Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946
, .. ' \,_ transfiguração da li~guagem es• E M ~5 de novembro de • ctita dos ho1nens de sua raça. l845 11 ascia, em Povo.a do ,. - Eça de Queiroz, em toda a sua va,'ini. 0 menírto .José e)tisténcla, em qualquer situação ~Iriria Eça ·de Queitoz. Fi - .. e em qua1quer mon1imw, é, antes Jho de u- bach;u·el lusitano, de tudo, exclusivame.nte, \lffi . ar- nascido . BrasiJ, e de mãe des- tista. Não !:lá outro qua1iflcativo conhecid " - assim consta da que lhe assente melhor nem H- ce;rnµau de ·batismo - a cria11- tulo que dé maior bórlr,a lhe se- ça •1a se desenvolver, nos seus ja. Qualquer outra cousa ClJt!? s.e pbmeiros anos, em Vila do Con- queira dele dizer, será rebatxa-lo, úé, éntre gei1te estranl1a. M;,is dlmlnui-lo, tarde, em plena ).nfãncia. ainda Como artista viveu, e em toda ·'Con,o copsequéncia de sua .ii- ....,..,_, 11 sua existência padeceu as liação ileg-itima, passaria à .__,. - amargas conUngênC;ias da du1·a / casa d,o ávô, em Verd,emilho, e.. r;;;.,;;~--- ------------------==----- --------- --::::-;:::--:::-- condição de artista. As in.com - lã. devia ouvit a na.rcaçã·p de ,.__ _ _ ______________ NU~. s preen;;f,es do melo ao al to slg - 11uas aventuras de velbo liberal Domingo, 26 de maio de 1946 Dir. tor : PAU.L O I>tARANHÃO ---------------,,- - n,ifücado de sua obra do1an'l-l~1e maçonico, as · histórias da.$ n~- · •. . como injurias pe,sooais, O.s pro- beltlias, quê o levaram ao ex1: . . , _ ,,_ _ _ ,__; 1 blenfas da forma literária arra,1- lio e ti d'ias..dê triunfo e glót'\a. i'"'"_'_"_"_,,_,._,,_.,_,,_,_.,_,,_ _ ,,_,_,,_,_._,,_____,_,,__._ 1· caram-lhe o sossego dos dias e ~t!~ae~ifalt~ri:;,tj\!~o;:l 1 i · 1 ATUA- LIDAD.E DE ECA DE QUEIROZ i t~~;r:~rl:!~~~i~j::i~~:.ait;Ji _pouoos anõs dessa eXistênc_i:-1, • , · f Balzac, resso,am como lema ~9í1~- ~eia de cuidados e carinhos, , 1 , e!» li I tnnte. de sua correspondencia ✓dnba de se; h1tern,ido, com a • , cotn ~atnalho Ortigão. ~orte dos avós, no colégio da ,_ _ ,_.,_ _ ,_,,_ - ---- Artista fol éle e como artis- Lapa.. rio .Porto. Dai se mudará , · VIRGINIO SANTA ROSA ta vjverá etername'J:)te, du1·art- para a estranha e fantastica C..'l• 4o ehquant? durar a U~gi,,a µor- iTl)~1·a , "de tão lav·ados e purc,s l , . . tuguesa. Mübares de pag1nass de ares··. onde viv.erá cê,r:ca de çin- , morte O colheu em. P;ir 15 , como su~ rêbeldia e o seu sepso crk proc1:1rava retratar seres fria- ca1 ·lca1.wá -1os em distorsões e sua .obra pos.suem O .ptesttg±o (la eo <>n(>~ ~t;e a •·cabr;:t" e 3 • eqnsu) de 1?oi:tugal. . tico, deformou-a pela ironi:i e mente, em proc~$$OS psicólogicos exageros tais que ficaram di'ap- pe.rfeítib_il,i.d,ide e . p,erdnr:>~, 0 ·•-betta•· . E .fô1<am êsses os seu-; Nasceu assim tambem o- ro- pe1o sarcastllo, tornando -a '-'!Dª que QS reco,n_stituissem co1n:o 0 fo- ti? <le nps em· ésgar(is 'facetas. com a sua beleza indeJevel . · Os d;?.s dec'. )siv.os . os grapdes anos i n,a:i.ncista. Ele dominou os 1eh- fonte de chalaça, U)1l mot,iv.o de tografi'as e estampas • ~sioJogi- como .figun,s e tipos de imor- l\liaias", ,essa qbra-prima - no d e forrr.ação intelectual, quándo •"•rios fantast1cos e fantasistas gargalhadas. Roinancísta . q,1e cas. Eça de Queiroz acabou por tal ge11era)'idade. Funda.~ental- dizer de seu melhor criti(!o "a creseeu en1 rebeldia de •inte1.t- das "Prosas Barbaras" e pro_- - . . -~~ _ ~··~ _ roente sarcasta, humorilfota e il'ô- n1ais perfeita obra de arte lite- gl'·ir.•a e a<!Udeza de~senso á,rtjs- grediu,. de trabalho em _traha·- !~...:=:---:---= .=~- _____ ... ~~ -,. nico, éle viu a sociedade e os rária que ainda se escrevera e1n ti"'' lho, ,)te -0 lapidário ob3et1v.1$n10 homens de seu tempo .att'av€s do Portu'ga1 d~po•is ' <;te "Os LiJsia- . nen1no, que vu·a sua exls, d«s '"(l'ltimas Páginas". Exce- e arta De Manue 1 seu te.tríperamento e, traí nd0 as das" - terá debruçada sôbre e la t~.--; transc.orrer longe da ca: tuando-sé o gi'ánde i'ntermezo · · ,uas p,etensões nattlralistas. nos ge_rações e geraçõ,e~ de 1noç-os sa. !- ,, ,,rna. sem o~ carinhos e o de· "0s -Maiàs·:, aquecipo_ por í.nt , transmitiu. principalmente. as que nela, cert;imente, por sécu- conví ,/lo dos irmaos, desenvo1- largo sopro iJ,e confis:;ao e de , uas esplêndidas transfigurações fos e &éeulos. (!éséobri,rão enc,an- v.erá d~[ltro c(e si mes1no tuna vida_. a personalidade do escrlto1· B a n d e·1· r a de art-ista. ' tó e en!;iuan1erito e SU!'tpÍl'arão se,,slbilldade aguçada, doentia e I procurava con(usan1ente -fugi; . 0 instrumento (!e que se ser- um per,fume de vida e. de gran- ,yjbi;átil. A tnte1Jg~ncia que, des- d.e sua . oJ:>yi e acabou escondida .-, ~ vil~ para o êxito completo de sua deza. cie c_êdo., fô1-a obrjgada a julgar j nas dob_ras ~e "Flo:1:-:5ancterut11". , :>bra litérá-cia foi, como não po- a a~1tude de seus pru.s e da '50- o meio seculo VlV\dO poi: Eça A ''Folha Do Norte' I <l ia dêixar ,de ser, a mágia. do es-1 Cen1 anos decori:eram desde cieêlade em volta, tornou-se pon- , de Queiroz surg-e, eoutudo. TC- . ~!lo. Os seus boletins da "Gazeta que o pobre 1nenino viu a luz teagl.tda, esnúuçadorà. cortan- t pleto de interêsse e ensínainen- :le P-ortugaf' apa,eceram con10 em Povoa de Varzim. C'em anos :te. o 1n;üs sólicío espírito cdti- to. Não é possível conhecê-1:o o n osso compan heiro Haroldo Ma.ranhãÓ receb eu •-..ides e frrilhantes sacud.idelas 11a q.e lutas, asperesás e êlésilusées. ~o. a]Jatlo à fantasia n:iais exu- . SE\não -pelo que êle mes.mo nos a seguinte ca.rta de Manuel Bandeira: velha e dura prosa vernácuhi.. O Nem a bruJ<1lidaàe dos hon1ens, berai,te - f ill)a de complexos e I conta ,e por ligeiras indiscriçõ":s :dioma an<!a_va endurecido, rijo, nem dos .~nstintos, ni;!m o aphin- teJnores - brotou, hqra a hora. 1 de \lln ou outro a_n:ugo ill3J,S •eJ\1 pJastlclda<le e sem cor. çalhatnento O das alm.ts forain. dent,·o dele, culfü:Vado pelas lei- 1 chegado. 1;{01nem de letras e ho- "Caro· ;;i.mig.o. ·As orações' e1n otdem indireta. contudo, suficientemente :!'.artes turas nrai.s dispares e pela ami- , _n1em munê:Ja.n.o, o r9m.ancista de Com gran <!e . desvaneçi}l),ento venho ag1:a<lecer à, ~s ,perioclos longos, os termos ar- e poilerosos para a;pagar da me- ~ade e con1ércto de espi.ritos u1° 1 ''A Ilustre· Casa dos Ramit•r-s" FQLHA pQ NORTE a homenagem que tâb carinltosa- , naicos e ;u-,revesados ia!').l, pouco m(iria dos brasileu-os e portu- vt\lgares e oµsadêis . E a falta 1 · sab.ia .guardar uma linl1a ilnpe- mente me prestõu estampan do O meu retrato e r.epro- , µque.o. -cri;u~dp uma, hngl!ag<'!n1 gueses a opra d,:, Eça de Qüei- <le upla fot·te estl'Ut.u:ra ,noral. , cavel dê conduta e, graças à ex- •·· · d t, t d "T l t ,, A · d 1 ~sen ta, er1,!dJta, mwto d1ve1;sa. -coz. A visá.o de l)elesa q_>:le êle -l:fe 11 m patrimônio á1uplo e i.n• j ~ren,a polidez. mante,r todo .rnun- <= Zin ° O au -og-ra_ 0 0 poem.a. es a men ° · .1n_ ª \ -:la :fala .,cha, có.rrente.. popular. criou parece antes ter cresci- destrutí:vel _de )'.>rincipios bási- , tk> alhe.i<1. às lutas c_!o sel! espk ôntem disi;é pela "Rádio-Globo'' que se chegar aos 69 1"rovitlenf>i:almefrte. apareceu Eçá do na sua duração pelo tempo e cos. -recebidos nos ensinamentos 1 . nto_e do seu _coraçao. So 1nos- anos .nãó ,pode ,dar àlegria a ninguem, chegar aos (iO o!e_ que!i;oz.. pelo espaço e a.s suas frases c,o- e nos .e'Xéthplos do lar, arremes- trou o que qu,z mostrar e ines- com ta,ntos e tão b ons amigos é cer tamente uma coisa ;i._ prinpípio, com_ ,una -forl)la mo que ressoam hoje com 1ne- S<'llt o estudante cobnbl·âo e1n 1no em suas págin-as ·escrita,. on, m uito reconfortan te. Vejo com prazer c orgulho que ' cbe1a d~ neyoa e mconsistente. lho1' aaentq q1;1_e out1'ór:a. Cada pleiio oceano âe revo)tàs secre• 1·dc, todo romancista se t:tái. p <>•;i- você e os seus com pan heiros da 'FOLH,A estão entre ~,as aos \ poucos gaphaudo ner- dia niilic:>r número de almas se tall, de ag.itações e_ inquietações , éas 'i:evelações mais P:Uder,ir.n yos e_ c,oí,oritj'o, lib~rtando-se. das. cui:vam sôbre seús livros e. as sop it.adas, nuJn clima de pu.i;a s,ar catapas pelos. seus btQfrrafos eles. . ~:J;h;enC!.ilS de He1ne, .Nov1:1l1S e I Sl.l:a_s ironias e os seus sarca.s- ir•~tectu.rHdacle. • j e: comentadores. Mas., tuçlo q>.1e Queira.iµ todos recebe r os agr-adectmentos deste .,era1·a ele. N-er"al .e retomanqo.--a I mos ar:rancatn. •novõs sorrisos e -sceu assim o n0mem. re- d~e conhe.cemos c_omo .é., ch_P.'lo se:xag_eJ;lá1·io• bardo d e agua ,doce, . tão §;1,Udosó dos dez !)ôa dire'ção .!iteraria po,;Wgue- novas· gargalha.da :;, ca -~·'nc1o seus comJ?le::.:os. avul-1 de encant_o e de ,rida!- . días,.,. que passou em Belém n o já longinqu.o ano da ·;:i dê Fc.ernãô Lopes e A1n1eida . Duraitte as íestividades de seu 1oi ,r.lo dsua,; . dores_ ,.ntnnas, 1 d 1 is- l;01nanc1sta. qdued prefentdla "~-- graça de 19~8. -.:,,r.rett. E_ o seu estilo_ nasceu: centeJ,ãrio. b.ome,ns de estudos e ~arça n (). su 5 1s 1na1oxes. e n1e. 10, tuaar a soc,e a _e por ½gue~a MANUEL :B 4 N.DEIRA nervoso. vibrante, p}ást1co, colo- \ homens de 1,>enshmento. 110 É)'a- res .aspu açoes <:: , ,iss1m, afive-. de)'.ltro _da rt1a1s rJ~or,e;sa teen ,ca RlO ...!.. .ro:s:- 46 _ ,:ldó,, .n\lma fo1·nlaçao purame'n- sil e en1 Portugal. dedicaram vé- lando, ":ª~~aras atrás de. masca-1 n_a~ul'al1ê~~-ª·· <;Om sobT1a e c1~1l - . te vJSual. E a sua maiol' obr.a. rios dfas a cantar em prosa 0 ras , e cam1nhand~ y1da >fóra em h11ca obJet ,v,_d<jde, Eça de Quei- a sua m;iis perteita e mais dU• • - / ;::*::,;;:::~*a:::::*a*:::*n::::::::::z:~:::~:*:=~~~~~*r;::~:;::ç:*:~::;*f:~;~,htm:*~~:::*n:~:::::;./1 ,.., "'-=ar C t· - d . t . ------~--~~-,-,..~--~-,-.,.,....__,.-,.;,--....,.,.~-.<NN~.._-.~~-~- • ,t [;;: · ••·~ on ,n~~çao o _nume~o an er1or que. ~ o redator-c11efe. A nós é que cabe * ·~ , Qu~ndo Em1ho Martins quis f~dar o es- dec1d!r. se vale a pen.a encher espaço con 1 lt ~ t al?elec1mento de ferragens que veJo -a cha- MORTOS DOMEU CAMINHO. a noticia de que cachorro mija na rua. Está : t niar-se "Cosmopolita(', após tormentosas entendendo? • * i+i' 1ucubrações - rótulo vi-gente até hoje - Sim, senhor. * ~ na teste.ira do armazem - reuniu, em - Pois, então, póde ir. E Deus O acon 1 - * :+: teriúli'a de consulta, aqueles a quem ià ----p.;..p.;..~~~~~--------~~~~~~--~------~~~._.\ panhe. _ 1 ~ associar-se: José Leal Ma1·tins, seu filho; An- • I 1 O nieu almoço era, quasi diariamente * ~ tônio Pereira JJeal e José _.Joaquim Pereira u,ma palangana de açai, batisacio com, inei~ ~ -+e d~ Araujo, pai do tisiologista Luiz Ar~ujo .e J. ALVAREZ SºENIOR can~ca dágua e espessado coin bôa man• * t nao. l/.1enos, como os ao:teriores, meu figadal _ Pecados da n 1 ocidade· nodi·am a alma pe'a ·bo"ca· S b d . d- . á cheia da farmha que Ca1nilo chamou de páu. * amlªO como er·a licito d·- · · · t b ' · ,. ser 1 • 0 raçava ois icion - Out1·as V 6 Z · • d' 1 · ·• ~ "' • . . . . . _izei-se l!- 0 .. ~-mpo I menos in fensivos, retorquiu, n1aJ..dosamente. rios e uma enciclopédia. . " es, 0 . aÇaL ce ia ugar -~ um ~_§1- * ; emb. tquel ~1fl}daan1riguem s::.m1a que a inunlzade o Leal, gttando lhe toi. possível expxirnir-se: Coube a leitur_a a Pereira de Araujo, de coted de bolachlnh~s doces, qu"e Ja se nao * •~ . lO a e o 1.ga o... . _ De n,ie aiüor ,.. di ; , . . <1 ·d • d _ . . . . . ven em nas padarias. * 1 Tratava-•e de escolher o noine d 'a casa · d ,- , ,, uer O .e onar,o. papal I quem .,uar O recor açoes inextinguiveis. Serra Ara-'•a dist1·n,, · , t .,,. ~ ' ' ]11 agou Zez1nho Relacionamo "O• rlnsrle o ten• o ' .... ..,.u1a-se pe,o ros o ,,. ;+: g1·ave problêma, que o instituidor do n,egócio -Sei lá , · · . 1 • -,. : - ~- · ·'" €':' ~•ne. :1s- anguloso, emoldurado em longas barbas à * ·~ não se julgava com suficiência n1e:ntal pal'a - Tem · . _Qualquer autor _~e~v,e · sociado ao. c~pitao_ da Guar?a Nacional e Afonso de Albuquerque, que a idade acir,- t +: resolver sózinbo . . os aí 1:m, iniormou Zez1nho. chefe pol(tico Al;âedo B:enr1que da Serra iara· voz ton1·•~oante, sacuc1· d . 'dr ~ i , . -· - - De quen1. e? Aranha f 1nd g:- - ._,._ d . ' • ..,, in ° as v.1. aças Varias _des~açoes: ocorrei·al?· Antônio _ É nleu · . . e• t, ar~ 0 0 ~, aoz1:i.:-• 0 . conserva .OI das jane)as, coinp ribom):>o de trovão. e or- ,. Lea},. o pr11?e1Io ouvido, suge1:1u Condor. no colé 'io. ' do tempo em que eu a'lldava intitulaç!o 'Novidades . • Fo1a-me ei:i!,egue, te desp1·oporcionado. Como o autor de •~a- ~ :te E1:111}10.M~rhns guard~va, dessa palavra, .l'e- _ J- , .,, . . , . ape~II:: dos m_e1.i~ ~oz.e ª1:C:, 5 • ª repor_tag~m I dame Bovari", fumava impassi elmente dia * ~ m1n.1seencias desagradaveis oxiundas de um , . ao~ o que per.,unto. Voce,_ Zezinho, P?,li~1al , con1 o pio laboie de u1n cruzeJro e noite trazendo pen"'u. d dy l'b' , * , d 1 - · "' ., . ·., . está f1caF1uo obtuso. Olhe que nao temos d1atLo. . , , " ra o os a !OS sen- * ;+:: os iv:·os onde aprendera a , ler, no Coleg10 id'iotás na fanúlia Que . - . ? 0 $ . Aranh t d ru· . sualS um mdefectj;vél cachimpo de espqma, * ~ Marques de Santa Cruz. . . . . . , r ser .o pr1me11;0 . _err~ . a, 3:1 es e co iar-me fJ, cujo fo.rqilh.o, repre.sentando uma cabe a de * ;+:: _ Condor ? ! exclamou. P 9 r que non).e que deseJo saber e o nome do au~or. f~u1çao, instruiu-me sobre os deveres do ofi- "avalo c d d t b b .,,__ iç * ~ d b' b . • . ,• - . -Ah, bem! Agora compl'eendo. Cha: cio: " .• • eva O e a aco · .ra_gan..,.,,o, ume- >+- ~ · e 1c o para batizar CJ.iaçao de gente ? ma-se F onseca S b h . rte ? gava 1n1nl:errup;tamente. ~ ~ Você está doido, "seu" .A.ntonico ? -! Sabe, . _ ·? 1 - ll;_· e ? sen · or o que e ser repo r . ~ por acaso, 0 qu e significa Condor? ! Fo11~eca. • . Quem já é êste? Vocês - Nao, senb~r. . . . • • • * il<~ _ Ora essa ! Pois não hei dé saber? conhecem . . . -. Reporter e _uu1.a palavra 1 ~.g~esa, que . ~ Condor . leu Pereira de Araujo _ a ; E· forneceu · explicações: Todos co~~ec1a1:1. · Era o_p_:1r~eiro de~?- poderia s~ p~r:fei:tamente subsbtmda pelo terrivel e maJestoso abutre da cordilheira , _ Condor é uma ave rohusta, que se li- quette no• d1<;1on[lri_o de S1non1mos, - ~ezi- termo alv1ça,reiro,_ como os portugu~es_ fi- dos. Andes. Ave de rapina, de insaciãvel vo- * ~ bra, soberan·amente, nos are~. Alguns atin- nho correu ~ bu_sc_a-lo. Tev~ qu~ abrir, a zeram q~1ando br~aram <;_om, 0~ bl·itant'cos. racidade, l?ertencente à família dos abutres. l ~ gem até quatro ou cinco .metros. Unia bru- n1.irte\?• .un:1-<1. C(l.1xa, onde os_ s;, "' 'l:» Ser reportet, meu 1apaz, nao e bicho de sete -Ave de rapina?! bra.do1,1 Emílio er- itc talidade ! o seu nome, nc;> armaz.em, sigiúfi- mud_os Jaz_i~m aca~ala__dos h á lu~tros •em cabeças. Sabe esçrever. ? gu~do-se, imI_>etuosamente, da espregui~a- . ;+e ca que êste se desenyolvérá de tal maneira conto. O livro voltou- a luz_ do ~ha, trazen - - 'faço bem um..tól de roupa. deira onde se espe,rnegar;i de mãos enclavi- * ;, subirá t_ão alto que.. . ' do J?ª lombada ,e 91 capa tr1ry:t~ ~nos de ?~- -É b~stante. o I)epórt!?r co1he apen_as ~ha~~s sôbi;~ o ventre. Pelo ~,nôr .de ' rleq,s., * ~ _ ...que a,cabará desaparecendo, levan- trac1smo e p oeira. Fo1 i;ecei;s!lrio despoJa- notas. Ç redator é qu_e. . avia tudo. Escre- .s~u Anton.ico ! O senhor nao .se açha em ;t . ~ do a bréJa ! deduzi1;1_· 0 velho Emílio. lo do pó e _d~s;tr~ç~s. .Nao a~antou, entre- va-me _ai o termo. cebolor10. Vamos a ver se Jur~o perfeito! . Verifique. A't'aujo, o que é t , . _ Nao quero dizer isso. E' uma conelu- tanto, a _dihge,ncia. . faltav;i, Justo, a folha conhece º':i?.~rafia. . ,, rapina, em sentido restrito. * são em desacôrd? com as pr~i;nissas. . . Re- onde_dey1a e~tar . ani;nhada , é\ p,11lavra: . Escrevi sebolor1u . _ - Rapina é roubo vi_ólento, ato de extor- * , . pare, por obséqulo, na sonoridade, na plei)i- . _ !Je:te_no lixo . aoonse, i;ou. o pai. p , Está er,tado! mas lê-1!,e da .mesma for- sao. t tude, na _possança da expressão: Armazei;n co1s«s _1n.uteis a casa anda cheia. A começar ma, quer yenha esse_ ou ee no co~eço: e Q - Basta ! Basta ! gritou Emilio tóra de * ., . Condor.! Que peleza ! Pai:ece , ouvir-se · 0 por mim..: . 1 ou .!1 _no fim. De ai;nbas as _maneiras e ce- si. De n,1aneira que, meus amigos' ab1·imos ~ ~ ruflar das asas .do apim~l ! , - N ~~ apoiado . conclamou a pe9uena bql,or10. Passemos ao q~e nnpor~. Supo- a nossa casa de comét:cio para.roubru: o pr,6- : ::t\ _ Eu de mu:;n nao oiço,. observou, zõm~ assel,l11;}le1a. . . _ nhamos que o senhor vai andando por uma ximo· ? ! * ~ beteiramerite, 0 velho Emílio: Algum â .o·s -;- Vo_1;1 _num pulo ao Paulo Maranhao, rua. . . _ Leal tento~ _aefender-se; o yelhe, p orém, * ~ ,,senhores ou.ve ? acud1u Z~:i1nho. . . . - ~im, . senhor. . . . _ nao llio J?,ermi..hu,. rebatendo, com veemên- ~ ,( t E dirigindo-se ao filho, pediu-lhe que .O, _pa1 deteve-o, com u~ sinal negativo - ·.A ~u~ frente ~ai;111nha, l:ige1ro, um cao. eia, a tentativa: ~ telefonasse · a Paulo Maranhão, seu vizinho d_93nq1cadol'.. O velho Emf!1? .quedou-se, em Tud? 1ndic~ 9-u~. ~ai atender a qualquer ne- · -Não insista! } ~ da esquina, ou a Ferreira dos Santos, pro- s:1l~nc10, pp.r 1nstal'l.:es, ac~1·ician60 docemen- cessidade f1s1olog1ca. Procura ape1!1as lugar Voltando-se ipara o filho, convidou-o a : ~ fessor de um dos netos, to.mando por _em- te a fera1q~e lh~ br,l¼nqueJava o mento, e, em ad~uado. .fercebe-se_ que é animal pu- manif-estar-se: * prés~mo qualque r dicionário português. seguida, 0~1nou. . " ,, , , dente. Deteti?-se per~ de u~a arvore. -Que home alvitra o senhor "seu" Zé- ·* 1• ' 1 ,. . ·' As luzes do_ "seu" Antonic~ _são ali- . -;- Quer saber de º!11ª .coisa,. seu_.,..Zezr- O senhor . para. ta~~ém.. O cao Ievant_a zinho r Nada de asneiras ! ' * rnentadas com azeite de ca,rrapateira. N~cla nho . Devemps_prefe!1r o Ferrelra dõs San- uma ~as patas ~azen_a:s. E o !llomento ps1- - E u. . . eu... Casa Martelo! Papai J de impr1.1a·ências neni de nr.é,•h:iitari'ie<s , l\lf-~" tos. Te~á n1elho:i:es. ~1:'ros. ~ professor. çlE> cológice . de a 1eportage1;1 a_gu,. . O_ senl'.'?r n;~o ignora que martelo é feito de fel'ro e a * parente é meio poeta. ,Alnda me. lembro de por~ugue~. ~ noss? " .1z1n.ho _nao passa d~ JOr - pu}(a qo bolso o pap_e~, e o lapis. O cao m~Ja. loja é de ferragens .. . · * uris versos, que me afirmava serem dêle : n~l1sta. 'E ha-os 13:u_1to ma1~ burros do, g_ue O senhor toma no_ta. ôntem, a tantas ho~as, - Nãô me cheira bem, ,re::;moneou o che- nos. Olhe o Antonio Lemos -1 O Americo na ru,i t.al , um cao com parecença de vira- te da firma a c\!lost'i.tuil·•se. 1\1a1,telo é coJsa EJa morav_a na- r oça, Santa Rosa escreveu n o "Democra:ta{' .q_ue êie lata, P<il'<il\~e cão civilizado verte água ~n1 vulgaríssima. Você está C<i,recendo de o,,a- _Numa casinh~ moie-s_t.a. era jorcnalísta de- goma e tesoura . casa, antes de sair, como procedem as cria- ginativa. Não lhe vejo livro nas mãos -., ~a brisa _sorrmdo a festa. . , , L,á do seu can.to, o.l')de ouvia ~oxrinclc turas, abeirou-se do t1·onco de uma al'vor.e, há üm século. Leia o .tconde de Monte- Seu An,tonrco -seinpre gua rd0 u re_serva placidámente, Pereira de Araujo declamou, ergueu a p erna e ~guichou uma bela Cristo". Tome fosfatos, coma miolo... não 1 tuml).lar sôbre essa "ela" misteriosa. Penso em surdina, ..o Ve1'SO de Musset:·· urinada_. Logo que a Natureza recebeµ ple- de boto. Por que não sugeriu Casa TreJUpe, * q ue devia ser algum estafermo, Ignorante· como um mestre -esçola, na s-atisfação, o cão prosseguiu a marcha, ja Casa Fogareiro, Casa Pá, Casa Pi;ego, Casa * L eal encabulou, COl'ando como rapariga Expe'diu-se \un p ortad·or ao "Colégio Na- então em calcantibus lento, pó.rqu.e não ia Folha -d e Flan1Ees ? ~ 1 donzel a, 9uand_o os· 'mãús costumes aindà não cional", ,residência de Ferreira dos Santos. mais tirar o pai da fôrea . .." ;Essas notas -Jã li o 'Conde de Monte-Cristo", , as * qu anto Enillio caéhiilava estrepitQsamente. O ser\(içal foi e veio de corrida, dei;tando e.nt: regaaas a..;mim, ou ao P ereir a de A,:ra:uJo, pole" . ~ CONTINõ~ NA 2.a PAG~A tinham desYirginad o as m9Ças solteir as, en- com a recomen/3açã o de ser breve. leva-os o senho r, rapidamente, ao jornal, e "Memórias de Um Médic_o" ~-e o " Ro.camJ ~,,_.,,_ 'f>f'f '1- 'f V- '/f '/f '1- li- 'f '1- 'f • ,,_• 'f. '/f-,,. 'f'-"f 'fJf:JtJl.o)f. }f.Jf.Jf.Jf..'1-lf.'f.Jf'f.Jf.~JfJ!l.)f'f. • • • ,,_ :Y 'f.H lf "1'1- • • lf'l'I- '1-"f '1-"f Jf. lf. 'f "f 'lf lf Vff lf lf >,cy.."f 'f 'I-•-..••• "f • • • ·H ># >1, 'f • • "f. 'Jf- >1-ff • 'Jf- ,.:·• •V:>f -,, "1- 'Jf- ••'f 'f lf. 'Jf- 'Jf- • "f'f. 'f W.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0