Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• Fede-me um est-uda-nte que e$. cireV'.ii á,lgu,mas pal.avr~ sobre o visconde de OU,ro Preto. 'l1:ra- ' ta .,se, ali~s, de uma das figuras homerioas · que xna~ estimo e ' adtnfro, principalmente p ela óa l\,larinha, estan<lo a esguadra ffltregue à prud=cja do rBa,rão, d e p ô l-s Viscoooe de Inhawna. Pàra satt S>:fazê. la, a;nimá_la, .e ao mesn10 te111:po contê- la em eua :l,ltl,v,l:ci-e,neia contra o ininligo e com $tia e1nu-Eação di-ante dos alia'clos, era tn·eclso um ml n is. t.ro como ele", supe:!oridaÚe com que represen– tou em determinado mom~nto a J?Onsélencla civil ®S brasileiros. P rojetei , fa--i. a1gu1n te-mpo, de. dicar_U1e u:rrt estudo biográfico, e as notas que pubJ:co ne..te ar– tigo são as q u e .~ revi então rom este obje,t,ivo nãlo reailii– zad·; . Don1ingo, 23 de novembro d.e 1947. Diretor: .PAOJ.,O MAR&NBAO NUIVI. 52 • A Marinha, aliás, não esque. ceu o seu irand-e nlilnistro . .li.in – da recentemente, em 1933, pres– tou.lhe um.i, hom,;n,agen1 defini. tiva. Na casa em que residi\\. Ou;ro Pr_eto, n,a cas;i de on<ie saiu para ocu.pal' a !)asta no 1n1. nist-erio Zacai:ias. a Marinha fez coloca,r u n1 a pl-aoa feita com bronze de um oo;, canhões d-a gu.erra do Paragu-aJ, c.01n a se– gu,,n,te i,ll,scriçâo: "Ao grançe mi. nlst ro eia l\ta,inha. do Impe rio, Afonso. Celso de As:;is )figuei– redo, Vis-conde de Ou.ró Pret:).- 1866.1868 - B'~n,ena.gem da Ma– rinha Brasileira!'. - -- -- ---·---- - ·----------------------------------,----- Cvuhe ao Visconde de Ouro P rP;tO a inissã·o lú•3tór1ca de ser JORNAL DE CRITICA o u lt:~no p-restden:te do Consel'ho de }.-tL'iistt-OS do Imp,erlo. No. m eado a 7 de junho de 1889, o s-eu rr'lir,.lst:eriQ viV'ett, • apenas, 5 N otc1.s Sôhre o De O·uro Preto inese~. sido um exemp-Jo de púreza e P.:1:·a muitos, esse mistedo foi de ver-da<le elti-toral. Mas o fa. un, ,n·otrvo provocadór ou pelo to é que ·ron,tava a seu7fa,vor oo_an meni5s a,gravamt e, da q~a do depo_iJ!n~tos valiO.S?S e lnsus,;iei. Irnperio. N•i!.n<i niensa.geim a La. ttssin10s. O deputa<l.o republ!ca– tlno Coelh6. e:;creveu Rui Bar. no Franctooo Gl:cer io e .o escrl– bo.sa : · "Foi ju~t-amel)!te da, op<>~i- tor Sil'v1o R<;,/liel"O .proelaonar a·m ~ão às su'l<; mf!(l idas (d.o Visco-:1. -:- o prlmeh-o, na Caiml!'ta; e o de de 'O itr:> Pre10), íeí.f.a no "Dia.. segu,n<I<), na l~ru;a - qµe -fo– rio de No-t•c1a,,· e e1Íl "O Pa fs \ Ta<m limpas es!la.s eleições de .a,pQ\~d<>s p~1:, imptenoo \1b<!>tal 1889. e rep,u\llic-a,;.a . que se prod·J1íu - Obtida. a di-ssolução da Ca1na.. a rtfv,>l:uçào gerâda pêlas aspira_ ra , i nicia' o ga-bin,ete Ouro Pre.• ções -(eder:1.~s. Güe o ro in•;:é.:io to- a. execução do se-u progre~ O· •'"-:> T~to pla,ieja:va e!lm-aia,r". ma. Es:se p:rogra'rna, en1 que con- 0 1·a é bem outr a ã ve1•<;13de. slstla, qual o seu fim? O ·que Ou– Our o l',·eto j'á encontrJu :> Jn 1 • r o Preto visava era ada.pt ;ir à pel"io' e-m -rreme<llavel decadt!', 1 • monàrqu-i-a ps pon-tos do pro. c íá. sob a pressão de ac<l':ücc: . g'ra,na ,eptiblicano propictos à n •ent:is a .e$peitó dos qu:-.ls n.i, , tr,u:ispla,nlàção. Realizando ce-r– ·1n~ ~ ::,, b e rei>-ponsab1ltdaàe : a tos ldeafo r epublica,nos. ele jul. (!uscstão religiosa., a questão ,,bo- ga.va fechar o ca1n1nhó da Re- c ilionlsta, a . questão nlliltar, o pública. Era este y,m jogo t><>– esg? tiHnento dos pa·rtl !,)S e ;,; liM:co. extre1na.men,te , perigooo. dt•! '.c'.mojas pQlltl'c·oo• das pie-. mas o u1Yic3 ws:sivel djante da t,Fias lniStituições. O que ele fez, aUura .a que tinham chegado a .ao con;tra,ri-0, foi uma ten-t,1,t iva de·c.a·dencla do r~rlo e o pres. hero:ca d,e salvação d.Q hn_pe. liglo da · ~úblicá . Déve.se , ter rio, não -com um s,e-nit!d'.) reacio. sen\l')re 1>resente .a circmistancia nario. ina-s com um sentido ~·ea. de que, às mãoo de Ouro P reto, "lista. A lut.a. que su~tou te-m o coft)O mona.rquico cbeg.ava (!u"'1quer COiSlt de d:r.ama,tica: ela agc,niza.nte.. - s e assemelha à I1lta de ~m hc. Oliveira V\aJia, n -u n1 a fra~ mern contr.-a. a morte. Joga tu.- un íca, exprime ·bem a orienta. c;lo n-esse comba,t/1) joga müito ç;fo politica de Otu•o Preto: "Os, . m :iis do i;::i:e a vtd,-a: o ·se•J 110- republicanos, -diz ele, havia~ me, a sua reputàção. o pt oprio toiunado o bJ-ti,l"ri-0: Fooeração jul g~to d-a sua obra p_ela - }¼publica. Ouro Preto ten. H'·•toe1:.\. tou disscei-ar esse bln.à:i-10 per.l- Pou,:,o a-~te~ de ser chamado gooo" . Para a,thigir essa dlS6()– O uro Prw para or.g.inizar o ta- ciáção, projeta· 1:eallzàr, sõb for. õl,nete. havia se ' reallzad·o ' 1'tn6 m.t n1oiuu'<l,trtca, ·o segun<ló pon~ .;:.i,.ssen~bl~ia geral do seu 1Ya-1'ti. to do bina.ri ,o. Con.tttd(), não é ' do. o Partido L\,l>eral. Verlil. a Fede.ração exa.bmente que ele ca,x,a . s e a! uma esp'ecl~ de e!- pretende aka-nç,1;r, como a pre– ,;ão, ,tomada d-elpois deOnUiva ·tew!a Nabucc , Ou.ro Preto ce. com ·a passagem d·e Rtü Bar!Josa d1a, mas não se -entreg!lva to– e cu.troo lideres p,a,r.a a;s fileiras 'C!o. Qu-e-rla vencer o ad versa,rlo republic•flM. :t esta •a prhnel. e não f:azer o seu J!)go, co-mo ::-a d lticuldade que ele eno0',ltr<1. foi o ·caso de tan-too outl."06 mo– Tenta unir a s1tuaçã,o libc:·al, em na,rqul'3tas. Ele mesmo escla.re- 1omo do seu gabl-n,ete. convida.n_ ceu este aspecto· da questão d1- do Rut Barbosa para un1-a oos zendo: "0 pr-ogr.ama do parti do IJ )a.st· -s. ;Rui recusa, e para en- a que estou 1iga-do, o que me :fraqu,ece-r o ga,l>i,nete, torna pú com;peiia. levai; a ef~lto, não é b Lica e osten.siva a sua. recusa, a f-edéração, mas a pl~na libe.r. crla,r!'d:O-S/!, eni-ão, a notiefa. de da<lie e auton•ornià dos m:u,ndet. ciu.e o lmperadpr vetara ~ suge_ pioo ·e provlncl.as , sem aifra. ., rl~- nomes do ministêrlo. queeimento da Uníão e lnti!grl- ::>l~•nte . dia Cama·ra, nova dit1- 4ade ~do lnvpetio'.'. Politicamoo. c nld.ade; ti:n,hà feição con.se.i::va., te. J)()rtaillito , cOli.coroa-va o Vi'll– clora e CQJn· ela nãi:> er-a po.;isivel conde de Qu,ro Preto com cer- o gablnete governar. O impera. tas aepll,açõell Jipera,i~ no 9eJrt1.. d or conced~ ·a sua dl!ssolução e do die ~onqut..<::tar l)Q-ra o Tro-no <? lége.se uma cam,M·a liberal, 'll1lla larga base de apoto r-OP'll– com a· côr p,oUti-<;a do g~.lp_ete. lar. P·ara,letam.ente, t-niclc;,u a .As elet_ções p.reslcl.,i.dàl:! por Ouro execução de um la.rgo .progra. Preto". de acordo éom os costu- má ae refoi:,mas eccmo1nicas e mes do teJY\PO, não hã9 de ter 90éials. Sobretudo, re:rofu:35 de - Terminei a leitura do set(U'tl. cio r omance de DaJcidio .Tur-an. àir - MAR.A.Jó - que, por in. 1êrmedío de mãoe a-mlgas, ré_ >eE>bi, a1nda. quente das oficinas :iiinJ:>ressoras da Livralia José Olímpio. :aom~ ca'l'll!)Onil9, como o ,outro, d~lll<laletJ1attvo de CO'l'Yl!O y'lvem seres 'humanos, ·embrlo- 11, rlamc-nte, na gr:fnde ilha. Do J>Qn to de vista classlco, a bistó- ~ . · desic-reve o real 'e o romance e> verossimn. lYIARAJó· ~rgu_ a ião a fu,ndo na tu.multuária ..,Ída cios mun\etpios de Ponta de Pedrae e Caoh~ira, que o 3<'1&– &ista se vê ob-l;itrado a afl rmar czue o novo livro (publicado) de Dalcid.io, e.orno o CHOVE NO.S CAIW>O,S- DE CACHOEIRA, re. t:tata, embora se,m a preéisão de efeméi'idea, dados hist.or !cos da ' IIJ.da marajoara, na. zoo.a doe eam_pos, ' · II - e ajeitou o fisl(lc). Como oo pri. JlX>6 se parec~,, de çada ~ tirou tanto de fra<1uezas, taa:ito de bons e maus vêsos, epillodios à feição do ~nce, e tallhou o moral do fa~ndeiro. Se fa- • zend~lr -ois dá confiança de lêr romance de Daleld-lo, daqui a J,>OUCO, eatre eles, rugi'rá a cfú,_ ria e ~àrá .o b()ln-h~r: - Aquilo '=se ~eu .tot (!()lltigo: Quim f~ tal cól-.Jl\ :fol o prjri\Ó do A:tror. Brabo, Tíra o cavaló da Chuva, foote tu <itu~m deEte com o burro nagua, naqu~le ca.. ,s,c,••• De equlvkos ger ador es de Mlssunga, o mow 1-mprevlden. eo~ti-ové-~as ~ oh.eia a bis. ~. "l)in:gando vo1'apia, que achou teria do. fuçoe oe telJ!908. Se a tudo fetto e tendé a. esbailjar a>iroprla historia. encé.rra erroe, na lnCÔil.5C!Mcia da8_ -YOltas do dacro q~ oe rom-es dalcidia. mundo. C3,rapuça 110 caso, co. lll09 · na:o 1"gi'l"Un ile ~ões Dio ' talhada J>Or medkia de oa. l)O<l'g_ue estas s.li <>· como o 'slsté~ beça de tal ou qual ventol.nha. .m,i ~rvooo do roma.n~. Rllla6VMPe<nte ª°" párias, .«J O COl'9fl4!1 Coutinho figura no retratolil III ão J)Ee()llall.\lslmos, 911 redo como ca-i:as,,uça que 88 sem tirar nem J)'6r. .NE!lll _..,_ ajU&tã à ca~ de muitos. Ia11... p.re ae lbee muda -gequer o nó– lun<ii.1rlas vivos ou mo~. Jnt:. Tio ílad'aei, d!:'. Flor,enelo Dalcldlo &rra.njou o ' fmendeh-o e velho Ama.ido, primor~ àe ~ ~ ~z unia coJcll.a ae N- perfeição. '81Jíos. P-egou de u:i:w, prtmDe, dé :Rômanee · eensacional.lsta, de ~ada, e:x;il,aiu, cert,oe.. -ele,mentos j;on'ta· a pp,íta,~atrettQ, à renlida_ l>lo}cqp,- .maj.s imJ;)lre!lS1Ullláte6 dé -das dui:ezas da, : vi.da , ta1VH AI,.VARO LlNS do, ao n1esmo tecm~ç. qua,nto µos. sivel, como P.relimtnar de e:xtin. , , ção con1pleta, os >n~p:J&too de e,;:port- ção; conve1~0 da dlv!_ da e)!:terna e a.n1ortiuição do pa. pel moeda; criação de Jnst.ilu1- (Excl,us.ividade d;i. FOLHA DO NORTE, neste Esta.do) ord~m econoin \ca, donúnlo da s\:la esp-eeiwlióade e óa PQSta a seu. en.cargo , Ne..<se pont o a sua visão foi notavel, pois que ele Sé entregou todo à ta.re! a de au– ,c ilj,ar os -proprietarioo rua·ais, com a .Preocupação, com a éer. í:eza d.e ~meil-iaor, no que f~ possiv.el. oo preju izos que ha. vlan1 tido c om a lei da A'.boll. çã.9. Não podendo rea1Izar todp o progrà.n1a do Pattldo Libera~, 0uro Preto concentrou nos se. ções de credito, prlnciPQhnente guin-tes pomo_s os _ti:abalhó3 do g .ibine .te: "Aia.rgannentQ do voto, lte emiss~o e hipotecarias; au. Xllia, larga,men1e a lavoura". concedendo esse direito a cida- Em 160 dias d.e vida , em todaii dão,, até então dele p rivados; as .pa_st;.11, a do hn.perio, a da plena autonomia d-as províncias Ju~tiça., a da A,gr iéU:ltura. a da e n1,un!ciplos. se~ e_nfia~ueci. Fazend,a, a dos N egoçios E5t~àn– ,men~ <:la u.n!dAde _n"?c 1 onal, ~ª- geiro.s, a d-a. du,e1ia, a d-a ?.-1a;rJ_ boraçao ,d~ uin proJe~o , <>:_e -0• • , 'nha, r ealizou o gabinete uma digo- C 1 v1l; .. reorga;rnz:3çao da, parte consldere.vel do seu .pro_ Gua~-a Nacional; equ-1llh,;i:r__ a grrurui. A~u-em · já lembiou que receita ·com a despesa pubhc'a, a a,tividade tão i~-tensa· de um pelo menos <>rdinaria, reduzín. governo só se ·asõ>eme-lhava à ·da administraçâó de D. João VI. .. ~ (❖••• • :-..-..•• • "{ -:::;;:;):« ?"=--•.;-. .· . .,, ~. ~~ ,· . ,:,~· . "·❖-X' =::.::- :i:::: -❖• w~• ""' ■··=···aa· '~--= . $ ?,,las ncmhom testemunho mais Jn:sus~!to de> que· o d.e Campos Salies. Num dos seus liVl·os de– põe o antigo p-re:sidente d,a Re. p1.11blica sobr-e "a e,n;ergia e a tnont1dão com qúe o V(,;;conde M 00-ro P i-eto ia cu,mp:rindo o seu progra,nia", .-,: ' ·-~ ••• :,: ."~:,-;o,:,,,• ••• • . . « . '~· . ·:~ • •• • • ;o~ ❖• l ' -:, •{: ,, X<' • ~fü~~W% -=~$-':>: t ~,;,::❖ f -:8. ~:· \ <• ' :: . '· '-lfs'.i' :~ )J~~ jfa ?t;""' :-<~· l \:: .. . j;{ • :X · • . . ' ,;; ' @ - ·, ..,, ' . ,,,, ~ rim ' . .,._ ,., ·,m1·· ' ,~- ' .., • .. ·~-, -~ ' ···•~❖ yy;« • :,.~ "'· ' •• X.,❖~~ . ;.;,., . . . ~-=,- . ... . ' .) . #~:'X ,:,;. ·. -~ie;%s· .. . •' :.:~~ ? I ~ -· . . AnilH,I M'1chado - Visto por Au~sÍo Rodrigues_ A 1-enda. mais pesia<la que se criou em torno de ÓW-o Preto fol a da sua a_tltude en1 face das cla-s a-rn~adas. "JJnlmigo do. El!e-rCito" - !$to 11:J.e 110011 co. •. ,.. mo um titulo, c·omo uma espe• ~- ~ cié de. legenda ,,pa1,•3 o .noll)e. •Uma le'gend,a -f:Í·lsa·, no entanto, , · Pe-a)imeln,<te, pode.se e;,qplicax: que rt-ão e1,a um i-nhnigo . do Eice1·cito porque coiceara. corno aluno interno da Escoi.a 11,1111. ~ ..... - 4 ta,r-;·o ~u pro:pi:io .ftlbo, ct:ue. dela. ·só -ae ·tétlrou após 'oo acooti!ci. mentos-de 15 de Noveinbro. Co– mo político tamb'em não estl\'a a,nimado cl,é neJ1Jhwu scntll)'ll,µi. to ile hostilidade contra as elas.– ses .;ti·me;<'las. Quan,t!O OCtJ!l)ara •- a. pasta -~ - Marinha, dtu·a'llte a gueri:a d,o Pa,aguai. torna-r'\'-se wm g rande an~Lgo dos seu s ofi. ci-aJ'S. con1 -ajuda e pronta oom• p_reensáo cias suas nece9Sid~·des. Fala,ndo desse período d~ nos– sa h(-storÍa, e.;,ci:eveu joaquim N-abu.co : "Na admi nisw-açã:o Za;. carias disHngtte...se J>ri,ncip,;I_ ,, mente, em relà,ção ã guerra, o mim~stro 1;ia Marinha. í: Afonsô Ce ,J.so; -d~l9 VJi;conde• de Ou(O Preto, (!tiem nmnda constr u'l-r oo pequenos monitores "Pa-r á", "Rio G1,andeº, '~oas"• .,~Pi a ui~·, "Cear-á" e "Sa,nt,a Cata.rinà". A .su~ atividade, decl-são e mocl. . . ~ - d-a<re cor respondem ao;, se-n4.l– mentos", ao.,. Impulso$, à -1,,ede de gloria, da ·nos.sa jovem oficià;ll_ _, . ' õade; o $CU ten~pera-~n;to era o que coovtnha então ao nwi stro -Presid,ente 4o Conselho, sen_ ' do útna ,praxe, n-a mo-na,r qu ia, entregar a cJvis os po~ m'ili– tare$. 0 ;1ro P reto conviôa pai'à o M\nistérlo "d.a Gu.er-ra e o J\U. nistérlo da J\.1arlnha, doil! otl– cla,!.~. dá 1n,ais alta categoria, da– quelas t!U-'\'3 corpor.:çõe's. O que er.á. um ge.s1;o de sin~patia, a n,ão que st; este-n-di a para uma u'n:ão c.ordl~I. Tambe'm nãç hPUve, ;tu•1·Mte. o ll'l->nist~do Ouro P~e-– t,o, o que se POde ena.mar iln1a t1,µestâo nliUtar. VerU:caràJn.se a,penas pequenos lncidien,tes criados pe.Jo anta·g:.m'ismo laten– te entre as for-ças militares e os polltic'os -do lll)IJ)er-lo. Ipcl_ d!Nltes, a.Uá.s, sem slgnif~cac;,ão: a prisão de u,m comanôàwi.ie da guard9., a de-missão, a bem do serviço pub Hcp,. do di_re,tor de uma esco1>a militar. algt1'1l)as'. })e– n ,ais dlSICipliru!;~. TOda.s as· me– dlda-s tomadàs, nesse caso, _pelo gabinete, foram a~va-da:s pelo ml:nlstr<" da G u-er.ra, ~ral do E:xérci t.o. e p0t FJbrt-a;n.o Pel.xq:. to; ajudántÍ?~ene-Nl. Stí o ~9vern.o, naquele.e m;>men. to, J1ouvesse ,s ~ d o en,lrê~ue à Da;ntali, a S-iv-à, a Pa.u-1!111,q, ter..se~ia proiongadó u.n1 pçuco mais a vi.da da tnstltu!çáo · con– dffl-ada a .;,._-ti~1ir .9e. E:!ti-.e. gÍ,,e.· o gove~o a u,m estool.$,\. , que, ao có,n,trario de 0u,ro Pre-_ t o. c<>nh,ece-35,e a arte d.e recuar ou cootempo-~i~t.. a morra.rqula: tei'k! ' vi_v :,do um wuco m«is. j..11 - v,ez a-tê ã_ n10.r~ do I~aclor. lvias e qu~- valerlà essé. ,~ de vida a.rti ficia,J, SÚ,~tetl.bâda, _ a ' ba~ iõe.s de o8lgen1o? Se l;!'t1 h<>tl– ve·.$e aco:itecido, a mi:-narquia nã-0 terL-t k'ga,dó à llistoxi a o sett momen:-to gran~ de 15 de Novembro: o e6l)etac'l.>ló de uin gp,venno a oa•lr com p,ei:feitll dig. n,i~iadle. Foi ass-~ wma ~ pa..; ra a n1onf\a:q-lÍ , a ter si-do vencJ_ dil. q\l:mdo ã ft'ente do gov~mo se àc-h".iva o Vi-.c:onde ' de O.wro Prel:Q, que eÍ),gi"-anile<*'t a. de,r-– rota cóni á sua at!tt1"<? de áltl – vez e br-avu.ro ., que salvou., com. a.Íg,u,m•as 9.alaVTas e !>l~ a.ti – tu,d,es ile"'Ilnit!vas. oo el"!'9'3 dos ul timos ~-nós da manarqui~. P.a-1·.a ,a d~rt'Ota é gu,e Ouro P:reto nã;o com 'rlbu.i-u. mm cp• . - ~~ ... ~ ~e~eu ne~ .en:o qi,u, a ·• pre- P;·ecoce-n,ien-té , .COn).eÇOU o ro. ' . ' _,.,.. m.a.nclsta ,ill~~ -a!tl.:~ ~ ,de ])Õl' en1 nov~l a~ o. v~r, \ phl-t;e d.a– quela g,ente resignM!a tia 'êtei,- RAlNERO MAROJA fEspeclal para • FOLHA 1)0 NORTE) ' n i dadé do so.fr~ to. - ê l e mesmo parti!c~ de pri<Vll,Çiies, óa --de$ig.ualli:1de lrt'.'~tavel. lu~ ~ um (l~ éS!<!– ~~o paro-a e.stu.<'l:a.r, enqua«>;to; gi,tai:õe& e não de$oobre co)no sa:l,).ia qu.e · ou.troo de s~ ldàrle aquekl, gente se allmen--t;a e ves. colecion-av3,lll liv·r~ virgens de te . Roupa é · oa.ma.rada, espera; o lei-tura. como forma de nutri-r comer é que é no duro, coni: o a vaJdade lor.r.;;i. Escxeve11 mui. não ~ja <li!licil de urdir nas mente a caldeira do e'lrtomago. de6toll~ar <l.a :tolhi~... ta. coi~a. que rasgou em ~10ras '<ie te=is de õ.e :n.sa população, onde A . terra ainda não -se esgotou -de Cer:to remediado. · .. SU,lll>reendeu desâ!'ümo . a luta se <k!,senoadela entre os vario que, - comer, aves ,e qua~ u.m dê$er~do da ·eoi:-te tr~o Só mesmo quem se amiou ee. fàmjJitoe, .que se transtornam ·em dru,pedeii: mas nã,o, ·pÓ;d·e c.açar-. nµ~ bacabe1ra., .col'tandó um eritor pi:JT esfor~o -~au"lllto C0:1;1-l. f&ça qÚail-do se co~re,gam pa. e J)E6ÇM' Uvre,nen'te, _porque tu. 'j!acho m<lcd~r~. E~tiÍhou o ri.. tr.a pétr~os oootãculO<J d j? toda ra a l"e,ação contra os senhores do tem <l.ono e êW! é ~as a J)e e ,a,J)Ol)tO'U pa-ra, o pobre de easta, pod'éi1ia p~Ciduzlt um li vro da riqueza. máquina. -de tr~aMl,ar »ai'a :fa_ Crlsto; - Largué o q~ é n1eu; 3/,S;im. retrato itiel do. m'elo en_ I>alc~io não mo-vtmeJita os zer proo-,perar ·aquiJo. Conhecem- -e 'J:>lll.e -<kf; não quero descklb: .de -eu. ~ng;i,~bou, aprM. seus romances nesse ambiente sê cásos ,de su.rra e até de .mor- 9uero. pu,lado. E o !ateliz 'teve deu o .a i, e -e, •de oo>de. sem Pl'O\P!eio. A luta ,pela vida na te, por tqp;ar o dono um des«i:a- de -soltar..se Jã,- de ét,;na, .e8c-3i)ah. pàl, pa;rente ou _padr-lnb,o alcal– terra dps .seui!I roma,nc~ enc.er. •çado•11, c.a-va,r uma oova de -ovoo d,o -com vida pór um lnill4rre 'à · de. se lib-e-t,tou -tncontonnado r..a origlna.lldades e uma delas é • de tracajã. J P adre Antonio, de f.lea'r feito 3!l)lan'll.e1lff da da pqpUlaç~ rai:efeitlj, de sor_ Nem gav~ão ou cigana se p0_ ~ m\11.ldo de ~rcii, Prefeitura, ,co,m,pleiaod_o a -,ub- te .qµe o J)Ob,e não &e f az mul... de .abàtH: ac06tuma .m.a.l. Hoje Oinde (!em se ,soml1a a reê,ulame,n. siste.ncla a lal'ra,tta,i:, 1\. ~.a da. Uc;l'ão J)&ra as groodes reaç.ões. · é um eotujão, -&mannâ· s&á UO))a • -ta~o de salá-~1.9, é .que Dalcid,io noite. - busc;i do -~g6 duro. dol!I llw~ de um Zola. roarreea. A or;(l,em é .rmo toe:it a,r,~~a. -Qdl ~U!I ~oces reai1., l3ern .j,.aja a Íl)iel\~ia .a:foJ,.. O mflÍei o càiu~s que ali em nada pata não f~caT mex~dor _de, a!Pa.i-êz\cii _w,v.er0&b;nt'l pa~a tá e r-adkll;a ~u~. lã fót'a, eleva ná:scé e c:resce, só ' tem uirp di- no liH:lélo. Plantar não -i,e ~- mui.t o, maiot.al >da cdtica wr de- a c~1.dtl><le Jltet'aria do, :Pª~ª– ié!-fo' liquldo é certo: a ob\ ·i-ga_ · wrque a ter'r-a ·é pr.o gado CO- ver de, Oficl(). ui,;e à cuspíd.e âa. tama lnofUIJ. çiio d.e tra:t!all1al'· para o · dono mer e11-:t>i<rn·, não é -de plantar. Saibam ®.. ctúi'dinOIS de »ae- ca\';el . ., das teJ.Tlll!l à troco de m't!Jna m- E oomo p,ns,sa essa genfu? ·!!' ,e~ que-, -nos Iivfos ôe D;ilcl- A!c-om1e-..se l>àlc!dlo dé eeerl,~- ção em gen~roe _pa-ra engM~ a o qu,e Déktdlo procur a r~~ diô, -os e,pi$Ó.dlos jna,ls 1-ncrtve!s -ior bárbaFo; nem~u.m ew.eve. f- e c(lbr!r a pele . • ~r. . eão, p rec:ij;a,inentie, o,s a\lt~t!ooe. dor, lu,,;troeo· & glol!Jtora-, es-0,re_ O càma.leão n·ão .é dele, n~ Nae ~es di>e Jntff)¾),it>ios - Q .wlvi.lho .i:J?. fi<;ç;io e/S~ n9 ~ ver4 , -tão fort.es , 1,,':~roadelt'-09 e ó mltllOOá, .'nem· a cotm,' 'lfflll 'a menois de du7,ja<!l'tos fogos - .a ;, não, acan~i2à. -OU ~ldi'fica, -dur:adduroi!I rOJl.la~ ~g,µlb.a.n– capivax:a-• . nffll a. ~- Tudo 6 luta é f ~. . :>. 'leitor -~&li.o ·lís ~ragen~: .tio a :l) ,e.na ,.,,~ ã_guá ~ A úo ~o. · •·· · · ~Q(iem' é r leo, , é:• ~ -- é ,,o.:, "-º q~·ae a.t!.gura~vel à 'CQn_ t 'ou.tá \.or _de' l!\mQJá:dlàlh.~. -n.aé ~~ ó !)&l?eielO 'a !Ma, eomo 6 b-re. 'De~S" O :f~v~reÇ,l,\• d ~QM~t.. i:epça--0 ,teqs1mtMa~te ~l~~i2a,. , · p1lça3 de ' éultll(a le 'em'flatll a.o nco, ·dt : aJtmeoit.i,r -eotidian-a. vador às. <roZ:éli~e;1t em co;,; ·Oa dQ- ci'Ukll~o sem m~as. • · ilé ff(lulnas e terr..i1:0&,

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