Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

õ 'A7 FO:T ,H. A DO NORTE ~~mingo. 21 de dez:.e:n:'lh:r::o....:d:=_e::._:1-"::_: · =----::__,,;:--~=-=·.1.A_-____:________~~----:----- -1T_A_J_u_B.-A-.----o P,rotcstan.:. ticriJó r,e,n . conseguido múi– ·tos a,úeptos. Pa,'lre Jose, bo– land.&- responsá v.eJ peJo 11r ~ rendamento da ;,arõquill,; não podia trer com boni, olh0$ a onda de ín.fiels ame~dó ~ ovei h~s do sei) rebanho. r::ra preciso p .ôr u.m diq11e a êsses compars.as de Sata. 111a~ Énchendo.- se de en.er -&ia. reJ;otveu ·portanto (:\zer uma ·obrn. uma obra que- YÕ$Se exatamente um dique.- onde , quebrst,<J!!C. '17'eneícJa. .a ,onda 1ie(ast,a Po·derfa t er t eit9 uma ~a– ternidade, um asilo de ór– fãos. wn asilei de mendigos, um· sanatório •e tuberculo– &06.- uma ofiéina ·para p~ que,ios artífi.c~ ·um colégio gratuito. uÚI r.eeolbimento· para •mei:ii1(as tr-àtisvJâdas, ilpia colôn~ ·dê. leJ!r9sos, 1Lína colônia de .mendigos, eb1·as (tUe li.\Jubá bem pre, cisa. Ma.s padre Yosê prefae.– riu tazér uma coisa onrmal e m·nito m:ús 6til - le:van· ta:. unia i~eja. Já havia ou- 1rati, il!:l"e;ias . e~ ltajvbá. é éei·t~ l·lavla. espeelalmen~ a m atri'i- enonn.e medonha, ainda lll>r' arrematar. · M~ uma igÍ~ja. a lil'ais é tlipco ,q11e bavia. de pesa;r na w .ns– ciicincia dos àma.,iéiioos 110 cliàbo. E foJ f~ita · a lgr.eJa. Em um mês de et,\11siasmJ1- ilas, r:i(-as. .festiv.ais, Uno de . . . ~ ~iU'.o. doações e 11uermesses. Je~tàram-s~. os cipquc"ta mn · cruzeiros. O len>,pÍo vai fica,- em qul'.ttocentos miÍ. Ma.s com os cinquenta mil u paredes ji ~ de pé, :du– ,:eota.,ido o -mal. E di-zer·se f)Ue bâ cinco anos a cidade não tem um leigo da força· elo .padr.e .José, que J)Oilha. pa'– rà. 't.~·.e1\~e sa proi'.ana idéia ~a matcrnjda,de,. <quê foi or~ada • eru 1&uenas· cento .e einguen- 1" mil C)l"UZeirosI ~o alto aa 11onte metálica fi<}o _ vendo -00rrer as i ,gu~ barr-en~s do Sa-pueaí, Lá lOX,• ge. a J)'e,!lra lliDlarela, que d~u nopie' :u,· lugl\r~ recebe ôs, úi. thnos· raios do Ju.nünOSó dia d e ~aio. Jlaz 1 f.r-io, um- f-rio que . ó ·sueter não d efende: O céu é 'azul, , du~ azul calmo onde se ,acendem já. algu- 1 mas pequeninas estrelas, on– de boia, -pálido e modesto, um caco de Jua. E as águas correll\. E como se fósse \1,1'– rastado pel.as águas do rio amig-0, , meu pensamento fo– ge, perde-je distante na., bna~ ginação de mil -s9nhQS., ma,:; s.eréno eomo a tarde qllt eai. mansa e radiosa sobre a ser·– ra, sobre o vale, sobre as casas e sobr,é a ..gente ae lta– jnbá, . - , São ma,us os ·acordes do eom1>anhei~o. macs · bem q11e êle c!apricha pendurado no ' , .. , cabo do w:lolão. Silenciosos, nós ouvimos. O misterioso ci– dadão de Gua.-.atlngue1á; que n~ uompa.nha, p, otege -0 ~o com um eaeJíeeol vistos6. O b'io é fone.. A ma– drog.aii3 não tara~r~ D.à volws elo mísero i1mor nas - • M A R O tJ E S R E B· Ê t. ô disposto à. troça e só 11e ofende cotn uma coisa: quando in– slnuam,que os·leitõezinhos de certa pÓr ca dl> major -Perei– ra sail'!lm muito parecidos eom êle. Copyright I!:. S. !. com exclusjvi~ade para a 'FOLHA DO NORTE, neste Esta.dQ) · • so.m.bras do giancle largo e_s– euro -comó bliu. A igreja dos .pretos é ninho ,le eoru. Jàs. O cant.or P,we , deliran– temente g11e a amada volte _.,ará * seu.s braços. • Cada êoraqão és~ Iong-e, longe do cantor, longe das notas, d'C--• safhiailas. A b,rasa do me11 cigarr! é um tri~ ta.rol nà esetírldão• . ' -o- • •• j o -coro~ • .Estêl1'4io - dfve ser verdade. l)ois ê 'êle mes– mo. qne oonk.-. - ~ne kezentos trilhões ele, eon~s. Jsto, . bem enfenilido, é o que êle· tem D-OS , b,an.cos. lJá ~'ii- 1ras 11osses, . maiores e me- nóres: a Fábrica ' âe Armas, - o - o Es tãdio Esperança, a f•r- D. 'Tomás . da Climan, fir. má.eia do dr. J;or~ Braga. · o me na sua grossa bengat• einem.a. as duas fábriciis de que . hâ trinta an~ o acom– tecid0$. toda a aviação ao pa.nba eomo a mais fiel das mDt1do, a .Siriâ. ide qtJe . é áinigas, me .ar.rasta pelClfl rei), a China t,de que é ·mi- .,,. campos onde o ·.orvalho a inda perador}. e. um aiamant.e qµe brilha. Doµtor Luis Goularl va·le quinhentos mJl c:óntos. _ passa no :se11, .cavalinho -pl:'eto. Mas ~ modesto. llá mna ,pej- l'Uiílo de Pe,a:rão, onde es~ã ,ioà mais rica - Peos-! .Deus eonstrulndo D]!lllc estra.oo. E , dono de tud.o. Oe11s · 1>oiie D. -Tomás eon.tlnua a contar tudo. Mas depois de Deus iloi.~ tla :Af;rica. dá, A.fri.ca v.em êle. o coronel Estêv.áo! . misteriosa que êle pálmilhón, i\Ías ,ape~~ .a.e >tanta. ritj_uezll Af.rlca que não deiu mais o e tanta grandeza, o oor-0nel eoraç!i-0 de quem ,Já esteve. Estêvão é um botn raeJ,ador O ·sol forte Jl~pa as {IIUmas_ ele lenha.. Risonhô., 11ns ,ollt-OS névoas tia ~nílé fleffa. · Nós ,•v-erdes de santõ. está semllre iest.amos .&ubimfó. Lá ê fl.Uê • . ~ . . ..--.-,,,:." - - - - - - - - .... ~--- .... ~---.......-- ~ ~==~~~~.:::~:8:S:S.~' . ... ' --- -~- --,--· ------- .'!'"" - - ... w - ... • ~ . __,__,... ':' DO ' POETA AO . SEU PABTID-0 - . -"' LOUfS ARA"GON ·• · .'tradução .de Ruy Gui1her,me Barata -- :l\,&u Partido :restituiu-~e os .olhos ,f: a memória Eu não sabia .ntlda ~is, 11enão aquito que Unuf' criança .sa:be Que · meu sangue era, ião 'Vejm~ho ·~ que meu -eorà;ão•era francfs Eu' sa,bia i;pmenté tJUe a noite era negr.a Meu Partido re.stihiiu-me os olhos ·e a memôria, Meu P.ar :fido· restituiu-me. o senso· d1t epo:péa .. . , Vejo JeaJ.lne lentani:ente .s'eguir Rol~nd, :so.a a from.beta 'É. o t~po ,dos her'ói{; que :renasf ê em V!rc~~-s ,. . ~s mais' simples 'J)a ~av.r.as ,so,am como clíoqu!:•das esJ)ildas M•e.u Parlidb .resiiluiu-me e sen,o da ep()pea. , ' Meu .Parti do resiitui.·u-m·e e.s cores 'da· F--rariça Meu P..a.rtido méu Par.tido obriga do P.or ~a.s liçõe$ É ,depois. daquele tem~o a trás, .ilido me, vem em cançõ,es A eóler.a ~ o· amor, a afegria e o sojr.i~enio Meu Pà rlido restituiu-me as -côres da Fr-anç11 , • -- , • . • . • LA DIANE ,FltAN.ÇAISE. 1942-1944 . - • ·.•. -. ~ • ·. ' ' l ' ' . ~~f-~~:i::~~~X~:-~- - - - - ~ w .. _-_-_-_- _-_:___:.;:_: :3-~--~~ . ' ~~:::::::::;::;::.::--~~~~~·==-==-=--=-=·=·~--~=;==~~~-. ·==•::,c-,::;---<'-=~j ,, • . . . ' ' i •· r 3.ª pag. 7 - ----- Cicam Ô$ ca:mpus paulistas de bom clima;, abrigo ele tantos milhares de peitos ea.vcrno. sos. Lá ~m baix11, ltajubá i;e , , e$ten'de-.. .· O morro das Co– rujas, o hos_p"i.tal., ·o . cem~té~ rio no morro, o atêr rl' do Brejo onde se elevará wn estádio municipà), e os telha. dos velho&; P.Ovpados de uru. •bús,. e as obamiriês da.s (á· brica.s, e a.s esttad.as e limpas r.uas ·que vão dar na pequ.e~ praça eentràJ, . que '1embr-ai d,e noite, pelo movimento, uma panela .de fonnigueil'-0. Ain– da há árvores na praçá cen– ttal. Ainda é ela. uma. ilb;I de frescura na. cidad e seni árvores, um encaµt~ g.ue -os r~rastefr.o~ · J;lio · esque.c.em. E$tamos para.doe. ·C<1niem– '1'amos l ,taJnbá à beira tlo seu rJ~. 0 11á uma pa,z ile id-íli o -,.os -eampos ,verdes, nas a2u– lailas .nt~:ntallha.s que f echam o horizonte. • • 1· a ' "Gn reuuít e ~our •. Grâee au 1l0&.ua de cra..-a• J8n COOTEAU Sôbre o· 'fµnda~entc dá mtlavra noite, cons~ruiu- .se. a Jor.ze µieXi})ugná,v,el, E por m~is ~'f-orços,, ~Ja inalc~çável, a tone .se eleva ac:ima do mar, , O _pc.eta .encer-i'ado a ária amável e alada na torre insustenlàvel sem enca~go so.ciàt. ,. 'Q ' torre ihelutãv,el, abandonada. que>- ~l o ,poeta f.ugi-it par,a o [povo . começou 'a dKabai. Assim foi, ;1cabou a ton.e, o poeta· e o ma:i::• 1níció ele riàâ novà , pará o poeta iàmb~n• ,1~ cpw.es ~o P.MDO . BRANDA:0, ' RIO- - A lua surgiu agor~• . á~~~~~August~ F,ed~rico Sdtmidt~:::-:::-::::.-:::=.::::~"'32=:---=z:::?::::;,.~.;:,-~=?.J. XVIU noí~ a,lta, é uma lua. mei:O vermelha, par- . ., , _ . .. A ebuv;i, plU'o~ de r:~pcilte e, Inespe,ra':' tida, quebr.w:a. A noite é. fresca e feliz como {Cop,yrighi E. S. 1. eom exclusivl'dade pata a FOLHA •· do, veio o sol. ·Do .s.eu ,leit-0 ela sentiu o sol um seio no:,.:o. Os elementos da tragédia, 0,11 DO ~ORTE. n ~s1e Estefào'), e pediu-nos que abríssemos ~ _portas e ja-.. tormentos !upra~ oom.o se o. vtitto os ~- . ' "' .Xlll nelas. D 0 eRois, obrig,ou,nos a ltansporiá-la vesse tangido ,para. longe. g_ens pelo· f!(!ftâ,o, ·a pa.rada em .P.ay ,aiá. - · _:. 1 . .1 . pa-1'.lJ a cadç"ua ae balanço perto da, janela. . • n -per~ d e Canud~$? Tudo está escondido no ..- 0,t ,,..esa~e()eu. .ln~tibnente -~ a Seus Ólhos cànsa'do.s', exaustos, de um 'azul Lembro-me de um. ve)ho amor,- E' uma fundo da terra. ·procuro. º~~ está'? A noite se purif,1co11 deflJllaiado, passeiam pêlo min-úooulo ja.r. ' p equena so-mbra que surge na memória e IX , ..com a ause~c•a_ aa. Jua: ~do o que_ a 10 ,ª dim, pousam na ·á rvore única cneía ae flo- passa. Mudaram para outros pousos os pás- Viam.os ~o mas: da. noit-e luzes ~1$_tàna - t f:~ d~ .r-0m_ant1eo, tud~ .o que se ~,$Se. d a. re.s a-ma.relas, procuram coJ,1templàr- ~ céu sar~ ,branc.os _ êsses pi\ssaros q11,~ me pro- tes. São làntcrnas de pesea,dores nos sens lna 1 até' 11,q~1 -·~,._pertutl>~va esta? noite h~• e~ feÓhaní em seguida., como r,osas v~:i-s. ,. a. ,.. 0 ., auroras . q·u volte•vam pei-to braços -- :dizia-me ela. · pida e sereJ;ta. Onde esta a. lnã . De certo, • desfolhando. Coll);O. est'á frigi], oomo ~ cui,~v m ....., ' e · ~ A · d d ••:.. Jt· ' ... h d" t •. i d" elas janelas da ·tõrrc e, em bando, huna- , poeSia o mar e a no1.._ errava. .nos _a. sepu a.r,i,m nas en..-a~ as es e ceu p 17 brancos os seus ca,belos'! ..• vani para O ~ alto. seus olhos e neles brincava. Não seí se ferente. ' • , XIX _ m • brinéa.11.a. - pois, da sua Jµventude, 11Moia XIV A IJ.).á!,cjl;ra de oxigl ni<> dá- l~e um fet· Uma voz camcava. .F;r~ no ,crepúsculo. uma grave bel 41 za.. O suici!lig ' do gerén.te !1_o Hotel Santa tio esttánbo. Pateç& que v\ii ,;ne.rgulhar nc O la~p. se feehav11 no silêncio noturno. A X R.ita - em Mendes em 19Ii,• foi u:m fun~o das águas úo .mar e q:ue a prepa·ra, v oz oantava ;para. ador.meier, para· emba- Em luga-r de eorri~s e de brinquedos, grande acontecimento .em minha. viàa, ~ para ~t<_,. Ano~e11eµ. Suas mãos se-gu~ I lar; a voz cantava çoisas tristés e ipais pa- preferíamos trocar eonfidi\ncias. Encosta:dos Recordo-me dês~ . homem calv..o, gordo, ram à,s: JiWÍ))aS, .r-econbeçem -as minhas..,. con· recia convid;l,r a morrer do que a,mi.lentar ao muro· de nossas casas vizinhas - Da pe- qqe :andava s.emJ)re apres~ado. Matou.se versam ci:im as ',minha-s.. mãos no . escuro: E' ~ uma criançà. g~etÍa. rua· h~mihle, _p<J,r eníre p~tes in. c,9m uma nave,lba q~~ pedil1a de emprés· uma, e~eie" ~~ d~p_edidá~ é uma desp~djda_ - , 11 janela estava a,eêsa d~ -OUtro lado cµfer entes .e vendedor.f'.s. ambulantes - con~- , .timo ao bl!,rbeiró d<! hotel. Que Deus .lhe· sem p:da.vra-s. SéúS de~s .. llstJo dizendo que, da "rua. Da janela :a,eêsa,, com uma- luz trê. trúiamos o futuro. J1ile foi a .tnihlia pll~-· perdoe a d~es,11erança e qão o julgue com os 'lJlCR,S $ão· difere~te5: ag,ofri. Su~ máólJ mui.a - é que nascia ,a voz triste (lflnta.ndo. meira. admiração, Er3 trauquilo e forte, o rlg.or com q.Üe os homeDS' julgam os pe- éonltéwa:m as Qliphas m&,DJ; ajnda 111oles, IV confiava ~ ,vida, pe~av:a ser -um dyi. ofi; cad-os ne !f.te ~'lindo. .. nac hôra em que nasci, D.9 n(oment!) -em que .Assentávamo•nos· num ba.rico de pedra cial de nmrinha. Espantava-se dos meus • , XV ~ol-ei do ''l!'entl'e materno p~ra êste- l)iund.o. em fTente a-o mar. Não falá.vamos. Os nos- terrorés dê noite. Nio a:crectitava. em almas Sájmos peta gra:nae avenida, os· d'ois. · suis Jnãos ,viràm or.~u.r a!! mfühas, tor:na. sos ·olhos à-})enas caçavam nos céus imensos do outro m"!'ndo, Mo' rr.eu ·antes da adoles. Que. ~port~va o ihverno s.e e~távamos ,ent; r~m-~, iriéco~ecí~.ei~ .bem ~Ól'es ~~~ â$ ~ estréias c;i,ndentes. eência.. Paris; fie -Paris, nessa .noi te - DO!! acenav~ ~la. Agora, s:uas · ma,DS estão me dize~o V · . XJ . · CO:m os seus níistérios e encantos? Reali~,. . adeus. Pa .rece.rp Jlequw.os pá;ssa.T!>s, 3.l'!au. Era. alta, e branca. Muit.o alta e muito Q?Jando eólOO!).U a rosa 'nos cabelo.s t · - va,~os mn grande sonho - o jovem p.oeta do; Do· e~tan't.-c>, ~ó ape~ ~ de umá branca, E nquanto brincaváinos•nos' espia.va gue - aos meus olhos '- -S'Ua beleza sc-. re. que eonhec~ no Cana«Já e ·"'u mes:w,'Q. No · veJ'.lía que -vai morJ/er. E.stao .dizendo ade.os Ô(l'.;1ººf!:• ;Diz~m-lll!, sol)âtnbula. E, por isso, rei ou. Ahtes a contemplll.v;\ ep com indi. ~ Clltanto, canih$ávamos falando ·tão $ó !los ' à,S' minhas ~os. Estão ni,e ,eohfiando qué, a rewe1tavamos. fere.nça; CQDio nm· se~ qualqil'er. Não me nooilo's paí'.seii, do qu~ deixàmos Io~é - em breve, elas. vâ-0·.r,epôusai-, q1!e, vão fica-t VI parecia nem feia. nem bonita. N·ão ,sabia eu, enqú :a.nt ~. a. cid~e úniea, nos envolvia mu~ ' tran(_IJ:1ilas' 4ep0Is ele tan,t:as lide:ft d!poi~ d.é Tetéia reza.ya sempr.e pelos·-mort-06. Não aliás, o que era beJeza. Foi subitamente que tibnente. ; te1•em .t.rabalh.ido.., sf!'.m ~:i,r, p.or 1ão longo dell.'l,l,va os mortos .1,õzinhos. Constanteme:õ. dela' ~ -revelação .rutS(\eu, oom a rosa coló- XVI tetnpo. )stáo me 41zendo adéué', mas 1!Stâo te, quando os vivos a entristectam, voltava~ cadà nos cabelos, 6uÇO ~ seus gl)mii'fo.s. ·.inc~mês: ..,4.. me oonfiatndo o mêdo dh eséufo que vi,á. -'ie J)a',r.a oS quê párliram, !E 'OS- louyav,a, com x·n esperanç·a de salvá·la diminui em mi)JI, 410~ a nc>ite ~vel, q m:êd~ da morte. que - doçu1:a. No meio de nms,, discussáQ, com hom~ns -(lada vez· mais. Recolho, porém, gulosa.men- "ti e1:ieg:Jndo e 40 $1lê11c}o~ ~ , VII de ·negócio - medindo interê$.ses -é possi.:. te, a:s patfl.vras ·de .estranhos e v,1$itlirites ' '1{X; ' V-e'jo suas pequen3.I! tnãos deflllitas. Stí~ 'bflldades, é ctue esta. Iemb:rança,...cbegou; que sei inúteis, e v~, as vagas t,«Javi:as dé -Coino .é o dia ao ,seu aniveisâ.Jllo, co.- presença. me é &e!,lflfvel agora. Estj\ ~~!- R~:vI; ent,ã;ô, ·os é:1-belos de uma eriãnça. c~nsôló. QualqvÚer tim2!• 1J1e' ·serve,... mun~~- na -01npa. A pr.i )nave.ra da morte - rnent.e ao m,eu lado. Coni o t0$irio Ilia ~o mona. O !t~ matinal os iluminava, um sol XVIl a. famosa. l).CqJ:(ena- mdhô.ra qµe 1>1enunc,ia. ·se assentou em frente a inim. Olbi!,-ine ameno e Ji!a~o, O peque.no corpo branc.o Sua voz enfra,quecida r~ge para pe- 1> g,rq.nC,e--sa.lt_o - cheg-011 ex~amente ne,9te ~rrindo. Tra!I nos .ombros a sua mantithà fiutua.va · .àfnda na. laée da tel'fll e recebia dir providências. Vai morrer, más seus d.é- 4 ·a~ Jlr~til .-:- ~es~s semíF~'iten~ e do~..~os. ~rota. · ós seus· úl~os . ralos de sol antes de ser sejos de~m $Ir compteendidos e exec'!if:a• Não sei como;·pôde enbóútrar, na memór~ VIII gua,daílo no eseú.to, para. sempre. doo. Dentro em pouco, parlirâ. deste mundo- - as: nala:yras .ae ioaa;s -áS o~. R-es~de OMe e&tão CliS seus IH14uenos braços qu~ Co~o um gaÍl\o ,de árvore, batido pelo e ~arã.o, qu~b-~os, pot lllcla: a eter.nitlade~ ao Salve-~ e p;ial'e-:nosso~esem ~ 1:n:-, me ~ala'tam;i as s11as peque~ mãos '4ue vent0; os fri~ cabt~qg Io1Jl'os st.i agitavam os seus laç!}s ~nõsco - qias e,;iqua;nto' e~ g~at nina só vez. Co~o. ó diâ é (estivq;, S!leamm as lá,grinias (la. inf~lllt a sua ·voz Jiaquéle meu PC?br.~ mu1t/lo - entre il!dife- ÍHIUi ,ela, ~n,\batet,ã· pa,a ser ela lli1,é$m,a o eíi.teitar;un o ,seJJ- quarto e 3 casa wcia c@.m qui! ~ w11.ta~ históri~ , antigà$ de,, via,. re.utes ~ mlé'l'Cadores ~os. ,.,, , ma,is l>OS$Í~el.. . , p,equ~nos lírios' e ~opcrs de ieite. I . . • •

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