Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• • • • , ' RIO - Reunindo e inter- • ' • · ·' epop.éia ge dinúmtera.s évidas . p retando a documen}.ação re. amer1cana.s uraB, e a poca. !;? ~~i:111\~t~rytJra;l~ ' e ·e·. X.. o. . S·.- . o r a s I t11:}t;i~~::~i~1::~11-w~:a:dd:~· quis esquecer, ao lado üos ~ ve ara .nos l),rme1ro.s 1vros a Télatórios de viage.ns : os ro- escritor.a pre'Coce. novelista manées nos quais' escÍ 'itor.es é l . d i o' TTO M li.RIA 'CARPE'AUX voltandQ depois, quebrado gesde os 14 ,;inos de idade, t ~· • b d · de úm s cu o pas.sara .epo I J"l. · · • revoltada coritr nur'tanis es ,angeiros. a.sean q-se em· do fim da aventura holQnde- • não, mas curado. Assim ·como · · ª 0 "' ·· - r,e.cor-da,.ões pes~oais ou en- · b não se' quôbrai·am os aor·sos mo pe;queno.burguês, fasci- t " ~ sa em Pernam uco, e ao poe- (C · h E s l 1 · 'd <1 a a ~ d · 1 · ·1·· ão em tiotlciás a.lbeia,s, pre- 'â f f opyr1g t ... com exc us1:v1 a . e p· r curvados dos campone ·s.es po- na a pe a ps1cana 1se. ipre- ta J se trans Q)'~aram an~ <l ) .,,. t d t 1 · tend.,éram reconstituir aspec- tásticamente as teYras ina• a FOLHA DO NORT.E, neste Esta o Jonêses da Konopnicka. E só sen an o carac eres pato ogi. tos da. vida brasiiei:rà. l\lias cessiveis do. Brasil em l),a};'a.i. . · .em função de "cµra" tem oaménte deformadO', · oelo i!Dqna;pto as. obras âe • Mar- 505 · "de ouro e. diamantes"·. matá espanl:lol Valera. o B1,a. nio Conselh~iro. uma visão impo.rtância. em: todos esses ambiente Antes de chega'l" tius, $aint-Hilaire, Kóster e Esta mesma aistância J\O .sil fôra i·eminis:cência vaga •"heredilária". Um antepassa· "reflexos'! litei:ârios. a terra àquela ·1 11aturidàde: Evelyn outrós constituem fontes im- tempo e no espaço <:Ontri- , de aventura.s ~óti.cás da fuó~ • do do esérito·r, Robert. Gra• . e ·a gente do Brasil. · No ro- Scott também 'Precisava de porta'.ntis,sim'ás. dâ nistória sa· . ,, • , ""' 1 ctdàde; para os eampol).êses ·ham, poeta "bissexto", 'cuja , m.ance de Strauss O paJS'· tro• uma "edüca.tion sentimenta~ ci"'l l:irasHe;ra, o .aTquiteto · l:5u1u ·para con:1.er1 r ª~\le as p lô . H . d d . . . le'; da qual "ES'capade'' é o " .,. • palayrás.· i niciafs 0 . . sabor ~e da o .1ua e ungr1a, espe- canção. "li" doughty ee s my pícal também é apenas o . de. "Casa- 'Grande & Sen'Za- •m,elancolia· de • um sonho nao ran·t.a não meJ,10s. vaga de l l~ lady please" ' figura em · todas fundo vagaménte delineado documento: a; autobioi::rafia l a" não encontrou •mâterJais realizado, de· - para falar .berdaôé e . p·ros)1€ridade: O as antologla.s inglesas, fôra da "éduc.ation sentimentale" romanceada . da autora. lVIo~ de valo:r entre, a"9.uelas obras com ·o ºpo-étà _ . "vida que po- mohu1nento des· s.is esperan~ ·»o fim tlo século X:VIII' - fa- 'de um etiropeµ. · cinha ainda; fugiu para o de ficção, esC'ritas às :mais . - f .., ". ~s é a · epopéia "0 o6nhor ·zen..,er·•ro em Ja.mai·ca·, nar1ue- Brasil, em companhia do pin- di a ter sido e que nao oi- : " ""' "' " , t c ·1 K .. s· tt das vezes i,or diletantes. COR• "Ve,rzuiníd Brâzil"• . 0 -:Brasil B lce.r no Brasil'\ iia. p·oetisà le tempo, urna revolta san. .Pelo menos· uma vez uma or yrdi ª 1 . co :bqude por tudo cita, em n6ta. um ro,. perdido para ~mpre.·· 1 polon~sa ..M,arja ..Konopnickà. . g.renta dos e.sera.vos pretos experiência dessas pr.od1.12iu causa ª nlenina ª an ona- ,mance· para, o .qual o critico A vi.são fantástica d.e um :. S_em dúvida, · ~ :ª obrl) de deixoti-Q, assµstádo,,para · a v\ 0 uma verdadeiiâ obra de a i:.te, r,a ª família. No pais eS t ran. Agr;i.pil'lo Grieco lhe chama· l . . l . . maior . valor . p·.oet.1flo. "'·ue um da · i·nte· a p· e· ·egu'ndo em ·t , .., ·q aí1 tra"'spa•ece geiro el;i passá,v.a por tod~ r.a a aten,.ão: ''Genío Y Fi"U- E ,dorad9· inaeess,ive. ' .dO !l)l• ·estra'"ge1·ro J·am.a1's~ d·e~d1·cou· ··a- . i.r • rs . l .~o a raves ,ia u ,, . ,. ' espécie de pr.iva<>ões e 'humi- ,,. "' Iianao a· irna,gin.a.c~o d.os eu~ 11 visões à maneira ., de "Impe. e n1 b ora. misteriosamente lh - _.., ."b· t . d' .J".a", de ·Ju.an Valera. Este d t éc 1 · este. p'aís. Essa. histônia de rado.r . iJones". E uma .v1·sa~o, ='ransfor,.,.,ada. a· realidade.• Jâ ;içoes, u<tm am iel) e. 1 P i- - f • d'l t te 1 ropeus · u·ran e ~ s . u .os · ·• •1 ,,. • f 6 re"''e 1 •·é ho til ao· es· :nao 01 'e an ;• ocupa ' u- XVII e ~Vlll, quando O regi- ])'obres ,emigrante,s· po\ori'êse~. assim ressJ)rgiu, "hereditaria~ tive oportunidade de chamar " ., . oi ª" s ~ s ; gar h'Onl'oso na . literatur.a es-: né cófonial . separava ' o. Bra. construindo novos -lares em mente", no S'eu neto. O El.do- a atenção para O romàbce ti-anhos fugitivos. Evelyn panhola do sécülo XlX como sil do mundo, ·essa visão es- meio du!lfa N,atureza selva. rado tropical tra.nsformara:- '"Escapade", ·na· escritora ,nor. Sçott 11,ão· tr.ouxe para O Bra- narrador nabil e estillstl!, ele- • gem ·e de um amb1'ente indi. • se .em "Inferno. ~·er'-..e". t . E I S ti .;;i1 a· frivolidade do diploma. g31nte. Mas era espí'tito frí- t~ ligada ·a ·ou'f>ra , ilusão: . à do f t é . . " .. . b M . v u ~ e:'.amer1cana ve Y1;1 cod . . ta espanhol nem o humoris· vol.o. , observando O ·mun .. d'o " .b.om selvagem'.', h:oniém--pa. , ·er~n e, uma epopeia . il'a, ·· as não ~. l.l,ID _ inferno., e sem encontrar os ouvidos os mo melancólíco d<i escritQr radi.síaco. moralmente supe. si!e1ri\". Mas ~ Konop:ry1c~a .sim purgatorio. Já aparece ~ti:a,ciutores; talvez porque • pelós óculos de diplomata .rior ·aos civilizajios, ,conceito !1ªº ~s~ve _nup.ca. n.,o BJ;,asil: assim .na· obra da poetisa po- .ainda I)ão foi consagrada pe- alerndão nen1: o se,ntiroentaiis- _ºn· t~sA.·. ~u. ~oonb;auª 1 .'nncl~.1~;!sseit que jâ aparece. e?p. Montaig.pe. o~sea".a;se a.~nas · J:?ª~ n9t1.._ lonesi: e outra vez·· no ro- las àutpridad.es g>ai·isie.pses. boo .li poe~isa e{•ªt~vn'fmd!o '.e se gTavou fundo no espíri. -ciat . _d!) ~or.a')9so JO,rnallsta n1ance }'De'r Engerwir.t". !}o C.om efeito. ~eu n,eme i:i~c m-s:el!SO unp.~r U[ '\, . ,e ~fe. as qué, sempre co1;1for,me to de· Roussea:ti; esse '.conééito. py~~s1nsk1 . 9~e -~compan,)la, ale:rnã:o )!:mi.J Strauss. A prê; aparece no importante reg1s~ um VlaJante ingles. \ 'li -~ GB~ertó F11'eyre, J'não yàlein 'capftu.1·o.. i·mp'or. ~a-nt:é' · da li.is· :. _ra os·. s,eus· patrícios. Ç> ass .•un ...• sença · de "numerosos .alemães tro bibliog.r~Jico dê Fêlix pais •pelos· olhos. du.i:na. n,enl- gra-niie coisa; do .ponto de • ·t d - b · · · B . 1 • .. 1 - · , ' ( ''L' · t _ , na, em. d esesp.ero. a1 l}Oa p,~r.- vist:a da , história social". tó.ria de ' ideologias foi. estu. o a º· r~ :- o P':!,rga'fori:? no ras1 meridiona quase A'.1ser~oz.D,ubo1~ .m E:r turbada pelas sens,aç.oes m is- Nem po<lel·ia;' A vi&ão riove. da'do em "O índio bra•sileiro ~os _e~ugEa\1tes -:-. "!12.? .t~m não deixou _y'estígios na .Hté- p~élat1on fran~?1s~ . d~ ~la l~t: teriosas'· da gravidez. Mas adi.– listica do Biasil do .estilista ~ a .Rê;vóJ.ução Fr,ançê,sa'' ;· por ,s.1_g~11f1caça? geograflca e Slll! ratura alema, nem na obra _térature a:m!11ca1n_e d enti:,~ . vb;Jhou d que n&o ·compreen– espanh.ol deve ter sido bas. Afonso Arfnos..de .Melo .F i;an; mQral. E um po.ema euro. do importa,nte romancista .deux~~!lerres ) . Mas .. Lev. 1. deú, enquanto os outros não t~nte. . deform'"~a ·.P,ela. dis- , co. A.s ex·périênc.iãs .: iú:>Íitica·s pe.u . . . Rudolf Huch·, nascído em. sohn Ja o ~ban1ou ~" talen: pomP'.t1eenderam o que viram. tãncJa, de lorifo; anos. quase e a ciência , &nti'opológic,;i · do " A _fl?res~a· virgem_ e os Porto AJégre, nern nos livros to .de alt:i categor1a . e Jf? 0 país 'de "Escapade" 1 ,ão é .meio s'éculQ, . el)tre -a concép. séi;;ulo· XIX dêstruitaµ1 aque. br~s1le1i:-0s d_a poétiç,a po, ~e_ sua irr.i.ã ~icç1rda . Hueh, seph Warren , .Beach_, 8)~~11. 0 país que tod~s J?ÓS ~pnhe,ce– ção.'.e a t'~alizaçã.o dâ o'.J;)ra. le conceíto, otimí.sta da nâtu: ~on~s.a. s~? m.ol) s~ros da sua !=l,lJ.e é a ·ma iqr esc'f.itor-a 11le- sando-lhe o , romance • The mos: é um B-:rasil diferente Yaler,a est,e:ve. -no Rio . de Ja.-, reza húmaria. ' Ao mesmo 1.n1~g~naçao , ·poéfüca. COIY!-Pª· mã déste século. E:mll &tra. Vf~ve?.'. fa;,J.a; de '.'intençao º: 111:as · que podéria exi:,tir real.: Jleiro ·entre ~ 851 . e 1852 , como: •témpo 1 . outras e'l(per-iêpcia,s . r~yei.s -~ "Sêl".íl-" an2:ílz.ônica, u.ss . pro,sadpr· del~çioso algo r!g1nal e-1~ress101;1ante, reJ mente, se- bem ,ipe.rias lla ~ectetàrio dá Embaixada d.a e•u.rop-e1as acabara•m com a nao mtuto mais autentrca a- pa.reciçlQ· c9m Herma11n Hé~- hzada com .uma riqueza .t~~ ímàginação em plano dife– F;sparib'a:; e só em 1897 sé pu- ilusão do E;-d0:radQ.. ultra~a- p'esa,r de pessqalinente ex_pe. s~, esteve-·no Brasil q_uando .gT~.n<le de po~1n~t;i?res ps1co. rente d·a rea!Íaa<1e. bllcou "Genio y Figura". riYHY. Quando . a indusb:ializa. rimentada, do romanc1st.a moçQ. Voltou desiludido.. log1cos .e so.ctolo~u:os co_mo, , Aí surge, mais uma vez. 0 ~ En)bora aqueles ficcionis· ção a.pi •essada nos países .. da português Ferrei'ra, de Castro. Crisffllizou as sua.s·-e:xperiên- nunca ~ntfs se v1_u no.. terre• .,grande problema a ·as rela. • tas não fôssem cá,pazes de Eu:rQp.a central e: oriental, De manei'ra. sémelhante. apà- cias na,quela história de um no da f1cçao apiencana :. Tra- ções erib·e a real~dad.é e .a . . tetratar r.ea.Jisticam.en:te O c.Ql.aporando .com a ~oreyi, y.ece o set:tão. no livro "A bom·. pequeno.burguês . dos ta.se de . ul!)a _ ep.opê1a .da arte. Até que poitto· ser á le· B.rasil de• d'i'as pàssados·. airi- vencia.. tenaz ;.do feudatismo, ,8raziliao Mystic", do estra- tempos calmos ant'és da pti- guerra ,,de su,~essa?. concebida . .gítimQ c)iainl;lt de "'refle"'o d'à valeria a pena estüdat _ ar-,:uin'ava .. vás tas •regiões", ágrf• nho 'inglês '.Robert · Cu11nin. D'lei'ra guer:i;a mundial,' p.ro ~ «:omo 1 vo~a ! cuJos . r~fl_exos da realidade" um·a obra de , , nun.ca .sé fez i'sso _ os · re- culturáis, leva:l'J<io ·os campo: ,ghªm e Giaham que pa~sou c.u,rando - ásstm como o Pe· na .vid.a. P,arhc;ular d~ 1nu-i:ne, arte? E não apenas uma f,le,cos db nr.ãs: il .na imagina. nêses ao de.se, spero, · aqu'ela /1, vida~ rí~s l'.egíões do ' P í-'au.i . t~.r; Came.nzind ·dó" i:iriineiro ro~ 1nd1;v~qu9s , a ron1;an;c1sta obra de .art-e _ as -pr.óprias çií'O çios • e ~trangeiir.os , sejam ilusão suge:tiu-lhes..a' .emlsgra. Não• é mero "pas\iche" d,e rom,ánce. dt) Hesse - uma vi. e?tuda. Nao ~ menos 1mpr~s- "ideo,logü,s!• qu,e sãq. também - mesmo fug~tivos córno acon· çã:c; {5árâ ó . cont~nerite · ·Uas· 1•ser'tõés" .' de Euclides; antes dilt mais · livre, talv,ez ,m'àis sionante 01,1.t:rQ. ;,or.nan,~e. ~ ióterpretaçõ'es da realidade, tece em um d-0s gran'des .ro. terras s~ fim. Para o dipío- ~. à base da história ô~ A,nt-0. "poétiéa", soo outrós céus, Calendar of . Sin , zyia.s. uma estarian1 "realmente" i::~a- mances de Ha.rdY,. Atrás da .. , .das â ela? No caso dos "re- defo;maç·ão g,ue constitui ele- .., -... eis . cQmo o- "Sr, :Roger BaSt.ide. fle'xos do Brasil'-'I as ooras de nt f • t· \ d . - • h_ o· . e t ·a s: Do Modern1·smo ~n1 '"A poesia alro-birasilei- fi - . . a t me o orma 1vo a cr1açao petuar "na · literatµ.r,a, ..,qual- r · • . . · , l'a". explica é~te curioso !,e. cçao. exp·rim1ram, u;ran .e ]jterái;ia. ,ainda se :petleriam qlle'j de µós poge joga:r n.a , · : n·omeno li,tera•rió: ".Por con. os sécu-los. duas "ideologias" descobrir aspect.os ãa reali. certa .,, 1 i::rm.ando .g,ue uina ~, . 'Ch . . , . •na _Jição .de !932 dbs ·.seus "' • ,.. · ., ·b 1. d a}lta,gônicas: a. do Brasil, pa- da " .e b·•a·s1'le'·'".ª qu·e escan"• 11a ã ' 'E · F 1·" ·._. ~gó}l O invel'no. "" · ·secºuln~e. 0 . S!]!l O ismo · . e r-a•so· · do b,omem . naturaJ,· e a • " N ,, .,,., .s. ser · • ssa négra u .o . Lai;pa ·e.mais lama, ",Poemas Escô1hi,dos ": · " ,O 1<uz Sou l a ' ram aos observadores c. je.,~1- De·p 01· 5 de.·Ja, oti~•~o·s - 0 • 0 ·N' e 1·~ "' · · • z .. d · " · · · · e . sa; nao §e ·fXJ? ic 1o Brasil in-terno do homem • " .... ... •~ - 1,;huva e majs chuv.a, · rifa' n1unuo o men1.no lmposs1. pelo me10 O s1moolismo · • fi ceo.s,,..reyeland·o-se •p_oiém a· e .nJáta,vilhosós poemas,. com. Vài ri.ascet tud•O. z ·e'{a! . yeÍ'' :. "G.. w. ' B'. ll:", "Ri.e>., de · ,:"á · ,, · ·· " ' · · . . ' .. .ctvilizãâo. Procurar nestii,s intuição de espíritos p,oétiéo.s. ·o mesn10 -esp~rito: "o leilor Va1· .n'a•sc;;,r tud ..o, vetd." São Fra11cisco", "Noite de S. a-II s, nao v1n:i;,pl\.< n.o,, B~asil obras uinii reâlidade "ve rd4- . Mas Surg ·~ 1~go· ..... ot1·uo de , l · e.. .... e O autor de Mi,"s~l ficou de1·ra' " "rea·lme· nte" r ·e.al. se- , •~ " · um. "" , , . e~contrara neste yo ume. co- verde 'do bóm: ,. ' J-0ão" e "Poemas de duéjs quase que c.oll)o o-un1co gran-. r·i·a - 'par·a ç,ala· ,,_ ""m v· elh· 0 _ ê.eptici,sm:ó: . aqu_efa di~tanêí.a mo ''AJJcila pegra" e . "Ma· Verde nos galhos. mã"ózinhas''. Se houvesse ·si- de representante dessa escola. . ... ,A. ' "".. . 0 . <lt,i. ·muitos an9s .~ta-e !\. con- d·ol,'na de IaJâ':. que sãQ . da Yerde·~a ter-ra. ,,, , do dado ao Jhrro... o título Esse simbolis.)llO se explica, 1>oeta.. holandes - verzui_md cepção e , a realização da o. melh-0r qualidade poetica e Verde ei'n ti, ·zefa, "Poen1as do Nordesté", a: s:ira no entantó. pela vontade do . \verk . trabalh~ perd 1 do•. bra não ocorre apenas no ca. ainda não sup.e.radas no seu que eu quero bem!" abertu:ra bem poderia ser poeta de ocultar as suas ori- 1\l[as. no plano. d_iferente d:a. 50 de Valera. Antes .parece genero; como ."Banguê", uma "G. W. B. R:", que é um poe- gens. de subir racia Jmente, _r.eah<lade art1stlca. !econc 1 - um atriputó permanente do Qaginíl, inesquecível de sau. Muitos de$ses poemas ap.-e- ma amplan1ente descritivo da de passar. -ao menos em espi. liam.~e as contr:~ârçoes. nu~ fei101neno. Num estudo de G. dos.isrno, de tràdicionãlisrn-0, sentam .tanto ritmo e tallta paisagem daquela região. vis. l"ito. a linha d.e cô,r". ma s1nte~e superior. No ca.,. . Kal.ff (traduzido por Alfredo com a ressurreição daquele sonoridade que pai'eéen 1 fei- ta atl·avés de un1a viagem de De qualquer forma. sob O so, o antidoto . s~bei;an.o çon– de Car,valho) e na obra de mesmo mundo · moirto, o d-0s tos para a musica e pa'!'a a trem. Em rigor, o. titulo i'Poe- títu1o de ''Poemas negros" ou tra .~quel es Qtin:usmos e pes– Her.m·ann Waetje1l,. sõbre.a engenhos dentro do guM o dança. 'Neles. certa.mente, nem mas negros" é · inadequado "Poen,as do No;.rdeste", a poe· s1'.111s1nos exagerados e de. história do domínio holandes sr. José Lins· do Rego , cons. · tudo é poesia, mas O que não porque não temos uma poe. ,ia n,ituralista e pagã ' da se- .~4;1r1;1ado~-es é uma ob~f que em, Pernambuco encontram- truiu os seus romances do é poesia é CJ·oniêa de um sa- sia genuinamente negra. Au. gunda fase do sr. Jorge de Ja e mais do. que u~ re1le– se citados alguns versos do "Ciclo · da Can,a de Açucar"; boi: especial coino "Exú co- sencia que decorre do nosso L'n1a é. ao meu ver, a par. X:O do Brasil" e ~im u1n.a poeta Onno z,vier vau Ha- "Retreta d,o vinte". que se meu Taburá". Há também no p·rocesso de miscegenação. da te mais representativa e me. O~ra -profundamente bras1- ~n do século XVIII. talvez levanta como um quadro liu- volume poemas falhados 011 comunicação tanto biolog'ca lhor reafizada; da obra desít; l~1ra: a de _Machado. de As· a ~rimeira glo~ificpção ~o mano. ei::n traços ora de "hu· mal feil,os , entre os qu~is es. quanto espiritual q~e os por. poeta a quem certamente s!S. Ele nao acred1tav,a na Brasil em p,oes1a est1:ange1· mour" ora de êomoção; "Be. tão "JVl'ês de Ma.i 0 1, e "Bahí_a tugueses estabel-eéeram com não _;erá negado u1n espaço b.o~dade do "homo brasilie:i~ ra: nedito Calun,ga", que se âe- de ·Todos os Santos" . Este. a os povos a~ricanos na colo- cons1deravel na nossa histó· s1s ; ma& em· compensaçao ' se11volve com o ritmo e o despeito d-0 seu tamanho e nizaçã.o. Nos Estados Unidos ria literária. A sua poesia da re1:1.elou e eis ·o .aspecto ..Verzuimd Brazil ! o ryke n10,v.imento de uma 'cantiga; pretensão, parece-me conveii.- da Amériéa. a raça neg'ra epoca modie.rnista exp'i'imiu un1vers-..il d•a sua . pr,1colog1a rvelden "Flol 'ia.no . Pado!,e Cícero e cional, enfatico e retoricn. o c:riou uma poesia própria e de modo artístico e ori<'ina,1 - que todas as criaturas hu– W ier• aa.rd js diaman'.t en Lampeão" . simpolismo de ti- leitor observar á de vez cm particular porque se viu iso. alguns aspectos genujno~ da manas são assim mesn10. bl- [goud ... " pos característicos de no·ssa quando um certo abuso de lada, incomunicavel e per- vida brasileira revelando vre de qualquer preconceiío • psicologia social ; "Xan.gô". 1'l 1 oct:ismos, cacoetés e extra- seguida: no Brasil a fusão de quanto ele compreendera e i'de~lóg~co, o . g_rande céti<;o Estes · versos não foram qu~ se 9íria, ,u.m3: repre~en- vagancias dQ n,oderni!,mo. raças cciou a poss:bilidade sentira tanto o hon1em como hun'fªn1zou a v1sao do B·rasil. eiXatamenté traduzidos na taçao nao . s<;> visual. mas - Mas a responsabil\dade ai ,lie ascensão- social. sobretu. a terra do Nordeste. Consoli- Reconciliou a arte e a rea– e<liçãQ 'brasileira d~ obra de tambéJ'.:l . plastrca, dos c.orJ?~s ' não ~ do poeta pessoalmen. do para O mulato. e entre a da-se com maio~tensidade lidade. Criou um pa.ís da fie. Waetjen: o poeta nao fala de no delir10 cfa dança pnm1t1. te: trata-se de um t r ibuto poesia do branco e a d.o ne. e pro,fundidade- a nossa vi. ção que, por ser ÍDJagin•ário, "Brasil esqueêido", e sim de va. . Na ~rd~1n dessa~ refe- obrigatorio ao que era cor. gro não se ergueram rígidos são do B rasil após a leitura n_ão é no ent anto. ficticio e renc:as, de1xe1 para O f'.tn un, renlé e chique no tempo em limites. Fez.se a mistura na da obra de poetas dessa es· sim o produl:o mais real da "!3r~s!J,.; perdi.oo ! .6 r lcos dos :p0en1.a!l que ,na1s rne que foraJm escritos os poe· ordem literaria co,no conse. pécie. . atmosféra brasile/ra que nos agra'darn, o poen1a "lnvernc;", mas. · quêucia da mistura n.a ordem ___ envolve, profundamente hu- ··\ . 1 [ campos, Terra tle ouro e· diamaiJ. [tes... " co•m o ~ignificad~ de unJ Talvez por causa do título biologica. Aquele que pode. (1) Jo·rge de Lima - Poe. mano. mas já, não sujeito à can.to de al egna e amor, que não fora,rn incluídos neste vo. ria ter sido a·qui o inte·rprete mas negros - R. A. - Rio lei doi:, cemitérios "q~le se PAà 1: ass 1 n1 c~1:1eça: lume. "Poemas negros". al. por e:xcelencia da poesia ne- - 1947. recem e,n todii parte. 1 E sempre me pareceu mui. tó comoventes, como exp•ri– Jllindo uina triste (at11_:liâade, aq U1e1aS" duas pi:in,e1:r~s pala– ~ ras: "Brasil Perdi<lo !" Mais gurrras das produçõés m'a is gra, Cruz e Sousa. adotou no --- vive um Brásil da poesia "Zefa. chegou o invei·1)0! a,dmiraveis da · segunda fase entanto unia escola !iteraria Pa,a re1nessa de livros - que não se pe'rde mais. que Formíga.s de asas e tanaju.~' poetica do sr. Jorge de Li. de nordicos. d. e brancos por Praia de Botafogo, 48, Rio •de não é um ..Verzuimd Bra- [ 1 znu , • ~·as. ma e que haviam aparecido excelencia, o si.mbo1lsmo. F,: Janei1·0. • Esquema Da Evolucão Dà Sociedade- Paraense . A repercu.ssão que a revolução liberal do Pol'to ha- V • via d e produ:ti'r, e~tr e nós, possibilitou o apareci·mento de quatr•o ve,rd-ad-e.irarr.~nte notáveis dirigentes, e o su:cgi- __ Levi H~ll de• MQUR.A menta, aqti no Pa•rá, em 1831, de uma conhecida organi~ :tJação m,un<lial, famosa d,efens9ra <los ideais do 'liberalis- · IE.specJal para a FOLHA DO NORTE)' . mo, 1 de sua filosofia. · Os dir igentes foram os dois irmãos Vasconcelos, o nã-0 po<li,a prescindir ,da·\ pega do bugre. O neg-0ci•ante estudante Patroni e . o cônego Batista Campos. Quanto à português Ant.ôni-0 Rodrigues Ma·rtins, por .alcunha, o orga•nização tratou-se da maçonaria. Paixão, morador na chamada hoje rua 13 <le Maio, então Os h·ni ãos Vasconcelos surgiram, fulgiram e desapa- denominada rua do P~•ixão (tal o seu p restigio) , era tesou– tecer a·m; como .estr elas e1n céu d.os trópicos. Suger iriam, reí-ro geral do- cõmérc.io de ín dios. 1>9risso, 'representar sin1>ple-s "pontas" de cena, no teatr,') . E' claro que a,lguns d e, s s e s negociante.s já dos acontecin1e~tos. sena maior significa,ção. Significaram, possuíam sitio agrícola, fazenda <le gad-0, ou algu 1na in– rod',avia, ~uiiá cousa. Tr'a,tava-se de filhos do velh,o comer- dústria inícial (olaria ou anil) .nas pro-xinúdades da área ci11nte e portug,uês Vasconcelos, já então falecido . O co- edificai;la. (Só depois, as fazendas de gado foram desloca– met cíanie português começou con10 regatão, baraf,,stan- das para a ilha de Marajó) . O comerciante portug.uês Am– do. bufarinhan<lo, de mana,deiro a desag·U'adouro, nos p1::t;, 'brosio Henriques tl.:i. Silva Pombo, além de casa comercial :rões liquides da pla,nície. Mas, um dia, a, aventu,x,a os fati- na cidade, tinha fazenda na Estrada da Olaria.'- 0 comer– gou, a velhice. o numer ári-0 acumula-do induziu-os a ciante portu,guês João de Araujo Roso, pai do depois pre• encostar a gall!ota õe t raficante na po•nte do Correeiro, e sidente da Província · J osé ·de Aratijci Roso; era dono da abr ir 'loja de a r ll)al'inho na rua dos Mercadores. Substi - ·ola.ria doe Penac,ov.a. que ·,doou .ao filho. Esse setor do co– tuiiu- os .np comércio viajeil·o do vale, 1°., o hebraico, de- mércio, ligado à in<l~tria tatl:bitate da Provincia, já era– :,>ois. o tureo, informa-nos· o esc..itQr Raimun<l,q Morais. :E;s- progressista, no s-eniido de querer pa,ra o inilio e s.eui:: re– se nego•aiante,' por assim diz.er , sedentári•o, s.enta•do, mapescen.tes o reginJce -semi-feu,dial- e não :3e:mi-escraviza– lm.lu1,o;up,a,n,,ane-nte. atrás _d~ seu, b,deão<-já ,o disse-m:os- dor,; to1era@ ap€'nas- a, éocrav.idsá-0 • d'.O· neg,r,o, N·ãd •ha,via por que serem a,greóidos pel-0s e.abanos. No entantõ, o fo-· raro. Explica-se. Os filhos <le$5es C-Om•erciantes, que parti- , · ciparan1-0a gra-n,de h;vestid~ J.ibe-rtaria cabana, n:ão deseja– vam, apenas, substituir o regime semi-escravagista pe:.! . lo semi-feudal, mas, ·ir além. Já preconizavam o regin1e democrático b'Ur.guês, a teréeira exploração exploração mais progi·essista, sem dúvida, em relação à 1 s anteriores, exploração através dá mais valia, ex,plorâção escondida debafxo <l-0 alçapão <lo salário. Muitos desses moços ti– nha•m voltado da Europa con1 essas idéias. . Os irmã·)S Vasconcelos - J oão. Fernandes de Vascon-celos e Manuc:!l Fernandes <le V:a~concelos, filho- rep,resentat,am esse tipo. À rapaziada do tope e espírito de Vasco,ncêlos. assim • avançados pai~ a época, juntaram- se alguns filhos de a.griculto•t, algun·s eJem,entos do clero e o escravo a,frica– no. Todos eles já f a.J,ava.m emrepública e aboil.ição da es– cravatura negra..~ . circular que Patroni enviou por in– tern1édio dos Vaseoncel-0s, circul-ar cujo tilnbre e :·am dvas mãos, bTa;nca e preta,. se e~treitando, e a bandei · a c~bana, encontra-da na n1alã de. Angelím. provam que o n1ov1men– 'to não era -d•e simples ódio patriótic:,o do nativg a,o reinói. Da•í a,quela part-e do coméi;cio; seu setor p l:oga,essist?, c1•serva1· de má son,bra as ativ~dades -cabanas, e pl'eferJr acom•panhar a poliiica d~ setor esc-rava.giS'ta. . ' úontinúa na 3.ª pa.g~

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