Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947
Pirandelliano ' ' oruo VERG~Nl • • (Especial pare .c;t FOLHA DO NORTEt UM CENTENARIO ! • . ... ,;. ~~ D~ Q-ujxote GIOVANNI PAPINI {O~pyright IP8, com ~x– llvidad e ·pàra: a EOLH:A D,O N·Oltff •leste Estado). Que lua embranqueceu os t eus cabelos:> - . tuas de muitos f eitios, luas ' ho.je , caducas Não l9i só e~o lua . Fora,m muitos~ t~ntas/ 1 Luas de velorios, de noit es brancas De doenças, e agonias . (.Copyrigh t IPil:, con1 ex- 11ividade para .a, FOLJIA DO iiORTE nes_te Estado) , Envoltos em v.é~s . MILA:Cl, l')OV~:mbro - Náo ,e;j· se aindà os roma:ncistas ])""""U!'3m nos,, J. ornáis - e.o- Foram muitas luas que tornaram Bràncos os teus cabelos . Não pooeremos entendef plenam,eh,te o siginifieado da «iQ?a prima die . Mig.uel de 'e&vaJllbes, de que ,se celebra .&t,e aino o q1:llárlo centenário, ~~ , . . , . ~ N,ão foi esta pojaf/a lua apeno.s Q.ue descendo sô'bre o~ t eus cpbe.los Os tornou tão broncos! ..Foram as luàs Dos primeiros bailes, · Dos primeiros amore s, mo _ f~:,. f~n.dello c,orii 9 "Fu ,,Matitia Pa~" - os $.es1lrn«; de seus romaJ1ces. :Mas,, se ainda f~ assim, e se bá um esci-ito:r de pulso tão forte CaJ?aZ de t:ro~i~á -. 1-0· eis o te-ma q,u,e a cron,c,a ·~n~a ofetéce boje PQ•rll ~orum inume,as luas de quem os céus f o mo, nem mais se lembram.. ~~ita agull , de lua , Dos primeiros encontros humildes i , Fora,n as lualf,-dos vifJ ilias Que te a judaram 9 embalar, Que te ajudaram o lazer- dormir Os frutos alhei os. que· amaste te n~ó atentàiin~ pa,ra as •_.~ieiSsttud·es de s,ua ~isitên– eJa. C-er,va,n,t:es sempxie dep~– deu 'tiê. al{Ném. esteve . sém– ·pre liubme.til:l.o a outros; 8ão f-Oi ·n,unéa· verdad~íiJ'a1D.1ente ' livre ' a não ser, p or v~ze s, i.vvou os te.ui cabelos . - • • ~uas de v-el9iios magras e cuJYÔs um rQma.nce cuja mora;\ po– dér.Ía ser mesmo uaoo ~o,:i:al ~ roman.oee hi&tórico. HiSltó- · ria milanesa :~ 1630 - ~o,i il' titu.ío que Manzoni de1,J a seu livro. Ha~á alguém que qu~ ~.ev.e1r es<t.a hi&tó– r ia. miilan.esa ,de 1945? L,.uas de b8élas enÍe iia'das d.e rendas Luoi via jeiras qu.e º· vento pare~ia léva, I Como ve leiros lrãge,s sobre as •aguas . ·Com â .Jççura íla .tl!a. _mt,tprni~a,Je ir,e~lizada Foram muitas luas que fizeram assim - ' na a.t,te·. A· wa pobreza Hão ~ ~ ... .. Brancos os teus cabelos , AUG.l:.ISTO FREDERICO SCHM IDT 'E'. .a bist'6ria de 1lllD :nott'• • to, d,e um· ,morto sem ·nomE, ·- . - JORNAL DE CRITICA . - . ... . . - , • . pa.soou de uma forma - !! ·taJ:vez a mafs áb:dua - da sua. ·e~ servi-dão. Antes como alun<) de '-ope.s ,de Hoyos, de– '.p<iia c~ino ••ca:mrurel'o" d~ ca,roeal Acquaviva, a séguirr êomo soQdad-0 em guer!l'a e , em guarn19ao, · mais · tar.de ..:orno . e,.9(:Tavo d06 infiéis em d,ispuroaidO' en~ l)rnta jovem :mn:dhe-r mila~ e um ve– Th<> agricultor d,e Veneza. O :m,_orl,o foi ellJCont.ratlo, não se sabe po-r quem. ,numa rua de Milão no dia •27 de -a,bril de ' . . - . 1945, qu/an<W, pelas calç:adas, TEATRO DA BU RGU ES l·A -AJg~. enfim como oom1ssâ– . ri•) doe requisiç.ÕE $, oomo pri– si<ineimo, duas vezes, noo cá,r-– ootes I>i!'trios, o autor _d'e · "Don Quijo<te" estev,e sem.:. fossas e roos d'O centro e dia p~iferià, t,oo,á m,anhã, po-r nmitO<S e muitoe dias, se en- A •cond~âo de um · genero con,t:rava:m eadáveres ~ fu- Eter4r-io s•erã se,mmre· a de to– zjlaóoo desconhecídós. cios oo obje.tos vivoo,, isto· é: a Támbém o morto dlaquele pôssíbil.idadé de se .t.1:'ansio:r– qu,e é hoje o ''Cl!-dáver . do mar .e se enriqp,eoer - nas di- • ALV-ARO LINS (ESpeciaJ pa,ra a, FOLHA DO NORTE, neste Estado) . ' , .. plJE- amarrad~. wjeito, en~ ·cioroado, a,griilioa4ô, de t-0· se- ex;-prime difer&nten1en•te _doo os Il\od~, pela l)~,c~ss~.,. num càsQ ê nou;tro:'' a ;tragé. d~a-e e pel,a desventuirâ. A diá., Pelo s ofr-im.ebito; a co-, pobrezà co.1_1den,ou-o até a ser rr.-edia, pelo riso: O que é • sub~rdinad.o de sua·s mulhe– muito fá-ciij de se· compieen:.. · i-es; dad innãs, da esposa, da der qu~ndo ~ ooo~fva que fillia natü:ra-1, de mt1l,heres 1 trágé;d'ia dese-.n'irelve si-tua. nem selJ)IPre di,gnais dêle. ções que esitão acima das A &orte de c:;1irva!!l!t€s ,.foi a n,ossas po~i bíÜ_d•ades de ho- mesn1'a d.à m~i,iw parle d:os õesto11hecilio n. 422'' não ti- ,reções mais diversas; sem a:õa cons,igo docu~n.tos de perder a sua UilliElaçie inte; •iile1ltidad.ê. Ve_sitia calças cin- iiiór, man<tehdo-s.e ffel , ao, ,que zer.tais, u.tn ~etó e~i'Vo é essencial na;, sua ex'i.stenc_ia, fechado pot uma fivela e D,e ~l~~c {lfk Viirginia· Wo– mr,ir. camisa de lã cl:a:ra. :&,- o]t, o romance atra,v.esoo'u um teve. por wna semana, en,ilre 1on:g,o p·rocessó de operagões as out:r,as centenas de eaoá• fo;;,mcais e e,oncei;fuais. ,mas , veres desconhecidos, no Ne- permanece1,J sempre como ci:-0iério, d:iànte do i,n,termi- wna sinte.se da vidà no pla– llavel des:fiie dlll4S pessoo,s que no da ima'gin~ão, o que tem yi,nham p,rooumar, diante tl,a~ sidó a su.a car-ac 'teris.ti <!a fllfl ~ oe,las bi~Oltifica~, al,gúm: s~µ d~~itn tal. Creio que uma ente qu·e,rido qi1fe d·esaparere: mef~H1 constat ação poi;l~e– ·~ª Somente no prj.naipio f;ie mos .Jazer ·em ·taee da ar:te maM> ll1e foi da<lia uana _se- téa.t-r.àl. O qtle explica r.eal- de lltei'atll!r.a -pur!!,, mas ne, -011.tras direções. · Com "Pig– nhutµa obra de teatro, Por- n,aWio", . B e-,r,n,artl Shaw to:r– que o que é essencial n.o· es- nou ainda mais ' evi'de<n.1e co– pe1acu1o te-aitra] é. a ioso- mo um te:mà, lifstórico e eter– [u-ta- iden-ti,ficâção entte os í/9.. se•,,p,oçe aiJe'r~r D!lllll sen– per~wiagens e o. es~eclador,. ti:éfo , de mod~l'nÍdad~ , sem E estii é_ um i:esu1tàdo que ,se nz.d,à !"e:t<te-~ d'ê,,$~~~G, Nri' obrem na.tw -al,1ne-n-te quando p1·opr.10 te%ta,q~ .,a~)l!!O. en– o sentiimelito i;lon1ina,n-te é o . c9n.i1-.Sm-OS "cf"\llé1'S-Onagem se s - m:e~ COO:l.llDIS , énqua11:tq a ht;1_meps, qµé da lib-?.rdade ç,~"4~Ha _aesenvolve ~itua - . rião .,-COIJl,heceín, ó m~i:s da6 çoes que juijg,amos, real ou vezes. a n-ão se.r o non1e e o · apare111: tem-é11.te, abaixo de sonho. Mas eS>ta per.p,é,1:ua es- nós. Quando choramos. é ctta-vidão ·que, nos homens. que o motivo tlas noss~5 la- comoos.. é acÕmpa;nhada pe- pultur'¾ cÇ111s.ervan<10·-,se '.- - n:i,ente a exi~1.ên_ç~a e a ne,ces- n~ ~~ ffiair<l,;i-.ro~ ~ -~.!SªC!.~.,., de uma a1~é ~ s,i;.a -• 1 ~u«teo- ..... a slli;! 'Í'I'd:p;;-? 1rr~d1.1•~t~ili~~d'é; - ~ u~ r f)-fz~r: ~ ari.-1, amartada po,r ~ 11, KllllP'PS.St1>1_!1dããe de ser s:u. barba)J½ e ~inalia~a co~-/~ b'::'>ti~ui~~ po~ qualquer éO;utra. núm~o de seu túnJulo, 11a Q tiJn o-e toda~ <\S artes e ll'lll hip.6:tese ~ alguém se,, aR~ - ~4, !.J'l'aS ..a .• e.9tl'! f~ p.o.cl -ern sentar aindia. pa1-a o rêcon;11é:. c}f eg~ a-tr.avés de n1~J~s d-1:' cimento,. : f'e:í-en,t,es e in,co,~un,tlivéis. Aos 10 de. maio, uim~ m,il- E!!faiam:ente a pl:ur:a;1,itla:ôe de The.r , a_presieiÍ,,to,u~ aô Neéro.: ~i,ó.s,,·é 9pe ' exp}'tçi .~ pl1.1ta· U-rlo. Cb.ama-wi-se J;t~, C'/lüs- ·1idà4~ de, ar$e~.:&' _é.e1\'to, pór• ,~;,m.i e . P.1.'00U!N\"ª Se<U. mand~~iet ,fi~ít.õ:;1,ltij':i:l~,i ~av,~r' :n-~ .fea– ó pórte.Ílro Ca,r1os Gi'US6~it . ;~~\Jl~~-" el'eme;n.~o l115-1J bs- d'ffilpàr-e-éido, preciS>lruente, iJ,tl?fr;~; uan~ paz~o _pe;r-ma– desde 27 â·e abrH. · ;Mootra- oon~~ é e~_isl:encia, t:i,m re- . . ' ... " . ....,. ~ ., ram- 1he o ,Pá~o.t-e .das _ rasga- qµjsito a, torllfa-)o , p~rt_i~u.l~f dtas e ens-a.u.guentadas roU!!)a,s. '!'ü'.> melo das outras artes. Es,te R;e'(;Qn<h~ce~l- •as. P,~diu que.. o eJeme1;1,to ~roprip e ejcl?~jvo caicbáve! 1~ exµnn,â6Jo . e,, no do teatr.o ,e~,\á cii,:i:~cte&za,<lo cadáver, r. e-e o li heceu en:i c,o,m o 'l}9~ q.e- "te!'l::5~,p dí_q.,. J)'Pa!llto O ,Pl'Ôijrio i:n~ríêlo.. ,(:j nistacá:" PÓ<r tód:Os Ó$ .}l~,é- S'f' da exaltaçã,o, o da ''-puirga. tr2n<Slfoi-n 1a.n'tl,õ,· ~o particular i;ão", o 4a ' 'ivresse' 1 . Difícil- par'.a o geral. .Quando Cor- ~ ,. 1 d d ·· 1 1 f ''C-d" men,oe ser.. a <ia,nça o, e net,. e ez o . i ' ?~0;,~'\le re.- z:naneita completa,_ numa pe- sultoll) n\l.,.,.,,F~~il , ~fqt, In:l!ito . ça que pretenda reaUzll r tJma m•ais CY ,:ip.1:lmero;_{héi'<iJco" do ,e~1'0du~ã1:> fi-el' da ·vi<l~ co- o.ue pt:opria1Jl,erite o h .eroi Hõiana-. O que empolga o es- o:1 -cional da É...sspan,4a. pectadOT é uma atm-0sfe.ra Nã-0 va1nos exigir, no en– que ~ t rap_a~a a vida comum. ts,n;tq, qu~ t!)àa peça o,v tQJia á reaJtda'ãe 1lé1ít96~J;.~ Jftfi,!U'- re pye-sentãsão. ,sela ~ofni.nàda rJiam8€ ter :i;,:raticado, mas por uma atmosteora tTitgic11,. qÚe estamos 'im,;p.ooidos de Esta - ,exigência im,plicaria p.i:a,ti,car,, a visão d e,, p.ersona" uma vi~o tt.ni, Jateia,l, ex-c1u– ge1}.s que rep,:r-e~ntam u'Ta .t,ri,d.o a . eon1éd,ia, •qu~- coptem re-,felaç·ão d,a nOSEs vitla se- recurs~ pa,ra uma teàtr-ali– c:reíà e não s:Ocia1m~nie. con: ~lição t;io com',pl~~ quanto a eretizada, Nem .m-es~•o no da trag~dia .' Nas ,gr,an<i:es 't~a-tr9 h,is<t.ori:qo a, "copiá" ~~ ~~~é,as <ia .ar te d'l:pT1,1a~~ça .- 1 U$i1i/ fi ~ cop-rõ um re\11.1 r.~ ,., o teatro gt.eg< >, ô. tea.ih 'o elas- , 0ra,1natí,eo. · Á f \:guTa !Üst;0l'iça sico ·fr.ancês. o • teatTO · e,Iisa– ser~ utilizada ·mais- . c0rno um bentiJJ;9· Ó "tea,tTO espanh,ol .- • 01tt_o ·do 41,le J?TOP.rJaiji~n}e a· 11[.agêdia e a çon1@ia, se ,c~m:o ·um ser i,nàiv,iàuâ!. o c-◊mJgletàtam ' como - duàs' fa – q1)ê . está m11cito de acoid. o. df:1; de 'uma mésma fi.siorio– e,:,:n, o.s ftbl'l<famenlos ·espirI- n1ia·, Ém án,,bas encon,ti!'amos tt:ais e t:ra-nscenõe:ntes ' do un:j mesa:nQ ,elemehto dom,i– hJ,l,r!Íis,n;,o. E -e~t,a éatego1lia 4ê n,~nt~: a vi-da ín1-aginadà, q t,i e 1\\Jto. da !í1;tura ·~:~torf~a . ó se" éó-loca po~ 1 clnla à.á v'lda iiu·e dá ao artista. a =ssil5i1'i - h.abittÍal. a ·init:e-nsiÂade · e" a ' • lf...,, , ~ . i ,é ade de ren,o,vá;la fo1defj1:i.i - 1t:ti1â~(l,e ,inte1,ip:r !da ob.-a, que. • griroas se encon,trá n,wna or: la iniconsciência e pela res4_g- ·dem &Üperio,r · à IJ.Ossa p1:opria paÇ,âO. tor-n a-re mna. ruJ.aç~– 'Qes.soa: 0 'riso, a.o . OO)!lírá'r;iq, ri.~,te e hiJmilhan,te tQ.~·tú ra surge da. constatação de que ~à:ra ós hom-ms e:icti·;io1,dín~– nós ~n,tfa1'Í'os superiores- a al- ,ríos, pa:ra as almas não co,s guem ou a . :iÍ11Ú}ma coisa. So- mirms. O gênio sen.te que tem f,1;em~ com os noosos he- àia-eitp, mais dó que os ou– _ ró~ p o u ue _ J:>$,. ~,p,~m<ttr' tr-oo, ~à _1p~erd11d~ e 11 qJ-lll.ndo~a 1ra•n,scen1e~tts em , face d.PS 'div!D,a fiperdade libe é: proi- ' no~os próprios atos1, -rimos . t,J~a , e a1-.rebatadia c o;ntiinua• tle um· hom-em r-iâi~ulo ·por- merute, eon10 acon,te.ceu com .qu~ _e,s,tamof- çertos de ,que., se ,G:ler-v~es,, s,u-1\ge nelié o p1,e- f'r.,cpn1Jra ,, a)?aixg . do --1:oss.o 1;>0..ieJ;1te , :in7-pi:1Jso a tevol4:a, à sen1So co,n1;ul!ll. E' u:ma colp- evasão. à · fu.ga . cação éxcJ.,usiva1nente dó es- • Na Es,pan-h.a de F:E'lipe ~ pectl!,dor, não i.inrp,ortan<lo sa~ :oã.o· era facil m.at.ar esta ·,ro– pe.1-. C~l;DO n;.i v_ida 1 r~J, ~~ ,nie de libf1'dade. Úin :moi:la~– t~ ~~re-n;cia de i:iàimllo o-ti ea a,blól-uto e ~a ía1<it1is·i– de ne.rol-smo cories,pond~ ~ ção de;:,:»néfiadll> vi,gil<1,,"11m.. uma ,;ve;rdade ou uan err.o. ct)m o a:ux_íli-0-' dia fo±iça, os •Cor>firLm;iri·d;o as <fu-~ei;ta- aito,s i:l,os co~-pos e ~ pei;lsa_.. çóe~ so}>re -a e;vol'llç_ão24,oi;;, ge:. 01eii;t~ das a'.lmias. , neros ljtel'át io_s,, vem:0s . ,hpj~ • Cervantes ten,tJou, en1 1590;· í1 tt~g~ia e a · com-edia , se u-r.o,a prim-eÍra liJbeita~.ã1r:· pe– t.a,n~or11,ando e· ii.:!iqúirin~:to ;di1;1 qú:e lihe tç~e permitido, fol.'ma s ,m~dema~ ·do e~ilç , U à ~i~a•, que podia ' !)a– nã.o sq. ]Iterã:rip, rria$ t~a,b-,a.J, , -.re-ce't' ~ntãe, pela-- â1Tí1pl l tl'ão âs exi.gênciai ·pa;diciulates da aas te~•ras e a disitãin.cia da ' " . Jn.~r-W delx,,ou de ,:;;er,, pq!s 1 ocu-par;am , ~!ls -,.suas or;~{//'Tll!}_ e . , · deséJ:Ú'liJ'l'eei-i:l.<>.' T~e ,o_ AO.~e . da sµa i:e.~~1dade, ?~sd~ Ar!~· il.E Ca rlq's 'Qiµ,ssãrli, :(u:ii~ado .tº~~l.~, até ()_s , ~1tioos .ma!s pll•1,que. faseoista .Dep.ubli.\!ario. m/>d,; :rn.os . como P~1 e : :r e.: :1t; eSQ';ra de prõçed;er à d,e, ,A,mee .. 'Il9u_rha1;? ~ _ E<llmond fin:1.1va com,~iil.~çã,o diQ~ da- -Sée: "Te'l:~~o d1-0n1s1ac~" p~– dois de, tecôph·~!tl11e'l;):{O ,e- os ct_e:-se. à.et1n1.r c ~t.rl 'o a _e,µ:ioça;o n~orto.s , d.os d~as d,a; il>l;S.,'Ur.íl'&i• e~ec.!;il. .9~ o : te~-tr-,o ,f:1-'an,~– ç~ eiaa~ t©J.tGS . 9.ye n~o na- ~~~e ao ' se~ ,~Pt~taqor, l~'l!tet• ;_v1~ ~!J,1\PP P~{ ª .p~-.e~h~r,,, r~m:E>n,te _41f-e,i'ente, \i,m ' e~~e– de pron?to, tóâia,s ,ás fo:i'rt\'ali~ cre, _d~qu_e+a qbl~ U<O'l leitor d.aq~ s - , o entbt~ o ,qa rp,u- ~en,t)r~ -d~:3n4e de_ ,~m poema, p:: p .:lill!naneef.u, n,o Neeroté-, Qu d:e um romarice. J;'ara · atfü.gj .~a a ant'e , clJNi,ma1íi1ia, T..i:O. C'.~ment,e. Q'µart';do C',jfa•usto~ , ~Í{liOV~ê~ífa'I ~a. ~iv,resse:'i ' ~ ~à.l ré.1io1(ou ui'nà Jsn<l,i ' tebana ~· :pj,~ dádé. de id.<;,nti'.ficacão do, e,n1 "A,ln~hy,tr-ion 31)". já s,u- e,~~écta-dor co,m o espetaculo, gerJa , com o tÍiuJ-o, aue trin-- tj~te,rmina:ntlo o. .fenome-nó da \~ ~ ·s~f~ veze$ 9 mêsitpq te2 ' 1 tensão di;onisia.c'a". E 1 ~,veí:– rri~ pavia si.do feéuin-ilil6.ló é~ ' 'ªiiad:e, póré·r.ô, quê o FesiuJJtacfQ ~ .. ' • (Espeoi"iii para a FOLHA DO NORt E} n~a , epoc,a. e>ÇI>l' Célm, ,de .~ãe p;itiria, pr0imessa dê v:i.~ , cerita muneir-a, o c:1ratei, d_és:- tl,a rn-~-is 1-iiv,:re. M«s ' o· "Cêrõ.,;; sas ~o,v-,~s ~ .a1fsfom1agõ~. _~jo de Indiàs'.' denegou a sil– PQ~ s.e. hã ija Hteia.tura . ufria 'pli.>ea de Cerva,n;te&. Não res..: pa,rte pes-sbal e·. eter.na que se tava a êle, .homem de · gênio-;, · IY1an.tam - inv.ariav.el ç;oma o SeJ;J•ãb U!Q'lª .~ida: a cta 'imligi•' bOJ?1M'!,, ,p,~ ~m>bé'fn ·· u,)Tia ·nação , é 'da ·poesia. p ;;.rte sbcía:J ,e efem·e::i:a qµe • s~ m&êlifi,c11 •c'em a - sociéda~. • •• , O qu1e explica que a~nda ho.· , · '. je ~a,n1os assi$.till' ·ou: 1~.r as . Já disoora, o)JJ$ada'.fhente;" . P,eças · de :· SÔa.ke~a-re· ou ,V,e,i;ones;e a,os •lnqu,isfa:J;,:;,r-es de Coir.iJeHle é o Que nelas exi.s- .Veneza: "CO'll.cedei-me · pelo te de PUll'3mente. IÍÜrn~nõ. -m,enoo à libe!'dade •. doo poe– mas nâ~ ~•nh~os d-uvi.da de t~.~ e d05 I,;,ucos". Cery.init(!'S. t1ue - :peJo q'esa~recimento ,f!pesar d!e te,r esc-rHo mais do q,ue - contêm cise ~sk:al - frfQ1}en:ten1ent e em: 1,Nosa- do ~J;c~~l.~~-m S>Qbre nós •mm EÍ!ei- , que, em veJ.'60,._ erl;l , u,11 pa:e~.: to n1u ito, me!JOf ço que sobre . Já 't-~n,ta·ra, c:o-m ·,a "G·alâtea"; ' Aos. 17 de maio, tle c;ami., m.<rvl_men,ta tl:ês e l>eme:ntos: llln'ão, cb,ega à Mil-ão d;é ,A<liri-.i. os ,Pei,sonage,ns, a ação, a t.m1 \lel41r0 ª&'t~tor, céiito ' ··~1,i!e:i~-6'9~~"- ,'Esier·· três V;i.sitaF<eJ"~ºs • .ílhas de -cor·al, Am~ri..<IO, Bo(1-cato; Tamibél!'.n 'O e1:e~itn1os a,:r,!aculal:los e ·q'U'e. :e,"e, __ r,"cijdas Il$-'',(jancão, 'dos ma_ri_·nh(;ir<;>s : ,ã_tÓ~~a -~ õ,ot t.l~ n°in1 &~.!. tora;'!,3::1 _ a , atm9&fe;r.i te,atfal_ ;,- l:Xl:l p-enOO'O, Seu j]f,J~o 1-teho, 1 ,C~l}Z d[e ,rrov~ar :l'Jº~~et .• . Som~s g~iyota$) .somos dois 'vele,ir:os, f ol ó~to. de vinite e clif~- t.ao' O,r, ª,, !~~$ap d1J:>~1.s1a'?a · . . ,A v' d. l. d . o· - d , ,· l ., .a,no$, de~aparee-eu e-m a n.o~te N~9te- seµ,tido, é w~~1~e ; c,Q- _- :tn.rem _· O I_'VYO., e•., :.ª n -çao o ~a . . de 27 ·a~ á'l!J:J.>i l. Não eia fás- m.Q se-o vê; coilíta. , CQJ'lil . o es– oisúa: era ao ®n•trá1liif uijj pectt\.q-çr, como um· el~mep- _ c'i-,,m,pa Le,nl,le ''pa.rtigl~D,()~. 1/,.· .:ff a~ãbtt~ ':, ,e.ar ;tícJpa <n.te . Em . ' ~Í:Ci0 Bo,cc,\)to r,eée-~ q\l,~· qU_il 1~u,;eir v:ertlrP-~LY~.. tbea-wo,. seu •fi~he, d~ quei;n nâ? i;~ce.-· _n' es,p~:;i(jor ,re]Jlf efe!l>J. ª , ;?n:,ª . · be µotioii{S hã: VÍ0)ite à1as, te- "Pª~ ]11lte'grante d~! esp~t,à– cr.~a fs!l.:eti<l<>. em · c-0-mbate, ci,ji}o.. i1)ey~m9s, _:J!.º t~ :i..~-0,;_ <\f!~- - dtilrante a in6'Uweiçã.Qi t v:em ~5>~ 1 a:-r~ di3s_ .P~_~s ,q.lç~ ,'1!1!' <'11~.• :i;,roeura<r O seu ca;~vei., 'JJ.<> z_em . ,apen-a;S , P.a;ra a,- le1tu-J.'a, ;NeOFoté-r.i-o. · · 5?b a al egaçâ(!. de que éoi:is- M~am-~ ~ i.ntg_litos t~tu~m Ulll: te~tro, d~ SllJ<Pitma · p::.ooPe~-vUõ!Wãlr,i o . d-06 .m~loo ~·t~,Lç_o~a..c1a ll~ar.-13::, 'fl'ª~ª- - êlêsOOiilb:e-c,!d~· e.~intre ~ es; ~ ev~~n~~e,nte de:~ ~1-s- ., , g,wi,rrd:o , v,,ft•, a~ , .).ça,s; , O .(IJ,'if.':! v1rts1~iãe .®A.:de.- , ~ - ~ l.li ~g: • 1e.'tó f ,1\ c;1m: · · ~ ro.ol '>~ .n. oo: e~s :PfÇas nao. sao _d:é •22, 'B&&ito ' ,' Ah.e'te \Íff ·m- ,\e~re,: ,g~;-s,~ J;e~f&{ ,qu~ . dvun,j!nitáir!'a de ~u i J1-l10. tt$,. Byr,9r ~ ~&f 1 m~~ fr·~~tt es-: porlld!õm-lihe., Glte· se .t-ra~ ,AA •élí~v~ram •p ~g_as , \~~~'.)i'ã-0 ~ 11:-0VIPa ~ 1 )Vh' JlO:i;'feµ<o , fãs- de~tiinàvaJn ',:à ;t'1!P,r~,_.em;faça-o, cis\.t, foZíi!J;f~lo ~'(J',e , "pid,t'i· 112as tarn~ .,.é Cl}ttO, ,9-u,e,. , N O'S teus cabel~s 'h~m.i4o.s de sli[l., ' .Reeolh.er.e,i ,o-s 'Yentos prisioneir.~s, Para_,q:q_e 0 nosso barco., sem _rot etros, ·. ·Aleap'..ee ,e 1."{}r11, os ,mapas de críst 9 1. · Entre,, á~ águas ·do oce~o•~, poderoso, -Longe das p1:aias, livres d:a' t:\d-ade:; 4, ·seremos •algas.,, verdé. iri ·ealii:J.ade , ' < ' . ~ . . ~ • ,, • + , .'li,:•· ' , 1 'r~w~• .._ ;jlt -as.;~10-ssas: bocas, fl01res~wri111ida~,- ~ , :Num aBisrr~Ó de'Juze~ eôioridà's, "' • S~!,ã<;> {fois r~eixe's "viVoS sen1 repouso. ' - ., , . ~es.tas cett;d:i,çoes, po4'l,tiam tccm~~ n;i ,3;a ~-> esla.r · ~azendo · 9pi:as~JJ14".11as • JOSE' PAULO PAES • -..... _ o-~ , S: ll\S . <;()1-1 t~m,pq,r;a1,1:~?li·' Q .4;)S {~o-~ nees''. • e l!~ cômé'di as, n1e-smi◊ , se. p1?4e~~ _ç-1~f.r , ~e. ~ ,eyasa:o através d~ _.arJ!', n)~s um a,lttor- d,os nos,sos d~as: em e."l!as s,ues o,b-r-as não basta- . •._um. lej,tor do pr.óxi1no soculo, van1 para exp,ressa•r á .siua re– ~~ rc~l _Proue,t: não. 0 obterâ •1,ol<j;a c~n,tr:a o· D;1'Ua1tlo · que · provavelme,n,te .a i11e.srna , im"- ·para êl-e era um cáT>c8're. Ô· . p~se-ã-0,, 1!1€ _ hojé .ª su~ l~i, ~eu ,pi:Õ1íesitó ~o_n1~~, t.o<la? .a.s:. tu-.r.a__ õeteo.im1;11il ,ElS ate q'u~ forças que fa'z1an1 dêle ~,úm pont o a, tà'a.gédia e a come• et~no forçado; 'É í:a n~c?'ssã- • c!ia, do pa~ :/-d~ se mod_) f!ca- r};t , um~ ;, ÍJ1vem9~ef -fárit(l$-tfcâ., ' ram ,,no _senti•do da!; m,od1f.1ca- qµe , Jhé permit~e n1a41.i:tes-- , c;~ef ~ ?i~i_s. ~~ci».: - .e · l,l.!o- ,t~t a ~ua: in-tolerâ'!.ei~ e a' ;) tJ.â " - liére _ estae, !!e qual,q,uer ,mo, V.t1'1lgança sem ,C'Ovrer 0 · J.)i:rigQ. -t- do, llgados a ~-ma epoca em . cre ~e-· v~,r ·pnn,iQ'ó ' pel-a 3,;, ,. i:iu:- a C'lif~~é'. ~~~J~3,n1'e ~-o~-, 'c,ory,deri_adõ· ,às _mi,ís. at',oze;" - :roiµ~i tr••:e~ .a, ~,r-1p1J.~1;.r~C~?· 'prÍ'{~~?eS : d~ • J:~ôe,:qa"{lt>. , º t 1~m1n10. P,~,E1r10,r. d,a º-4':· ,F,o_, 1 en;t~o. talvez ,ti-a p}'!,ão ' ~ .~~~l«l , so)1re , a, arisfpcrac~ de Si;rvilha,. qµ e ~Ie cc•ncebeu .' cim~l_jé'Qu a ctia~iio df um , e i-~a:~i rioa Ó seu ·hef;i : ürr); · ,, ) te;i.tOO.} qµ.e ~'Ude~~~- ~-epr,esén:e :19ucô. ,.~ 1-o,u-cura ê um aiÍbf ta.r. a,s .ç~n.<ltções . e as con.~.f.,, 1la i;n,grata ·9tn~e'r-iidlild ?-. é-,r:,.ê. quências desta , d-0in:inaçã,o. ,O ' s,1,m~ao de inO'cfpêia . · é \ ;'u: ·. tea,trro dos ,nos.sos , d :,a? é · \l!'ll'l'<l sên-0k1 à!?' 're~po-ij 5 ,-·i=,,i, .-i - c1e:~ . flxpres.~ão ' dt ~ocieôa<les b'ur- ',. · • • (Cor.tinua na 2 . 0 i:a.g.} {C:,i-tínuo na 2. 0 l-' ..::;:}
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