A Provincia do Pará 21 de Setembro de 1947
Código Profissional rodumnos " Código de Etlca :=ro!uslonal do Agronomo. n'\ rarteza de t,;lar preatando &ln· Ji<'; , matt, d tclentJ colabOraçAn li 1ltt5tre clat1se agronomlca. dl ..•.;tsc.ndo 11.s regr 33 que devem •:.orteM o proCIMfonal honesto e rn trios<> na ,ua luta pelo pro– t• e,oo agrlcola . o presem,, Código fel extrai– ao de uma pubUc:içAo da A&so ciaç!o Bahiana de Agronomia. CA-"'lTOLO I Dai rtlaçclu entre coleg~ A;ttgo prlmtlro - Deve o agr<>– JJOmo : aT Tratar ,eu colega com ltal– dade e generooldade; l>l Pl'f'.star-Jhe aMW..ncla mo– ral orientando-o crltertoumen– t• na reool:ição de ca50> compro- tr,~~:,d~tar-lhe a.!5l5tenel3 té– <:.lca contribuindo para o me!hor tJe,empenho de sua tarefa pro– r.. a1orol; d) Adverti-lo ponde<ada e re i,eni:damente quando Julgâ-lc ~m erro prottsslonal ; e> ~ber oem prevenção e <',,cutlr oern paixão peoaoal a ad– \"e?tencla de Um. c.olega; t) Evitar dlscussõe3 deaabona ;lera de um colega. e as que pos– = renetlr desfavoravelment.: ,~ conceito da cliwe ou c1l> pro– t,saão. Art.lgo segundo - Não deve o !lgronomo: al Det.rivar de m~rlto de un co)ega, nem de sua cla.s8e ou ~tbda; b> Pleitear serviço ou ernpregc, ,xucldo par outro, quando eom uto o venha preJuc!Jcar; ·e l Esconder de um coleg•. o:ialquer dúvida que tenha aobre ~J~.ru:iu"~ ~~en~::i:r~~'J~fo moral ou protlulonalmente; Artigo terceiro - Pode o agro– nomo : al Queixar-se perante a Aalõ· c!açlo, ou por lntermMlo desta perante os poderea põblleos. dls– creta e hm<lamentadamente :c ,nt.ra ato ou eervlço de um co· Jeg& le•lvo à, ~UCll ou à téenlC'> quando tal ato ou ,ervlço po"~ ruultar em de1prenlglo ao quel– >'010, à cluae ou à prolwão; Artlso quarto - NA<> pode ~ uronomo: .Domingo, 21 de setembro de 194'1 de &l Apresentar, como seu tra– balll<> de out.ro colega: b> Fazer cltaiAo, ou adapta· elo de opinião ou trabalho de cutro, sem referencia à fonte de 1,tJ1em. PULGÃO NEGRO DA LARANJEIRA CAPITULO ll Da, relaç~, com outru pro/tss~• Art.tso qU1nto - Deve o agro– nvmo: a, Ver na., dem&ls protlu6es libera.Is e trabalhlstaa. organis– mos tambem cocpennteo no pro· 11reuo nacional e. portanto, corre- 1ta1onl.rlos à prottuAo a1ronomlca mantendo, pur t..o;aml!tosas re– !llções com os membros dess,, elas· te e com eles trocar a colabora– {Ao que tOr conveniente ao tnte– rttae põbltco. ArUro sexto - Não deve o a11ro• .ctmo: a.> Provocu, alimentar ou per– mlllr dlvergcnclu. hoiUHclade& ' dtutdlos entre a claa,.e arronoml– CJ ·-e d de .out1113 tltl)~õe>. ui– ~º em usunto exjl!e. ,o nocivo a lntereggc, de sua 01..-.e, cuo 1'111 que astrA, por Intermédio d~ AsooclaçAo. bl Dar carl.ter de hostllldadt de clMSo à concorrencla que ti· :er a OJtras prollss6es autori ~!d~t/~~tl!;l~~•mento federa. ArU11O sêUmo - Nlo deve e nllo pode o agro11omo: a> Conoorrer eom membros do ~utroa prott e serviço, ~– <.nleoa que nlo lhe ,ejom pemt– t,doa pelo rcgulam•nto de sua p10tl..Ao: bl Intervir e opinar (eomo ~gronomo) em matilrla. do té– rnlca ~tranha à alfa prolwão. CAPITULO m CAPITULO V Da, rtlaçõe, com e1npreguao, e empregadores Artigo quatorze - Deve o a1ro uomo : --- DE --- ELOY FURTADO · TIUVDSA FllUTUOBO GUIHAIUEI, N.• U9 Atende com bruldad• qu.alque.r pedido do tntU1or do llta4o lll!iLE-'I - PAllA' Dpec.1.all&t.a em obru da folhu de tlandrN, como NJam: baO..., maJu, ebocolatelru, roma oortaul. &abuletnlil, tM• mu dl..,-.. "onrecctnnam-te calhn. depdettca para QUU'O&f.De.. baldo de rerroatDc&dO, tatu para Uxo • t.udo -- que ror co~cerne.a\e t. are.e de rµnue.tro, --– OllA.'IDE ESTOQt/11 DI OBRAII DS roLHAa Daa rtla,;6u com o, poderes p!lblfcos a> Ba..ar nu lei trabalhl,ta, \·tgenlc!, os compromJs.eoa a as~ ~umlr com seus emprea;ado, e .mpresadores: .1.l<QUITETUU - ESOEl'o'llAlllA - uasANIIMO - CON■rauçou Artigo olta\'O - Deve o agro• nomo: al Tra!,ar com respe!to e lndc– r,tndenclá o, represwtantes dC>3 l'odere.. Pllbllcos; b> Prestar aos podere publi– co~ colaboraç40 ao de.. m-olvl- t,} - Cumprir e faur cumprh ri~oro.amente tais compromt..os. cl Por lntermedlo da la- ç:,,o submet.:r à JwUça do Tra t,, lho quat>quer dlMldlos ocorrer.· t.!.S neste parUcular. ••::,.~w.~ ::e:-~:-,,..:::,::-::•::•::-::-::-!!•::-::•::•tt-!:-!:·:!·!!•!!•::t:,:::•t:1!·:!•::•::•::-::.::,:,:.:::-::,:,.-:. A Joalheria Serodio j 1 Evite. em suas construções, a terru1em dos metalJ, o apodrecimento da madeira e a corro1ão das obras em cimento e roncreto. Proteja sua obra cem oi. Re– alstlndo às agressões qulmlcu e atmos– tirlcas, Igol .~ excelente para pinturas de p ates, fundações em Agua dõce ou sal– gada. pontes, \Oladutoa, cêrcas, ln t.alações de iguas e esgotos, usinas t.ldr~uUcas, estâbulos. aUos, etc. l&ol pode ser aQU• <ada com pincel ou p!.s ola. SIKA Lt a. IGOL 1- P-l!quldo de •ae.m r4pld•, · nu cõres: preto, roxo e verde oliva IGOl 1- C -IIQuldo de seca•em tente, na cõr preta. IGOL 1 - Emulalo uWUc.a para pc-o– teçlo de IUpe.rtidet wnlcs.&1, na cõr preta. Jill ~ ANÃLISI CSRTITlCADO OrtCLAL ,• SJ.O.SO do tmtltuto da Pc ,qu.ua ., Tecn..otc> g1CC.s d.o l:ata.d,o da $. Paulo. lGOL 1-r ltuu.U.a.do: .Agu.4 ouunt• Tempo da ooe-m tn/•rlof' o Zf llonu. S<lo Poulo,, C,,AIIOdJ cú 1H._ ESCRITORIO DE CONST8UCOES 5 ENGENHEmo ARQUITETO 1, § Vvidls C:o~ produto. SUta em Be.ltm : nonHOll DE "CONITllUÇOEI cm, E AllQIIJTITUllA" D.l EICOLA M ENG!NBAlllA 1)(1 l'il& DIPLOMADO PEL& UNl:"/1:llSllll,DI DO lllO D! J.uin&q ij ~ :l f CRITORID ttCIICO PIRÍ LTOI. BELC I : Rua Padre Pr ud ~nclo , 45 ESC.: CAMPOS HLEI, IO il ~H1 ----C--PIT--U-LO--L-X __ ___ o_u_v_ld_o_:_ e_la_ u_n_U_a_ o_ha_ l_,to_ d_o_ r_a__-_-_-_-_-_-_-_::-_-_-_-_-_-_-_______ _____________ Abriu os olhos: ele esr.a.\·a ao s~u paz numa das orelhas. um h: l.lt. !l !,do. Vendo-o. Lenlnhn teve unu to quente. como >e o a nr tosu O NOSSO FOLHETIM S impre~o profunda. Era como E.e nele uma febre fhtca que tram:• i:i 1idourlcio lhe apartcesse pela prt· mttl,;se da alma no corpo. O seu t: melra vez. ~•Como é bonito!'', pe.,. ~~:- ~~ {~~ ~:S:iau~: ~ ITr'!:, eo!~l~ J'J~ _:1 -~~oª~ ~ rava. .Lenlnha não disse nada: o- & nlto! ·· El3 ~perou: e,sU\'a t.bs. ,- lhou-o. &P""'...J1U. nã.o u ca.nsat:.do ' : lutamente cena ae qu~ cle & 13 de \·er seus labios f~. que a em~- ~ ~~~ ni':/~is!~~~ r~~Ji~: ~~ r~:a··:eloQU:::ia~.ra~Vet~ !{ ceu intimamente. Nuncn u senti· men e belo, rosto de gravura, de • r, tão tragU, r.:\o • sem vontndo. estamoa. de quadro. ~ ~~.er~ ~~:~ :=e~~ ~~i ~-od. = :~~tota~~!falar com H ~~t: i:,=:~ 0 ri.rca.. ~ ~~eJ~ Cl~.~.r..~.d~~~~J~~ :': lmlne:nle. Então, ele começou ;1. \·eoto. que chegava da floresta. qu~ ·, ~ talar. Lenioha se surpreendeu com de>cla do morro, lhe dava nas ~: o som de gua voz...Por que é qi.1~ pernas. nas saias e nos cabelos. N ole tala?". pen.au , melo e.,-pan n_ Maurlclo c:ntlnuou, enquanto ~- .;': AC1."3A DE RECl:86R NOVO SORTUU:N"l'O EM OURO, FOLHEADOS ~-'":,~,}~·::. e!&. Esta\'& preparada para UU)!l ninha fazia para at mesma esta 05 OURO E AÇO. EM TODOS 06 GU.EROS. PARA HOMENS E .~ ~~~~ tcim~~~ii b~;~~::-: ·tof16 i1~.: "'Não me Eegura nem as --- SWRORAS --- ,eu sentimento. E a melancolia - Lena, voCI! pensa que eu ie- 21 • RUA DE SANTO ANTONIO que ls>o lhe deu pareceu-lhe, poc nho por voe~ um Interesse pusn- ~ PAR.A'•BliLE. I :.: hl só, um pecado. "Eu não de\·!e. ge.tro. Pensa. nã.~ 6? ,_:::..::-=-... ~'!"M!:·!:·:.!u·~-:.-• uº·:!•::•u :·>••"!•::·· ,.. ~·-::-::-:::;::,::••~,:..: ~::u::,:··· ~n~~~e '~rabo.~~d~~e~~ r.,~o~':r°ndeu, para dizer ~· o IC!NAS DER de DUARTE, JORGE & CIA. 101 Ac .e.lt &.m.01 coa.aortoa • reparaç6e:1 em apare.lhOI de r',_dlo e aom, tncluatç-6 ,1trols. \'!e qu.alque.r marca. d.apondo de tknlco e&pecl&• Iludo e rnaterta.1 de prlme.lre quaUdade · DffilJA SEUS PEDIDOS PARA DUARTE, JORGE & CIA. P.'JA 13 OE ~t.uo . NI. 1811/ 1112 - TELEFONE - dtetrtbu1dores ,.x-:lualv01 4a. rldlOI e apuelho.s de aom ..,:r11ne~ fabrtcadoe por U:ONTOO!.tERY WARD & co . de Chlcaso. tlllnoll (420.S lou. para que negar? ·• - Penso. Estavam cs dols tã~ proxlmos - Se voe! soubes-se, su pudl!.!.!t um do outrol :E: essa prcxlmld2de lrnaglnarl .. , . flslcã era em ~ me!ma uma tortu. - sabe o que ê que todo o mun• r&. Nunca o rosto de Maurlclo e.s- do d.lz? tivera: tão· perto do >eu. quase - Não. Jtmto. Ela pode reparar em cert,Js - Que voe! só me pen.egue por· detalhes de sua tlslono:nla. Nur:, que sou mulher de Paulo. Que glnal que tinha pouco acima do voe~ só gosr.i. da mulher ... alheia, hblo; nos dentu, até nas gengivas, Esperava que ele negasse com no n1rlz e naq4eles olhos, "meu vtolencla. que grilasse contra. a Deusº, de um azul lnlenso, i,e.r· calucla. Mas o rapaz parecia sur.. turbador, passional. "Ele nAo ••- preendldo, Aquilo de.arlentara-o. be, talvez nAo calcule, que holc. Teve. entl.o, um Impulso de. slnce– agora, neste momento, era 66 nrn rldade. " ~ preciso que ela. saiba. guto. e eu t)Ao far1a nada, reas t.udo ". decldlu. nada". - E' verdade. Lena. Eu pcdlJ. - Lena, Lena.! r,egar, mentir... Maa não, adlant.,. Ele estava talando quase ao uu - Contes.a ? "Meu Destino E' Pecar" Roman,e de SUZANA FLAG Direi~ de reprodução pelos "DlARIOS ASSOCIADOS" Baixou a ca.beça: aquele rapa,: - E agora ? Val me dizer qu, que ttnhL uma longa experlen:U\ acha linda. Claro, linda 1 oc mulher, que era por naturez:i - Não brinque, Lena. Eu acho ousado e dominador, fazia-se hu- v:c!... mllde. penitenciava-se : Ftz urna pau.sa. Tinha um ar - Contesao, Lena. Parece lncrl- de angústia. Ela quase grtt:u : vel mas cont=. Quanao vor:tl - Diga. Continue. Está fazon- chéaou em ..Santa Marta", eu pen· do cerimónia ? sei em me servir de voe! para !a· Maurtclo !&!ou baixo : zer mal a Paulo. - Agora eu iu:ho que vcc! é... - E eu pensando cutra c.o!u a mulher que eu amo. tio diferente ! - Mentira, mentira ! Pensa que Ele prosseguia, dt,posto a revela. eu acredlto ? tudo, ach&ndo que certas contia- _ Amo-a, ouviu ? ""11>·• 1 •ões brutata, quase clnlcu, lrnpre.;_ - o que vocé quer é fazer mal •lonam e e fascinam as mulhcre,-. 11 Paulo, Só i..o. Pen.a que eu me bo-;;,ta~ g:;~~\ O ~'?..sªci1;~~~ ensano? mais bunttae que voe!, tantu 1 - Antes ustm. Agora, nAo, Quis aer lrOnlca : Agora, eu quero . . . vocé. Preciso - Multo ebrigada I ce voe!. Acredite, Lena: eu estou - Mu, espere. ~~':,1::,~- 1 ~ ~=! ~~~~o N~ - Esperar o qu~? Vc~ Já dta.e ferir Paulo atrav~s de vocé? De- tudo. p~ls, nAo; depois, eu comecei a Negou com veernéncla : go.tar, mu a gostar de ,·erdade. qu; :t 'í"i~t~ ~~g.~u1~ -Sou tão magra, meu fllh> 1 nlo achei vocé bonita naquele mo- Antigamente, eu era mala cheia, mento. Voc6 en1ana â. prlmelrll l m._. agora 1. · · vlóta. • - Lena, Lena, acredltc l.. , - Só ,,, <.U 10..0 bOba 1 - Voc6 & a <mica mulher q~, poderá me aalvar, a llntca I Quer que cu Jure? - Juramento de mulher ná, adianta. quanto mais de homem 1 - Veja, Lena, veja como •u e,,– tou. Da. out.ra vez, o que é que ~u tlz ? Repare na diferença de ati– tudes. Eu qula belJá-la â. fôrça, naquéle dla, E asora ? - Vc~ \/lu que não adiantou , - Nlo diga taao, Lena ! se ~ ?~ ::'u~~,/1'.~ multo mal. - Que é que tem ? Voe~ qu:i da Jutra vez o que é que arr•n• Jou? -Tive uma surpréSL Mas •J"· ra l,atarla preparado para eus surprw. Un.rla minha fõrç•. Quando um homem quer. o que é que adianta a rcsls~ncla femJn•– na ? Mas eu não quero, Lena, f!Ã > quero. ouviu ? Quero... E mudou de tom para dlUr : - ...o que eu qqero é aer ama· do. Percebeu : amado I Quero qua voü me am• ! "Por que { que fie fala tanto ?" penaou Lenlnh&- "Por que diz Is-<, tudo e nA~ faz nada, absoluh– menie nada ? •• Ah, se os homells pud.... m adivinhar o pena&111en– t.-:, du mulhttel, aaber qual ;. o tnotante crucial. o tn&tante de fra– queza absoluta. de fragilidade e derrota ! Ma• ~lea nAo r.abem nu'l· ca. n&o percebem quando ~• ésse mo11>ento. _ B6bo ! - nlo ae conteve :.e– n!n1Ja. - B6bo 1 ~le foi apanhado de 1urpm1 LI• recu()IJ. - Bõbo, elm 1 -',' aurtcto demorara tanto. taDt,J ouc o encanto aue a tolhla, q•u u,,, dava uma tragtlldade qua;.e triflca, ae rollll>l& deaparecJ&. O Ili:&: MAKor•, 11.\IIAU, - -,
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