A Provincia do Pará 21 de Setembro de 1947
--- •.a ... ··=--~---...!J :, f'. ·- ... · - .... . _ ··-- ! -- '~ 1 '• 1 DllfiKttS PMMNAS ) l~rouitttitt bf l~ttrt\ 1 1 sr Pllllf92 ... .,.. • u., uA.DOR : ANTONIO LEMOS - 0rgao dos '_;l)l.àrlos Aõsoc1ae!os" - FUNLJAV'-- l>M 1876 • J_U:N _Cl p -------------------- ---::~~~""""";.;;;;;;..,_..;::u.,:ri.r---ri:"l'lr___ l!l""9_______ 'ANO LXXI BEL~'l\1-PARA - DOMINGO, 21 DE SETEMBRO DE 1847 NUM.H.NS CONDENA o BRASIL o DIREI VETO VEEMfsNTE DISCllR.SO CONCORDA A CONTINUA A INFILTRAÇÃO COMUNISTA DO SR. CARLOS MlJNIZ FRANCA COM "" . . "Esta não é uma crise das Nações Unidas mas sim de todo o mundo" FLUSHING MEADOWS, 20 CReuteul - l!lm dlocurso pronun– ciado perante a Asembléla Oersl da ONU, o delegado brasileiro Jcão Carl011 Munlz condenou torma!mente o direito do veto. :E: a •egul.1te a p:irte do dlocura:> : "As Naçõe• Unidas repru,ontam um tnotrumento esgrimido pr.las ~;ações sober:lllll6 que aceitam vo– :untàr!amente certas restrições à •ua liberdade de ação, com vlotas a vantageno decorrentes da coopc. ração. A QUESTÃO DO VETO •·como trutrurne:nto de cooy !• uçlo, a Carta reveta, lndubltàvet– mente, certos defeitos que 6ão 1wi– cetlvels de correção, aeJn por metu c!c revisão ou meaunte a adoção ÓC certa& práticas que OS pa(•,es utabeleçam. "0 proceuo de votação, que re· c:uer a unanimidade dos cinco membros permanentes do Conse– Ulo de Segurança :s,ara as decl!&o coa aaaunws de fundo, constttúe um dd'llda, alguma, um cbstáculá úrlo para a solução pacl!tca da.s dtaputu e toma lrnposalvet todo o aw destinado à segurança, sempre que tal ato en~ontre a opoat;t.,, de uma daa gra.ndes poU!nclaa oc até de um Estado que tem o apõto de uma grande poU!ncla "Dlgam011 de paasagem que o veto não /oi previsto lnlctalm,n · tt, comç urr. elemento negativo para petn,ttlr que qualquer gran– de poU!ncla ae oponha 6$ decl,i,ea de Conselho de Segurança, Estava L1e deattnado a ser um fator po– ittlvo e um elemento de equilíbrio pau autgurar a solldai1edade en· t•e a, poU!nclaa. aóore as qWlla rccáem a, maiores respomabltl~• – dea da manutenção da paz. Esta oeleceu-ae em Yatta R(le a regi,la· TT.en~ o Judlcloaammte aplicada om ocast6ea Importantes PC'•• gtandea poté:>claa seria, natunt– mente, paro. manter a aolldartc <Iode entre elas, a fim de que a 1,az mundial tbs!e auegurada. En– rretanto, nfto te matcrJallzou esta 6'ltldnrlcdade entre •• grandes 00- tlmclaa e. dcvtd~ às dlvergéné1u txlltentea entre elas, o veto se converteu num instrumento neg·1 .. t1vo para frustrar oe esforços ao Conselho de Segurança em ta.ver da paz. Tem pldo éle empregado cem dlacrlmlnlção, como um re– curso para anular os mét:dos de solução paclttca e af.t! para lmp•• dlr a admlasãn de novos mem'>rcs uo Organização. "Somos, por eat.M ru.õea. parti• <1/Lrlos da adoção de meto, prát1- c011 que n:)S levarão à dtoclplma n, uso do direito de veto ou até à auo eliminação do Carta das Na– ções Unld114 mediante uma re11 · l;ÚO, "A Organização daa Na;"-•• UnJdas não constlt~• por certo um mec&nlllJllo perfolÍO. 2ate me: canJtmtJ tem felhas que devem !tt evl!ntoalmen e corrigidas para n1- ae11urar maior eflclêncla. Nlo de. vrmoa olvtdar, no em anto, que por mas perfeito que chegue a ••r ••mPre contlnuarA sendo um me: . ron!smo que só póde ser U&11do com eftclêncJa ao as nações man– tiverem o elncero propósJto de fa· ur uso de todas •• tuas Jl()Uiblll– dades, Apesar de ,uas falhas, a Organlu.çlo das Nações Unida• ó um admtrAvel Instrumento pars a •~I~bornçAo enlre os POV011, pot'6r1 A ,ontade para uUJlzA-lo conve· ntentemente estA dividida e •ua 19&0 torna-se lmPOSolveh "O que acabo de dlur. alrnlflca portanto, que o voto 6 antes ete1: lo do que cau.a. Não é senão um reflexo do profundo antaaonlsmo que divide o mundo aóbre o con– C<'lto de vida e civilização e ~tê aóbre o destino leal do homem "Até que .., resolva êsae arÍld– i;onJsmo, o que só J)OderA ser IK'•. olve! medlante a acoltaçlo de Ul1'1R fórmula que ólbranJa e supere os dota conceitos em choque, P'.lf& 1eotabeleoer a confiança e 8 00 • laboração nAo podemos del)()llttar multa confiança em almple• nl'.l– dlllcações do mecenlsmo. JlJRJSDIOÃO DA CôRTE INTERNAOIO AL "li: nt.re os aefoltos da carta • Que me referi, um dos mai.. evl• dentes ó o fato da não aceJtacão d cm SAo Franclaoo. do prlncl· lo o Jurladlç4o compul>órla da cSr– t~_ Internaotonal de Justiça &õbre v... taa fórmae e dlaput-as a que "' referiu o artigo 36. &te pstn– elpto corresponde às exlgêncJas de ,•onaotêncla Jurldlca lnternacloml provadag pela acoltação, por m111: too palses, da cJAu•uJa opetonet Se o rocurso obrigatório à Cõrte de Ju,tlça tlv-., llóo eocrtto na Carta, hoje teríamos um J)Oder 050 fn~tru.mento para promover a 50 lucão pacUlca dae disputa,. ~tt~ tal eatlpulaçlo. llmltondo 8 corte L-iternaolonal de Jw,ttça a um pa ['e! secund4rlo, precisamente qu~n: ro deveria aer um dog crgantarn..,, ~~ ...Importantes du Noço,, A FUNÇAO DE SEGURANÇA " A Carta contém, todavia, pu· ,enclalldades n!o exploradae no ~·~:'i~/a. sex=ii~ ~tâ~~ii.: Quatque: questão ou queotõe> den– L-o dos alcances da Carta ou rdc· rentes à~ faculdade. ou tunçõeg de ounlquer organismo esUpuJado na Carta". L.~ como a formlllar recomendações .Obre qualquer as– sunt~. com exceção apenoa dos 1!. mltes estabelecidos pelo artigo 12. A ampUtude aos termo. com que foram definidos os poderes da As– somblét.i Geral nllo C:elxam a :ne_ r.or dúvida. acêrca da sua compe- ~~~fca~:i~!i~ a:~ef~t~~~ precisas Introduzidas pelos artig.,s il e 35, que estabelecem expressa– r..1ente a competê.ncb da A...<.aem· biéb Geral "para comtderar os ;.,rinclplos gerais de cooperaç.ão para a manutenção da paz e de. 1-,'!.gurança. tnternaeionats" e cun– •;derar eopecltlcamente quaJciuer quesl·:!.o ou dt,puta. E permi..ív•I. portantv, afirmar que, em ques· ~~ ~· r~~~tft!º1g~~af"t~1'~ mesmos poderes que o Consetho de Segurança, os qual• 540 reduzi– dos em ambos os ca&0s li. fecu1da– de de formular recomendaÇÕeo. A 0•1prel11d.cla do Conselho de Segu_ iinça nêgte a..unto, reotde sóme!l– t naa dls!)OOlçóos do artigo 12, tce prvlbem à Assembléia fazer •r~çõu aóbro dlaputa ou .ttuaclo a respeito da qual o Con· .,.lho e.tela exercendo funÇÕeo oue " carta lhe concede, A faculda<le do Asaembléla de apresentar quais· nuer temae à ateuçt.o do conoelho de Segurança e ,1ce-ver,a, tarut· dade e.ssa outorgada ao conoelho para referir qualquer a..unl<l à A!sembléla Geai, com a única ex– Ct'Ção ;,rescrlt3 pelo artigo 12, de- 1noI11tra claramente que a Carta Investiu a Assembléia Geai da lm portante tunça.o da s,gura.nça, ou ,.ommte ,ecundarla à atrlbulda ao conselho d~ Segu:ança. É, por_ tanto, vantajo:so. em todo o sen- ~1'l°1a ~~af5::ia 1 ~;frc~d~~o~~;f,; a g;g;,1ç~~)a certo, por um la !o, oue a .....embtéta nAo tenta lr.:I!· cair-se noo aaountoo que a!e2m ao COnulho, nAo é menos c.ert.J que a Auembtéta representa. De um modo mals ccmp!eto q11e o COnulho, a op!nJAo mundial é que suas recomendações U!m um grande pêso e prcatlgto. É neses– •árlo. pois. que mobltíze eata !Orçs rncral, que envolve a vontade de 65 Nações congregadas na Maem– hléla, para dar efetividade aos flr.s da Auembtéta com respeito à ac– a,,rança e à paz como requUi•tc~ euenctato para & cooperação ::,– ter-eotata!. Maa regras formula· das em São Franclaco para a atuação da Assembl~la Geral 10- ram mala estritas ainda que a, do Conselho de Segurança. Enquanto nêste ee concedia extraordlnárl• preponderância à função das Griµides PoU!nclas, na Asoemb!éla Geral ae concedia mals lmp0rt~n– c1• à , upremacla da razio aóbre a !Orça. É, pols, a AasembléJa um organismo democr4tlco por ewn– c!a das Nações UnJdas, em que vigora a decisão da maioria. Tt– \'Cmos que confeM&r que a., N,. c;õea Unidas não lograram sua !1- :ialldadc primordial, que era " ne garantir a pai. Nêate campo, scUJ rn1ultljdos foram Qua•e nulos. A 1órça lntemaclonal devia aer n tbave -do alstema e contlmla. o.em ~r organlzad• e as gra.ndeo po. tênclaa continuam sem chegar o um acOrdo a respeito do desar,na. mento mundial. Umn trágica ln– cttrteza sovemo o mundo e toma !,npo58h'el a ceope:raçlo entre ou– tros campos. O Tratado do Rio de Janclr~. assinado pelog palseo amerlcaro•. é romente um avanç., ot..lrnllta no Gnmpo outrora Inseguro da paz mundlaJ. Balela-se em prlnclp'o• oo Carta que autoriza ca pactos regionais de deteoa como comple– ment.oo para a •eauronça coletiva A ONJCA SALVAÇÃO Eata n&o 6 uma crise daa Naçt>u Unldaa, mas llm de t.odo o mundo. :t uma crt•e de conoclêncla huma– na que se v6 lncapu de harmo– nizar e conseguir a conclllação mundla.i. :E: tamb6m a crtae ds 11· berdade. A história nos mostra que quando o homem chqou a bUperar 88WI obolAculos tradlr.lo – nals e comerue a liberdade s!n• te•ae aó e perdido e seu primeiro !mpulao foi e aerA ,empre a tdéla de domlnlo mundial. 1: certo que n ciência e ~ progresso abriram horlumteo nov011 à liberdade ma, o homem eente a sensação do va. llo e a soledade em seu coração nte temor somente póde deaapa: recer no futuro. mediante a união 1a liberdade tom a segurança ln– dlvtduaJ. &!ta 6 a nossa llnlca .alvaçAo". lNCOMPATtVEL COM AS :-1.\. ÇOES UNIDAS A SITUAÇÃO l:GIPCIA FLUSHINO MEADOWS, 20 (Reuters) - Quando ,. A-'lcm· bléta Ocra 1 da ONU reatou seus rrabalhos. hoje, os oelegados da :~r~~• t;lb~~~ ~~:. ~~ir;; La Guardto, ex-prefeito de Nova York e ex-diretor geral da u. N R. R. A., boje falecido. O primei– ro orador de hoje tol o ministro <!o El<terlar da Tchecoalov&qU!a, Jan Md!IM?yck, o qual começou dl2endo que certos drculoe davem demasiada tmportAncta ao neg.>– tlvo e trágico e lnsnftctente tr1- portàncta ao positivo nos traba– lhos da ONU. "A tmprem.i e o rAdlo ", proa,,i.. cutu Ma,:,arycit, "prestariam maio res aerYI~ à caua da ONU e do mundo Inteiro .. dessem maior Importância à,; realliaçõeo do P')n· to de vlstn objetivo do que à pu– blicação de cabeçalhoo &emaclo· nallstas que exageram a falta do ncõrdo ". Louvou o trabalho do Ccnselho Econõmlco e Social do qual dwe ser "bom prenünctc •·, P&rn o futuro da ONU. SOB A FORÇA O MUNDO O discurso de Ma...~aryck !oi ~colbld<; cem aplausos gerais ln– cluslvé das delegações brltlnÍca e sovtttlc3. Falou a seguir o dele– &ado d_, Egito, Has.,an Pastu,. o qca.l começou Jamentnndo que a P lltlca da !Orça ttves.<e voltado a tomar contn do mundo. ''A q:.l– n!Ao mundial que concordou crm • Invasão peta fõrça e ocup3ç.~o do F.gtw pela Inglaterra bâ 65 &nos, não concorda e.oro é:sses b~ tc5. Entretanto, atnd1 prevalec~m os vest(gtos do lmpertallimo do ,éculo dezenove, cs quais lltuam 1neu Pala nurno situação lncoru– ;,~tlvel com qualquer da• Nações Unidas ". Mais adiante o dete11ado eglpeto referlu·se aos problema,; da Pai••· tina. "o povo eQipcJo artlth4 cem ,s pov~ dos outro.s pa.fses ára~s de uma profunda apreenslo sõlore ~"• estodo de coisas. "Não pôde acreditar que •• NnÇÕeo Unida,, possam renunciar ao pr!nclplo da r.uw -determtnação, Incorporado :,n ca.'1a. da ONU de retalbnr a terra ~ibe~fi~r d; J~º~:r.,:n~u,! ptetamente artltlclnls. Tanta <1,fi. culdade aball.r!Jl os alicerces do ,mente Médio e dlttculto.rta as re– Iaç6e,; dura.nte várias gerações Nio lmpllcarh em nenhum bene– fício permanente paro. ntngut111. Seria a semeadura de uma tem– pestade para todos s povos lnte· tHaados". Hassan ctwe mal• que a e.,. mtaaão da. Pa.lestlna "Iniciou seus trabalh.,. à,; cégas. Parece ter el• confundido rellgtão com naciona– lidade. O resultado de seu relató– rio, ein consequtncla dos conceitos primários do govêrno, p a r a a maioria 6 a •uto-det.ermlnil9',o". A EM-ENDA Elvl PERNAMBUCO SOB A CAPA P. P. P. Declarações incisivas do ministro Bidault FllUSHING MEADOy;S, 2Q (R .) - O MUústro dos Eotran– gelros da França. 5'. Bldanlt. de· clarou hoje ru. .A&semb!êia Geral da ONU que a própria vida dess.: crganJz~ção está em Joeo . O d• legac!o !rancU acrescentou que ~cha tutll e perigo><> ocuJtar a magnitu'1e e seriedade da crise que amadurece há longo tempo •SAo dlrrunuto• °" meios de en– contrar um só ambiente unido para a.s duas prlpetpaL, declara· ções do general Marshall e dt Vl!bln.5kl. será honesto dizer que não serve a maneira pela qual ambos podem oer recouclllado>• A segut1, Bldault declarou que a França. utá pront.a. para con· cordar ;om as propostas relati– vas à emenda do vet.o, acrecen– tancto que Isso entretanto, nãr con>tltue solução e que as pro– postas de Marshall para a Co– mlsúo de Paz e Segurança ex! gem multo estudo. Frisoc que J problema a elcetGar ~ Mber • maneira peta qual tal comtas&o pede ger compatJvet com o• di relto• COJ:atltuclonals do Conselho de Segurança ele trabalhar lado a ladO. com relação à Gréel& dl!se que se trata áe um ca.so em que as Nações Unidas teem que agir e propor urna solução. Declarou– se tamLém, favoravet à contl– nuaçlo .1& COmlsalo de Investi· ~~e a Palestina, Btdault, disse acreditar nlo t.erem os judeus e árabes logradc, chegar ao acordo de dlretln tào deseJauo, sob to– dos oe .upectos. Acentuou que é de lamentar que a ComlsoAo so– bre a Paleatlna n6o tenha .,adi do cons•gulr uma conclu5ão acet– tavel pela.s dua" partes lntere,;sa· t.:a.s acrescentando que nenhum ca!Órço deve ser poupado P"'ª uma solução que sat.Waça. Fe, um opclo aos Judewi e árabes no sentJdo rtc tentarem novos esfor– ços em prol da concllláção. EVHAR O PODERIO MILITAR com ,eferencla à Italla, dl55e que a F:"onça verta com sattsfaçéo sua entrada na ON:t], ac11eacen· tando: · Nao e normal para a or– eanJzação que taba.Ih& em pro! àn ~ do mundo deixe de lado • 1 p6trta de Dante e de Garlbal- ~-~• -►-~lto da Alemanha, dl65e: ..:>eveDU>3 tomar med.Jdu que no, dem g "antlas e que com a re· e., .truçA-, da Atmw,ha, n6o - t&jam<>s reconstaulndo aeu paóp•lo poderio militar . i:&ae medldu •Ao a ocupação a. lonao termo pe)oa ex,'rcltos alJadoe, o e,tr!l<l controle do desarmamento e n lieamUtart.zação e controle Inter nacional do coração da economia da Alemanha e do Ruhr. "> Pranç& - concluiu - só deseja 'tJe a Alemanha do futuro nun– ca mal.. conotltila. uma ameaça para a. Jl&Z mundial ". seruJu respondendo àa acusações de VI• shlnsltl e.e que a Flt.nça e a Ori·Bretanha estAD co.nlventes com os Eotados Unidos para alie– nar as !ndependenclas dos palse• ,uropeus. Bldault disse que "la– menl<l tornar à declarar que • a& crttlcaa não representam a ver ctade". GRAVE DESILUS~O FLUSHING MEADOWB. 20 (R .) - Desfecb&n~ um dos ma1s veementes ataques oontra o direito do veto, o sr. Carl Beren ~:~• -~ ~:b1:i: 1 ~e~u-'!eeclaà tombra c:uma grave e profundR deallu.Ao". Acrescentou: • Eota n,unlt\o poderá ser o momento critico rtos &forços para preser· var o munC:o d05 horrorea d" uma nova auerra•. A aeautr, apoiou as propostas amerlcana,s par& !lmttar o vel<l e criar llDL' coml!!alo Interina na Asaembl~l3 Geral . O Ministro do Exterior da Holanda, barAo Oosterhout Boerwaer louvou o plano Mar• !hall .:ara a Europa e o.s propo5te.s norte·amertcanas eon tr& o voto. Referindo-se à lndone– sla, disse : "Eoperamoe con!lanv e tmpa'!icntemente o relatório dos represen!&n-.c5 coruulares cm Ba t4.vta". Dizendo que Marshall se refe riu à tndependenclô. ela Grecla o da Coréia, o .r. C.unllle Cba– moun, .ielegado do Ubano per gunl<lu "em qual dos principio• cta Carta ~e baseou o repre!ec tante dos Estados Urudos para opotor a mutilação da Palestina . Recorda'1do que Marshall cond• · nou certos vizinhos selentrtonals ó& Grécia por auxiliar os guer rllhelo> helenloos, ele prosseguiu. '0 0sta.rta.mos de ouvir o repre tentante C:os Estados Unidos de– aunclar com a me.!.ma veemencta B ação doo súditos de outra po tencln que está au.úllando a l!nl• ~ªl~~t,e";" d:'}~fe~~~-• contra O representante d~ Libéria de– clarou-se completamente de acor– do com a proposta dos Estados Un!doo. Após sua Intervenção, a Assemb!éla suspende'! seus tra– balhos até ••~da·t~_lra. Alnd• nAo talaram doze de,e,iados, en tre os quais o da Grã-Bretanha. CONFERENCIA TRUMAN-MARSHALL WASHlNGTON, 20 (A. P .) - A Oua Branca d1z que o sr. Ttuman provavelmente con!eren– cla.rA n:, próxiqln ,egunna-felra co10 o general r..nrsnaJt. que apretentou o programa norte– americano na A.ssell)bléla da O. N. U. . Disse o eecret.árto que os apontamentos ainda não era.m eleflnltlvos. mas o presldenl<l &'Vtsta:r-se-á, com certeza, com ele, aegunda·!elra. bem como ou• tro• membros \lo gabinete que tem negócios urgente• acumuJados du– ra.nte a. ausencla do prealdente d , vinte dias no Brull. Ma.rsha.11 vtrã a Woshlpgtcn amanhl. Tru man coníer~cloa durante qua– renta e cinco m1nutoa com set.: :~mi!"le~~=.,f!~d~°;;'c,s 1:~ prestdencla.1 "Wlllamsburg", na bue naval de Washington, de· i,ol.s de t.er atraveesado o rio Po· QUE É F E l TO D O NUCLEOS NAS 1HOVIMENTO .DE 30?EX SEDES !l.10,. ?O (De Murllo M.uoqu.lm. dt. Mffldlonal) - Na recepçlo festiva e sem du•lda Justa que o pt.,(s e1ti pnstando ao s:r. Wa.shln.Jton Luiz, CDSte um upecto curioso que 6 ne– cesd.rto destacar. Ocorre com dti• to. o dt1e:Jo n tdcnte de lku as pa.1. mu com o aue recebe.mos. ao repu. dlo pelo reJ'lrne d.itatort&l. A verdade. no entanto, 6 que foJ o mo'l'tmenlO de 30, e nlo a d.it& d.ura que exilou o sr. Wuhlnaton Lub. Ji pbcmos que a ditadura foi um dcsvtrtua.mt :n• 10 da rnolução; e tambem nl.o t.c– noramos que todu as reToluo6e:s f>O• liUcas, t:.Q.tre n6s, t!m sJdo ma.ls ou menos den1.rtuadas. O que se den rt,rorosame.nte conrtatu. no retorno do cx-pre:ddente., que ele encontra. em 1942, as mcsma.s Msu.ru que o depu• suam ou (lo.e ftcanm ao seu lado; a. ainda. mais, que os fatos ctue pro– ,·ocuam a re\'olu(-lo pcnlstem no pais, capu. cic provoeu J\OYa.s revo– luções u1 nlo fore.Dl real.lst1eament~ e.uminados e ortcntado1. Seria o cuo do sr. Washlnst.on Luiz. com amu– go humor, perc-unta.r aos seuJ adver– sârl.01 de ontem: que 6 felto, ne.ttH ultlmos 17 anos, do movimento de 30? 811 uma. pergunta rulmcnte capu de dctpertu a mais triste controver– siL O moviltlento de 30 cancterbou, de ta.to , o renome.no socla.1 no Dr&• Ili. Se con.sultarmos um pouco a me– mórt.a.. •e.remos que o mo'flmento foi concebido o propuado l bue de 11. beraçl.o popular. Ru1ta-1e c:ontrA a ,1olencla ou a suposta 1'10lencta; o presJde.nclalJtmo ucrcla a sua. pru• li.o esmagadon. em toda a poUUea nacional. A lmportanct.a. rnoluclonárla. de 10 estne Juitamente no rato de t,er 1.tdo uma rebelll.o popular, nitidamente democri.tlca, o te.ne.nUamo upant.aca 1 cuta poUtJea Ubu&lbt.1. tnctu,t.6 e 1obretudo por QU• era uma rebe• UI.o da. moctdo.de. Aa ,uu ut,endu de urater 1octa.l, a despeito de pos• aulrem bues tio Ju.atas e fact.b, vi– nham de roldl.o com um deserperado romantismo: O mo'flme.nto de 30 de- 1eJava va.rta.s colau lndlJ:oe:u.anl• a RETORNA A. PATRIA O ZX·PRESmBNTE WASmNGTON LUIZ - &ex- um.& democracia. no Bru tl: . respeito t.a-te.Jra 1\ltlm.a., desembarcou 110 Rio de ,f&neiro, depois de d:: ::~et, ::..v~~J~P:~totr!b:Oº,r1:c,r.~ 1 ~; UlOI de exillo, o n . Wuhlns·ton LuJz Pereira. de souz.a, presidente da. burocracla.. DueJava ferir de morte • RepóbtJca. no qua.drtento 1921S·l!U0 e que o movimento revolucionário força. at.6 ent.\ o lndeu.ttavel do prul- aUJou do poder. Hoje, aerenados 01 himo1, a.u1ente1 a.1 pa.lx6ei de mo- ~:::ite 01 d~=d~~lscªJaq:=~lJ~ mento que Impedem o Julsamento correto, o sr. Wuhlnston Luiz e1ti p6bllc:.a. a.brtr eitrado..s, e1colu, bos- recebendo homen.11en1, que constituem nrdadetra repa.raçlo l1 tnJu.s- pttall e matar o uon o n.lho Ja.co• tlçu que soube aup.,>rtu dt.sname.nt.e. o povo u.rloca. ofereceu.lhe uma ~.!1i!:,m:i.l~~..PC:u:u; 0 ~i:_ 01 ;::,::1•; rec.epçlo como nJ.o se tem me.morta. na hllt6rta poUtJca do paú, Rece- sr. \Vubing"ton Luiz 1\tuJtoa dos te- =~~C:, peel!apT1~teF!:e~!~~!~:::::.r~~~:=~J~:-~~o: 0 c:.:~o :O~ ::: :::~~~C:!Utlc:,e Q':1e ~o ,!;!~t lhos adverd.no1, o u•p?ffide.nte ve coroada sua vida. polftlca de u•a ~~e~; e~~~~ 1 ':,~ !bj:,!e :a.ei~ maneira que a bem poucos 6 dado esperar. No r1a1ra_nte aclma. vemos nal; e 111& postçl.o lfl flrma.•a. à me• o inwulgar homem pQbllco, ten04 A. direita. 1ua. tllh&, d. Maria Washlns- dlda que as armu lhes daTa.m, por a menina Jotta. Beatriz, b>Ua neta.. filha dlttl~,\"oi:;:: ~': 6 ;:; fol. Km duTl• ra de q a l1a 'I\ ctupo, .ftr de 'd Marta- da uuu. enuu.&llhah na. aou.& O• Wuhln•ton. Na foto v6•M tamMm, ao runJo, o sr. Carl01 Lub Pereira deTna b1tt6rta. poUtlca., um 'ponto de nl.o podo ser ua.Ll.do nos llmlte.t de uma cronica desta upftle e des:.e tamanho. Nlo foi.., por ue.mplo.. uma simples eolncldenda o fato do 11. Prestes ter abanaonado a rewoluçlo, par• at6 necessa.rtamente ae declarar contn levantando a ba.ndel.ra d – munilt&. sm estupldea pret.t.nder que o moTimento nlo rendeu 01 sew fnltos, a leitslaçto soctat 6 um pro– duto d:lreto de 30. Uma sera.elo de po. Uticos ma11 noTos auutu depois de 30; a naç.J.o e1tav~ de fato lt.Dsiblll• :uda. b nons ldtlas ,octa.t, ciue re– pucutla.m 110 mundo. e rea~a. U mtsm.a1. Ma~ o alm.ples fato de ter– mos caminhado para uma ditadura.. demonstrou que o te.nentlsmo t.n. • t.xi ,re.s.slo de um pequeno nupo, sem raJns na tem: a terra era lnfrata e tua lmaturtdad- - colncldlado com a dubla slLua.çlo ffltllldla.1 - nos tm• purrou para non. dcs~r•o•~ Nt.sae ln• rerva.tct_ que fot o au.z:lllo do ,r, Wu– hln11on Lub:, o tenente, se tornaram ,enc.rail t , boje, eles &l'C&.m com a ta.reta de e:Y1ta.r outra, rnoluç6u, de• pois de ctetua.rem ainda uma: a. de tt de outubro. o 29 de outulto. na sua &,!lta.çlo pr6.re -.olucton~ p.a.re • c,eu uma wolta. a l9JO; cta como ae roue r::stabelecJda a corrente esplr!. tual e polftlca. cortada pelo Estado NOTO, De modo que o 11. Wuhln.ston Luiz pOde pe.rfeJtamente pe.r111nta.r o que foi felu daquele movimento po– pulu. g perJunta-lo u mu.mas pes– t6a1 que com ele esUnram hl 17 anos que aparentemente - a maior pule t:elas - co:iUnua a ICDoru a sem ·nte de 30, o adubo de 29 de autubro e H sombrias colheita.a que poderio su colbtdu por ta.a.ta tsno– ra.ncla. A nrdade 6 que a deq,clto CIA.; sollclt.1:1.c6cs da ipoca, conUnua– moa f6ra de.la . E' poulvel que tmha– mos che ,a.do cedo de malt, com me– noa de um aeculo de alfabeth:aelo pnUUca para. o mundo de boJe; a na– ~o. o seu pavo, nlo esti. preparada p.uA. e.:ram.lnar e,ioluçlo pollllca do momento e mult.o menos pua 1erut– la.. Pretendemos opor dlquea l1 cor– rentes que nl.o param., quando a tn– tellsmcla -poUUca mostra que a b6a tfenlca 6 dlrl!ir euu con-entes e me.. lhor l:omlna-Ju. P1 -.Oca.moa a de• moc:a.cla, 10b a rara.ntb da for~ ar– ma.da - e na.o podemo, dbpensa-la, Mn obtlnmo, a llberdaae de optnar e a6 atra.•l• dela poderemos crta.r uma conclencta poUUea. O movimento popular de SO, 1ur- 1tu com a lmoertorldade do• pronun– clamentoa poUUcos lneYlta.velJ. f"o1 ::~~~1:~ ~n.~b== ~:~o~=•~ a ponto de decenera.r na dltadu11. o llberalllmo calu de pod.re : m.u a na- t~ud!i~~o= ;~O:u~:;1:n:ieu::~~ turbada e sem rumos. a.tj os d.lu de boJe. A tewoluçl.o do esplrlt.o Polltlco nlo fol feita e. estamo, pa,ando peta noua lntr •luneta em :alo t.onta..-lA atra"'1ú d um oi.no d aa.1,~1O pd– bttca. Soma., a.dvosado e prtmo do ex•pres_ld_e_n_t•_·______ ,_er_erenc.la. de tal tmportancla, QUe Aprovado o projéto de lnistia aos eleitores faltosos em ja ■eiro de 1947 EM VISITA A OUTRAS DECISÕES DA MATO GR0SSOCOM·. DE JUSTIÇA OSR DUTRA Parecer favorável ao pagamento do "jeton" • atrazado ao ex-deputado Abguar Bastos Inaugurará vários RIO 20 (Meridional) - Bob • pre&ldencl• do ar. Aa•menon M&&tJhlM. rruntu-~e ontem • Comlldo de Juat.lça . O ar. ltdue.rdo OU TI.vier deu um melhoramentos r,.1.1ecer tavoravel ao projeto da autorta do ar. Alfredo 6', q_ue oonctd.e 1 uilaUa M>I eleltorce de 19 de Ja.nclro de 1047, que nlo •ot.aram. O projetn, em seu Estado natal cem o 1uboUtuU•o d& OOmllllo, foi 1prov&110. RIO 2\J (Merldtonat> - Avlo– nou !xlJe para Corumbll. o gene· raJ Eurico Outra. presidente da República, o qual vai ln.augurar várias obru Importantes em seu Eotado. O •r. Outra seguiu ocompanhado do general Ze!lj)blo da Costa, oomandante da Prl ~~ ~ :i•~~í,1</10 ar H~f~ Brandl<>. sêú ajudante de orderu o de 9eu !Ilho. o capitão Anl<lnlo Outra. Os aviões mUttares que condumam o general Outra e sua corótt1va geguJram em voo direto para Corumbll. Após o ai• moço ai 1, o chefe do governo e o general Zenóblo da Costa visita rlo as tropas do Exércll<l, aquar– teladas em CorumA. Dai o gene ral Dutra oegutrá. de lancha, pa ra Po~ Espe.ra.nço.. INAUGUR.-.R.A' VARIOS MELHORAMENTOS RIO :ro (Meridional) - Ao embaré:.• hoJe para Matõ Grosso o general Outra de:Iarou à re– portagem: "E' com mllll<l pra z:er que empreendo. essas vle.gen.; ~ um E.!tado do Brasil e meu Estado natal. principalmente. porque, ne5ta clrcunscnção vii,, ser inaugurados algum melhora– mentos, t"'.Omo & ponte na estrada de llgaç~o dos portos de Sanl<l.; • Arlca. entre o At!Antlco e o Pa– cifico e lambem a constrUção da E. F . Noroeste. através dos pan– tanais !nterm!navels de Matl> Grosso... Acresce a t.ou o ch!.f e do governo qi.:.e a viagem será rápi– da devendo estar de volta ao RIÓ na próxima segund&·fetra . SEGUIU O MINISTRO DA VIAÇAO RIO, 20 <Meridional> - Avto– nou pari> COrumbA, onde vai ln· tegrar a comitiva do general Ou– tra. o Minl<tro d aVlaçàc.- que se faz acompanhar de seu oficial de gabinete, sr. Egldlo co,ta. EM CORUMBA' ci!1c:i,e •1io=11o~~rm-;,,,No~; o general Outra chegado àquela capital, 13.55 horas. Em ae:Sl,llda, o ar. Eduardo O\l"YI• ------------ vier expõl o memorial do ar. Ab- do udenlat.& bahia no, o sr. Our1el do guar But.ol, ex-Cleput.ad.o federAl, Amaral Pediu que foue marcado cua eleito em 1934 pelo !:.atado do Pa.ri, pan acr po1to em paut.e o projeto. eob a legenda do Partido Llbe.ra.l, que uma vu que ae tra.ta •a de ma~rll. aollcit.eva do Conveuo uma te1 qu& urgent.e. O pre1tden~ d& COm1salo lhe pa1uae o "jeton" d.a• geuõel que de Ju.atJça, ar. Agamenon Maplhb,, de.verta ter aulltldo, ae nlo l.l•ee~ deliberou que foaae o N1unto coloca• ah1o preao dura.Dt.e aa f6rtaa parla- do na ordem do dia d.a paut& de ao mentarea, no d.la 23 d& me.rço de do oorreot.e me.. 1935, quando o governo do Br. Oe- NA COMISIÃO DE FINANÇAS tuUo Va.r;aa decretou estado de guerra" para todo o pa.11 . A prtal.•.>, como afl.nnA o ae.nbor Absuer Ba.etos, foi efetuada aem prevta licença do Podtt LegtalaUvo. de que era mem– bro . .Aulm, nlo tendo faltado U aeuõel per vontade própria, maa ro,. çado, requeri& o pa1amento do "Je• t.on " relouvo a 32, dlu, que me~ delA.m de 23 de março de 36 atA o dia 10 de novembro de 31. Exami– nando o memortal, o sr. Edua.rd.> OU•lvter opinou favoravelmente t: lãO• llclt.ou que o meamo foue enca.ml • .nhado à ComJasAo de Plna.neu. AUMENTO OE VENCDIEKTOS DE OFICIAIS REFOR!\lADOS O ar. Lepoldo Peree devol-.eu l C:,– mlNlo de Jwttça o projeto do depn. tado Euelldea de Flguelredo. com suh!.tltuUvo do 1r. Ourgel do Ama.• ral, mandando conceder lnd.lstlntA– mente a t.odoe 011 coronel.J do Exil:• cito e da. AeroniuUca, bem como Al>I capltles de !.lar e Guerra da Arm.i• da, desde que aeja.m trana!ertdoa pa .. ra a re e?"Ya e obede.ctda1 aa edgen• clAa legai., a va.ntaa:em de 51 por cento M>bre 01 venclmenot.a, vanl.-'\• gena cuJa atribult;lo est& a.teta A~ crtt.crto do presidente d.a RepübUcn. >~ de Julgado conatttuclonal de acordo com a dcmonatraçio feita pe•. lo 1r. Ourgel do Amaral, &Ob o fUD• damento de que nAo •e tratava de aumento de venctmentoll, o e:r. Lev– -poldo Peres sollcit.ou deauque supres• llvo do a.rLl&o ae1UDdO do sublUtu– ttvo apresenta.do pelo trabat ,.1ta Gurgel do Amaral. ale1ando que :i artigo primeiro mand.a.va fa.zer a. re– vtaio doe c&IOI em ca.ue a vantagem l'lio fosse atrlbuJda . Posto cm •o• taçlo o deataque supre.uivo, fol "' mesmo aceito, eatabeleceod.e o prn– Jeto, a.aUl!, o crlt.irto de unltormlda– de 11a conceulo da vantea:em referi– da &OS que j6. eatlo reformados ou tra.natertdoe para. a reserva. LEI DO INQUILINATO A seguir, por tnt.erm6c11o do U . O ■r. Hora.elo La ter, ontem, preet– dtndo a ICUIO da Comtu&o de JPIDaD• çN, como tem acont.ecldo de.ade que •e pa.uou a eu.minar o Orçamento Oeral da Rep\lbUca. rot obn1a.do a uur tHt todos 01 recuraos repmen. ta.ia , a16.m du aoluç6el oonctllatórtu que apresentou, pua. apntsuar 01 anlmm eult.adoe d.01 ara. Manuel No– vali e Allomar Baleeiro, que a pro– P01.1t.o da dota.çlo orçamenta.ria. para o aproveitamento do vale do 810 Tr1ncbeo, quebrara.m a linha pa.rla• mentar que vinha. aendo aesulda na Comlulo. o ar. Aliomar BaJelro proue,ulu o aeu trabalho como relator daa d.eepe– aaa do M.tntnérlo da. Vlaç.lo. v<aa.ndo um.a mator rettr1ç&o de autos: e re– jeitando, drut1cament.e, um çande numero de emendu, enquanto que redUZ1u aenalvelmente, u aceita.a prlne1patmente aquelu deat10.&dH a U1açõea telev'1tcu de aedes de mu nJeJpto para outra ctd&de tambem aede de munletplo. Entre outru emenda.a, toram apro– vada.a a do deputado Orlando BruU, COP.cedendo o cr~Jto de 3 mllhõel e quJnhent.ot mil cruze1r01 para aer• vJçoa de aaoeamento de Santa Oat,a .. nna. outra de 17 milhões e qulnhen– tos mil paro. o proueauimento de obraa de aanea.mtnto cm Porto Ale– gre, e um cr6d.lto de .500 mU cru.u1- r01 para a conatruç&o da. eateçlo de estrada de ferro em IAS\lll4. Par. a conatruç&o de uma. ponto obra complementar dH 1.nlt.alaçõel do porto de Recife. fot Pedido um crldtto de 15 mJlhõel de cruu1roa, detendJdo peloa ara. Barbosa Lima e Joio Clcotaa. Apeaar do parecer oon– tr6rto do BT. Alio.mar Baleeiro., que coMlderavA a obra em questlo de ca.rater municipal, a Com1u!o depoll dD cerrada dlleuad.o e ante a amea– ça. doe dota repr&Mntantes pernambu– can· :: de rellrarcm a emenda. oonc&– dcram a verbA de 7 milhões e qµt .. nhento1 mtl para o tnlcJo da cona– trucAo d.a referida ponk, que te?'A uma ext.ena&o de 720 met.tot Ourget do Amaral, fol felto o rela• tomac. Acompanhado da. 6ta • tórto da-a emenda& apreeenta.daa em Truman e de sua. ftlha, o presi• plcna,rlo ao projeto da lei rte ,nqi;l– dente d~barcou ontem em Unato. o parecer, no ent&nt.o, n,:. Norfolk. do oouraçado "Missou chegou a. aer wot&do por ter o d&pu. rf" . Um dos prtnclpa.ls problemas I te.do OtlbertO Va.tente, levantando que serão tra~os com Marshal; uma queat.lo de ordem, lntenompldo ~ a elevação do custo da vtda. na a votaç&o pa.n aoltcltar que tanto 11 Europa ~ e.a pri:lclpals dlaputas emendu como o parecer tosacm pu• inteJ:Il&C_l~~!_a. - - bUcadoe. . AprovAdo o rcqucrtme~~ O -elbwr, proeaegulndo o seu t(!· balbo, opro-.ou '.Una emenda a. q~l pedta. um cr6dlto de 300 mU cruiel– noa pa.ra a con.-truç&o de um hoçttal na ctdage de Caaanova, na. Bahla. O ar. Manuel No•al,, que tWletona na Comlulo como o representante da Comlas* Parl~enur de Eetuctoa pa:a. o aprovctta.mento do Vale do 6. P'ra.netaco, protestou, a.lc11ndo que o cr6dtto para aquela. obra ,ena dado Pela dot.açlo ettabeleclda. pela OOJll• tltutçlo para o Slo l"ranctsco e nlo ea14va. dentro do plano aprovado pela ~ · de parlamel!_taree. - Faleceu Fiorello La Guardia m:w YORK, 20 (R) - O ar. Florello La. Ou.ardil, u– prefeito d.e New York • U• diretor 11:raJ da ONB.aA f&• leceu hoje oeata d.dada. z... tava. em eatado de coma det– de t.et" 'ça-fe.lra pll.ll &C1&. nlo mata 'f'óltando e. af. HoJa P•· a. mànhl MUI m6dlc:oe decl&• .raram que aeu e1ta.do era "extremam~nte crfttco''. o a• pretet'--o -nontorqulno teleceu em aua reeld~ncta em 'ttnr– cla.le , em oon,equencl& de r•• uni.e operaçlO ctrQ.ratce., REUNIRAM-SE MINISTROS DO SR. W. LUIZ Ofereceu um jantar íntimo a seus auxiliares o ex 7 presidente RIO. 20 IM.) - O sr. Wp•– hlngt.on Luiz ofereceu um Jan– tar intimo, ontem à noite, a seus antigos auxlllares de go– vêmo, ainda sobreviventes. Pattlclparam do ágape o sr. Otavlo Mangabeira, que foi mi• i:úatro do Exterior; o al.m1!-ante Arnaldo Pint.o da Luz, que foi titular da Marinha; e o 11r. Via– na do Castelo, que ocupou a pasta da Justiça entre outraa peasõas. Entre,ue o revolnr de ouro RIO, 20 CM.) - O sr. "9'.U• hlngton Luiz, durante sua vial– ta de ontem à Câmara, recebeu do deputado Rui Almeida, um revolver de ouro de sua pro– p:: odade que se ach2.v:1 em po– der do representante do PI'B, desde 1936. Mbsa em ação de ,raças ..Rib, 20 (M.) - No altar– mor da Igreja da Candelarla. fÕI resada h<iJe uma missa em ação d~ graça.a pelo r~r~::x d•, sr. Washington L_!.liz, Falsários na Bahia -o:t;:V~.Í.: t:) ~d= quadrllha. que pauawa nOta.s faiaaa E:nuando em ln•eat11aQOe1, u autort– dad" deacobrtram que eram oe prõ– -prt01 pollclador11 da cidade, que eh► r~oe 11r10 ~ . c,uo enno OslTlo, !11.~•"!' ,;oua•1~-... DO P. C. B. Carro oficial da Assembléia no transporte de convidad9s RECIFE, 20 <M,1rldlonsll Continuam a ser lnal)JfUradO• no Interior do Estado, vários nll<:IOJl' do PPP. nu meamu ~es do tz– tlnto PCB. Ainda Nta llffl'll"~. ~'m~~~~e 0 s~:O?°~ compan,c1:f'o ao a to. o deputat'o romunlsta José Ldte. accmpanhn– do de outras pessõas que com •le toram :.ransportadu no cano ofl. ela.! da AsaembW1. l'ERFEITA PAZ 1:.M PERNAMBUCO RIO, 20 (MerldlOMI) - 9 .. neral Gil ca.,teto Bronco. comãn– dante tla S~ttma Reglio M!Utar, rncontra·se no Rio, tendo declva· do à Imprensa que é de perf~lta raz a -t,uação de Pernambuco. a ponl<l de permitir o IOII af11Stl . mcnto Jaq~le Ea\ado por alllma dias. AC()RDO UDENO-COMUNJ&TA JOAO PESSOA, :.!O (Merldlonsll ;;-m D~~3~·:J~ ~~~Is~~~:~ ~endo um lugar na chopa dC5 ve. rtadores para um rei:rese.nta '"'tO d~ extinto PCB. POSStVl!L UNIÃO ENTR~ O PTB E UDN BELO HORIZONTE 20 Olcrl– atonal) - O sr. Otaclllo NelllJ\o, GC Limo, declaroll :\ reportar,an, que se a UDN lantar I candl<lll· tura do sr. Alberto Donato p,r.1 a prefeitura de Belo Hor!Jonte, 1\ mesma terA o apõto do PTB. INCIDF.NTE :-IA ASSEMBLtlA BAIIL\NA SALVADOR, 20 (Meridional) - Ligeiro Incidente verificou-"" hofe no Aaacmbltl•, entre oa u•. Cu- 1011 Anlbal, do PTB, e Rubem ?,n– lJUelra, do PRP, no momtntõ em que o primeiro dtacuraava •~~re ~'i~~:.°à1~d:·q:l~~!; 1 }~{ comuntata, nlo querendo que <cU anenclo acoberte qualquer lmp(II. tura à ideologia de aua morei O u . Rubem NOf\lelra lnitqou ao ,r. Anlbsl a quem referfa-ae qW111• to l compostura !dOQ!ó1h:11, tendo .:ate dito que oa lntcgrallstna ~ - ~a;~~ta~t~~ ~~.;:J:' .'::te;,~,: te: "Vosaencla nlo pOMB de una "camelGtN lnvertebrnl de tnJú• rias". 0 1 lnlmoa exaltaram-se • G ar. Joel Presidio, tambm, do PTB dltse ao ar. Rubem Nogl•el• ra : "Voat!ncla não póde ch•mar em d•putado de cametct. Vo •xceU!ncla nlo tem autcrtdade moral". Trocn.vam-ae aparte; f'>r– tea: lntervlndJ a mba e d•m, '• ~1.i~~a~tta 0 tolte~~~rc~~ ~~ !~; prenaa como uma Importante rc• velaçAo. tAVORÃVEL O SR, l1,0REII DA OUNBA RIO, 20 (Merldlon.•l> - O de, ;,utado Plõres da Cunha 'declnr •1 K reporta1em que é tavortvel o.~ 1,rcJéto Carlos J,loguetra, rc;,11,· • montando o jõgo. Acreaccnt,,•,. ;,orém, que em aua oplnl4o. o CI\· ~~f~reP:a~tJ:ª~~rq:oJr l!cado. ESCOLHIDO () SR. ovmro DUAKU JOÃO PESSOA, 20 CMerldlo11&1) - A convençlo do PSD reunll!ll ontem, hom0Ic1ou a canlll4atura do sr. Ovldlo Duarte J)fl Ylce– sovernador do Eatado. stouro PARA o IUO . MANAUS, 20 <MerldloDaB .,. llegulu para o Rio, por vi& Ará, o senador Severlano Nunee. VOLTOU A FUNCIONAR NATAL, 20 (Meridional) - Df• ])ola de oito dlu de lllterrup,:lo C:Os trabalbol, déVldo l mudarç:,. para novo pr~o, a Auemblêta voltou a !unclonar ontem. A ees– ião esti eendo a,u&rdada com :, mãxlmo lnterbee, em vlat~ de te– rem aldo dllcutldoa ca gnvlwmta acontecimento& do muntc,p!J c!o Arei& Branca. do qual tt&u!tlnr.1 mortes e ferimento& sravu 0111 dl. venaa peaaou. A opoalçto reque– reu do sovemo 1ntormaç613 rrl ,. :_l~~~t!., ~.e;e;::i, clfm J ~~•~ naa oflclnu da Imprenia cft1ei1t. O Jornal contlnlla circulando e man"m reda~-ão e admlnlttraçlo próprias na Imprenaa Ofldal. COMDIORAÇOB& DO ANIVEBSAJUO DO BRIGADEIRO BELO HORIZONTE. 20 (Mart. dlonal) - A UDN reallart, boJe, uma concentr~ção ctvll no tsUill,, do Palaandll. Áproveltando o t :t• ttf>°N. c~m~~~ oa n!:1:8~ ~ rr. Eduarcfo OOmea. Reallzar-ae-t, tamb6m, hoJe, a poaae do dl!etõrlo municipal da UI>N de Belo H'ort. zonte, tendo aldo o brlpdelro con– vidado pera u fnt!Tldadel. CANDIDATO DE CONOILIAÇAO SAO PAULO, :IIO (Meridional) - Oonttnúa marcada para a próxt– lTJ& quarta-feira, a "Mba Red<,n• da", do PR. para eecolllff o can– didato de conciliação à vlce-ao– vemadorla de 8io Paulo. TRANSFERIDA A CONVDC~O SAO PAULO, 20 (Mttldlonall - Foi transferida para 12 de OIIUI• :,!'O, a convenção eetadual do PBD. Quando deverá ser aoolbldo o candidato d.... partido à fite• govemança cio Bltado. J,;8COLJID.t, BOJII O SEU CANDIDATO SAO PAULO. 1D <Meridional\ - A Comilllo SlecUt:•1&, do PIIIJ, ~=-detCrt~ r:ii:: caçlo de aeu cancllclat<> l vi~.,. Vel'IWlÇ& do Bltado, &!,e caQaJ. dato deveri - epreomtQclo conveaçlo do P6D.
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