Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946
• • __________________,.,.... .... 7 -.oa■ D' ►o ■■ o •• •-o 110 nc• t-twowo.•or iiJSo ... Historiador político, biógrafo de homet1s de Estado, o sr. Ota– Vio Tarquínio · de Sousa recons– tituiu agoxa, 110 ú.ltimo dos seus • liv.i:os, a figura do _principal es- tadi,stà do _primeiro Reinado, da– quele que, tendo ocupado o po– de'r durante bem pouco tempo, projetou ·o nome, no enta)lto, 110 espaço de toda uma época, e'r– gtiendo-se, com virtudes, quali• dades e misérias, acima dos-seus contemporâneos (lJ.• Livro es– crito para o estrangeiro, êste , "J·osé ]:!oni.fãcio" será · igualnren• te li.do e esti1nado no Brasil, pela excelênéia do processo J.i;s– tórico, pela segurança do eill)i• i-:lto critico como instrnmento de pesquisa, pela agudeza de visão e S'enso das proporções, atrib.u– tos com 4U!l o sr. Otavio Tar– quínio de Sow;a desênvolveu a ..b.lstória e interpretou o caráter ci_o mais famoso dos Andradas. E o primeiro problema no es– tüdo da figura de José Bol'üfa– cio era o de procurar a nota just<\, a zona de inÍparcialid.ade, O. terreno rieutl'O por entl'e ta.n• tas opiniões· apaixp-nadas, o de encontrar a sua exata configu– ração humana, uma terceira li• nba entre o endeusamento e a difamação. O que já se escreveu sôbre ~lé há mais de um século re– presenta úm• pequeno -inu'ndo de . papel impresso. mas revolto e 1 ·agi.t_ado !_)elas paixões. Ra.ro o historiador que não revela dlan• te ,d.êle· uma atitude de amor ou de ódio, de aleto ou de"repul• ia. Costumá-se ainda hoje dis• :eutir os seus atos eril ti!rmos como que pm;tidãrios ·e não his• tórjcos. E isto se explica pela circuiwtãncia de h;lver sido ex– cepciona'lmcnte contraditõDia a ~strsutura humana de José Bo• nifácio, apresentando, em con• " ' dJçoe13 raras, 1;1m complexo es• caudaloso de grandeza e misé– ria, ~supel·loridàde e mesquinha• r-ia, grandes· acó'es e baixos ex• pedlentes. Parecem até dua!I pessôàs divetsllll o estadista que orienta e comanda, como um a·utêntico grande homem. os :ac-Ontecimentos históÍ:iços do pe– ríodo da· ;Independência, e- o pe• qu..elJ,O pôlitico que elaborando um dec11eto de anistia geral exclue dêle os Insurgentes de São-Paulo para •satisf;azer assiln :as ràivàs e interêsses do seu par– tlda\·~mo ainda mais doméstico do. que P.l"OVinciano; ' º sàbio que desce ao fundo das minas e faz de:scobertas de rest1onânci11 un:i- 0ve_i:11;u, acostumado à elevàção •~telectual dos gabinetes e la• bora'tórios, em i:ontàcto , com .as obras ·primas da -Ciência e da li– teratura, com a capacidade de Ee identificar, pela pr6prla espé• cie de seus estudos e trabalhos, • •• Domingo, 28 de. julho de 1946 Diz:etor: PAULO MARANHÃO NUM. 8 ·,••w.,c,eo~-'!;'.tl'WU"~~Jlt,·-.•••••••••••••..•••""•••••"••..•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• .. JORNAL DE CRiTICA • J O·S É BONIFACIO • ,.. {E.SPECIAL PARA A "FOLtfA DO NORTE''-. NO ESTADO DO PARA). J --··••·••···-····••1 com os "aspectos mais· nobres da natureza humana, e o nomem v11lgar. insensive1 ou sádico, que assiste, durante, muitas horas . . . ao espetáculo bestial de !loldados nús que caiam ,e l!angravam no suplicio d0,9 açoites, naquela ce• na de requlntada crueldade des– crita i)elo s;r ~ Tobias ·Monteiro no volume "A etabora_çã_o da Independência" da sua ' '.Histó– ria do Império". Dir-se-ia que o tratamento dado a .José Boni– fácio pela posteri.dade consti– tue ,uma retribuição do ãnl~o apaiXonado ·e polêil)ico, dos im• pu1sos de preferência ou exclil• são s.. b crité:l,'lós p.ess.oais, da In– tolerância, do ,orgulho e do e.X• tremado partidarismo com que êle.: pró_prio. ~e conduziu em fa. C/1 cios seus contemporâneos. Ao sr. Otavio Tarq11inio de Sousa, tão experiente· nos pr.o– céssos dé interpretação e a·\'alia– n1ento histórico por êle jf! exe– cutados nas biografias de três v~ltos da, Regência, não inter~• sava uma figura assim deforma~ da pelo elogio ou pelQ ataque, . . ALVARQ LINS • foi apenas uma promessa: o bló- uma ressalva, com urna expli'• de, tinha a cultura, a capacida• gl'afo apresenta nêste li.vr~ . ào cação; com um "mas" justi.:f:fca- ele de estadista-, a v;são dos pro– lado d~ virlud~s. das. ,qualida• tivo ou suavi7.ador: Ou o valor blemas de govêrno, como .José des e dos grande.s atos de JQt>é pessoal, a superio,rldade de José ~01;1ifacjo, mas_ dispunham . de Bonifácio, as suas falhas de Bonifácio sôbre os seus contem- m,115 tma_glnaçao, de maiores temperamento e ~ seus defeitos por-ãneos, ou a lembrança de que dons de identificação com •o de cáráter: a impUlsividade,, o os ..seus adversários usavam pro- povo e de máls ampla intensi• ân11no rancoro.SQ, o gosto da vin• éessos semelhantes, ou a !nv.p- <lade sen:timental para exprim,ir gança, o exces'.sivo orgulho, a cação daS' cordi9ões da éppca, os sentimentos da opinião pú– ?-robição au,toritárta do (lominto ou a àlegação da solidariedade blica numa époea revolucioná• sem, dfscus~ão, o exer~iqio arbi• CP.m os. trmãos: , hà em geral al- ria . · tráno do podei:, a atjtu_de fac- gurh elemento atenuante ou {us- Não escapou ao sr. Otavio ciosa na oposição. Escreve, wr tüicattvo. Pãreceu-me por isso Tarqui.r\io de Sousa o que ha; exemplo, o sr. Otavio Tàrqui- que, sem o desejo do autor, um Via de conteudo dramático na :i;,.io: ".É . preciso não ~uecer o;u. outro traço ,panegírico. ·-de vida de José l!o,nifãcio, e foi que, ~entre as eminentes qua- tendência P a r a a exaltação, exatamente sôbre --~se material • lidades .que possuía, não esta- atrav~ssa pe vez em quando cer- h,umano q u e éle estrutm·ou vam nem a modestla, nem a to- tas páginas deste "José Bonifá- magnificamente o seu livro, Vi•· lerânc_ia, nem à paciência. José cto", o qye nunca devemos cen- da marcada pelo imprevisto e Bonifácio era sôfrego, orgulho- surar em livros dessa ..espécie pelas oscíJaçÔ$1 do destino, sain– .so, suportava ma-J a contradição, pela circunstãil.éia de. que nor- do da ciência _par~ a pqlitíca, a• divergência, 0 pónto de vista malmente uma c~rta Identifica- para a glória e o poder, e. dai contrãrio"'. ção, u'ma ..misteriosa corrente de -para o ostracismo, o exilio, o ' ' ' medi(la por êle considerada ile• gal e declarou que só cederia ã 'força das tropas. Depoiracntos de diplomatas estrangeiros, re• colhidos por Alberto RangeJ em "No rolar do tempo". retr>1tarn– no geralmente sob esse aspecto: Maler, por e_xemplo, assinalava (lue "M. An.drada est extre1ne ,· et exageré en tout", enquanto pal'a o barão R!)ussin "il n·'exis– te peut' être pas au monde de plus foug'e1,1x petit vieillar<l: agé de plus 66 ans nl son corps n1 son esprit ne sont un seul 1no• ' ment en repos" . ,José , Bonlíácl9, no entantb, não se formara no ambiente agi– tado de lutas e p~õe poliU• cas, mas na austera serenidade das cogftações cientificas. Via• ' jara em excursões cientificas pe- • la Europa, amigo e comp11riheiro de sábios eminentes; êle pró– t>rio um sá'pio fizera descober• tas, escrevera memórias e mui• to jovem jâ era secretário da Academia Realde Ciências; des• de muito cedo oc_upara váríos ca,,:gos de cai:~ter. ,.cultural no ensino e na aâ.minuitração. Fi• cara longe do Brasil mais de três decadas, distante portanto dos con{lttos da polftica inter– ·n.a. Tinha· apenas vinte ános • quando,, etnbarcou ,aqui para es,. tudar em Coimbra e -iw regres– sou aos c.inco.enta e .seis. E ha· via como que um sentid,o de ~ predestinação .nêsse regresso ao l!r,asil no momento -preêISo em qu,e sua personalidade. se :fazia necessâ:rla para ser p centro do episódio da lnd~endência. Com a sµa superioridade, PQr t()dos reconhecida. com o nome geral– mente indicado para o po~t.o de ~~ d(! Principe Regel\1'), -1ncl\Js1ve pelo gmpo d.e Ledo, com uma. a11to.tidade incont.rás– tada. seria de esperar ql!e .:rosê Bonífácio, em seu pYóprio pr.o– velto, ~colhesse 1nna pos,ção acima de pequen35 ri.validades, colocando-se .no p,Jano exclusivo das razões de Estado e dQs pr<i– blemas nacionais. eom indlfe– .i:ença quanto aos -mfudos confli• tos de pessôas ou de grupos. Poú a sua postcão ei:a a de- um "Paf da Pátria". como diz o sr. Ota– vío Tarqulnlo de Sousa, e não a d,_e um simp1es partld'ârlo. t!;s. tá claro, porém, que nem sem_. pre era mesquinbari.a ' o movi– mento que levava José Bonifácio a se apaixo.na.r tanto pela pe– quena polftica da sua c.id: rlde ou da sua familia quanto pela grande polft!ca do Brasil. Isto decorria ml,litas veze.s da forma da sua natureza, de um traço de temperamento que o sr. Otavio Ta.i:quinio de Sous a éompre– endeu admiravelmente: o seu mas na sua genulna fisionomia, partindo o bj.ógrafo para o seu t.rabalbo $Cm qualquer- "part• ])ris" e dentro dêle se movimen– tando com isenção e espírito de justiça. ·l!: o que êle próprio adianta no prefácio: "Como ·em .tr,1balho~ anteriores, n~o me tolhem ju!zos prec~ncej:)idos, não me animaram intenções prévias de denegrir· ou de louvar. Quis ver- o homem como êle foi com as suas feições i reaçpes mais autênticas nó quadro histórico em que se situou, no meio so• cial em que viveu". E il!fo não ·•Acrescente-$e, no entanto, que .simpatia, vem a · se estabelecer isolamento dos últimos dias. A as qualidades são apresentadas, entre· bl6grafo e biografado no ess_a existência, agitada pelos col).fo!me a ~onesy,. e sincera decorrer: do tempo em que um golpes e contragolpes· da sorte. opiniao do autor, com um peso, convive com o outro numa at• correspondJa um temperamento um~ densidad.e e -um espaço que mosfera <}e intimidade e paixão ·unpetuoso, uma cabeça de fogo, jogam os deféitos para um can- criadora de caráter artístico. uma alma em permanente ju– to, secundát·io. P.r,:®Urando ser Um reparo a. fazer é . que o sr, vént-nde. rntorma Latino Coe– fiél à sua natural disposição de dtavio Tarquini'o, em uma ou lho que, ainda jovem, êle iô.r:a imparcialidade, o sr. Otavio outra ocasião, tenha tomad(¼:,fitl• demitido da Intend.êncta de Po; Tarquinio de Sousa mclina-se, tude ostensiva de defesa, que é licia no Porto. como wfogoso, não obstante com visivel sim• visivel, embora não seja própria- violento é apai,cónado", E o ve– pa.tia, para o lado. de José Boni- mente polêmica, quando na .blo- lho não se1da nunca ll1lla nega– fácio, tratando às vezes com grafia a defesa e a condenação se ção dÓ rapaz, ·pois havia nêle acentuada indulgência a 1 g u n s pro-cessam por si mesmas atra- uma vitalidade sôb:N; a qual o dos seus atos e, sentimentos mais vés da sm:iples exposição e ln· temito não· teve efeito algum. condenáveis. Quando se encon• .terpretação da história; ou que No fim da Vida, çom setenta tra em face d0,9 aspectos nada tenha reduzido, pela colocação anos, aparece como persona– superiores do cará,ter do gran- num plano eomo que de som- gem de .uma cena dramaticamen– de homem ou ·dos' se\16 atos·mais bras. a fmportância, o vals>r, a te ~atrai de coragem, sobran– estréitos de peque n.a P,Olitica signüicaç.ã&- do grupo de poli- ceria e ímpeto juvenH. Desti– p~ssoal, doméstica ou provin- ticos adversários 'de Jos~ Bont- tuido do cargo de tuto.r dos eiana, o biógrafo ampara-os qua- fáclo, p1ineipalmente Gonçalves _príncipes, êle se disp,ôs à resis- se sen1pre. atêtuosameute, com Ledo. Nenhum deles, é verda- tência, deixou de reconhecer a l2Í' Conclúe na 3,a pág, . 1 m"Qr de mulher levian·a é como -fruto pesa– do em galho frágil. Ou o fruto cai, ou o g.r]ho quebra. --:_:.:..::::::::::":.--::::..::::::.:.~~~..:~~~ ~ CA~O deno~noµ o coração órgão ~ato– m1co dos sentrmentos. !?refiro consídei·ã-lo como um :pêndulo, c_uj~ :finalidade ~ matC'clr as horas .b1,e.ves da_vida. Qu(lm,, lhe. enfraque-– ~ -a corda é a doença e quem lha tu-a é a Ocios De Um Espirita Sonolento o· desamor dos filhQS pesa mais nos corações . pàternos do que os sacrifícios eco»ôml.cos para a sua manu'tenção, até que se façam• ho– mens. O velho não deve sair do· círculo estreito em que os,.anos o puséram. Dentro desse eh·•· --cuio, que o tempo vai const1;_ingindo, não há lugar senão para .as çóisas mortas. E é com elaíl que lhe cumpre viver. . COMO ~ f~liz o hpmem, ' qu~do encontra a • Beatr.1cz que o leva ao paraiso ! ... Q UE Eva se resguarde das armas m a,i s . poderosas âe que dispõe o homem na pa– nôplia da sedu.çáo: · a lisol)ja e a persistênc~. ' 19~0 se conhece maior pilhéria .hist6rlca que • ',t ato da Conv.enção .Francesa, garantindo o ~.·eito de propriedade e de vida ·em :plena épo– ca do Terror. ~ curso da. ~~istência, a nossa - dade é auxtbar a mor.te . maior ativi- NAº devemo$. pedir à nossa idade mais do que podé conceder-nos. Exigir-lhe de mais, é- abreviar a vida. J. ALVAREZ SENIOR AS estrelas são vizinhas no firmamento e não se hostilizam. O homem solitário tem um poder de aná1lse introspectiva do qual não gozal'ia associa– do à multidão. A terra criou-se para uma humanidade que . nunça será ca,paz de tornar-se tão grande como ela, para a dominar. ' ,. . O sôro da égua prênhe opera n3: vaca o mi– ' lagre do parto gêmeo. A múlher é mais afo,rtupada~ po_rque, dentro â~ sua espécie, acha' o fàtor comum da produção multfpara. 4s vezes, o sentiment~ da c<>vardia orig1na- se da responsabilidade. . O Criad.or deu-nos a vida, mas esqueceu-se de nos revelar como a devíamos viver. MUITOS homens, der, mordem-se morde o rabó. não tendo a quem mor– a si mesmo, como o cão A mulher graciosa mata de suas graças mais homens. do que 'a formosa de sua beleza. A O. padre Sal~ador 'Rodrigues., que agoniza-– va em São ' Vicente, pediu N-0brega, ao de ali pai:t.il ', que não morresse sem .que êle vol– tasse. E assim foi. . ~ermite que suplique a teus olho.s, garços e lindos com? <?S das pombas, que se nãc, cer– rem à luz obJehva sem que eu volfe, para 9.ue me envolvam, uma última vez, na doçura iios seus raios. Jll:J!TO acima de nós está o c,éu, para la possam chegar as no$8s suplicas. que Q hoiµen1 que envelheée é muito sensivel às Ieinbr;mças do passado. , Uma palavra; o som de uma voz; certa frast- escrita; -o acaso dê um encontro; um perfil de mulher· a iron– de de.· uma arvore; o gorgeio de algwh pássa– ro; um. ti;echo de paisagem, tudo lhe evôea a vida _anterior. O tempo empx;esta às coisas do passado o re- morte. ' , DE olhos s~ que nos i>arecem fitar e, ho en– tanto, estao ausentes e presentes ao mesroo tempo. A mulher é ticamente, malí9ade. a fonte de onde tiramos, egois– o maior quinhão da nos,sa ani- ' PAI0- VRAS ouvimos sem as escutar. ~ao as que1x!ls da mulher a quem já não amam!}s. • nos sereg viv~ a mulher ' é quem primeir o sente as.~dores que a Natw:eza nos reserva A matei:nidade é a mais nobre e a mais ie: cunda d.essas dores. . ·--- AS m~herts de hoje vestem somente umã comb1natao. As de outróra resguardava1n ~ co~po c<>m dezoito anáguas e eram menos mfel1zes no amor, por· iss·o mesmo, ESPO.SA bonita é eomo joia de valor que desperta a cobiça do ladrão. ! SAIMOS de uma, .reclusão provisória,' no ven- A vida é beneficiária da morte. Dentro <to tre materno, par-a ençerrar.mo ~nos noutra- cadaver é que se tomaln as .melhores li· levo e o prestígio que llão tinham. A c'OJ;}c{ência, o -am.or e a cascavel só desper- tam quando provocados. Q UANDO querem& casar, o que nos atrai · _,__ -e êsta eterna - que é o túJ}lulo. · ' ç~es para cons1::rvá-la. Os tecidos e os ór• 1 ___ gaos mortos ensinam a defender os tecidos e e decide. i o rosto da mulher. Não • nos- sobram os- olhos para mais nada. Só mais ll?lil lar constitue-se de paredes e entre elas, tard.e, quando j~ atingúnos O perÍ<~d~ de de- n.oveis, utensílios, e, sobr,etudo, restrjções sel).cantamento, e que descemos· a v1sh"•-ao ex- -à libe!dade ~ivJdual, contra as quais o ho– tremo o}?,9sto .-e reparamos, então, quê as su,âs ~em ~ o uníco a se revoltar, ao lado da com– pernas, sao finas ~ têm, na parte ' posterior panhelra submissa e satisf-eita. ~ti'e essas aquelas saliências ·a que o povo chamS1- pítO-: pai:~es fam.iliá:re~. na peça que o nosso pudor ÉS ,,santa, mas .não te quero ver no altar se- os órgãos vivos. , n_ao quando fores bem velhinha. 1) .g,ue pevemos ao boi!. . . Graças à sua car– . ne é que conservamos· as. nossas. E êle nê-la 41á à custa da J?ró_pria vida. _ · fA maioria dos homeNs considera a mulher ,,. apenas "chair à plaisii:'' e nada mais. .Ai;Joia-se nessa tr.iste realidade o malogro de muitos casamentos . • EXISTEM mulheres que se não contentam com menos de tudo e querem o céu tam– bém. D ensi,no, n.a maioria das nossas escolas, é · • par,a a inteligência da criança o que o let– \e llesnatado representa parã e seu corpo. CEDEMOS, muitas vezes, à tentação da car- ne, para não nos desmoralizarmos aos. nos- sos oll:).os. ' • · rescamente, "batatas". · OC\.ilta, há um leito, onde ela nos fez o dom CERTAS mullleres, como os raios do sol, ___ da sua virg_indl_lde e que tôi encanto e atra- descem das eminências da sociedade às po- BEMAVENTURA.DOS aqueles que, na hora ç~o_para ó~•no~sos sentido~, n:o comeÊo das Ye– dridões da terra, n~as, enquanto o sol volve, · aa morte, podem· repetir, com ânimo sere- la~oes conJug~n11. e, depois, o prosa1.?> lugar sem mácula, ao horizonte, elas ,não se erguem no, ai J>_a~avras do nosso primeiro imperador: e.m que _dorrtnmos, roncâmos e ·expeli,~os ga- impolutã's do charco. "morro con.tente, porque a ninguém fiz mal" . • t1ü; 8 ~nd1ferentes ao outro ser que dele par- ESM01!A é capital a juros divinos: os _te9>:pos mudam e a prim,ei~à condição pari! O casamento é a atitude de dois corpos no nau ficarmos atr~zados, é mudar com êles, • A 'J)erversi'dade no espirito de certos mcov1- leito ' ff7ALQ . duos é como tênia famiat:a no .mtestiJlO . .___ ·• ,UER que seJa o estado. da a~osfeta, do animal. . D E cé m1 .. • , inglês não vai à ,rua sem chapéu de ·sol. ~m go_a um,a _go s.. o. 'D_e toaas as me- ~onde quer que o desti;i).o o conduza,leva con– n1nas qt;e me cercam, preferuia ver as d~ sigo <tS seus hábitos, qu~ o tornam finisci,;,el meus olhos • ua terra a1h~ · · A tinta (!e impressão leva os mediocres i:,ara - cima e, às vetes, oi traz .Para l:>àix-o,._
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