Folha do Norte: Suplemento, Arte, Literatura - 1946

• C'CLXXI - Lidas em conjw1- to, as frases finais dos três prin– c-~pai.s -romances de Machado de Assis J·epyesen:tam como que a si n t'<':se de sua filosofia pessoal de iirti:,ta. da sua ,tje~<"..ncantada exi~e,·iência humana. Elas ap.a– r.eêerr, agora . como um i-en~at_e é(a deçepi;ilo, do tédio, da duv~– d a . dQS sentl;mentos de humoµr com q ue êle aco,npanhava. como espectai:l.or •, a desencont rru!_a aventura do animal hlunano so– b re a terra. Anti;,s,. o úttlmo ro• m;u-tce da sua pruncira fase, Ya,yó Garcia, fôr,a- encerrado com esta sugestao : "Alguma coisa escapa .ao naufi-ági,9 da·s ilusões''. Entre Yayá Garcia e Mi;,m6ria:s pó'stumás da B'Taz êuba.s, êle passou a senth:.."sem õ.úv, ida gue :1-ad~ escapa ao nau– :f.1,áiiio das 1lusoes. E é com a própria negação da v idá que (Je1)',irinno~ no final do . livro at~aves do qual começa a re• v·eJar a sua fase de :unadureei- -:n;1em o e- plenitude : ''Não tive filhos. nf,o trans1nití a nenhuma c-riatu1·a o legado d,., nossa mi– séria... ·o ce'ticismo em face do ·outro mundo, a conv.icção de gl1e a vida hun1ana tíáo encon– tr~ Iígaç;i.Q ou repercussão em e sferas e>-.-tca-tercre:Stl'es, encon– ira-se .símbeliéàmente r.e'{.>.r.esen– t;ado nestas última~. palaVTas. ae Ot1incas- :Sorb.i : O Cru.zeiro, o ue a ll nda Sofia não quis fitai:, c,,..,o lhe pedia Rubião, está~as• sa;,; a !to par'<l não disce~nir os rises e as lágrimas dos homens" E no desfecho de Dom Cast11ur – :ro, ,ã sua visão da mi.s'é:rta da natvre2:a h un,ána no~ se r -e s m ais pró,d;,ràos: "E bem, . qu~l , q 'u e i· q u e· .a ·e j a a soluç.ao . u ma coisa fica. e é a . sun1a das s u·,.ns. ou o re!!to dos restos. a – :,.ibet·. que a mh:iha prirnel~a a.1!1'\:ª e o rneu mator ll!lligo. tã_o e x,t~·elTIO$<'>$ ambos e tao que1·1- d os t amb:é1n; ci,uís o destino _que a cat>·as,;em juntando-se e en~– n,r" ,.' l-rne . . . A terr,a lhes se1a l e \i:("·· 0CL}.',Çlf - Ê º pelo estilo q.ue run sey ,;e realiza, se :fixa e P:er– manece. ;E não só o homem, mJl$ ás vidas colfittvas ta;n:,_bé:m, pois ..os po;vos como as c1#illz~ çõ:és cri ain iguàlment~ o.s seus estilos. pelos qua:is subsistem. e ~e ,:t9rnam histór.icos. o es~il<> ~es-en'ta assim ·um elemento e Imortalidade e de perpetUL– dz de dos ·.seres: aqu~le que ma.is oi'~1rece a $enss1çãó da continui– id,,,,~ d.a vidà. .. • Domingo,_2 de junho de ?946 ºDiretor! PAULO ~ANHÃ-0 ~~~,## ,,..,.~ .... .,,,.~ ... ....,,.,.....,.~ NUM.. 4 aos governantes". E para finali– zar n depoiln~nto. o e1n~ll"'n te aeadêmieo assim tesume ,..,m orlginal ,visão p:rofétiea v s~u pensamento sôbre.o :l;utu'..O: "Cre,o numa mltl'lhã mais feliz , e:tc . . De.bt.o estas página~ e co:-· ~n 1 - plo e panorattlà da vida eultn1al e p◊lltíca. Pela estrada _ lru1 1 s _ lar– ga O st:. Pedi•o Calm<>n passa màjestoso e vit<;>rios.o. e -'! s~a 11.assagern dá-me a ín;pr~ao · e \i'ln fulg1;1rante eart:o de triun!oS. Diante , dêssé dourado . carr~ de triunfos ii;lclinemos:, pois. r e<,;'.)<?l– tosamente 'as cabeças. E. se o es– J?etáeuJo trouxer a a~uem O c;ie· lól!ÍO de rir êste riso tal-:ez não sigpifiqúe ~e todo n·reve1',..n– n19 "a mor-tce em galocbas" da cja. mas t ambem _)lm s1(\al de te. Sente-se de nove infeliz e pe- !_,__,_,,_,___,_______ ,_._,,i lingtta""""" 'elos ear.i~s donos. da egpon.tân.ea saud,açao com q~te de a 'Deus a morte: "Vale mals 8 cidacle"'f'ixa'dos donungo n'a. crõ• nos manifestamos em face u.a para ml.ni .n101;rer do. que V,Í.V(lr''. l,· JORN:AL D.E CRÍTICA: ·1 n _ica de Lêdo lvo.• Naqu~_le ten'l- 1)1.()eênci.a, . . Entã", Deu:S diz a Jona1;: "A!- 1 l.3S ____________ · ·,...... ~·e aeade1ruoo estuda• - - - v . "" • 1)0, o hu.o• • . . . "' . CC"' -v·,,• - Em v~-... ias •~i:as que tens razão ele te ilTita1· por t , •, va Direito, enan1orado do co......go ,,..= = ..,. ,....- causa desta ma1:nõneira?" Éle NOTAS DE UM' DIARIO Civil. e sol)hava esCl'ever := do teâtro clássii:o ~ s e Shak1:es- respb!lde : ·'Tenµo razão de ,n·e f · j' tratadf. sôbre a prop~-i.edaaé, peare usava c9nstantemencte ·t,•te 1r.ritaT -até .a moxte". E o Senhor , , exudjto e ,copiOS?" e P,Ol' isso.. n?s recurso - surgem sltua~?es !éO- di:t : "Tú te afli.g~s pela 1na1110• ·! · · tº seus anseio,;, anstocrat:1-cos _n:3-0 m:icas nas ttagêdias, e s1, uacoes nelra, n:. quã,! não tr-aballlaste ·,·. • _ compreendia O i n.terêsse nativ1s- trágicas nas corilédi.as . !'fas tan- e que não fizeste crescer, g:lle , ' ! ta de 1,1n;,a sinta!X:e e3!-éiada e to umas cmno outras nao ci:,ega• SUJ;giu nµma noite e que ni;ma • o· ECRITICA plebéia". Depois, _ê'le t,~ha al.i, vam a "qu.e,br.:;,r. a linha (lotÇL>nan- noite d~apa..1,eceu; e eu não ha- , · 1 ao ·alcance do oll<l~ a<:nn:a _-.de te da PC98, '11ambém o (tue cé/1.t veda de ser cle1nente CQn1 Ni- i · , º qualquer conslderaçao e;1entlf-1ca manto'!; drama - penso esp':'c,a-.- ni,vé, a grai1de cidade, 11a quáJ ,, · ' , , l ou literãt-ia, a, prova das provas me.ndie na .obra de l:lernstein .- estão majs de cento e vmte Jnil 1 ° cóntra O moaei,ríisrno : "Aconte- realizoa coiistárttemenl:í? essa v.ns• homens?'' _ --- • - "-~ ci.a _ defúiitivo argi_1mento íut:a de e.i;eipentos c.ô'ínicos e trã- 0 caso de .Tonas constltuir.á que na n,inl;>a provincJa, a Ba1a, g1cos. ~'1'.as disso :resultando um sempt.e um.a cpns~lação para o ALVARO LINS não se fàlava daquêle modo n-em 1~ovõ g~nero - êste mesmç dra- malog'r.o dos pr.o.fetas - soqre- se escrevia assim". Da Jíte~Jwa, ma - porque a bu:gueS~ na tudo das peqüe11os pi·otetas que O depoiJl:'!ento pas.sa_à x:elig1~0. e sua época ® domlmo, na'Q ~e não 1',alam en1 notne de Deus. (ESPECIA-L PARA A "FOLHA DO NORTE" NO ESTADO aquí esta a -profi>SSao de 1.<á do prestava e,i;--<¼ta,mente ne1n PaI" ---- . DO PARÁ) acad~'ico : ''Católi.co sou. _de a •tragéc;lia pura nem para a CO• CCLXX(V - Bast./lr>a Jêr, em batismo, isto é, do•berço. P~C,O :médtà pu1;a. A burguesia d~ de• Plütarcho, a vida•-óe .Den-,ost,en-.;,s . 1 t··g ' di a se=- i·nq•·'" .. õ~. - ,.,,,6~ •ntim= .- com eadênGia , p·orém, est:l é ttagie.a ,., '" ,, n:n •ersa - an 1 il, .!' me . .. , .,. ~ .........,,.~ ' ~ , . . •=--'po p·ara sent:ir u.ma certa sernel.nan- 1 - d d . - 1 editár1a a e e conuoa, a o mesn>e •=•, ·· ~ ,, Al ccL· ...,.XV _ o·~ moços corne• - iluminada pelo c arao os .m• a sosseg·a a ,.e 1el'.!, _ - Eis p,hJ'n.u·e a tr· ,.,_-_ , e·di·a e a ~~=é:,• ça ent);le ..,.uy- e' aqu:., e que a .,.. ~ , 1 - d b •~ 1 - -- 1'ecebt dos meus " ., .... =,.. l l 1.,. . t "ªln a ªen. til•· que as_., idéi.a.s . e.. cên:dios que aco a a es ,ira...- re_1g,.ao ~e , •11..- . d1'a ss ,o hoJ·e ftovame-te- poss1.- ct:r tura 1.e .,_111ca apr-esen ·a c.omo ., ~ .. E • t • t • e t~ansmrti a meus f1 .. os ; - .- ,. o tipo clássico do orad<;>r. Até . fór,Jnul as da µossa hteratura. !~ vam . . 1s ,o P<'>rque se es ,;rv-a paa.isadece•ndo a Deus que ·ma.deu, vei's. . . A estrapl;la ori~lidade 1nesn1ó en1 certos deta'lhes se ~a<; s~~~faii~ º~5J,:_1 5 a!ns~~fs ~er!Q~ arfªqu~r~li~'tmf~!~d: bf!ndà. tolerante, c.onsolàdera e de Pi.randelto e que ?J'ltl ;s dt.1a: aproximam : a co_mp leiçáô física E .nóvidade déssa evidência : ' arJ1.a· pa:cí.fiea•·. Podep.se-ia_ lembrar de \ll1'l? m.an.e1i;a ate então de~ doentia na mocidade, as djficul - idéias e fõr1nu~as próprias. ~ v~os- q·ue a Re volu...·ão Fi:àn_c_.ê· "Ue essa coisa estática. e vaga. 1 conber:tda. ~ fôs~ bu.r~ês. 'f>;• da'des f inanceiras e sooai$ nos que1n sabe se p.ão e:stawos em ~ 0 • ,,. -;, de,pe•t~ d·e· expressa num es- ran.dello. teria ese:;-.i,to a tyag.e.dta · · t A ' d d vesperas de ·"""' ·nov.o "moder- sa triun·fai:a sõbre -a opr essao ª s • Q ... d 1 ~e Nao sendo bur p r1:ne.iros inoi:nen os, o ~1.11 a o , ,.,,... d-os' ".ovos". _Ern comp ·eo.sa "ã_o, o filo saltítant.e qpe lembi;a. o. ...o a. sua.. e asa . . .. . • e O apuro na cornposiçâo dos ni.lnno" qu.<? venha instau):31' uma ., t " seu m"'-. t. re • ~-Anio Pei;xA••A, nein guel;_. P_.11:an8_el_lo eser_- eveu a su_a d • u · d · nova litei;atu:rá .m'Qderna ? F..sta jovem estuda11t<? se an ec1para .,,~ , """'"' """ _ d N:- ôd n .,,U:fs 1scursos. . ne-os a1n a 1na1s : . d a S.peng· Je,:-, "co,.,., olh_ 0 sábio", é ma-is cátolieisrno, nem i,e)Jgiao 9oine _1a. 1 aç p · . e ne1 ..., · uina Juta de .vida iute-i<ra c.ootra gu'er-ra ac-életou a ~rc);l.a ,os "" 1: . ,. . ) ce · espéc'i.é Mas não ta- 1m.pecµr, no ei~talltó, que a bur• a violência e a opr,e~sãQ. Uma homens. ·Estamos em sítu <3.çã -o de como êle ;Próprio .agora con es• "'q~ei~:n'!';);! fé, poi~ 0 -seu áoi,o g~1esia se ap:r~e~tasse ntn:; · es• luta pela liberdade. A.nlbos· vi• expectát.iva. 1:tá ínee:,,,teià, · inde• !~ \~! ~t;~h~fe.r 5 t:~gi':i1'os\~~~ e declara incapaz "de a ex;~cer- tlldo de . ttagE;dia. Piran-,~ !.c°• v:eram -sem1;1re a. ,ad:vértir •os ·seus cisão, temor e~, esper~nças eqi pois) adq_uirimos a_convic~lí'? de i.ar em deHr.i-0 Oll pôlftiea. es- con10 aiits:,r., assume ~ma _pos1~0 povos con tra os _pel'i.gos ~ -as todos os esptrito~: E ·não sera que as ci.v:iUzações e 0 ~ itnJ?ertO$ tandO tamb'é.m mu ito e ontente" de eom\j<iia, o homem bu~gues, tefitáções do~ tlrano.s: Arnb_os razoável espel'ar que algu,ma ie agitaiti: erri etclos isócr.onos, "de não a .esmiuçar em :Eilb€o(ia co.1110 p~sonagem, ap1·esenta-i;e tiveram -máiS as bonras d,as eón- colsa de Qóvo esteja reservada filosofamos sôbre . a relatividade e diálétiea". Pobr-e Pasel!l, como trã_gieo. lll o. "dl:am.~· u~ti;_a,~<!S: sagrações populares do que ·das a esta geração de v'inte~âno.s de• da grandeza e do delírio· dos ficas .pe·quen<i com a· tua desei;- ~l\d'? . ,fª f.ór~ u]a trage~ co oficiais. l\1as de Del11ostenes. p9is .do último .modernismo ? , d .. . 'd pera<:Í'a Ínnu'e.t.l'•âo cUante da m_éa1a . .A poslçao do au_to_r sen• conta-s_'ª que no exftio se- totnou - -- 'eonqUis!3: ores '- segutn ° .':<lP' ti·anq•-•í•l' dade •satisfeita êlo autor do a da e6m'é.dia, a pos1çao, 'd;OS de ~-an e~a ennu~ •o e- Ruy cc·Lvx ~iI - Num volullle '_or• oU\o sát)Jo àtraves do n,otic1ar10 ,, ·• g • sendo ~ da trage-cuia .._. "u ~ ' · " Qn. , .. .,.. das fôl)las a parábola dos· tron05 <!e Vida e amores dJ" Castro .Al- pers'?nil ep., · ".' . - ~ o ãni.mo não. se abateu em ,,no~ ganiza<;lo por Edga,~d Cav_alhe .i.ro , dinamitados pela "debaele" . . 7" ves ! Bhm~ a,nável, <;t'eseJoso o esp.e1láculo . i:,esulU!,, _SJmuJta men-~o algum de adver$idade. A com, entrevistas e depoimen_tos, Tamanha filosofia na cabee. a áe de ev~tar atrites e abotrecimen- neaJnente, trág1co ·e ,co;mie<;>. Est;a propÕ ~i.to de Dernostenes, foi de eseri-tores---'si>bi::e J:>tôbletuas • to• na' te~~ 0 sr. Pedro catmen é a ,;Uuação pnne1p<1l de Seis d l d tal a Seguin cont~1npoi'ã•1 e.os . .encontr.Q . as. u1n ginastanó nao de-ixa. de sçr w ., ~. • . busca de um au grava ª n tni pe es - ~ • c. t u1n estupendo e p1:od,1,!ioso Ie- transfere para · Ç? outco mundo ª pe.r.sonagens e_Jn . . ~ t".'Cl,ZXIII - Tendo-se Deus te in scriçã<;> , "Se a tua fôrça, .conf.i.S.$Ões do brilhante e sjm.r;,ir 1-. nômeiio. M,as é qtie v fü1nbiente ~mpontu:rtâ• dtscu~são, e isto não for. E .a .Pro);lr,~ real1da~e < cS,"i>adeti<.lo ife Ninive quat,dv Ilen~o st encs, tjv~-se sido it,i:tl)l - co -aead;(lin'ieo F!edro Cahnon, a se n1ostrava n,uito rico eu, ten- é uma simples brincadeira : ..N-0 peça - seis íi~,as en_i P•~c~ra .,o··nas. e- cond1·ço"es excepcio- ao teu gê'nio, jamais o inacedô- respeito de quem se diz na_ nota d . ltu i !n"'níto, com efeito, encontrar•, desesp~rada de um mtf.tpte:e ., ' " nio havia inandado na Grécia". explicativa : "poucos leitores enc,as cu ra s, ou para usar se~'a·o os que discutem o s0'bre• que na--o -enc◊ntram - 11ao seiá :n·a's e extraterrenas, anunciara A , · t d R ct · . ac•edita . ..ão ..,_,e O sr. Pedro Cal- " insubstitufvel llnirua~em do '-nb 1 , d d t6da a antes a sua destruição total. o proposi O e uy ,z,a uin " ' 'i-"' 1 1nemorialista : "P:;ra todos ós .natural, o i:ncognoscivel e a n'a- tun su O ~ p-ro,un °· -_e .. 1 profeta encheu -se de des.encan- dos seus mals poderosos advet·· mon não tenha ainda comp dt~- apetites ha;via banquctell ~á- tu11eza divina. Persuadam-se, se obra de ~il::ahdell<>. da tert tve. to e amargura. Diríge-se á<> Se- sários : "Ruy tinha rnuito n1enos dó quarenta ânos de ida e . ceis..... De tão tJ;anscen.dentes pude'rem" Depois da religião, deseont1nu1dade entre \UJ) i1utoi, nhor. com a ,:n.ãxima humildade : talento do que coragem''. Real• Siúceramente, acreditamos; acre- aftur-as e de. tãó fart<ils . banque- eneontram0$ uma pergµnta : "'.E cônticq, e perao_nagens ~r.agl('O~? "Ii:eHrai a ,ninha allna, e ·eu vos mente, ~uy nu nca sent.iu aquela ditamos ,nes.1no que êle tenha tes, 0 sr. Pedro Calmou condes- ue lt polltiea ?" • lqgo repetida J!: certo q~e _sun. a e PJranpe. •~ P ec~~ •'.)ornue . a' morte vale inais miséria f ísica e moral que já se muito inenos, Em 1918, num gi~ cende em b:áixar um pouco à ira d·3'f n,aior êntase à respOS· tinha eoneienc1a desse dese.noon " < " .,., .. n cha1nou "o &entimento v il do násio da Baía, um dos seus pro- . - . . ta. q"~ é. de· uma. profundi'"~de tro nue é O centre da_s_t_ta ar.te. . n ar<'! m i.m do que a vi.,_a ·. ,.:,CUS • c1· f - . - npria terrà pa1;a exami nar o mov1men• = ...., ..,, d-·•1 ,. , medo". Não tinha medo; na<;> e- .essor.es • nao. ensina,va .Prv - to modernista de 22 _ Mas com vertiginosa e abismal.. com ui:?' De, qualquer fórll)a, :Pnan = o ~f;~á;·~~t':; i;e~1:~o~m;c~!mct;, f endia só a liberdade como prin- mente história, mas ·cobrava 8 que desdém, co,;n que soberano esp.í rlto que ultrap.ass.a O daque- ftc,.ara ~orno um 1ntérpteeie. dno j cabe,.a de ,Tonas, "pàra o pi·o• c!pio, ª. libe r clade no ab 5 t rat1·0 1 .: ,na téria em n liudos. conlO 1 r1 desprezo, êle cai' sô'bre a "alegre le desfecho di!> :P!ebiscilo de Ar· teatro, ÓO ho:metrt , burgub. s '?s 1 tege,i~ porque ê1e swfria". l\'.[as n~ a hbe1•dade cottcreta , a i:,ra o sr. Ca:b:pon : "Memo:dye revoltá' ' 1 Vem veloz como tun tur Azev-edo: ._,,Qtre é ·palitiea? nossos dias: do homem nr_g~e~ urr, ,~erme destruiu a árvore, e herdade en_1 cada hoinem. amea- ano aquêle em que BcrnfI' '{~~ auto1n6vel disposto a matar, co• Arte de governar ... Perte.nee da decàdência eda deconipos1çaa. J'o!ias .ficou desabrjgado e t):is- ÇÁ•do. ou violentado,_ , de Sousa, nos c(lbrava a is o . .~...................~..,.. .....,. ........~,..._~.....,. ~l-4..+-,t,. _.....,.,,.. - •. -~*'lrk1ck*****************************H***tt*************°''ktt****1f-***************************•***'******·*!<***** 1rli:-*******'!rll:**** ........,.* ~ . . . . . • . · _____,,.,,._ verrugas do t~st.o, a. .f~ de que as usas• t -+: zez1nho sucumbiu ~111coentenar10. Os i se para reter . eus cola1.". lnb.os . . . * •~ médicos- não s0~1beram d1agnost1car a _mor- - AMINHO -Não há ros ençadern'ados em pele ·* ;+: te d e <l.)le n1ori:"era. Encol>lti;ei:o, mais, de MORTOSºDO ·MEU .e . humana? aludiste, plfev:'endo a minha l'epag- i ~ •' uma vez, no Rio, . fazendo . a ·vra-sacra dos nâlrcia . .. ~ - coni,ultórios, oncteJa me.l}d1gar a cura, arr-a~- Regulllivas, por essa fón;na, o desti'lae- d~s ;.t(. 1 tando-se . penosan,ente, pelo braço dà, ~SP.O· ,._-._ _..-i,,..__,.,..,_,_,_,_,_,.,_,.____.,_.__ ._,....,.....,....,....,_....,......,.....,...-"'-_.,_,..,_,,,..,,---- -~--' eXCl'êSCências que tua familia não quereria, a ~ h d f d .~ ..,, · d.o be "!< sa carinhos~. Er a orne~ e uma so e, e i ·u seg,U:ramente., itH.:orpor.ar_ ao_ ac.ervo s ns ~ uma cana. soe de unia so mulbei:, de. ,antes herdados. E;$as excre.scenc1as era~ o ~ns- 1 ~ quebrar que to; ·c.er . Gastav~ dinheiro s9• J. ALVAR·EZ SENIOR tante tormento a.os teus_olhos, quando, todas i ~ _mente . em benef.rc10 d3: ~a_n1ilia. A voz PU· (CONCLUSÃ O ) as manhãs. ajeitavas, ao espelhQ, o_ laço da * ~ b lica considerava-o somit1co. Sua com1)a- • gr.a.vata, de modo que uma ponta nao ultra- 1 . ;te nheira atraia pela formosura,_ a gr.a:ça e .ª mulheres perdidas, no carro I celular. Que .- E se me suc:eder como ·.ao Dul'\ga? pas.sa~ e deselegantemente a outra . ~ bondade . Nascera mo Mar,arnhao e _ei:a pr1- bonito! Seu Zézmho àtnanh.ec.endo, em t1;a- Dunga et_a éoneunb~o de Zézipho . Ficaram os teus os.s.os- em terra estranha, } /J ! ma d~ ,romancista. ,1-1uisig de Aze-vedo e do jos .menores, n·o :x:ad r,ez! iliédo! Só .de pen- - Desconheço a ocorrência. longe do sé1o querl~, que O sr. Ma,ga.11,~es t comed1ografo. Art_1ur de Az~vedo . . s ar, f ico maluco! -Ignoras que êle foi a 1IJl\l desses. antros Barata. ~ava desvarra-clamente,. _com as suas ~ Em tôro.o do casal fel~z chalreava uma - sócega o espírito. Ni.o- te levaT'ei a repUlslvos, certa· noite, ana-st aco pelo Franco nlãos d'é enxa,da, picareta e .alvião, no iast.e '.J.. :t< p~ei_ada de filh!)'s encantadores. No a~iver- "rendez-vous" v~abund-0 . Mártires, mgei:,1u meia dúzia de uísques e pe- da v in,gança e da riqueza. i +: sar10 n <1,tal de cada um, o a.v~ reeofi:1a. a-0 - Sei bem, gou num sono !erra.do? Dormiu até ao meio- Vi-te emli>aTcar, abordoado em alheios ,._ ,$+: :Banco de qúe :era prllsi~ente, dete;~ma<Ia -E· p<;>r que tamanho cagaço? dia e meio. Presume a cara cem que apare- braços, para buscar a vida onde encontraste * : quantia, formando, assim, o peculio dos -Espera, n~~ é,só isso. $ut>o ?b.ám ~s que .oeu. A indignação era gera,l. Como se fôra a morpe. ~ , . netos. guando estou v~1tando o lupanar, se decla- caso liquido de morte, os vizinhos tinham Do gi,ipo dos "Armazens Cei;mopo11ta", * ~ Zézinho afastava-se, sem ~~éPito;; dos ra inc 1 ênd,.iod.t.. ? 1 acorri<lo pa,r.a eonfor(;a;):: .a vi:u,v.a, e os o:tfãos · · • 0 _piime!l'o a trocar li- luz pel11. eterna tr.eva, * ~ ca~a_radas que celebravam o of1c10 ~agao da - ncen i.o.. A familia, seguida dos p~entes, mn qos quais tpt O bom velho E~íilp, de cabelos cenqrã•· ·1 1 volupia, no altar de venus. Antonio Leal, -Julgas caso de outro mundo? Pois,. eu já levava ftlJl'.lG na go\a do cásaco, 'virara a des e ombres pendidos, que exsur,g-e a m,~us * ciente d.e ~ue cortara relaç_çíes c.om ID!1 ami- não. Ainda outro dia, noticiou a imprensa cidade do avêsso. A mulher es\;ava ., que nem olhos, C?RS:!lltando, in~istenfemeute, de t~qm- Í go da tnfancia, perguntou-lhe q mott'VO. dóis curtos-ci'l'cuitos no bairro da Campina. cobra venenosa.. Até ·ao necrotério t inham nho a tiqumho, 0 relogl'o de bol$o, par.a ver * - E' um cachorráo'! Engana a mulher! --E segue-Se daí.•• ido! se não era a hora. de estar presen_te o confra- * -Or:a essa! Deram-te pr.ocuração, as es- -Onde fica o "ren:dez-vous" a que pr:e- -Aconselho-te que não imites o Dunga. te:i;nal e i~pstituivel. Jçll~e B1Jcio. Em se- * tt pesas ludibriadas para lhes sentir,es as dô- tendes me ponduzir? Não bebas nem dlll'ina,s. Agora, pórénl, me re- gwd.a, P-er~a, de.Ara \1JO, cu3a voz empastad<1, * ~ Tes? ' -Na Primeiro d~ Matço. cor.do qúe .a ·tua vjsita é U:nicàmente de cw:io- de timbre repo~ànte, julgo ouvi~ neste mo- i* ~ -~ada de J:>rincadeiras, a:visou Zézinho. - Estás vendo?! No centro m.esmo do sidâde ... , mento; seu Z~ho -:-- casto e ,timora.t-? até · ic -Mas, éntãQ, parent,e, terás que me boi- perigo, onde a:s insta}açõei; elétricas estão _pe- ·-voeê quer saber de uma cot-,a, "seu" o fim - partiu depois e, por uIMmo, quen1 cotar . ga.Bdo fogo! Desis to, se nãe, uranjares nou- primo? o dito por não -<lito. Deixemo~no,s de se pôs a. caminho ela sepu:lt}lr~ f_oste tu, * -Cada u1n com a sua moral. tro •sitio·. \ ' encre!}ca! Esper,arej pela mlnhã" vellia e, ·até cansado de leva-r ,a punho os ferefu'os dós o..u- l · - Mas, rapai, _por que diabo b.ll , de ~:v_er .que venha, gµavda-rei "castitá". tros. Nessas OCll-®i,ões, oscilava-te -dos cllio,s * íf lia, ausente para o sul do país•. ,Após alguns no "tendez-vous"? Deilta de ser . nervoso é gim~nt o, onde · wn tio paterno fôra coilsul, é ll.cídio d:à aljn!!i resi;entld'a. que -se não de- · ~, meses de tortµtante solidão, confidenciou, que é! d~l 'e i.tav.a-se, quandp de 'bom humor, em ppl- cidia. a cail:, lúni~ndo-se a espi:eitar, furti- t pudicamente, ao primo: . -E o resto? vílhar a conversação de peregrinismos i talia- v.amente, o panm-_am11- fánel:>re. * - · E' muito dificL k a gente a uma casa -Que resto? nos. - P or que diabo não deixas pingar essa. i de· mulhe,es sem comprometer-se? -Unia doença. . . • • • goteira? perguntei-te, uma ta:ide, ao s á,ir- ' -A um "rendez-vous"1 ! eXclamou, es- - Ora 'bolas_! Pobre A?tónio Leal ! P .u<ksse eu dessepq1• .n;ios do cemitério, onqe ª?abara.inos cie_ .entre- t 11.antado, o Leal. ZéZi11ho e)1Si .1esmou-se e, após um m.o- ta::r-te-e re~tu-ir-te a vtda! Sou _t eu legatário, gar aos vermes os, despoJos de um amigo. * -Sim, homem! Sin to curiosidade em mento âe meditação, voltou à carga: f certo... N~a imponaria, por-ém... Vê se t~ - Por economia, respondest-e-nie, sorrin- conhecér êsses iugares de pecado e de vf. -E se eu eticontrár algm:n .cenh-ecide? lembras. Fôras J;r1~sca;i:-me paT!l, assistirmos·a'O do com amargura. A nihiha Iág'rii):ia _ cio. contam-me, porem, a respeito, coisli.s Sim, tudó é pps~ivel! S.ou -homem t'le .i:espon- en;ten·amento ·ae um co»di.scJJ.?uiO, ado}etéen-. ~rescentaste - é tal qual o mea ta.to ãe , . tais, que não sei se deva botar lá os pés. Te- s:a.'bilidade, dirftor d.e Ban<lco. te dono.sso_t~po, mortG.de.fürm,a t.ri !,giea, aos enterro. Só al)9:1'eee na devi:àá opor tunrdá- rás con.~trabgim.ento em acompanhar.-me-? -Náp"acàbaste de dizer que vais de bar . 62 an<J$. SUbb:a à; goiabeira d-0 quintal/ para de. Qtta:ndo _esta pa$Sa, o t-erne volta fil·º ga.- -Não sei por que. Preferes o dia 011 a ba, postiça? A pessoa a quem en<:Qnt1·es, st te oferecer _goiabas que o ourq da. m l!;tUfa ~ o vetã,o- do g-uarda.-f011pa, onqe fica entre boa noite?. • 11econhecet, póde ser também de re,,5?012sabf- tornara-_ a.pété,_ctveis, ao netlnho obstina- las de c·anforin.a , esperando nov-ó en~Jo , - E' claro q1,1e a, noite, em que todos o.s lid.ade, e terá tanto klteresse qua.nw tu em do que as cobiça;va, e despenhara-se da para vir ao sol, e a lágrima -regride àscglân- ~ gatos ,são pardos. Não concordas q~te seja calar-se, ' aa-V,Ore, perfurando o -intestino numa estaca. dulas que a destl1,a,Tam. -até q11~ hàja ou,tro ! prudente pôr barbas postiças?- O rt~co .. a que - E se fôr f1.1·ncloriário do Ba-Iico? -~ pef dera os,. botõe::; do oolarinho -e 1\ixa- a.migo a sel[)ul.tat. N.áo prop!}les que -sou for- •. me exponh.o é g,:ande. Qa:lc1:tla. que ·há um - Faltar-lhe-é. corag,em 4e b&r com a ra-o com um nó de c.a.daço. .Asswnlste ge,ne- reta... 1 conflito, quando eu est~a. Vem a polítja, língua nós dentes, pa,r.a ..não;inconer no desa- r~mente o compi'Olilll$SO -de me deixai;; por Bisse~m-:tne que quando mótJ'f!Ste, JA 1 · efetua p.risões e marebo no embrulho, entre grádo do patrão. tua' morte, as dilas , vu1to$8,S e lnest~ticas não --vivias. ·. ' 'ff'f'ff:Y.'ff"f lf 'f-'f- 'f'f lf 'f 'f íf.ff' f:Y.:Y.'f 'f-)fttlf-lf-'f 'f 1(- 'lf~')t,:'f-_'lf _"f _'flf !f-_'f _"f-.?f-_:Y..:Y. 'f ~'f _:Y._'f.!J}t_V-.f(f_"f_'>f_f_'f:..f. ?1-_'f..'-~ 'i/Jll lf lf \1 f \l lf \1 f • ·• :V-~ f .f '.'lf \1 .Y.'f~ li lf.:Y. f 'f lf .. 'f .f 'f \1 \1 :f :f .• .f _'f .. 'f;)f-_:if_)f-_>f .\1 lt:f-!f-!f,'f.,_,,~• - i,i_f Jf!fH~" · i •

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