Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1947

• • , - . « . -- JU0 - Denso ~ &- . . ,- ,· . ,._. ..., , ~e "iia. :,P.Q~~a:_ ~~ ~ ~~ .fa~e– _Jilos, v-ist.11. . gr~ a d:ez~®. cientén'as de , póérliã.s rtc4s êJ,e q,u;al1da<l~ -que norma)píenl~ miam• para dar sacudidelats no ent-end1-rnento e no sentir. Um mundo de novidades, de formas rltmiéas ori-gin~is, d:e a,ç~~s de t-i½~ ~ :yej:i, p~s• &,OU-iíOS sób OS olhos CQlll 1n– dit~rença' do e®ti'iíto. E, no entanto meia dú.iia de ver_sos o.bseu~os. na sua < it.ia, se ind,i– gên'cia de r;tmos, no a~~gado de seu toim, no. $E!U -al'. d.e q liem não. que& dar n a vista, - a-pe. :i,a;s toca9-os Pel-OS o)hos, l9go dês-tes passam a olitr4 -zon.a, intrincada e. mal conhecida , onde, desprendidos daqu~a vi– da inateriàl,- :vãcrte:r uma vida l-0I1,ga, -p'ô: r-ventu.ra eterna. • oes1a fluido -que -s6 às ~ se ma- . ~ . . n~eàa com a violência de :u,m -·as-'&-a- ?'O tu:m;or· que yero. a_'furo pOl' si•. ' . · :, '" ' 0 êrto ij~ SC'lmÍldt es;t* el1! . ' · , pr,oom:~_ ~aze,; reJ!der o ~u,;_:– de raciocinai' - ~tão 'é clai!'-O qu.e pode-rei co~o·mesmo tein-a_ fazer p~iJ:>,as ig~lmen<te be– los". Engano. Cabe áqul a ve– lha ~ r.daide de que ninguém s.e baruia diuas vezes n~ águas do -mesmo rio. "Cada ll9VO poema é algµma côisà de ~ni. co; é -um_milagre" - já ~ dis– se Bremóntl. • --:-, - Aurélio Buarque de I-IOLANDA-- (Co}}-yright E;S .l . com ex clusividade para ·a- FOLHA DO N0 Rll.'E, neste Es_t-a'do) A l embrança de um po,ema de ~~t,o . Fre:d,erioo. ~eh-. midt é qµe me leva ag-e>ta a fu.ca< r nó. papel ~s. r_eflexõ.es, ~@ sem .. ol.'iginaliâáde. .. O poeta da ~rela Sol,ítâria!' é - ;precisament~ daqueles que p_e. ~-in por entender de ~ichar ao sabor de sua fantasia ·ai. ., . ' gµJls ·instantes I!(>étieos feli- zes. Há em Sclunid-t, perma- 1;1,~nite tajvcez, um estado poé– tlco, qu, êle . pattce c-onfu11dir corri ést,ado ge graça p,ooti~. Oorifusi30 ,t,erig9S:á: é µm. ' sbn. ples es-ta:~lo 1>oético, indefinido, mc,r depois •de reoe,nt,ado es– pon-taneámei1!te, volta e ~eia esprémend-0-0, ou, se assim nada consegue, 11,plicando-lhe• -~ssantes sinapismos pa11a novo rel!entar. Joga -cox;n pa_– lavra$, imagens, pa-ra,leli1>m~ e _ritmos qt,te l,h,e dera-m aptes uma · bel:a' p oesi;i,, e, in~ênli<>i supõe que o futu;ro _poema a.tin,gíra pelo menos a fôrça do anterior. Ainda O Livro Do Sr. Luis Martins , , . '• ' I,n,utilmente nos pergunta. m-os, en,tão, o moitivo de tal segtl,do; de nosso co~scien,te nã:9 v:em resposta e ~)!:plica– ção ca,b~. A simplicidade dos yersoo.?- Mas ' tantp's outros ver-– IS~ sfm_pl~ . nijo nos ÍÍÍ):_l?rê~/õio. na'i:n! Un;ía remini~ênci-a, u~a sensação aderm~fêla qJ.ie çle dé súbito nos ac~rdou'? Mas out:r0s p~mas. que- nos tirlUI} d'O sono esgu-ecldas sensaç.ée~ nã-o n.os çieixa,m marca. . Pois g-u~ será então, se o M"el!)a iait}bém nãp.líçm _por si _a b,e. léza f0Í-ma;J ri~oo i.nédi:tos. rie-iiliútn d~es eirgó~Xis audi– ti'.lei\S; e q)lase_ Y!isµ~is. a que ~ n.ta :s v.eze:s não se i;tiosilPam m.<;ensi:veis . nem o>.; tempei:a– n·eai-fus mais sêcoo? ~· . Despeàaçaram-se no B1>~sll • de,poi'il nà Rµs,,sia córõás 'mipe- r i a is. Implantàr,am.-se re.gimes ~~d;~1~-e~. fratermalistas em seus pnnc.1p1os ou. em- suas teQ– rla's . Mas' foi con10 ·se ·à ii'nedó– t/1 celebre do sofá s_e tiy:e,s;,e acrescerttadô a ;dà .corôa. ·neSPe– daçadafi -as; c_p,t.~s. continuoµ a l:laver â dfsposi __ ç'l'\o · pa'l'ii -o, v:elli_o P?-~er}\l!;IJsm_ó, ., con:jpr.oq :i_êt.en.<lo de tal ·-mp,d,o o fr,a-térn•ahsm,o n.ovo, gúj ta:nío o regfme h0je' ÔQIÍ1i– nante-·1(à Ríissia como :a '!l,et)tiblica e,stal>ele-cida em .89 ·n·o Brasil tór~ n~ram:se. sob a_Iguns' a·~ectos, r.e~i!)'l r-; mais àcêritµaãamer-te-pa_– terna,!fi:tas que: os aritl~o's, E ·para isso co-ncorrer,-am, sem o -sa– ~e.rem, os _ a-P.Dlógj:stas, dt, 1 -Inípe– rio, é)np1ihha-<l,ós ·n,a sua te$t13.u:. taçã-0 1>9r, ú;m' q,om,ç:, -bemô.rsp i:I-e tei:e-m sido ur-epµb1i'c'ai;ioS1'1, . o que ç:, sr. 1. uis M'!l;tt_iJ:1~., de, ~nvóiye co:m mu;ita s,a-gl(c1.d.ade no. seu estudo da ~Revjsta dO ip::q:uivo:-; agora · e:,q,an1ii!o em livr.o, é. precisamé.nté i.stó: µ-ma ":te-otl ,, ão remors_o" aplicáda à historia :teP.úbl1can-a do Btasíh E · ie11do se· · baseado; para o seu estudo, n'à análise de, eas-os j)'au– list.àsi chega· a' coriclµsões qµe pO'd~ ser gen_e_r,aJ.iza~as a OU: tt:-a's âne,as do -Srasil a-grar.io , e~– crav,ohafà e J'.!,ltflà(l!'clll, Mafs ümâ evldêncta <1ê ·qui o 'passado, pátr-iatc_al - agrário ou past ~r.il - d'o Brasil é úin &-6, embQra com expressões re'giona!~ ~!ver~ ~s. M_àj,s ul)la, evldenc!a d,~ qµe a htstór-ia b'ra.sii-eita. txide _o.u . -d1!.,,; ve -s>er es.tud-a,da ahavês cl;09 ,se~,s grai,des' có•m!)léxó,s, - e"n t"! e- os ql(ais- Q pa:tri:.lroal ~ .. §eIJl .s~crl– fic'lo à'o cr1têf,io 17.égl'ona! de· anã:- --Gilberto FREYRE -- <Especia1 pai:a a FOLHA DO N,ORTE, neste Estado) Ficava um 1na:da_ptado à vid_a rural. •• M-U:itós d~ee ~oi;ps déram mesmó pi'eferen~.lia~ na escolha de iim mêio !le- vl,,dá; às atMáaé\es ur.baria$. OÜ !n~s– sând-o ria politl,ca, ou majs r;iro, exell'c·endo a profissão de aódvo– cacla; ou íiiné!an-dó·Ba_ric,QS e ca– sas ·banê,arias, ou ainda' d'edi,é_an– d-0-se ao -alto comercio" . Dai te– rem sé desenvolvido no que o sr. L1,1ts Marti'.1')s cbámp, · com ên.fase que i>,ai:ec~ litet-~fa, was é apen:a9 fneudi-~.n~. ge,raç_*o i:ia-r-Jicili,a'' . Da1 casps com·o. o de Cai'in.9. Çí!\!t.!l, __ !!St_uA~? e -o .l;l'.l ,1>.,3rlí,~~ l.ar at:~nç~9 ~f\),o-sr.. . Lul.ll M•arti-0$ em .alb,µn,s , e p,a:pe1s da fàmil1a · óÓ · Bar~ -de Campcin-as, fa'zende.iro' .pa;-p-,faroal, cujo filho l?.i<Í>bal,\e'l ~ iôrn,aria hoinem de c~dade, abolicíonLst,a e rep.uoll– can:o, C3$0S (i'ue, · fora-ni numero. si$Sim<>s ~m S. Paulo com·ó nou– tra~, á'l'éas' àe ,patti~iç;:ad~, ópÜJen– tainen'te a,l(rár-io 'do Brasil escra– v.ocraía. "A geta·ção· gue i.ez· .a República - escréve :o autor- de' ~0 Patr.i~r~ e o Bacharel" - a:cab'an<io· com o antig-ó regime e envíanôo o velho. imperador. i>~– ra morrei,, no. exílio, constituiu por:tanto, sitru>o~icamente, uma ge~j!:9 parricida". . Ndt~~se; ae pass,ageqi,- qu_e -Pe– dto Ir 'fôna J:!OT ·i);Jg'um te~o. 1>9r ~1U>er-ad0 esfó.ri ;'õ ~ i_nclí– naç~: na'tí-qr:a;I, - ~orno j'á 'i_#di – <iuéi' ·em "es.tu <lo ,sobre o :aeclirti:ó' do fl,lj/[füa:l'C),;1tfo rural eóti>é nós– .,... aliado dos f!Jl).os,baehàreis. e ·nâÕ doo pa,ik~r.i:iliores de e'if-ge- ,.._, - Difí-cil --~onder Cj)m cer.– ~. A ~O&tá_ ,i:>,r'ééi~ iro. plicaria à dolis:çiên'éia de uma noção, um .ra~iocíriio _prepon– <i~fanliê e~ot»potente, ,e,â~az, d,e • brk, os Ínais ~cónd.iõos qua-r– tos escuros,, de esp'an·car to– d~_. a,~ .somJ\1'as. E; es,s~ :r-acio. cin:i.o ~o-p_'oàeros·o rlão -exis– te, em rell1,11~0 ~ ~ia. Em ,v:-ãó a irl,teligência e,J_Dpr~nd.e d~i.4l.r à:S gar.r~s -fitmE;S e s'õ– !Jiégas a essa presa. Rá-ro lhe aiLeang;a - éjuando i!,lcança al. jú,:m"} COfSa ~ a: ab'l;! ·!)as ve,s– tes o,u uibs- 'fliOS de cabtlo, fi) mund·o J)deÜ;c_o; ariscp e soli– Wi<!.; lJ._e.tqg~" !1.ílSJlQh,i-a,~ í'.le sf-""m~mo,,; ,,,ll-1:l,CS;r~rn))J, a,,sfr.. E com.ó faz rlr a vaida'de dos ff~<i'$ ~e:rn:ie-p~Üf..lif · CÍà poesja, q,u~ b1.1ooam estere,otipar em rigid~ equações lógicas um t()tlo esquíyo e .,móbil como ne– n-hu,m outro! Us,e·. , > Ni.ngueln tem Insistido· mais rÍ18 'n<Cc-e~:iidad:C :d~• ~drtuõ.at~ se o ... B.rã> &ll - o ·seu p·as-sàdo coniõ o / Tema algú:m apr.es ~n-ta _mais vi,va re-sfs:tência ao críti.c'ó. A ~~an:iiila,r:Jh~· co.m rigor à ce>m– pléxidade, murcharia de todo a, va;idad·q i:nterpx:~tativa mais tncllada. O próprio l!utor de llJDa, poesia. sâpesse que• ne1n -~Pi-e s,erá c;i,p~ çi e. tr.a~er ~ l;u~~todt o misté.i;io da ~-ª g~– n~. ~ ·~-e?,lii&,~~·6. E p!),der_á i-fi'fet®retá'-)a :hoje de . ma.ne1- ·~- ; • < " r ~~ d1,versa d,a.quel.a por q-ue -o.n~m <!. )n:t~f pr.êtóu. Que o momento poético· é fugidio: dá' de si o que tem para dar. e • • • V.ai.se. ' Dai ô ma.J9gro de t;ant~ ~~ q:ue lli.(é11t~~ dil~~r · a iseü )t~(e_µm 4'.~s m?~e,n– ~! . g-uand~ ?: jO!!tati?- ,fe)1z; _co~ -1~~t a ·!l®S,H! a ,:§,eU-. serv-1ço,-. torna-r éscrava ,sem contt-as– tes uma ·e-scrava q,ul?, quando • • • J "~ r ·menos se ~era, .ass,µme a po. s~_ã9 de se11bPJ;_à ti,rârltca. "~e fm ~~az j:le ~~~v;_er C;:.OJ:ll ~– sê !}iotiyo utp J:relà ~em.a. g~e .tãnita agrad'Qu - cI,ecerto ha:o .,, . s e·u pres·ente, - reffe.i n.alrilente, do que '.eu. Mas salientando q~e as regiões de . estudo que ~rmi– tem inte-.,.,.;retáções geráis ·,ne-m .. ,., • % ~- ~ sempre corresponde,m ~ pura~ mente geogr-ªf.!Cas: ~xc,l!<le,msnas .às vezes. ·con'traíndo-se ou é?C· i>andí,ndc,~~ d~ ui:n sec~lo -~ , pu– tro. ':l'al, o ca_so do patr!a~ca,po airario entre nó,s ._que tev~- o ,1<en cért-tri> até meado~ do i;ecul9 XIX, no Norte - mais dedit:i:do ~'ué o Sul à cul-tur.a do açti.c'ar : Per– n-ambuc,o,. Eahía. Maranhão. ~.o secu.lo XIX. porP.m, alca,ncaria no Rio de J,anel\-o e e1n S. Pp_u – lo or,n1l<1'!'ic.i-á igµal à oue 'àtin~ 1 1'1 nó Norte, do' qu_al · atr.a_íu. àli,á~. .escra.tos.' e ttd:algos attu.b:fados em gna.nde numero. Os a'lb_u·ris - dois de fo.togra_– fias, um' 'd~ . autogi; ,Jós - que 'o ~ . · Il•1is, lvtã;tlps e'.rtco~t-rp_U: em S~"> Paulo: entre as. rehq,u1i;i~ d~ velha e ilustre fanuJla paulista. ooo·e,:j a tê-los "JJ'ci>n tTado e .es– tu.de. >rl,o na Bahia. o-u e_m Per– n •m1,.,.c.o, . 0 g•~~ SC pa~ ~ll en1 S.ão Pa-~110 d<1 -fo"ro a a~p.a : nQ.s 'fins .c9 s,ec,,J,, XIX, n.~S•'l':1'·?':,se d-e foi;m;i . ,,,,,,.~t:Ja e-m !"e"';'~mb,!J· CC\ ou; na l;l~'lll<j;, nã p,m~ira rrl_'?• t~./J:e ' é no w. 0 ido !I'> ·me§m~ ~e- . <;).)~o: o ~pnf1íto -1',n_t'-_~ ". P.a,fti– ·.3" <'.sª P. o l;>a·cn ~ •o 1. C1>n-fhto ('lue ...,, f',"''""~:ra, ahâs, desd;e o secu- l é> 1CVI11. ,_ , o ~r. Luís Jl"'lrlin~ :re~n~'P o r ,:,,"~"•» cori-J. ,,111:i"" de .o,au Jl• t,i: "-0. f ilho do lii-,if-ado.. ~e m.eta– ·l'V' n.:\ -.rir--=-avA ' a~,....,::?.e..iP,.lameY' .._1> 1 .. ~n". cld'adão. em, i!'diN!duo url!,ano. RI€> - Assisti ao -càsam.esnto de Mad~Iena, 9ue- ~oi µm e.t<5 mod•esto cQilii po~ gên-te e p.q,u~a,.f !J<>res, , seu v,éu ~ Jnà-ctrilaF..do ~-~o:re tapetes pulguent:os!·Mal:;i:quinh;i.~_ foi uma ~.~s madr.inhas·'- 'de c'~tanh<'t escuro da cabe_ça aoo ~s. A tamrli.a . . de E tu:l-co. _pa-re-~ta. tj;füa !ffllília 'f: · mu~os, ,. ~od;i J1,t~ta ,n~m ~anto, -M-ª:P~,ad-~!?1~: Eurico g~n~ t11ezent05: e cwq:uenta. mif ·;~ts, FO!,áW m~r.w . _lqrt:ite.. Jl:~ v~; il?ZPUll0.1, ia,orqu,e :'-~ '~rµ– .i~rê~~ dêl:e, f 'e~ Jll° :\e.i.'oi, g :pr;n,c1pal,qien{e P,orq'.}_; ~.-. ~lda 1~ ft wa1s bai,at.?, , Eµr1çp estava_ co'P'i as s,;i-r~as ~a.is_ a1re~~,' o ca_'tielo -p~nteadÇ>, Basta,n{,e oomov1do. :Madalena ·ooorou ao a~ ehrar- o· s.eu nome, · • --Então, P:bl;g:a-FQgo, semipre: a.eab~mos ci;in}:)adq,s ? O.lbâ':v'a'\ parâ Madá.le-na - n~m :in.e o.u,viu. :Mad:alena está muito ·bÔ:mta. - ' ' - . Qu-ero camin•ha-,. · contigo sôbre as noturnas praias di~tflntes. do m_un.do . ·Os nos-sos passos mergulharão na ,espuma , e nos passearemos esquecidos, beb.endo lírios e estrêlas .' Para M . L. 1 C. .Não escutaremos as longas queixas dos marinheiros sem dé~tino e das crianças alogad~§. Desconheceremos a mágoa dos tristes e ·dos solitá~ios .' . Caminharemos 'sóz-inhos sôhre conchas sonoras e azues ao sabôr dos ventos da madrugada. Então cantaremQs Irias canfiie, 1 pe{a m:esma hôc~ . misturadas com beijos e p, alavt.as ! em sent.ido~ Os peixes e as algas ,inv.ejariío a nos sa ternura Harcoldo ,Marànhão ' ' . ' • • . . - ' 1 -, Mar,ques -nE_!5ELO -- (00,~yrJJi!ht E. S. 1. _ço1_n ex-clusivlJiade J?ªra a FOLHA DO NQ'.Bl~, neste E~tad'O) ,, p~lment;e, fe.'ror. ' Pinga-Fogo peil.e -s~orro. Qu~m o -yiu ,e qu:e,m o vê! A vi. va-cixi_a,dé, 1;1- ~sp.ertezl!, a ·m4ep.end>ência, ·_a c@ta-gem - · tudo Ma 0 d-alen'a lli,e íirqú. < --'Vê- se ,:me vaJ:es, Gi1b,er'tç_J 'Estou <l~ed!l,taqp! Já sabia de tu~fo. Mariq11~nhas fôtra àúvia m:eti'culosidê!;.de Cl')l'eL Te-~o ,P.e-na. : ~ã'o , ql,ferra, 'I:'in}'là uns 'tilint9s .PI?!~iI?,ios ~abeJ;ciqos; .dl.Ui~ps dos qµ,a,fs r-uír.am como cóhstruç'ê\~ de arei';!;,,_ma:s I\1¼~ qu-ela ~Oéa m.e e'$fo1i.çava Ji:or· r:esp,e} t{l-l!)S. Pinga-Fog~ ir»,ji;'. --Mas -o ,g_ue é ~ue hã, Pin;g.a-F,ogo? tiu. M~me, hâvia' ·oufi:as µessoâs cóm ma-ts direil~ ã se:r:~ cõn:,v,i:da.tÚts~ jn~inüei pa,N/ v~ ·sJ ,e~apava. Iliãél .esé,apeí. 'Piiiga- - - Não posso mais, Gill:iertQ.! Nãa posoo mais! É' atroz! F-og:o tom:!lti~ en~9 como, ~iJ:a p,:fep'~·ª ' E __lá- fu} ~er pa,dr· m.ho ~adalena. . . . , _ ., da,.sêf-a pt.im $<<;l- :$.lía - Eux11epa. E)z ~u-a◊ J.?11,fJi êiie arr~i<r 'nem ~ax:~Jad,QS •QS_ ,olihos, a~~l~_, olhos q.ue com)eci tão ~'),i.t_p,o' n ti-~e, ~âó CQ,:n}egtii,; • -W,~~,~~ós~_ m~~ <l:1;1e, a~Sl!_F _ de. túa.o. a1nda DQr t-nti;ê lá!l;riU:lpS ~r,1l(h~m cpé1a s:ua J, 1 ,J;,a.aal~na. f:r:~ ano, <lépais vinh;a i'-ào ll}Ufláo t'.ena;,iCQ, E' S<>ttlife, wiste ~• preciso •m~r: e ve*lUÍ0 1 -q~ Pii)'l,ga-Fogo, esta-v..a Sf'nti do p,or-l'jue eu z,,iij~culark sa.va os nc;mes do.s seU/l fiUl~. Nã.o, não b~J;a ãfüat. l'ril!-0i-- Eu a,cho que é ca:so par,a um e.9p~ciali,ta, Pin'g'a•:Fq_go. !ltle aíbaJx,oü à cab:et,r. , ' · . . ,no·: :í ctmtra gQS!to e · ii<n- for,ça_ ida sua .cbndiçãó -~ - i'mper~or dê uni · B t:as11 pàtrfarc·a1 e esc":tà::– y-ocra-ta é que se tomou para, os o.l-!).oo ·d,á g~te Jnijís ~oça sà;q_a d.às aca(Jemias de direito e n\e– dic_i,n.i ' ••a figp,rà· que simboH_i;iya col-etivam'ente -todos' és afril:iütos páternos'·'. êómo -nãõ era l)q– i.nefu- q_j,te. r,emass~ il-to!ta)nel'lte cori,tra ti m.ar ~, .Q PQbre Q.ó 'J1'fl· dro n '7 ca11tcatux:.~o pel'os il)i– ·rlügos éin P~i'o Ba:naria ·•- re– slgnou"-Se· a um pá,pe1 <ille ·nii.o era o de .sua e-sco)ha nem ·ô da sua. c,iisp.ó'sição inllma. . Um excessivo a,bandono aos vago.s estalie>s Ii1·Jc:ps . e uma cor, elâta i.,n c apàcida,d:e de sem_p're seféci◊ttat, varia-r e be:p:i ,dispoi; a,$ palàvràs· -:-- e não rá-ro de elimina-r~ rriuiitas di~l-a~ - faz que ·s ·clli;íid.t sej~•. dentr,e os .n~os. ma1c;r~s ,~.; tas, aquele tálvez em çu1~ oq:ra ·nlàis há que rejeitil,r, Nã:o esc.olhendo 9-~Pl as p~l;i.;vr~s para ~ seus ve;rs~ êl~ obri.– g:a ,o ~,eit~r a tup-~. eseoll,la, ~úi– dado,sa ,no se.u acer:vo p~1\ qb. .~~_,,... · r ~. ,, v~ . ,. pata ~epa,;ar o qµe _nele, -\l-1\~– te_ de realmente bom. (Cont,r.. ti,ua). , - (1) ".t\té QS cã,es ladram à lua, e isso não ·é poesia" - acteSC'<!i1tá o crítico. - -Eu também, G;ilberto. Eu ta-ln:bém. Há J)'l.uito t'e,mpp. M.rs ~~nb,a m~d(?, tjnba pena, tinha ver%onha, nem, s~.i' JQ~Illº o (lUe t1nha!- E ch.()lrava ent~l'ranQ:o a'!s mãos nos seus fer,ozes ., . ca:belo-s, ' - , Sp~it; i•mi!' -Jl,O s~u !ll)dji> 1 P;ilsséi-lhe o ,braç,o _sobre o ,0~3-0, a,i:a-lm,er, a: A. a,I,1na nurµ,ana e um poço dé- 1,o;~:c-uras e a>fh,çQ.es,, mas ·tu9:o_ se ;esoivera"' Til)h~ tl!l'l a;n1j go mé4f<;o, mu_i'to com.: i;>etent~~p-es~ef .c·~-sqs,. Ii:fa~r~ .Jir~u1;â-!:o .no 6--y:trq âia' ,Par.ar gue– VJ~ê ~ ~·ãa1_ena. o, ~1:le' ~Í,~ d,i$$-es:se ~er-íá f~íto, S:e fosse caso cur;á:V.~, , eit1ve$e, certo.. de que f1car·1a cu_rada. 'Talvez d~R,– x.ass-e· um _pouco; mas- cutracvà-se. E não pensasse em clinhei.tô . Eu ihilia uns cobrii;\hos juntos .. ~ O q:ue _é.ra meu era d;f Je; ber,n -sa,bia: Foi c.ofu .-dificuldade que disse? E Madalena- não 'é n\inha ir,inã? Qua-rlto gosia~k ae dizer: Vook não ~ :r;neu -i·r.mão "Finga-Fna.o? , vc. • · . Num, dese~-~~r9, be9-q;u,:~~ _ as m ~O$, Té!)-:te.i repeHi:,,, :;e~~ , t1nd9 que p.odier1a ohor.af também - que b'oba.gem! E ais:1 1 à:ce1- o, f~lit,-,.' poi PQ<l'et s~Wí-10; sentí~do ~$ art oraq{l; contr.a ,o peito, o ve1ho Pinga.Fogo da minha ilJ'fânci'a. TÍ,,zjha vinte · e n~xve ~os, êle. É à.c~iu-n1e q~e s~ não_ tivi~e s i~11i_a-tiz,ad_p coi:n o .sard:ento menino u~ P,lfl de gazela nQ Alto a.a Boa Vista► ·êle não esfà1:fa sofrenda ,erit r.e. os meus br aços, l Nãq é !â-e'i'l a.eosµi'l'J,'!:a,r ~s.es à ;ttraigJo, ;E, ~o ~n,tá'nfi,J'.1~0 f/f.• iirmds ~1tt-a ç\;i::sâ si'{rã~ t'tiart. os: ~'àss-&r':,s 0 11:<lscem:l!Í\fi-'~ v: .;-a;~ o 1torn:ero pal'.a at;rii-rço',lsr . ~j 'B: _al a' esta ~er<ioad!l , ~•J.J1nd0 p e:fdeali;io:s a~ ou,tr-0$ esta ,m.aé · (tloanqo a n.~ m~p.~ .....

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