Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

•• _.,.· FOLHA DO NORTE DIRETOR é>iõ . HAROLDO. MARANHÃO COJ,ASORADORES: - Alvaro Ll~s, Alónso _Ro– chà .,llpieid'à Fisl:her, Alphonsus d.e Guunj\raens F1lh.G, Augustc> Fré~erico Séhní:idt, i\;ur~lio .8qarq~e, de .Ho– llauda, Benedi~ 1'funes, ,Brqno de Mene!cs, <;3,.rl~ orununond de Andrade, Capby Cruz. Çecib.a Meireles, cecil Mcira, Cleo Bernard~, CYl'o dos Anjos1 Carl51s Eduardo, F . Paulo. Mendes, Haroldo l\lara~ao 1 .Joao Condé, Levy Ha-U de Moura, Lêdo lvo 1 .Jose Ltns do Rêgo., MatgÜ"s Rebelo, Manuel Bandeara, ~ax Mar– tins Murih> Mendes Ottc, Maria Carpeaux, Paulo Pli– nio \llbreu> ~ de Sousa. Moura, RQger Bast~de, ~i~a• mar d~ ii:ou:ra, R:uy Guil-.ef'.!De Barata, Serg10 MiU1et, Sultana LCVT l' Wilson Mart1.ns. UMA CASA • (Conclusão da l.a pag.) def.i<:iênicia funda1ne.ntal na arte do romance (v. pág.s. 116 e s,egs.), sen,do que oo sal-tos. ~erú exp'líc~ã,o ou pre~~ra– §âO a;ülida ma.is lhe ·desfl.gU– .rain a org;i,n,i<:ildade. · -Aos defeitos de té.cnica ·,corí~spo;ll(deín outros de es- tilo- de expressão vêrbs.L T~-, _,,(lÍl~o a i,mp~s,são ~ que o .sr. • Ledo Ivo ai.n,da nao possui a tloilmià 1meráirie. própt'.ia' da íi>Í:ção da pr~ em g-ecil, mas prineiipalmente da . ficção. :íllle abusa dlo (IUe se costuma~ cham.a.r "p.ro. -,a J)Oética". que lhe dando achados, éxoele.n– lles nas orôni:ca_s sôa, como coísa failoo na ftcção. Não sendo O roma.n-ce de gra,nde riqueza no cont.eudo, a,inda maü;; se desta~ 1.>00: isso o defeito ,da i,n,temperança veir– b'al do a.Ul1íor; que é ili, vêzes 1. g~to a,,ÍJl1:3.~ j uven-1'1 da fra- 9e 'pe!ia. ~e ou a ansi:edade õje· apresenitar ' no-vi:tl:adies a torio. CUSJto. !&to o· lieVia por vezes ao lfer.teno do 11ugar– ~mum ooqio a,o ~ que •~Ati!imd:a se senitla como u,ma (Conclusão fa 1.ll pag.) flor qu~ fosse d-esab.ro.ehar lllffi jardim, se conr,esiponde no cêu" ou a llll1.liiitâs lltases ·com ·os oons· e as cores pa·ra Jai;is . e.orno ,e,;411,: '!J'<loní:'lilc,1,, ilun 1 fna<l!>S pela, eh uva, e {l$ f~l'li:!Ja<r a . a,wl;ep.itic'idaâie desS11. o,:bha.nidó " para O ~uarto ®de ro:an,gas pin,t~adás pela noi.. ôa,c;a "que res«>tf a Q.;ifl>tl{ltnen~ nimgllém, foo-a e.la , estav:a "h,· · " sala a~=entl\ o l!eU te de UJiTia indecJfráv el ind~- .,. ... ~.., ,. ""'..,,., l presente, sen~llll,• com-O wn ju,sto va~. Nas pareídes, a • pe111dêt11Ciia, e ond',e a,té a água .fogo q;ue a, q.ueinlJa$~ mtéi- gJllOO retra.tos. p~ oom~en- que jru,r,a de uma bome.~ ramente sem d,es,f,T>u.i-Ja, que _ sa,r a instarutane1dade des.- ent~a uma cegwte canção sua. sotidlão era maior que S'aii v,idas p:rofanas que a tet- a:ut'ônoma. s,~u prõpr.Jio OOijJ)O. Viu,, pe1a ra corneu, wma litog,ra,fi.a de N,á, sa1ã. d'.é fanitar, U'.lri-l! e::;- ü,~Ia:. 4;,ue. a noi~e ~ i<ij!il• N-0ssa Ssé'nhora <l'OJP-1na O . a!l'• cad.a condluz a um sot&,o tMva. n:o ôócr,í,ção d@~ .h<>m-ed:ls, C'o divisor dia sala, coin 06 ~prio, ·Eim seus planos in• :e;.m. sua•• ~a, ~ríl · n<>Lbe; não &eus a,njos en;fua;eci4.9-'S pela c1iinados, .as, .oo,lhais deí~am briJ'.ha,vam estTeloas; e um. glória e pelo -sü: ên.çi~ . Os que al~u-más résteas do soi v;ento w-ocedimte dó rnar.r só· ,móveis eitã.o ei:n s-e-us ve,rti,a- peneb;-em, iluminando algu. ~oova con\ u.ma d<>!:lma .dé deir:o;s: !IU.gares ·_ a a.Jite.ração mias c-0ts,as ~ue, vi5't8.6 ~ ~ ctisas ~:figas, sardas do e.5- da oro.em, fôsse com a reti- cu,t!idão, [>O:derão ser ~oni(un- ~~,nto sem q:ue /fossem tada de uma. ~e.j.ta , dar~a didas oom assom.bra-çoes. .Em · . erad~". Seria iln.i•UIS>flo, _P9- un1 àr tumuJJt~o a •êsi;-ie a,po_ ,u,pJ.; rom~e a~çiçjooo'.,. ~m:1. ~' nã,o c,iitar um exemplo se11:to que se .abre pa;r.a u•m~ ci!sa allSun teria no m1n11n9 .is, meJ:lior 1~~ag~ do ro– sala m.-e;n <>e. o,n. de fica.m t~ f4nJ;is.mas, lllm P:14'-a ~- ~m.eii.srlia, ~a.n.'4\> o ,PO&!ta 0 p :a.u,o e. as -p<>litt'on,l\S dss ·ze.r 'rrrêlio, 01.11tr-0 par.a, gdt-ª-d" ronsegue e'll\p<rÍ/Jl'likt; .,.,,se ein visitas. • n.-om,es des.apa,reci~os e llln) ima,géns sem prejl,!diça,r. a O eol'redor é Ultna estirada terce.iro para n,ão ·.raze<r n.a,dâ .fw,ma do p,r,Ôsa.áQ<r. Eis aqui ae ~e, grêd.os , deS<iie a porta e só' aparecer ii.:o ú1tÍIIOO ca· wm finaJ. de capím;l!Lo real. de e-rvtrada à !!ala P,e ja~r. pí.t'U'lo. l!).len!l'e.;-oolo f! sugestívi:►.: "No P~!'.a .pP!l'.ti!lµ ·.ai casa ~t~-se Nesta, não ·há nein:bium.a. ni,elo do e41-.m1m-o, JaruQ'bra se de en,bÉiad1lS e ~i,d'as, P;e~xes São vq~ vtivµ q,ue fix,a,m • o a&.!,,stou de J~ e 'ôpitfllet.1 em· qu_e trazem ai:nda o saJ. tra.ns - t)Q'Uil,i~ri,o a,rde.n,te do ·dià, e cti reçã~ à, casa-.grande. ~~e– figu.'I\àq.o d,o rp.a,r do noroeste qua.lro gerações· c.i•C!OU'lam rr'<!. ._chéga,r ao seu ~ua.rto, JO– e fi,u, t.as ql.l<e res.ultliem a fres. l_)elo,s seU& qtl,M'tos e salas. E' ga,.r...s.e na osm~ e esp:elr~r. E ca a,tmo;sfera. de sítios 1-ou,- à -noiite, no 111,onw11to em q úie ia pwra e i-mpávid'a, os ooJ;)e– gih,quos. as. 'Mbrêlas se apoderam d•o Los a,o vento, o rosto le-v~n- ~ pela ·pó,rla en,trru;n as céu, as pessoas começam a t,ido pa,ra a l'rerilte, o corpo pesso,as: 1noças qu.~ raiam d'e conv~r. E a casa, oomo siil<eniciosatnente a,cordado pa– música, álgebra, cinema, ves-, uma coisa hllllilan.a,, fi,ca em .ra O grande oorícer:to n1Uq>Cia.l tido;;; home~ que ·falam de sillêncio para O}l·vir essàs pa,. <1ue a tirnJJSfi_gw.>ava, o cor;i– tem:a".s e políli~a, e velhas liavras, ,Teme que e1ais prefi- •çã-o leve. · EM w.:eciso chora.r m tlither.:es htimild,é,s. ertJ. ,~u,a ra.m: a velh,a casa da; in.fân· c&rri as lágr imas da fulãncia. poÍ:rrem, e copv~r6'am como eia ent1>e m,3;ng.ú.eilr\ls, e a o l'i então sorriJr de repenite, 13 e bo11cíia~ µma coLch~ ~e d-eémereçam. rol'3ír · n-Ó Óhã:o e 1>!!-iiair a ter– pale. $br.as ~i1;1itas. Eooas P~- · Não há razão P.&.ra seme- ra, ou se peq,d;er na. e~n&, soâs a.ão são vi.isitantes Lnex- l!hantes tem~res, e a casa o ·como a.s bestas j 1 overts, coµio '.pti-0áve!ís. sabe, com os ~Us corredores os.. amrnals que sãó selva:gens N'o menor die seus gesbos q .lte •parecem quat>tos eirufiléi- de n,oilte". _ ibma vida ext~nsa se ~~' rados, e was calhas . q.u,e são A<> r,oma,noe, do 9r, Lêdo Iv.o ss ·1embra.nça.s, se \m~. ~m cam,inhoo dB: cht.Wa, Setl6 ha- Ell':Ll~ a . ação d.ratnãti<ca; o ll.ma .oopantooa, haNUOO\a, pi,ta.ntes conhecem· o sign, J.fi- •otu.ooa.m1ent<1 ria análise éljas-o passadps. eom.oo' i-Oam O cado da palavra 'c?sa. E , imo ~ ·caracteres; a lingu~•gem fp~cox e a , verdlall 1 e clie sua ê -tmia· sabedÓ,rJ,a qu-e' se tr:a.n~- do ficcionista. Mas todas es– lortga···pemianência. • mit,c et),tre o§ jovens e os ve'- SláS fa,lÍtlas de~or.r-em ô.à mex- Gow ~ ,suas croril~ ; os lhos ·e:xatamen,te corroo wma pêr.iiênicia e não do PQUCO ta- se.lll.S ami,ár.ios, su-as roopas e h&rarica e um seg:r-êd~. Iênbo lilteráirio. Há. alguns jo- suas cade1ras, os qu~rrrtos têm verus, hoje, dos quais esJP.l!• um a ~ ~e e !nrvio:Iáyêl, . . , .ra.mos a reawi,zação dle OOl"as U:m., pai: od:e chiine-1~ . joo~o a TE ,.. p o i:ni,rpoa;tantes e ca.t acte.risíi(!aS ~ caima,.. ou as, imagens d-e. , . .!:TI . e i;wn . d'êlies c~a~ente é o ~ sa;'?'~Úált.iPt, . lev~11,);am no · a1,11eor de As alianças. sítênci,o a , $,geSl~!i() d:êss.eii • . trma nota editoci'a.l na Cll,~ ijp&-e-nitos: ohide o· s'?11o .a:~;i.r· 6'1 ·e· . e~- t e pa do volrume .LÍ):f,o,.r.tn.9, que ca a no~te . qu'<ISe 1nite.1.ta, e '-' _ :f_ . ~ · A:lém da vidraça não é a obra dtl:!!rante o dia não c~~ll·E;m de eslbre ia da s,ra. t rene Ta- l~be•rta.i-sé per. compl>e>t<t d,a Rel~gio.s cei:-teirOiS: V&1'!11S de Sá (2) . E ' como se $Olnô~ 9.µe os,-i<l'l:!~1:ma. _. . A p.óiva já desce: o fÕSSt), no e,nt~nto, pois se- N·;i. s.al.ã, d.e, ja,rutair, ampl_a 'E esfá pron.ta. a moti:a:, gutidi>·· a.oreocenrt.a a r:Ms.tna como o de · uin palác.w, u:ip-a • Wwr.niação foi sob ps-eudôn•i-' gr,p:iid:e ~e~ ,mat1':Ca4a coti- Por soníbras sem · tªrmQ, mo ,que apare,ce.i:-a,m .~ seµs ct'kw~~~e pel, ~ar~l\lfa 1á ª os càrros' ~lisam, pr.J,me.i:i·os e.ooritos,. Dà,t1,ç,a,tt- iml:)re,si;ão de aJ:>r1ga-r fllusto- As porias afastam-$,e., do-tS'e · ag:()'ra .com o p,róp~Jo~ SOS l)a~uetes; enitretanrtó, .O . n<'m.\,e, a a,u,tora COID<O q,ue faz c:af.é, o .ail:moç,o e · <> ia,n~ac , o mundo rescende, con.fhssã-0 de que nre&ta obra ~t~nit>re.m n-ela ~ ,su~ 1laimllhar Cercado de tu.a. se ençon:it:ra o 111,elhor e o li t;úa:gia, "' entre ~onrv:.e:rs'a~r <l ue· Vacilante :rosa. maii'; coocreto das , st!as poe- vójlJl'n, aité o vao ~as -~lha:;_,, · · . Si'pfliõ.?,des l~terá!'íàs, - E o n .o 1tt<>menito ~ 41.l;C t.r¾ em,. Há um grande . silêncio. que, há, pa.ra um or~t1eo, de l'>l'egaãas i.,razem int 111 ~r~p- E a terra se, ·fe,ih~, , men(J!, ag,radável', ne,%e Uv.ro fa1menten'em- su,a~ ) 1 ).iíos mo- E à$ sêí:lai;, e as pªlp,ébras. é a sµà ~gµtà•~~ e, , s'.eu . f.ei " Fe;nàs·· J{!r.S - c91'1),fdas .fá!p'ricada's · · · tlô d.e coisa Jn,emedfavel- de~e o a.m,a.tilhec~ .:en., '.u,rqa Dorme O p ,e.ni ;~.ménto, rti.®,te · m-ad'Uit'a. E' ~l'fic> que coz~n!ha que ·se al..un,e,n,ta die Riram-se? Choraram.? não há da pa.rtbe eh a.Uil!otra. lenha e é.airvão, · -Minguem m-a 15 recor4a. rt0irtli.u,ma, arrv:ogâticla ou su- 0-0l1ihe_ço li~ €3$8.. f'.Or es'- fiiciên, c.ia, ?,Ois se - r-evel, a.n- ta•r õ>itt:u'aidla, .n..t:! çe.prt;i,o de ' uma Na pàrede , 11?., . tés 0 COIIYll0i um , esit)Ílt1.llt0 .gen.;&- ~dfa:d~. ,se\i "q,uiritâl' ·· P-~? .é ' Ileste. a maripo$a , ' :OO$O e · noore. Po,r oliflr<>'tr'ád:ó, mcit,ô [JOOn.rd!e1 . m~ lÍllll~. e~• -para sémpre extáficà..' ·~ *Lve} (}llle ' ~ Jirà\e ,~ - plit1rade~, ~~_r:~~~ ~.~ite.s ,.' · · , l~~ érel'iOOra,. ai~a j~~- u~~ ~W,',~~ ql~ '. ti~~< g? 9u·e. 'e·. 1!:tl"'}LTA, -MElRFl.ES . /4g,ue1as. Ílt.í'l9?~e$61ã'~ qtte .. ile- 0 pe~o ·~e«llt-o· '.de · J.:a~ · -s ,, (Cond·as~o' elo E o pior .(não naturalmente para OS' atacantes, mas para os atacados) ê que ó oomér– cio cJ°ª ca:!>an~ ;,.juclll.v:a , 11/J• sim, a. frota atácante (le An- gelo 6úst.ódio a liquidar os próprios cabanos. E oom a ·aquiescência de Vinagre. Nãc, se P!,"ecisa dizer mais nada, E se . compreende tudo o que , ·eio depois, . O p~rtuguês Brito Inglês - já o dissemos - .er,a, par– tidário de ..Doss'.a indepencíen– tÍiá. Déíatavsa a Patroni os pl3nos . de seu amo, o }jriga. cleírc, Mour.a, Além disso, foi ele que denuncliou - a Gren– fell as' ilfanobr.aS: re$tâurado• .ras de l\lo.ura. ' 'No entanto aparece, nas lutas da ,·Caba– ·oagem, como oficial l!le ga– bin"ete· e à.judante de ordens di> inare~hal Manu.el .José RÓdr igues. Ao marechal Ma.. nuel loi;é Rodriirnes, seu no– vo. âmo, eie -~ atraiçôa, come, o fez ao brigaaélro. Por . que? Saberl;e. Os inte. resses ecotiomicos de classe, que. o português Brito, lnglê,s defena,.ia, í .n te r esses dos ~túl~ setíliÔC-es de terras, autc>rizavam a ii1dei,endeocl~ do ·Bra&l, e ' exigiam a~, oi.as estavam te<le9Sós dOfl "excessos' ' c:abanos. 'Recor– de-se dos teqpc>s aa proéla. 111a~o d.a Junta, de onde foi exclu.ido Ba,ii$ta Cam.P,0$, e , tentando justificar o ·hedi· ohd~• mortioini.c. - c'Jc. brigutt Pa,lhaço: "A .anarquia; ~e horriv.el -lnOD$tro, vomitadi> pelas furias ,de, neg.r,o Aver– n~. àcaba de pis3r desettfrea– dame11te .o sole, da cidàile de Belém". A a,narqwa era o possível avançc, d.a. insurrei– ção• pata além das llnde# fe~dais. Quem hoje percorr.e -0s nos– so, chamadin, bairros do Umarizal; Reduto e,· Curro lê o.as placas dil;s aiversas ruas os nomes .de B,oaventu~ ~ Silva, Oliveira Belo, Antc> n.io B.arre~, ,l)omin(os Manei.tos, Diogo Mola, Ber.nal do. Cou– to, .Jeronhno rr~ntel, i.ua– ·núel ivansto, S.ousa Frant<>, Proour.ahdo info.11DQ.1' 0 i;e i;a. · beri ~que, 'ésses no~-es 'perien- oeirt a herolíi da;s lutas aa in– d:~pebdtinj)~. ,,]Poia' 'be~ mui• Domingo. 30 · de no•embro de 194._7__ •

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