Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946
• ~-_ .. _____________ ' l ' I • • ·. APONTAMENTOS • . ' . ' REGRESSOU ~Marqu-es Rebelo ~ L I T E R Á· R I OS:! 1 C EN T.E N A R I O • .. ...~~~iS:=:...-Z:: Marquei. Rebelo RlO - Via aérea CA.U,) - Crot.iica de José Condé: "Marques Rebelo já regres.sou âe ·Buenos· Airés, 1:>nde esteve fazendo conferencias, mostian– da- aos argentinos alguns. qua– dros de pintores modernos da– qui e organizando para certa editora p}atina uma antologia do nosso conto. De );lassagem por São Paulo pegou uma gri• pe e chegando ao Rio foi di· reto para a cama. Uma * mana se passou, então: o es– cr1tpr preso em casa,. retocan– do' entre espirros e injeções os origin~s do r.omance qué éomeç.óu a escrever em 1'936 - ,do'ido, porém'., pelo' àr 'da rua e pélas 1;1.ovidade,s de por– ta de livraria. Na ver:dade, assim que melhorou, decidiu sair . Farejou os boatos, to- NOTA BIOGRÃ'.Fl CAt - mou conhecimento ae outras, tolices praticadas pelós inirili• gos e, como se já não pudes– se continUár calado, por m·ais tempo, desabafou diante do primeiro sujeito que viu: -Arre! Do .Monteiro Loba– to já ficamos livres;... Buenos • Aires que o aguente, agora. -Marque.s Rebelo -não ·é ape– nas o autor de uma ;iJnportan– te obra literária. Ef1 também conhecido e temido pela ma– neira sarcástica de en~rar cer– tos .aspectos da no.s.s~ vida ar~ tistica, Pequeno, inquieto, fa• lando muito e rlndo .ai1,1da mais, ei-lo na ru~ na José Olinipio e nos cafés' onde se reu.nem os litefatos, tudo vendo e comentando - es– palhando um cQmpli~ado ras– tro de sitnaptia e de antipa-• tia a um so tempo., Nêsses instantes d.e língua solta é dl· ficil idep:tifieá,--10 e.olho o au– tor .de algumas das_ mais ad– miraveis páginas de lirismo da literatura bràsileira. Por– que a distancia gúe 'há entr.e o homem e o artistã-. a.ssume contrastes mareantes. O indi– viduo que o escuta.:ftca,.sem·sa– ber qual dos dois é o verda– deír-0: se o esçritor tão cheio de humánidade, se o homem finplacá'vel, mordaz, 'rigoroso mesmo quando fala de um amigo. '•,~ . São inumeras as ,aneqotas que correm a &eu respeito. ~uando, por exemplo, ap_are- (€ontinúa na 2.• pi\g.) ... ' t -- -- HA:ROLDO MARANHÃO Leio o que G. A:. escreveu sôbre C. P. e anoto: aeau~ telemo-nos da critica de um contemporâneo. Por máis ho– nesto que seja o escritor, há sempre o perigo das impressões do momento, das circunstâncias eventuais•influindo no ato de julgar: ou a amizade, que atenua -e lisongeia, ou a desa• feiç~o pessoal, que magôa e :fére. Se 1\ãO é eéga, .é miope, quase sempre, a critica de um vivo criticando outro vivo. _ Há; días em que sou invadido J>Or um terrível desen– canto pela literatura . Sinto-me vas10 .,e as mi.nhas energias amortecem, como se falecesse todo o vigor e ímpeto do meu é,spírito. !/.. contemplação d~· lombadas do.s volumes me .su: gere 1,1ma melancolia ,cinzenta, dando-me a impressão cruel-. de que todos os esforços nada valem. Surge-me, então, um estado geral de impotência e de desânimo, neutralizando-me os entusiasmos. Quero reagir, procuro conti-adizer.:.me. Es• forço-me por me surpreender em erro, . num êrro que deso• pr,imisse dessa angústia uns restos do homem antigo que nun– e~·me abandona. O torpor acentua-se,. E' uma sensação de insondável vácuo interior, que se estendesse pelos sentidos, retardando a associação de idéias, dífietµtahdo o racto•ci– rtio. Tmno. de um livro; de preferência um dos que me te– nham mais impressionado, tentando relêr algumá cousa, na ânsra de buscar emoções passadàs. Em pouco tudo ~e impõe um juízo pro:fàno, que eu repeµria instintivamente -noutra ~casiã~ sacrificar tôda uma vi~a jovem, estu~ando, lendo,– pesquizando, enquanto outros têm pela frente ,.o espetãcuJo cegwite <la Vida? Essa e outras i~dagações me atordôám, des– baràtandõ qualquer tentativa de reação ou defesa. Procuro, _ainda assim, satisfazer-me nessa ,minha dolorosa pergunta. Ponho 0 me -defronte de mim mesmo. Olho díante dos meus o1hos. T-ento reacender a chama antiga. Revolto--me. Luto. Centralizo for,ças. Exalto-:.m(;l. J3las,fen;ro. :E não consígo. sal– v,ar-me na minha luta de náufrago. O desespero me avas,, sala·. E eu me percó nas distâncias do tédio moral, desco– l)hecido de mi-R) mesmo.•• 1 ' Tristão de Athayde, no prefáclo"da s,ua "Est~_tica literá– ria", diz que longe de vivermos nuin mundo que desdenhe dà atividade estética, vivemos, ao éontrário, em tempos pro• ' , 1 tundàmente embebidos da paixão à'rtistica.. · .Evidentem.~te, i,sso é uma observaç-ão de quem julga o 1 ,. mundo pelo· -séu exemplo, pesi;oal: ..s.entindosse um apaixo– naao: da Arte,e do exerclcio cul~al, supõe também um De Castro Alves -------- ,, Comemora-se a 14 de mar– ço ,de 1947, o prlmeiro cente– nãrio do nascimento de Cás– tro• Alves, na Baía, o.nde fale– ceq a 6 de julho de 1871. A Secretaria Geral de Educação e Cultura- do Distrito Federal, coiisideranao-o o maior poe– ta do Brasil, o Poeta da Ame– rica, mensageiro da Abolição e da ~epública. e q1,1e sua o)Jra, de sentido educativo e humano, tem .decisiva influ– ência na formação ·ao cara– ter nacion~ :resolveu insti- , tuw o- "Prêmio Centenário de Castro Alv:es", na importân– ciã de Cr 50.000,00 e nas con• dições abaixo mencionadas: ---- Castro Alvea a) - Instituir; na Secretaria Geral dé Educação e Cultura. o "Prêmio Centenário de Cas– t\'D Alves", na importancia de C'f :S.0.000,00, na forma abaixo disctiminada; ' nado a livros inéditos ou PU-, b) - gerá concedido o prê- blic'ados, no tempo acima l'ef mio de Cr- 20.000,00 pela obra ferido, em lingua vernácula& . m-aJs completa, substanciOS'a, de autores brasileiros ou pot, defifiitiva, sobre. a Vida e pro- túgueses~ dois de C:r$ 5.000,0f dução literária de Antonio de cada um, pelos melhores eiij Castro Alves, óbra inéditl!, ou saios baseados nas teses - "CI P.Ublicada, no período de 1.4 carater educativo e naciona~ de inal!ço· de 1946 a 14 de mar- ta da ·,obra de Castro· Alves"I ço, de 1947, no. idiomà pátrto, e "Castro Alves e o Roman• dé,. autores brasi,leiros ou ,por• tismo brasileiro"; e cinco d(f tt(guesefJ; o ·pi;:êmto de Cr$.• , Cr$ 2.000,ÓO éada um às piei, 10.000,00 pelo romance cujo lhores obfas déstas formas_ lf.1, entrecho se tundamente em terárias e didátieas: '1° - Pe, episodios d.a, vida · do poeta, ça de teatro, que tenha por ar,t nas condições prefixadas; gumento /a . época, a vida e cr ' c} ._ Ser.ão concedidos mais sete prêmios, cada um desti•i (Contin.tía. na 21,a ~g.)J t.: ************** *****'ff-****'*'A if. ANOR-AMA SOCIALi: •• -..-- :.,;. • e,.::::.. ......... .. ,. ~ ' .. ! ............. 3....... ...Jt·l -~ l--- • , / ·Os Que· ColCIDordin.-•:, Na FOLHA ,, mundo ·fàscma:do e embebido na Estesia. · x N~b é dificJi,. no_entanto, ._entl'eyêr. uma verdade mel!,ln• cólica,. que; nos :r!lvela vns; ho,:pens 1ndiferel).tes a toda_.at1vi– dade atét1ca, desap,erceb1qos d_os p~oblema~ cultur&!s que agitam o nosso tempo, entorpecidos 1ttemediavelmente pélo DA AMAZÔNIA ' ~ - - -- -~ -~ - l- y - - - - - « ' Cecll Meira nuceu em Jlelém 11 1° de janeSro de 1914, v Fez seu curso prlmário no Instltuto N , S. de Nà:i:a:ré, e o curso seéundário no Ginúio "l'ala de Carvalho", fugrellllan• do' em 193), na Faculdade de I>iN-ilõ do Pará. Fol membRo do Diretório Acadêmico e di:rlglu com alguns colegas a "Re- . .,ísta Acadêmica", "que ae edl· , tó)l -em 1933, 6:rgãó dos aca– dêmicos de Direito. ~i>1 re• dator ~ secrei;írio .da~· re\tillte '-'-Guajarina''., em, sua lerce i%a fase, anteriormente diri_gida pelo escritor P,eregl'mo Ju– nior. Colou gráu em dez.elD– bro de 1935, tendo sido o ·ora– dor oficial de sua iurma, pas– sando logo ap6s a e>tórce~ a advocacia. Em !937 foi 're– gente da Cadeir'S\ do Po11tu– guê,a do Ginásio Par:;,ons11 . Em 1939 foi contratado par~ 'en– ' sinaz Llu,ratura no Colégio Progresso Paraense e no ano seguirite, a Lingua Portugue– sa. Em 1941 · candidatou-sé à Livre Docência da Português n,o Colégio Estadu.à'l. Em 1943 candidatou-se ao provimento efetivo da Cadeira, dP. .Portu– guêa .do .mesmo Colégio, da qual é ' atualmente o fitufar. E' advogado niilitenje, .mim,. bro c;lo Conselh~ .da Oi,dem dos Advogados e ))1'.esident9 do Tribunal de Penas Esportivo, Colàborl>u nos "Cad>.,jri>oll'}•;da ~ra Presento", qU:é se edil'!-"ª em S·ão Pa11lo, sób a .direção de Tp,Sllo dá Silv<>ira. n9 "J:or.nal do Cométcio", do Rio ~~ 1aneir,:,, ,na .revista " P.an" , do !Uo de Janeiio; "Estado- d.o Pará 1 ', 11 Vangua.rda", "Ter.ra Imatur-a", "A Semana" e FO-_ LHA DO' NORTE. E' membro da Academia BrasHeirn de Filologia e da Sociedade Brasill)il'.B de Folclore. Publicol . as ieguintes obras: - "Da AnalogÜ!, e sua lnflu~ncia na l,\in– guagem", "Oração Modelar", "A Lingua Portugue11a no Bra– sil", "Introdução -ao Est,udo da Literatura" (2 edições), ha– vêndo o Ministério do Exterior, por. seu orjão coll'tpeterite, adquirido em 1944 2'50 exemplares dl!Ss~ obra para divulga- ' · 'ção nas '.Repúb~icas ame.ricjl,Jlas; ªPoetas _e Pen:sajio.ieesl' e HJmagem das Horas'\ lançada êste . ano pela er;iltora Ze~lo Valve:rde . Em 19S~, quando baeharelan'do, exerceu as {un– ções de' Promotor Publil:o e;m Ceará-Mirim, E11tado dó Jtio víêio de viver. , . ..• A~bo q,,ue acrédi,!ar n~.reti.asctmento, digamos, da cul– tura e da preoeupªÇl\º -estéti~, é vep/ial' os o.lhos ao espe~– éula- uni'!iefsal da l'Iesvalorização dt>"' "Pensamento e .da Idéia. .. ~ ·--· -,·.... ·- . ' • 1 __ ._ __ -- . .. ,., '. ____ ,,,. A•----• •- Nesta hora... eu queria que você :espvess~ aqui l>em juntinho de mim. Eu, ,entao, a m-edo, .de lapios fe'b:ris, -di,rla com a boca roca.n<lo 11 concha do teu ouvido: eu diria o quê? nem sei o quê.•• :Mas você c;ompreenderia, vendo o m~u embaraço, que ao, ouvido de u:r,na fiôr morena como você, só se poderia -dizer - eu... eu go~ia de gostar de você. , • PAULO MARANHAO, FILHO - ---- .... -- ,e .,, --- ...,, ,.. ...,_ .......... MOVIMENTO I TER.AR I O L l ' ....,.,:: ... ,.,..,.. - ! ..,.__ __ __:,t ~ DE- ' 1 - QUANDO O 1'0:s'rEJtlO. PINDAR Noa.1u. átvOl'ee :ai.o mon~am. lfe.m :núca n exauriram. Fôram homem de outru raçu, D.e ambiÇ9d . ..m id•al, àue as golpearam e u cklllrubiam com ódios cf.e nnctdoe. F6ram homem alucinados, Que aubjugaram o :nail,ro E mataram :no ae1' tnthxiê> o 11&ntlmento de ascencler... Além diuo, um panleismo de cr6mo patriota, Enfunou nosso peito, Encheu llOUOtl ouvld()I,, :óe aaaombraçõea na inaJ• • :roucos de pororoca."' / No momento, por4m, que temos curµp.iras, 1 A!1Uu que arrancam tro11co, tiverem expUc·ação., Jl,:t teremo, t,udo em larga plenilude, l'orque .o llomem compreendeu que o mlaie:rlo fmclou. •• ' --- z. - ESTES NAO SONBABAO óa filho■ que :nos -vi&i'em com ahna sem lirismo-. _ Jf\.mando o amo:r na. especle Com seivá e lnsacieclaâe, Estes -trarão a vtaa e o sentido da terra. 1 l:stes nã\, sonharão, acorc1ados e tbnldos, Esperando o iµnanhã que outrOII farão surgir. Os filhos do hom4lm som tleus, r1'ão de olhos abe;rtos Piµa o amanho da lena à procura do pão, ' :Porque a Uu,são, morreu, 11: realidade é p:resente E o Poeta não é mais o pãrfa soJ>hador... - Bor-ba, coletanea de dlscursOII, Ji'em;m.des, diss.e um critico: "A. ensaios e artigos de imprensa G. F. tem a virtude de escrever escritos no perlodo da ditadura, impessoalmente. Como aconse- 3 - O HOMEM RESSURGmA' de 1937 a 1945, e reunidos sob o 1h11 Flaubert, ela. na quali<lade título de -"Sombras no Tunel". <!,e esçrito,ra, não se encontra Politiço e jornalista, ma$ tam- dentro de su:a obra'·'. -:N.o dia em que o Rio Mu Nio criar mais 111.rpresaa. E as llhaa dé vGJ'dura enraharem de vês, :então a planic:te fic;irá desolada, _ Com uDla só fislonomia de traçoll a c:arvao. ,., - ~ --Grande do ·Nort&, e ·foi pl'Ofessôr da Cad.eil'a de Sociologia do Curso Complem&~far do Colegió Ei.fadual Pai.a ae car. valho. .,._-:,,<, béln autor de ·escritos originais e -"Cora,cõ·es TµrbulentOS'.', de traduções que lhe asseguram umã Ma~o de la Roehe, é o quarto, destacada posição de homein de volume da , História da J'alna - letras admirado pelo -vigor do a magnifica série de romances seu e.stflo e a honestidade da sua da grande escritora. canadense obra, Osor<io Borba é, sobrétudo, sôbre a :familia Whiteoak-. Como Mas, dessa desolação convulsa e construitva, O>homem :re.ssurgir'á, concrente e revoltado, Pma ·a luz que há de vir, Pi11'â o sol sem cr_ept1sculo1, • • NBEST-SELLER" BR;ASlLEIRO , uma ib:tétf.gên:~a e um ca.rater oi!- antertor.es , o presente v_olu– a serviço da liberdade. Esse tra- me, que foi tràduzldo por Hei·– ço p:redominante de sua· a.tivi- tnan Lima, revela uma escritor.a dadé intelectual, na qual sein- segura, µianejando com habili– um livro de interpretàçiio aa obra ,de TriStão de At-t-ia~âe. Coxa.o o cégo que em fim descortina um clarão·. pre deu. mostJ:às de uma abso~ dàde os p_ersonagens, :x:eun~ndo -Augusto da Costa, que des– Juta eoi'agem pess:oa1., é bem se'nº com equ!llbrto o 'enrêdo e as si- • de 1941 se tem dedi'cado ao ro– tldo nesse liyro_ que éompi;een- tuações psleológicaÍl, "Míss de' mance com êxito cõmr:>en!,;!dor de desde discursos proíétiéos ,do Ia Rpche" tem o dom da nar- e_ que em 1942 fez sa_iI: a públi- da Universidac;le de Princetoni. nos EJll. UU., realizou uma conf l:erêncla, na qual expfieóu o mQIIO tivo de nã'o há\fei;, e;)!:istié!O Póet sla lirica em Castela antes _ dJ sécu,lo XIV: começou: essa po~ sla com a obra genial do ~ biSl)O de Hita, o Livro do Bom 1 Amôr, ~jas fontes ãrabes ~ : c.onferellcista veio a descobrb;, Neste poema-único se !)'ombtllt nam os elementos crlstãos e ára.• be_i; da mesma forma que -na ~ quitetura éhamad~ "rou9ejar" · • b.a-rmo~izaro a arte islâmica e cristian.lsmó·. O "Ltvro do BQJD Amor" pren:upclÍl a Cervantes -, , ' RIO - Via 11ére.a (A.U.) -Ti– ' tnlda e deseonheêida, Flore)lt:e Bernarij (pseudoni:m,o de uma escritor~ brasjle'iraY, leveu aó editor os origl)lais de •um liwo que bavJa escrito. Tratava-se do rornance "O Grande Pecado". A -obra foi acéita e editáw,. ~s meses depois, obtendo gr~nde sucesso .de vei:;da .. 10,000 exem– Plarés já se esgotaram e ,o edit<:!r vai tirar outra ,edição de 10.000 LI'VROS NOS PRtLOS A sra-. Carolina Nab-Uch. já en– t:regpu ao edtt:or ·Qs ol:ígll);ais de 'um n'ovo· romance: "Chama e Cinzasº. -"Evolução d o Roman:ce Brasileiro" é o títu)o de uin eh– salo do sr. .Beze'rta de Freitas. - o ~r, ~umoerto Bast~ es– creveu ·"P1:od1tção ou Pauperis– mo., ~ critica, e -sugestões ,;;õbi:e a ,atual crise, br-asiléira. · P0NT.ES, O 08ACQLO 1 Coinentando, outro dia, o Uv.ro <;1e_put,11do, às vé~_peras da imp1an· l'ativa - escl'eveu Hugh· Wal- co "Mlquel'lna, i:,apar1ga nJoder– ''9 Problema da .I:i!berda<'le·•. de tação do ..est.ado n9vo", a~ al· pote. na", apresenta agora "M,iqueli– Fulton Sh:een, que a E<iitôra guns artigos divulgados no "Dia• . Desafio qualquer leitor a vi- na casada"... para mel11or. ela ..t\gir acaba de distribuir pelas rio de N otici,,i:s"; no pe,_riodo d11 rar suas p,á.ginas sem uma _ansie- poder dat largas à sua .;magt– fiVl'.U-ias. o P.rof.essor Giadstone cen$UTa. Na sua roator1a, essas dade sôfrega e g11<1se trêr;nttla nação ardente e impulsiva. Ch<J,ves de Melo;-assistente ;aa ca- páginas iôram escritas com· o.s peJo que. virá em seguida·•. -'Joaqutm Costa, um dos ãeir;1 de Filolo-gi.a Portug:uei;a na re·cursos _pxoprios a escapar à mais per.sistentes e eruditos cri- Faculdade Nacional de Flloso- proibjção, apresentSAdo os fatos NOVIDADES PÓRTU31JESA~ ticos das últimas gerações, veio fia. com- rara felicidade a$$im se e os homens como "sombras" ne- trazer ta1nbém JÍ sua valloi;a 1•efe,ll.l ao · sr. Eloi t'>.-0ntes: éess<1riamente mal con'fig~adas A contrastar com 05 . sucessivos cpnt,tlbuição para o estudo do "Acredito que os :liorriens ,s ens;r- no. "tune'l" obscurantista · da di- auinentos,_ de tudo O que dli res• àutor de "Os Maias", nas 300 tos e b~l:n pensantes do . 'B.z:asil tadu1:a, porém jama!S ttansi• peito às _artes gráficas, a :itlvi- págmas do volume "~a de tenham n o sr, :E_lloi Pop,te~ cri- eindo, d d d d·t - t Queltoz, criador de realidades e ttco di,ário'.de "O' 'Globo", u..w. dos Este livro. Jicatá, na, b\blio- a: e_ as e 1 oras por ugttesas in\fen•o,r de :fantasias". ft • - 1 -,- 9 _ ~.-. - aun:i.ent, á de mês para mês. • d seu" ma1s -seguros_oracu ol;ii 11n, . gr...,.,a politlca do B11asil; con:10 enchend o-se as livrarias de volu- -Em _poesia nova, mo ema, pórque, apreciando um livro por • ·um- depoimepto e uma afirma- mes mais ou menos interessan- moderniS$JWa, há a Citar: »Mas .dia. com sólida inépcia JiJJ~êc• cão da bravura apaixonada de • t es. peus é gra;nf}e", de ~osé .Regio; tual, conv:ida-n:()S si,stemãtlca• .u,m Jl'o.mbatente hl,cansave1 da de- -A Parceria A. M. Pereira _ Co~id~nci;_1 ~. de <::abi;~ ~? mente à leitura dos livros ·qúe mocracia. publicou O novo r omance de Nascm_1ento: Coro~ ~ 'Ien-a • conc;lena--.e previne-nós CO,;ifl'a os Francisco Costa "Revolta d() de J'o~!!e de S~na, Ao nascer llíi'ros que exalta''· DOIS LANÇAMENTOS sangue" e .. 0 últtmo Amõr -dê do Sol_, de Maria_ da..Gra,ça Vá- ,. Luiz XV",._por ~tice .de Oliv'ei" !'.ela <:;,íd ..(de 12 a~os) • .e Estra• UM t.lVRO DE oso:axo BORBA toi lançad_o na coleçã,o '<Les ra. a autor a tão. apJ,audida da da Nova , de_. Bap1niano Carlos. ~ fVaiJ:\S de ·1angue :f.rançaíse". "Hlst6ria .Mara-v'ilhosa da nat- .,.,-De !rosefa dé- ~ar.~as ~erã ()ditado "' romànce ' 'A Be,...®a• ••. v · •~. · • A C<isa do ,Estudante do Bra- -~Ui% Santacr-uz COl)Cl\ÚU $il editou o no:vo lívto d~·OsorJ.o o romance 'de Andf.ée (iama Fer- n!t,a Astrid". A edição -do último CO~fflCIAS .riand.es , "Elles J!:taient ·3". 1tefê:'. livro da distinta escr-itorà é -1-lus- , "- _ 1>.indo-se à obra de Àndrée Gàma txaâ-a por :Maria de Vasçonçelós. O professor Americo Castro, ' • a literaturà do ,éculo de ourq\j e .adquire assim· sigirlficacão un9 vetsa1. • O sr. Ramayana de Ch.,. vallet' também re.alizou uma coni; fer.ê'ncla, 'no "Centro Am:azo:n~ i;e", sôbre "A vida ~teleciua:l elXl Mal),âus". • -'l'asso d-a Sllveb'a .hã dia, pronunciou uma coriferêncta • bre literaturá comparada, obten,, do grande êxito. , •
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