: -:Antonina, que é 1 'que VO<::ê km? -N, a.da. , mãe. -EI Eu acabo ' te leirando no medico. ' Respon<U a m~~tas. perg110tá:!i cle.sse g,enero. Ou a variantes como essa: -Que é que hã, "Pª? . ' ., -Na<la, Roberto. Antonini- .. -Voeê não gosta mala de mi:m? , -Gooto sin,. Não' tenh'i!. nada, Não go.sto, isto 6. não gosto ' elos Robertos que paS6aram por -minha vida, Joã-o,_-não. João. não pertence· à classe , in\.uneravél dos Robertos. 'E; aiém disoo, João nijo pas.sou pell!, 'mi'nha: vida• .Eu pàsse1 pela ~Ida dele. Nesse ca. so, ''infeliz.mente, a passll,g,e ira fU1 eu. Não Influi ó.o curso de"·João, não oheguéi a &er um remanso. lle cert<> m'Odo, porém, J'oão passou tambem. ·:Passou fican- do. \ Afinal, quem . é Jqão? Oh! :To.âoJ Ioãol João,! Não, não estou ,dra;maiica, l\a– cia. Não nt>uvl;· t~agedia ti~nJ.i.u. ina . Apenas gooto de, repetir isso: ~João! João! João!". N~– quel e tempo repe·tia a toda ho.ta . Hoj e, se ·ainda repito às vezes esse nome vulgar para,, criatu– ra tão complic~dll., em momen·. tos de baixa ' te1X11Perát11ra inor_al, . CRONICA A N~T -O NINA • ME (;:ONTC,u.· FlOÇAO ., _____ •• ' ' • • ta do b.abito que tinha sido, all– ,· na 1: o mãior cristaliZadór d$ ' . s 11: a u1diferença. Sentiu-. a1a contrar!o. p,erJ;eitawe~~ tnco.,l'p<>-– rad.a à antiga série de b:3.bitoll ' . ' . qúe , a.mor ' formara. , Separandc, i . ' , ~' • •.. o primeiro eu do outro, imper. mea.lfe.t de agora.. coisa âlgU:.: ~ < . ..., ma ~ ~i:guta - inesnw porqu$,, emocionalmente, ela não e-nve- • lhecer·a e o ultimo eu. em c0n- sequ·€'ncia oe-rd~t"~ "llzãc de 4 ser. I -- P,oulo Mendes Campos , :?to 1'e Maria Julieta Estava ~rr cas •.• ,~ ·:·a .,., e O para ~ r_ua. A avenida era um ~nmangimento, fiquel, peào \ , tetnpo chuvoso, o vento ell)pres... ,mar di! genie. T~ n1und~ qµ~. contra.1:10, num _ffla.do de gran._ ' • tavam à saia éal0r .e aconche- , ria ser feliz, e tod,o mundo. tt.,. de be~-estar e serenidade., A A$ vezes, o que 1:1cou reapa- so 1 tav:i ainda mais dos velho~ 'go. O eéu,., àe cinza co·mnacto, ,n-ha· cara•de quem qutrilÍ à for- fila d<! . l>Í:\ibus . fico1;1 para trás; rece, ip.utílment.e; .de Wt} modo ,laços. E de tai m"aneka, qÚe às casas e'fP,Oj;tas à i,nte.rwetje, ufll ça ·:ser 1:eliz. Estavam wdo, ~- sem. i:rUe ' J'Usse,$Semos na4a., Pa::. · ·gerM, â.s cÓJsas ' vão e voltam vé1:e1J - num humano desejo de ou ou,ro tra'l\foeUnté rapldo - de rl<1,mente')>re(!Cupadoa com. O pro_ r~ia que a ,gent~ n\inca tl.it.ha sobrêtudo voltam,. ' &e 'piolongar rniserave~ _ ela se 'ia.nela, atrav;és da vidraça, o as- p~l~contentamen~, multo ·cons- leito outra colsa. Ali peta ru,a , . .entrist~ia diante de rapidez pecto d.à•' rua era, sem muq,ança, c\enfes da euforia eldglda: por Sete, ele me per,guntou se eu E.la o.ao se ,embrava mais de :com que llltrap~••· •• o de qualquer dia cte chuva. · · · · · · ., · · · ,._ · ~rn ·t es•" -ra a cr...,e. . , ea,sa época TOdos se pareciam. 9uer.la voltar , Qonc.or<lel com ~- e · sm.f_er_w en e, . ...va $e . Era timples Viver sem q uem. ~entou-se. no chão da sal:1 de Men:os eu,. Todos qúeriam m.an . a qa,beça. Ele rlu , e •dmtou de .move1;1do .em perspectiva nova. qtier ,que fosse• e lmp' edoso vl~ltM sobre O taP'ete como dar Boas,,Festas .para &utras ~ª- minp.a testa um 'f.Íc,l)o de câbé. ,Há · ·m-.uto ten.po: o que "fôra", · · . . •. · ~ · ve sempre ;;e· sentav-a. No s<>fâ d<J soas. ·.E eu éhatiada, HiutlJ. E kiil. •l!de ' d~ sua m~o" • . Ols$.e as. o -1uê' ~ive·ra - tão ,UUJ>rei:cado ~~~~~~ 0 J!iqu~o Sllf\t~do que, ai, cói,o. a prl,ma .fazia· ,tricô, a ,eu– que .eu não ttnha nehhum:á ·ale- 'sim mesmo: "me. dê sua mão". de .seni~do prenden:do,.11,, doçU ~ 'fi' umaa ~~a , l!S Q.U:- nbada e~perando o pi,tmeiro 'f_l. grla particular.; percebé? O -~a- Fui càtegorlca'i ·"tião". Ele ên- a q1,ial~uer sujeiçã.o ' - .tudo l!iSc as., acum,ente , extlnta~ com lho. ~ootursva u.ma .camízinh11. ~àl. àquele ano; · era para mtm fiou sua,11 mãos -nós 'bo!soa C:Óm ae t1e'smer:nbrara· pouco • pou- m ª•o) tàc~U~ade. su'tn't,t~das >;iran!'a ' ó -rá,dl-0 tocav'a . M~s· <> apenas um <Íia vermelho na, •fo. raiva, tetirôu-as noira.mentê: co~ co, roto sumindo. ~brara o ~no:vado -~pulso, . :i:~e se ,a.flr- :hora· dÓ vento apafava-: a me– lhlnba, longe do eS1Crltorlo; En- •t.aiva. , ag,ar.rou minha mão· ,direi. que resta aempr,e :oe ,nora.s, an. ..· ~Pr.e ,_e ê traição ª ternu- lodia . éónv~raavam póüco', ãs quarító as ' out.raa ,désl!sa.,vam, ta-·eom ·r~iva. Deixei. Não. sem· tigM: ,déia vágª, ·~m ctor; do ras oassadas). , vezes emudeciiatp; 'éram porém. eu, ai<>ça bopità e prendada. 19 ralvá. · Nossà.s mãos ficaram se que ;>~ou' e ·não ml!<!llUca mal.s. AM!m~ !)OIS. entre todas_ as VI- de ê:msa e o silencio entre e\as no nieu pa~inno comercial, um- l!Seorregando e aca.bara,m •esta- '.Podia, se quis.ess~. na maior ln- das mo. t,as que sli;o 8. vida ge tlnhil tom, de amigo, nlnguein se dols. uro-dols. marcando passo belecerido um doce "moduil vL diferença reconstruir . ·como 're- ,ral de caí!a, um, ela, .trazia tam- o·r~ocupando em enchê-lo, numa vlda vazia. veii<li". Então. ele faloü: "'Você construiria qualquer oÚtra, aque- bem aql;'ela impoo,deravel com.Q. Ne:'11 & eunhada nem a prima. De repente percebi que. além tem uns olhos gozados'.'- ,E acrê&- ta époc,a; despreó;cupada em ipe ~: ~~ri;; 1 'lf:!rani,&· quafiuear . fizera.m qu,alguer refereneiâ , 'Não !te mim, aal_g: u.em t;f!,mhem ca-nil,. centou: ''Mas eu s()il multo Jfàu· 1 , dar valor. especil!-1. Con_111do ~~o ilr.lade- · ª .,.enor ª u - prôrn111.ciarain nome algum que nnavà. :Ia na minha frente, um sem compreender · logo. a rela- quena. l)()J'qus era d.1.ticil com- a. obrigasse a reoordàr ,(.ntnguem inoco "alto. ,de braços cómpridos, ção d()S meus olhos gozados com por situaçõ,es qµe tinháin deixa_ 'Quanta gente a fizera so.frer se h;,inp.r~v~ 'mais) '. ·'.l'a;Íripouco ~ ,llS . mãros enfiadae 1109 bolsos. a , adve·rsatíva da · seg_Úhda frase. do ele afetá-ta. Oétiruçando;;.se" dépols. A · q úânt;is maguas ha;- músll:!s 'podia trazer-Ih~- suge.s– Olhays para o chão quase sem- '. 'per.guntél porque motivo ele ili~ nos àin passados, comó .numa . via ,-,e entregado; e os momen- tôes. Ou mésmo: nénbúma f,ra. t>re, mas. às vetés. levantavl( ó zia a.quilo. A resposta fot ll!( ?o.nl- escada. distmgula degrau. sobre- t.os .:1e alegria·, saidos ,de .outrM 3ê q•1e sem ser dire.tatn.enfe alu- 1'()3to a úm.a áltura razoavel, num ca: "cleftcleni:tá de comunica- pond,o..se • degtau, , constante. olrcunsta,ncia.s . : . ' Que. naquela ·;;tva fizesse outras $Ublr à tona . ãng(ilo em que pudés.se ver sem çã,o-. Tive vonta,de' e;!ê dizer ·p•t;; obrigat1Yrio. mon.otono. A vids época. lhe p~reclam 'tmp!)Ss!ve(ç Não - tu<t'o· se ·c1qu{ra: alttda ser visto. t;>esv:lei um ~uco para ele uma co!sa l:>oa qualquer, mas ordens.va , ae fielmente, emoções _ . já ,qc1e ·alh1o e oofr.imento es- ·que o assunto vie.:ise. à baila. não a é'ii<iue.rcla pare.· ver, .me4tot 'f1que1 cala-da·. E quando entre.! e desgosto inais fWÍdQ, jà éhtãç , tava,ní erytão absl)!Uta~ente unl- ac,ar.ret~ia coni;equ'enc,ias. Gas– 'aqL1ela cara.'E ele me vtu-. "Boa- no õnlbus, eu fã , aéna,va que o désféttoli incõl:'.l)Or ;1v.ai :n-.se . ao dos a ume só atmosfera i)eno- t~:a-se o : pa~al!o. de _tão ren1oi– noite" . Respôndl: NBoa.-noite"'. .Natc3:I era .realmente ' ume. fe~t& e cónfuntó - p~'rd.ido :_;õ '>ê'c11{at~ .,a. ··Ga.staíia-'se O •'passado : Tal · do . :rel\l!PO :hoµye. ef!! que su,a , não _enco~tro ' mais .!lessa IIPÕS- ' Náó t\nhlÍ.mos ' tn.tfm. id,~cle _.,n~- q,u.e . ápenas_· Ú,:rx)& ; almá ~~it<i i~pr~_se,!na., ivel:. ~é .()$~ ,t9rna,ra: vez o te-mpo, ' inc"nStanl'ia ou vlda !íe ~,:er?- de m~qiorl~, v~- trofe tolhtqa a Intensidade de " h d lnh _, 1n .. d , - - ,. · - , ,- , ·. . a v · .,,. • . • lh•s Quh esnue·n· thva revo1v,a . · . .., _. , a ..um.;'3., mas, e~ainos con ec1 os. ~\!~qu a iieua ,ca-p:'~ e ,ear>. de reP,ente unl~s:, Ç , result;a\io nece$S1/lade de afetO!; maiores , ~. · -, . . • ..-.. ,:, "'. , : " . • an~igamente . Ioao, é uma nos- N'ão sabia nada a ' respe!tO 4e1e ta,r a fr_ater-Q1dad,e que , àl!,d~va era ma.Is :uma ·e:ic1réri~ncla acres,: :Jndb se aJ>Olar. · · e sugave De~ls o prq_c,e~so aca- tatgia éomum. Má.s é tambem e neni ele a re~elto 'de mim. por toda parte'. Despedimo-uo.s centândo-se às anteriores e - '.• , bOu ·~ar.sande: can-3aram-se M · · u 'm símbolo meu, o Simbolo do Na verdade. Íóão acon'teceu na !Lia. Queria ver-me no ,dia · com o a·margor que ás experten E eis que: d~ -repente. fói ' comG mémc,~i~s dÔ ·uso .muito intenso. que náo resolve· nunca. Diante mesmo .s9meI)te . n~que,lé Nàtal. segiiinte, ni.~ -não m'e ,assegura- elas ttazem - . ·precedendo ou- .~e toda es,se. fit'a ··de esquecjmen-~ Ten-i.o dado .o, que tjnbam. reco- c!-0• stlenclo dw ·8$paçoo inf:l,nitos Pe'rgüntou_níe se e'\l estava -fa- va de que viria, .N~.9 velo> JTeio traa. • · to não se ê$tlvesse alargando en: lherl\m-se destro:çad8.!J., a um so. (conio ês culta, :Antonina), eu iend9 .compras. ResP.;>ndi tdl<>- no outro dl\1,- E ~lm, foi sen- . _ ".tre aquelês dias e ·o., dias de no · tiíconsciente. prefiro o ''João! ioão! J'oã-ç>!''. "à tà,n1ente que estava vi11do do do. As vezes vinha, às vezes Seja .como for; ,udo 1~ :er& hoje. Ela percebeu que tudo es·- Mas a ' tumaça, evoland<>-$e d<> desalentada exclamação de Pas- &atêí rte. Ele nã-o tiI1ha ar dé não., Nun~à pude protest~r:,na:. mai,s poção t'âci!a d-0 que_pens~- tavà como antéá, ~ que nada ~igarro da cunhada, peneiou_a; cal. Diante de um bolo g.ue se muita conversa mas fez .-out'.rás · da. Sou àté multo exigente, mas ment:P. e ela 'agprà vivia' novos accYntecera. além dó ·séu li.mor . como ':faca. Sem forçj!S··para re!i.. queimou no forno é tambem a pergun•t.e.~. 'como sê' llíe c\1$as. tive que me acostu,mar: E ·qllan, ín.ter~es, livres completamente N'ão ~ ~pantoii diante, d.esse .re- · gLr, ailr11da irrerqediayelmente tn.vocação de João quem brota sem qullométros dlr!gir.,.S'e a al- do ele parou de vir, não chorei do resto. Não liberdade fábrica_ florescimento,' que ·vlflha as.sim ao oassádo verlfiéOu como es– fataliaUcamente da ' alma. Se guem . Depois, f icou calado. Bois nem n_ada. Est4va certo. 0 ~83<? da por pre~isãô de não ,sofrer: Interromper seu equilíbrio fu. tava· sofrendo e ·cheia de amôr. perco o ônibus . repito mental_ sabe de ·uma coi.Sa? Fiquei mais apenas sorrindo: "João! J'oãol apenas desamor que não era randi> no 'presente um vacilo de Voltou-lhe a angustia daquela mente áquele nome, ffió miste- à vontad e ·em silenció. Nenhum João!". volun't-,rlo. e por isso mesmo a coisás perdidas . Nem sentiu fàl_ época, tn~•adindo-a 'com seu ba- rl-OSO e sonoro ·quando di to três que tã<;> familiar que ela e~teve v eze.~ nµ.m t-o~ ,, qu.e só ,eu sei~ · á pl)!'Íto de ~or.rit' ,- eomo sôf- 1 ,Se Mr. Ollve't no ·escrrtario ~e ,riem as \).esooas à '[lsta' de uro cuj.pa angUcanam~nte de erros velho atnigo. Começava num alheios, o q_ue aliás ê ,frequen- ,peso do lado ~squet do. acima te, eu dtgo ba~,çinho: , NJohn! , .-· do . coraçii?· Este . b&tia m:i!S J(jftn! John!" - 1>~~Jüd1~ado. ~m , , depressa e. sobrettt49. em CQ>m• êm'a·se, talvez assl'tn \f.ad: uz1!lo, • • 'f)a,sso rouco; ela temla que <;>a Você léu "'Ronieu ,e .Ttilíeta•:~ -E~ perar.ei ' n-o meu 'barç~ o~itro:s escutassem $5 pancadas Lámbrá ·da cén'e. dÓ ,balcâ()? Ju- d , . surdas, denunciadoras. ::-Dep,oi• lietà quer qué ijomeu vfi, e~bO- Que uma grànde ternura- irtva a o .meu P-~ito ~... " , . , a.Iast.rava.$e 'à i(âSe da gargan- rp. e guer támb~ qu;i ele 1 1.- - Esperarei até não haver mais sois nem l ,uàs. ,, ta ~ 1à subindo, 9uei,mando.-U1-e · que, Rômeu quer tr ·.embora, mas · · ·, . , , • .~ taees pará • estabilizar sob,e quer t!'mbef!l ficl\r. Pois i&ao é Nem conchas( espalha,clas· p~las praias sem nome," a testa sUJl pre~o d9101'003., - Nc, J'oãi:,. Depois <> casal ouve um • interior da cabeça, o sangue pá- canto de ~pãssaro;·· Ju1ieta acha ·, ·reé'ta -flutr, s e ·m rU'tno. U,mi& qúe e a ,. calhartdrá. • Romeu diz , n,a.45e'á llgeirà a~rav~'va~se C(?tn· 4:1:u.e é o. roux1n(>l. E' o rouxinol, Esta-rei à tua espera quân(\o $Urgires . . ~ ,, a repugn:~p,çla (l ll'e QUll-l_qu,er ,:e,consi'Cler.a ·Julieta. Não. é .a • Ih f l 1 , • ...., l1:léiã de alimento lhe sugeria: calh_andra, resolve Romeu. Isso Detrás do silêncio que . cerca O -ve · O. arç . s0Jtar1ó . • '.itúal 1'nva.rta.vel, f!sÍco. c'tà sua ~a~'bem é J;ôão. Não, Paulo, ele L~tarE?i à t_uà espera p~a qu_e .~-·s_ • minhas._ m_' ,ãos .. -. · _i'. tngu st ia l:lé amor. ,: • ,. •.'. . nãô ~ um espirito ~e porco, rt/lO. _ . . ~,.nn i~stante, a ,cettez~ ~e .Acontece apenaa qll.e ele . peal. Aba·r.,donadás g:ntàm toda B força dQS Je'~ S ç.abelos·· :ri.ti.vos, •, 11io O t~r mais ~eriU-!).- çomo no n1e:hté não 'sab'e se é a· êalhan- . ,- • , tnicp~ q~ sé!)3ct;aç~o. ..~eviu su& dra, ou o rouxinol. Saber ou· de- \ .- ' flgura magra, gíngando. Ele ca- cidlr, a,~uma coisa ,é totalm~nte r , minhava ,pela afeia, à tardinha, :lmi ~iv.el par.a J'oão: -~ão, não Os f {'US lábios Helena Drummen<J , . ' . - , q\1a!i.e junto ao'. mar; a ,som.t>rS:, ·é mágua. _Não~é-a,p~t/-3\i • t>Prq\le , • · · · • • · , • · " h ? _,'que . l,Jlm resto. 4e 1;01 ,proj,etav& o ra9í1Z não era de f ai;arr).ep~- ·Ainda . :têin ·aquele ·gosto iêrrivel de angus ti~ m~1~ ª .: . · por 'de~i-ás, er a ~ri4~- (Des: De João não se deSi>;rendia na- o·. s teus olhos Helena .Drummond se. dia, ·.ela não guar~ra lem- ~~.d.a que pu~e~ . rn9:g9ar altué,m. • br_ança , Agora, ao . brotar subi- ' •· A gente •se resignava. Ainda - têm aquéla verde sensµálidas{~ · das algas sem,' raízes?' J tâmentt, ·'do esçóndepjo. vlnJ.':l& . F'Oi· ·no~Nata_l. Eu esta.va éxaua_ ., fre~. mas •punge,nte. ,Por t~r te. à"qdele. ftin de 11,no. 'M'Uito . 81.do esquécido lc>iro que se -rea- tra1>a,}ho · e p'ouca vid.a. • Nem • ltzou. ,l>Õ~e e!tCS.~\\r A, ~lt~U-?tiya perceôera que }lavla ó};lêgad.o o º· meu peito desn~da-se ao ' vento, da tard;e : ., . trituração que,; n!,J' fim de ai- tempo da.s festM. S.ó (fe..i çonta • s,"ilen, .. ;_, ÍOS,_,~ . ,.apr.Oxim ... a~;.o,."·•·:c' ,.. ., gun11 meses; ·acabara R()r .1n11tt:. dt.sso qua-tido 'Mr, . 0llve'r, à sua E O!i pie~s braços 'Jatuados - pre,ssE;,~~em: a ~ U,l:l ... ~""' . Íizar t1titos _03itro,iii~: !~~ ge-nt~.;. c{~ií~e~idá, se~i:1 ,~e,,'tqdos·,os \u~ .. , ., , .~ Ta~ ~em d;zer ' pala,vra . , 01l:tan- •íUntou ,um 1(?,Y~~ •:~~tr~;.ey!.1~ 1 , JOA~O ·'Ln:'!ND' ·E$ .. do o . rn~r. A eeu làd<?, el11, o, 1 00.. tmas, ,MrilS·. A:ntonfua' . R,e'~l1~- .l"'.l.a;; (Co'ntlnua na 1.• ·pag:,1 cll,._m_e1..;o:..-_·c_o_n;..f,_ú_sa_·_,_e_,_·_1u_'1_· ,_1_ogo...:..-· ....___,:__ _:~______ .:......'....:----------;_---------:;,,....------;,--+----,,-----:------,------.-----. ,;:-A • • -- Carlos DrutrtJJtond de Andrade -- . ' . ' · UNIÃO 15 DE NOVEMBRO .!\;·s~ dl!, ba~11ia ~r.a numa casinha, da pon,te__ df! a'r-~ia . · Os sons se &1-trelaça~ra,m co«n as ram~& dos 1pes, que. tin\iam [em frente. Baaançarul<>" no vento. · ' A gente se ~pitav.'I. no largo_patam.ar ,de ~;1. ~utando. E ,o · c8r.re; go lá d~tro sem zp..a,ruldlo reme:ice\ndo e&treiâs como sa,ud>ajies çl10, ~U,rO de o ·u.tr~ ra.. •.).;- .. . , - "Vamos 1~ RaJm'l.mdO". Té té . .. · bumf E ,o dobràdo e;omeçaiva. Pa.ra:va.. Contµi.uava. O relógio da Sé. ,batia. Q lon~as, 9 le:itas l).adQJ.adas. Eu ·ret!lV:!l 3 4ye:..Mari,11s; meio ' dorm1,ndo e: •<c\om D~ tn,e dei~~. com Deus me lev.a.n.to , com a gr;iça de Deus e .do. Espi1rito San,to... Bênção Mamãe!" . _ "Deus te a.be11çoe!" . E a ba,nd~ distante qwa,se .surda p11,1tfava ns po.nte: Té , , b ' I -~té. • . u«n. . E' um pó.ema tipiOó da.gu ,eles te,n,ipos, m~ nele at.\? h:oj~ me a .praz o f.i.no tr.a,çó evocativo. a graça. a,pa,rentem-en{e in~ gênua que lhe confe,re o humour, aquele·· éstrondo ~a.fado e triste d<>":f~:a,1, que r~l"Çute em n4s como a>n-lhn.cJA,ndO,:. a · morte da, iruànci1l-. E · tiª su,.a também M>arente, d~oonstrw;ao, .tem u,m rltm,Ô ~bio, . a. indi!"a1r · o poeta, haibilitB;d·~• que se . dive1,bi,á., em desin.~. as unid,ad~ tr.iidicion~is do vers9; ' . A ê9Se_ te:ini,P.Ó, Joâ{> A.Lph,opsus t~to poder,ia s.er r-Oitula.dó de ' prosador. ~P de poeta., Em·,1922 já med1tava wm. roma,n– ce, "Náusea -lnfi11~ta", porém <j,'êle ~suJJtará a1pena,s, u,m co~: · to, "A Pesca !la Ba.leia"; e n-e.sse . mesill'l:O a,no pega ó,m bene- voLo .tenceifro. t-ug~r num cooou,fl:lO de cJ)Ut9&, em-, Belo H:!>– : rizonte. ê1e ,que .v;i-ria. 11 ser m~1ire no gênero. -Mas as ~VlS,– .tas ' e jornài,s ~e J\'Iina§, e cl,'O.; RJo ~Ç>;ló\,le,_n;i,., 9e~ .,Vel'.S.0,SI re.t •· • • ,• T _.-~ i°t ': • . ~ C! ~ '· 1 , . / . ' ·'n' ..-" pli. W,i-~,, • , ~. ... . ~ . . .seg-u ,u.. f"t>"",.,.._,.
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