A Provincia do Pará 21 de Setembro de 1947

. ... Domingo, 21 de setembro âe. 1947 A P 1't (') V t ~ C I A D O P A R A t1NE'MA - Pávna 11 - ---- ----=-----------------------------=------------ -------------------------------------------- - - 4.500 pedidos de candidatos a • artista da ·te a HOLLYWOOD, - Saudações de Ro:Iywood onde de1SC0nbecldos de ontem do hoje etrclaa e a.stros de prlmelra grand02a . Diaria– mente, na terra do cinema, algun& afortunados ac um momento para cutro deparam com o 5ucesso am- 1,!c!Onado. Que posslbllldade teria o ltitor amig.J, de 9!r uma de.!Su crlrturu fellzard:is? Qual é, em media, a oportunl– ci.ade de qualquer pe&oa se tor· nar famosa no cinema ? O reporter indiscreto entr"!\'16• tau um dos mais notavei.s '' fare– Jad~res" de estrelas, chamado \"!llliam Melklejohn. que é t:,.m. benc genial rupen150r de talento e 01 ganlzad!Ji· de elencos dos Es– tu.ch.us Paracount . - ..Aqw. na Paramount, re-ce– berr.os anua.:men e cerca d.e 4.500 pcC1dos de c..andldatos a artl!ta.s da Leia ·• nos ln.forma Mei.klejoho, qui.: pros:s:eguindo nos esclarece, Cc.:;te::. 50menLe 30 logram ·•test.s" cil»mato@Ta!tcos e m~nos de 10 c:rueguem a.&1.nar contrato. Esta e.statistfca re!ere--se un.!ca· me:1te aos -:and1dato.s cujas cre– denctal5 .são talento que Julgam pocsulr e multa ambição de glo– ria para sew; nomes inteiramen– te de.sconhec!dos. Não e.stão in– cluldos na estatlsttca acima os ar– tista• que chegam a Hollywood para deu.mne.nharem determ.tna– dca papeis provenientes dos pal• cos. radJo, o-pua, "cabaret ", etc. etc . ~= !!f~\~;l'~~,~":'or~ =:~ ~;~c~ ~U:~t,T.W;~~ ~~g~ ~ ~:r~.cr!"~P....... !~ 1 cujo !xlto esteja pre,1amente o.s- lls. Klrk Douglas. Barbara Stan· de pu-llp11JJp1m ", mas ..ue o 1 segurado é multo mals dl!icll do wycl: e Elli.abelh Scot . comple- com Igual do exl!alr do céu azul, c.ue achar pedras amblcionad&S. tam o uca.st " dos protagonL~tas a e:;trela que brilhará na con~te- Ray Millar.d, por exemplo. ia des~ inten_~ _drama d~ emo;õcs laçã:, clnematogra!Jca: este censo, em.;iresar•se num posto de gaso· vio!e.nta.s.. e assassinos e todos eles qua_.-.e digamos. de adJvlnhar quem L'na quando Meik.lejoh.I1 conven- atuam sob a bandeira do produtor pc~ue real tA.le.nto e vaJor inC"on• ceu-o a tentar nova.mente o cJne- Hai Wallls. te.ste !oi adquirid:, at.ra ,·és muitos ma. No entanto, de.scobrlr um Aqueles que conhecem Douglas ;mos de prá ca ded.Jcados untca· bom art.1sta ê apena..s metade da dos palcos de Brcadv;ay, ainda es· mette a e.sta tarefa . tart!a, porqu• oo estudlos ml!lta5 ti.o cumprlmentaudo-o pelo for- Wllllam Melkejohn, entrou neo- vezcs nA.o querem reconhecer o m.td2.vel d ., ~'J de seu papel te cenero de negoc.Jo em 6118 c!da-' valor da "de..<eo~-ta", embora rm "Martha -•, reu 1 0 tra- de natll!. Los Angeles, em 1920. tenham-na Qante de seus na.ri- balho em Hollywood ai)ÓS resresp qu:mdo a560Ciou-se a .seu 1rmAo ~~ko~ ~~,_~';, ~ufuz~~~!\e~ ou- das força• aéreas do e.,Orclto ~':,e ~r~~~~ ~~~ ag~~ !e~penha.ndo pequenos papeis atê ~:~= C:1~:::v:u=fu::~ ,·aude,-Ule. ~~dec~~~çaf~d~e~~= dl~ 1 ius amJg~ ainda ~tào b a rio~~~!r~n ~i!1~;!,ur~i:; w. O detentor do premio da Ac.a- fone impreS!.áo que lhes cs.u.sot. de µes.soas qt:.c ma~ tarde se tor• dettaa de Ho;i}""'Wood. cm 19~6. foJ sua interpret3.ção mimlt:ivPl de c_ryi naram grandes ar is a.s em tca– a mk,a. do cinema &ei.s v~ an- hon,em de m?ral baixa, che.Jo de tros. cabarets e outras casas de tes que alguem lhe pre.5tu.st " a -.•idos e de exls.t.encia p.a.rasitaric. espetáculos. devida atenção ou causasse qual· \·erci.adtlro fracasso humano. Um ,.a.Is tarde seu irmão retirou -se quer lmpressã.o fa\"oravel . M.l.llAnd, homem c:-:n uma \'ontade ferre.?. dos negocios ~ '\\"illiam foi traba• no t-nlanto, ::.pás lante,~ anc.; de• para conseguir um de ·rm d ·J ihar nos es:.udJos da R .K .O .. sempenhando papeis ob5'Curo.s, lo- oLjet1vo como é Douglas na vida Tempos depoL-i mshl-:::u seu pro– gr!lu a mais alta honra que um :eal nunc.o existiu. prfo escntóno e mudou de ge– a· tista da tt.la poçie c.onquisur A adora,·el LIZABETH SCOTT. nerC' de negocio, contratand'J M) com a sua extraordinária int.er - ut.á presentemente trabalhando artic.ta.s para o cinema. Entre os pretação de seu papel em "'Farra• na primeira pelicula em tecllcolar arl.l.c- as que caevem a K.UJlam, a po Humano" (To.e bost Wee. ke.nd ). rodada por Vlallis pua a Para· fam::i de que hoje de5f.ruta.m, cl· E' dl!lciJ d.tze.r-se porque acon- mouot. Intitula·!e " C.zsert To- l.3mas Ann Sherid2n, Ronald Rea– tecvn est.as cousas mas a verda. v;n ,. e não tem ainda t1 •.1lo em gar,. B~tty GrabJe, HattJe Me de é que elas acont.eee.m . Hoje p:rtugu!s. Seus galans De!"t.e fU- o an:.els. Robe.-i. Taylor e Rocbes– R.3y Mll!and vive i20 &tarefado. me são John Hoàlak Wendell Cer er. send~ q~c Grable foi lar.ça– lnt.trpn ,ta.ndo uma .serie de PUM>- rey e Burt Lanca er. Mlss Scot da. nos 12 anC's; de Jdade dahçan– navens cm d!versa.s peUculas, tuna :ogo após a ~ua volta dos ei-tu- do :mm teatro de vaudevtlle. atrás da outra. que não tem se- dla.s da Warr.er Brothe.rs. para O E.!.ta espêcJe de negocio de con- ~~iv: ~e~;~a d~:1:i ~~~ ~!; qual foi ced!da por empréstJmo. ~~~ej~~-La1~Jt°ossaantf~e ~: ao lado de 5ua esposa e jW)to do ~-e{~~ºJ~~~~~~~~Í já tinho ft>lto parte de uma em– seu esperto s1mpatlco fllhlnho Da- 0 galan de Llzabet.h que se p:!..re- prez.'\ propr ctarta de um circo nle.1 Da\1d . - Milland terminou ce muno co:n a esposa de B::>- ambulanle. Qualquer semelhan('a com a bruilelr-a. Leonora Amar ae.r~ pura cot.ncldé.ncla Eata.. 01orena de Undos olhos,._ ê a londrina Pat Klrkwood, que acaba. de. checar a KolJywood. Melkle]ohn, compara ·se " um !alxador dl'! diamante.!, porque t,reclsa localuar 05 talentos em estado bruto. certo de que de!)Ois de laplda-loa e po!Hos surgirá a Jola ambicionada, ou seja um no– vo astro pca a corut.elaçã.o de Hollywood. E' po..,IVel que Jul– gu,m ser esta tarefa pouco dl!l– cll. mu Melltlejohn nos atlrma qu1 ab.solutau:en e não ~e trat3. de recwtemente um f~ épico cm gt;.rt t Lauren Bacal) . Se..""ã que Ttndo , endido k agencia a Mu– cc-r intitulado ·Call!ornla". aln· tudo isto foi mera colncldéncl<. slc Corpo:-ahrn oi Amenca. Mel– da sem Ut.uJo e.m portugub e no ou :1ão foi?. . kleJchn conti'luou trabalhando co. quaJ ele chdta uma caravana for _ A repur.aç.Ao d! Melklejohn como mo chefe d:, departamento cine· mada de carroça• coberr.a.. desLas "doscobrldcr de estrelas" é lar- matogra!fco e 5Ó cm 1940 lngre.- ~àt!P=~~o~~::ic~~~v~~: gamente conhecJàa. Há anos !)as- ~~asn~is e~:~gf~ot~~mg~~: tt> filme, Milla.nd trabalha c::>m 11 ~~º:a;~t, 0 P~~~~~~u ~~s~~= ber.toS fetlas per Wlutam nestes linda Barbar, Stanwyck e "Bar- do Mlckey McGulre. Sa~m em ultJJllos anos foi Johnny Coy, um ry F'lt.z;icrald. ~uem se tomou mais la:rde te Jovem dançarino que todoS pro- Mot ivos para um diretor Escreveu Mário PEIXOTO Me.lklejohn, é um veterano .. des- garoto prodl::rl.U? Nada menos do fettnm r o natural suc~r do cobridor de estre1&•• pois trab~lha QUe o conhe~ido Mlckey Rooney rei .tpo..~ntado da d~;1ça. Fred As· 1 neste mister há 24 ano. e ,abe O chefe do .. departamento de lalr~. DeSde que 6 departamen– por e.x-i>erie.ncb. propria que nio talentos .. da Parlmou.nt. ele\'OU lo Ce taJentJ3 dcsccbnu Johnny depende de.J.ei unicamente o 5U• Ro~rt Taylor de um salario se- há poucos tLnos em un1 cabaret. eeno de um novo " utro•. Diz· manal de ~ dotares a um dcs cm Ne~T York que ele ,a1 de pro– nos o genial .. descobridor" que o mais alto.a atualmente em Holly-lgrcs!o em prc~esso atingindo aos 1 desenvoh1menl<> de um tale.nt ,, ar- wood . Tombem retirou Judv Gar· JJOU<os a _ceJcI,rldade que por fim 1 & me perguntasum porque na.s.sct com es..:: dom de et,;tar con.s– ta.ntement.e vendo em cada ser humano. o po!!lvel Interprete de cm tllme ln1"glnarfo, que Inicio ao lad, dcs pensamento$, sem Ja. mais terminar - respondenrta, a.pós pequeno exame comtgo mes· mo - nAo i~rla melhor denomi· nar o dom pela palavra - "vi d(,"? Nu tr~• e• ~P•• dlarla,, doa •• . ru - o acord&r, o viver durante o dJa., e flnalmente o adcrmecer t. noite vejo como que o •lmb'ollco HPE>lho de tré11 faces. escancarado e avido. a rettettr nas trh &uper– t1clca lmpass1\rela os movimento., conscientes óu lncon~tentes dos ~iª tj~:~!n;1afsey~:~:tx!"iJ!"~a~: albn das molduras e que no en– tanto qua•I todos almejam trana· por... Quantas vues na calçada, nt1. cua de chã, 110 cruzamento de e•- ~~~~~d~;,';~~h oedof~~rg: iu•m•~~: im&glnaçAo com a vlolencla de um cllmax I Quantas ,,ezes de., morona. t.ambem. só pela &ub1t chegada cb.t,,ll\·a o plano que vi– nha arqultet,ndo há horas com boemlo - eMe enredo aJJencloso procesaado dentro do meu ,•azJp momento. po1que nA.o havia um publlco premente à espera do des. fecho nem produtor lrredutlvel - com o olhar lixo na bilheteria - mo transigindo um pouquinho f'm favor da beleza hnrmonJo a de t1J1la cot&'I. que g:e, perde ano· nima na radldcz do que tem que ,er vivido ou produzfdo - por oue a miqulna do dinheiro e do tempo caura1n-!ie num jogo grog,. selro de pressa e de \'UIJarldade . O rleo humano (tenho Qbser– vadol é a U\ lca mercadoria que ~1" h?je. na época dos altas. '!.o 11\Antem no nlvel ace53l\'el do pe– queno niquei que pode angarlA·lo Tenht, visto rir por muito pouo• eol.a - e IM> me entristece . Nos cinemas, nos teatros, naõ ~!~in~toh~,a~mr 1 m~lrqU: ceni~~ lha que o fn eepara.r M lablo3 r achar & 1lnrcrtdade da eua ale · ,ria. E o mundo 6 tão tcrrl\"elmente triste ne,tes dias... A alegria deveria brotar do que. l &edlo. humano. IronJco à.s , 1 c. re~. por extranho que pareça. 1ne_ \'(tavel ao pequeno filete trágico de verdade.iro Inicio. onde brot toda • ,1da que é ,·Ida. toda -~ wrdadt que 6 luz todo o gco o que é pa)~\'\'8. O cinema 6 o campa n.1als ,·a to e !mediato que o homem criou para exibir ••u pen,ament~. Raramo.nte, entretanto. esse pro· ""'° ~ respeitado na de,'lde altu· ta. quer na com~dla. n trage– ~la ou no •lmples drama dlarlo d1.s e5cada.s bumanas. Durante e.etes ültlmos anos de contro\·er· ~as tenho. :,rquh·ado rahrumas parte, j& e..,rltas) uma fdél cl– nemato,rállca cujo ltulo geria : · Onze Alma&" - nAo é por coln– cld!ncla gejam onze os lnterpre· tes po, mim ldeafüadoo. São co– mo a alego:la de um time de !u • tebol. coo geu• lances dram&tlcos o tào conhecidos do go5;to no...~n: de bras.llelros que somos. PaMa . :ie. a ação no presidio da Ilha Grande. que bem conheço por po53uJr nas '.mediações um sitio de topoustJ. Se.ria prtclso colocar ~ onze. flctlcto~ com os restantes presldlirlos autent.Jcos. para ar. ranca, deMa. atmos.fero. & men· ~atem que tracei . Narra a h.is· torla. de um medko fracassado. Lm ex-ator de circo. um batedor de ca1telras um poeta. um poli• Uco de nomeada. um estrangeiro l..D'l e.x• crack: elas canchas, um ga– rcto precoce r,o malandragem. um f;loso!o, urr. sacerdote, e final mente Valerl.l a amiga do dire– tor des...~ prec-ldlo. O proce....'SO se· ria a velhl5slma técnica de mls– t_urar à !lcç4o os traços essenciais ae uma re.al~ rlade observada. A paisagem na !lha Grande é coisa deslumbrante - a. trama do "ce– nário" deve.ria ca.ur -se a este des· lumbr&m\!llt.o como num mimetls– m., de sedent.l planta. De.-erla. No momenic. repito. ainda n!v , oltet do esp~nto. que me causou e~ inesperado convite para es– crever e supe_,-vtstonar ·•Sargaço" o ftlme que ntamos tratando nà momento. Espanto esse. aind:i mais acentUGdo, por ter ou-.·tdo cie um dos produtores a&sootados r segu,nte fra1-e: .. ~seJam06 um.à J:CUcula de tle"aua. slgnlftcaçã,J nrtl6Uc.a. que provavelmente Irá concorrer ao concurso de "Can– ue,s", no pró:'\trno ano". "Sa•gaço" foi também ldetall• 1ado para se passar nos mesmo 3 nmblentes de Ilhas que havia pla– nejad:..i para •·Onze .a .. Imas" 6em contuao f01:allzar um presidio. !'este eriredo. ht um vigia de fa •oi que pare.·e. displicente. guJar e conhtcer R vida daquelas ur p;aços numancf de beira de prata cam aa .suas revoltas e sujeições aos deslgnloo mais altcs que os :taverna, cria• ura dos areões do mar, doa mongals, e das l!!:nda~ pitoresca, que os poetiza um pou- to dlan{~ do beleza quente da· c;:uela.s: rutlngas fnfermfna3 . .. wf 0 li~ q~:J;,~~e~~ea.:c:;~~"i;r.:;. ca' para e.,,.;'t argumento. A,ó_ vm tihrJo, ea.~C"lho as- minhas 'per .fonagrns. -:::~"nhcc( Olga La.tour na un.porad-t do Col)acabana em 1946. E.la faz'a um des!lle de mo– da& em ~1'1)unto com outras 1 •gtrb ". A a!tura. os olh06 a CO( <lo éabelo me •ugerlram aos pou– c.os a per50r,age:ru que eu haVla lmaglríado. Tlmbo, a melerloue< do !11:,,e, arredla e enlgmAt!ca fasclntida p~las marl~s qu"! t.prtstona ao catr da tarde na, vidraça,. do farol da Ilha, par aóY:a m~~~~eJ ctr~:,:,- Walca,e Geraldb Gamboa e o• otflrQs res tar,tes lnterptefes. re.sponderel Pôl ele.!.. que esc-:,!.ht H-.rremente~ \-d· t lndo•0f. com o meu tema. OambQa. lembro-me. \·Jm a co· 1,hc..:er uma nolto tm que leoa• ,am no Pa\Jlh.Ao Uudu a peça "Feia" de Poulo de MagalhAes. Com algun• a'nli;o. eu ha la aten– rtldo n um e O\l ~ boem10 de co hhecer o traa clonai ParllhAo .. .E vlm de mcnelr deo>eobrir Q Ct:. ur da futura ~•Ileu! ··Sargaç " C; homem qu" ve:m da cidad cem o eeu de Uno marcado para de , tlra-b n.cs ,sa Ilha, paral~o CC\IT', Lóla i.. mulher )>crdldai. Tlmb<l <a louca>. Balu,1re <o vigia d> farol} e --varlf'l!'. outr03 parla das r~~ lngaa. 6.·..1 enchugo nunc::a as m\oha~ Pe.rsorag:en como., elas e me. afiguram na primeira ocalllo, num palco, num ·•!.ho"9.:" de casip 1ct. ou nllm1 protocolar apresen lação de casualidade . Há um prcce!".50 de hora..s e dfa& que. -.ai transmudando essas pe,;sos na.a roopageru, nos tim– bres, e nas atlvt.udes: que deverão torná·llts neste ou naquele cará ~ ter que. andava no rastro da mi– nha, criação, Geraldo po.su & o llmbre de voz exa\o da persona-· gem Ceó,r (fUe eu havtá llnagl , nado , ão por ler trabalhado eom Proeop o F'<!rrelra. atuando em ca..slnos e emis.sora.s que pre•· digo a Justeza desu intel'.J)rete, Tanto Olga cotno Geraldo, e Nlr– ta Waltue po.ssuem patente nas ,uu pessoas de todoo os dia. - , ,.e que lndellnfdo que no co· mave - e do qual se compõem e se ag:rt1pam os a omos de um a O( para c1nemai Ra\/erá &em– pte o ! at.or dlreçto naturalmente. ·unaces d fülonomla que eles proprlo$ dentro de •ua naturaJl– dadP. d, cen.o de.sconhe.cem, o andar o monmento de. um bra· ço. a.s paüsa.s e as atitudes, há uma fotogenia da cara r co– mq <e uma ten e mlcroscoplca cança e ,:qa fundo que a prl– nie[ra !ot.dgenla - e e e.sn. con– >l.\tencla, nem p:>r todos pesqul– nda e ,enltda - qtn, resrmen~ h az para a IU.Z a forma do ver· ~~~-lr~e t.nt :~J";~; reft5~~~t! 0 ~~ ontlné.a. n.& 1.1.• r~,.) !!atlco. depende de v&rlos oatrOA !anti do teatro de Vaude,•ille on - co:;i~~~-1ez parte-do elenco da 1 técnJcos t.als como operadores cl- de represent&\"&. um ato junto com pe.Uculas da Paramount ,1 Beleza nemaf.oçallcos. dos •rtista.s de outra. como fossem frmAs e en- 1 Dan Dur.)ca. o expr65Ivo ator d11 •· Almas perversa " ,,em af com .. maqullare• cabele.lrelros, eacrito- ramJnhou•a no amfnho do <uc S· • (ContlnCl& n& 12.• pq) Ju.ne \"JccntJ em "Anjo dlobollco", uma pelleula lmprc ~r:S:?à\~;~:21SANTA E PECADO taça as plate.J.u de toda.a u par- tes do mundo,.. Certa. vez, nos .,.. conta o nos,,o e.ntre-vlstaclo, fora.m necu&árioo 48 penteados de estl· los dlfere.nt.H para a.e eneontru um 4ue real(.aue a pe.rson.a.Udade de uma jovem cuullcbf.a IM> est?e· la~; Depa.rt.ame.nto de 'esf"udto a cargo do Mell<lejohn. não podo caber todas as honras das desco– bertos de nove artista& !eltu pe· la Paramouot. Muit.a.s" vezes os "!areJadcre, de talento" dos es– c:rltorlos da Paramount, em Nova York. descobrem ve.rdadelraa .,Joias" na ç-ande metrópole dos arrAnha céus. P'ot o ca!O de um aele& que &S!"istlndo à represen· lação da peca " Kls., and Tell" num dos tea ro.s da Broadway, viu a adcravel JOA CAUFIELD de– betr.penhando de forma tio nota• , ri seu papel que quase nlo con• seguiu \'er o final·da. peça tal era sua anda em chegar ao escrlt.orfo da Para..mount para da.r & IJT&.n• de noticia . ls3o foi no entanto h& dois anos. pois agora. Joan e setls bonito,; olhos azues está. diante da• can·•ara., fllruando para. a Para· mount. Quando o team das estrt. la• de Holly..-ood Ir na certa de enC<Jntrar Jo&n, no Gllmore st.a– dlum. co-me.ndo amendoim e to Ditndo refreaco oom palhinha em com-panbla- de, vartoo tans . ''Duelo ao Sol" apresenta Jennifer Jones em um papel de marcado contraste com o da iluminada donzela de ,Lourdes que representou em "A Canção de Bernardette" Joan t uma daa protagonútas de " Rcmance Inacabado" CB!ue Bkls) ~~º ~ai:~Í.:taBlt';,~.c;~;:,ldt! musical toda em tecnicolor, con • te.m lnume.ravcis canções do grau· de éomposlt.or Irv'.ng Berlln. MelkleJohn prec..,a estar multo ter':o e convencido do valor de um ca.ndlda '> a artista da tela para perr:nltlr qut o estudio faça gosto (que não dlspendl0&0, dl– san;os de pM.SS&.geml cm "te.st1" diante du cama.ru . Apezar de tudc elo. está sempre. com a.s por~ a.& de u e&erilórlo abe.rt.a.s e dl.s~osto a atender a todos que o procuram. Aoo que re elam reala aptidões cara "' tela. MO dadu :da,; aa facllldade5, custeando o estudlo todaJ as de,.pes.a.1 como tunbém i!:-~~~!o-lhis ~~rt~~~elr~= J enlter J ones revelou -se r.o firmamen to cinematográfico com a subíta lr;adlação de >lnL cataclismo sideral. Para ~la não houve "escada celest e", cheia de ensaios ou de prc– messas, jennller fr;z-se de uma só VEIZ, estabelecendo desde sua estréia na tela uw modelo d acabada excele;ncla. O mllagrec pois assim o· julgaram muitos, tem como todps os outros, quando examinamos de pert'l, por José Santos QUIJANO (Traduçlo de lllARIO FAUSTINO, p1.ro A PROVINClA DO PARA.') ano~. e dai por diante todos os I maUcas de Nova Iorque, e seu Quando tornamos n enco:'\• veroes Phyllls acompanh~u exame final foi esta peça n:i. lrar nosso romo.ntlro par c:ua– beus pais de povoado em pc- qual ele fazia de Robert Brow - tro anos mais t:i.rdr. m:do s ·oado, at uando umas vezes, ou- nlng e ela de Ell.zabeth Bar- coisas haviam suc•t.,-J., rr! – tras venderulo ou recebenco rett. Terminada a aula, su- melro foi o naschnen•, e • L•<lb entradas, oferecendo carame- ut:,,n il. Imperial de um ónlb•.1s Jr., o prlmogenlto. e c1,. 1-. :. 0 los. levantando ou descendo o da Quinta Avenida e por dez begundo, pontuallr. lmo:i , ,ll..i, ;iano da grande t.en.da de lona centa.vos passeavam por toda a cada um em sua hora , c!,1~c– que lhes servia de teatro am~ llha de Manhattan, repotlndv Uva. Logo depois foi e ~lr.1:i't:i– bulante. Ei:,tre? outonq !l. prJ- dialogo <tlt peça, até que um neo contrato pam o cl.vwi.; mavera P)lyllls estµd11-v.a num dia observaram que" níi.o eratn ela com David Selzn1,;,_ r•e convento de religlooas benedl- 11quelaa aa palavras do 11-utor e com a Metro OoldW'.,:n J..11/ r. tinas. Este da~o de sua pouco !lm aií sua~ ÍlfÓprlas, tão su;.s I Por (1ltlmo, o dcsnparer! '.(• mente num paJco de teatro como o oue pouue a P3 ramoun e que é untco no ge.nero. pois pos.su: ? cara.e crlstlc.a5 qu~ permitem acs admln adore.s do utudJo obs~– varem e JuJgarera do va.lor dos candldatoo a= aerem vi. • pel:• me~mos. tsso atravé.5 um& cort.!na de ,!<Iro eop ola! para. fim . Se O.!i t andLda p~s.sa.m nesta pro\'a, entaD lhes ~ permitido trem atuar dla.: ! da& c,ma.ra.s e dos rcfleto– re~ para ! e.r !elt.o o Ju.Jgamento E' dUidJ J.m:.gin3.r·se Jcnniler Jooes. depois de L<.r ,isto o seu Jervor mh.tico '"Cl B,.rnadet, no pa.pel de uma. 11ec.adorn. 1\-la.s, fa– u.ndo Pula Cha.veaz, uma mestiça. texana, na 5Untuou. produção de David O Se!Lnlck - .. Duelo a.o 101", Jeunlfer mostra C9mo • pode operar U<> aeentuad& Lransformaçio, llnol. uma explicação perfeitamente, w~uu~ :e~t:,odau~ de~! racional. ~ora do gratde Melklejohn pois Esta explicação está oculta undo Wallls um psodutcr tnde- debaixo do nome de Phyllls It – pendente. po:;sue ~1 proprlo lcy desaparecido slmultanea qu~ se encarrega de " farejar'' ta- m "'"tC com o nacclmento dJ conhecida lnfancla é Impor– tante, pois não há duvida que ai está a origem daquele ln– tenso fervor mist!co cuja abso– luta na uralld.ade foi o ma•s :r,otavel em sua caracterl.zaç'io da santinha de Lourdes. como suas emoções e tão ver– dadeiras como eeu amor. de Phyllls e a C0118eQUente bar,. carrota daquele ateto que tãc teliz havia sido em meio à pc– breza. ~e~~~~".~'':\r~u~~c'.isv~ nome JenUer. Phyllls Islev Carla dei Ponlo. Z2 ano. apena,. é d • mab b las e a m'1lor ar- He!lln 101 eocolbldo sob intelr~ filha de um casal de comJ• tista. re, ·efa.da . pelo novo dncm.3 tt.allaao. lleKobut.J. PQr ·utorb res.ponsabilldade de Wa.Ill5 para cos. apreo d eu teatro da ma- Outro grande episódio da Celebraram 1 o primeiro a l\l• versárlo de seu encontro ca– sando-se e como além de na– morados eram tambem práti– cos combinaram sua Jua de mel com uma viagem a Holly– wood. em busca d.a grande o– ))Ortunldade. Esta se apresen– tou, porém, Infelizmente, s~m resultado. A Pnramount Jnsls• tlu em que Phyll.is fizesse a mãe de seu marido na cêna de én&alo e aquilo foi ainda derr"1- siado para uma atriz criada nas tradições d.a tam!lia Isley Os JomaillJtaa que, ni. pr:– mavera de 1942 a cudiram nu "cock-tall-party" oferecido pe– la casa Selznick para apre:en– tar sua mala recente descobu– ta, encontraram uma moça de i1 ano:, estatura mew..ana. t,-, ~norcn.a, cabelos abundante; e c.scuros, olhos profundos e m~1- to grandes, "capazes da maior tristeza e da maior alegria". e fazendo jogo com eles a boca, clellneada de antemão para as grandes emoções. O nome de Je.,~,r,f (fruto de sisudas 1 .u– cubrações no estudlo) acr ,. c-entava r. seu ritmo 1.. r·,o:;o de .pirueta coreográfica a e,. tranha fascinação que r:ãc r,onslstla somente nos atrativos !lslcos e sim prlnclpalmeute nas qualidades Interiores de Jma alma dentro da qual tlnhtt llcado cheia de experlencl.a a antl~a e solitária personag~in ce Phyllls Isley Walker. De lca, no filme "l\IadgaJcna.. Zero em Condu " e depois .. G:1.- ln erpretar o papel que desempe~ nelra natural como que &e ~- ribaldino ai Con\·e.nto·· e ou:r::ia. Fe.ti uma comedi.a. com d . a.rio nh1 em "O Tempo Não Apaga " prende a falar. Em outras pa- Camerlnl. Casou-se com Alterl<> Latluad . sob cuj;I direção em •TI:e Stran,e Lo,e of Mar th iavras, nasceu atriz. Seu "de- "O &ndldo". ln seu prlmelro papel dram:a_u_c_o._____ 1_,_er_s_i_._Ern_ bo_ r_a_o_ !U_m_ e_tenba ___ a_1_e·_ b_u_t•_· _o_fl_c_la_l_ te_v_e_ lu_g:.a_r_ a_o_s_d_ez Cor es Todas as cartas par:i. esta. e ,cç:io devem ser dirlg-idas à redação de PRO\"INCI DO PARA' - Tra..-ess:i. Can1- pos Sale,;, 100 104, que serão respondidas na ordem en, que forem sendo recebidas. FILHOTE - CBeléml - Cla- ro que o nome em Inglês só po– de ser o mesrr.o pois o livro é um só. Apenas as versões ci– nematográficas mereceram ~ra •luções d!!erentc.: para o portt· · guês. sendo a La lllma<!a C\ltn Bette Davis e Leslle H<:– ,._ard. Achamos fraca a segun– da reall.ulção especialmente comparada com a primeira. tambem da Warner Bros. JUJU• - (Belém•> - Perter– ce à classe dos grandes filme~ produzidos p~r Hollywood e 90· de ser incluldo na fase aurea ce Ceei! B. de Mille. Não sei se existe a preferencla a que YO • e.é se refere, mas o fato é q ue Gary Cooper deve ser um ar– tista preferido por quasl todos • o enc1a dos Falls os diretores pois é realmente um elemento de gr:1nde ,·alor. BABY - 1 Belém l - Jar,k Carson Zachary Scott Joan Crawford. Todos três perter.– ~em à Wam er. Escreva para essa companhia - Burbank - Ca!Uornla. MARIO - <Belém) - "Ar ·o do Triunfo", baseado num l!– vro de Erich iarla Remarque. Ingrld voltou há pouco temi;:o n Hollywood, depois de uma v:– t.orlosa tempon,da nos palc,,s novalorqulnos. "Casablanca" " :mi dos seus primeiros trabn– lhos na América. STELA - (Belém) - Tome 11ota: Ray - Paramount Plo– tures - Marathon Street - Hollywood - Cal.; Tyronne -- 20th Century Fox, Bervely Hill> Cal.; Glenn, Cary e Preston - Columbla Plctures - Gover Street, Hollywood, Cal. JOGA - (Belém) - Os mais 1amosos estudlos estão cm C:hurubusco. Dolor~s há long1,s ?.nos se t ransferju para o Me- 7Jco e voltou a brilhar. A sua ;,ropal.ada dec.adencla delxnu de ter razão, pois na terra i.e– teca a conhecida estrela read uulrlu seu antigo prestigio, ter,. C:o t.<mbem consolidado sua ou- 5lção como produtora. "Maria Candelarla", um dos seus m,– lhores trabalhos na capl! ai .nexkana !oi premiado no F, , . Uval Internacional de Cannes, na França e obteve no Rio de Janeiro grande sucesso penr.-:– r ecendo algum tempo no cu– taz do Odeon. MILTON - (Belém) - La: , em outro local desta pagl 1a um Interessante trabalho so– bre a sua estr<;la preferi>:! -, Quanto ti; fotos, você anc.a rom sorte, pois encontramo ; 2 rnagrJflcas, que serviram pua !iustrar· o referido trabalho. ANAMARIA - (Belém) - 'Joel; deve ter lido o noticiário oe A PROVINCIA sóbre a p9.s ~agem de Tyronne por nossa r.apltal. Naquela oçaslão, fala,,– do ao cronuta de cln~ma d::~- t.e Jornal e a um outro com– ranhelro nosso, o famoso astr'l da 20th Century declarou nã ter nenhum argumento em vi ;. ta, afirmando ter termln::V::o "Cap. de Cutela" e estar vi.. J&.ndo em gozo de férias Par:– <-e-nos que a palavra de as·••• ;-ale alguma coisa e ele m,c leria interesse em ocultar 11; rroJetos para novos filmes. ·.i entanto se você d~ ter u~,J :ium Jornal o tllulo de um no•·• celuloide de Ty. nada pode!'".C.6 dizer para confJrmar ou neg~r :,. Informação. Se os nossos co,..– ; rades noticiaram a novldadP é porque foram Informados a ·espelto possivelmente pclu i:róprlo departamento de p, biicldade da Fox Vamos aguar– c.ar que é melhor, não acha? QUERIDA - (Belém l - E~ creva sua carta para Atl.antlm:. Cinematográfica - Rua Vis– conde do Rio Branco, Rio d ~ Janeiro. E até domj.ngo - JO. breve existencl.a de Phyll.ls Is . ley foi seu romance com Ro– bert Walker. nascido sem qu~ c!isso o casal se apercebesse, , .os ensaios e representações de, famoso drama. de Rudolf Bc– ~ler, A Famllla Barrett. Bob e Phyllis eram alunos da)\cade.– n.la Americana de Artes Dr,.- Yoce flc:irla indeciso entre a3 duas? Outra coi53. nA.o ocorre com George Brent que nào sabe qual deva escolher: si Lucllle Bal ou • -- • • - :Vera Zorlna, ·- -- Este passado de privações e Esperanças. misturado C'Jnt uma perfeita felicidade conju– gal e o florescer de sentimen– tos que trazem consigo oo ti– ,1 " . c:-,Jlca em grande partP aquele. atuação classlca que consagrou a Jennlter, desde sua primeira pellcula. com o contado Oscar de 1943. Falta a;:ora considerar a responsab!lidade que este tri– unto trazla necessartamentl' consigo. No cimena o que acon– tece geralmente em tais cl~- 1 cunstanclas é repetir o êxito t=--1 alll'.um:is v:,r!a~ó?~ -~ al (CollÜll11a ua 12a. pas.)

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