Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

- tPosiçõ_o · l>EPOlMiE~O I>E CE- RAl.I>O PALMEIRA - . l - Eu ~MIO qu~ nós somo!l os ~os maãs mô- 9os de iqiqri.t,iêi.f:a geração .qu,e: surgiu rio Brasil ' en:r l9Z2. Somos os menos ca– QUla~ dos Graça hattlia, Ma-i•io de And!rád'e, Osvaldo de An>dt·ade e tantos outrôs i}u,e tomaram p;;i.rte na Se4 !:n;._ana da /\rle Modema, de 1 Sao Paulo. Enitr.etan~, é ,. E Da l_iteratura l?araense· ,_ DÊPOIM'E.NTOS DE GEilALDO PALMEIRA E MAX MARTINS - ''ESTAMOS DIVORCIADOS DO ''BALI,f:T DOS SUJOS" - í•os NOVOS ESTÃO FAZENDO ,:uno 'A SUA CUSTA" • • • Reportagetn de PERI AUGUSTO ~----~~-------- ·------------- .... ~onfinuan.d.o a série de enfrevistas que rimos. l!ub_lic:ando, a respeito da PoSi~io . e do d~tino dâ l1t·er~tura paraense, estampazn,os ho~' dois ciépoi-: mentos: de Geralclo Pàlme~a jornàlistà riluilo CO• nhec:ido n, imprensa ae n~si , Estado, · e & Max .Martins, um dos "n-ovíssiinos",. que se ve,m :fii'- ; mando como poeta de talento e 'originalidade. ·· ·ça, dos chamados novos, cada um com o seu ponto de vlsta sôb~ o palpitante tema da nossa "enquel• i~". O nosso pr~ósiio, c:01n9 tivet)los QCasião de~ afirmar, é esclarecer cérfas incomprdi,sões qu:e se fa;e~ sentir ióda vez. que se invoca a ~uação dos no,ros do .Pará, .diante das modernas realizações da cultura. A opinião dos no.vissimos, nesse debàie de idiias. torna-se ind.is' pensáveL para que êles mes– mos definam sua posição, -e1cponham seus proble• mas. suas dúvidas, neste instante de esclar~imen– :to ~ situação dos nossos valores.. ' :e um grupõ ·brilhante, a geração de F:1,a,nciseo· I:'a.u!o llJ,[:end~, Stélip ~rója, Mca– rio Couto, otavdo M~ndçn– ça, R. d,e Souza _Míeura, Rui l?arata. fàulo P lµ'iio, Geo.r– ·11.lecessário que ·se di,ga. que inos distanci-amos desse mo– v.imento, .não só pelo aco- · vard31);),ento ;no coi;nbate a.o negrega,dQ fa:scism@, como também na luta contra a velh.airia, tra!llSfo;rm.a,da em falso slt,nbolo, e a enganar o caminho das le:tras com a sua, falsa reveroeséência. . Houv~ is$O: a mfn:ha ge• _Já tivem_os ºPo/~i~]!idade de ouvir a palav:ra de mtelectua~s_ de •varias correntes, c;omo Remigio Fernandez, R~meu Mariz e Edgar Proença. dos chamados velhos. e Raimundo Moura, Stello Ma– roja, .Cecil ~eira, Cléo Bernardo. Otáv'io Mendon- :raç~o conJteéeu. a vi<da sem do Márió de karade, pois liber,da;de. N ás c eu ·num d!:> con'trásrio_ te.riamos de mund-0 ondie o sentido das OC!ll~ideí_,ax o professor Re– co:us·ais esta muda,do e .a mrg1ó Femandez como uma contendia d.a!l aimbições su• velha gata devorando sua perou a $\lave ~leza da vi.- ninh&da . .. 11Jl-e., não podem d a. Somos uma geração, co- enten<ler a nossa linguagem, m-o bem definiu Levi Hall iião temos -tempo paTa de ·Moura, atordoa,da e va~ construir a cha,madà cu1tu– (:ilante, geração angust,a,d'a ra de f ichário. . • Entre às e indecisa, e, · p0Manto, fa- a,eusáções de qué somos dia– cilmente le:vada a rebcque. ,ria-mente vítimas, a<lvindas lvíesmo assim. em toda. a de alguns M-at1.12a!lém, é de · hist6ria literária · do · P 2,rá. _que não nos pren<lemos ao a1n~:a não suirg~u urna ie- passado. que ,escrevemos pa– raçao que est1v-esse mais · ra nós mestno, e etc. Eu, co:a– :i1npre~<la de anseios <lie corclo com tudo isso. Só não liberda.de, d•e mais d'eVX>ção· :tceito é q,ue u.m v.elhi;> não pelas massas Pül>Ula-res, de seja alfal>etizad-0 na,s "Can– ma.is fé no futuro, tn.ais in- tilenas de Sainta F.Jttlá1fa.'' . ~pendência intelectual do Nós moços, ficaimos sa– qu.e a nossa. So,mos in"luie- ti~feit issimos quando cixc·u– <t-0s. Proooram.os, no entun.- lou "Ocaso", que deve o t i– to, fa~er a nossa arte c.;.1- tu·lo mos-trair decaidên.cia. c a-éla na realidade das cotÍ- Quí-s êle se evidenciar, de s as. Amamos o belo e O fato. como o canto do Cis- . .. genor F.ra, nc'ô, Jl.$iriam l\[o– raes, à.gora com Ben,e.dito Nunes (Com licença do sx:. Osma,r. ,9tiaja-rip.o), · H.a.N;lldo Mar&ll!nao. Al-0-nso lToéli11; Jurandyr Be.zer'1'a (Pena q1;:1e já a-cai<:le;m.içe. Tão ~lento,:. so ...), Mairio Faustino, Jo,lo Mendes, Ca•I\·bY Cruz e Su-1-. tana Levy. Dizem aue tam– :l1em sou ôo bloco. GraÇiJ.5 a DeU& Gra~ à P-1:!1.tS que não sou da Academia (Imo.r- tailida-de é conver sa fiada. O ~u.e ~á. é 0 a:r funereo e •as , an-ediÉ>.tas -p.tean;:ties n~ p-ri- ~ n1i8iros · dom.ing6s de ca-cla ~llll''llpo ... e""lt!'ll~!IISllll.!Jt!p~""""' ~,ta. 1 dJo"!.•S!iÍ 1 -"!".e•$<JI••itO- µi&). , , , r~~RM,sista.s, a~tstas,- A êsses ·maws é oue com. E lid~r~s- ~'µ.1·81f~S, \raçaram pete repudiar a velharia, e , ~qa&~~r-Óp;'las ·d1retr1zes. . ~m!)a'ter, d-é "Detefon" em O Qf,JESTIQNAR.10 ·- · I) - Que penso da chomoda "gerasão me►.- • J cferna" d_o nosso Es.tado,? _lio Pat a, entretanto, ·a1n• . 'punho, aq1Jeles insétos mui– d:a se no'ta que no~ moçoi; to n-ocivos a.os seus .princi– ..JaiIJ~ um b o,u,co de entu• pios. slasmo ,Por sua$ reivindica– ções. Temos nossos .pr,inci- 11) - Ex ~s.te, na atual geraç{ío lfterâ~i~ para- -• . ,( ., -· pl{);S a 1mpor ·e isso na-o con- ense, ·algum-o ligcrção e r~speito às tra- .seguiremo.s de braços cruza– ®S. ~ éaj{uc:00, oo "puJ– gàs", ainda se jhlgarn n/l$ l~ras regionais assiro co– m.o~ "donos" e não per'<loàm d,e tnanei/ra n-en,huma os nossos "oaçar.ejos". Para eles, :poe~ia ·.m®ernà- € "N-ordesitin.o, So1d!íld;o da ~1;ra,cJ:rà" (Destino fat al do, a,,rlgéis: . Miséria. Ma:Ieita e cfições .da nossa cultura,? Ou, ao con- trório, h·ouve uma soluç,ão de contirrui- · dode e_m nossq v:ida cultural ? • lll ) - Como vê o fut&ir·o dtÍs letras no P:orá, -~ ' . ,Bi.riâ•a mais toda a,que1& ver– _'.ifil.n ada:). enten.demos cotno a v-erda- - - e ·rosil e no mundo? · · Ha .muito qu~ nossa vida literaria nece~~ta; . de um ·'.barul'ho". Râi· á'g,óro a o,por- d-e. Não ~~t· er,1">liz"m"'s a ar- ne <l~ssa gera,ça;o que nao a- ""' "' ,v cred~tan<lo em si não sou- •te. nem tão pouoo usamos a be. taa.nbem, ev,oluir. A PAL,AVRA PE MAX clási'rca. forma <los sa.p&tei- III _ Para O mundo de MARTINS iro.: na confecção dos n-0ssos anlanhã, está reservado um I -: ·Julgo a nqva gera;ção ve.~os. . , _ graindioso futur.o. As ,airtes p~raense,: como ª. do Bra– - ~ ;ovar<lia, . po,rem. n_ao é t,er:::o 05 setJ.s cultores, ata-s- s ~l. úma d·as mais ~ct~e– mr_,b~to d;- w-da íl minha ,ta<los da~ coi;;e!'i, ,dos. cofres mdas e ~m , uad? _1p.9ec1sa– ge1 a~ .. E d,e gru.po~ . Por , dos &a ,,,.,_ ~~ abas'...a!'fia,-- conm -af.iI:~ a1g:til1s. ~so. ~liSCQi do de Levi !>fali , men?o,~. nura ~êlr :4:' Xhi.:d'.i:d-a t'9'n1-a7;;~p,t,1:,-e;~&~ ~e Moura, _em qu~ pese ser que mor.te <fe. velho e de litic_a- d_e 19?0, aiton1ta· d1an- l!'Ie u,ma CJias maJo,-es cul- impr,es,tavei. • ·te dó m<Qrliéit1i9~-cl~· 3~'--'45 .e tma~ tle nessa terra, qu.an .. · · . . " ' ~ tuni-eJaid~ gtJ;6i:~~wpclei:nen·– dlo b aibelismo qti,é d-ele a-d- :to iLit'era,i;f~?r~á "Fo.líha"– y,eio, ·d6\S.oomizda ce$l -as of'etece. ff pr-hêiso que a no.– con.f~rênctê-'s <le · p~~/ a 'nº::'.'.ª và- ieraçã-o aipa,r,eça e bri– gera.çã: o, antes dé-·tl,i-do, naó lhe, pois para tal é capa,z. crê em ning-uem. s·enão em E1a é das ·ma.is abalizad:as si mesm:i,. C.insados das q:u,c o Pará já possuíu e ~ v~liha$: liçÕ_t~s m&t~s, . re- d'iretriz' que abr·aÇOIJ. lon~é v-elt.?'f.l,otà ~tj~,~SJ!' ':! ~.._.d~-4e,~a,g<l'!'l.t.e" ê ,93~ magógl~. âo:s po\1ftguen:'?6- mais esclarecidas e verda:- a:nactonicos, êsses• jovens deiras. ' • ' • -:r.:'... • ➔• i ôo. ~iz: ''l1. geração de Paul.o • gian_i'' . J;:Ie j",ITà 'qu,e se t.ral!a , '.PLtnio p~ qUerer fugi,r de seu fi,lho H,eti.o, rtl!Oi"tó pe- u · D p• d 11• <.i>t,J.a (da vi~), evitá-la , e ·· 1,os republkiu:í'os na úlltima. : ·m· •a,ma· 1 ran ·e ',- ·an·o ~ri.;;;r em. seu }uga,i: unt Mo.,- defe~. -~ .i;,í'.mtúlo ·é n oy,arnen• '. , . · · I ' ' · , ·. · : '. · T; tornes ,c..eãil ~ualquer. e!'• tl' ai~tõJiê o ag,riieuiLtor Fe– . ipe.c:i-e de H.o-muneuJ,us de c<?p;fu!~ê':: :np càdãve'.r, seµ fi- pr~lia~ por àlguns d~ s~us cri,mes aiu,da sem pUl!l•i.çãO. • Os aoi.s, ·li m:uJih'.er e o ve- 11:l.o, n@ cedem, enifu.~l).do– s~ .em suás. afirmações, erQ toimio do pobre ,ca,da-ve'l:, ,~uf,! talvez seja, si.µlplesmen.te , o d,e um dce9eonihecíod,o. A Pr,o· 6·~i.â,.. · ,Jfío. !1,<iiscutivt-Lmíen,te, '~X\S- F"a,z dois anos que O mor.to Os dois ,supersti,t~s JUIT'aro - sew, fiM\:o, p-retenõe erWnar na , ' A$ vozes situ asiçi ni~tas de ".!1teratos 1 ' ,ta is éQmo Re– m i,glo Fernand;ez, Romeu Màriz (a-v:-ô) que de tão .mío– pe não nos enxerga, bem corno ~ a,paçàd;i presença n-0 c:ei-0 <l-a l iteratu-ra lo<o:al do "contista:'. ''critico-teait.ral– cinemato1?;-áifico - esnortiv.o.- music_a,l" Brazãn 'e Silva. que uma vez impélim,ou C'()m oo ~i-'m,i - "des-ea1nisa-dos" d<l Oli•mfDia. mais âin,da- GaG~ tão Vieira. o "Sa11-d·c~sla", e ~od,a uma part"' il~ mi>m– b.ros do nosso "Petit Tria– nonzi.nJ,o'': como í .i <lizen– d,o, a11 vozes e a p.:-esr-,nça;: a,111serite dess~ U<:"'>OS "am;. ~os da cm.cá ". não inti1ni– dain tÍineue-,n e !Ylui-tn me– nos um f!l'UPo onde há uM Cécil !v'fe '•·a e um Orlanc'!,n Bita,r. Ar.ão pois, e nada de vida a·u-ie<t0 ':! eng.Jostor>i– <la. "Revoluçãri on :!l'Yia'<:ã(;}'-' ~~oou í{ "1-rn.ai !;J.... B,i,il~11A · à. 1~ i-d-à•de · te;qi gru:pl)~ ele •minha gera- está em ~a e qu~ a sua parece - em nome de s'eu -po~e de ,~ :~rt~~íca:do_ que ('ão tr~rúrform-a<lo$, cp,'nooi- ider1ctidll!d!e 'vem s,en<lo estu· amor e · de seu ate:to. E. no Ihr p~1<ta; ÚS>U:fu-\iu,, da pen· e.n~e ?u inl.onsc'i.entemen~. dá'dia pela ~,ia d~ decorrer- do -l~tllg-0 'i,n ,q.ué, r!~• ~o, '<f,te ' l!li~e_a~ria .como :pa\ <'m b'onercs de Vi,qondo 1 Repúblilc:'l. A yiw,a, de um já se Qd:ei•am e se 11cU!Sjlm, d·e um, ~ado em• oomha- . ~m-ád:0-mQ da Re,púb1~ca, cha- m~da p~ta ~ .j14game-n:t<> salomôn.ioo. de1;x,a •-o morto II - D~'lt.\l~s~n+,.., -:~– soiu.to . Os .novos es.f>ão fa– wndio t u.t+1) à sua custa. com seu ca-bedal. co·m a sua von– {a;de • e sobre,.ud,o .a~ · a.'liôrd<J com -~Ué a •êpoea 1,b'e PllSÍ - n9u. •Enf;r'!tanto. "aín-0a é 01.Íi:¼$.é' na,da - COn:\!(,l qÀS$e C-écil !\lí<>ira - d-i,..·nte ·do•,r<,1~ na re&li?l,1de P.~ôP-rt!os fa- . ~". .O -esseh,cia•l é dwd;uza,r os l>t aço,s. : · · ·:rnas também há outres - 'e lado; e O ~i. de outbro, · Ju- proc"ul.ca.ndó d, striu.rr, I16cííp,r~. bc. --:- _, f - Ja·zer . na sua COV:a e n:ao ~ & oorn-0 ·•resolver• a. macaibra pi>lêmi_ça, o pr,Ópri.'() Levi adiante- ô" l'e- ram que Sê t;i',jllta die dois cameM1% as res,pectivàs ~ii.: Boc~o, ae •óttífiro ,J',ádo, Sl.J.S· con;heçe1,1- que são renova- m-0<r'tos dif-eren,tes: a, primei- mações- ·e p,rov-as. · ~ tei:ita !I:\r,e R~sa ·Ó'i~~ ·P,SO- dores ron~ú,eliites. !'a - díiz qüie aquel,es wbre_s :tst~ pg~ ~ - não eu~o p,rq,v,"lr. ~ue ~u ma:-'. •Ei4 'o CF:Le cqntbá- a mal.s siln- 1! - A 'únicà ligação lite- despo;0& são de ' (;M<l<X<;, •a. se. de sabe se r-epublicaho ou ru'do,. foi fuzilãd:o,-,tem po_r o~- g•11la-r nóbieia de CII'Õruca, ne– fária entre ess-aG duas gi- gµnda aifiirm-a. que são de H-e- -'ya.rtig.iano" - nãb. tem_ I?'ªZ. jeti.vo •9~~v.,j,~ a~ bct1SCa<r- ~~f· , ii.!;ll_ degt;es últi~ a,nos-:. um ·l'-aç(>.es é o que oomrxre hoo- lifo. @s oon'~ont~ . segµ:em-se -A se!liMII'a GiU6'Bani assievera. na1re,ceJ po.de :rJa~ ~r fettás St!l-Isl;oo .CO«mjl>lex,o de tr~&te• ve no Mun,do. Uma na1SC.e aos -~tos. Os d~r~ que. 0 v,elho agrdcuJ,tor -es~ .dl~~j P,ati( ~~~.v,a,r :- .vi1ro. ~.~' .:de de~&e>. de s.9:ngue e outr-a morre. Os nOSSQIS ciQ..os., i.n<egl!Wel(n, en.te, 500 rep.résema~t'k) .uma - c<>fuéà.i_a ~ ei\jl!ijio af~ a Bti'cc~to-> - ,o .~ 1-m~ de-ri;ama'dio e,- t~I:7ez, velhos nem m<>rr-er sa;l>em.i dois, 80 passo que O mOlrlo, porqu,e; !I,U>erendo recillllhe- ~.or.teico -~a$C'Jl;tla\ q~ ~1- 'd.e tébr~s ~ganos e de l?,;t- ,p0is vivem nos atacando ou seja. 0 {uziladio. é .um só. ce-r li, toà'o ctwto, no monto; rila escon.a (_<:1'0' ?.ª~·· evi,ta 0 re~ 1Yagav,e18 ou 1~;pagad1s ~dios. 'sujos", como dizia o q,uer_~.. . , • Sinto que posso viver em qualqtM!lr pa• E · setrJ)>re un:,,a. história,. · o tempo impregma os telhados oomo a pfóP,rflil · (n-oiite. 0u a morte dmtro dos osoos nostálgk()jt. () ven,fio- ooil-0ra os l ir~os pairados. . Vem dos Toigos iiti.gên:uos_ • - PAULO MENDES CAMPOS Dorme. És nii:nh_a, Quase üma,; pra.ia , I!Í -:- E' C()tn' óti.m\isrM Qllje ~<'l'l'rQ o ~uittro daR le– ·tra1S no Ba~á. porqu,e P<,7;á ele– 't&:'1-o e'{l'tL<ee"Jle às mãos. ~d~ nova ge-i,at;ao· . .E ~raltl'de e a mlin,h 'l conti.a1t1:ca n e!"._<,-es, iU<)– çc:;s, Sob o mesmo n-rí~m'a. en- , ..... . x;er,go o f•tturo Iiroerii,.io do B-i;á<sil e d>o l}'l unoo. ~QOilf' da: gue~ra a cyltwva- tle.ix ~u de sei.' f tan<::esa. alem~. i::ussa, inglesa. ~poderoµ-se ô,~la ú m se~ido ~f,v~r~a'l, a:ssi:m ,c,o .. •m<:> q~~·•~ndq dceseu.~as ~r SE!ts. :m .. os ôe "sa-n,gue, süGr ~ \ãg;iittna<\';" . , E isto é promissor; Muito ~m! tTµ,a ra,i-io die p1an,tas mAOera.da.. Exara.-se dos lajed()i; úm bà.rl.do :de i<ru,;etos• Ctmfidências pululantes. l:Iá um t t O.[.>el de m:=t.e ruis pedira.". · · o é-O<) multlpli-ca<io cem vezes. de lMUS P(l~•, . São .setnwe as mésmàs 1>edva.s, duras e inex;pli-- · • Que não ~nha su.a Jerusál&ti, tr!Ullllfal. As vezes nâlo se pode nem tocar na dma.. · Ignoro a mil!l!ha dor. Está mbm.a.. Sóz~nhó- na pra~. P&.rlu-rbo o ·tri\nsilto dos ,ventos, As pwneiras me e!llilaçaitn. Eu te com,preend<,. .Mias vol~ 1ntacto. Quase h1diferenit,e. ' Quase indifer-ente ... Tuas se:ttan-ias s-ão tr~. . Ao seu ama,vio, meu corpo se- ~ -Como um teatro inti-nioo . . Quando já é de tr..ad:rugada. Eu d,ig,o ao meu a.migo: "Já é de m,a,<jJru,gad,a . .. ,. :Va.inos beber tern,w·a de fonte 1'1,eooa, Me conip-neendes, cidad~. Transti,g-i.:ras m1riha poesi-.r; Meu jeitc de acei,taa- as coisas da morte A mo·rt~ d as coisas. • Talve-.i: nem esteja-:; dormindo Me espiand.:> ·na braJ!Ctira do casa.rio Tal vez nem séja a. nia-d,rug-ada · Ape.na.,, 1ninha aln1s qu,e pro:fletire. • IV Meu.ç ~~ sabem â-nda:r, .meus :pés .eonh~, 11'; [ cávei.s,. · .. ' rcan:íinhoo ~ -s,id,a Mas. ;l,.flOt~. ~;n~n,fies da, né'v,.oa, estão ·:v:o~n– . .E.do , voLt~~- De?ru90-me sôbre alg~as ruas E e- com.o se me<tl6 Iá1>-1os toca~ um m'Uro que oopa,x,&, .A,.s h~as mcita.s role.m nas ~çada.s . Do bôjo des árvores. · . ' . :Qesfolhai:r,-se g,r1tos ma.ooiros. Met1S ossos cresceram, fical~al!n ma,is t.riste6 Empapa<IOG de moríé. Vou a,ndan do. Não deininci'o nQida,: vou andaru:l:o. Ninguém· desoobrP, nada: vou ' QJl!dando. Bastan1--ine os pés para :tiimfbra.r um d~i-no; vou andan<fo. • Im,pávi,d-a.i ped;as, hei d•e p isá.tr- vos impávido . Firme e raivoso com.o se andas~ pai:a a m~lê'. . III A Praça d.a Liberdad:e tem pal,meiras, in~r-rup- , [tiveis ?vi;a;; deba.ixo rasteja um v-enoo da ter-Da. O ven- [to é meu. ~Le vet..r. do alto d-o Cru.zeir()c. 01n,d,e nli11<ha in- f!â,nrci:a r~i-r,0;u o ~heh--0 forte Dos Pillh-2ir:-0s e V'lli a,êabat no Acaba M't.lJUdo que [ et1 éo-nheço ben,. , :JUguns po('lío;S de trn1,1 em. DG aJ.to d&ses cais ·m~us . -·

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