A Provincia do Pará 28 de Setembro de 1947
Domingo. 2 nP set.emtirn ~" ' "11' u Vou contar para vocêa, meu& Do ponto onde pegam08 '> e.ml ~•lnhos, um caso Que acon- bonde até onde saltamos Cave– teceu Quando eu contava lZ ntda Conselheiro FUrtado, es– e.n08 completo&. quina da travessa São Mateus, Ia haver uma reata nM cu:i hoje travessa Padre Eutlqu!o, de mmha madrinha, a dom, 11ens:1 que levam08 bem me!:i. Marlcota. hora. E não foi multo tempo_ li'ah.nvam ainda oito d!11s pa- nãol Proxtmo da avenida São ra c>i~gnr a data de seu natal!- Jero:iimo um dos burroa ent– eio e cu n o me lembrava de 11err'>U e to! uma luta medo– outrn co!.!a aenão d08 ale(lrPS nha pua reaolver andar. En– momm,to1 que, de certo, Iria fim, mal& ou menos la 17 h,,. J)BAur comendo dõces 1 beben- ru, chegamos à reatdenrla J~ do ret1e.1008 e brlncanao com a minha madrinha Marlcota. meninada (lo meu tópe, do muu Ela, que era uma viuva bem tam;,nho. stmpatlca e devia contar ur..s Mamãe, como que para asu- 40 anos de Idade, estava de pre– çar , para despertar a minha lo e trazia aeguro ao nariz um <·url0:1ldade e a minha gulodice, p!ncc-nêt de aros de ouro. uma vei J havia dito nfl m~- A cua estava cheta de gen- aa, pot ocasião do Jantar: te. Senhoras, cavalhe!r08, rapa- - <:azusa, (Cazuaa ora m 6 u i&es, ,noças e crianças em todo, pai), cu n o aosto de Ir à res- 08 recantos havia multa aatl&– ta de aniversario da comadre fação. multo riso e multa p:i.– Marltota. Não gosto porque ~la leatrn. apre;icnta aos convldado,i tan- Ma'llãe, após os cumprlm~n– tos df>ces, tanta bebida e cti- tos, !oi sentar-se na sala no mlda Que a aente até fica cheia lado da, senhoras ali presen- 86 do olhar.. . te1. Eu, tendo beijado a mllo o ponte, o prato. Nes,e momento, uma moça, r.a sala. cor:,eçou a recitar ao plano. fazendo com que ma– mãe to~e ouvi-la, aem aten– der meu pedido. Ficamos eu e mala uns cin– to meninos acabando 01 dõcft que rinhamos em no880a pra– tos, quando uma mulatona, parenta de minha madrinha, mete•a a faca no pudim e divi– diu-o em cinco pedaços. Felw isto, -iõs cada pedaço num pra. llnh..1 de aobremesa e foi um a um, entreaar a cinco velho- 1.aJl que estavam õentadas num lado da varanda. Disse, neaac Instante a mutatona : - Posso garantir que a., se– r,horaH vão gostar. E' de quei– jo ... Quando mamãe voltou, meu.a 01h08, atavam molhados de da– gr!m:is. Uma raiva tremendt. da mu!atona me sufocava. - voce comeu o pudim, Ze- 2éca" - Não senhora! Não me de- Meu pai, que era um tipo de minha madrinha e recebi- ram. 1olgazllo. riu-se e dlsae Qual- do de,a afag08 e elo11!08 rle que - Pobre do meu filho! Pe– quer col a Justificando O fo.•. Jll ea· va um homenzinho. !1- dlu-r:1t uma tatla do pudlm o to. que! no Jardim da entrada o- me esqueci de servi-lo . . . AI. a No r.no anterior eu não ti- lhando 08 outros meninos, ob- mulatona, que tudo ouvira, na– nha Ido à casa de mlnha ma· ,ervando 01 acontecimentos turalmente querendo ser gen– drlnhu, no dia de aeu natal!- P~ou-ae o tempo. O me1 1 til à :namãe, pediu o meu pra– cto. .r'atava em convaleacenr:. eapato apertava mais. Quase to dlzendo: de clltnporn. Fiquei com O vovo Jtl. náJ podia sentar o pó e,- - Espere, dona Clotilde, eu Antontca. Mamllo e papal tu- querdo no chão. Parecia q•1• vou e!•:olher mala uns doc!nho3 rnm o vC)ltnrnm de ld contando um ft>go quelmava o meu col- p'l-11. ele ... E encheu o meu tolsad ll coisas Multa alegria ' canha:. Não d!.!se nada à ma- prato de sequilhos, beijos d , mult:L fartura, .:nutta gente cn: mãe. Mlnha vontade de comtr moça, rebuçados, putllhas, ao- 1tm, tudo bom. ' dõce fazia eu Iludir, aguentdr bress.;tndo entre tudo um vast,0 Est~ pois, esclarecido O mo- a dõ~. pedaço de pão de ló. tJvo d(• meu anseio parn qi.c. - ~ezéca, Zezécal Sua mãe Comecei a comer a nova re- quanto antes, cheaas.,e O dia estâ , hamahdo. - I:ra a P•· messa, aem vontade, sentindo 15 do mato. quenu serviçal da casa quem um nó na garaanta. Nes.,a é1))- Na vespera, mamãe preparou talava I ca não havia guaraná, havia o meu fallnho branco à marujll - Venha c6, meu filho E Gtng. 1-Ale. Deram-me um e me d!s.,e que eu Iria estrev mamãe, pe11ando-me na mão Olnger-Ale. Maa o nó na gar– o par de sapatos branc08 com- direita levou-me à mesa de ganta não pas.,ava Parecia er•. prad1>s tres dias antes. dõces, QUt estava armada 'ª talado E mata entalado fiquei Ohe 11 ou finalmente O dl varanda. 11uando meti na bõca o pãr Ohei;o 11 finalmente a hora 11 · Meus olhoa viram e minha de ló. Não agumtel. Bem o pe- Eu, pronto, Jd com O aÔrro vontade se fixou lncontlnent! daço ;i saar m garganta, que– de marujo à cabeça, aõrro on- num pudim (depois aoube que ria falar, gritar e não podlll. de se !Ja: _ "Fragata Ama- ora d~ que!Jol que, nadando Puxei mamãe pelo braço. iom1s", esperava mamãe à por- em mnntelga, estava bem no - Que é Isso meu filho? Ah ta dn rua. os menln08 e menl- centn, da mesa. Parecia o rei ele eitá engasgado. Tome, b~– nas da vlzlnhança começaram de toda nqueln doçaria. E o- ba ur.t gole de Otnger-Ale QU6 a ap~rccer e a me olhar cum lhem que era dõce de todo .: pas.,a Jà. Bebi. melhorei. mas, olhaw 8 admirativos tnva)08'>B geltc,. ll'>Sto e feitio. não podendo sustar a mago~ Realmente eu esta~a elegan: Minha madrinha aparreeu e misturada com o odlo à mula– to, numa Unha lmpecavel. Pa- exclarrou : tona. abri num choro tncon- recl11. .un obJoto raro. Era exa- - Comadre. não tenha cerl- solavrl. mlnndo da cabeça aos péa. monta, sirva à vontade o Zezé- -Ft• queria era o pudim Mamãe vestida de fustüo ca · •· eu queria queria era .:i p l • branco - lembro-me bem _ Mamãe encheu o meu prato c1m ... Não disse nada do sa– surgl11 no corredor e gritou de dõces mludos. Eu, porem, pato npertado só para comer o J)erguntando: • nilo desviava o sentido. os meus pudh•.. . E continuei no cho . - Zezéca, meu filho. voc~ 01h08 gul0808 do pudim. AI. ro. lamãe puxou-me ao colo l;llo quer beber a(IUa não qurr lima btnhora pegou ?uma faro pergl!!1tou-me qual o pé qu~ tuer xlxl? • e cortou um pedaçao do pu- dota e aearlr.hou-me, explt Obtida a· 0 resp011ta negativa dlm. Senti um friozinho na bõ- cando•me: parttm 08 rumo à casa de mt~ ca. O calcanhar doeu mals. N o - 'lenha paclencla. Zezéca , nha madrinha. Devo dizer qne, suportand~ o desejo, pedi: Nem rudo que se quer se obten,. nesse instante, 0 calcanhar de - Mamae. eu quero um pe- ão chore. meu lllho! De ou- meu pé esquerdo começou a daço rloquele pudim - e fl· tra ,·ez você comerá pudim ... doer dentro do sapato novo. ___________________ ____;_____ Por esse tempo. M cerca do A O U T R A M U L H E R quarenta e otnco an08, Belem lllnda não tinha bondes elt– trtcos, nem automovels. o transporte era feito apenas por bondes puxados a burro e por carros de luxo. Nós moravamos no bairro do Umartzal e minha madr!nhc. n o bairro de Batista Campos, mesmo à margem da praça, justamente do lado da rua Mundurucús, por onde passava, outrora o trem da Estrada do Ferro de Bragança. Então, fomos esperar o bon– de "Circular" à esqulna da ave– nida Oenerallsslmo Deodoro .com a rua Oliveira Belo, ai! mesmo onde está o Hospital da Santa Casa. Alnda não havlam08 espera– do ·lnco minutos Quando o bonde surgiu no largo da San– ta Luzla, hoje praça Camilo Salgado. , • Vinha que vinha danado. e o m velocidade. Cbegan• do perto de n 6 a, parou. Eu, mamãe e outras pessõas, que tambem o esperavam, 6 u. blmo5 Q veiculo e ele, Imedia– tamente, começou a correr scb 011 trilhos arrastado pelo bur– ros. De vez em quando o cochei– ro da11do estalidos com a 11:\– gua 11.quecla o·lombo dos ani– mais com uma muxinga d., couro. Qu~ vontade doida me det• de cr~scer logo, de ficar h<>– mem, para trabalhar como co– cheiro! (Cocheiro era nos bon– des puxados a burro o que o anoto:-11c!ro é nos bonde! ele– tdco, 1 Tomar conta, ser dono Ili:. ur.t bonde, que del!cla! '1!:, !1 fomos em direção à Ba– tl sL-i C:.mpos, à cru;a do mtnhn madrir:ha. Papal !ria à noite, ,icpoie de &:ilr do emprego, e ,011aría conôsco. (Coa Unuaçlo da 9.• pai.) fundamente, e por Isso colo:>• quei alguns livro, numa P e• sa, ao lado da cama . As vozes nos l!vros pare– ciam vozes de mortos . Nlio as ouvia . As palavras Im– pressas não atingiam IJllnha conselencta . Tentei pensar na mulher que amava. mas:. sua Imagem tambem parec!a longtnqua, Rlguma coisa q.:e no momento não me dizia respeito . Virava e revirava na cama . Era uma situação mlseravel. Na manhã de sexta-feira ful à loja. A mulher estava là, só. Creio que ela perec– beu como eu me sentia . Ta\. vez tivesse estado pensando em mim como eu nela . Um sorriso hesitante e duvidoso brincava-lhe n08 cantos da boca . Trazia um vestido de fazenda barata e com um rasgão no ombro . Devia ser dez anos mais velha que eu Quando procurei colocar vs niqueis no balcão de v\d!o, atràs do qual ela estava, mi– nha mão tremia de tal mfl– nelra que 08 niqueis fizeram um ruldo . · Quando fale!, a voz que velo da mlnha garganta nü.o se assemelhava a nada qne me pertencesse . Era pouco mais que um sussuri o abafa– do . "Desejo-a", disse. '-Dese– jo-a multo . Não pode esca– par de seu marido? Veuha ao meu apartamento às sete horas, esta noite". A mulher veto ao meu apartamento às sete. Pe,a manhã ela nada havia dito. Um minuto, talvez, tenha– mos permanecido um olhan– do o outro. Eu esquecera t•1- do no mundo a não ser ela . Então ela fez que sim com a cabeça e rut-me embor!l . Agora que per.so nisso, não tenho lembrança de uma única palavra que a tenha ouvido dizer . Ela velo ao meu apartamento às aete e estavn escuro. Era em ou~u– bro, é preciso que o senhor saiba. Eu não havia acendi– do a luz e dispensara o em– pregado. Durante esse dln não pu– dera fazer nada direito MW· tas pessoas vieram me ver no escritório, porém eu con– fundia os assuntos tentando convers~ . Os visitantes atn– bulam ·, ·nha falta de cabe– ça ao e_ ·amento próximo e partiam sorrindo. Foi nessa manhã, exatR– mente nn véspera de meu ca– samento, que recebi uma c;ir– ta longa e multo bonita de minha noiva . Durante a nl'l– te anterior ela tambem DÃO conseguira dormir e tinha ~e levantado da cama para es– crevê-la. Tudo o que d!z!a na carta era nttldo e real, mas, ela mesma, como utna coisa. viva, parecia afasta~a e distante. Parecia-me qlie era comu um pássaro. VOP.."l· do longtnqua em céus dis– tantes ,e eu como um m,.– nino, cm i,é na estrada poei– renta defronte de uma ca~a de fazenda, descalço e ptr– plcxo, olhando a sua Imagem que se afastava. Não Bel se o senhor compreende o q•1e quero dizer? E quanto à carta. Na car– ta, ela, a mulher que des– pertava, abria sei. coração . Não conhecia naturalmente nada da vida, mas era uma mulher . Deitada, suponlw sentia-se nervosa e esi:otad;i como acu,1tecla CO!hlgo . h , - cconunua na aexta P•llU> A i,novr~ctli t> o P ARA Pigfn•,. - -- ·- ·----------------------------------- I NOMES DE BATISMO E SIGNIFICAÇÃO (Continuação) 333 - Hércule&, Herculano Exaltada tama Ctorqa hen!azel:il . 334 - Herberto - Glória do ex6reito (valentla, tlua– traçio) . 335 - Hermano - Irmão . :!36 - Hermenegildo - Alia– do fraternal. 337 - Hermes - Multo &!– bido . 338 - Hermógenes - r;«co:n– dentt de Htrmea . 339 - Hllirlo - Ate;:re, Jo– vial. 340 - Hlldo - Heróe. :141 - Hldelberto !lu,tre . He16e 342 - Hildebrando - Heróe notavet. 343 - Hipólito - Condutor de cavalos <empreende- dor). :!44 - H!ram - Nobre, eleva– do (ctencta e artes). ~45 - Homéro - Juramento (talento poétlcol . ~~6 - Honorato, Honório, Ho– nortno - Honrado. 347 - Horácio - Regular em– tempo (talento poéti– co) . H8 - Horteoe!o - Jardinei – ro . a49 - Humberto, Huberto - . Pen.,amento eseiar,r!- ' do . 350 - Hugo - Mente, alma (pensador profundo ' . 351 - Humlllana - Humllcte . 352 - Hunfredo - Su!tenta– dor de paz . 353 - Hlg!no - Sadio . 354 - Iára - Senhor, senho– ra (guarani) . 35& - Id.: - Gentil . 358 - Idallna - Natural dn cidade de Idalta . 337 - Inácio - Ardente (de– vocão: talento orsant– zadorl. SM - Inêa - Pura, casta . S60 - Ildefonao Her6e abençoado . 380 - Jmanenclo - O que não fica . 361 - lnocencto - Que !.fom tnocencta . 382 - lf!genta - De origem elevada (honras) . 383 - Irene - Paz . ~84 - Irtneu - Pacifico . ~115 - taaac - Rl8onho . 386 - Isabel - Casa de Deus . 367 - !saiu - O Senhor A a salvação (!lumlna9ilol. 388 - Isldora. Isidoro - Pre– sente divino (fé e sa– ber) . 369 - Ismael - Deus me ou– viu (proteçlo divina) . 370 - Isollna - Pequena Isls. ~71 - Israel - Deus comba- tente (auxlllo d!vlnoJ. :112 - !talo - De ttalla. 373 - Ivette - Viva . 274 - Ivo - Vivo. vt11:!lan te . ~75 - J acinto - Pedra pre- ciosa (caràter nobre) . 376 - Jacl - Lua . 3'1'1 - Januàrlo - Do mea de Janeiro (sério) . 3711 - J aime, J acob - Vence– dor, suplantador (bom sucesso) . 379 - J eremias - Deua J)re– para o fundamento (sentimentos profun– dos). 380 - J eronlmo - Nome sa– grado (tlumlna9áol . 331 - J esulno - Devotado a J esus . 382 - Jesus - Deu.a é o Ral– vador . 383 - Joana, Joã,: - C)leto de graça divina (retidão:. S84 - J oaquim Elevado, exaltado por Deus. 335 - Job - Perseguido (pa– clenctal . IConUnú 1 f' N F AN TIL NOSSOS COLABORADORES CAltPEAt) - AMARJSIO SA.LLE I? anos CHARADAS Cotaboraçlo de Ostr Duarl• A "sentenciada' "olha" a ··mareem"' do que lhe é moa– trado . - 1-1-2 . "Atravessa" esta "época" com CAlma e n r!~ terú um dl· verttmwto . - 2-2 . AQuela "fazenda" com entei– tes de "relva" apresenta uma linda passagem . - 2-2. "Reza" e teráa teu corpo "curado" . Deus ouvirá tua prece. - 2-1. "Ante" a "face" de J eaus, per– signou-se e, 110lestásttco. - 1-2. O "leito" do "acidente g,o– , .ràrtco" é nome próprio. - 2-2. A "llrvore ,acre.da " levou o "abastado" ao Homem . - 2-2. A 11 avarla" é 11 rulm" parit. o 6em sorte. - 2-1. "Parta" para Junto ~ "pro– fessor" a fim de seres um ho– mem Intrépido. - 1-2. Respostas daa charadas pu– bl!cadas domlngo, i1 <le setem– bro : ELA DORMIA Colaboração de Benjamin Gomes Prestes Pel:i 11rtme!ra vez, que ar– rumei nilnha estant~ de l!vros eu fui surpreendido i;or ';.esperado achad~. porque, na , caslio Que desfolhava anti– . uwimo c~ptador, dei com a ·,ista nela . . . Pelset. . . e tia continuava dormir, na mlra– gem de um sonho, comprimida entre as folhas do llvro, que conforme o número da poi&l– nas, teria sido calçada pela prensa de ferro . Ela est!lVll semi-morta desmut:,.da e cm fsperança de ver a luz do clla, mas ela coll501ava-se rolda pe– las traças e aparada pelo tempo, cumprindo sua . enten– ça perpétua . Despertou-me 111& mente um untco meto de salvà-!a: foi destacar cutdadosame,11e a p • gtna em que ela dormia, e, de– pois coloquei .sobre a me a e !"Xamtne! minuciosamente com a lente, o dellcado corpo, r,o– \1ndo em seu semblante a;u– :nul1&r-se a ansla, porque ela :iuer!a Jtberdade, para pojer rtver. Procurei todos os recursos, , ara Jtvrâ-la do 11 eso asttxl1111- , te Que suportava, e esse sa.:rt– flclo lnJu&to me fal!lla estalar ll Jutzo. que nlo me deixava deetrrar o mistério do soírl• :nento que lhe minoravam 08 dias . Malmente notava-se os traço-.. que antes viveram em combli'l.açlo de frases. P'\tel-a demoradamente e rut desco– brindo aos pouco, a desconso– laçlo du pàll"lnas Que passa– ram o mesmo d!Jsabor, duran– te anos remotos . t as, eomo a força de vontade dtvul(IUel as letras desbotadas e I! aeu tó– pico de Jtn1ruiicem amorosa, de mãe, datada em 11 de Julho do ano de 1633, a três séculos pna– blldos. Ela ressuscitou e eu fl. quel pesaroso. em vê-la plilt– da de tan to sofrer privações, durante lonroa anos em seu mutlsmo, mais da Quarta par– te de um rnl!~ntq !... Nunca te– rla pensado QUé havia de me lazer preocupar tanto, esta oue a tinta abandonou, :let– xandc, que eu lhe pereebe e, aomel\t~ pelo riscado de, Mco da pena Que a c1afou. Esta tnacr!ção reviveu depo!J de peaqulza.s met!culosu. para fazer parte do protocolo de :neu pensamento, que adquiriu e eu guardo os vestlglos . . . da carta qne dormia, na mll•ha ,atante de !lvros, ou no arqui– vo do pensamento, onde ela dorme. lColaboraçlío de Alice Aaaayar) AGORA o ALI.MENTO per- 1 cleu a (IUerra - 1-1 . A RÃINHÃ E A FEITICEIRA Marta Leonor - 9 anos - Aluna do Grupo "José Ve– rl•almo" Reaposta : - JAPAO . UM GRlTO alto - 1-2. RNl)Olta : - SOBRADO . UM PARENTE poético - 1-2. Reaposta : - SONETO. A MALVADA ZOMBAVA da mulher - 1·2 . Reapoata : - MARIA . O MOLU8CULO no JAR• DIM é balbúrdia - 2-2 . Reapoata . - POLVOROSA. ALI a MULHER RUIM é ati– rada no lameiro - 1•1 . Reaposta : - LAMA . (Oolaboração de Hamilton Pires) AQUI, AGORA. e a NOTA MUSICAL, é bastão - 1-1-1. Resposta : - CAJADO . Ele POE e DA' TRABALHO AOS BOMBEIROS na prata - 2-2 . Reaposta : - BOTAFOOO . Era uma vez um rei e uma rainha que viviam num palácio todo lle ouro e cr!Jtal . .Perto do palácio v!vla uma. velha fei– ticeira que aó fazia ruindades. Certo d!a. a rainha deu à luz PALAVRAS CRUZADA~ Apresentamos hoje a08 nll.ll – GOS pequeninos leitores ma!J um Interessan te problema de 11alavrM cruzadas, colabora91!.o de INDIA, cuja. solução dare– moa no próximo domingo. . . D DESCOBIUMIN'.N) uma criancinha que era• uma beleea a aente ver Neue mrt• mo dia a feiticeira teve. tam– bem, uma criancinha pr!tl\ e feia, mas logo que anoiteceu foi ao palàcto do rei onde tro. cou aua filha pela filha da ral- 11ha a quem deu o nome de Ca– tarina . Co1Gboraç6Q dt Ant6nlo Oll1al da oa.ta Oamtalo - 1 •- - Al uno d a 2.a -1e do O. a. •Plorlano PeblolO" A J>< ·b,e rainha ao acordar !oi beijar sua filhinha, mu 11l~ a 11ncontrou, e atm uma menina com cara de coruja . Era mes– mo feia. JOlo 4\lt t!Nram OI maaOI t - O menino aproximou•• dt ,._ ria, carrancudo , ~ t ~~ "':. m:.:i..~:: 1-':r,; Quando Q rei soube dl&so quase que desmaia, mas, de• pois, se acostumou porque a menina Zita, como se chama. va a filha da íeltleetra, tinha bons costumes e bom coração. A feltlcdra logo que che1tou cm sua casa trancou a filhi– nha da rainha com medo ,:,ue esta soubesse da troca e man– dasse mat.tl. •la. Mas seus planos nlo der~m certo porque, passados alguns anos, um prlnolpe, que tinha Ido ca~ar, vendo o paltc!o, ai pediu pousada, maa qu ndo saiu o céu começou a eaour,– r er. Dal a pouco, a tempesta– de arriou e o prtnotpe com •er– çonha de a.preaentar-ae no pa– i cio oom as veste&suja., e mo– lhQda~ p~dlu pou&ad11. na casa da retl.toetra . Alvaraa cabral quando descobrlq " llraalt. Pare que qu1rea •• quantoa eram , s· porque quero tuer wn bonito d-n!lo da dtt– eoben.a do Braall. Ea" bttn. dia• ao !ICatta. Vou te explicar - pU10u·ae, para ra.r.. 11111 11e10 dooenho. - OatwaJ partiu de Por- 1111&1 a I de m~ de 1600, com mU a dtiaent.oo ~ - O!ltrt• hulu-oe eJft ir.. lliua -nela• daa por 11, ttndo dea car&YIIU e Iria navloe de tran,pone. Mo d1'_ 21 de abril ele deacollrlu ., BruU... - Jo&o aparteou : - ~t. r.'a1: !a~ ~~-='_: bemot ter ateio a li de abrU ... - Quem lo! en1 Caminha , - Sra eacrtvto da annada . l>ilM l&ftta reusa aobn a terra dNOObtrt& ao Rlt o . Manoel 1 e clavemoa ..,. lhe rrat.oa . O. prll111tro1 eololú• udoreo fealeJavam o dia da pos– se. SnUD ueolheram o dia a d• maio, panando NI' - a data que • 4ucobrldoraa oficial• nianta tomaram conla, quandO foi a I de mato.. . A prtmelr& llllaaa reada 1111 A feiticeira loco ~erlflcou llrull rot por Jl'NI Henrique de 11ue aó ele podMla descobrir o Colmbr•- lltm, aeora vou r.– ~eu crime . Então, preparou um n,eu d~ho e dar o nome de creme gostoso o qual envene- Deacobrtm1nto do Braau. DIYla nou e ofereceu .ao ,prtnctpe . • lx,,tar de Dha de Vera•Orua, que Mas este recusou-o dizendo ~ue I fo, 0 primeiro ou Terra de llanta· ,lo estava com fome . Or\11 que foi o HIWldo , ... Depois disse que queria dar O RI 1ma volta pela cua; foi Quan- IUR NHO VIRDli ito a tettlcclra, tremendo, avan- Colaboraolo de l'enlallM çciu r,.. ra elo, m11s o pn,1clpe Maroja _ 10 uaa ~ra fone e acarrando-a pelo pescoço atrani;ulciu-a Em ~ecutda, deu a volta pela Gasa ~ notando um Quarto fechado procurou a chave e encon– trando-a abriu a p1>rta, vendo, ,ntlo, a bela menina, filha da rainha, que Já eat:iva crcaetda. Maa o mais tntereaaante é que Zita, no momento em que u prtnclpe libertava a. prtnce– zlnha, se t,unaformava nu:-na llndo Jovcn . O N! e a ralnh, nlo QUe ,l.im acreditar no que viam, ma, .i. pequena Zita contou QUe elo era filha dela nem da feiticei– ra e sim de um rei de um pall distante e que a rettlc~ra a ti– nha tomado como r!Tha e a transformado naquela rotura . Decorreram anos quando a i;rlncezlnha se ca110u com o prlnctpe e a Zita com outro !'.– lho da rainha. l!l dai em dian– te toram muitos fel!iea. /\ bôa menina e os pas arinho Por Jrene Oomea Lopes - D anoa lfl:,lve wn u mpo om que o ter• r• ficou cobert& de neve. 0 1 pu· •arlnh01 nlo undo u mpo :iem torças para voar la uraa quen– t.u, toram. viver no quintal da tlll& de Maria . De manhl Unha lodo o prazer ele lhea dar, eom IUH pequmlnu l,lloa, ml1aJhu d~ pi o e pedacinhos de queijo , Que 11111 tu ? Pcrrunl<>u-tho o pai um dia. - Jtsl<>u dando oo· nitda a.os puurtnhos. Nlo 14! ex· pcnhu neMa Invernia, minha li· lha I Maa papal eu 1oato doa paeaartnhoa, llea ~ 11111.>a da naturua. Com aeua ror1eto1 ale• (Iram 11011&1 floresta, e qutntall, uatm oomo contribuem para en– riquecer noasa fauna. Seu pae, oompreendendo a bõa açlo de Maria, nl.o ae tncomOdou 1111'1.s e assim a bõa menina ficou mull<> !ellz t.rata.nclo oom carinho os pa.ssi.rtnhoe. Ouçam a A RADIO TUPt 1.280 Kilociclos Era uma vu um menlno que tinha muitos brlnqutd01, en• tre 01 quat, um burrinho fff• de, velho e ••m rabo . O burrinho era deapruadG pelo menino • vivia multo tria– te . Um dia o menino pe,ou G burrinho e locou-o !)tia ane– la, exclamando: - O que é velho vai para • lixo. O burlnho caiu dentro <lt nma cesta de verdura e como era verde ficou bem escondido. A ceata fol adqulr\d~ '!UI nma oaaa pouco adiante . A co~lnhelra que foi lavar a verdura achou o burrinho e la JOllil-lo fora quando lembrou– se que aeu aobrlnho fazia anoe o ela nlo tinha nada para dar– lhe <le presente. O pai do menino botou um novo rabo no burrinho, plntou– o de novo ·e entreaou ao potll que ficou multo ale(lre . Dia, depot, o menino que tl• :,ha Jorado o burrinho fóra fc.& oaaa do aobrtnho da coclnhel• ra o vendo o <lnprezado brln• quedo, brilhando ale1ro na sua pintura non, nlo o reeonhc• ceu exclamando: - Ohl Que l!ndo burrinho. Vou pedir ao papal para comprar um l(IUal para mtml O MENINO MAU Alberl<> d01 l !ant.oo Melo a an01 Era um& vez um menino eha• macio Jof.oalnhD . Ooatava mutt.O de Judiar eom 01 anlmall e ea• tr11ar aa ptanlal. um dia em que aua mie estava dlat.ralda nCll atOMrea domffUcoa tle tropou-H na rotabelra • a•Jatou um nlnhO do paaaartnho oom t.rta lllhotea que ainda nlo iabtam voar. O malvado cntlo armou-se de um& beladetn e a tirou em direção ao ninho matando 01 trh pobres\• nl\01. eeu, pala Unham saldo i;;ara bu.ocar alimento. De noite a.o dormir Jolozlnho l0llhou com o,, \rb ltlliotee que matara • GOm a mie delea. Bata • atira• vi;. contra ele dando-lhe enorme• blcadu. Ele "" debatia e çltav& na cama quando IU& mie dea– pertou•lba. Peraesutelo pelo re– mano Joloalnbo promet::eu, d&t em dlante, nunca mala att mAu. TRINTA DIAS na VOGAL forma o lndlspensbel ao iar - 1-1 . 1 Resposta : - MESA. o PRONOME PE880AL em Jma CIDADE DA ITALIA en– rnntra-se com a mulhe - 1-2 . IZOM-W 1 aa....._ .,.,. Correspondencia do vôvô João Recebemoa do n0880 lntell-1 Junu tnavutlvu do afelÇOM1o gente qplaborador Benjamin órgio, que revtveu depota de fa Gomes Prestes a se(IUlnte r.ar - anoe, e cada •• mata prefm. A.\1100 Di\. OSÇA - ANTOHJO PAULO DA COIITA SOUSA - 10 :'IDOS Verso oferecido ao Vovô João Por Rlca:rdltu Rodrlgue5 Perr•I· ra - a· anos - Aluna do O . E •José verw1mo• Um pombo Uni<> de ,angue Vem pou5J,--r r..o meu jardim Eu perg\Jnto a Ue : porque tú [ sangras assim ? II VI plsando DO chio de bra.llls Um homem sõbre umn cruz Cobrl·O oom minhas aza., E!te sanJue é de Jesus. m Uma andorinha na trave , ·em pousar do meu beiral F: eu lhe pergunto : porque, Trazes no bico um coral ? IV Nl.o 6 eoral. o r06ado ave Que no bleo reluz E ' um triste espinho 1-.' ooroa de Je5US... arrancado V E os homens, almas doninhas Vivem fhatando - que horror 1 O. pombos e andortnhoa Jesus N0660 Senhor. Resposta : - EUNICE. PRINCESA FILO' - ALDA UUI VlDAL - U UlOI Frases pitorescas e poeticas . Colaboração_ de Aida Ir!.! Vida! E os pingos de chuva bailam [sõbre oo telhados de zinco. A pena desliza suavemente pe• [lo papel. A lágrima é a expressão da [verdade o slmbolo do sofri• [menl<>. O Sol vem surgindo e seus ratos [vão brincar ne. superflcte das [águas. A lua vem sur11lndo como um (sol de prata. "1:--·:r.-~ CHAVES HORIZONTAIS : O - O que ae opõe ao bem. 2 - Peitoril de Janela. 4 - Casados, lmposalbtlttu– doa. 6 - Maior (Invertido). 8 - Com aatide, curado, pu- ro (Invertido). 10 - Nome de homem . 12 - Vento, aragem . 14 - Contração (Invertido). 16 - Nome de mulher : 8 - Tancredo Cesàr\o Zebe- deu . 20 - Criada . 22 - Ultima de Jornal. 24 - Composição poittca . 26 - Faz-se ouvir, eeõa. 28 - Ruim . 30 - Chuva multo mllida. VERTICAI8 : 1 - Corteja, cobiça, deseja ardentemente . 3 - Oceano . 5 - JORNAL MUITO 8lM- PATICO DO NORTE. 7 - Nome de mulher. 9 - Boato, noticia vaga. li - Nome de um Estado. 13 - VerseJar (Invertido). 15 - Figura representativa de uma dlvlndade . 17 - Qualquer parte <lo es– queleto. 19 - Peça Instrumental (In– vertido). 21 - Arbusto da familia do.s Ertcaceas. 23 - Doutor. 25 - InterJelçãll. ta : do pelo povo. tNDIA - Ob16'1111o envt,.r u E' nu colunu deue bQlhan– cbavee do uu problema, para tor· te órslo que lnltalel com pa. narir.01 a publicar. trtotllmo, autm como o 10tda– "Bel6m, 22 de setembro de do quando em campo de ba-.. 1947. lha defende a Pitrlal vovõ Jolo. O V11Yõ nlo avalia minha u.. Almejo-lhe felicidades, 11-.m tl&fação, quando, aoe domtn. assim aoa que lhe alo caroa. gos, analoao vou esperar o i.:>r– Esta tem o fim em comunlc:ir• nalelro, para comprar wn lhe que estou mui sensibilizado exemplar de A PROVINCIA DO com o Vovõ, em ter publicado, PARA' preferi®, onde en~on– sem tn♦-~rrupção. os meus con- tro o lenlttvo, que aão u cola. tos aem asauntos. Que se possa boraçõea amenlladoraa nele Julgar capaz de despertar ora- arafadas . cloclnto da multidão que perde Grato pelaa atenções que me seu tempo em lê-108 . MU, pa- tem d!Jpensado . - Do neto, ra mim, é um prazer abaoluto 11mtgo e admirador - BenJa. em vê-los publ!cados nas e.o- mln Oomea Prata . l>&HHBO D& UYXS HUl'AO - 1 aaoo Dr. Ramiro Koury &ull\4211.o dt Ollnlca ctrursl,_ dt Btu>t& CU& OIN~ 0tn-iocia - •• 1' dt Março, IM Tel.: 2111. Dr. Pedro A. Pedr;;, -OUdo-"'•-rtae - Dllt- lianduiara CONSUL'l'ORIO Edifício "Difdl Paes"-Sala n. 0 109-1. 0 andar OU li u li bano OU 10 u 12 tioru
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