Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946
FOLHA DO-NORTE "MODÉSTIA A PAR~f E EU SOU DA V1 LA 1 ' Tradições Classic~ Da Lingua Por.tuguêsa • 'l'etno~ e1n 1nao.s, nu1na oi'lil! - ts1 gentil dq seu auto,-. um dos trabalhos de erudição ti.ais con1- .oletos que 'tên1 ..iparecido ul– t.ünamente; "Tr:;,dlç<ies clâssícás da lingtla portugll.ê$a", do pa,• dée Pédro Adrião. professo,· do . Sen,inár'ic, de Olinda em Per- Em Uma Noite, O "Contell-r" E Romancista Marques Rebelo Conta A His-· nambuco. E' utn estudo sério e corr- ..tória De Sua Vidà - "Tudo Que Faço É Auf,obiográfico" - O Moder,nismo eiencióso, de· p aciente e laboriosa · pesqu~a, fartaménte doctín1en- ;E Os Seus Ftu-tos - "Proclamo é ue Existe lJma Verdade Literária, Pela tado có1n citações. de bons au- , , tores, e gue visa diVtilgar os tf- Q 1 E S ·f P ' d E M " f" O A t r D "A E & hl S b " p ,- soul·os ocu)fo$ 11a literatura clãs• ua u o •ro, a eço orro •• a ll'ma u o · e · si-re a o e , a11a sica •ct:, nqJ>Sa Ih,gua. Depoi,;• de , Concluir Dizendo:" Tenho Uni Grande Respeito Pela Bai~eza Humana" longa intt·oduçâo, onde aponta. como cl•iterio de certeza na lín - . - Os introspectivos imitam .um, ;time d.e futebo> 1 gua portuguêsa. 'não a lógica. ~ro. - vi~ 11,éi:ea - (A. U.} - O ,toni~ncista 1\1ar.ques Re– J:itlo cpncedeu a seçuil~te en– tr'êvist.a. ac rêdo Ivo: • , nen1 a autor-idade dos filcilogos, , ,nas sit;n . o uso dos clássicos, o "OS.CARIN,A" t tir que posso faze,r ;nilh.ões d e autor a:firina ,9üe os c1ássicos ·, contos ç cjue não J;aço mais nen- se caracterizam quanto à li:tl- - Eu não fazia litexatura: O hum de.sti~. l,9:}9. - guagé1n por t:tês q ualfdades: l. 0 . a1nb/ente de caserna. ê que foJ - ópulência le,çica, 2,ó - genui• deJ ini'tiv9 p:;t:ra a 1nitiha 1·ealiia 0- "MODESTIÀ A PARTE, EU. SOU dade (i. e. 1·epulsa aos estràn- ção llj,el:àtia. Quàndo• voXtei a DA VILA" geir.ismps yiciosos) 3.º - vade- ..Adlni;r,o 9 ~r. Marque;, Rebêlo ser cfyil tra.zfa. con1lgó.. ·uma ca- daçle sintática. São as . ps1rtes ein desde ·rriihha infància'. Seus 'con- derne·f:i milítâ:r é u.rna novel;l.. - Q.uando a . gente começa a que o livro . se divi.dé : tos foi::iíin uina grata: descobel'\a .:... 1v\as con10 é ·que você, com fazer um ro111ance e lhtar com as P:l'imeira Parte: - OPULll:N• de irúnba adolescência, e . só fo- essa aJfµ:ra , foi CO!<YOcado? dit,cul<lades q~e esse gêne1:.o oít,- CIA L~~CA; ~ · raro empanadO!i, , 'pela e:ittraordl- ,fylarq1:es Reb'êlo se levanta, rece - dificuldades 'alfâs gué Cap. 1.0 - Acépçoes de sab'or lI~ria ·descob~rta de "A Est-re1a aWr e uma gaVeta e exi'.!l:e-n,e ·sua: n:;\<:> são levadas em .conta pelos .clássico; 2.0 - Revivescência lé• So.be" que é a met.; vêr O ponto caderneta- .éle r eservisfa. "'Verifi! n1eu.s colegas, que abusam das xiea: 3,0 - Expressões popula- culn,inante de sua cai-reJ.ra. co' : l 1netto e !>2, • • fa,cilidadf!s - acontece · que de res;· 4.<> - Sinc cetismqs: '5.º - Conv.i'rsa:r coiri êle, dura,nte Continuando, êle dtr&: um ,ron\ance pa.ra outro te1n tor, U:so .de J))'efL'l:05; ·6.o - Algun1as uma noite intétra, 'é falar pe -1l.·n1 1,931, essa n c/.vela, <1pare- 9.0.sainen te. de h.a,,er um ·gr;inde observações sôbre as cat'egoíias • ., 1 · .. • t t ·ceu em livro, aeompa'J.iháda de espaço de ten1po, para ge,staçãq grám;,ticàls. · sua '? 3 eria · 1comal'),esca que. ªi;! . 0 tnna, s~rie.· de oon_to_.s e_,cr'_it. o .. s de_ e desenvo.lv.im. e nto 'J.nteri"r, a té Seg'unda Parte: - GENUINI- rne l,e.d),lz, e ·pJocur~r vêr mais 1 ,, pta,ameiit'e ·0 ·espi•1'lto·de um ,µ,.- J927 a 193 . O êxitii 11 rar10 foi que· 111e seja permitido pôr pa'ra DADE: tiirta qtl,e conhece ·cemo pouéos l(ranc!e:· fó:i;a tudo isso. • .' ·cap. 7. 0 - Estrangeirismos; 0 ti.er ):en'o em qµe :;e,. move, Explico isso potque h a,,da uma Me~s roniânces "O espelho s.o - Estrangeü•ismos \iJciosos; _Em s.eu apartat:nento da praia J alta ,1bsQiuta dé conti\rtas; partido:· e "A. Ci dade'\ ,estão es- 9.º -:- c:'aliçlsmos nat,!ralizados; de. Botâfogo, entre liv:t'O,S e · quà- ' Basta dtzer que G msifor "con- critós, como lhe mostrei. lVIas 10.9 - Galicism@s aparentes. dJ,Q,s, 0 autor de "Três Can 1 ínhos'•' 'teur;' daquêle tempp et,a lvlon- ertt~e eles ,sajr.e1n de m'itn e se- Terceira Par1e: - VARIEDA- começa a )\ar.rar sua hi~tóri.'a. t elro Lobato, que eu 5':n,Sidero rem pubHcados '11.á uma frontei- DJ!; SlNTAT-ÍCA: sua 'Hngµa, tão temida pe1o$ um poore diabo, . primó~ éle ·ca- ra - precisa1nos tl'al>alhar ma- Cap. 11. 0 - Sinta.xe de con– não-tal'!)ritosos da literatura; nã() t1;lilo Casteló Branco, co11ta<lof terialmerite, transf91·1nar este cordâncía ; l2.º - .Sir1tàx<i de J'e- p .. á!·ii uin instante. :Oecidídai:J:ren• ,llé an.e.d:ó tas, baratas, tupa espé- grito em uma obra d é arte. 1110- gênc-i!!'; · ís. 0 - Sin.taié d,o pro• · , ,. "' • ele dé Mau=ssant de Cascadux,a., ·de" t.ta à, n. ª· r ..te. . . , úo1nê "se!': 14:o - Coto,•àçã:o . d.os t e, f.alap ,tµ,al <:!,os . outros e :1,1m r -.s; - . I• " " "' • ' dó:, p,ra,ze'r<is , maj;!· d E,liciosos a li:-' ver'dage A_UE! havíi µm · coJf Marques :i;tebelo 1nior1na que. J?,rono1nes· obliq\lOS; 15. 0 - . ~lip • que .(ló$, noJ':ires 'ín'Qrtais, podé- t:ista q v.e possuía m'tutzi.s quàh- nasceu ''Íia. vna Jsabel, co\'r)Q NpeJ. se , 16. 0 - Parttcula~ ex;plet1vas; mos ,rspitár. . • . da.des;-' Era Ribeh'o Cou_t<1, e :eer.- .Rosâ e; aJudindo a um· fitrrtl>so- i~.Q - P.leorias1no} 18. 0 - Ana- A co,,:versa si! estende, e sa(\ tamente t.e.vé grande ,mflu~nc.3a s'l'imba· deste grànde -poet'à p'oí:ni~ c·o1ut0; 19: 0 - Ob'servaçôes sô• citados os imitadores do SI': i:..ü- n<> que· eu ia fazer. O . r~to. na<:> l;u', diz: · · · br.e' algumas orações subordina• ciii C:ardQ$.G ·9.ué roubarám até jnteressavá., .Eram qu,a e to<:los. - Se elÍi, tive)'. um dia de das. as <;óléçiies . que .r(\lam na obra figuras que estavam e · 0I:vid9•, POS§uir um~àrã,ó,f1ninl1/l llívíi;a • o liVl'o. qlje tem 350 páginàs, cío i·omancista mineiro. Vários n.b movimento modet~li , ·que é esta:,"Modfstta;·t . parte. eu ' sou .forinato 16~24, é unia edição ;â!'l n. ovos,. -~ 0•;:,... 0 · v. --v,·,1 1• º lacer .e pn-, veio tl<" s.eten:í escrJto es er~,n da Vila'.'. ' T. Per.ei.r.a da Silv·à. dê Po.í:to ~ "' , . ,.. ç "' ;;,-..:êniv n)oder nistas. O · e aco'n- -i'_ r ' _ P aulo Mei:J.aes Càmp:ps 1, são elo- ,.. . 4;; • giaélps pelo "co~teur.. .,, que em :.P.CeÍ,! '!é'.• 1, i.i:so: 0 ~:·qoe .:.))11~1'.::~~ar-1 ,11.RTE É ;."CQMQ QUEIJO t0m cat.ê~ociço, ele me .de.clara: s.e~uiâa ,•~e rn.o.stl:a os'"~rl'glg~s, depois,. 'fr,µtos do m9d~t nJ.Smo, ~ MAN:TEI·GA . - M_lnlia ·v-tsão ,pessitnist'i1 êi6n-• dé,,seu totnav:ce '''Espelho Pa:rtr- J Oin..,rc,,,,1dl,~m o pape~ ele l'C>Jll· .Já" ' · tn,.~1ara. Ning•uen1 se· inod:ltíca qo", ·que soft:e r.etóques <lií'itios "'aç·á'o Ci!l.'isse rnoyi)ngnt o, if;Ue a1,P.• ~Um :)if)qt!el}\>'· intervalo, º ·' ,ao- m:us. Alii:ís. ?\ingue1n se modifi- b'á, v~fos a\jós. r,as litn;,,,ra ·o 'catriÍ!:!hO ~ pte,>a• tor ciei•,"'l'l:f11r a.fíl" n.J;ostl'a•ir.1,e ·algu- ca" nunca: ·Quem. nascéu para co, . • ,. .1'à:i:;t q terreno, ll'ufs. retordações. , infWítis. Vejo • Ir)elJ_ p,êp1no m·o1-re ·cont~nct.g pe- , - • Dómingo. 5 de·maio de 1946 1 ri OVIMENTo l LITERÁRI .0 --------- ' SUZANA , FLAG l:; · A LITERA- . TURA FEMlNINA B;lO, via aérea (A. U. ) - Em e1it,tevista .à ''Folha d,a Manhã., . de ·1;,ão Pàulo, a ser>hora Ondina Fcv~•ei~a. vencedora do prêmio An: t.õn• ío de Aléâ'iltara M~>el;laâo de .·i945. com o romance. "loquié– taçiio... falando a respeitp das reações do público brasileiro em fac'.e .da literat ura fe1ninina. fez a i;eguinte obs-ervação: "Infeliz m~te o P,reconéeito !!inda _Per– dura'. ~gora, porém, . nao mrus se exterioriza atTa,vés• de censuras; O 'Novo LiN.ro De Mü· rilo Iviende.s , pre.ten, o P']nto d.- admiração E , co1no você · sabe jâ se .foi o 'te1npo e1n que l?recisfrvà~os esc.onàer– nos sob · u.m pséudônimo 1nascu:– Hno. AtuaTn1ente são os homens qtle, para obter êx,ito fâcil. se disfarçam so15 nomes feini11ir.os , E' o caso dé "l\lieu Destúto é Pe• ear", de Suzana Flag, "best; $eÍ- ~ ler" com uma tir.age.m de cêroa de 4Q. OQO exêmplares. "1\~eu Des– tino é Pecar", num só ãno. fol 1,11ai& venâido do que "Os Ser– tões", en1 dez e "easa Grande, {k Senzala" em c'inco. Su:i,ana · Flag é a máscara usáda por um cl'J! nossos jove1is es9ritot'es, que .ct-eta 1 se ser:v lu, seg111,do set;;rf>(lou a a1nig<:1s seus, co1110 r9ei(;; de iiq~i – httat" a ,ne1'1tal:id:;ide do pµ1llieo leitor. Se a rnocla pega.. :" • • • OBRAS COMPLETA§; .DE' MON ~ TElR:O LOB.ATO A "Edit-0ra Braslli'ense" está pt1blicando a$ Obras· Com1,1eta.s dé l\lT'ontejt·o Lol;>ato. .Entre O$ <lolurnes já editáctos há tim qu11 enfei"a os p1·efâc(os,e i;,ntre'visti,,~ do,gtande ·cr,iadór •êie Jeei<·T atú . * ~ • NOYJ\. BI'OGRAFlA DE RtTY Em en trev1slà. 'o crítiéo AI vdro Lii:J.s anttncia que tencio'tla és• ,crever u1na biograJía. .de .Ruy Barl>osa. SéJ'á " - segundo• decla• rott - "uma histó:rfa da 'Repú• b1ica em <tórno dé Ruy", SER~to MILLIE'.l'. X ~ONTilt:.to LOB,ATO "Jamais· te encof)trarei. .. Adeus, inv.is 'ivel n111nd<>'', diz l\fuplo l\iénaes, Jogo ·ne primeiro poêtnà c:J$ "Mundo f,iiigrna": lnvís!Vel poi; que ? Poi-qt1e .a t)'an~f,gu– ra~'i.o poética q,ue Mt1rilo Men– de~; imprim,e. a este mln1çlo• coti•– dia.o:o o torna invisível par.;i aq1têl4'5 ql\,~ n ãQ. . sabem ver: o se\1 pr ofctndo sentrél.o, o seu sen• tlél'~ oculto, E f oi :p'o.t isso ,mesmo · qu!.1 M;,illàrmê . utn hermético éo . 0 1 M'urilo 11/leU:des, .escreveu, re .>rin çio-se a 'Edga1· Poe, que a fu~ão d 0 poeta co,risjste em "e1tti:i,r~stár lll,U i,entid~ 1?'>.ª~s ~UH,> as 'J?alavras dtf ,tr1bo; . O qué'.i1Jso1uta1n ente ,.,pao qtie:r .dt , zei'' que uin po.eta dá li11hage1n de .ilf!oe, co,inO' Múr ilo . Mendes, seia urna ''cria.tara alheia ao ho– mew d,a i:na, ao home\n c,otidiâ– no:,"Grandeza ,não tlve- (dl-z o au• tór de "lVIün'.d.o Enigma"), nem Como ei:a de espei·ar, ~v,'e a j~i!.b tfra vida". ·ve,n dai a sua 1naioi· . repercussã,o o violento ar– enganosa :falta de eloquénpia (êle tigo de criHca •<i11e sôbre a ol;ira teh). o· ,pudor dos ad jeti;vos) , .mas de lvto11Je í.ro Lobato publicou ·o dai vem t'ôda a sua fôi'ça. E, sr. Se1,gio J:1,ríllet. .Nãó faltou alé111 de ser um dos mais; p;uros. quem vJsse no 1·odapê· d,o ·cuíti– poetas do Brasil, é t;i.m'l1em um e.o do "Diário 'de N@tícias" a !!lC– d@s "ossos poetas mais ·c<:>_tidia- plosão de · t1_1n anf.igo r-esse1~ti• nos. Pois, .Pela atualiçl_ade do,S me·~to, o· .. 1r9s.,.'porê.m, diante ' do mqtiv<;>$:'. é. u.pr verdade1ro cr\)• -ataque, senhram vontade de 1:e-. · nisliii dos nosso,~ dià'S qU;\l)do d.iz . · 1er·o velho 1,obato (éuja .Qbra de. pót' t)Xemplo: "O grand~ ai das contis~a inclisc~ttjve\~n'énté j,á ci•\atul'às soo:e para o céu forra• pertenc:e ao p,àssado) ·para uma d 'o '';de espadas". . nova· ap.reciação dà .contrjb"uição l\',íostra-me,os resultado~ 'de sua ·Falo a. Már.q,lres ~ ~b~le dps Marqnet 'Reí:ielo ' beti) criança, Pino. Queni 1h1sceu pp'ra comer -.,;,viá;tein- cie-in.teí:eaÍJ:tâ'io- <iW,t Úl'·at--h,ont0$"'de-Antônio--de , Jrin:tara enve"'l'.ls--plan~s dê' m "ja't'-dtm: .-ee klo1<1 .morre co'lnendo cebola. · ao Pr.ata: são resultado;; só11dos, ]1,1:acnado. Vejo,o novarne1,te crianç-a, e seu 1 Oi.i éstes v.ei; sc1s, d e u1n po•ema , pÕr êle trazida à Ílterat ura na– inti"tuiado 11 A noite E!m 1942'·'; "Ai• clona'!. Sobretudo duas oôserv.ã– fatzylidade, com · pés de bron;~. çõés do sr. ·Mílllet, cei:ta$' o.u auunéía as núpcias S-O,enes - ce- erradas, estão, p orém, a 'merecer rüni>nía ·1n'atein,'\tica do ad ;,fes• um ,e.,..,i,i::rle cuidadoso é desap-ai– ceRfe--: e da . ,guerra;'. . E , .depois, ; xona~o· .P91' parte dos ,criti;cós .0 ~te},' <l~sab,:,fq: ' '.lnut1l dbnç,i ... 1 es~ecral1stas : ~ . ,q.ue . .d~ , re!ipei – 'tu_.~,o ..:. . étu_el''.:__ ~-'.'O.-~n~::'.!~ ' ~o,,à f~/ta _de ,ftJ1uieta&<?,º 1!., ~o- 1nec ~ru.co â a guerra, qtiP. pa,;1::i bato -•diante "do mul'!tl<) ilógl<;o cq,~ s1;;1l· pen':>Cti.o de fun10 e e pro1undo da a,lma", pojs " <, sa,11gue . . . que vale nêl_.e é,i, ap.edota, I"' tpd<> d e quem sat,e .faz-er a p6lft1c·a - S'bo, êle é -um confu~ de rosto infantil 11arec.e possuir al- "TE... HO UM GRANDE RESPEI- da 111teUg4ncla f! da cultqra. primeira ordem, m~ i:ern todos guns,; ~os c:lru;os t):'a9os de hoje. TO J ELA BAIXEZA HUMANA" VMUe-io pelo apa,hrutí-to, :(o. os. cacoetes do .movimento t,;io- Cumprlmento•o num t Jme de fu- · · eto ln'úm$'o:; livtos, Aonverso aernistà, tebo1, aos l!I anos. "Eu jogava Ou •ro Intervalo: lV[avqu~s ~ - te auwres de s(.tà ·p redil,eçáo. Levapta-se, aeende udj cigar- ,lllal, mlll! j()g'ava'' - evocos1,he. belo ,tem nina compi'ee.nsão oem !llTIOlt m1/,l novllllleúte dos es-- ro e afirma: ' Marq,ues Rebelo, entretanto, con- alnpJii dà r!'t~·, v'ibrà º!lll,." l!!!'.!- ltoNAf. e- nos v.9ltamos -pai:a a -P,l'.óCUX,ei volta,- 11 'l!fua .tr~ testa: turare a, lJll.\'sib~ ~:.:,,:;i..: assim que ---tStrev!$ta pilojjrían,enh~ dita. diçâl) lltetár ,t.li ~ · SÓ \J' .movi:• - $en1pre joguei futebol nntito ~R-l Slljl.~O:ÕrÍs, quadros e ~~- ~ v~r.d~~ir.e meitt-0 m@demista per,,nitia. bem, dt}1l'lós d1,i;cos. Ha. sujeites que 1 no 1 ne e E:í';l.cty D~a;; da Cruz, nàs- Etn º'!tra fotograJia.. está um e'l;irninam as outras artes _ dé- ceu n.o l;lio, a 6 d,e 'janeiro de LEITUBAS D A IUFANCIA Marques Rebelo ® G onoe,. r e,si- Eit la11a - Eu gosto de ' tôâ,as. o Mas. e1nbora s1nt,,ruzat1do com a. sua áxte cons.iste, em valonzal' o. trâgico presente, diz o P?eta , os efeitos que alguma .irática d o co1no eontetnpo.râneo · que e do gênero jâ nos permite prevei: 190'1', sendo filho ae M~uel Dias dente em 8 /lrJjace na . 'De sua cà , Ç,Ont.ece COQ'J.iga ê que sei da Cr'.1.Z N eto e Rosa Dias dll lftsti.ntes depots. Marques Re- õeça pendem cach0s - era em ape,i~s. líteratur:a". 9.:,tz. _,..,. ~--, .....,. --.. ,1•bê'J~('Lta µtostí'a....um,,J!'l{•·o ~9e.>1x,.1c,rl0-1W....tempo..do...comet . i:rversa1no.s s<) bre opiniões ,.., i,,XJ>1féa:n ito-n,:e •a: ra'.zãif de seu o té1npo de'i:i:cou inqo1e'tames si 0 · - l)011t,cas. Ma 1 ,ques Rebelo f'a·la ps.ettdônimo, declara que ~a fa- ))-ais. . . ' . SUA VI.SÃO PESSIMISTA dos escritorés qué se dei'.'<àm as- Eterno , situação. em st,trna, <Je sem grande esfôtço.., ~ a q4.e todo verdadeiro poeta .: "Eu sou põe eJ)1 dúvida a t.ão apregoada tudó que :(oi. que é, ·e: que será·' iJnportâncfa dô- seu pifpe.l coro E não prerE•11de, absqlutaJT1e11- Q' 1·enovador da lingu:. Jiterá– t~. t.razer utn'a mensagem, .po;s rla brasileira, A ·pr9'p,6sito escre• v,v~ no p~ro pl~n'O da poesia, e veu ,o sr. Sér gio Milllet: .,E ' cc;,– çen~essa: Es;revo para, me tor- nntm ou:vir-se afü•n•ar nos nar 'invisfv0l. para perder a cha- ·n, eios Ute1·ârios que a ◊br:a de ve (\o abismo:·. !'JJ' 01).teiro Lobato é um· mJir<;o dí- lllilia de SU>Í'· niãe J1â ,Rebê~g. '"""' Estâ vendQ? E ' O pnmeiro 'DA VIDA 1) b Ptbcu1·ou, então, an;ª,njar út,n . J'iv;ro· que ê'u lt, o · "CoJ;;lS•il@", de t?ca';.1' ar -por pl•é:ocupações poli- nome que "rimasse" 'be1n cooi Ed,nundQ de Amic.ii, em boa Conver$amos sobre. a cri.ação -Mtlitos, gµJ'Cmte a · dita'duo:-a, . ês~e. e desco'b)'iú úm' crón~sta ,tt-adµ11ã'.o d.e j,oão RiQelJ'o. F ói intetec;Jual , e ele pondera: anunc.iav'am obi,as gepiaí.s1'A ãi- b» rtxig-0ê.,s chàma'do Ma'rques Re.: ~rn 191.!7 o hieíi, livro d)ii escola. - Càda um faz o que quer ta_dura des.,ai:i'a.receu . e e1Js con- bêlo. ' , . • ..Oepcrli. devorei J'ulio 'Ver.ne.;,-Cóê- · d A' t , - . r- o/;rio. áp:/isaf d._e ,t1,1do, o.• ,.,, .ó N:"''.º· "et<i.. At.é "', _ue .itn . . 19.1.,9 ou ,o que po e. r e e comp t1nuam escrevendo ex"ep'cional- .,.. er · . '" , _ ,. queijo manteiga ·.- un·s gostam\ mei)te mal. n.01nE;' ra desco.nhec1d11,, reso!v1 u·ma -.1~1-ssao· protestante nt,e , dé1• :outro$ n·ão. Entretan\o, . procla- Márques Rebelo a{irnia ,. ~ai'~)he l).OVa oportutl(da'de lite- xo~t uma Bíblia na mji.o, cuja mo que existe unia verdade Hte- _ Não te.nho •"'r ói,riamente. t$i'!'lá,, e ag_ui estou: leitura 1ne impressio;.'l.ê:U (taro- · · 1 • aJ f d 1' ~ Logo .nos P.rímeiros ano.s de· bén1 êste livro me e 11,ost.~ado). raria, pe ª qu eu so ro. P<I- eço u;nia · opinião pollticà, Achp tudo sua •✓iÕa, o merurio Ed, dy· · viveu, DepOJ·s vieram natui:aln:i~nt;. Eça e inorro. E' J?bssiv,el que todos un).a porcaria, 'de .modo que todo , '"'' , est~jan1 certos . e ' eu errado, J:1,1eu reg•im. e é ruim. Não é minha· Mas a v.<Jrdade é que Murilo vµ;órió na . evolução da ,1ngWJ. l.Ylel1,des. · a i'.il'al de contas. esc,-e- l~rasüeira. Se1:ia o sén estito tãi> ve pa·ra nos dar a chave da be- brasileiro. que en1 Portugal •e– le.za , e tJ·ansl'o.rmar a leitura éio ríam observado os erft!cos eon·s– seu ·"l\,lundo· Enigma., ntnn mo- titu ire1n i111\meras pâgi:1Js dos m!';nto . de ve1~dade_ir:i poe~ia.. .. ",Jrupés" verd.adeiras cl)â,:adas. l\>Iun<l~ _E1vg1na ·e wna ed_1çao Nad a ntenos signiiicati\ro do qu" da r,1vn1ria .do Globo. _de Porto es!;.>~ observai;ões, A ch~rada ~rt. ~l).a~.. ô)!i,rig~d ..o por en:fe.r-. de ·Qu.ei.roz, • Cam,iló Castelo b l •✓• • 1· d f a d f . 1 e • . k pro ema es.a · 1ga o ao atnoso op,i.nil]ipt politica nc_n~ 1'9tu voto Çl} a ei; • n~ am1 ia. ., : ert,:,nne ,n.te •Br·31:co, Tellier., ;Dau?et, 1:1.!c ens, bQm gosto, e O bo,n· gosto é uma d.e eleíLor que modi:l'learaó a ot- 1a e' vo\tav_a, ma.s ,:ia verdade a Mant1el de Ahne1d'!\ -, sôbre éoisa muito atsc'utivel, . ,de!')1 existente. E' ve.rdade <l).le p~~1~cja, a~~ os ,14 iln?"S, nas .qlle,n_ ~sér.ev ~ um . livrq,, -pois Eiitãb, ' l\-Jafqiies Rebelo rríe ná, reg_iiné$ piores d o que os Al~~e n5f.l' :_,rov.éJn 1 entreta~to, CQtno ' ~ V'1'((.'t.!e à _..,prim.eira vist;3,,, c1e-· uma ·M :ro.;a.s, ?eu· ~ _ suá ~er~Qp.aJ{- ·;::ons,t1t111 uma•.d<1~ g~l'.l d 1 s des- conta: ~ ruins, ·En;ibo,a ach,; qµ.e O mun- • ~e 11m cow):jle~.o . 'm:ine1ro ·d~ coberllls de. n:nnha vida , Y1c- _ ~u me le.mb :,,c;, de J.una ltção do carr+inha par"\ ufl.).,a igtialàacte, 11 V,óntade De Potên- g l)~ hnp,o'rf!aneia em sua bio- tor Hngo, .Bfet Ha11te Jê Balzac. que u.ma moça me deu, decla- uma dt~;l.lião de r eoúi:scis e ga- "1:afi'ir. ._ E1n seguiãa •a• êstes,. surgiram • d - "L'' • b · 1· · · ~ " D · N· t h $óinndo, afii:ina: Raul Pompéia, Voltaire,'- Fláu- ran o-me: tvro om e ivro ein nh-0s mai's equitativa, e o).lle co1n C1.a , · e .. 1e ZSC e - Á ssi,,n, cópsigo ser o mai9n .bert.. Anatole, Kip.ling; ToTutói e que a gente chora para dent:ro". ~dntiração para:- os homen.s que J esomtpr de .Minas ~ do ;Rio.'duás . lv1achado de Assts, .q1,1e vítn a Coçmpree.nd eti?' did se atira,~ . ª essa tarefa de c·ons- "V.ontade . de Potêncj.a". a úl- praçàs , rtnuto l)<jas. 1êr l.'ela,tlva1nent e ta1·de, omo eu V!lSlle compi ·e.en °· truir aJgo melhor, creio que, ao tima realiza~ão da int.eligên,Ji:1 l\ ..atn"t'e·s . Rebe'io fei o cu1·s" ~ ele...·continúa : . . flua!, continuarA ºe1n. p' re a· a 1nb1'- . ~. b ·• ' ' • r ... · "O · Ih d d - " ~ de Nietzs'clii>. é talvês a sua o rs 111? ci.md .. , 'i:io, no Rio. e · e rn 1925 se OS ESCRITORES DE SUA - ,_;e nd <! · · empa a or e çao, . ª noces~dade h uma·na de maí~ ilnp<;>rtant~- A intenção d"' ipatFicu).ou tu! F i1ê\1lçlilde de. Me- FORMAÇÃO 'LITERARI.A passarinhos" de Mar.~o de' ./->u.dxa• de ~ej.at: mais. ainda. s~m que tufio com})ôr um grande tratado fl- di?in,[t ,'da ·:rraia VE:rrnelti,a. que. de, êieJ)arou-se-hle um trabalhç que veio· de m.elh,or tive$Se a :for- Iõsó'filco que i'esu)nisse sisten,a- a,b.i;uaonQu log~ paça· g<\nliar 'lil - 0 $ últit!\QS aut ores <fessa, $obr.e minha obra, em que O ça de tn!)çlifiéàt •º 111 l'liil,ésimo tiean1énte as suas op:inií5es . i:c- lifâa..r.rabalh*rido no comércio. fase de minQil: vtãa :forami ll>sen , graricte Mario .fa 1 a: de- l'1eu, pessi• de mitl,:i,oésimo dentro do ho- 1nont'a aos. ãnos de 1as1-s2. qua11, ,D'e'P$1s fé>:1 -, spr tea(lo e dei':iou de Sten!1i11. Jules Renitri:!, . 'Fhomas . m i s mo. Re<!,lrn,;,'.lc,1:e. m.in.h:a yisão ine.m., q,U'e é uin m,;instro, cap,ai do ,Nietzscne concebeu as idéia,: venae,.r ·g~i~cl.ettas; . ' 'Hardy '.{'urquerieJJ,, ~rvant ês. da vidá é intéi:la,:neiite pessi• de tudo, a té de abnegaJ;Ões. .Qúe.- clireí(ivas q1.1•1 màr,c,un o, pe.rio ·:ç, - .Foi ·a i:ló'i$a rn~U,or,·do mun- q.a ro,vort fry e T\'iepdç>1:.e Di'e)ser, mista, Não há ,fada n,ais ·estúp~- ro d1ze,r o sego,inte: sou incapaz iiuà , de ses, pensatnento., . do. Alén1 disso. eu. já estiiva lendo do e mais meJaii;c;ólJco, dó q,úe· de votar mas, 'de- vota)., corn os Dçpois de J }l.es te~ dado uinn . N11 ~e1n_po .eJn ql!_e est,aya no · qu;i:si t odos. os portugU~e$ e viver. Como não aé:r.ectlto edm: que <:'onspirám con t,ra o .Amanhã. e-xp.res~ão p<;>étíca 110 " Z<1tat1.1s– ceyso ~~u11da,:1e>, na0 hav1.,i a,ti• bra$i.lelroS. DetaJ;t,e curioso:' · ja,; nada, ª ru'te é lnínha maneira e Eston á'O ladO' dos huniildes, dos trà"l, 'toi ' lhe ri.é<:e~sâr ío edlfica1· las oln•rg;atór ~~s: caa" 1,:un apr~n- ,ila'is l·.onsegui gostar de Lima acr~duar·, eni •algµma coisa. . pobre1: apesaT de crer que. ..es'l;es em i>tOsa. iimà el\poi;i9ão ele s ua dí.a (:!Pm. 0 _p.rofessor que be~u Ba)Teto · . t;eml5ro-Ihe que seu pensamen- .são tao saio.do $ como os outros. fllosof\a. sobretudo a'<> oe.t.'~el.>er .9u~'fi11, é rio.. fim .do ân<> fazia f\l i, então, 1t<>nv.ocado. Dú;rante t o se identiCíca perfeita,nente · O que.; achô rujm 1i• oue 1odos os· a · m bompreensij:o encónttada, p.or ,exa~e.,s no COiê'g,l'o P,ed•ró' 11. Foi ó 'pe,1.oil,9 da convócáção 'li .rnu.i'• com a a1:te pela arte. ,homelis. sendo safados ·n'ã:o te• aqu~e . li.vi ·ó. Màs a ob.ra cap it(! 1 uril,a. õp.ortún'tdí¼ll.ê que · Mái;que$ · t!'. POU('O. mas po-i: ~utréi ;)aa 9 Marques Rebelo sé exait,1: nlüún os ·1nesinos p ri:vilégios. ain.dll foi pre-ç~!lida de Omá i\l• ,Re~iQ t~v.e de {er. semj;>;re pro- .he>úve. elJl Jaim. a .d~cantaQªº de - .Glàrp. Sou pela arte. Ainda - Diz alntla;: , · tro,d'uçâó •prÓ ,11.isó.ri ;i, ·•~iélll dtJ, 'fe$sÓi;es nit.µÍ:o · b ons, entre éfe.s fodas as lé.lturas Jâ f e1tlJ$l p·er.güh(ats? • - Se ,l'r@uvesse: consciência . Beffi e •do Mlll". com' 0 s,gnlíi- ~rio t'làrrce~,;,séü mC'stre par- T t,aft<;iuilizando-se. confessa: ninguem esta1':ía dormindo esta cat iv,o ·.sirbtitl,1fó' de "Pi;elúdío dP. .ttettYâr j:lt pp~!/qgoês. <}Ürafrt,e ,.c;fó"ls Ex;P.;LlC)\:Çii.O ~ÇESS:ARIA - ço~ ·º ' que íaç.o, nã,o p~e- üotte. Se,rí,i. uma ínsõ.hia ge.i•~!. u 111 ali F.ilosona· do Futttr•;>'' . • ~µos. O''au'tO.F de "Osctn;lna:· de- AOS O;tJTRO'S ESc'RITPRES te nd ô me!horat nada n ein n,rt- 'E .1;í'na:lizándó; Em làa6. 0 fi-lóso!:ó •escreveu ã ve,\ije ..su'.a qef:init~va ill'cVnaçâo E AQ PÚBLICO EM GEltXL ~uem. - Tenhó um grande respeito irinã': "Durante os. quatro an.os pa'l'á'' ' 3l" lettas. pois su.as •· come . . pela baixeza hiunana~ vind.,onros trá'balharel ila con- ~osis-ões f'6ran1, .sempre. elogia:das - ,.rermtna,d/l a convoe,;lçjio, "'NA•O ACREDlTO OUE HAJA clusão de minha obra pi-incipàL ;pêlo velho m_e1,\r-e, fl.Ue, o aniq,ou ! -voltei a escrever e tal'.1,/~~ a 1},AIZES C•ATOL.ICA.S EM' ~IM" os INTROSPEC'f!VOS o ·tít ulo é j á para estremecer: • a pi;osseguir 'no ea:li,~ihp. lêr. · · · · DE ENT'!-':E RIOS Von~ <je d.e í>ot'ência - en~àio r,1.argu~ i.Re~}? ·me di,z: , J.\,l_in,has 1eitnras, !lunca ,f9.ra '!!' · A conversa c<;>nVnúa. F•alanlos de · •p;n_a . 1,,ansmufação de . todos . ~ N·es;;;à• oças;ap, ~:u, lia corr,r.o àos_qJut.âme,ntr, ,lit'erar1,as..."~~a ~o- sol:lrie ''.A• ,e strêl.a s0be", q4e e;1 As dfretrll1;(;!.s 11'.t<ilr~rJas do Br~• os, vafoi,es, Para isso tet:ili.o ne- 1 -;um ca,.,alo, d9 .•'601)1 e do:,rn áu, '·O 'Ul't os a ss1,111tos mais , d1spari!Ja- · pe$,$tipJroente ·consid/~1• 0 n!J1 ·, d os• siJ ,.coqsti.tuem a~súpto dé noS$A• é~sajdad.e de f uao. de '.saúde. de mait f'é; q\re, n\e,.' s.ei ,iill "niâís, e ~lo~ e , e,s:,itP.a'.fúrC!ios, '·in,!iti;;nil')d6- ma:i!)', es ron:utn.ces Ja ,esc.rito e,n ' entrevista. O a utçr de "Osca:ritla" solidãô, de 1:>om, humor". ;foi; o ··mais '\/-ÍiJ.. Senti qui' .:e~a, .me' en,· ' ófidisr:no,, mate!f1'lidade, lingua· port ug,iesa. :gigô;:lt,~ ,que · cteclara : ~ o t Niilísmo Éuropeu. Critica mau e comecei a! .faze)• ,ch;fe, etc.. Sou capaz d~· saber, mais, no -í'eferlcló 1·oinance .hã, passa- - A:cli? que' r)O :(3i::asi! .exis,fe · qo~ ; yalo.t;es SuP,,el'.i.O_r".$, P.,ril).çi-' • 'rél\;te · · · · ' 'sôbre a lim€nt!,lçi\'o que JQ~ué qe . gens ·,qU:e leyarn ° lei,tor à .pe),sa, : 'lima. coisa ·g'!,le ~ J::>em boa par.a p10 a.e ·uma N.qva Escala de •Va- Qus;,d~ e,<pressão naciona l, pl>'- 1·(,1.n tão só1nente · do uso c!e vo• .;:fi ;n\ los r·egiohais que não fj• 1,vtam nos dicíonârios: T iiníbéW 'Vt,!domh'ó Silveira é urr,a cha, rada. e na.da te1n ~te de bt·a·si• l<'ir.,, oo estUo.: ao conlrál'·10. dil'– ,e~ia ur,n elássico na língua, qu,i ;,cJ()1:,~se um vócabt,Llário· e~,ôt1co. Ora. não sã.o os vocâbulos. que <:ar.sct.eriza1n a língua, tn~s 8! s.intaxe, e est.a, l)m Lqba.to, é volúnta-riaménte portuguesa. ín• 'l<,11cinn1llmente- obe,gientÉ\ ás 1n• jur.t'Õ!'S dos grandes aut~-res Jtt'– sj(<n1os. Já assJ.natei, a ,pr0pós.lto d,c ottlrcis Uvrq.s rég.i,onais, o erro (les'sa cor local de ée11ár ió b/lr ato g_,;e é o e1npregó de palavr,is ou expressões régionais dentro dê unia p rosa ein nada diferente da prosa hâb.ttu·aJ. Lobato não en.– t;Iquecéu a 11·ossa exp1-e,ss,ãe: e• :10 la(! :> da de ' nm M'.ario de An– drade. es$a cónLsi'b,tição bri~ha p'ela· lnsignjtlc'ãnc:ia". - Grande repei·cussão está cau- sando o liyro de contos de es– t.réta do escritor 1l_'li11eiro. J'. G1umarães Rosa. "Saga1•ánll". qu,e é o titulo ·do volume, tem tido gr.an :de procura, dêsde 9,u~, 'sôbte éle. escreve11 o c~tico ·1.1~r– cial d.o ''G:or raio da M-aqhã'', A'l– varo Lins, o qué ·repr.esentbl.l tima. ve:rdadeiia co.n.sàgtaçãQ. ' ••• Ca stl'o. .qlte anda cada ve?i' 1na 1s na possibillO:ade ele ,;, seu • at1tor .a nossa literatura. E· o pód,er de loce~. Disc'iplina e- SeléÇáó :tór- JIIÉ,I:.ODIA ,, :M0DEl\llTIS'.l'<A ·E ,O i)lag-co. , .ü.rma:r•se ' cm un:1á' m'.istíca reli- lnc!ividuaJidadé-. :ri.1oct,a literária m.a111 a_s.-quatro partes .de que. se· OBR]\S COMP,LETAS DE ME- PlN'CE~NEZ scHMifiTtANO ' ,gi'osa, l\(arqties. ~ébe1o r ébate: sempn, have)·á - t oei.os os gran'i' <!OmJ)§e esta gran(je obra. Nela N'OTTI DEL PICGHI:11: · ' ,-:ruDO QUE F~ço t: AUT~- -' Não acredito que haja- raízes . des es'l:ritores sâõ, , enb:ét.ant, o, as vespostaa Ele Nietzsche;: aos . • Pt'O$s'e~uin'd;~, declar;a; . " BIOGR,AFICO catolica·s 'em Ínitn, ,Acho que, v'i, aquel<!S Q.ue não · fà,zem 1noda •1,;,.aio~es protl'têmas d a. .nµrnani - A Editora ':A No'ite" e.stâ p,u• , ... , • vendo em un1 · niundo de habítos, litetárià. dade, têm UJ11a signi;ficação uni- bliéando a,s obras compiétas de, .;;- N~!!S,:I ép.ç,ca 1 _, He{ll!m/&.va-~e ..,.. A~t:>e. que nenhum e~eJ•i~ol' càtohços; natllrainíe11te tenlio d~ A.go ,a , é mbqa "<>. t oinà,;rce ·S?- ve,rsa'l e · qéscortJnam à .hurria- Menotti .de1 Picchia ,. O ( pYlínei,,;c> .,ilo. ·Br<1,Sh, i:J movi.mer,f(o ,m9der- pode., ~11'2;ei, óp.r.a~ •l>oas se, ále1n apanhar qertos· câcoétes ésJ>ii'i- eia!. - · . 11-i<l;i~e. t ut u ta novos , câ 111in1X.os 'l'()lµ,ti1e jâ está: na$ llv<.rà.rias ; ~/t9 ri_L,sta: .fns.e'i\sli!,;lt.n.~ht~; p 1l a,rll~~- ·c1e t=... ri\ttit!:>i .J;tâ,,9 v,lv~ . mu'itQ. tu;ilistas, ·.que minh a ' rf\zão re- li!' besteira. o rom.a.nce ihtro11- pa'ra 4 ·sua grartd'ezà. , , tôl'lo:; os seus contos .·euni'dos , ,'ta<iq pefa a'âf QlX'ÍIÇ;lA" ª es.~a •gen• <;'ateiro:riq.,ni.nte, c~.n:t,e~a-~e. · . j éita. .pecfiyo , é ouíi;a -béstel-ra -•muito ii:' :lesnecc-1isatio ei,c,irar a .1111- Htun·· só yolume: ,Je: :•Q. fa'to'~._d!!> .Mâ);iq , ~ª"\'l!'~<i· ••.~,:r•uqo' ql!e faço e. autob,o- ;graridê; '/;fá,. ·o· '.eséritor · natuí-ai- · 1 >01-tân<;.i.a :que· a fílosofia }'lietzs:- ,' c,p.t1ca,toa me fez( ge.rçeber\ maief ;gtáfico . o FQ7'GGR~Fo. o: PJ:;PINO . 1 .uent~ .w.tu :ntsta ~ h"á, _.;i, ,môda; ghea·\l'l. adq,viriu p'aí·a',,o n:tundo cl~rai11en:f.~ qj\e. o!.r 1íi,o (lerlli.sf ~s ' :Prósségue : , ' E A €EI3.0L.A saq. cots.as totaln1ente 'ç!/Ce1•étrt'<;!S. contemJc,i·íhrc,,. pois é conb:ecida th1luat'n itar>de 1mpórbao◊1à; po,s -- .Fiz .r/iu.i.tos 1 cqnto.s. um ro- ,A moda ti t,tn1a•maneira . fáci.l d'o a . 1:nf:t•ê)lci:, c,àpltaj de · Nietzs· lll\:'U •g)•qfesstL sendo um· g~ 9 nl:le. ':mance; ,pr ej>aI'at'~1•iq ctue. se. cha - - Ç'li(Jjé a um esci:itor qµe te- sajeito que1·er 'brilhar, ser. incor- che nt> modciTiQ pensa1uento a.le - • • • PRó:l!;lMAS .'EDIÇ~ES DA LI'– VRA RIA MAR'l 'J.NS ifll'Ólógo · ,ião ~r;l ut'n esp'l~·fto itro(, "M;rtaf;t". ~ P."E>P.ª;);'el-n1e n ha ol'gu lho, de si.ia arie e segi,1- P.ot ,ado. ,n1âo. e a êl~ · se tém atribuído, m 'Úil-0 sen~iyel i\ 1;ér-tas man)· ecl\t?Q para ctm romal}c.e que se rança do qµe estâ !azenão_ não 'Pala-me d~ l\,l'ontaigne e Vol- err.õúea1Y1entc, a respons-1bUida• Entre m:ttltas outras; a Livrar i'a f~U,~§es 'de ] 11·.te,. Ji'louei •\eitot o11amâr,a "A Esy.'<!la: sobf''· Os ser nem pi·6, ne,n contra, en1 s.ua taire, 'O ·Ptin1eu·o illtimistà, -O -$,e- de pela irrup~,,ro do n;i.zismo. 1VIartil1s, de S.ão J,?auJo, nl}Unci~ dé tqdas· 1!S , re"'.is.tas ;móderr11s~.ás1, )i'Vl'l>S de çonto,.. ,fora1n .féitos , an• i:,bra. Im;tglne qu"). houvesse UII'.) gun'do àberto. Volta à cat.ga ; Est;i. im,portt,ntissüna obra, para breve a~ ~eguintés obras: e c.ç,rrmcei a .l•?,\l'r'•me ,aos rapá, t~s dç,, t oJi'lal\c.e, i;e bem tenha. f o totr,iifo gne só th 'as.se ret,ra:tos ·E~iste1n, atualmente 26 in- , ''Von:ta·de dr? fo'têp'.cia", t~aâuZ.i· "E,tillio de •1Yl.:e<11e:i~s;ió ..ú1timp ct,oti zes, ' 1'ê);te~, o, qlc(r. < .. io.il: beéi\ . .em ~W 1!!!!'2, publ'içaçlq '.·s,ela me · d~ sujeít<_>s ' .po~iti,vi~tas.. 1m'pôs'>'i• t~qsp_ectfvos: no B rásil. Parece t).., d8:_· qir,,t:rr.iénle ôo ·ó.r¼g inal ale- b9êlhios·•, e~o:ri~(í. pelo, i;h "na";,- . 1; 1ti1n.el 'io,,1µ,gaf·\fo1· 'A'.ui11s1xi: 'Fte• ' .ábfül,\ . a ;po.r(á'', ·t!tide •·en.J'éi'JGei ·y.e- v,el, Ele ·e ob.r1g~do, a· fotogrã:far me de : íuteliql. Hâ o Pl;iméito , mao (D\~l Will~• Zúr Ma.cht) por mu11do de tvtéhezes. '$11-1,e é o a'ú– ' ~!)rj<;o '.$s:J~rpidt ·, -~ue' ~ 11:va. $\;.~- 'ifí;i§ ) 1i_st<\Jlla~.. 9,Q.i\n'i'{q o ~st~ieito tudo, hom.eris .de, bfg-pc,le e . ,ser tir.né d,é int;i;ospectivos; d segl!n• Mario P ·. fion·elr11 Sl!ntoi;, · g(1e tçh· da "A, Vi.da l:loêmla de faY.~ ce-l'l,é~. só; u.ars1, Jp:i~.1:essi,1'.íhV, pois cl1êf:?~ a e§ca;ev~1: · c<:>n,t~.s _ co1!) bigd_de,, . do time· 'de intrpspecttvos. E J1â tamb~.,n €,sê,revet( e;, pMl,;,go- e as l~ Ney", ~ "W:stó.ria lfreve da }t.– llí!'o t 1óÃa fii'i~);?•l,l·nenh.t :i.ma , :raw• 1Ut;li/l11da~\l• cheita · a> C:Op,clt!,jõ!lº .~d! Indaio a J\itat·gu~$ Rebelo se ain~~ os i.ntr-ospe.ctíyos .de ~Iitr~ no.\ãs •e:xi,l,ici,Uv.ai;, .apaf~ce na j ~e~atu~a b&<J.Siléini'', edígâ.o b 4·a– b~m. me li. (W.él a Franc'isco ln~- \'l,tie :é -capaz , de. fà,ze~ qua,ro hã posslbi:lldaâ~~ de sua visá.o R,)os e Glascadu'l:a. Sao u11$ é~ti- tiotá{·el co!eçãc '''Bibllotéca elos -s~Ieiija, aurne.ntãda e r e:fµn,dida çl'ci PcL"'ot<~ ·-e· ao grupo • da Tli' ·1n~ i:ont6s ·pQr cti~ Isso não téro: peS$irt\lst.a · das . · coJs:is, d.os hi>• ~o~ O ll).elho1: que a 'gente ~zê• Sêcüios''. da Livrar-ia do G)óbo, 1 do grande ensaísta portt,1.gUês w~.t,, «y.,,.,ü,,• .u -i;:;...t'l"'-'8."I~ ~en)í.1qn valor n~-!u,-~;1 l>or i,et;i.- roens e da vida se inódtflcar, Em tr tomar .caie. de JJ'órt-o ,~ leg.re , · · José Oiórlo de OliVflra. · • ,, •
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