Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946

,,. f Domingo, 11 de agpsto de ~946. WWW:: ; w J)esavi.,·ecem, a o s 1>ouc9~, 'fangida;S pela ~or~e. certas figuras em q"e Belen1 eneon– Carnav·al Da Miséria E Do Vicio tra~a vábtil_õ<para, à çu st a, dos Eurico tinha a mania de sei sens infortnnios. dela~ diver- um gr~néie cantor de óperas. . ,tit-~e. ()s " tiJlOS populares'' E. . p o-r di-cái-aqnela . palita,, d 'a rua-. e'!"istem em toda par- , t • ..e. cada u-e•a· r acte.rizado pelo em .plena rua, can .ava araas • ~· · · da " '.l' ra,viata", " Lúcia de · La– ·seu feitio· simpático ou repul- m e rmoor' ' "Aida'' e sua voz sivo, Ofendem, mtíitas vezes_. efetivamente não era das 11eo · com os seus andiajos à de· cência t~rb,ana . .. Vem a -poli- res, Na mesma época. outr<> eia e quer detê-los· Usa de "tipo popular'' que andava na energia· Açontec,ia isso. por moda: !l-1'.ª- 0 "Bf 1 ealha':1": t!-, e~einplQ, · CQD) i, '"Bode" que ,e,xcenh,JCtdalie de e Cf.DSlS 1a se obstinava em· desobedecey em :1-n~ar .pausa~an1en e. s.e~ as · déterminações ·· polici:,i:.,, alarHlO$, como quem V\Ve ~e~ Empacava e não atendia. o · ~ro de sna grande traged1ª: ~povo :roáeava-o e lhe be)jsca- E ra um h<>n1en1 a~1gulpso, ma ·'.\Ta a bravura, acirrando-lhe -0 gro, a1,t,o, ve,dade1ro_ bacalhau ânimo para a p<>rnogr'afia. E de_porta d e mercearia, _ o "Bóde" desabava. sôbre o~ . 1-,sses esp_ect_ros hum_~n<_!s a;s ouvidos de quem queria e de sun_ atrave'?sarani a ex1stenc1a, quem nàó queria ouvir, á ~é: Se~1a~ f~hzes,_ d_en!ro d<> _sP-u rie !ice ciosa de sua/; incon- J.lropr10 1nfortun10 . E v1ver veniêu~s. que el'am recebi• par_a " · ru_~, da rua. e n, rua~ dà.s pelas risadl\S canalhas d<> $_er1a. certame11te, obr~ do.~es m 9 1e:cór-i·o. e tainbéin de mui• ~mo. l\1!\S, o seu esta~? 1nte,,– lo · empinado • e desnudorad<> rt.o.r, de.oç .,to, escot!!~ª a<>s eidadi\o ,. u<>ssos oldh<>~t· a ~om;I!~ª que Lembr<>-me, nos meus 'tem- uma pre ei; ,n:i,.9a<> r1ara .~o pos de menino, do "Eurico- palco de s,1:ª VJ;da. ,, . EDGAR PROENÇA - ·- o '-'Diabo na saia' '. Essa cria- gulos da cidade. con1 o traje tura foi, talvez, a mais perse- d'e ttirista. Um b,oné ·felpudo, g'uida das qúe nunca tiveram uma gabardine desbotada no agasalho nein um lar. por mais braço, bengala, calça e paletó modesto que fõsse; o íéto que de e às i mira s.urradíssimos, a c,ibtia. sempre f<>i o fi'rma- te:qi!o, nas abas do casaco, mento: nunca tive,ra c.ar1nhos como •si fô'sse uma vitrine de senão o- da umidade das noi- ~ivraría, f<>tógrav11ras de bo– tes chuvosas. O se:u Jençôl, o roens célebres, com legendas, seu chale de • lã era o jorllal que a malicia dós outro$ Ih~ vélho e inúiil , . . ' · sügeria escrevêr. .Si, por aca.- "D'iabo na ·saia" enfurecta- so~ passava ém Belêm a Nor– se ~m_a j;~~rriada ·dos peti!es.- ma _Shearer, Já no ,dia seguin– l\1al apontava numa esquina, te ele apresentava o retrato e deflagrava d e todos os lados dessa formosa artista . cóm a voz estribilbante: Diabo na dísticos desta marca: "!\'linha saia ! piabo na saia! noiva Shearer. eJa. é a mais E la fàzía-se acon1panhar de bela das . mulh~res_ do plane– um gua1·da-chuva veJJlo, te- ta". E asshn pór dianJ~. ~en<lado, c~ja principal . :run- • ,, çao e_ra sei;v;1r de. arma de de- "Odorico" não era po1:nõ- raro à pr,esença do comissãrfo de plantá<>; 'o qua~ ~inha p~u– cos dias de e'Xer.c.1c•o Jlaquele éargÔ. desconhecendo, portan– to, as cêna.s policjais mais co– muns. Oêsse modo, "rempli de· soi mêmé.", a autoridade faz o j.nterrogatÕrio da praxe, diri– gindo-se- -à "incrível!' "Maria do Co,tPbate". ~ •- ~PJ.I nome ' Elâ, . esboçando um sorriso canalha, t,aJe ·com o braço na companheira para exclamaJ,'., com a mais flllmina.nte · da, .ironias: - Olha malll\, o "gringo" é novo!. .. '.f:ssa, a h!s~ria de.mais uma triste cowe(l1a da v1da. , 3.ª Página recolhida aos asi_loi, de , .\11•n· dicfdade e do Bo:tn Paslor-, IU· gares de regeneração e de pie-_ (lade. mas, ào menor descuul<• bttrlava toda a vigllãn·ci:t e fugia ·con:io uma avesita ~'U.t> ama o espa~. A cidade í<>da lhe deplora– va a sorte, co,novía-se copi as suas briJhaturas, mas nao delxa·va de sorrir qu:-.ntlo a sua esperteza triurofaV:ª da precaução dos 1;01~erc1a"!t«;s, do povo e da pr<>pr1a :pohcta, E lamén_tava-se mais o in– fortúnio do ile~tlno dessa ~e– ninã, ao , sa.ber-i;e que, alem de comunicar-lhe a.s taras inais· tristes, seu lgmobil par, fê-Ja, desde tenra · idade. es– tender a má<> à, ca11idade ptí– lllica impelindo-a à, vagahl•n- , . . dagem e ao crune .. . ll:le, ao que ~ soube. era u.tn vadi<>, Jaripjo, à.s vezes e 9,uís . ter uma filba que o enchesse de orgulho. C<>nsegú-íu-o pllln:amente . . , -------------- - ISENCAO ..:, barbeiro". Era um h·~n1e)II for- .Con10_o , ~acalh:itt , ,!an1bem te, que ' vivia dentro da alma v1veu a Batah~ha- ,. _.um~ das i·uas. Diferente cl<>s seus espau~ula _velhusca, b,a1x1n!1a, - ~ctilegas'', êle ·que os g(!.vro- que, na<> tilil!a pap,as __ na ,hn– ê'bes ·zombam é maltratam se g.ua , .Qua.ntl4? -~ ~zucr1na, am, 'constituiu o terror da p'ir:ra- solta.va a gu·ªndola_ ~e seu.~ lhãqa. Dizía-se que aquêl~ d_esaforos,. e quem . t,_ve.sse, ou– infeliz fõ:·a traído, Jléla f!;:;po- vi,üos ql!~ os tapas~e. . }):!> co,n– sa, e en!o~que.cet:a,' Sàíra, mais cll'as de mar ~em s.e1l)pre es– tarde. do hospício, e poderia, cútam o S?l_us~ das _vag,as; . , a, h"Ído momento . v'ê'r-:se àtacit- _. Outra .v1~1~a, do uúortunio ,do d(l delírio pe;rigoso. - IS!;O de _dormtt sob os alpendres do c<>nstih:ía o receio da meni- Tea~ro da Paz ou •~os 1:>ancos natla. q,1c ~ olhava de, longe. du.ros· do largo do Palac1!), era fesa ·cont,·a a$ pedradas do graf-0, não era hrtportun,o. li– _ínoleçório. Dei'x_av;a..se suges- ,miti,.va_~·se apenas a dizer. tionar de tal fórma . com a al- r4uandó n os via n_um bar ou cunha, que, mal ouv_ia aquêle confeitaria: quer pagar-me um cruel "Diabo na saia", revis- café?. E filava a chí<ll'ra da t~va-se t1Jda e , sovando com o ruoiácea. E. ia embora com o chapéu d e> sól as · !\Uas saias. seu boné felpudo, sua gaoar– p !!,recia querer iµugentar do dine. sua J,enga'la . .. corpo· .a M_efistofeles que a Em Belém a matoría dos perseg·uia, . . "t'" 1 ,, d Conio rêmate a êsse. re1aw panorãnrlç9 !los que nasc.er: ;i,m sob ·(I signo ela desvei;itura.. vóu ·ralar de uma ph:ralha, c1lja. e-xistência .é o'rlada por um sem núine1;0 d~ eplsôdths que ·a _inscreveram na gale~ía d<>s organicamente transv1a– aos. Faz muitos anos que nã,, se fala nela. Que lhe teria acontecido ? U m a ·regeuera– çâo. uma •cama de 'hospital ou uma mod-e.sta sepultura ? · 1pos pqpu ares J:c!iapareceu , A voragem do tem,,o l{!V<>U e • e boje raré topar-se _coin -para a scp.ul ,~ura mais- essa· fi-· um d lsses inofeni ;iv.os palha- o seu ,:n_om~ é~ lindo c~fu9 gura, de. sorte .aad:v.eri ;a. , 'ços nrbanos. · u1n sorriso dentro. de cinco O "S~abra" foi um dos tipos Para coni1,1ensa;r O des)'alque, Iitr-as: ' Editlt. A . siia ida·ae, niàis simpati:i:ados pela mtd- surgia, de ve7, -etn quando. uni aind'a a da iriocência e a •las tidã-0. B.,aix<>te, simpático. com novo , -~ tnparsa. bonÉcas de c~l•Ílóide p~t·a ,i,;, um pincé-11éf, fâfava ~~- tu~- A "Tainhá", pQr ex.emplo, cria.ncas ricas e de pano 1ta.ra sas.. . ~ualq,uer reun1ao,· _vu- que a}iás.-iàmbé•n já: des;pa,- as miser,á,veis . .. :E1·a 1m;>1,1he– ·bliea, (o.s,se passeata. m>aeting, rece,i, era uma .m<>:r~na e!)fe-- re, _'·la~n<}.i, coita,_dita. Mo1:ena., ,ou Die:_i;pio p_roel!ls,ão reJlt;iosà, z~d~, , raquí_tica ~ e de JJn.g,'fía olh'ai:' ~hnpatico, atrevido e ,.e– ''Seitbr;i" ficava · como que potca !,; mact$ nao poder. Es!!a. netran1e, D.e uma vivacidade atacado ao v.ii :ús- parlamentar, vivia de pref-e'í:-êncjà na zolla e,>mo poucas. ·A su:a prinie;ra e - cha:mi!-Va a· àtençâo· do pú- máis sujá da cidade: (aç'á,~J1:1 g_;inhon o, n<!:~ e . "e blico com estas_si~ples paJa- _ A que tinha ycrdadeiro cai .. guerra:_''~perJa-~-eaJça'. :e,,ro- D·E PAPEL RtO - V,ia a~réa - (A. U,) Informa-se que á AssÓCÍi!-– ç&o Brasi\êh:a de Escrito1·~., levantarã um grande m()v mento. no seil:tiio "de é.on ,,, - guir .que o papel destinaqo à júdúsjria ,<!ó livi·Q !i~:ia _itn E19,:r– tado com isenção ..lfandega- 1ja,, ~is. uma 9õ,1_ n~tícía, , Al– ca!Í,g'aao est~ obJetnro, tere– ro:os .livro-1; mais• baL·a_t<J$ e com pap~} _de pr/!Yei,ra, oi·dem. Na Argentina, ,nao somente Q -pa– pel coroo tatübéin o m~êtti,i'– nismo ' gráfico têm entrada li– v-re no paí~. 1 Peregrin·o f u n -i .o r A entt·aâa de .Peregrino .Júnioi; para a Academia :Sra– sileira . é iím indicio muito significativo de ·que, ao lado dos medalhões ornament ais, existem valores aütêntiços, escritoi:es que tên1, antis .,de tudo, uma digni<;ladé lite- , . rar1a. · Embora . n.o.rdestino, o novo acadêmic-9 passou parte d'e sua moctda.de em nosso Estado, tendo feito, ehtre nês, po,r- assim ·dizer, a formação de .seu espírito. un;. detalhe de sua oiogrª-fia; aliás muitó honroso para a FOLHA DO NORTE é que Peregrir-10 •Júnior pertenceu à família in– , telectual desta Casa, fazendo jornalismo como ! repórter esmi uçaçlor e inteligente; Essa passagem .de sua vida, não esqueceu até hojé, tehdo há pouco, eín entrevista, relem- brado os 1empós de imprensa. no Pará, . 1 · A adn1issão de Peregrino Júnior na Academia, por– ·~nto tem para nós, <;ia f01.H4,, .um ~ignificãdo rif1;1ito es– pecial, .e nós registamos êsse acontecimentQ de rel'evo· para llS ' ietras nacionais com carinhÓ' e jubiloj associando a· nos– sa alegrí a .â g1,ande festa. da consagração ' do antjgo com- panheiro. , · ' Muito se tem .falado e escrito sõbrc o homem s.ingularmente genial que foi Euclydes da Cunha. l\lluito àinda se teTá de escre- vrà.s : "POVO PARA. ENSE'' ! · Jl .,ó se~• s1stema de a? ' , d. • 1 .. 1 taz d,e popularidade, e era . ~e- ,:ei<>- •e ,,"" · •" , , ·" ~- E dat, annna o })e vs a,p ?-nso.s cordista de pr~·sões por etn- t,s!~tt~~ . Apçrta-a-calça , n9 grot-esc<>:.;. d.is< :U:rsav..a efetiva- bri"agués e desordein, -era a . e~erc1c10 de furtar. e!a ' um mente; ·com atittiil~s dernóste- "!\faria do Combaté", mllllter alho. lyntrava numa l<>Ja p ~ra nicas, sin tetizando a vo.z, imi- dê largp Tii·oc·inio na, v.ida arl- fr lá den~ro ~,pert~r ~, c~lç;i.,_ tand~. õs·_:.ir.a1_1,des tribuno~,.,,. da de· ·J3elêm. Brigona. atre- prestes- à. cair. Ninguem !\e null!- 'aluvJao_ de fra~es, corri- ·vid.a, àebochac;la, dav-~ Úit!, ira- ape<'c.;hia,, ou susi)'eit~va, qlle , ~ururas- e ~~poTadas. -qu_e e:i:am balh:o imenso 'àós ~ó) iciai,; 1,1ue ráp!do _,i:om.ó' Ul'1c bt'.ijõ f~r:~~!\l inte,-ro_mp1da~, :gostosamei_ite, . 3 ,, 00~$1,uzi'àm 1,>resà. Resistia à de àmQr, ela Jançat~ mao. ae P?r_~e~ora-d;iS paln1a;s d~z~- ordem·. élas autoridades; a:m- oc.t)tás. d.e dinheiro oli ,)bj_éto dít<>.rio_, Era mteressa~~e . e o pcrreava-se ,q,uando-·embr-taga-.. que pudes~r. ~ispar, de ma.os -espalmada_s. • lev,an- da. e ,- [<►-mpfa as l)Oucas, ás d_<>·tfo a~ ar, tremulante. em 0 - imundas vestes, ficaJldo cm Jã ~ c,,utavam dezenas de c1onatinente, ·traje es!laridiiloi;ame.rú_ç edeni-· p:r(Íêzas d~i.a ~11ro~ de d,'oze F.oi ,;,utr:o que a rua ' perdeu co. . .. ., atJOS, com um-futuro arrep1an- ,e a s<>m-bp. da morte c,qndü- Era preciso que :v~.sse º· ~~ e ~esola~~t.. A polífi:i, ia– :r:i;u ,Pª"lJ.;, '?' 'seu· mlsfe{!,oso- c_on- ' 'violinÕ'' (carro ' celut,u"} pam !J\f' no ·eJieal~o 'e segurá V3.-a. vrvio. A·te bem pouco temno conduz.i-la atê a Ceinral d.e Elà ,_ sOD:i-,iá é, dardejando iro– que perl)laneceu ness-e dcsv.io l"O'Jíc\a, ' ' n'l:~ tíue <lP!>COll,!ierta.v~ ;i au, " ila ~idstên(lià, mais vegetando Çontam. , c11mo verdait,.,ti:o, tor:l(lade policial, f,uia com . do -que •vivend<>, .foi o "Oilori- ·q'1e duma feita.. a "Ma1:ta dQ ~ue, tétlos ,en<ia.hutasscm e 're– co Abeleda". uin tipo que, ·in.- Oombate" e a "T-~nh,a''., -su,a -chlll,S.Sem 'o ridfe ulo. • variavelme~te/ ~rtlá ó.11 íln- e.o.nipa_!!.Íteil'a de desdita·,, fo- l\. :·"• o,,rt,,,.a-calç~" esteve .. -----------:------------'""-..;_--------'---=----- . · ~ - ·êonclusâo clJI 1.a pá,gu,a ..,,.,, ·~+ ~ ' ' .,.. ' ft.it ' Concllí~ão da ;i,a Piíi. . . . - ~-- ---,-- FIM ;B,reve pausa ~te,;pôs•se a<> ti– .roteio. Novas pos1ções foi:.nu tonJadas. Os olhares espreitavan, a vi~inhanç_a, cavf~l',\'i<.Qt, t~.– tando evitax- s'urpre:sas. Alguns minutos lnte-rn1ináveii e <i co– maódante deu o ' sinal. o RomoMce Úo As granadas espocaram, lá ~diante, <:.OtntJ !Jór~ d~ íOY.tl levantando colun.,l!S de, te,!:."- Ou– jr,,s "-l:'r"l ,~;....-..,.; --ae$te lado, trazet1dó a n1esma n\e11sagettt, As bal,1'.s cruzai•a.'m-se n◊ós ãr-e.~. sem repal'ar i, r'i,-· naclo;Y..,Lirlad,ts, B J A solélâdeSclÍ COIT-el.t ,<)es.e11frea:- or roe 7O da. agaci,ando 0 se ll,flÚi. levan- . tando-se a<!'o1á, · o vÔinntárto, satisfeitos seus . ... - .. . . .. .. . . ções orjentais - para aument.ar •ao max,mo a Gat·cia, que bem podia ter melho.r auxntado a· deSeJos. fá estava, co,rrendo taJ1l– produção da · borracba, se1n olhar o home!JI que autora , notadamente na !?arte a1nazôt1ic'a, €[ue. pa- bétn, imí)ulSioriado pelo· et1t(l– saía, todas as man1)ãs, a palmilhar as "estcada,s" rece nã-o conhecer com pro:fundidade. Assim. ·ctei- siasmo da Juta. de seringueiras entre. perigos dé toda espécie: xou pas,;;ar uin "l\llanãus" P,9r "l\Ia~~a" .( pág. 31)', ];)e ret).et1t'e. u,na bornha. a.i;-- A escritora, •'yan,ltee" é euclideana em certos na leltda · do ·Elêlorado.;_um Paux,t (como esere- rel>enta .a dois passos, .cravando treéhos de seu esplêndidp tcaba,lho, sobretu.do y1a O :francês d 1 e: d ·n l "P •· q uando repro·duz. em lances J\eróícos: a dq_r. f_isi- , ' mr:. _e ·ª on arn, ,e por a,uxy · tn1i sulco na t(irta. como a ppe– , 1 qu_e er11 o nQme -~n-~lgena 90 a_lde1ame11to que deu parar a ·próprii1 sei>ultuta os ca e espü'ituaJ dos homens? bárbaro,s ,ou. ,Cl_V'J, IZ,!1· or,~em à ,ah!al ob·\do.s ·, (pai. 45):; u,n "<Forte Pre.- t·: . . .;, - , · .; dos, que se _deixaram ei:npolgar pela fas5!,1naçao cip 1 o:• (pág, 4..9), e,:rf Belétn: por "For~e J?!eséplo" e:;h!lta~.Qs es~,alh-a:1atn-1>e ': () J;ll;: do ouro negró ou que por sua culpa fôram escra- - ou do Ca~1'elo _ ,,que ~, a <lenonunaçao colo- paz, <lando unm• volta S"obre s~ v.ÍZàdos, , ni.-tl 'da f.o.rtificação· .fundada ,por Oaste1o Bxanco mesmo;· ca (u de bru~os, O últ,i- A parte do Uvro de VlCKI BA:Ul\,l qu~ ,Jl)a!s etn 16)6 d • nos interessa é a referente à Amazónia. Naó dei- · m,o sinal e vida iascapou-lt-u?> da xa de ser uma · vitória a sua a~'raente nartatíva - ~ pág, . 90.:. a escritora ·confu nd e ª ' ·:Traslada- b'ôca, arrotado pelo sangue que · " à 1 çao . proc1ss:io no,turJta reahzada à vespera do , . . - . .- de nossos hábitos e costumes, ,u.es e o sécu o Cirio de Nossa Senhor~ de Nazaré, com O própr)o J01rava: CI)'.lpapando a tehi, . XVIII, quan_do àpresént11 _q1,,1ã'élros -fi<lelissimos, Círi o. eng:tno , que ·, o tradutor poderia· ter facil- -. Maria• . • nt>tadamente para um. ,escritor e 5t range 1 ro. Des- mente corrigido. MaJs ádiantc, à pág. 1Q3, co:n,l:an- A metralha rosnou mais for– ttamente, com mi.tito brilho e haoilidadé, a au• ~ó a .Ja~uta do.. setingue'jro, a auto~a assi_!l-ala as t,e; 6 $ so)dadO$ confilnua(am. tora . nos o~erece cenas de um!! pérfelção ,concre- C\llas de ba __1To_. para a co_!eta do_leite da arvore. ';í>_··.<)n·ç~ndo· , .. ta, retratando tudo com a clareza meridional . ou .,. o · espir.ito medite·rrâneo de uni latinó. env,ez_ de tiJebnhas de folhas de flandres ou . É leve, cristalin·a é sonora , a sqa i,maginação, .c_uias . veg_etais, estas usai:las J?Or ~xce_são. A pág, dando-nos páginas muito e:,ç~1ias $qbte à Amazô- ;11:i:. fala,se e~ "·rne1o to,stã~", expressao <'ttie nv.u– nia o pánorama e ó amaz1>.nida. O ·ângulo de sua ·ca se geneniüzou no Br...isil, assim CITTno "chami– nientalida:cie ·saxónica, pesada, fria e prática. al?a- ,n,ês de . co_Zit}l'las," .eln tabas ítídlgenils (pág. l26l. rece no ,enfrecho, quase. adequado à ciriematogra- • 0 9,\le e PQs1tivamente uma pilhéria de rh.iu gõs– fia, das experiências ,spbre a borracha ~intêtica, to.·· na Alemanha e nos Estados Unidos', É nêsse pon- Nã~ se está _cuid,ando aqui de critica lite,á– to, aliás o final do seu trabalho, que Vicki Baum X:!ª• ·é evidente, ppls não é êsse o ·objetivo do ar– nós desperta . p'ata o pf.obleína econômico · da ü_cuJ,sta. Apenas, unià apreciação. a grôl!SO modo, .botracha natural ~•versus" borracha· sintétiça. sobre "A. Arvore Que Chora", Vtdubita:veJmente .Valel'á a pena P.Jantar se!'i~1g-ueir.a•? 'F.e~emos pr~- t1m grande livrp lil reSJ)eito da borrac\,1a - , ''o ços, mercados o.u-_aplicaçoes para a· .borracha na- ._d_enominad_o)· comuip, o ,het'Ói e , o vtlã_o!,.o /1S~s– tii/a enj face de' uin produto artiíic~1: bara~o , e sino e a v1t trl'\a, o e'Xplorador ·e o explora.do" af.i– capaz. de ser ;fabri<;ado ' em qu11Jquer. pals-·que te- na!, a t>tincip,'ll pêrsónagem que e§tabefecê co– nha petróleo ? ' Eis ,a grande7 a perigosa. a te1ne- ne><áó ~1;11.re_-os q_uipze capítulo~ sôi'tos da' ebra rosa i 'nte:r.rogáção de Vicki, Bau-m e111 seu livro, 4e: V,ck, Banm, que assim ' aumenta o 'Seu p,restf- TradUziu ''The Wéeping Wood" o sr, Othon M. g10 como romanciista. •••••• f . . ............ ' ........ ....... . • '.terla l!ste cnoniado cl\,e/iado até se1;1s .ouyil:los, pat~ q!Je ;;i,9-ue– le sorriso inei,:piic_a'vel af)oràs.~e: em. seus lá~ios ? Mas -a distância suavisara, ' o grito. tr~11s;to,rmándô a ciespedi– da d?loXosa ri'u~ lem'branca saµdQ,sai,._ ,Pobre 1Yfarh1, : ela sonho:1,a é!)m l!~a · nus.ao ! E aqui.lo e.ra o f;im•. ' {Óo livro "Cijminho •' . ~ ' ·' .. a sair breVeri:Jentê). perdÍçlo". . . Eu e l y ·o ES • companheiro do nascimento.de.um filho, deela.,.ava não saber se devia d3r-U1e l?arabens por ê$se "tr,an$bot'c;l~mencto de vida", ,-E escrevia : Gasfão Vieira - ver- e :(alar, o seu f;)moso livro ':Os ser-tões". "conheci'di.sslmo, dls– cutidlssimo, inüta<lissimo, analisad,íssim.o··. marca uma fase literá– rill, .É segundo Eloy Ponte_s, que, é, tl\n1bém, o autor dagueles ' 'lssi– mos". as letras nacionais podem ser divitlid,is em dois pe1·lodos: ,11Dtes de Euclydes e depois dé Euclyq.es. O te.ma é, pois, selUpre atual, pa1,eeendo-me ,não haver ne<:eli~:idade de rele,nb~ar , os dêplo- "In-verno 'ém fI,ôr". C.a~-qpo~ Novais e Birrenbaéh estayam, na: r.oda, ·ráve)s acont.ecimentos de 1909, em que se viu envo1v;ldó corn os,. O escritor tliaranhénse tinha nã 1náo um potézintro de :fumo. ,it-ri),ão~ Assis, o n1aior · de tocios os escrítorés do Brasd. Conheci' Quando. Euclydes nQíou, i-etrah1-se, pouco conversantlo, e Jogo se 11>essoalmente o ho.mem maravilhoso, .A pdmeira vez que o vi ,foi retiroü. Alguém, àtni{i.o dos dois inielé,ctuais, havia, por pilhéria, ém 19'ó8, no largo do l\,lachado, à boquinha da noite, jus to no mo- dito .ào- descónfia4<:>' e então· tlmido l>eletristà, que ·Neto mostta-va o "Nestes tempos ·e -nesta terra · as cnanc'inha~ dev i.im 1 )asc.er •de c,o– l>élos brancos e corações nturchos, meu velho Uoêlho !'feto, Dê ln'im penso que uns restos d!5 ·1nocldade éstão nas a.tn1a$ de, a lguns s ixag~hários éios bons ternpo~ de óu,ti:ora. Então ·estes desfibrí,ldOs imbéc1s e jovens 'dão-n1e, às v.ezes, v"o.ntade de ,perguntar a u1n *ndrade FJ'gucira, a um Làiaye'tte, a Ul't\ Oui o"Pr>etQ, se jâ: f li:er-a'tn • 20 'anos''-. Essa desih:1$ão oú ·desáte'ntó já lhe t\'Ol~1·a CÓêll\o, qu,e ei:n - /4 • mento em· que se en_contravam êle e .Leão Veloso Neto, l~oje em- seu desagrl\dO a alguém por meio de um póte de fumo que trazia 'balxador, e se saudavam tirando os chàpéus. Lembro-me .como consigo. 'Não fqi sem dificuldade que 1 a brinc_adeira fof desfel~a. ~ fõss,e hoje. O poderoso autor qé tantas ·obras notáveis, deu-me a voltando Euclyges mais tarde para ,lêt· as últimas provas de "Os . . impre$S;'io de .ser doenti.o. 01nbrqs alg:o encolhidos, pálido, emagre- .Sertões". PO'r es!la o,ca~iãô ~\ar\if~slou aps amigos os refeios qµe ~i- cidó-, parecéu-nÍe not11r nos Ólhos vi'vos assim co1no u1n ligeiro l}ba da crítíc~ gue•esperayà o seu · !ívro, acrescentando que 'ci:íti– jeito çte esp_anto. vinha, elo lado das Laraiijeiras e segui~1 p~o_ Ca- cos só como.Sylvio.-aomero, para q,uem "seJJdo·:amigo, to(lo ·bu;-ro 1ete, Fiquei _:parado, olhando o vulto ·extraordinário que _para mim ·é gêniQ e. inlnügo, ; tQc:,lÓ gêriio é burt .o". O fulgurante ouri-lador dos era utna espéct&> de divindad~ de que111 -não -se podia falar senão "C!?ontrastes e ·c91U'l·,ontos" amava o sllêncjo. Em carta a' Coêlho de chapéu, i> mão e _de joêlhos. E lã 'Se foi áq\tele que dal a um Neto. esci:ita de Manãus (pál.avi;a em que êle achava haver umà Ano não .setàa mais deste mund.o. Decorridas· essas quase quatro dé- onomatopéia sinistra e complicad~ :feita "do toar me1ancólico dos ca.das.. o adolei;cente de elltão, agora de cábelos .bEancos, pôé;se a ·barés e <l~ tristeza iitcJ·ivel <lo Batbaro' '), dizia: uEsta ri'Iànáus, ras– recprdal', de leituras dé outr!)S ter11,pos, o c,idadão e · o artista miqt--' gaéia de aveh(das largas e l(!ng,as pelas audácias do Pensador, faz– culoso que esçreveu "Os Sertões", Ponho de .ladQ o clentista ilus~ me o apetite de úm quartintío ei,,tr~ito. Vivo !leJll u111a luz, meio · tr,-e ,qile ê,le ta-mbém 'foi. -pata :focalizá~lo sób ·aquelas. <luas fl!,ces. aP,aga,do' e num estpnteamento",. E certa · vez, pa!;seanâo na tcáí:api ~ê.lyqe!; ·era singuJai;,ís,sim!!, çomo todo gênio. São ·as· i'ecordações, que circundava II s~ CJlSa Juntamente com Coêll;to Neto, que: ,foi <!,e5;5as sing,\llarlda~!:S qu~ vo1.1 aqui côinprimir, _pedin<;lo desculpas .seu grande amigo, fitl~\li:t •do seu· cuHo ao silêncio, dí$e t'e.r ç,e-, ao le!tçr se. já as conheeet . aFoi ~m Ca111pihas, .em cµjo Ginásio .Coê- se.los. de íá colçca:r a e$t'á'tu,a cfe Angerona, a ·<leusa do siléncio, de· lho Ne_to lecionava ll, teraty.ra ~ ·q~e Eµélyd!}s con~eceu o autor ·do <fê(toa n<l.i lábiQii. 1 • Refétinãu-se à cofuunfcàcã-o qu~ liie~ra e~e ~ • • • • • • . r ·•· epistola Il).e d_1z1a ser de,<td.i à { fa:Jta de crença". Euclydes negotí essa falta : "Não. Rezo, sem palavr.is, no meu grande pantéisn:io. na perpétua acloraçãó das eousas e na minha misJ r,ippisSit!13 •e fa– lha ciência sei, sei posi tivamente, 9,ue há aJ~un1a coí,isa que eu não sei...... .. De volta <l;i Alll),azôriiá, trõ.ux, e Euclydés uma' "ti-istiza aí:111>ru– nhad,_ora", rel.i,t't!ndo a ·coêll)o NétQ as s~•as ln\pi;~S$ôe,s , Í:,á a n~fu– re.za tem carieat.uras macábi'aS: o 1·a:to-co1,õ e Q. •cipó-matador, q.ue é O · apuiseiro. Atj,uele,; sJzinho - e é um animal rn Íl~Úsculo - fai Un:1 ",ba~ulho in~ernal,_ é . ~ te se enroscá ·11a á,vore ctU~ ó alimenta , :e acab1;1. matando-a. Neto ·corporifica as ca17lc~turas :. o baru'tb.d çtos medlocr,es e a fô,rça dos adulaàotes. , . E'uclydes· detesta'Va vestir ·casaca. TendÕ de Ir :i um"lj fest'l no ItamaÍ'at i , Qastão da C,unha levoú-o a certa cas;:i de roupas±eit.,& e escólh~u um l'e:tn'? de. casaca que mais t-arde lhe foí 1nandad9 em' éasac. Mas não foí-• a i'estâ. "Os -Sertões"..fei livro esc~.íto ein São Jo,s~ .dó :~io Pard_o-~ é irtnão. gêxnep da _ponte_çt~ cbJa .teco1,st,ru',)áo ~st,ava· enéa·n ie~ado- Eüclyqes, "',n tJ·ês anos, ambos. Hvro e '''ponte, es!'a:v:an,\ terh\! nad.os, . . · ·. Devo falar no artista? Nâo; não tenhq ·-for,ças. llã o l~ít!)r àoa ma/;ü,trai,iJ estudô's de -Afrânfo e' At'àriJ,e JúrrtQi. ,

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