Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

' • FOLHA DO NORTE Domingo. 14 de dezembro de 1947 ___ _____ ____..:._._ _ _ .:_~-----~- -----:-------------.c!.·--- • nhas, cblh.endo os e)?~sodio~ de sua p,r.óprla experiência. jà tero O NOVO ESPETAÇULO , lembrado várias v.ezes a persis– tencla dtf todas as invenções me~ ~ãnloás.. teatl 'a.is de nossa' é.1)0Ca. · (Con<: lusão da 1. 0 pág.) o Até o p,eloo ·gfl'atQrio se encon- o l egislativo. o mecânico, e na"o tes. Eostes elevaram a platéia à tra na cena móvel- dos roman_ os =rdera.m =is· ..,º ·o Al.gUJI'.à,. ~.;rrt!t,tel\ ~xuem1.sta.t combatem o f~amen,to do arco cênlco, o afastamentc do lugar em que · se desenvolve a repte. sentação. e pretendem oelo me– nos para cert-O.s casor • • ti ue as emoções ,: >roduzid.as entre os es– pectador~ têm maior mtenSL. da.de quando mais pró,ctmos {JS' atiore!!. emoções que, ex;perimen– ta<ias longe üo p,alC(). perdem parte de ' '"" efl<'!tci?. 1 A r.f 1 - d . .,~ • ,- . os .. -1 res ce. altura da cena. U.1na ~e de ces_ pe e ç_ao os a.ntlgo.s narista.s da história a,pareceram traves de ferro. sustentadas por DIB,ETOl't me.ioo fez do seçulo zyn o Sé- entre nós Italianos duas viga.s dotadas de dob.rac:11.. . culo _ de_ o\.lro da mecAnl_ca cê- A idéia' de n~",.;.rct·=ar ..... a P AULO MARANHÃO nica n O !nd nh da .,,.~,.- -• uv ças, ao fundo, e a,pola,ndo a. fren.. •; ,ª ª ª co · ec~ co- viSlbilidade à pla,téia deseobr!n- te sob,re duas alavancas -unon- ,171, '~' .. T E .· ,_ .s·u -PLEM.EN· .JO. """':'----.--..1 mo mere~ nas lnfOIT/)a~oes so~ ão o p alco, até. colocá-lo ao mes- -$8,S (de dois -metros de compri- 11, bg. :al~ &Me repre.sen t ativa etn mo nivel dos assistentie.s, a fl:m ,mento Por 10 oentlmet'ros de 1.1-TERkTURA. , , de poc1,er ""'r..,,~~ta , 1 ' · , E mesrpo os aperfeiçoamentos · - .. ~~• r - se =- es. argura.) const~tufa um sistema são fa:t0s ocorridos llO& Sel.s petáculo, de a,n,fitea tro, na9· é simplea. Com duas roldanas era - ORIENTAÇÃO ~- Só nos resta ' a eletr~en. de.sp ~zivel! e. em p,ro,p9rçõe.s PoSSiwl. em pov.ces minutos. - N , . ca- redUZldas, Já a realizamos com o ei,guer uma latéla -=·-"tsst ~ao. a_quela éi,oca, escrevia O ''S~rlmentale" ' . • J> ,,._,,.,... - tJ;m teatro que pudesse lev,ar C1J,m tacili<l11de a platéia ao ni– vel do palco. que se ,ransfor– ma.99e em teatro circular, sem operáções oner()Sas, seria pt'opi• cio a numerosas l)Omédlas. gue· se ressentem de uma moli; tu.ra c:ên!êa fecha.da e dlstante. ao· p1l. blico, como as . peças , 'clownescà$ mpdern.tst,as à- ,~ue- se réf~rém Q1I ei!<trematlos. na sua • grita de protesto, D.a - .,,HAROLDO MAJlAHHÃO ___ ....,_ - , ,Já. re.ferldo Perruccl (pags. 136 _ dos Independen- ma. 13'Z, ·• Arte Rappres,"): "C.omo . , os antigos nã0 sa,bia.m como b ' ----------•,. ' !lrte poderia \nveritar as meta- 1):l.órfoses ~m cena, ,para a apre- (lOLA.60 1tAUOOES: - AJvaro Llns, A.Ionso Ro– cha, Alajé•da .Fischer, Alph.onsus tle Guima r.a.eni, Filho, Angllllio FrederiCG Schmid t , Aurelio· Buar que d e Ho· llanda, Senedi t,.. Nunes. Bruno de Menezes Car l05 lle:n tacão de águ1as, leões, .ser _ pen-te11 e outros bich~. jul•gan– do. o 1mpossive1. excluir.em ta:is re:rresentações, embora tivessem a~ suas má.quina.;; entre as re– gras dos teatrólogos antigos. Hoje. a arte tanto se · aprimorou q~ se poqe ver o que os olhos .pedem, e a coiS;a é feita c<>m tanta pertcta e· destreza que pa_ rece puta mágica . Estas belas fa-nta.slas eu ,não as excl'Ui.r-ia doo teatros. e se fazem usuaü; e tão c0muns que caUiSam esp,an- Mar -_De Santa • Dru.mmo~d de Andrade, Canby Cruz, Cecilia Meireles. Ce~iJ Mclra. Cleo 8ernardo . Oyr o dos Anjos, Carlos Ed uardó, F Paulo Mendes, Haroldo l\taranbã,o J oão Condé. Levy Bali de l\lolll'a. Lêdo Ivo José Lins do ;. ~êgo, ~r.qu t,s R ebelo_. Man uel Bande1rà, l\lax Mar– ; t1ns. !l,lu rtlo Mendes. Otto Maria Carpeaux, Paulo l".li– nio Ab re~• . R. d e Sousa Moúra. Roger Baslid e, ltiba– n;iar .-!• Moura , Rut GU;i\herme Barata. Sergio Í\fiUíet . Suita~ Levt .. Wilson Martin,; ~••·•--.,,,,.._,.,,,,.,..,..,.,'l' ........ _!<-"'•"''"'""'"' ___.,,.,.. , ,,.,_• .,,__ ia"'• -"'"""'"'.za"'•-"""'""' .,..,,.,...,,,• tot á ao 1 próprtrio espanto: 80 con- . · ~- . ·· ~-· r -r o. a a e~ como C'ómrple1nen_ O BRASI LE I RQ M AC HADQ DE to da, natu;.eza. tam.ta.s coisas vat, · f •~!'\ • ~1:at:iamente inventando. qu_e, diante de tantas extravagâncias. já se pode consid·erar a àrte da natu reza mats bela". A• Í.d éla d e uma platéia móvel :ASSIS • (Co11clusâ() _da 1,a pa g.) ) é em suma. a ldê!a do f amoso te.atro móvel d e Gurjon l·v. P lln. H.ist. N"atur, XXXVI, .·24.). resta a-Omitir q_ue houve alg:o de genial e1n tão segvfa intuição, e- deslst\r -de filiar . Machado d ~ .Ksi,is aos quadl'.06 gerats da nos.. ' sa f icção - <> M-ac!hado de Assis da. seglJllld,a· fase, l: claro. _pelos n.ossos homem; de letras . Cato CUrio;n , tribuno da ple– Ac.resce ainda que naséido no ·be; patt!dãrk>· d e Cesa.r e-Ontra Pompeu, enriquecera, ta11to que,, -fim da éra regencial. o perlodo par,1 '!S cei-imenlas fúnebres pro_ da sua •.torm?.ção· coincidiu com -movi~as em h= de seu, p.!1,1, o d e maior ~rest~glo ..do rm~~ fez co:nstruir dois grand~ tea– L.u Z IO Ao descer ao insonáóy,el .Perdendo-se entre conchinhas Nas b(lrbatanas de um peixe. Nõ.'dorso de_uma gaivoqi Escalar o céu lavado Dissolvendo-se no. azul . Refletido rios meus olhos Depois de muito insistir A pedir meu bem querer. Vem do sul, do .arco íris Verde vento ele mar distante Salgadinho igual às lágri!ffas A assoprar nos _meus cobélos • • 0-fat.o é que é 1nteress'ànte, em nossa ét>9Ca, procurar todos os meio.s possivels para ,:lar ao t~a– tro ~ovo sangue. nova juventu– de. O p\"ibltco vai a.o clnem,i e nele sen\~-se muito bem! Torna ao. teatt'ó, e· encontra utn ambi-'. ente fún<ib,re . ora. . o público não deaperdtça qs · seus- aplau– sos, e volta 30 cinema. . Na sua "Art e de nacer c.ome– dias", LoJ)i! de Voga mo.stràva que se , preocupa.va muito com as vin,ganças do público! Pude– ra: são execuções capltàls as suas. O povo, dlz!e. ·Lo:pe. ~fá.z ns !els. se:gund~ os seus c;,pri– :lhoo. e gosta de ser a-tendido. po!s <fe outra forma 0$ atores. , f ita-tão sem esp,ectadol"es. ou, ao lnvés de· con.vidã - los ao riso, oonvtdam..nos &o· sono. En, su4 ma, sair da -reri,a, é a ma.ror re– gra q uê se conh.ece". O qu~ o diferenciou de seus a;ntecessore-s e. coevos 11ão fiol sómen te uma questão de grà-u , de quaUdade, mas t ambem de orientação. de tnOdo diverso de conceber a l!te-ratura . Enquan– to 1>s outro,s vlam n,ela, um meto r io. eom a est abilid ade ·4tie o Se'gµndo Rélna!lo, a d~ .elto do. a rtHiciaI1s1no d e à.fguns doo seus aspec tQS. soube il'l'.lPrlm1r às Ins– tituições e à secleda<ie. O "ad<>- ÍI'O$• de madel.rá . s\l'/;J:!:ellSOS por um· eixo central . Os · quais 'PO– dlam girar mesmo cheio s de es_ p,ectadoree. Encostado,; um ao O'Utro, neles se d a:vam. pela ma– nhã. . re-i>resenta11ões de comé. d1as; à noite. ao contrar io. aber– to., em c!els · hem.ieiclos. unidos P.f'l~ q~àtro _extreciid-ades. for– mawM um v;isf.Q: a/l'Sfiteaitro,•para os ·oombates -ele• gladiadores. · Oi;. I'()Jll.ti'.IOQ .p 0$$Uia,m· to,doe os,. talentos· Pó5f.tivos : o estràt églco, e o, _Jogar-me nó rosto, os dela, ·lulvos, ,J•e tantos sóis espelhados Com o fresco, de· mulher menina Que lhe rpube ~ virgindade A pedir na minha boca. Sair d a regra é ainda o cb– j e;tlvo. se de.5!ej&ffll06 salvar o t eátro, : .lmprlmin~o à tWssa t'po.. êa. car-ater pr óprio-. original e novo. . . Qualquer contr.lbu!çã.E, é ~ a. . ' . ' ~ . de a.flrma.r- a, no1.1Sa ex!.S~ncta eomo J>9VO, e· por ~o se per- 1ilam em peculiariedades looáis. vl san do a caract e.r1:z.a r o ·h omem brasileiro. êle se colocou n um pont o de vista universal; o ad,,. jetlvo "brasllelro~•, limltador, caiu ou ;>assou a, ~gtmdo pia.. np, ~ ~mi.tli:ldo que o aul).sta°n.– tivo ttb,omem" se- r,eveiftisse afi.: · » nl, peia p riméh ·a vez entre• nós, ·ele toda · ·sua significaç ão. .Não que. » _1n-01caçõeis r eg:1onab fos– sem inteü'amente àesprezarll\5; :e stão ao contratio -a,dnÚl'avel_ n1ente anotadas em su:a obra., ,p ela qual se , pode, em ooa .p·ar- ,-te .reconstituir a .socfeda«e o';;;o_ &:Clil.Ula - a lgum dos seus IIS. ,,,.,,..~os mais 1nteressa;nte1r mas ,.,.~ . ' l)Ofque ;ia não ,represenrava'.ffi o o,")>'jeto princi_pal, surg indo a,pe_, Jl'as como c:,or,-i,plemento das per– f!Ol)/l,gern, e ~ •ve.z pol: isso, par loocente espantado. e curioso" que conteITl'pláva o.s senadoces ,. . 'tl'el~ aehando "uma fe'lção p ar.t tlcular , meta.de míÜta'nte. meta- • o.e tt,unfante, um pouco de h<>- ,m/ln.&, outro pouco de , ln~tuJ.– çôteS", haveria· de experimentar 111,1.>lto intensamente a sensação de que ser brasiÍelro era -ser fl_ lhe ' d@· umi nliç-ão jâ or.ganiza- . d a, cujas d eficienc!as se deve- riam levar men0s· à conta el a ju. vent\lde do, que da preca r iedade das rea-lizações hulrianas. O d esajustamento entre Ma- · ohado de AUia e a ilter:atura do se u tempo provê,n, afinill, d e que êle seguira o ritmo da vid a polit1ca e social das classes dO- minantes, •enquanto os oútros se atrasava-m, -e6queci4os ·na• ·1>=a d o elemento •!-Pico. o s ea comedimento, o seu urbanismo, a sua urbanidade, 0 eeu gosto pelos ,ons, o s eu estUo e ai; .. uas atitudes sempre com,post06 - no b em e no ·ma\1 $e-ntido -ele com_ estare ni » o -de"1do lup::-, n>aill · ,,, · , ~tusa -e de compo.slçao - aa v.etd\ d eirfo·s ê sug:e&t_i:vas . • Na&I. ,d i&so' con.sttt.ui novt da - $!_!lia t eser~. e.a, eu~ falta, de . ~~. e ~e o- lê.i;nbto é ape:~as• P-1- frescura, o seu 1;.e.tleismo, e até \ia .s,1Ííentar 9,~e .na. ,p,os\'ção as::. o s eu angiic1=0 ex:a:m quljUd ades <àu mtda por ?i!(~lll\4Ç de AMill que t_eve O\l quis ter ,., gent~ tie reil'et e melhor a situação do ma,ts represent ativa do B rasil de Ei:asil de ent,âo lilo f!,Ue no bFa - Pe.dro l l. O romanc.tsta t orrado s i1élri.s'mo ;doo d emais e$Cl'ltores. ,d-e burocrata_ ~i. em · l!'lúrtea A~rm'lli;:áo 66 na a,parencia pa. po~_tos, • ó súdito perfeí~..de im_ r ado»al, porqu~, pr.~isi,.mente perador· que, no ,d izer cfe Gílber– SM?J Jl0&$Uí.r · o jll.\e ch'amou de to }),'êyre, ",;(' se ~ tia, be~ den. i~st!nto de, n ac!onallq ade, é ,,<1:Ue tr,o do eett "c1·oisé" ·e de &Uà car ... não se !fent!~ obr!gad:o ei,tar toÍ~ pre:!3: e in?,I; ridiculo, de-– a tO<lo o .momen to pl'()(iüra,ndo. saje !ta<i'o, ,wli> o -P:~Po de tuca. Cl8 .ti•a~os espeolflcos cie seus :no, o :'JM,íit o íio ,:e!, a c9~a de 1>atriçlós e sobr1?t udo procuran. imper~dor . Só se IÍenfÍ& b.ém . .:.. éló-os em e;x;te'tio~izaçbes. A vestido à éuropé'la; e de' açõrd o tra.se que :N:CQr,da, ~ e um cr.!6 .i;~ a ci,.,1c11z,1çji0; nova da Eu_ eo fta ncês, s~pre ;:, ~ossês , D.a.. :ropa,,: ~ industJ:,ia,l, a inglesa, a Xld ·MasSGn, d e que .s e -pod,:e ser ,~cesa, à. cln;,,i!nta., a que aci.– Í>.ietãô s_em- ~ laf ém catiit, ,8' bM-la. 'f,edin_d_c> péla boc~ .de Ver-:– llle Wli!la tnte'irapenie . T11,m.- ,l alne - \µJl8 da& sµ;is ;vt'tim_a.s -b&h.. o s eu b'iiMÍÍ.le~ o en~ " in..; ~lfk ~ "Pas. -u~ c•ouJ~ur; ~le~ '!e tel'lor, diver&o e ' menio,r (18 qu·e l a nul\,tli:e''. . c orq a .cfv1l1zaçao se. t6ra at)trlas .su~ rficlài". ) , Q,t lca e IJli;lifa,r, ~om ~ çatqli. ~ ~vel que na penetr~- · ca e · ec1.es.lastlca, as - ~hlld ad~ 1e seri-sihllidilde Cle :Macha.do de de Dóm Pedrc, n el'an:>, va«i,.sl' :NlSis estejJI, a ~ -r.azã~cte se - tão-. :vagi$ como as de Miwli.ii– ~a'ver 1mpregn~ maís 1iit1w3 e do d~. ~- Nem o l~u~o . llra. SlfbStallelalment~ dl' sua t ena; gança, de,eçe11de~~ .d~ • ~ mia~ , não· é, ppi: 9~1líio ·lado lm.. ~ g , n~ o ti?nP-40 neto d.e ) 11u. J>Ollll\i:Vel que 1>ar-ã;«tanto' ~ntt'i,. m!l<fe., lU:~ e aifr1êanos tinhll,ní , J)uissellf a.s ·cmrunst<!l!llcJás , do co~ a :lguplit ~ , ~ube1111"1cia· seu nasclro.~~t.ô e d!l/· inr~ .. -v.Jâa. t~Ical, ~rtencliím ao Br.asJl Não por s.er me~tlço. ~'as ;por 4àS se'.!V!IS o'ú,, ao 4.0ll! qai;nava,lsi b'avet · saido cl◊ povo, p0r t er inas não·é6 ~te&,!EXlstein; e tàni– p ertencldo a d iferente! c,a;maqàs ·bem o q1:~ SU®'ll d<liS ~Ol)!3ot011 Ç()êiall;!. Gonheceu •pqr dentro, com ,. c:.villz~ão ,uropé1a, o em toda <1 sua vartefti:ia'e~ a Wr ~3$il , oltaldino ~ j_A . en-~ i;4 ph1~,J;ã9 deste ll'QSSO IUõ, ce:n.â- d~llii~. Dele fól ,pila'ciµdo de rio ha.bi~ 'Wll,)i>.d~ 8)131!, ~tõrJ~. . ~la' u.ma - IegiU~ e~xessão e gue :J?ertiorrt)f em .~ ~ape ª : Úlv~ ,Ili sua_ li#Up,er,),óii'dadf ee ex:– '.lJ~. num cQnt.icto e$µ',é\W e éU~- ~ pllqpe, ~~~~~,t'i ':parté dos riQ, Se m\ttoo a.Ji;eúdfU' ;nos, Ji. ~ ~~ ~ ter< ~}<Jo U,m vros, . :m~i'IO li-1 ~ t~r -e,p~en. caso, úntçq. :e.m s~il:'t~~o na iic. <lido, -tam.~m nas,,_l!llll$, e os seus ~ll,Ot e ~ !l!)jif,• rá'ri>, ~:e total estml.~ in-eg1Ua;.e,\\ ;il,'\lnca 1:1:i.e -a;>).'ovett.amen,to a. cultura im,,ó ~1,l,1'&11l a-s . ~1'.'ieneias iltr~tá-.3._ ,t1oi :ta.da , se,m .(le$1)faF;;,o11alizaçãe, ~pou tiSn'n à ment~dád!! ~ -p~j~ dos ~r,açoa ~ '• ,~~A,, . • FE_RNANDO FE~REIRA DE LOANDA Que apareça-m c~tenas de ,fd~las novas! 09 conservadoN?s q ue se c onsolem pen~o . que , ·afinal de contas. nada é a bsolutamen – te nOYÓ. Pod1p;ã o crl-ticar ~n,oa murmurando q_ue "tll'cile eat ·in– ventls addeTe". 00 • • Pra.tieando o amor eamai. Depol<J eala o silêncio. E entáó voltava o eochiclio Da- flol'esta, entrecortado , .Pelo rir mal-MSOmbraàe> De algum môeho aeomungaclo Ou pelo uivo de atg:um bicho. Na poria· em luz eanc-a.rada Só Lunalva ,IUJÍ.'.\lvada. 8 iibito, ó Deus .t·J1St1c.eir&? Que é êsse estranho ruido Que é ês.se escuro· rumor Será. um ~po-feueiro Ou: é o moço meu· marld• Na suà. Ianéba a -va,tétr t 1Condú$io 4o Na treva sonda Lu.nal:va.. . • G~, meu Pai ! Graças mil-! A:quelc. vulto•. • era. o Bill' A lancha .era a "AI:úne11alv.a"l ..Ah, meu senhor, qoe d~ejo , . . De rever-te em t'aSa ·em- pas. ,, Q11e f.rip que> está 1-eu bt)i-ji, !' Que pálidO, amôr, que esiJi&t" Efetivamente. o Bill, Talvez cle:vido à friagem Que erepita-v:a - rio "\\olta-va dessa viacem. M.'nito branco e muiio ·frlo. - ,E <-'Pl°Q"..eitando cfo ~J• )le ~paga &li& lamptéo . Estc>'ll ~ endo, ele d.eseJo· , Ame~ 11a eseurtdio!" E~bwa .est:ran1wl'4o um pouee ~ atitude dO' matido , Lunalvi tira • vesticlô _~mi•louca de pc,.biãe. 'l'a:tiana, naquele ~ , . \j'' Deitada Jlilq~la eama LJi$1y&, ~ .,reemJe<a lN~· fot mulher, foi am~te A~iu_que ~ ,nuffier.d~ Túdo o· que -~ lb&-~'G. ,,, 1 N-0 ou'.tro dia, m11,'nb.i~itlla ' 1 1' A<lotd~ estremunhada ;< t~~ ~OJl ~ ' .,:.,/ .. - ou ~ -~ ·,.:.t!' t.-..~ • 1.• póg. }} • • , • o rto~ IVO Ao ver que não esta•a o Bill Muito LunaJ:va. se ri~ • Vendo a mesa por tirar. • Jndo mirar -aa espêlho Lunalva mal pôde andar -~e fraqueza no j~lhv- E -que olbC15. pisa.dos tinha;! Ah! 1,1qe Lunalva se ria. De -ver tanta marea. rixa No corpo q ue lhe 41oia. I • .Jlb! que Lunalva se ma . •• Não .rias, lJObre LUDll lva Não rias, mor-eQa flõr Que a tu~ ~~n alegria Tmz a semente do horror, - ,, , Eja senao 4u11ielo, no.. rlo lJm ban:tlho de motor. , A porta· Lu~va. -vôa. Em tempo- ele ver ehe,:ando lJDl ban.clo' a.e- molltarias Com ~bru ~tl'o , remando Twto lsflo aeomt>aij)ia»d~ A · Jailieba a vapor 4e Bill Com 11m corpo atirado à pi:oa. Ta .tia.na , põe eó a .:miio: ~uta eomo dispara De mêdo v meo ~ão. Em frente da. b~S3 ·pá,,ra • . ' ·A: laneha ~- o eorpo em cdma. -Os caboclos se de&eobtem Lunalva ae apro:dma Leva:ma -o ~o, •lhá • ~ E c1i um snedolllio cri.to .. -Meu D61111. • :mea 'Bill nwl'Teut • Por favor me êHga, -.re O. que foi 41:ue ,.~ur.- E o mestre eo:ntoa ecnitado,, O· úigtêi eaJra no rio - ' '1nlla mottldo- a.fo, aclQ. 1 'qllMldo f oi f. •• ~ ele tarcle. , ' · Diz que Jdnguém tJSqueeeu A, ~ de loueà, , ,Que a pob ~ L~lva deu,. . Isso Jllio 6 . nada; Tafla,pa,; Ao cabo ae nov~ luae J Um filho varão D«seeo. • • • " .

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