A Provincia do Pará 21 de Setembro de 1947
• fiomingo, 21 ~e setembro ele 1947 PROVtN"CIA 00 PARA M U N o I N F A NTI L ,w--~- .. -~ ........ ~ ' > ~ \ ~~~ ! . . E tla rttpondca•Jbe dtiu.ado t:ralupa.rectt 1e11 indJte-rente eco!J:mo: ..Pan mim, apenu". (llw t.raçl o de Arlindo Ç Amóru). O MENINO PERDIDO Exl3tlu, há multoa anca, um grande senhor que pos&ula m– calculavels rlquezu. Não b'– sentla feliz, porém, apesar de tudo, pois não tinha um tlluo Assim chegou R avançada ld'!.– dc, sentindo-se cada vez m'lls velho e desanimado. Neate ~~ tado de trlst.ua la seman.. !– mente à mlasa, acompanhado de sua eaPOu. e rogavo. Dtus que lhe concedeaac a graça lt um fl'ho Nesta doloroa3 at tJ•.• çdo permaneceram m u I t s anos. Finalmente, ,1aace·~ um o·- busto menino Na noite ante– rior ao nascimento, POrém o pai teve um estranho sonho P:i: ce•1-lh~ ver u. ,, que lho prof~Uzot.: o nasc:mer.– to de um menino, anunciando– lhe que esso. criança não dev:a tocar com acua pés no chão antei de completar os doze onos Em caso contrário >itlrr.s ·seria de lrreporo.vels desgr, ças lnumeriu. amas e criadas às quais foi cont:ado o me11lno, receberam rlgoroau lnstruçõrs de que não permitissem que c.rlança tocosse o chão antes !la Idade fixado pelo profota ao sonho. E havl~m. Justamente, transcorrido onz~ anc.s e on ·• meses desdr o dia de ae, na,– clmento. Aproxima va-i!C. o1.s– slm, o dlo em que II criança tl– corla livre · quele mnleflclv. Do reponte, POUCOS dias an– t es de completar oa dc,ze an-,3, verificou- ·o ·1m tremor de •.er– r:. e ~ ama que o tinha "º co lo deixou-o colr. Quando qut, aponha-lo não o encontrou O m, ü110 h .vlo des1-parecldo m• ',c;··,c·-monte. A~rald, 1>:• loa gritos a:i.,ustodos da Jon m acudlrom os demais criados do ca~~clo e, pouco depols, rur 0 tu tambem o senhor. Alarmado n•, observar a Inquietação de ae,Js emprel{ados, perguntou por seu füho e o cmpr d• te . mendo a Ira de aeu patrll'> e•· teu-lhe o que si:cedera. Fa– cll 6 lmaglnor-so a an1rUstl~ do pal ao ver desvanecer-se, num lnstonte, uma de au11 mais coras esper11n9oa. lmedla– tomente ordenou a varlos crla– dOB que seguissem r,ns mnls diversos dlreçõe~ suplicando que nll~ regrer MSem se;n ,n– fllho Ofereceu-lhO!o ainda as mais fabulosas recompensas Tudo, POrém, foi lnutu. A t ema crl:itura. não POUde , ~r encontrodo. Desapare'lCra. tnl– ve:- para scmp . Passou o tempo. Um dia, o aflito pol, recolheu-se a uma das mols amplas solas do cu– telo. Mela noite soou no re\r,. 110, e nesse momento ouviu o 1 uldo de passos e r,cml.Jos db amargas queixas. DeseJoao de descobrir a causa desse acon– tecimento foo divulgar por to– eia a aldeia que ofereceria t re– zentas corõas de ouro àquele que se atrevesse a ficar urna poite na sala onde e.,tJvera. Pessôas não faltaram oft recen– do-se para o prova. Mas ne– nhuma teve a coragem aUflcl– ~nte para esperar até o fim Quando, à mela noite, come– çavam a ser ouvidos oa gemi– dos, todos fugiam apavorados. Acontece que na., proldml– dades do castelo habitava uru:i pobre viuva, moleira de profls– são e mãe de três fllhu de ra– ra formosura. Quando à hu– milde cabana chegou a notkla de que o senhor do castelo ofe– recia trezentas moedas cm ou– ro a quem OUSU3e donntr na sala malassombrada, Maruska, a fllha mais velha, dl.sse à sua mãe: - Creio, mlealnha que nada temos a perder. E.,saa trecen– tas corõaa bem que allvlartalll nossa mi.séria. Por que não :1aa que eu tente ganha,- A pobre "1uva vacilou. D'– ante da lnaistencla da Jovem entretanto, e percebendo ~ MENINO noivo - Daenllo de KoHDllde d• Lima lampalo u ...... dias de fome que se aproxi– mavam, consentiu. No dia se– guinte, Maruska encaminhou– se resolutamente para o c,s– telo. - Venho dormir, esta nol– tt:, na sala das assombrações - afirmou ao criado que llíe n– brlu a porta. O anaustlado pai da crian– ça desaparecida tudo facmr ·,u à corajosa Jovem oferecen:lc• lhe logo saborosa refeição e doces para que pa.ssase a nolt . Sozinha na sala dos tantas ,as Jovem ascendeu a lareira, p..c agua para aquecer preparou :l mesa e a camo. Lentomente fo- 1am passando as horas. Son– ram, atinai, as dO'le bac;Saladas da mela noite. quando a !l!ha,. da molelrn ouviu passos de al- 11uem que se aproximavu. Cheia de terror levantou o olhar e viu um adolescente q11e a mirava com !lrmeza e que lhe perguntou : - Para qut::c é essa cela', Ela respondeu secomenfe: - Pora mim openas. Cobriu-se de trlsterza o pa 1 •- do semblante do Jovem desco– nhecido. Dirigiu ainda um pe– saroao olhar à Jovem e lnt•r– rogou-o POUCO depois: - Pora quem prcporast"s e~t r~mo.? E elo respondeu-lhe deixan– do transparecer seu lndlferen– te egolsmo: - Para mim, openas O desconhecido apertou an– gustiado as mãoa e desapor~– ceu. Na manhã seguinte. a !Ilho mais velha contou ao rico ,c– nhor o que ocontecero dur:ir.– te a noite, sem fazer quolqucr referoncla à penl\Sa lmpressi r que com suas respoatos ha\ la produzido ao fantsomo O ln!ell2 pol pogou rellglos• mente as trezentas corôa~ e re– conheceu em melo a seu pesar, haver descoberto um pouco C:\l mlst6rlo. Ao entarde<.er chegou ao castelo a Jovem Tomam, a se– ~undo !Ilha do moleira que ha– via recebido Instruções de sua Irmã sObre o ocorrido e conhe– cia as perguntas que o opa,~– cldo haveria de dirigir-lhe. O rico senhor recebeu-o com as mesmas manllestaçõcs de a·~– grla e ordenou ooa crlodos <tue oJ~recessem todos as tocUl– aades. Imcdlatomentc ela foi para a fomoao solo. acen,t~u uma bel& foguelro, pôs à m~r.11 todos oa goatoaoa pratos pr~– parados no cozinha do castP– lo e arrumou, culdodosamcnt~. o colchiio da cama. Ao dar a mela noite, ouviu tombem o, passos do desconhecido Viu-o aproximar-se e ouvi-o pergun – tar-lhe: - Para ti somente - dhs~ ela - Eu dormirei em uma ca– c•elra pols a Isso estou habitua– da. Trêmulo de felicidade o des– conhecido ajoelhou-se aos :,é:: da moleirinha e cobriu-lhe R~ mãos de beijos: - Obrigado, multo obriga– ao. Porém, antes de ~elar dev,• transmitir um recado a meu, benfeitores. Um vento frevo 1'1undou subitamente o caste– lo. Ao centro abriu-se ume. C5· pecle de alçapão e por ele des– i;eu o desconhecido. Movida pe– la curiosidade a Jovem molei– rinha segurou o extremo da capa do desconhecido e seguiu– º· Ap aÚngirem o fundo deua– rou-s à Jovem um estranho mundo A' sua direita corria um tio de ouro liquido en– quacto à esquerda se ergutar:i colinas do mesmo respland~s– ente metaL A' sua frente es– tendla-~e vastlsslmo camno, t hefo. áe flores as mais varln– das e belas. A Jovem segula o desconh<:. cldo, a pouca distancia, p,.:,. curando-se esconder-se para que. não foase visto POr ele. Fi– nalmente pentraram numa fio resta cujas arvores eram our·• !noclço. Milhares de passaros de todas os cõres começarar:i n cantor quondo avistoram o c-esconhecldo,. voando ao redor do mesmo, pousando famlllar– mente em seus ombros. A mo– leirinha escondeu-se entre oa orbustos purn poder gravar e recordor aquelo visão. Da flo– resta de ouro passaram a 01.– tra cujas arvores eram de pra– ta. Uma ln!lnldade de animais de toda a especle saudarant o Jr,ve'm à sua chegada. demo;:15. trondoJncontlda alegria, acn– c'lndo-se para r<>ceber suas ca– ricias A todos ele dirigi ur.·a palavra de carlnhp. Quondo o Jovem se deapedl1, de todos oqueles amigos voltou pelo mesmo caminho seguld•, por Tamara, sem perceber ain– da sua prescnço. Ao chegar à ~alo Já encontrou e Jovem sen– ~ada como se estivesse à sua espera. - Deapedl-me de meus a!?'l– ~os. disse ele. Agora, varr.o: rear. E ao terminar. disse: - ão crês que. agora é hora de d .s– cançor. Eln sorriu, respondendo: - Descanso tú. Acomodar– me-el em uma POI rona e dor– mirei um pouco. Não tard,-rá multo em amanhecer. - Para la? - Nada disso, contestou o desconhecido - Eu descan1a- 1cl na pol rona Junto ao !ogo. Se te Interroguei ao aparecer– tE. à mela noite foi para conhe– quem preparastP~ cer teus sentimentos. E ela com a mesma secura de sua lnnii lhe re.,pondeu: - Para mim, somente. Tristemen te o jovem lnt~r– rogou-a mais umn vez: - Pora quem o.rrumas•.es · ? - Pora mim somente, re:,•• tlu ela. Desesperado, apertnr.do ,:s mãoa o desconhecido des:i– r.areccu. Quando Tamara contou no nobre dono do cn.stelo o qu~ ,ira e ouvira, este lhe entregou as prom1:t1dru: trezentos moe das e ficou absorvido nas mais profunda reflexão. Naquela mesma tarde, p- - ~ét.1 aporcecu no costeio a m:i:,. Jovem das filhas da molelm. oferecendo-se tambem p:.ra passar a noite na s:ila. O se– nhor do castedo tratou-a da mesma maneira. M:indou qut lhe dessem o que qulzesse p:ira sua cela. A Jovem !oi para a sala, p.P– parou a mesa e a cama, ai:és ter feito como suas lrmü unia Ioguelra para aquecer-se. Multo Jentomente foram ou– ,ldas as doze b.idaladas In:e– dlatamente se percebeu ur., ruido de possos, rumor estra- 1:ho, suspiros e omargas quel– xu. AMustad:i, a moleirin ha olhoc em torno mas nada v:u. Ia soltar Já um grito de ter– ror quando à suo frente surrlu o desconhecido. Ela sorriu-lhe e convidou-o a sentar. Ele per– guntou-lhe: - Para que preparastes tão deliciosa cela? E ela, cheia de ternura, res– POndeu-lhe: - Para nós dois. Com o olhar brilhando d~ Rlegrla o Jovem voltou a lnter– roaa-la: - E para quem orrumastes esta cama? fa Já ovan~ada a man>iü, quando o prop:ietârlo do c:..a– t.eto, sem poder conter sua un– p:iclencla, pois o filha da r:io– lelra não se apresen ara para :e eber su:i rEcompens:i, dlr.– giu-se à sala e abriu a port~. Duas excl:un:içõc= de aleizr· ;-!da~: - Meu filho! - P:il querido! C b o r a n d o. emoctonac.los, abraçaram-se ombos. Tanla acordou e ao Jev,m – tar-se deixou cnlr dois ran·;s que coLhera, para porvar a sui.s Irmãs que estivera num mu'l– do dl!erente nas flore.,tas •le urro e de prata. O Jovem vol– tou-se par:i ela e ao ver os ra– mos perguntou-lhe assombra– co; - Seguiste-me? Ruborizada, da não respon– deu. - Pois bem, acrescentou ele. Que esses dois ramos se trans f.irmem em dols castelos. Num <'eles moraremos nós quanrlc r~armos e no :mtro tua fam!– lla. e :isslm sucedeu. Todos os habitantes da al– e-ela lembram ainda as ma.ra – vllbLSas festas realliadu du– rante n matrimonio da molell1- nha com o jove:., desaoarecldo ~ ~ Ú..--:--. _· ~ -~ ----=- -=- -. .... ~ r;t-J C ,:-_.i -- .-- .,,___ TEMPLO - Emant Dnnco CU • rtt - Aluno da E,cola Rtun.lda "A..muonas de F.t1uetredo'' Rogamos aos nossos pequenos colabo– radores que nos eviem seus trab:llhos de preferencia datilografados ou á tinta em letra bem legível, afim-de facilit:,r nosso trabalho. Os desenhos devem vir á nan– quim ou lápis preto comum. BARCO - DESE.SBO DE HELIO PRADO VlA.SA-S ANOS-D € TAPA.SÃ AS "FLORES HUMANAS" E AS FLORES VEGETAIS NOSSOSCOLABORADORES NOMES DE BATISMO E SIGNIFICAÇÃO (Continuação) 263 - Evangellna - Mensa– geira de boos noticias. 264 - Erarlsto - O melhor de todos (distinção> . 265 - Everardo - Coraçã<– forte. 266 - Ezequlu, Ezequiel - Deus da força (corag•m e fé). 267 - Fábio, Fablano - l)e fnvas (POnderàncla). PATINHO _ 0 ..,nbo de ne1.,.. 268 - Fnbrlclo - Fabricante M. v1e1n - 10 .,,., - M u.ru . do (frogllldade e Justlçu ) . co10,1o >toderno 269 - Fngundo - Conversn- o NEG R INHO Colaboração de Pedro Au– rêlio P e.re_irn - Quint:l sé – rie do Instituto Sant:, Te– rednha dor . ~70 - Faustino, Feliciano - Feliz. 271 - Fellsbela - Feliz e bela. 272 - Felisberto - Multo IJu,,. tre. 273 - Fellx - Feliz. 274 - Fernando - Valente . 275 - Firmo, Firmino - Fir- me. CABl!!ÇA DI'! no= " - -·· de An.t, l\farla do OUnlra Jlnldn,11. GREMIO RUI BARBOSA Be.nJamin Gomes Prest.es I prados ficam floridos e chPlos c!e encantos e de poesias, para A Jardineira adora as plan- o sonhador que extrtmamente tas e com essa digna dedlcaçác lhes admira o combinado cro– ~•força-se em descobrir o per- má.tlco. Multo asseado e Jlmplnho Passou na rua um negrinho Vom ,eu guarda-chuva aberto Gaspar. Lnurlndo e Florlsbe-to, Que vivem constantemente Caçoando de toda gente 276 - Flaviano, Flavto Louro, ruivo (simpá– tico). Alulslo Gulmaries Ferreira - Da Quartll Série do Co· lêrlo Nazaré Rui Barbosa é arande vulto Literário do Brasil. Mal vêem o pobre p:issor Começam logo a valar: - "Olhe o bonéco de p!xe! Maco.qulnbo de azevlche ! Ilõl>o alegre! Sá! tição!. . . II , Mestre Ferraz. o escrivão, Ouvindo Isso, chama os trê,, E disse-lhes: Quem faz mal A esse pretinho ln!ell3 277 - Flora, Florencla - Flo– rescente (prosperidade' 278 - Fortunato - Afortu– nado. 279 - Francisco - Livre, ln• dependente . ~80 - Frederico - Pacifico. 281 - Frldollno - Amigo dr paz. A esse homem tão culto, Se erguem louvorea mil. Nossa aula mui reverente, Quis em seu Oremlo adotar, Nome que tão grandemente, Snbe o Brasil venerar. rume mais suave das corólas Pela manhã, ao passar-se que, diariamente, dP3abro- pelos Jardins, vemos as estrelas cham, e ela descobre as essen- balsàml.cas omamentondo 111,. elas de salpldo dulçor que ti!- damente a verde ramagem du tra no fundo dos cálices floris- altisslmo arvoredo das gramf– tlcos . Quando a "Maria Já é neas e das plantas sarmento– dia" cantava, as flores ainda sas. As flôres são o arrimo do dormiam, e com o aquecer do c!istração, bnagem do riso e !OI ocordavam e abriam asco- e.rma POderosa da suprema lns– lorldas pétala.s, e o Drvalho plração e do prazer . Que ê preto poroue Deus quis?"' ~82 - Frutuoso - Frutl!ero (prosperidade). 283 - Fulgeneto - Resplen– dente (Inteligente) Rui Barbosa. estrela mhimA. Dos "Imortais brn.sllelros" Nas con!erenclas de Haia que as arrefecia lhes abando- Quando Angélica retirou-se nava, e eu, como .~dmlra40~ sobraçada de Crlsantemos, au dos !!Ores chamei: Gen_e~~-1 aproximar-se do pavilhão de Ele despertou, bradando. J a- "Vesta" olhou para as flõres cinto, Narciso, Rosa , Magnólia; que ficavam no jardim, e elns, Zlna. V toleta , Hortencla, Mar- em uma só voz oromatlca res– garld_a, Verbena, Veronlca e POnderam: "Angélica, quando Perpetua . Sentido! March~, •ioltos, para nós ver e Irrigar para aformoseorem o Jardim • as nossas mães-plantas?" El1. A Pe~étua que perpetuava, com um dom tmprovtsado de para nao ser COf!heclda, en- naturallsta, resolvi o problema crespou-se por nao ter perf\l• das quinze flôres, classlflcad.3s me, e por Isso desobedeceu as na botãnlca, onde estão..tam– ordens do ~eneral. bem as "Flôres-mulheres cum Ao todo eram 12 equlllbrlstos seu aroma e o matiz nos lábios. que balloçavam nos galhos, nos cabelos e nas unhas - a quando sentiam a aragem e e pintura artificial. Angélica, a calor do sol equatorial. As jardineira que procura r~pre– plantas tambem têm seu exér- sentor O atovlo da perfelçao da cito pollcromlco. e cada flôr natureza, um dia poderá. fenP– mals linda, Pª:ª o atavio da cer, perder O aroma e ficardes– vlsta e das llusoes ... e porls.~o valorizada para se!!'pre, s~m o reino vegetal ~urpreendc o mais ter a concepçao que lhe homem, e a Jardineira guardu enaltecia a vaidade, de querer no selo as llndaa donzelas, que t er f!Or. delas descobriu o perfumo, e ou As flõres feneccram e o per– adoro-as. As flores com o seu !ume evoporou no meu pensa– motlz e perfume são os dlado- mente, no momento que cu mas da natureza, mas têm o termlnavo esto colorida des– defelto de possulrem cállces ... crlção . gosto delas e venero-as, mas se olgum dl11. eu tiver uma tllha não terá nome de !!Ore.,, para evitar de t ransformar-se ~m pipa, pelo seguinte: a planta requer humidade para n!o morrer, e a mulher a bõa com– preensão, para n ão beber, no câ.Jlce. DePOl.s que abandonei o de– seja de querer conhecer outras flores, sem esperar eu tive a honra de conhecer mais trê~. sendo a primeira a Modre Sil– va, mui bonlsslmo de coração e a segundo Igual a porcelana, que decifrei ser a melga e 8111- gela Angélica, que ta carregan– do nos braços os lindos Crlsan– temos. Angéllca seguia convencida, de ser mesmo uma flOr, em di– reção do pavilhão de Vesto . Quem mals competente para conhecer as plantas, se não ela, que tem o perfume próprio CARTA EN!GMATICA Aqui damos a solução da Carta Enigmática, de domlng(l !)assado: A VIDA TRAGICA DOS HOME S DE GENIO GUTENBERG - Inventor da Imprensa, foi ~alunlo.do . pei · seguido e processado. O 'l no presenteou o llumanldade com um dos maiores bens morreu sem possuir. JOHN FICHT - Inventor do barco o vapor, Jogou-se no rio Delaware, no qual morreu a!o- go.:XuvAGE - Inventor da t,é– llce. ficou louco ~m virtude dos padeclmentcs determinados pela miséria. OUÇAM: que exala de suas face., e dos A RADIO T{Jpt alongados cabelos. J As plontos crescem, e, na epoca determinada, as f!Ores vivificam e desabrocham, e os 1.280 Kilociclos VE HAM BUSCAR SEUS PREMIOS Teru lnh.& de .re:aw Fre.ltu e SUn , Eduardo Assa7ag, Antonio Paulo da Costa Souaa. e Orla.ndln& Rodrigues da f'onseu, premi&• dos e.m nONOa concuraoa de deae.nho l'I colaboraçlo de.,.cm vir • redaçlo de A PROVINCIA DO PARAI rec:eber OI prPm.101 conqult• tad"'9 merecidamente. O MENINO E Sl!;U PAPAGAIO - ORIOINAL DESENIIO DE ROS,\LlA 'llUNDADI: UERME8 - l ANOS DE JQU)E, m Mas começou outra vnln '·Olha o velhote de sola! ~1áu ! "E com esto algozarra Ferraz agarra um por um, 1" mergulho. no tlntelro os trê, rv E els cada qual o mais tinto E 110 pé dos três vadios Até parece bramo o negrinho Esta foi uma bôa lição . A SERPENTE' ENCANTADA 284 - Gabriel Guerreiro divino (forçn esp1rl– tuall. :85 - Garlb:ildl - Lança au– druz, valentia. 286 - Gastão Hóspede (viagens fel izes) 287 - Gaudenclo - Al!!gre . :!88 - Gedello - Que despe– daça, vitorioso. 289 - Geminlano - Um d03 gemeos (amor frater– nal). ~90 - Genésio - Nascido (bou l"ol o "rei" dos pioneiros. Sempre seu vulto de glõrla. aessatta à Imaginação Dos que do campo das letraa. Fazem seu comPO de ação. Jornais Rui Idealizou Um Brosll politiqueiro Mos sempre se debateu, For um Brasil brasileiro. Colaboração de Eunice vltolldade) . Ferreira Amóras - 13 ano. r91 - Genoveva - Face p(I. Nosso patrono noa deu, Ornnde exemplo varonil, Trabalhou arduamente Pro conceito do Brasil. Um comerciante que sofr~ra graves preJulzos nos seus ne– céclos. viu-se obrigado a snh <ia cidade, Indo viver em umn aldeia, com suas três filhas . Um dia teve de fazer: uma vl'l• gem e as !Ilhas desejaram-lhe multas fcll:ldades, pedindo tombem que lhes trouxesse uma lembrança. Quando voltav:i de sua via– gem passou o comerciante p~r um belo Jardim, onde Ileriam rosas de beleea lncomparavel. Lembrou-se do desejo da !Ilha t· colheu a mols bonito . Mal acabou de ap:inbor a ílôr apareceu uma serpent~ que fitou com um olhar d ódio e disse : - Como te atreves a roubar minhas !lõres? Vols morrer por l~so. O comerciante aJoelhou-~e pedindo perdiio e contou-lhe que apanhorn aquela nõr paro sotlsfazer o desejo de sua filha mols nova. Então n serpcnte falou : - Pois, nesse caso, assim que cheques em caso, manda– mo tua filha, para morrer tm teu lugar . O càmerc!ante foi para casa multo aflito. As !Ilhas vieram multo contentes 110 encontro du pai, mas quando viram seus olhos cheios de lágrimas, as– ,ustaram-so e perguntoram qual o motivo daquela tris– teza. O PObre paJ entregando a t!Or a Rosinha, contou-lhe o ccorrldo. Rosinha concordou com 1< terpente e disse: Visto ser eu a culpado, serei tambem quem deve merecer o castigo da ser– pente. Irei agora mesmo en– tregar-me ao meu algoz. Por mais que o pai lhe pedisse qu:– não fizesse tal coisa, partiu a procura da serpente . Assim que chegou ao Jardim velo o monstro 110 seu encon– tro e perguntou-lhe amavel– mente: Rosinha, vieste por tua J!vre vontade? - Sim, reSPQndeu com voz :rêmulo. Melhor para ti, dls&e a ser– pente, conduzindo-a a seu pa– lácio . Dai por diante, Rosinha vl– reu feliz, pols tinha tudo que desejava. Um dia Rosinha foi sentar– se sob uma frondosa árvore e af adormeceu. Apareceu-lhe em sonho uma fada e disse– lhe que a serpente era um Jo• vem prlnclpe encantado por ela, porque ele era máu e só quebraria seu encanto, se ela, Rosinha, tecesse um manto de rosas e o atirasse sobre a ser– pente. Então a fera transfor– mar-se-la no prlnclpe. Disse ainda que se Rosinha recebesse uma noticia triste não deveria chorar . Dito Isso, desapareceu . Rosinha acordou sobressal– tada, mas depols acalmou-se, lembrando-se que tudo n!ío passara de um simples sonhe.. Mas, relletlndo melhor, resol– veu colher todas as rosas e desde aquele momento come– çou a tecer um enorme manto Chega a serpente e lhe diz: Rosinha, prepare-se para re– reber u•a má. noticia; seu p:il morreu sob o peso descomunal de uma árvore, quando corta– ''ª lenha. A moça fez um esforço doido para não chorar e achou gra– ça . - Sorris quando devias cho– rar? perguntou a serpente. Rosinha correu fugindo à r,ergunto da serpente encan– tada. E daQuele dia em diante re- lida <castidade e fellct – dode). 292 - Gentil - Gentil. 293 - Georgeta - Agricul– tura , 94 - Geraldo, Gerardo Forte guerreiro. , 95 - Germano - Homem de guerra (valentJn>. 296 - Gertrudes - Donz~lr, que traz !onça (corn – gem, energia) . 297 - Gervásio - Arma de guerra (defensor do di– reito). 2D8 - GU - E,cudo (prot<:• ção>. Z99 - GIiberto - Companhei- ro llustr~. 300 - Olldo - Valorosa . 301 - Gisela. - Sinal de fé . :,02 - Godofredo - Paz de D2us. 303 - Gonçalo - Multo va– lente . 304 - Gothardo - Bom co~t1- ção. ~05 - Graciano. Groto Grato. ~06 - Gregório - Vigilante (lntellgencla e pruden– cial. 307 - Gualberto - Nobre r Ilustre . 308 - Gualter - Ouerrelv, formldavel (força, ener• gto). 309 - Guldo - Capitão (du<– tlnção). .110 - Guilherme - Elmo de resolução. i 11 - Gustovo - Baculo, vai (bom gosto). 312 - T-{cduvlges - Valente e feliz 313 - Hei or - Possuidor, te– naz (valente). <11 - Helena - Lue solar (be– leza) 315 - Hélio - Dom do sol. 316 - Helolsa - Ilustre e co– rajosa. ·::omemoa Rui POr modelo No estudo e no labor; Dirijo-voa esse opelo. De o seguir com destemor. A ONÇA E O ESQUILO Colaboroçilo de l!duardo Barbo a - Peixe-Boi Um esquilo, que costumaYII brincar multo olegre em alma de uma ârvore, pulando de gn– lho em galho; certa vez errou e, salte e, POr falto de sorte •ua. caiu em cima de uma c.ncn que estava a dormitar. O pobrezinho anntlu um :nedo horrlvel. Passou em "t um ódio sem llmltes quando viu a onça levontar-sc zan– goda. Fugir? Era o mala dlflcll. •lmldo. ajoelhou-se em frente nn terrlvel carrasco, aupllcnn– c!o-lhe perdiio. A onço ficou pela primeira vez comovida o dl.sse-lhe: Deixo-te livre se me expll– cores a rndo do tua oleg:la constante. Quorlo viver sorri– dente como t(í. Dona onça, posso aatlsfoz~r "seu desejo com uma bOa ~x – µUcaçiio, tenho até prozer; mas poro falar toda a ver,t,,. ele, é preclso eator t. minha vontade. A senhora deve com– preender bem ... junto a vó~, fico constrangido e Intimida– do . Permita que eu volte para um 11alho desta árvore . Pols não, disse a onça. Oos– lo do teu gesto . Podes subir. Obrigado, dona onça, daqui posso lhe dizer o que sinto. O meu segredo, para esta fe– llcldade, é viver Inocente . ,\ senhora, Imagino eu, sem a in– tenção de ofendê-la. não co– nhece a delicia de dormir co111 u conclencla tranquila . 317 - Henrique - Casa rico (omor do lar). 15 - 332 (Contlnúa.l CHARADAS Colaboração de Alice A,– sayar - 10 anos Leva a vida para perseguir 1; comer os anlrnh.lslnbos lnde– ' !esos como eu. O seu tempo f ter ódios e o meu amar aos ou– tros . "A verdadeira aatlsfação é o que descobre a ventura que rc– tebemos da b6a qualidade mo– ral" . Leiam AGORA o ALIMENTO per- deu a guerra - 1-1. I" o e R uz E I R o ,. UM GRITO alto - 1-2. UM PARENTE poético - 1-2. A MALVADA ZOMBAVA da mulher - 1-2. o MOLUSCULO no JAR– DIM é balbúrdia - 2-2. ALI a MULHER RUIM é otl– rada no lameiro - 1-1. Colaboração de Hamllton Pires AQUI, AGORA, e a NOTA MUSICAL, é bastão - 1-1- 1. Ele POE e DA' TRABALHO AOS BOMBEIROS na prolo - 2-2. TRINTA DIAS na VOGAL forma o Indispensável ao lar - 1-1. O PRONOME PESSOAL em uma CIDADE DA ITALIA en– contra-se com a mulher - 1-2. cebla constantemente más no– ticias e sempre, em vez de chorar, sorria. Até que enfim acabou o manto e aproveitando a oca– sião em que o monstro dormia, Jogou-lhe o lençol de rosas ei:, cima e no mesmo Instante transformou-se num esbelto moço, de bela compleição. Casaram-se e foram multe felizes • mais feliz tomou-se quando teve conhecimento que seu pai não morrera . Tudo tõra para experimentar seu coração, 20 22 24 "AnVORES • BAaQi:IMIIO" - !'I.ETIPlCAÇ O - O - lllto pa• bUc&do domlaso _ .., -Allr– l'OHI li 8.UlQUINJIO.. 6 ..... torta do nouo rolabor aor de a., net1det, EFD. t..rUado !alo.mie Banol. ~ ni<, 4t- J.e.udro Da... mucmo. <o-,- a.,... oa&a
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