Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947
• ' . OIRETOI"i PAULO MARANHÃC!- - . . I ARTE l SUPl:EMENTO ILITE~ATURAI • Of; HAR.OLDO MARANHÃO / - ----·----- COLA.801\ADORES: - Alvaro tana. A.t.meu1a .l!'tschet: AureUo Buarque <1e Hoilanda. Benedito t-iunes. Bruno de llt1enezea. Car~os Orwnmona Qt A.ncti:adt- Céc11 Melr.&, Cléc Bernardo, Cyro d06 Aruos. Carlos E<luar<1o li' - Paulo Men– ies aaroldO Maran.llão. João Concte Marques Rebelo. Ma, 4 u~t Sandetra. Max Marttns. MurUc Mendes. Otto Marta Car,peaux. ' paulo p11n10 Al>reu. R. de Sousa MQura, Roge1 Bastlde. Ruy Guilherme Barata. Sergto Milllet e WllsOI> tl(o rt: t.ns ' ' ' - - - . Domingo. 5 ele 'Outubro de 1947 --== (Conclusão da últ. ·pág.) o Pr1· me1· ro Re1·nado ~faJ~~ !Ed ii~t~:'at~~~sapr~t; lagre se liouvesse milf/,gres na respeito é 1,un dos episó<lio:, hi,s ló ria, não pode ter. sido parlamentar.es narra.do pelo ,Sr. evidentemente o resultado de a a.pa rencia de algun1 fa t'or D. P edr o: se quo? ri a p~rn'!ane- Tobia's Monteiro .no torno II uma só causa. No conjunto de ordem moral. Tudo cons is· cer no Br a-sii éou1:i 1mpl'r ador d e o Primeiro Reinado.. OlL• das cá-usas, ·nó ent.anto, avul. te em ver onde aquele inte. ou se qu~'::a ir sustent o" na ve ira Alvares. n,'nist ro d:w tó o sis tema monárquLco, a resse ·se ajusta com ou tro. de Eu ropa e~ sects di reito~ e os Guerra . rec\?bido na Cá:r. : 1 r.a, escôlha da forma de govê.r- pais fronteiro ou não. Setnpre de sua fUna ao ~ron.J portu. para dar esclarecirnentn;; so– no. E onde se mostrou muito foi e é assim, e!)l qualquer guês . E le vaca , va l cada mo• bre verbas da sua 1•epart içflo, aguda e muito realista a ca. domínio econômicô, n,ilitar, mento. mudando CQnstante. declarou : "Se ao govern" fal• pacidade polí:tica dos líderes comercial, não importá" . · mente de rumo. E foi a !:Ua taren 1 os meios não sei e, que do 1novimento da indepen- Afastado o fa ntasma · do se- intervenção na política portu- será; eu como mi.!it -ar v~_,4 0 dência · 'foi na compree~ão paratismo com a paçificaç~o gt:êsa que a~bou J>or deter. tenno peJ'dido todo O fôgo, mas que tiverâ1n do I_>apel de D. do Norte e o tratado de recot minar uma sepa raçao com1>le· não sei se a mesma pr L,,lét~::.i.a, Pedro antes do própr io prin; _nltecimento do Império, sur. ta entre ele e o pJvo brasilei. terão os meus cons ~,•·uinLes. cipé. Não será licito fazer gia para ocu.pa- r o plano, prin· ro. O imperador pressentia que são bastantes togosos. Por. conjecturas neste terreno. mas cipal da./cena política o anta- esse desfecho, desejava-o· tal. tan to. é p•reciso que passe a. parece fora de dµv ida que a gotiismo entre a corren te au· vez pa ra realizar mais li vre- despesa". Perguntado sobr a independência com a repúl;>li- toritaria e a corrente Ifber al. mente a sua missão cavalhei- quein eram esses const;1.1.!il:tes-, ca no limia1:' i:Io século XIX Ele encherá daí po.r dian te a resca na €uropa. As contr-adi. 0 minist ro da Guer ·a respon• teria significado para q Brasil hist&ria do P.rüneit o Reinado ções do te1npe ramento não lh e deu: "Os soldados" N i'.i') : ~r– o esfacelamento, a divisão até o desfecho de 7 de abril r>ermitiam, poréin. a àeeisão dou esta réplica t"lh,1: r,s nte em duas ou ,ma:is nações. De A.parecia com a forma de em linha reta . leto exp,í'ca que do deputado P-aula. Sousi>: "O positivo neste sentido temos idéias e princípios nas ma-is di?post o -a alfdicat o tro-rw do · sr. ministro comete um a tre– a circunstância conhecida de cultas esf~ras sociais; no seio Brasil espon.taneameot~. como vimento que muito p r.o va a que ·os movimentos nativis. do povo, porém tomava uma se sabe hoje só vies,;e a fazê- sua ignorância", Olivei ra Al· tas de caráter republicano se -configuração m~is c.oncreta, lo de certo modo à força, an- vat es procurou desculpai;.,se revelaram mais ou menos in. encarnavaº~ em pessôas. na te às cí rcUQstancias de un,· mo. cóm a alegação de q µe ''aeos• diferentes ao proble·ma-<ia uni. apaixonada rivalidade entre vimento popular e milita,r . tuinado à linguagem da c3m. dade de toda a antiga colônia portuguêses e brasileiros. en. ·Doava um trono ao h lhr); 1a po, igno>rava a tática da-s as. portuguesa. tre adotivos e nacionais. Aque- reconquistar outro para ofere. sembléias". Ainda assim. 0 de– Por isso, o fantasma do se- les se inclinavam para o auto· cê-lo a uma filha. Para ele putailo Lêdo reforçou com pa-ratismo está presente em ri tarisipo; até p'ara a tirania, próprio. nada. a morte aos energia as palavrl!,S de repul. toda a nistória .do Primeir o lutando p·eio poder pes.soal d9 trinta e seis anos numa sala sa pronunciadas pelo seu co– Reinado, prirtcipalme.nte o-os 1mpe.rador. poTque só por iil. decorada com alego.rias de D. lega: "A Câmàtt~ riem te1ne __,__ ___ ___ ____ - -- primeiros anos. Ele é que de. termédio dele poderiam coli· Quixote... Talvezí· a parte ameaças dessa naturezá !)em A r,ONFU<t'.' ,t O DO_S ESTILOS termina as sensatas trans-i- servar as posiçõl!s e- ficar co. rilai.s bela e comovente da sua reconhece no· ministi·o autor~- '-' ~ gências quanfo ao sistema bertos contra a animosidade vid.a ,, ma~or .ainda do qué a dade pata eximir.se da res-- todO<S eles. E teremos então monárquico e aos erros pes- dos b:r11sileiros; ·estes se deci- dos dias dedicados à causa. da ponsabilidade com ft•ivolos (Conclusão da 1. 3 oâg. ) d d soais do imperador, . discipfi- diam pelo li!:)eralismo. que· era independência brasileira te•pre·tev_tos', ·se fôr culpad-o, a lei um êspetáculo e vanguar · a, d • • · t bé f · h ·a - d · " . , ,._... nan o os instintos mais revo. a,rn m uma orma popular n a s1 o a. essa campanha em lhe fara· se' nt 1'r O seu· peso·, mas ld Colno Ve JS. to é uma. tragêdia. c1..,,.,1ca 1 · , · , d b p t 1 · d · · mou-se a cons erar · , ucionarios. gerando a capa- e com ate ao poderio dos or uga ,· vinga ora e liberta- não ameace a Câm'lra poi:qu.e ridicas cer.tas· maneira,,s de an- (o que dá no mesmo). Mas se cidade de sacrifícios pela or- port,uguêses existentes no Bra. dora,, com os épicos ~pjsódios ela têm O seu juizo como in– dar de <~entar · de lev.a,ntai', que't: deixar a<;> a·rti~ta ª tarefa dem e pela paz. De certo sil, procurava,m presHgiàr o do Porto, mas para a qual elfl compelente", -cetta maneíra' de falar. U.m de criar ele pró.prio 11. perso- m.odo, o m,êdo que ele i~pi- ·Parlamento, vendo sempre· ew tivera de cinctir a sua bi◊grâ- . . , ancião. de voz .êntreco:rtada, nàgem, de)(e permitir isso ª rava- ·éra fecundo porque ·con. _Di· PedrG r ·o- lusitali!ismo dó f1_a, )l?JS o seu· grav.de papei A obra de historiad,:ir elo sr. um cârriponês de$pachado· cofh todos os intérpretes. duzía oo chefes políticos ·e O • nascimento e em qualquer do,1> hJstortco do outro l.:tdo do A- - Tobias Monteiro é ôe car~tel." o sotaque de Berri, o soldado · 'E não terá ó ·autor também povo ao sentimento de que seus atos de autorida4e um tlân.tico ~ão pqqfa tíar·m<Jn 1 .2:a·r- guasé q,ié exclusivamén• e 1,0- desajeitado ·e estúpi-cló - eis .o o direito de !ie manife st ar ª vale a pena: dominar ô:u es. pro,jeto de desrespeit,ar a se com o interesse do B,·asiL lí-ticõ. · Os fatores econon1ico:;J reaHsmo. Aplique-se-lhe uina respeito? Claro que sim. ~as quecer todos os intetesses e Constituição e restaurar O ~ ? d.~ abril, contudo. veio I nã·o, lhe int.eressam senão !lafl injeção de pantôinina. colo- estamos no terreno·do encen11.. paixões ocasionaís p.ara sal. absplutisn10. Complicavam htsto. r icamente em seu pr-ovei- súas relações imediatas c-0n1 a. que.mo -lo. a m~io ca!l1inho ,en,- do·r: o autor já 4i.sse O qlie ti· var. a causa fundamental em a.inda ll_lajs, esse <tõ'nfIHo as to. e só _podej'ia lament~r-se ordem política, ou c,1n•} t(!'fle– tre a comédia e ' o "ballet' , .e nha, a dizer, e foi ·~quilo que que se en,penlíavam co,m-0 contradtçoes da personalidade nele o .não se ter ver~ficado xôs'. E outra fa;ce da p.cssvna– eis' a estili;zação, que cQnt'udo e:e disse que marcou a e.se.olha brasileiros. Revelou-se de fal _do imperador, do s~tt ~en:ipé- mllis cêdo. O destino de D. !idade desse autor é o seu '.rei-. não ficará muito longe .do t'eà. àd estilo. No, caso particular maneira absorvente. e poqe- ram~~t~. e gas ,s?as ideias. As Pedro I não era. o governo, tio de moralista no senJi<io 1-ismo de 1830. Se, além disso, da peça. de Audiberti, .na quál roso que col'o,cou em segundo ·s4as 1de1as pohbcas lev;avam. II.las o heroísmo, não éra o de francês. Sobre · epi:s6d.iv' -' lJi:;tó. se ·estilizar o éenár{o (o que a, linguagem poêti~a 'é dá m_es- pla.110., dur~nte algum tempo, no à.mona_rquia consti-tuc.io~ al, có!1servar, r1:1~s o de cria:. E:!:e riço:s ~ figu"FaS .40 pas!a.::l:,, eJe se · faz ge,imJm~nte P?r mo,tL .-ma. natureza para -todos os o movimento . 50Cial. · màis ao_ llb~rall,smo da época, à a· foi um hero1 por excelenc1a. apresénl;a: co·ns1de.rJiçGe:; que vo · de P,ObJ ;e.za mater~al~, ter- pers9nagens, seJia precis.o es- prOifµndo e intenso do Pri- ce1taç!l0 'do 'Parlamento coti10 sempre mais e.ngrandeéidci nas servem para' ··o rio~o ·1em 1 ,H) se.á entã9. a, "~angu:;1.r!:la . colhér o,sistttpa das et!queta~: meiro ReiQado é que· consis- um dos poderes do ·Estado; o ' .hora-s de -adversidade e perigo como para todos ôs tempos. Mas iriJamos o gue V_italy ·e fazer,do~ a;orel!, ~arior:ietes. tia no antagonismo entre O . seu temperamento. mui to mais do que nos momentos fe1izes Dir-se-iâ cíue depois 'de- parti~ fez com o s·e.u "Le Maí Court".' O erro foi querer humaíu,zar autarita~isino e O liberalismo foTte: •jogava~o no terreno do ou: Q;ormais. . E 11ão se limitou· culàrii'at' os fat<is como -h i.<,– Ol to pers.o.nãg_ens: Àl\):Í:íc~-, o d,ois ·deles; ·e pO't" ísso quebrou- entre a córrente aristocráti~ despot_ismo, do absolu tismo a legar dois t:·::>nns a. dois fi:· toriador, ele gene- ,:aliza, éomo– seu amàrite Fernand, o ·rei seu se o encanto•· : ca, que- p'.ovocava ampliar .º ·real. Dir_-se,-i!l 4:ue' trazia de_n- lhos; fundou um Império f-. moralista, cs mais sigri'íficati. pai, o out.ro t.ei.noivo recus.a. --- ---------- .Poder do imperador e a cor. tro de_s1 p:ropr10 o. drama da deu duas ·Constituíções a dois vos e cara-cteristicos. ,Alias. () do - a ·aia, o cardeal, o oa.ma- · GONC&ITOS rente de1nocrática, que aruia- l~ta. entre a , tirania e o ins- povos\' segundo tomo ·d.e O Pri:rneirG 1:elro, o. jo<Yem tenente. ·Que- E,XISTENCIAUSTA vá por alarga'!' q _pod-er d·a re. tinto de liberdade, que se le· ·1\.o·1a.q,o dele, a p;:incípio, 0 11 Reinado, mâi;, d<;> que O p.r-i· rendo mostrar qu,e d<>.is deles . pre,sentaÇ:ão popular, Q fat t· vantou no século ' X-VIII e se con!ra ele, em_ seguída, a ge- meil·o, confém huma nidade. são. anilil'ados p~r sentimentos t~si:na do sepi:!, ratis.mo foi de. prol9ng.ou pelo sécuio -seguin. raçao .de polí-,tr:os btasilei'rós psicologia estudo de almas. ' e au:tênticos. · el@:'• os fez.. repre. (Conclusão da 1.a pág.)' sapa~ecend-o da cena à pro- te. ~ão ti;~e~a. além diss.o, for. de P-dmeiro Reinado não fi_ car ac (exes ' cronica de ba., h- sen.tar "renlisti~amente" "A . . 1 nos lança numa porçao que se iam rendendo maçao pol1t1ca, nem,e:d.uC<1.ção, ca l:'a 11m~sq;1_(n ha1:;. ou dimL •do'res, r eláto de i.n timidades. É trata.se de Alar1ca e de Fer- qu, 0 que ' · as guarnições portuguesas- do pa_ra que as s4a.s idéia$ ,d i.sci. nt.µ<i,a. Se nao era her oica em que sobre o perlodo histó rico, n:and. Os outri)s são os ins.t:rY- · profu11do t,i st ezo ~om~ve-nos, Norte e a,s populações brasi. phnassem e supera,s~m os i1n· cada uma das suas figur as, a- a que ele ·se refere, passa u1n tnent os ·das suas ambições, de oo mesmo. tempo, ,nter,ormen: !eiras se declar avam fiéis ' ao p~to.s do temperamento. E fra_ presentava-se fo:·te nGconjun. grande mov i.meh to de salas , seus vícios, .ou simplesmente te; como uma doce soudode. E govêrno imperial. Sufocada via ainda o detertn iuismo de to, i~ust_re_, .altiva e patriot ica com o sucesso d.a MarqueS<i. da sua fúnção social. Por isso, na morte· que se anuncia li a Confederação çí.o· Equado·r, uma doenç:i!-, Muit->s dos seus· nos 1nd1v1du0s. O {!lais admi- de Santos. o irl.fortunio da im– representam . "estiHzadamen. eterna vida. ts· tu, 6 mor~é, _restava ainda o reconheci· gestos mais arreolt acto,s cu ravei. nos políticos daquela é- • pe·ratri-z D. Loop'olâinà. e a!i te",. e nã0 passam de' grotes- que nos curas do nosso sofrer". rnento do , Império pelas po. péscontrolados. qu~ os con- poca-, repre.seuta_dos .t ipicamen- peripéc_ias das segundas nup. cos fantochefl. - NOVALIS ' tências estrai).geiras. a fim de temp<>râneos :c0nde~ayam 3!'1t1 te n,u.m Bernardo Pereira de cias do imperador. A l~ez-a o Ora, o efeito resultante ex. que fosse ~ ompleta entre nós q_ual:quer c_pnd0;Scenden-cia, .se- V~sconcelo.s, -e-ra o espi'rHo pú- espírito e o 'bom g.osto com primirá a diferença dos ca- -1·1- a sens9,ção de uma patria in- 1·1a1p ~xplt_c·ave1s. coino cfi:-itos pl~co, a dedicação de•todas as que o sr, •Tobias Mont eir o se r.acteres? Durante o' espetácu. depen~ente. O sr. Tobias da -~p!leps1a, ,c.omo o faz o r;r. suas fôrças e ca,pacidades ao movimenta nesse terreno har· lo, pareceu-1ne que não. Hou. "O homem corno que esflÍ ,,,,_ Monteiro estudou Ioniiartien- Tobias Monteiro no capítulo serviço da nação. Isto lhes da. monizam-se excelenteme·.nte · ve espectadores que se .senti- dando no seio da divi n ilade, te todas as operações diplo· "Epilepsia e. benemerência'', va ·aut oridade ao mesm-0 tem- com a aus ~eridá.de 'é a · clari• ram . chocados. Sem dúvida- agarrado , " v6rias têí't,uas . d_e mátic.as dessa . causa ,uma es- em gue estuda sob essa àngu. po• que•o dom da fr'ç1nquczii, · vidência do pensador em· ópé. nãà houve ninguem qu-e per. sa1vaç<iío: ,a ur,ica co~s~ que pécie de batalha , nÓs bastido- lo o ,càrater !io irnpe;a.dor, rcO• /lrtte- o imperad:0r e o seú go.· ração no pla.n:o· da história po.. ~ehesse . imedi'atamente .q.ue quero é tirar-te essas tobuas d~ res, travada nos• gabinetes coi:itraste ·dos se~s -at ·)s, varia- v.erno. Os pare-ceres do conse- lí tica. ·· - · · · · :aquela · d,isparldaéfe tr:ad'uzia , salvação, pata deixar-te sozr europeus, pri.ncipalmente nos • veis entre. a: ma1o):i: nobreza e• . lho -de·Estado e os Anais• · dG , uma ,situaião psicológtça. Nã.o nho · e te· incutir 6nimo paro de Londres, Viena e Lisbôa, !',. mitis V\;llgar me.:;quinn::iria, Parla.mento guardam as p.ro~ se s.ente senão úma falta de . . ;k d . ... Deve• dificult_ad_a a cada momento incerto, coi 1 traditór:o.. YOlüv.el, va,s_do ci~assombro e ct.a sin- Para remes• 4 de lt'vr =·. unidade de estilo. • , - conhnu_ares na..,rn ° . • pela obstinada esperança cQm . surpree~1d~\lte·e de1conc&ta.n. cer1d_ade com que-- estadJStas e = ,,.~ (Idêntica · heterogeneidade mos atirar. com .o.s ltome~s !'º~º · que Portuga1· aiqda se volta- te. A, pa'r ur da mo;rtê de D P?ll ticos daquela época se ma. P.r,aia .de Botafogo, 4ll. encontrei ·em "Beren ice", na o meio do oc:e~~o e pr,va_--:,~os v.a .para a fórmula do Reino João VI, $Obretu-i .) depo-is da n.1festa,vam ant e o imperador . "Comédie França_ise'': Annle de. todos os meios de salvaçao, 1:;,:nido eontra •a evidencia . do felonia do ;:,r ín•1i?e lJ. l'lfigi.:·c1, contra'ri81;dO~lhe mu~tas vezes Ducaux r~pr es-entou ·como ar. a fim ele eles aprenderem a se, fato consumado. A , Inglat.er- ning-uem -~abe o qué d.eseJ \\V::i as von~aues • e deseJos, cómo t ~s ta suburbanii,., _YonneJ co~o , homens e andar ,por . si mes· r-a, como se sah~. _patrocina. amoroso romântico, e apenas · m~s" va a causa bra-s1le1ra · dentro DóQe11ud di~se os versos de ·.•· UNAMUNO da política geral qu,e adotara R1.cine- como. el~ vêm ·s~ndo em re~_açãt> à ,_America p.o Sul, dit0s pá cento e ei(\coenta • •l·l" . • a_o mes~? -t empo · par~ ser ~nos 11;aque~e teat.r~. Nq caso, "N cl d que ~ grande póde ~el~ pohtrcamente., _ao libera- isso foi um erro. Com Georges , • °'· ª -~- . , anen- hsmo, de que Cann1n,g se tor. VitalY,, . tràta-se . de· um siste- deixar ,~e v,ver em pe m n.ara no govêrno um típico mal. te /ufg • rep1<ese-nta-nte. e para. def.en- Mas desse modo, torna.se PLAT.AO der l)s seus interesses· econo~ difici~ conseguír a apro:va.ção ·l·I- ~ic~. nesses r~ercados. tã_o unanrme dos espectadores. Es- ·~ J;aceu; d-e conqu1sta:r e dom1- te~ jã chegam ao teatro devi- na.r. . . Imaginando que os da;"tnente · predispostos. A cam. "A angustio é a vertigem outros poâeria,m ter pela nos. -p,ainha esttidente que ,a'tluncia da própria liberdade. Somente sa independência a mes·ma o fechamento das po1ta·s o através dessa angustia ser6 <l'evoçã_o que exaltava idea– ;i..pagan1ento. das · luzes, ·a. Úu- dado ao homem ale-onça, a li-. listicamente os própr.ios bra,. nrinação ·do paléu, -as <três berdad.e: não 1,6 outro -cominho sil-eiros, l\ãe deixou de haver bati-das. a .m ú si e a de fun- para éltegar oté ela. aqui decepção ante· certas con- do - sãe ou.tras tantas ope- • dições comerciais que apare. r aç;ões p r o p i e i a t ó r í a $. O Aquele· que sab_e O que esse cia•m no tratado de recon,hecic espectador é merguMiado num estado é póde continuar e dei- n1ento assinad,o em 182{i . A tra nse quec o torna receptivel. xarse .qrrostar nele como no muitos se a.figur ou. que O B.ra . .Jã se pode executar. dia,nte de- turbilhão de uma v.also., mes- sil ·comprava em oui:e a sua in– le, os. ritos da magia d1'a,n,1áti - mo df!pois de os terrores do dependência - numa "cart'a ea: · ele est<). pr-eparado, A pal'- mu.ndo linito ',terem ;ti começa• de alforria" - de:pois, de já iir do· instante em. que se. er- do a sua musica e de os dis- havê.Ia conquistado pfrlas suas· gue o pano, o dever- do ence- d . , prc;prias 1nãos. Foi o. "penoso n adO'r, que p o mágico, é o de cipulos desse mun · 0 terem 1 ª remate'' , a que alude o sr. To. v igiar para que não se quel:/re. comecado a perde, ª ·cabeçi, e bias Monteiro. Para Rocha o encanto. E para isso é indis- a co,";;gem". · , • M.artins o inglês S tuart che- pensavel a. unidade do. es til9. 1 t · .gara-a-o Brasil como· "viajante Quando Georges VHaly di~ da casa Portugal & Cia.'' com qtte nªo se dev~ escolhe·r en. ''A angustia não é paro o obj'etivo de "faz:er uma Ii- tre estilos, ele teni e não tem polt,ões". quida:ção de p.roprieqacle e razão. Tem razão porque cer- f(IERKEGAAR.D não de reselver uma ques tão tos assuntus exíge1n detern;ii- politioa". Com v:isão realista, nados' estilos. A enfase cto me- - -1·1- entr.et anto. o sr. To-óías Mon. lQ/h:ama hªr, mon.iza.se cpm o "ô. vivente, vii -e, morte e não- teiro examina os prós e Gs roma_ntism_o-:- d:o q~al a Co~- 0 compreende". contra~· do tratado de 1825, Ja,nh1a Grenier.Husseno.t h· .conclu1n.<lo deste· .m,odo as ··s-u9-s l'ou. em "Orion le Tueut " , ~ão I f ·considerações: "Dir-se-á qtle bons resul tados. lVIj.1.5 . não' tem "8 se,it;mento tia y;,Ja sô obrán do assim, Canhing tra,. ra~ãp .se. acred,ita; qtie pod.e, noJ pe,mit.e apreentler O lato tava g.o interesse inglês; mas <le.ti.tr -o de uma ' me..srna p ~~a, i/'tl morte, C0/?1<> um l!Jto exfe• em.: tod~s os Jempos; nas ~e.– ~vo.açar~e qe Uf!l _ ê:~tilo _pa-r a la;çoes entre os 1!]stados, h~\,\ve ;outro. S~- quer d,~tlngutr a,s ,rior, sem .. ;iSln~f9!JÍr realmente sempre, ·d.':. c~,da lad9-, tnte- peir,sonagens· p-reganâ'.o.Ihes .efa • ,eompreen.. e- o • . tiesse ni,ate1,1'!l,l a- 'tini.los Oll -1uef·as, tem de ra-zer"isso c·om DILTtlEY sepaii-a-los, aintla. quando sâb RECORDAÇÕES DE l'dARTINí (Conclusão da 1.ª pã•g :) mília W-edekínd, os grupos do FILHO PROI>IG,O, a estatu~ de Cl'isto Rei, para a igreja mecenato, mas em troca lhe hómoriima de 'Roina, os es. pediu que medelas,-,e estatuas bocetos para o concurso do ' que- nos Estados Unidos ga.. monumento ao Duque de Aos- nbaram grandes conou('Sos, a..<i- ta, que deve.ria vencer si nã~ sinadas coín o nome do Me- fo5;5e 11ma polemica. de cara. cena's. Este dinbeiro amer!ca· --ter militar que acabou por no ganho com um trabalho dàr preferência à obra. do es. secreto de negro, permitiu-lhe, cultor mutila.do &r.oni. todavia.. ter · finalmente. um Em alguns moment.os cbe. ''atelier" e os meros ·necessã- gou a conli,ec~t a riqueza, n1as rios para consagl'ar..se a.os pri. qúis se·inpre dispendesla gene– meitos ensaios da grande es- rosamente. Nunca teve uma. tatuaria. verdadeira casa. e um verda. Permanecia ele. de qualquer deiro "atelier". Em l\'lilio por modo, um eterno boemio. Nas muitos anos, trabalhou numa var'ia~ crise~ da s~ for!ana liumilde garageiµ da periferia, dever~a ded.1car.se a cerami~ onde.-donn'ia em unia cama de ca, modelando para os cera•. vento mistas ligures · de AJbisso.ia os .. · .' . . . . prímeil'os ensaios daquela ·sua Avido de. _h~erdade, od1av:a escult:ul'a narrativa que deve- t(tel,a esoi,a,vida.o burguesa .e l'ia máis tarde inspirar os pri- da.va f!equentemente aos ;i,_m_i– meiros grúpos de ''terra,cotta" {:'OS ate ~ q_ue !)fa oecessar10 do SONHO e ilas F.:STRELAS, a sua propraa Tida. q pareceram na. Bienal de _,,M1>rreu re~lme~te pobre, v~e: ..a na.o havendo Jamais renegado :e1!s' alturas de 1930 Mar. .o seu estilo de vida d~ arti.s– tirii pasS'Q:u a ser reconhecido ta, orgulh~so. da sua hberda- como o supnen1o D)estre de to- de expreSSava. . . . . •dos os jovens ~ttltll<l,es lta. Homem de v1v1ss1D1a mte. li.ufos e. podia ser definitiva. Jigên«:ia, era,_ ~ seu modo, _no me,nte. julgado como um chefe seµ daa.leto t1p1co e ~ .ca~en– de escóla. ll a.rte esta.tuaria eia da sua voz que troveJava. italiana daqueles an~ · ·tem nas discussões d.os cenáculos todo O seu cunho, ao m·esmo artísticos um di$ursa.dor ex. tempo que, com a estatua de cep,'lioµa(. Teob.iolõ, o escult.or demon$- E' de augurar-se que, a~ l_a– trava t>oder ser. alé,m • de µm 40 ela sua obra fe ~~uar1p, escult'otr da :extrema vang';lar- poss:' ser salva, . a.traves _ 1 dos da, -u:m plasmadott <1-ie proca.osa escritos dos ~igos, a expres– capacidade técnica. •- _s~ <!º ·se~. pen ~men.to rela. São daqueles an.os os gran- . t~vo a • estetica ilas , a.rtes plas- des bil .ixo:S-retêv.os i:iara a.- fa. tie.as . - " · , -· • AS NO:VAS .. GE'itA– ,QpES E ~$ REVO– LU~õES LITERÁ- RIAS (Conclu'são da 3.ª pág.) com os· livros, com o pensamen– to das diversas provi(tlcias h,a– sileiras, pode bem aquilatar da revo!11ção que estci se ve,Ui• cando, E' umc, revolução stlénciosa. ~ .• . Silenciosa po~que pe_nsadament& os seus éorileus o epigonos não acreditam mais nos grande• gestos e nas ligurafôes "P?Ur , / \ L • n •, -epater es uourgeo,s ; e s, en• ciosa porque o Brasil · é 14m pois. "essenciédmente longe", como dizio .Martin Francis'co~ e nós dificilmente podemos te, um contacto eletiv.a uns .c:om ·os outros, o.s contact0& cons-; frutivos e de reconhecimento sem os quais · um« literatura Jõo pode vive,. Fala-se muito no desco11hecime.nto em que es" tão os brasileiros da vido inte-– le(tual dos , demais povos ame– ricanos-: mas não é menor, e é muito mais-· grave, o de.c.onhe;. cimento em que viv'V"os do nós mesmos, Não é que as novos .geraçÕt!!t não sé;an, rev.oluc;onoiias: é que elas estão criando um tipo de revolução c,ue ainda não pu• deram i!1entil{~!'' <!.', q,!11 só S~i'.!t hem reconhece, as -,:ev.0Juçoe1 " • · ~ ~ • ... "•' /li , . ;:,. que Sl{~e,n 4enf (p df!S foftn_U:_ . las revolucion6rias . çonsagri::I• dos. •· ,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0