Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

' .. , • • • 1 • • I • rs'?~==~~~~~"ç-:::==:~==-~====:::E":==---=-::=-~~~ .:.=-~===::::=;-~~ ·· ina ·e · éet oven · ,1 -aquelas ~ fases: na moei- ' dade, Beethoven permitiu-se ligeiras modificaéõês da for– ma que ficaram doo.pereebi '– d~ por.que o conteúdo ~ – timental aind11. nã~ pre?Opde· rava (a $ónata Pa-thé-tiqu-e é . ~.xemplo, d~sse ajusfiu:rienfo>; na fase da. maturidade. o .. • • + s~-::=-=::-=:=r:::;-~:=~=-=.-:~~! (ÚOpyri,:ht E, O:ttõ Maria . Carpeaux 8. 1. com e"clusividade para a. FOLHA DO NORTE, ·oeste Est~o) mestr-e consegil,iu a_quela hacr– ri}oriia periejta de cánteiído pessoal: e fornia 01,todo– •xa, dê quê .a ~tti-nta S'in!onia. d,á testemunha; o tercei.ro es– tilo .ca•ra-cteri:z:a-~ pela det,– ttuição- da forma, em favor da, exploração de profurulida- , r • des . nunca. antes adivinhad-as. São aquel~ irregularidades juvenis, ora alegres, ora me– Jàncólicas, que distinguem dos estilos . de Haydln e Mo– zart o estilo do jovem Bee– tho,,ven, m..iis peoooa-1 do que ê&te, mais in-tenso do que aquele. Assim o belí~ilno --------.------ DÓmingo, Zl de dezembro·'4\e 194'1 . . Oire-cor: PAULO ~ANDA.O • r NúM. 51 --~ __ ,, _ ....__ . .,...,,....--.--,· ..;•~ . ~~~~..j,~ 3.":"p.::.; -:-.,..:._=z_,----=--- · ~=-=====- =·-~·--==~=-=-=-=-=--=--~=~=::::~=::::"" --------~ movimento intitUlado "1\ra. linoonia", no .quartet o op. 16, n . 0 6, seguido de um Preeftis- · simo ~urbwento; ou então, a Maroha Fí;.nébre que sub,sti-. tui o AtÍdan•te na delici<~ ft. .&:na~ pa•ra p iano op. 26. Lo~o epois, op, 27, n. 0 •2 é a f.a– mosa sonaita lnfelizmen-te cha; . . . ma.da "Clair de Lttne" 1 que começa com o "segundo" mo– vimento, lento: é U<r..a sona- . ta s_em primeiro Alleg-r.o 1 •~e– ca.p1talia". Essa ~bra repz;e•. s·enta o cume do ::oma-ntismo juventl .de Beethoven. Depois, .começou a fase · da .dis>ciplin-11, clássica. A Qúittta Siníonia não pr ecisa. de que se cele.bra Í1c fraternidade universal do gênero humano. E com. iss,o , . . a musica de Be:ethoven con- quistoo as massas d-0 sé~ulo XIX e dei .nosso. A:ssim o celebrou o poeba. Gr1l.Ipa rzer, no, d1scútso de ,29 de Ma,rço de 1'827 à bel,i. qa- cova a•berta: "Assim êle fQ~. assim êle. morreu, assim êle viverá para todos os tétn– P?S. Este por qu~m chprais, Ja está ao lado dos maiores . de t°:<1os .os t_em!;)os. P.or isso. ,.volta1 1 pa/r.a. casa, t ris-tes mas ' J' / ~ • conso .ªs.t?s, E qul!:nd.o jamais em v~ vida o }X>,de:i: dás 11 su~. obras vos em;polga,rá e un1f,icará, em meio de ui;na n~va g~,ração tue h~j ~ a inda nao ex'!St.e, entao te-m-b.tiai-v,os .desta. hor,a, pensand-o: es t ilré_– mos presentes quando O en– terraram, e' 'qu~iído êle mor– reu, choramos". •

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