Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946

• Domingo, J. 0 de dezembro de 1941 FOLHA DO NORTE • (Oonclll&Ro da t .• paglna1 1Cvuc-h,...;a.,, Os l ,"' µ t.,: 1n,,, UM DE AUTO, GRAFO Nota Sôbre Um Cont1s'[U C d PERt AUGUSTO a erno Quando Eduardo Campos dade d~ locutor. Ai, -então, De Viagem CAST.RO ALVES estreiou nas letras. por volLa fortaleceu em mim a idéia elétrica, rádio e vitrola, du– de 1942, com a publica.ção de que (azia de Eduardo Cam• cbas, refrigeração, etc.. Ti– um punhado de contos, enfei- pos. nha piscina, um ja.rdim p-ri– Adeus amante filha d os meus sonhos is Adeus ·,ida, adeus gloria, amor, encantOJ5, ó m il irmã com teus cabelos soltos De nosso velho Pae enchuga os prantos : Fora louco tentar contra o impossi'vel. Da vida a um sopro se m 'extingue a lw:. Resta-me agora por amante - a tena Futuro - o nada ? - prolecção - a cru1t ? • Adeus . . . Arrasta-me uma voz sombria. Te.rei o somno sob a lagea fria? .. . ts Recife 9b<o de 1864. AntQ_ de Castro AlTea O autógrafo é um documento psicológico precioso, por – que revela duas coisas : em p rimeiro lugar, que o Poeta 11ã.o se contentava com a forma em que lhe saíam os versos p.o primeiro movimento da inspiração; segundo, que na tarefa de os corrigir e completar, procedia com segura in– ttúção e gôsto. Com efeito, tôdas as emendas fejtas em "O 1 ~íco" são para melhor, devendo-se destacar especial– tllente o novo verso "Que banharam de pranto as al-vol'a– llu'", digno companheiro do anterior, com o qual forma u,m dístlco admirável. 1 . No llvro das Espumas Fluiu.antas o poema vem sob o tltu]o· de "~1ocidade e morte". 1 . Os versos de Laurindo Rebelo estão truncados. mu Flutuantes vêm. porém. corretal"!ente : xados no livro "Aguas Mor- Mas, como dl7~tn os anUgos, moroso, bela varanda para e, tas•• não compartilhei do en- só o tempo é meslre para nos pôquer dos domingos, bois tusiasmo com que !oi recebido instruir no melhor conheci- de trezentos contos, duas pela critica. Cheguei a rir mento das pessôas. eu cheguei mil galinhas de raça (tõdas das previsões oUmislicas. feitas a desfaze" a impressão que ti- brancas !), e uma bonila es– por alguns escritores sérios, nha formulado a respeito do trada macadamizada. que re– gue me mereciam lodo o res- colega. Acompanhei a sua tra- duzia a déz minutos de au– peito. como o fl\lecfdo mestre jelória. Dentro d.a emissora, tomovel a meia hora que Mario de Andrade. o meticu- ao invés de se deixar levar antes distanciava a fazenda toso critico Sergio Milliet e o pelas futilidades, como as na- da cidade. Tinha dinheiro consagrado poeta Carlos Drum- moradas e a gloria efêmera, nos bancos, montou uma fá– mond de Andrade, sem t aie<r Eduardo Can1pos revelou-se bric;a de tecidos (um grande alusão a outros de menor pro• u:ma figura lnconfundivel no melhora1nento local), com• jeção. como Yacó Fernandes, ''broa-dcasting". criando pro- prou a maioria das ações da Mario Souto Mayor, "Fran gramas que variavam desde o Emprêsa Rodoviária Raio Martins. etc.. Admirava-me, radio-teatro ao "script" Não Azu-1, e acabava em plena francamente, daq1,1elas pala- levou muito tempo, graças aos Esplanada do Castelo, (no vras d o criador d e "11'.acunai• seus méritos e extraordinãrla Rio, onde passou a viver !;eis ma"_ que se referindo ao 0011- capacidade de produção. E- meses por a no), o Edifício tista estreiante. assim se ex- duardo Campl)s foi nomeado •Eunice (em homenagem à pressava: ''Eu Imagino um li- diretor de programação tia rã- sua q uerida espôsa), monu– vro destes vindo de um au- dlo. menta,] construção de vinte e tor dos Balcans ou da Cochín• A minha maior surpresa, to- tantos andares. quando a china., lançado com pref acio davia, re-lativamenle a Eduar- morte o colheu d espreveni– de Ron,ain Rollnnd". O autor do Campos. foi a publicação damente sob a fórma de um de "Diario de Crítica". compa- de seu novo livro tie contos. ~ema pulmona1 . E dizer-se rando Eduardo Campos com denominado "Face Ilumina- que êste homem não deixou Ern Eapu: o gaúcho Darcy A!.arnbuja . di- qa" que .~ca~a de se:.. lança- filhos p ara continuar a sua zia: "No escritor do Nordeste, do pela Editora Cla Este grande obra ! • • • • E perto avlslo o pôrto lmenao, nebuloso, • Mmpr,. noUa Chamado Eter.nldade, ao contrário, o fundo é sem- livro. que reputo digno de fi– pre angustioso, o drarna está gurar entre os contos de M=ar– sempre presente... O poeta mi- ques R('bc1o. T elmo Vergara, neiro sem dúvida o major Dias da Costa Luiz J ;:irdim. E o Poeta acrescentou seguncra ê~a!e : Dante LucJú• ogm a,,_r•nsa, "º' ch '•ILtrate. q ue ~ 1novimento n1oderuista Miroel e .Toei Silveira. OE o verso de · d produziu, era de um otirnis- rr,aiores contistas mo ernos, 1. Em Espumas Flutu ante,, que passaremos a lndicar nestas notas pela inicial E .• estã : No seus beijos ele fogo há lUlbi Tida.. . 4 . E.: Mu uma v os reaponele-ma aomhria : 5 . E. : Nio I o Mio ela amante i um lago mgem.. . 6. E. : Que bllnhar1UD de pranto u a1Toraclaa. ' 'r . E.: O pô elu aau lúcldu, dou.rad.u ... 8 . E .: Al I morr er - 6 trocar utroa por c:irioa li . E.: Trocu os beijos da mulhu - no Thco 10 . 11. lZ. 13. 14 . Da t..rva errante no Hpulc:ro fundo. E.: Estl .luh.aTerwi. E ,: 56 tem por braços I.Ulla cruz erguida. E.: Vl•o - que ••!Jll "6bra o c:hio ela m ort•, E.: Do Apulao u c:u.tando trlst. ~ito J;.: S..npr•, Mmpr• bradU1do..me : maldito 1 - O Poeta acre$centou os seguintes versos. antes da estrofe se– guinte : E eu mono, 6 Deus I na aurora da e>dat&nci,o. Olíando a sida • o deMJo am n6a palpita. . • Lêvei aoa lábioa o dourado pomo. Mordi no fruto pod.\'e do Aafaltlta. No trlclin.lo da Tida - novo T'l.ntalo - O Tinho do YlTer ante nalm .JN(JÕ •.• Sou d.o• c:<>nvlYaa da legende HebraJca. O ••tiJ•t• de Deus quebra-me a taça. mo exagerado q_uantlo vaticl- veio desfazer de vez. com o nava: "Há muito que esperar conceito Que fazia de sll'u au– de um escritor assim corajo- tor. dissip::indo qualquer dú– so e humano" A proporção vida de minlia intaginação e– que ia lendo referencias tão x arcebnda. Agora, que Eduar– elogiosas. dias após o lança- do Campos se revelou um au– mento de "Aguas Mortas"'. ti- têntico "conteur". manejando cava quase que estupefato. o estilo com admir;lvel scgu. Depois cheguei â cc-nclusão de rança, gintando com tintas que aq·u.elas apreciações, eiva.- vi\·as o cenário em que se d-e– das de elogios. eram palavras senvolvem as ações dos seus de estímulo ao moço que se p ersonagens. e, sobreludo, tor– iniciava no diiici1 caminho nando verdadeiramente hu– das letras. manas as f.icticiss figuras por O pequeno industrial r<!– ceheu o telegrama de um dos seus vendedores n o in– terior: "Espeto omissão ren– das janeiro pt Abril'' . :t preciso uma estranha 5abedoria para se comp-.-een– der o telégrafo nacional. tle tinha essa sabedoria. E leu : comuns nos moços a tuais. que só procuram observar a vida pelo lado triste, : no que ela tem de morbido e conde-nave.l Eduardo Campos focaliza. d e préerência. a ex:istcncia dos pobres. m.is de u'a maneira humana e fóra c!o ex:agêro. São iniagcns nal urai;;. da vida real. Demonstra qualidades do seu Estado, mas fala também do secular prohlema das sêcas e de outras misérias. piores do que o fenômeno climático. como a mortandadt> ln[::1nlil e a Luberculose pulrnona•r. Tudo, porém. com equliibrlo e sere– nid:u:te. "Espero comissão neiro pt Abílio'' . vendas ja- ~ que atá minha sombra i biexorá••l. Morrer ! morrer I soluça-me implacável. 15. E .: Adaua, pállde amante dos m e.us sonho• 1 Adeua, vida ! Adeua, glória ! amor ! anelos l EIICUJ.a. minha lzm.i, c:uidosa •mcuga • Os prantos de meu pai nos teua c:abeloa. Fõi,a louco ••peru ! fria raj ada • Si..to que do viver me exttns,ue a tampa.•• Re•ta-m.e asror.a por futuro - a terra, P or . 5116.ria - nada, por amor - a c:ampa. l8 , ~ .: lá me foga a ruão na noite frla ! •• . , CRITICA 1946 eesas, ' 'projetóu uma lnteU– g·éneia clara e capaz de domi– nar o cãos oriental sôbre essas eomplfcaçóes, essu proflUldi– llades e êsses perigosos abis– mos" . E:sse debate entre o la.do Judeu e o lado francês e a vl- ~ria da Inteligên cia sobre os r edi-molnhos do Oriente cons• tltuem a parte n1ais viva de "Ti-nd encias" (La Colombe) . 1 cista do povo, o grande 01- ckens. Não se trata de vida ro– mimeeada e, entretanto, com o mesmo pra.i:er do que um ro– ma nce, lê-se a h istória de um menino lnfelhi, c'lep11is homem mal casado. forçado pelo puri– tanismo da s ua época - a. épo. ca. vitoriana, a permC1necer li– gado i mulher a quem Dá.o ama. p rOCUTanilo distrair -se no teâtro e em v iagens e só en– contrando o seu equilfbrio carna l Junto .a uma amante já Dentro de mtm, entretanto, êle hn<1ginadas. podemos in– estava a convicção de que E- clui-lo no ról dos homens de duardo Campos não iria pa1·a lélnis. Lê-lo é. indiscutível– ª trente. Conhecia-o dos b:1.n- mente, revêr o Ceará. no que cos ginasianos, onde fomos co- tem de gt"andeza e de mise– Jégas. quando não passava- rias. Que paisa~ista feliz é mos d-e tnéros sonhadores re• Eduardo Campos! No seu se– volucionárlos das lêlrns, ti- guudo livro revemos as praias rando 3, 2 e. às vezes. at-e O. decantadas de Fortaleza, as nas provas de literatura. por ttM"ras sêcas do Quixadá. a causa de um professor ca•rola, serra se1-npre flc.rido - de Paca– Que definia a matéria como tuba. os "cabarets" alegres do se.oda "a arte de amar a Crato. enfim, todo o Esta.no. Deus". f:sse cor.ceito q_ue !a- Assemelha-se o autor çle "Face zis não era fruto de inveja. rtuminada". com as devidas Desejava, pelo cor.trário. vêr proporcões. à escritora lngle– o progvesso do companhei,o. za Kat-erine Mensfield. que q ue como outros de nossa ge- com os seus contos de "F ell– ração já estavam se projetan- cidade". nos dá uma real idéia d o, com b,: ,il.ho invulgar. A mi- da paisagem social e humana nha incerteza, a falta de cren- da Inglaterra. Há contos. em ça nas possibilidades de E- "Face Ti urnlnada". que são au– duardo Campos, provinha do tênticos posta.is de Fortaleza. fato dAf-e ser ti.Iho de pais ri- Lendo-os. lemos a impressão cos. Por isso, para mim, ê.le exãta da Terra de [racema. não pru;sava de um rapaz vai- que c r e se e despreocupada doso, com pretensões de inte- como uma moreno bonita e leclual. Com o d ecorrer do feliz. tempo. qu-ando me encaminhei Além de paisagista admíra– no jornalismo. abandonando veJ. Eduardo Campos tem ou– os estudos por necessidade de tra q ualidade, que o torna vida. Eduardo Campos ingres• maior. E' o human ismo que sou na Faculdade de Direito transpira em suas páginas. do Ceará e, quase ao mesmo Retra~a. sem exagêro. ricos e tempo, por diletantismo. en- pobres. Não tem a influência trou para o radio. na quali- do~ escritot·es soviéticos, tão Dona Cesária Cicou viuva com cinquenta anos. Viuva rica porque, afina~ ~reze~ – tos e poucos contos nao dei– xava de ser então quanlia estimável José Felipe (o pai era árabe), tinha vinte e três anos. Toda gente sabe do ca– so, mas por Deus não culpem Dona Cesãria I O amor é cégo, o amor não tem idade, o amor principalmente é um hábito. Nã o se perde uru hábito assim duma hora para outra. E José Felipe era pos– sivelmente um rapa~ insi– nuante. Seis n,eses após o dia lacrimcso em que fechou a tampa de um caixão. ciona Cesária, de sJda lilás. com– pareceu ao "Forum local e passou a t er oulro sobreno– rne. O triste é dizer-se que ao jovem Felipe neni o há– bito foi que o levou a lal passo. Foi o interêss~. que se não é uma fói-ma de an,or, é certamente urna das fór– mas sob as quais o c-asa1ncn – to póde se !i[)re-.sc,ntar. Felipe t.inhu ambições. A n1aior de– las er-a f:i,car viuvo o mais cedo possível (toda gente sabe do caso), e com os tre– zento$ e poucos contos para empregar de acõrc.lo con1 os seus sonhos. E o jove1n ma– rido pass-ou a executar um plano de]iberadan1ente' con– cebido - arrastar os cin– quenta gast os anoi; para tod& sorte de cxt1·ava__gâncias. que são próprias dos vin.te e ti-ês Noitadas, danças, gelados, con·eri;:1s de autnu1óvel pelas noites <lP. inverno e1n traje de verão. ceias terrivl'is de ind1ge;;tas. heMdeira.'>, ex– cessos screnatns. louct.t·~s 1 Don11 Ce;ári~ ~ra u ,on espõ– s~ fiel e anúga - acompa– nn:.l\-a-o ern tudo, como é d.~ lição bibHc-n M.is tudo tem o seu [lm Zé Fclipe teve o seu . Ao cabn (le seis meses dt-&..'>a vida desordenada. apa– nho~ _uma galopante e dona C;•sar1a fechou mais um cai– 'C:ao para a terra esconder Ao concluir esta r.ola. vem– n,e à lembranca "O Abutre" "A Roseira", "Céu Limpo". "A soltl'h·ona dos olhos tristes'' e "O l'aminho dos Qt1e sofrem" que são. indubi tav~ln1ente. os melhores contos .:lo Uv:·o. Rr– vejo todos os per,;onagenr dessas .pequenas h.istóri.3s. ca– minlia ndo naturolmenle ~•Pla vida, em que o sPu criador :,ão teve a preoc:.ipação de traçar-lhes rc.teiros Rcc:onhe– ço, !lnalm.,.nte, que ni10 for::ir.o erroncos os progoosUcos fl"i• tos por Mario de Andrade &tgio Mil flet e Carlos Drurn– mond de Andrade. As ll!tras :ilencnt·ianas ganharam cr,m o apare('lnr,.,lo de Edu!lrclo Coo1 po.<;. que no t utnro poct,,rá $~r un1 nome avreoladl). comn os de Rflquel de Queiroz. E-Te r• man Lrrna , Jader de Carvalho e R. M11galhães .Tunior. hoje em dia o.s de maior evidencia do F.stadQ Nordestino. TRADUTORES QUE ESTREIAM C O M O AUTORES RIO - via :-iér~ (A. tJ.) - Dois intcleclut•i:; QUE' se vi – nl1tim dc·dicandu t'JCcluslv11 - n1ente fl lrad•JÇõe< r.cabam de 1>u-blicar obras origina is: Olá• vio Mendes Ca1ado com o ro– man.:-e "Snlciê."tç!io para Sanl13 Onofre", <! 1.. ír.la Junq\1elrn Smith. co,11 "Revo;ida Incerta" o primeiro editado pela As sunçiio. e o '."C>!undo pela Li– vr11rt.1 M:.u·tins Do ro1n1.1nce de Mende-s Cajadl, (j.17.-se consh ~uit· o drama de 1.11n bomet1\ em busca de ,,1 :r,eJ.1110. de so– lução para o~ seus problen1ns e coutlito. M.u Denjs Saurat não co– nh~ce apenas literatura fran– eesa: conhece também profun– damente. a inglesa e sabe o pa– p el que desemp enhou em Lon– dres para manter durante a guerra. à sombra d.e 'De Ga11 lle. a cultura do nosso país. En– oontrn.r-se-4, pois, no -seu U– n o uma série de comparaçõe11 entre Proust e os escritores Ing leses que se poderiam cba– blar :platonlcos, como Hudson eu Me redith. DenJs Saurat é, aUi\s, exímio nêsses confrontos e b.mentei não en cqntra.r no se-u livro o pa ralelo qu e antes Jruhllca.ra em "Marsyas" sôbr e Thomas Mann e Proust. E, uma vez que falamos d.e lit.eraturn in glesa, assin ale.mos, p11,ra terminar, o Oll)kens de Léon Lemonnler (Albin l\li– ehel) . Lemonnier e sé r e ·v eu ~rto número de biografias d e ingl eses e como escritor popa– lJsta dma -ser fatalmente akaído 11e la fJ,g-ura do r<>m:m- denuis itt.do tarde quando seu c:orpo, gasto pelo e-xee~o . de trabalho, se Inclinava para a morte. Será que o fim d esta ,ruerr.J. verá.. como o da p enúltima, a voga das biografl11s. a curio– .sldade apaL-..:ona,da pela e:rds~ tência d os outros '! O boni êxi– to do Dostoiewskl e d o Pouch– kine. de Troyat , como o Di– c"kens. d e Lem(>rutler, pa.rece indicar que seri bem assim. !\'las com a diferença de que- o que im11orta hoje não é o plto– r eseo d.a existência. mas o dra– ma- interior, o segrêdo da vida oeulta.. A história de Dlekens é a bis t-ória de um homem que tenta em vão (ugir e não e11• contra remédio para o seu mal senão o de oonb.r ao publico belas b.ist-órias, que fa7.em ver– ter lág-cimas abs olhos t.er- nos.•• • BALADA A OMAR Cauby Cruz BEBEREI TEU VINHO OMAR KHAYYAM ME EMBRIAGAREI COM ÊLE OMAR KHAYYAM. TEUS CONSELHOS SEGUIREI À RISCA GOZAREI ÊSTE MOMENTO OMAR KHAYYAM: AH ! COMO ~ DôCE O FRESCOR DA MANHA COMO SÃO BELAS AS ROSAS E A CôR DO TEU VINHO OMAR KHAYYAM. KHAYYA/\1\ • • I Só NAO ME IMPRESSIONAREI CONTIGO NA INSTABILIDADE DAS COUSAS. • NÃO BEBEREr TUA TRISTEZA OMAR KHAYYAM. •

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