Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• Domiri'gO, ao de novembro de 194? FOLHA DO NORTE POltTO ALEGRE - '.l - O _problema da liberdade, o seu_ conteúdo trãgioo, - eu. o que estã no centro da obra de Dos_ tole\vski, Unam1;1no,, Otav10 de F.àila. como no mGcterno movi.. m.ênto ex!Stenelallsta. Trata-~ de alg'LÍns esptdtos q u e se OI1Õem. com todas a.s forças da liua alma e da S'lla paixão ar_ dente. n.a verdade, na sincera expres-.;ã 0 deles mesmos, a o·s que fa Ls1ficaram a obra do Ci-is_ . . to, a.queles quê; como o Gran_ de Inquisidor dos "Irmãos Ka_ ·ramazovP, ;: "Cor-rigira,m ·a sua· ~r.a". o signi.frcado te11rivel da . . llbertlade ! S6 as aJmas fortes podem compreendê~lo, encará_Io face a face, vtver o seu enlg_ m-ã, - mais do que tsto. acei_ «n-lo. _Não sob o sl~no da . Au_ -toridade, mas da = propria . . ' -~ . conoc1êncla, da . sua consc~enc1a em de·Se-:::~_,... ':> O ' Gr.a-:we inquisidor te.rá coro_ preendldo que "é uma felicida_ de n1oral bem m-ed-focre a1lcan. çar- a llbetdade perfeita, mas ao mesmo tem!)(), ver que milhões de outra;11 criaturas de Deus per_ manecem desgtaça(las e . jamais W,<Íer,ão fazer U$O a!l~qua<!o de 11ua hlierdade ...". ·Essa ,revela– óão. pÓ.ré'm. não o lrrit?~lt!,1 . a perseverar no seu , ca,rninlJ.o de smntidade: ao contrario. ''del>r»>S de compr.eender is.to , êle voltou e aderiu.. . aos hÓ~oo inteli_ gen-tes·•. Unall)cuno, Kh·kegaa-rd e tantos outros se retuslm a ilsto: essa comoda aceitação da no~sa 1-mpotente humàn~dadé só far. ,re-vôltá-los, lança_oo deses. -p,e~_adós na sen'!l.a· da · he.terooo_ xta. t por isso que o-cr1s\1anJswo ag.ónírza n-ele~: -poi;q_ue é nesses poucos que o cr~lanls,rrto ain_ da existe; ~9meríte rieles êle vive .a sua realidade 'ti;ágica, qlli! é -á ll'ealidade do homem, e ta.mbem • do crísti anistno. seu curso, qUe conhecem cotn antecedencla o seu fim e d.ese. jariam vê_lo consumado o q.uan_ to antes. E é assit11 que e1as caminham· para o lrieVitavel S<\,– crlfic1.o, P,ara a destruição !! .ª aniqu1lamento de- · auas vidas, Entrega•\n. 0 Se ào !kmonio para d~ots •·sé arrastarem, de joelhos, até Deus. Dai a de nsidade hietitfi.sicà' do seu tnundo :romanesco. ¾. ruas crlatur~s ch-éga-m ao c rtme e à devassldâo para se convencê-cem que Deus ~xiste, ·p.ai :a o sen_ti_ rem dentro de sL Uma e,..istên_ ela mor1,a, sen\ ywio nem bla·s_ fêÍn[a~ não é O cU.100 -naturà! dess'11s' aJmas sedentas d<' -~eus • Wilson CHAGAS -- • (Cop_yrig-ht E. S. J . com excluslvidade pa~ . · . NOR'rE, neste 'g,stado) a FOLHA DO - ·vtvo. Têm de aeremeter contra os pa<;!t'ões ét!oos do seu grupo. es»tooteâ_los e rene-gá.l:Qs, p a r a se sentirem Uvres. Tudo. ·é' per_ . - m1ti-do, não existe pecado nem Vlt'tooe, .se Deus fôr apenaE Urfl,a hipótese. E a l)rova da ~v-a exis,. t~ncla tem de :>er revelada a ca. da alma em particula:x:, à cu~a da sua própria perdtç;iO. Tal é o slgnlfic-ado terr1vel da Uber_ d.ade, para Dostol-ewski :, as s\l.M personagens l?'!rdem-se pa;r,a s~ s.alvareui. Os h,omeoo são U.v.rea, e llvrem,e,nte têm de átül,glr à co~pr~neão da sua res~abl. li.d.ade de seres llvtes. Da sua responaabilldade para com Deus e para coni o oomelhante. E' por isso que u SIUIS per_ sonagens, embor a não reconhe_ Ç(Nll autoridadé soc!a-1, hão ve. ja,m ne-Ia a e~pressão da vonta_ de de Deus, acatam a ~ua- s~n– ção, a t><ançã.o cta su.a justiça, de_ pois da prática do crime. Elas VIDA LITERÁRIA ee, ...., ~---::...,tU..,..,..,.,. ... ,....,._,,,..,..,Jl•----a_,m_,,.,, ....,:.,..,.,.1o<-:,,H..,-·--stt-,7!"',,...._ ,..,.,,_.., ~.,,,• ■ 1 sabem que soou, en,tã<5, a b.o,ra do castigo, e que a eicplação ,se aproxi:ma. A.ceitam o casµgo ~– nio uma antecipa~ _da cólera divillla, E' a oocledade quem cali– ti.gá , nias nã·o é defa ~ vem a punição. E' wr· tsso, tambem, qu~ não pensam em fugtr à con_ sequencir dos seu;; atos an.tes a recébem como uma libertação, Os pecados têm que ser expia_ dos, a criatura só está em p:az consigo mesma .quancio se recon. cllia e:om ó seu· Cria.dor. É preciso ' cair nas mã-os do Deus vivo pa_ .ra ser realmet\t,e U.vre. A ·uber. dade, c.tUE; antes fôra ea,rra:sc,.o, pbdé enta,d ve:velar-se um d-Om - e é peJ.a e~_p1açjo, Uvreme11. .Em edição da Ltvraria Jósé Olympio acaba âe ser b1rea:nd.o "H~ória Lite:r:ári-a d'~ Ej;a de Q11;ei)ro-z~, tra~3:– lançada, no Rio, a é(ui,n·t.q, sét-i~ do i<Joma,l de Crí-tioa", lho ·a,u,e sus.e1tou os ma,is elog-1osos comenita.r10s da cr1t1• ,. ,w .,.·,_-·~-=Jt.~%•-; de Alva-ro Lins. O ~ov,o ca literái·ia do país. -~-:;:w.i. • liv.ró do nosso colab.oràdor A pa,rtir de então, o nome de Alvaro Lins tornou-se :, $ . ~eune os rodapés de cr{- eonheci'dó nos principais- centl'OS cu,lit,1.11 ;a.is b<rasi<leiros. b1®;''1·.. tica literária p'uàliéados I,n,do pata o . R to, no "Correio d(, ~aM,á'.'. ,f~í lq.g-0 iµ,cw,.n- ~4*1-- .fio "Correio da ~anhã", bitd!Q de re'digtr o roda.pé da critrcà llteraria. tm,Jw -dó Distrito Fedei:aI· "Fo- '' 'E' I> maior d-os nO$SOS críticos v ivos - diss:e d'êle t.e aceita e (lesejada, que as ~r~ sonagellli (le Oo!.i;oiewski atirog<:1111 a ê-~e gtã-u. de .elevação espirá_ tu~. ~ , . ,..__ . ··" m - Que con6Ciêncla fém,oo tíÓ3, americanoo, daiJ nossas pro_ p.rlas forças eirptr~tuais,. que g~áu de personalidade e consis_ ten,cla cultural já ~qltititl),.os? E,~t.a pergul'.llta se {mpôe, pois enqu-anyo não formos nós mes. moo, temos de n.os ·-reslgn-a; a acOlil()anhar os· movLmen\)os es., pirí-tua<i,S da Eurwa, e copiar 03 seus mo:del-05, ._ Joaquim N,abuco disse seri:nos, todos oo ·meri-can0$, em pa,rte europeus- e em parte &utóc.tp_ . n,e11, Se,gWl<lo êle, "p~rten.cemoo à Amertca pelo ~1mento n&vó, fiutu:µi-te, do n~ eg'pi rito, e à Eui:e>pa, p0r stt11s oatuada~ es. tratiflc~as". E ai está a ratão por que,, enqu1µ1lo ,r\ão,_ tive:ri:n~ ~ a p e.ri .~al:ld'llde ptóprla, 'li alo-rei, cu.iturais auf;ô,µomos, não poct·e_ · mos ~r um,a coisa nem oü.tra, tstõ é, nem n~ mesroois n ertL eu,r-ope\18. ' Ten;ios, nã'o só braslté'iros mp.ll am,erl.ca.nos em ge:ral, u,m desti_ no a cumP:rir - o :tt-0'%:;,/,) >t'Óprlo destt-no, Ma& p11ra isso san\Os aiii4a ,lníantes. <n val,,oi;_es de c.i _ 1 vllização que esta,mos forj and() so.frem a • tnfluêncla e a di ieç'áo • d-os principi<l'il da cultura euro_ péia. a que pertencemos . Quer ' d'i7,er que pa,ra realizar.mos· o nosso <lestmo temos ci~ .a,s;y~m i– lair prtmieiro e9$é3 mes.in <ll'i p.r.in – c,J,pios é va,lores. ~ é_ a o❖.n,. dtoão essen~ia-1 d<e qu,alqu.:er te11. ta;Mva J ;utu.ra de· clviltzação p~o– pria. Futura, n·ão, re1nota, remo_ tissLma••• lh?- <la ~anhã", de são Tristão de Àthayd~. qu,a:ndo a,g'Ueles r.ooa,p_és fot·am reu– Paulo; "A Tribun•a;'I, de ni,doo em um volume sob o t.ítulo ge.a-1 de 4'Jorna,l d~ ' Santos; "Diário de Noti- erítica" (1}'- Séri-~). ?~g11i:ran1-se os la1rt18:'rnentos da 2.ª cias" da Ba-ía; '·'Jornal do, série, em 1943; 3.ª serie, .em 1944; 4•. a. serie, _em 19-46 - - l- • • ..._ t dú de O tro Creio ~r e-ssa situaçã-0 titbri- . Co-me1x:io", de Pêrnà,rrlbu- e agora a 5..ª ser1e, que 11.1az uroia llll ro · çao u · <ta de americanos .e europeuii, a. có, e FOLI1A D@ N,OR· au:tó'riza,do cri~i<:-0, o- s.r, Antonio Canél.ido, o ~ue, ao r-e- qU'e. e-mmoo e . e-staren1os $uJei. 'Í'B. •· _fe-rior-se â ob·ra do escritor _p'er!!atn~:ucano, a s1,tuou ç~tíio tós por muito tempo al\\d.1, a H _ A e'lq/!ação l.'~.resenta Cemo se PQderá obse.r- u,m11 d,a_s m.ais Íln11P0ll'tan,tes já tealiza,aas por u.m .esor1itor re,spanso.vel peta l,nexl$ten<;ia , IUlll paf>el, fun(. ia.ll) !m,tal tia cria- , ifâr . em tódçis- o,s seu~ en- bi:asil eiro. entre· ti{is; de v.erdadelroo P-~ 1 !!'.*-- $iio aos.toie.wskiia,na. E' a m-eta, ' saios, o qfle sobressài em do.res. De pensadór.es or),,gln.als, ô porto ardentemente desejado Alvàro Líns não são a,pe- Lançan'(],o-se n-0,'l.1JtrO gefi ,e.ro literário - a. biog:cafi-1 Não a1lJ'tgi>mOs ai.nda o ifr'áu de . .pelais suas :persGn~ens para se i . . ·"' , . ,. .... . . nas as quali,dades clássi- _ Alva.ro Lins pu,bli-cou erri 1945 "Rio Ba·a],cO", livro luc-.ilie.z e aut »no.m.ia intel~ctu,xl : i,uriilc 11 rem ão• . pecados 4° c_as da crítiq,:1, A segu.,an? do anali~a, qµ~ _utiliza o deta- ·êsse es,crito a convite do Ministério ii,a,s'· Re1aç•ôes Exte• que ~rmit'a a. plena eclo-são do • mu nd0 · Porqu~ essa exiplação lhe como orige:m pata o Ju,lgamento do conJu.nt◊, comple- riores, ·por tnioiati•va · do e ~t.ãó min~str9 d_~qµela pasta,_ 0 ocMso ·pensa,mento• .~m. P",..ª .Dostotewski um sen. · t te • · , ~ d 'd' ' r., 1.-1 A- h n ... i,1 d po~ ocas 1 ao dos ,,.e,,t=ins ' ; &o ;;klânico: atra-V'é'l d.ela• ta-se no rn erprê que, p.re -foottte a evoluçao as 1 .e1a,s, e .!J sr, 0.:.wa:,~o .nitan a. ru...,_1.ca - o j , ·d < ~ '-. ,., Todo <> n.o~s.\> e~-0rçQ dev~. ; !Ãão -são al)ell!IS ~ pe-cados )n,di_ flutuação dos t~as-. Analista e in.té ~prete, q!lle jã conta romemo,i·a,tivas <lo ée:ntenário do 5rand,e esta: ·is-ta. "Rio_ {>Q'Í'8~ 1 d,!rtgif ..se no ~1:tldi;f ::,e cH'i.:uals que :;e e.J!li~. mas os eom a, :responsa:bi~idade qe te.i, situado os. n1el~ores a1;1to- Bra,nco 1' foi col]:si.detád_o o maiot I;rriçaan~n'to. d~ l9fl5, e perscru.tal" _oo. 1nan~cla-is r»t!r,. : ""'c•dos de fodos bs h;.....e,i~,· res .da, m-0.d,er'1la lií~at, u.ra QÍ'as,ileira. é• conJ,O cr,f_tieo so- seu autor c.on: quiSt:ou dois, sii'.!,l,~fic~•tivo.s p;rêm1os1 o Pan- nrfbdos ila nóssa ~iltda,:ie , as ,.,.... "' -.-· "·' b . . • * ' :t. IA,. F r d'QI l Esta obra que no ra<lzes do nô~ destion:o oon-ari.ca_ é uma purificação, pelo se)l'-d. retu,d,o um partic~p~nte ·que a3-usta s1tuaçoes, determ:ma dw. C-a. ve;er~ e o e 4 pe ·. · -ive lt'.a. . . • ' ·. •ê n:o. .11: si6 utilizar a cao:,acidade de, m __eut-0, de todoo os m~es da rumos cu1tux,ais e f_qrça a compreensão. -Em sua tarefa, momento éSJtá .sendo tr-a.d<uz1d.a pal'a. º· 1-ngles, 0 fra:nc :s - ,1. d T t d Atha d s compre'en.slio q.ue nos vem <)a &&rr,a. . aparente1ne1;1t-e ~ubjetiva,, , êsse eríti,co sem1>.re v~l.orizou a e -o es,panhol, mere~u ain..,.:a e ris ao e 'Y e ª pairte européia donosso ser. En!.i,> :M.a.s P.<!-r~ chegar até lã as suas , ação. seguintes palavras coru:a,gra,q~r'."5; "Elií ai. portanto, um.a cuíd,!r de a:ndar .em d\a 3pe.nas cn l~tUfi!§ se a-tiram , com;c:> al. 11 • ~u<"ll'a.n·n.o a P.x{)li-f'::ictio ilns eoma->lexos tr;iha.Hlos Ji- obM, de q:ue saem enginw_. deeJdQs <>,; tema . co~mo O au,tQ,r.,..• ""'In pafts, •wndrt!'B oi! M~%l 'i1!,, e.macios, no a1:>Js~ ae toqas as t ~· i·os • •· ."".,_,_ d b" ..,_ . d·"· -- ,.. d t . . . . . ,.. ,_ Al T . ,,.. ..... sagra·ra com" ""'· ,. êlepravações e i~nóm!n!as da &L e, ar , eXatrl;-In:ll·•.~,., e a,~ e _ is~t1'11 o ~~~ perc?'t:- uo.n;,. era o s-r. ·. vatt'o .,_.1ns, qu:e Ja se Cv,, , · v mas vo,ltar os o,J.-hos, de p-reJe_ ,ma. e do corpo. Pressente-se rendo po1· assim d1:zer o c1r-oulo 111-te:vi;-0 da ativ~adie 1n- crít1co, ço;nfirma e exéede, na biografia o que pro~tera rên.cja, para os nqs906 vh-lnl\·Qli :que elas siio movld.as por forças telectua,1 e os ,ca~inhos mais dls,tanites da inteligência, n.'o seu "Eça de Queiroo:". ;Ri<> B1·/3 !n.co , estou c,erto, gos- d» Coll,tll).énte. Não &e é>it~rí -~g~s. in.desv.iâve~. contra as illlt&!-er~ sem vt0Iê1~.cia ~- sem opooiç_ão, mas nãó oc-u.lta ta;ri,a desta sua 'l)iog,ra•fia. Não. orelo · q-ue lhe t: i.ve, ;se re,- e)31borandó nos d:iv~r.sQs nt'.tcl.6:,g ·qu'ai'3 .não adiantaria rebelar_se; a oplin1ao que nao d.JS.pensa o argum-enito. Em seu proces- tirado ou acrescentáde· ?:rande ~oisa". . culturats amerícanos - piii:cl– 'deixam_se tevar. ao ~ro tei:n- so de execu.t:rr a crítica,, o airgiurn.ento é I.IIIll métod-0. Sôbre Participando da vida • pú-bl:ica. p esc.rito.r exerceu o p atm.ente na Amerlca Lahn~. ~tuoso das ~uàs cQntradições e êle, co:t:no se :i'oss,e u::U veícuilo, transitam um espí1:ito ex- ca,rgo de secretário do govêrno de Perna,mbuco, quando que ma-ts pont OIS de contacto ~ seus ln 5 tintos~~onge de ~ c-es'Siv,arnente lógi'CO e uma sens1);>iU,d,ade que não co™1e- gov:~rnador daq,uéle Estado o sr. Ca~1os de L~a Caval- ~:m~. ºq: 0 -;-P\::_fi~~;:m 11 ~~; pporem ªº aeu mo, ª 1 =- ,..,.. ·n,.econ""-;... ~ e ""'r ;~so m-~sm-0 profundamente livr·e ca-"-i A-.... a•"'----..- ,..,.,,,.pa Alv-~ro L' rls umia cate,d,ra de lno -e o a.judam a CU,tQl>rlr, com ~e--- -~ . .., . ~d"'•""-> .,~ .., "'# • . 1 ~ 0 : • .n>vu• '"'e...,,";""': v;:;.-:..,_ 1·1 °' f"' ~ d e . ··"t .nos ll't\U- a tod<JS espt.ntuaLn1.én_ iN!nesl é vol<tpía. Dlr..se_fa até • OlilJ.OOum o-se co_;n a exipress~O; senwre elegante e cl~- H;m<>;r1a do . oi~~lO r •~.o .' .. e as· unç~s , e onsy, or te,. ctar · 3 todos nós a oot'ISIC\ên. c;iue sofren1 com a lentidão do ra, o 11>rg.1.Jil)1,e,n:~ nao $e ,r~d:~ ·a uma si~pJes coo~~~açao Tecn1<;0- e LJ,tera1·10 da_ D1y1s31<? .Culitur~J. Ó:º lt-a:~air-ai!,l-, ela que nos f-altt\? de dap_QS - disitenid~-se, ·porém, àfté se:nt1r a '1;>ossi 1 b Lli~ad'e E1$, em SLntese, . ti h1Stor1a da catTeJJta hter{lr1a de , , _ _ . d~ umá co.nvicçã~. O crítiç~, e.I11tão, áfirina. Mva:ro L~, hoj·e um ~gíitimo r€1l)i:esentan,te da nossa . , . . , . 1 1 íE essa a:f!fflla~ao, que ·fecha o desenvolvimento de, ------------------- cu.L t-u.rã e um exelll\Plo de d1g,n~(jade i.nfu1ectiu.al . P.e a sua c:rítrea, é que t:xe:ree à influênciã e reã•Hz.ação. En- sua própria fu:nç5.() de crítico, a _expri~r-se C9'1Jl. inde- éoiµti·a,m-se, aí, as a.rm -M do poliemisita, a s-erenidade do pendência e d'este-mor êle tem sido obJeto uJlt_rmameJ'.l. te 111-r>tieulista !)O'liticQ, a mai-o.r qu.af !rda,de do orítieo. · · de campãn:ha~ p-essoals e injustificadas d:e ~10 e des.- ·.• Alva-ro L1Jl,s· ínicioti. -a siua cll!l'Í'ei ra ~ escrít9r_ ri~ • peito, às qiu.atS o nosso col?'boradoT se mantem _d~. togo .11,tnd)re-ns-a ,cJ;e P,et,nambt100, ~ ,Esitado naita,il Mas sua in,ditferente conse~·vando d1alnte • delas ~a pos~çao -d~ estcéi-a como auito:r de livro se deu aipe,nas· e-m 19l9, l)U':' aJtiv.ez e s'uperioritfa,a.e: -----------------------,------·- ., -----~-----·----- i)on.cJiusãQ dl). 1.a página. tirl>e de Curzio Ma.lapa.rte é aot\ios, pob<t1es d-Olis ain,oo, de- foo.? Não fo.i, foit Mala~rte doa véÍ-;idad;~i.;:;,e.r;;._;-; a, es- lenJto ê, J:>oa c0:iisa , mas 11 Ver- .----------- o · livro mais. coon,eéioo 00 pois d,o fim oo. avooitll!"a e µ-anqui~iza-;ruoo: foi.· FoJ. mee~ sa espécie. de talenitó; e-q)l_an- dwe é coisa me1ih<f.r. A ge- ! . , aiutor ital!ioaoo: A técnica, do já paJcece tudo iooo. pertért- mo a fiina-fl-01' . da allta soeie- do a sociedaq'e chegou, . en- raçio que "se formou aoredi· ,ção me-nital e ma.tenal da E,u- golpe i!,e ' Estado. E' a expo- cer à hist~riJ de -recúJ:oo pas.- daidie etlll)o.péii.a que parti,cipa- fim, -exau.sota e aitt,a.zada, à .ta,hido ria :Verdad_e nã<> oom– ~pa, eílrtre. 1930 e 1~0; Num sí:ção. perfyiota da árte de co.,. sa,ci10s, ao pon,to de a gente via· g~osamenite dos massa- ~esqu.fua da Híst<1ria, aquetes pl'~ende a existên.ocil! d'é ra– tiYro a,t_l!)erJ.o>J?~ l!Alla b~~bara, • me-tie.r rrualaoot\9.geoo ft mão ro:a-1 poder a,ored!itar na ve- ores ·pana pooa.r, depoi~, pe- já se en.cootrain n,a prqidi:na paa:es que trocam as verda– e::e1ejj,rava a Itãl~a .. diO· Jogo e - a.rmadla, sem c-0nSlideração racidaK:l<e doa faoois que tô<los rallllte a ,Leiica do repóiiiter esquina.. E aoo prptebor~s í!'U- des cqm, frequ.ência maior õ,o .dl!_s . fªcada~'. ~s ~esp,es,as da_ da. filQ.,alidadie p.olí,ti,ca., Dai . as_ t\ós piései111Cia,m,os: f~, n,ão Ouil'Zi,o Ma.lapl&rte, Foi mies· diu,os daq,uela roo,qidade ra- que a& c,i.,mµ,as. Pe.r,~a. en.– "1tl,l,iJa_ das. i.ga ,efas e museus. :con.seqúêrtdilàs: que Ma<Ia,pa.r• · f-Ooi,? não foi, f~i_'-? ~as das :rho "le g;raoo mqnde": "c'est dÚillite só ~.;1., e,ntã,o, · 0 coo- tá(), .. tJlgenµamente! "Q!µem IDopo1s, o re~rtelr ·~oom't)a- ~ expe.r .i-u:ient~u: _no págilllas de _KAIP'UT-T, sobe, \Jltl n:rau'Vais, - lieu qu•on sôlo mútil de repe.ti :r O velho dos. dois tem ~àzã9: Cu;r~ió 11h00 a transfo«maçao, gra- •- . .. llii·•. ,, : •··d :sem posisibilild~de d:e d'e.s· avo.ue ". Ago«:a, o jogo aca- e b~ . d, ;.... f,,•,n·•.·"-•: "Ta-U-ey·.- ,l\,I140,pa:rte ~ Loi.p~ ,Bu-d-el:i:zt" ;.,;,_ r d,,o e .o".-.,..:-=""""' :- •ei-~o es....., ... !]lg-e<J;OO,,. o 'Vr ' .o .1.-0l .1..l. o . .. . d -""- . .. A "'··-- 'A "'"' UI/V • ·~ ~....... • • ' ... d E' .......... i»v.. ,="'"" ...... • mé(l/tí,do, o ~úe!ir,O e J,>WJ.IUáS botl. '·'Ka,p,ultjt . . . =w.opa w- ran.d Q. v:eniá,u. to.us c&rni:' qu-i E' per~,ta sem :~n,•• o. . em "Ei.irOJ.>a Bárl>ara.". No,s ~~-especie ~e,á•~ª- 1 _,.de de cadáveres, dl06 v.a,gões de mou (Xllllhecime-1'.llto. A Amé- I'. oIJ,t a-cheté". co.m-o se p e r g u. n ta s.sem: Mti'gos da revista "P.r.QSPet- .......,...,no; n.a, ,l ""ª• po-r"'m, · ga,d,o . cheios d'e mrulh~res, r1oa - parece qtie não. KA- Há vár.ioo, mut1;_os Mal;ap:1:t'~ "Quem do,s d.ois tem razão: ;ti,ve" fômeoe-u os quadTos s,~~ram tenrl<ências co- ooi,a,nças e c<>rpo.s em pwtre- PUTI' nião eslá sel}ídio li.do Lowis Màlapai .r.te ou. Cu .rz.io ,mam' v ~rldtc.oo e ma.is hor• ·_llllU!ni!;itas, atrás da ve-rv:e es- f~ão, dos pe~um~ baratos nestas bandas· do Atlâiíitii.,co. too aasim, todos êles em via- Bt.ndetllZ?" .«ão basta sa:6& :~ d.a, 'iin~ão Ltalia- till.íst.Jlca. P~>et>-'&e-ia pexg.U:n· " ·tre enca_,v,ta.. , raro oo. heróis Ser-á que a '-- fin.a.:.fioo;- ·d.a so- ge-m do pa.is dó ''fol" _pàr_a O qi\llettn. tem r•zão Im.p·OO'tà sa- . · · ta 1 d " p_a,r,.. d'o "rn_a- o toi"; ·roas t:lé-m • , .,.. · ~ , , · · r· · ·m na gu~rra ci'VÍ\1 e$panho.- ir~ ~ as !?ª a-~s · :e U\ffi t).,QS ~roeis' aimibulahtes, o ê1edlad:e aroer\éan,a; prestes ,.,, l;>~ ,~~,m ~ que '.'tem r~~ão", ,m .:p01' assi,m diier, o rever- oéI,eJx,e ye.!l>O (fie M'\nuiel ch; e.tl' o ~as 'lroca.s abe<rtas· em par:! e.mbamcar. nlO nav,io ,qu~ tOOO$ , 08 navios mal~i;>~rl\-a · E cfü,atvte dessa- â:livida. se re· -.0 1 do que BeL"nanos obs-er.va- ~i.t~;= ''F'.oi,. mio f~i. Niyg giLt<Qs his:rer;i-coo é.._ em grito~ o oon{ràbá,n,cllsta Cu-rzio M ii- nos vi.a.jaro na ~mài . di:re- ver~ Cl'\le, os ©Uil'2'Jos e Loui.– lla e descreveu em Les grau. foi, f0i1? · Como ~:r q,u,e se- de agonia., @s m·ons<bOOIS a.niti- ~aparte ' }á aba-tidonou, ri;/:-0 ção. Há-oo .,M~lapart,és de id~ ses,, não têm n-unca raz.ã:o íJs ~tlmê'tieres SOlJS lâ lane: , 'j:a., q!Uia,ndo o f~o -iJta.- dii),UNian,os q.ue su;r-gem do qu~a ouivir da ooiisa:? Seria e há Ó'9 Mí!~,apart~ de vç,Lta: nem quand-0-1:hes assoiisit;e a ra– eá e liá, o pe11S()Migec\. pr,in- l~no cail!.•3:, -~quete I!i~Q ~,:- mal' de sa•n~ da Eu.topa tão IJ,oon esquecer tu,d.o a,q!li- tum l\,fial~sl-'Plíe que se diz co- zão, porque é o t:alelí:.to, · o c tpal -é aquel:e R-as,si, malan- ~ 4~ alii.~1 ª.? a,~. Nao bátt'brura-, nem s,empre são t~o lo,! m~i,s,t~, .wm Budenz qu~ rol p.rodti,g~os,o talLemo d'os ' éu,,:– dro bdlnilto em trajes de te- f01, foi? F-0~. n:a,o for? Ooimo mal edlucad0s como Pa,veldc, Mas não pod~ Aí •es,tão coirl~ruiísta, A diterença resi- ziOlS e L,ouises ·que lhes fal– llli3, poo,a,nd(-0 ao fotogira~ quer !J-:1~ teoo.!- _siJd°., . Cwrzi? o colecio-nad:or d,e ore~has. ois rapazes de mÚiito ta,I,e;nfu; de men,os ·na ideoki,gi:a, do que siifiíoa a p.t'Ópvia- veí:ida:dé n& .:com -a.l/iíbwdie de ·trhfu'dlador Mal~rt.e hoje ~ dà:z oomu- Ar.i:tonescu, usa.n.ció fardas oo "en:fa.nlf.s' terti'bles•• dos n.o ve~fl:l.áorio, ' ~o.rt !Aé os bôça, , Na. exiliiçã,o ele py,gilâ.- • ~tu Ç~Çlª 1 de uma pilftl,a ê!,e nial;a,, chi~ e H~er. usando 'Í.flemtPi pasooti''. os :rvt~aapàr- COSl~Ulro,€6 ,~o poo,t'.o em qu,i 1io l•Te;Lento ce<ntça a Verda,– ~~eDel'>, re,<:(lbenido os pa- E o mesmo estiw bDilliante 6ouil.os Zei&s, já s,e d-ã/,o ar~s tes; _(Wafecendo e~ t~da& ,as i;e pre,tetWJe d~m.9a~. Os ·de", . é a Vercl::td,e que fl'C!a_ ~®lll9 de s. Ecléç.: ~vma. o qtrie "lhe séN.ii~ pàir.11, d&lárát de -civmiilad~. E e.ntã-0, 9;00' ~qtt11,na~ d<a8 ti>rliüooas f'l;la& ,O\llt~i~ Ma~apa,r~es die\Sen-i.- k, o., . "kaP:U:~", C.Q!}.!tiuicl:ó, a !A:.rcebjspo de Palma. "tre.pu, ~" o ~o da demo- fz:à'.'11/Ceses dá estirpe de Bri- da ,políitHca, ,ap>r~semando en- 1:l!amcam em mangas die cam~- yJlt.ória não ri ao- vel;l,c<td01r , PQ.r,a. o le.iitor i;>óder apr.e- ora.eia, ,agoria , lh,e,_ ge,rve pµa !}'()Il. é Deat, a geni~e gOSltaría trevista.s, fotografi9,s, cartas, sa; lliO, polo opostq, Ojl LOU.1$ sel').ão r,o,r · pÇ>U~o tempo, De– tiai' o briil!ho esbidís.t'iloo d~ esionev-e-r o· KAPUTI' do fa,s- de di2Jer: "Enooanlté de V-O!UB Je tra11 ven.cidas e I-et~ pro- Bude:n<z vesrem a casaca de pois, fá nin.g!Ulém sàbe <ll)àis ises tra~a.JJh.ç,s será l)«'e'CJSO cismo, Em ~ ~anho!,. nevo,iir!i' Enfim. ó ronde C.ia - t~~ lemlprarui-0 o que pa;i de fán)_il:ia, , pt~uipadós quero fo4 não fqi, não f-oi, f qi, ~bsfu-a-iir do conite~<'-o: óoni1,i.- Curzio M~i\l!l'atr-be láiva.ra -s-e no, gtgolô elegaritfsstm.o, he- fói .e não f.oi; não foi, foi? A coro .o fUltU!ró dta prolJé. l\l!as A,penns .fi,ea:m no ca,'fupô <l~ \dler4.-ioo como. ~'UIW.S. l:le mia ·9W9pe1bas; ,e dura~ a rói de éassi'l1!os e ."bodrt!es", &Qlcil!.edide, l('ea<gJm.'liQ. ~n- um.a , coi~a é ~Í: \ie.ga 'VieJl!lWnlte flíí,tallha al~uqràs' ~iipas ajo– lta-l;ento~ "~,ns phrase", ca~z . '(jili!iJima ...,gui~~ ~foi a~vei- será ·que ~.%'e . lt)Jer.M,OO vi~ia- dle traitá.-<los como seÜlit)re se co~ ãos ·bu.&i~ .Mp.,l'a:Pá,r- ra-iiS e ~{ l.id( o6, mJâB- quem éle ~r a isto e à'.quilo. A t1a,éto com~ r;e~m-er -em todos d~- e và:i_R.-O:So t~Q Pi.?'° nas iratiaim oo guie se vend'ém. te e ,d'6s Lou:ís Bµdeni: ·o ta- Ôon1tt, lÍOije, as rttitflas ná Eti;. $):l(l).!''el);l,a pr-0.v:a, d~ssa aimbi- OIS i:ii#es- ~paju!ii§ltaâós -~j<> mãos, pq,r \litn ~!ristã:n,tiê, . 00 .Mas' ai sõêia~e niio ê Jia,pªz len~o. :,;• ' 1 , ropa•? Érn,.•;mesmo Wüo· 11 k.... .., ~~~~ ~~s ,;~~le~~ ..,<!_~ ~e:; l~~s;F-º::· g!t~ª~'~ --~ ~ll1>i( ~estm-0s da Sú~!l-?' E~i;,º .n~ die · miLIJilw ~alen,tq. nláq ~i&hõe lÍá varutage,m n~'l, Ta:- p1itt". · ·. · ··,. : '

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