A Provincia do Pará 21 de Setembro de 1947
• ·Dc,mingo, 21 de saieml:iro de 1947 A \ PROVI'N'CIA DO PARA' ECO N OM l A "A palavra de ordem de um relatorio'' Impostos que p~ovocam instabif -E– F l NA A Associação Comercial do Pará no conceito de sua congenere hahiana N ç A s !Curiosidades economicds l No ano :1e 1861!, Tavare.- Butos '1Wa com de.,cortlno e pro· t,r!edade - • A' cerca da goma tlisUca, hoje obtida pelos nu,5m05 1netodos prlmlUvos, é licito esperar qu: ,e propague o cUltivo re– eular da oerlngu1'1ra, em terrenos e Irias v1z!nh.,. das cidades e 711as•. 85 all05 tão decorridos, r!cOs departament.os de eatudos uf.s. t, m em B<!Jék, - aó nlo existem é ,ertrgu,·tra., p!antadaa em ilha, o vUas vtzlnhaa da Capital. O povo do Brasil, aqu!Je que trabalha no, campoo, e <!o só!o • daa plantl'& extrai nouos prlnclpa15 prcdtttos d• exporhçào. coir..i 1eJam café. algodão, borracha, etc., est.1 ,endc. "desc:anu,ado". Provas expreaalv:u : N'-"' anca de JOOJ-1905, exi,ortámca: toneladu ...... .. ..... . ... . recebe= llbru curo . . . . . . . . . ... No i;:eriodo de 19Je-1939, exportamos : toneladaa . . . . . . . . ... . .. . . . . . . .. . . . .. . Quer dlur, uma montanha trb vous mal.Ir e •ó reaebemos em llbra ouro . . . . . . . . . . , . . . . ... ou, um milhão a me=, logo... 1.283 ocs3 39.603 000 3 .1136.~-l!i 38.716.000 .No tempo em que a borracha era ":>iro". ano de 1907. o Ea!SGO .1o Amuonaa, num geato Inédito, reoolveu chamar a aí o paga- 1nent, cio · aubeldio de aeua repr..entantes no Co"3T'"-'O PederaJ. Atitude tlp!ca:nente de "seringueiros". C9uau dõ aécUlo puaado que deixam uuc.ades. ~ferlmo-:-.oa ao áno de iW quando, 1 Jbra ~ !na valia . • . • • . •. • . . . . . . . . . . . IOIOOO · 1 dólar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -. -. -. . - 2$000 vu.uHoJfá15~~: ::: t~!':tam~~ ea:=~•a=.:'"oo;,e';, .,,u · réla e criarem o cruzeiro. Rui Barbou. - o maJor ·dos brullelrcs - defendeu os dlrei– t05 $10 Amazonu ao Acre, e oobrou ·de honcr"1o, como contrato (e 15-6-1904, 300 oontoa, que recebeu , m 10 meae,,, contad05 da a,atnatura do aJuate. Houve barulho, tempoa depol5. e Ru1. em IU& defesa, provou háver cobrado menos que o Juato, eaclarocendo então que naqu!Je meamo ano, no lnventirlo dos bens <!o lffll,eradõr, recebeu do• f11hoa do dlll!Ue de Suo, ISO cont.oa . Na questão · Marinha" 2'lO c~n~s. 80 cont.oa do Estado do Rio de J:'.tlelro, na queatão de llml- 1.. com Mlnaa Gerais e 100 contoa dOa herdelrOI Alvares Penteado. Tambo!m, pude.;-~, era Rui Barbosa. As tria111as ador1m ~ O LICOR Europeus- últimos modelos de 194 7 - Em lindas côres, · altamente polidos. Vêr na trav. Campos Sales, n. 13 1· (41,S .cv.:-:v-~-...--...-~-..=o:v-..,-.A:-.:-::=-.r..c--.r...-...-.r...-...::-. Dr. NICOLAU PANZUTI 1~ M-.olCO DA ZNFDMAJUA "BANTO AIITONJO", DO BOSPIT&J. ~ DA IANTA CAI& Íl • Doençaa plewo pulmoD&Ha e cudlaua tl Tratamento da tuberclllose pelo pneumotoru 8 e quimioterapia li Oonsult6rio à ru:.i_o: de Almeida, 232 ~ Manb&-10u12-Tarde5u8 ,1 Jlteald&ncla - o· do Almeida, :132 - térreo ti (3!.53 t) 1!.f1119111111nnc=nc=;:Q(lUc=anc:=annn===-===-=-===~ -HOJE -- 21 -- Po: ocaalão de aer divulgada a ~nmelra parte do relatório de 1946-47, da admlnl,;tração da As. ,oclação Comm:lal do Pará, a di– retoria enviou à.s 5\la.s c~generes naciona15 cópla.s do aludido tra– balho. de que tõra relator o pre– slden.e u. António Ferreira Vi– dlgal. Em comunicado anterior. deste Departamento, foram publicados rc.:.pcstas d~ ,•árias associações rra.sllelras . A da Bahia. porém. se destacou e,a.:'~g~L lt~~do J~eft,; ~ comentário a respeito o ilustre c.conomlst1 sr. Antonio O,mar Go– mes. J.o secretário da As.soclação de 5.llvador, que, •=b o títt.h " A palavra de ordem de um Relató– no", usim u exrre550u : "Acabamos de tomar conheci– mento do Relatório da As.socla– ção Comerciai do Pará. referente à administração de 19~6-47, cuja leitura nos impresston:u ,1vam~o· te pela objetividade e profundo ..::cnheclmento com que nele se acham anallsadoa todos os palpi– tantes usuntcs rtlaclonados com a atual .ituaçã, econõmlca. ná~ sómentr daquele grencie Estado do !Sorte, cerno também do pais, em geral. O ilustre autor e relator desse documento. o u . Antónío Ferrei– r<> Vldlgal, dlgno pre,idente da– quela entidade. como diz logo de lnfcio utu da craveira comum a eaae genero de publlcaçóes ou re– lato,. e d•I haver dado a, 15eU trabalho um cunho de contribui– ção, atravb de oportunas e úteis recomendaçõe, • à.s cwses ora en· volvldu w processo económico da oroduçáo regional e ao Poder Pú· bllco que a, aupervlstona ·•. Abord'UldO temas de aentldo mundial. conaldera o fato do ln. trrvenclonlsm.l estatal sem pre· cedentes. aó Jwtlflcavel •m anor– mais clrcurutànclas da vida das naçoo como a guerra, determl· nando " um e•tado rigid, de eco-. nomla dlrlg!da que, entretanto, não pode e nAo deve ,er tole– rado na: ~pocas construt1va.s de paz" . Com relação aos notivela aur– toa d~ progresso verlflcadcs no mundo Inteiro, no &kulo paasado, caruldera tsso como um ..,extra– ordl!"lirlo movimento- revolução indw.trlaJ - corolario daa forças da llberdac!e que na érea econõ– r,:ica. era aasegurada pelo Ltbe– rallsmo. doutrina ou sistema de ~nomla que, Se teve alguma mi · cuia DU algl;.-n pecado, foi uni– camente em v'=tude do abuao des· sa me.ma llberdade. que ele aó :c,icebia absoluta e Irrestrita no s,u apolo 11r capital e à, suas lni– cJat!vas". Em que pese,n algu– mas restr1~ que fa.zemcs ao seu conceito por demal5 " liberal " d~ LlberaJJ..<mo. propriamente dito, não reata dúv!da que. em tese a sua ~bservaçáo 6 ruoivel, po15,' as Intervenções estatal,, no campo da cr'."r.,,.,..ta do.; povos. ferindo o p-, inclplo scberano da llvre ln1- , h-.Uva condiciona~ embora a() ~-lnde principio do be.ll colell– \'O, ~m sido desa.st.ro~ as ou mes · me ata.stróflcas . ,,.;''fr,r:;,i:n dllv;dav1::f~t~":ª!" ~ ra ro subversfv':s que derarc. ºorl– ~• tn a reslstenc!as e oposições, fa- 1e.nd :, rurglr outros sistemas an· t.'\ronlcos cu reacloné.rtos e novas ,Jeol()Jias e novoa regimes", Com., bem considera, "naztamo, fascismo, ccmuntamo aio tacetaa ••m•lhantes de regimes Jgualm•.n– te oi,, .asares o Igualmente teta– l!t"1oa, qu8 excluem, ba,rtcamen– k, a liberdade da Iniciativa pri– vada e restringem ou anulam a propriedade partlcUlar". Ora ccrescentamo.• nóo, quando tais ;,:i-imes esta,am na plenitude de su5 oçio. é certo que vlmoa va· cllar multas conscltnclas. enquan– to .., proclamava a faltncia da liberal demo..-racla, até que as na– ções l!derea do totalitarlam, de– sencadearam a guerra na cette– z absoluta do triunto da ldeolo· gla dos extremos em tod&& u na– ç~es. o que, no entanto lhes !oi fa- 1uJ1caJndo tragero.,amente aqueles ld!.105 de barro que almbol!zavam t~l polltlca e, treml1ta oendo que ,l.~ que ainda pe.nnan~em de pl nio tardarão multo em ruir tam– ~m . Dwo resultou, entre nóo. • acelt.açio de multas de tais ldélu lolalllar!sl&&. de modo que. a cer– ta altura de nossa vida po!ítlca, ~ºg=:~m 0 r~~~~~1/.'~~ tado N o", no Bra.stl, ora se •~re- HOJE L • 1 11//t,1 e1 ao --DE-- 2 importantes terrenos com 4e3frentes, n.s 96 e s/n, sitos à rua de Obidos Domingo -21--ás 1O Horas Os t~enos são ~portantes, servindo para construção de grandes vilas, serrarias, estanc1as de madeira, garage, oficina, fábrica ou prédios para qualquer indústria O TERRENO SEM NUMERO, à rua de Obidos, fica em frente ao terreno n. 96, à mesma rua e faz também frente para as travessas de Breves e Monte Alegre, é enxuto e mede pela rua de Obidos 120 metros, pela trav. Monte Alegre, 62 metrv:; e pela trav. de Breves, 50 metros. O TERRENO N. 96, à rua de Obidos, com quatro frentes em for– ma de "L", onde há um estábulo (vacaria), recentemente construido ie acordo com a Saúde Pública, tem grande capinzal medindo pela rua de Obidos, 71 metros, pela trav. Monte Alegre, 102 metros, pela trav. de Breves, 72 metros e pela rua Triunvirato, 117 metros. Serão vendidos em dois lotes ou à vontade dos srs. pretendentes. NÃO HÃ CONTRATO DE LOCAÇÃO ROSEMIRO ROSEMIRO GUERREmo DE OLIVEIRA, com Escritório e Armazem à rua 13 de Maio, 227 - Telefone: 1151 Apregoar! o leiloeiro ANTONIO DE OLIVEIRA - Tel.: 3961-resid. · No local - Sinal de 20% -Ás 10 horas (f,115 ,enta com ttndencw lascl5tu. ora comunistas e muito pouco ou quaal nada democratlcu. Foi es– ,a contusão poUtlc& que deu cau – sa a essa situação de anarquia econômica e flnanceira em que ora nos encontramcs, com repercus– são Igualmente na ordem social e moral do p:,15. Voltando, porém, ao Relatório. convem ressaltar que o seu Autor, e."t."'ltando o Libe:rallmlo, c: ntudo não é Intransigente diante dos !a– tos, como passamos a ver ao dis· correr robre a poUtic,. da borra· cha : ueoe.rentes como o n055::> ponto de vista que simplesmente t<,lera o lnt•rvencionl.smo em .i– tuaçóes econõmlca• verdadeira– mente excepc. .iona.is , core.o medi· cação h~.róira uo mal necessário. ~ulgem:s que esse contrôle de pre– ços c!o produto <borracha) pode ~h!:'1d~ lu~ai.Õaf~ ~~o~ c.-q,edlente de govérno lnélspen– &á vel à econom.la nacional, por– que imprescindível à econo:nia re– gional que entraria em colzpso, r.áo los.e tal dlsposlçà<, adota– eia ". E continua, doutrlnarlamen– le : u Não queremos, entret.anto. silenciar a advertência quanto à r.ece.sEidadt: do retome, logo que seja posslvel. ao regime de llber– dad~ econômica, que se condlcJona e n!eíc;Oa à lntluencla aalutar do jogo de merca~o. onde a e.labo- ração dos preçoa se tu <X'1ZIO re– sUltado da tendtncla ao equWb1io •ntre a procura e a alerta " . Co– mo vemo,, o que aJ eatA dito 116- bre a borracha. se apllca com Jus– tit z.a ao nosso caciu, ao fumo, a.u café, ao mate, enfim a tod0a OI r-r-dutos que constituem a !orça de nossa exportação. . E' longo o Relatório e abrange, ae um modo pritlco e objetl•o, to– dos os maiores problemas da re– g!Ao amazóniCI\, Inclusive do Rlo– mar. até hoje tão pouoo levado em conta pelo Poder Público, nu mas formldâveis J)OS51b!Udades economlcas. como a_cont.eoe com o nos.,o São Francl.sco, tantu •e– us Já "descoberto" e coberto de promessas, mas promessa,; da ea- ~~ i:1~0 ~uJ~º~ -~ dia Quanto aos demais problemaa ccnalgna.dos nMse Importante do. tumelito são todos oo mesmc-a no pais Inteiro, r.a relat!vldsde de suas repercussões de ordem re– gional. A ser•nidade e a com– p,,téncia com qu• o ilustre pre– sidente da As.socaJção Comercial do Pará discorreu &Óbre todos eles, dã!l ao Relatório em apreço o va– lor incontestável de uma v-oz au– torizada, palavra de ordem dlrl– gida, em mome.nto oportuno. tan– to à, Classes Produtoras como, em extensão, ao Poder Pll.bllco nacio– nal ". GRANDE EXPOSIÇÃO DE MOVEIS - NA- GRANDE . FABRICA DE MOVEIS --DE-- J. KISLANOV & IRMÃO TRAVESSA PADRI. EUTIQUlO, 396 - FONE: - ( .IH DORhHTóRIO PARA CASAL E.1\1 MACACA()BA COMPOSTO Di: : 1 - Guar.!a-roupa de espelho rrande. 1 - Cama com tela. 1 - !\lesa d8 t·abtteira. 1 - l'enteadelra.. 1 - 8&nquetz. 1 - Cadeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. 790,00 -- S.4LA DE JANTAR -- COM: 1 - Cristald:·a. com kndos de espelho e prateleiras de vidro rrosso 1 - J\~~ elistlt-a com 3 tat-oas. 1 - Bufet. 6 - Cadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lt. 790,00 Orup<>s atofados ''Estilo Carioca" para sala d8 vtsltas .•... . .. . •.•................... . 980,00 960,00 112 Mobilia em palinha americana. ....... . 1 - Cama de c"sal em macacaúba. com crichão e a •mofada . .. .. . .. .. . ., ... . (15,00 TUDO EM MACACA()BA. ARl'lGO GARANTIDO 3932 Prefeitura Municipal de Relem EDITAL Serviço de Apreensão de Animais o diretor do Deparlur.ento de Llm;:eza PObUca, de ordem do exmo. sr. dr. Prefeito Municipal de Belém, avlaa a qu•m Interessar r<-&sa, que ficou estabelecido o , !uo m~xuno de oito (8) dia• para r-i• os proprletirlos de animais apreendido• na via pllbllca, pelo ,.,rvlço de ·correção, oa venham !'roeura• e poear a devida taxa de ,atura, (it\do o qual. perdeft,o t'•dp os a1reltos aob os mesmoa, que :,assarão a ser proprtedadp do Munlclp•G que os enc.amlnhart. aos Aalloa de MendlcJdado tê em Belkl1, para con=,, de aeus Internados. Departamento d.. Llmp..z:i H bl!ca, CJn 18 Je setembro do 1H7 JOSt DE MIRANDA CASTELO BRANCO Diretor (UU MUITA ATENÇÃO, l - Para del&lld- OODln M ... """'1adooe--• c...-.• "1c&lruXa- . l - O Cocnac. de Alc&lrlo Xa- 1 e alco fV(ILaunento u:lltate •• • •..._... de Copac de .u-, _ 1u6 6 • On.lco Copao feJio & ba8I M a.lc :atrl.• ,ue tem lórm.ula aedlduL 1 - A .rlo&da do Copoo de AJ..– l&Yle7 ,-lia. poli, da ooa ._...... auu ....Uoeoe elemea&oe r1edJet:Dai& a) P.,.__.. u.Jadot. • ,-.. tlcaD'- dN ~ _,. • ._ ~ eow.i....-otle ulL i,j Um. sr&Dd. -Sclfleaate ~ • la.lpoto.111• .. e6Jclai.. e) Dot. apec.toraa.,_ - • .., UP1a••~ 4> U-.....,,decalaaaM ...... c.111-e•111.-a.bu1.s6. ,-o ll>l!llmo Copae do_._ Xamr o6 • •eodldo. por1a111o, - • m!clu o dN>carlu, porqo6 - "'º • -zooç.. - , ~ e como tal * Pod• .. •-.cüdo em OUCrol hlpl'a financeira e aumento do cu to de v1 Marcos MONTE LIMA Em função d8 cr1ae orçamentirla aguda do tm- 1:"~~ U::C,:- lr!,~=d!~~l~oWcí~ da segunda guerra mundial, o Oov!rno Federal teve de lançar mio, do maneira abrupta, das fontes dr arrecadação Interna - 0a Impostos de oonaumo e de r1>nda. Como é do conhecimento geral esses dois lmpost05 Uveram um desenvolvimento 'brusco após os anos de 1933 e 1939. 0a dados a seguir fo– ram oolhldoa DO "Boletim Estat!Stloo n . 18", do I. B . O . E . e acham-se expressa,; em milhares de cnu.eJros !dados do arnocadação) : Total da Jmpooto ANOS renda tzt. de lmpor 4 Imposto Imposto - ~o e de de ,.fins \ COD..IUIDO renda 1937 . • 2.309.186 1.173.413 667.074 232 .392 1938 . 2.~ .218 1.052.512 853.666 287.312 11>39 •• 2.655.114 J.031.197 J.029.688 333.547 1940 .. 2.725.018 977.514 J.053. 747 410.603 IHI • . 3. 119.294 J.058.7'75 J.185.495 537 .082 111'2 .. 3.348.284 674.220 J.253 .612 988.336 IH3. 4.ffl.!192 596.WI J.553.57'7 1.49'7 .547 1944 .. 5.631.423 902.439 1.947 .127 2.037.506 1945 •• 7.080 .404 1.026.039 2.832.166 2.349.784 1~ .. 9.366.880 1.404.033 4.008.862 2.751.231 Os anos eatudados acima abrangem todo o pe– r!odo compreendído pela,; !ases do Imediata pro– x!mldade da guerra, de duração e de t.êrmlno do conruto. Os elementos permitem apreciar a ex· trema sensibilidade do Imposto de lmpor~o às v!cl5sltudes do oomérclo exterior, o que quer dlur. a vulnenbllldade do p,óprlo sl!tema f1nancelro do :1s~t.Tv1:'e !l:~rv~t!'1~~r:o~~k~~J ~~l~ De 1937 para 1H3, o Imposto de Importação ba!u consecutivamente (oom a wúca exceç&o de 1941), do J. J73 milhões de cruzelros para !196 milhões . Da! em diante Inicia-se uma ta.se ascendente e que taJvea J)OM& oer considerada de recuperação. ~– mente, do JH3 para lHS, a arrecadação do Im– posto em uaunto. pasoou de 596 milhões do cru– r,etrog para 1.4~ milhões, aumentando quase duas vez,es e mela portanto. Avanço tiô repentino permite supor que o im– po, to taJvea readquira a sua poslçlo preponderante O<> alatema tríbutirio, uma vez advinda a oompleta norm.allsaçlo do n0$50 oomúcio Importador exter– no. Essa perspectiva, no entanto, não 6 daa mais fellus, tendo-se em vbta aa conhec.tdas qU'lllida– de, negativas que desaconselham o Imposto :1e ím– portaçlo como Imposto bis!co da nossa tributação, ou seja, a 511& lnatabllldade e lnelasticldade. · Os elomentos anteriores divulgados apontam. ainda, a Intensidade tom que o Gov!mo Federal recorreu 1s lont& de tributação lntemu . l"azen· do 1937 - 100~ obtem-se os seguintes 1:1\lrneros lndlces dodutldoa dos tlementos expoatos atru: : ANOS Jmportaçio Oouumo R endi\ 1937 100 100 100 1938 90 128 124 1939 88 154 139 1940 83 158 17'7 lHI 90 178 231 JH2 57 188 t25 1H3 51 233 644 1944 77 292 87'7 JH6 8'I 425 l .Oll 1946 120 GOi J.184 O Imposto de renda 6 o que mais acelerada– nu,nte .., desenvolveu . O seu lndlce, •m 1946, atin– gia a J. 184%, enquanto que, nc meamo ano, o ln· dice do lmpoato de consumo era l!Ó de 601 % . Mas, uslm eatudadoa, oa elementos não per· mltem apreciar um ,lato realmente lntereaaanto : o desenvolvimento eapetacular do !mpoato de con· sumo. após JH4 . Com eleito, façamo., 19U - 100% e calcUlemos os nwneroa lndlc,s <los anos su'bsequente• <dadOI calcUlados ainda com baae nos elementos dlvulndoa atraz) : 1944 1945 19t6 ANOS Jmportaçlo Comamo Rt.nda 100 114 IM 100 145 :I08 100 115 135 o nwnero lndlce do Imposto de consumo em 1946 era de 208'll., Ma& • Ult.rapusava a 1Jll'll,. r Vaturalmenle que a ...._..., Jtrt.oa da arrecadaÇlo do IJllp09to :!li= muito deturpada pela ln~ de maJos ltgndoc aoi fen6menoa do J11'1111Q • Mas um Incremento Uo grande - dai, • nas exprlm8 realmente aumento &llldo de ela do Imposto em Qllestio. Tamb6m pode 1 ficar que o Govérno lança mio da quaJldadl atrativa do lmpooto de oonswno : a - cidade perfeita 1 Temos elementos pua calcular, IDdtNluMalL os efeitos. no orçamento doo eatabolecllllllldos t6é dustrlala, da polltlca flnancelra da Unllo - N• peito ao lmp05to de c.onaumo. O Instituto llnll– lelro do Oeogratla e Estatlatlca realiza um •Inqa6- rtto Económico• mensal Junto aos eatabelecs– tos lnduatrlals 8 comerclala atacadlatas IOC&Uadcla nas capitais das Unldsdea da Pederaçlo. O. esta– belecimentos abrangidos alo 01 q\11' rea1lAm - das anuais num montante nlo Interior a cem mi cruulroa. Basearemoa aa DOSMa o~ ,_. •es elementos que aio dlvulpdos atraw, do •:ac,. letlm Estatlstlco" do mesmo Instituto. Oonaldera• mru apenas oa e,tabeleclmentoa lndmtrl&la, que alo os que mala Imediatamente aotrem o gra-.ame flr cal. E ln1portante obllervar que OI dado, doo refe– ridos "Inquéritos Econõmtooa• oonatltuem uma im– portante amostragem do parque Industrial brul• lelro. Basta que se conatdere o squlnte : as ven– das iealitadaa pelos estabelecimentos lndustrlala abrangidos pelos • Inquéritos Eoonómtooa• <C1$ 33. 121 milhões), DO ano de JK5 repr~talll 20'l. sóbre as vendaa mercantis (~ chama• das de giro com~tcla!J, realladaa em todo o púl (Cr$ 160.130 mllhóea) . A porcentapm é butante elevada I E' cOnven!ente lembrar que u vandM mm:anlls calculam-se com base da trrecadaçlo do Imposto de vendas • oonai,n&çõea que Incide eOllrll todas as vendaa. com exceção du efetuadaa par pequen05 agrlcUltorea. Vejamos, agora, o deaenvolv!monto du nadu realizadas pelos ..tabeleclmentos lndutrlal& • questão. em confronto com os papmeataa 41W efetuaram do Imposto de consumo : \'endaa realll&daa pelos estabelecl.mentoe lndna• triais: 1N4 lNI N. abool. (Crt J.000.000\ 77.5911 :13.121 ª·= N. índices {1944-100 ) 100 no Pa,amonlo do Imposto de consumo: Valor (Cr$ 1.000.000) J.213 1.118& 2.111 Nwneroa lndlces (1944 100%) .. 100 1~ • % sóbre aa vendu .. u &.1 Primeiramente, obeerve-ae que o valor do MI• mento do Imposto do conaumo deaenvOlve-ae mui• to mais raptdalnente que o valor daa vendas r.– llzadas. Faten~o 1944 - 100'11,, calcula-ae para Imposto o lndlce de 1112<;!. em 1946, e para u -• das o índice de 152%, apenaa. Km seguida, oblerve· se que. paUlatlnamente, do JH4 para 1946 a dea• pesa repreaentada pelo pagamento do Imposto de consumo aumenta a sua porllO'ltacem l<lbn u vendas (aproximada.mente 90% da receita total dol estabelecimentos) : 4,4% em JH4: 5,1 '11,, em J.NII; 5.5'11,. em 1946 1 Atende-se um pouco no que npn• senta o aumento do l <;!. na serie em quNtlo • a exiguidade do nwnero de anos estudados 1 Como conaequencl• mais lmedlat. d- - ração progresalva dos estabelecimentos lnduatrlall (e delxamoa de lado oa eatabeleclmen-.ia COllllll'• clals atacadistas) , nlo pode deixar de -oorrer a elevação dos preçoa da.s manufaturas . E. do um modo aeral, a. consequenr.Ja mala prevlaivel do 1.11• mento do Imposto de oonaumo aeri J eleva,;Ao cio custo de vida, pola - e todo mundo ube dlaao - em época de crtae orça.mentiria como a atual • Govêrno, premido J)elaa neceaaldade■ orçameni.: riu lnadldvela, oen Jevadõ a gravar em quanta• dade cada vez maior, Juatamente os 1enero. dl primeira necessidade, devido i conatAnci, • ln.,... rlabllldade com que tais generoa aio procuradOI. ~a]mente o autnento notinl da arrecadaçio do Imposto de conaumo, em tre., an01 apenu. opontado no lnlolo d..te artJco. nlo pode deixar de oonstltulr mala um fator, ao lado de tanto1 Gil• tr0a. do clcvo~lo do custD de vida clO pala. 1 Grupos Geradores Eietrlcos ·powERLITE -DA- MONTAGOMBRY WARD & COMPANY, INC CBICAOO, D.LINO■ Recebemos para entrera e montasem Imediata com u ael'llintea capaoldadel: 250 watt, 600 ..watts SOO watta 1 .000 Z.000 3 .000 5 .000 TodN este. rrupos el,trlco, fornecem l"orrente alternada, monofMlca, JN 'IOlta, 50 cl cios, ldentlca l noasa correntJ 1 MELBOllE!I DETALHES COM 08 DJSTRJHUIDOBU RUA U DE MAIO, 188l192 - TELEFONE: 383'. 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