A Provincia do Pará 14 de Setembro de 1947
• • 1 SEGU DA SECÇA:J ARTE E LITER N' as origens da Pintura Moderna Sign ifi cação do impressionismo COM e- -1ntorel que deram, no !écu , =~d~ à Fro:,ç~. a grandr: . dc uma llnla a.rtl.a– tlca .:, universal lmportanch, estabeleceu•u não e.pena, uma certa mane-ira de expres!&o =• d1rotamenu, ln.Jubordlna– da, uma c.::ncepç1o d'! cultura, o palmeiro e,boço de uma teo– ria geral doa valoru plút~ •. a prtmelra uannormação re1.1 depc>la da R<!n:i=n;a, na pin– tura, o caminho s;>3ra a arte mod.erna com tõdu as ,ua.s con .. aequén.elae. O li.ndador do -uauimo", me.srr.o em Ute:-a– tura not<l um crltleõ tta!bno da envergadura de L!oru,llo Venturt. , um pintor : Coubert. Indl!Cutlvelmenu. , e cerr.a, 1n– c1Jcaç6ea e alsumaa tnflutncla& procedem de fora, da Elt)anba. e da Hola rufa llOr onde andou Manat, re deurm1nadaa apro– xtmaç6es Ião lcrnecld.a., a Dc– lacrobl: por um Comtable, " Mono~ por um Turner ~ •• a aabedorta fl!Uada de um Huku:.,t tnlctar1a a contribui– ção Japonua ao tmpreutont.– mo. a qual ae reneu aU! ne,- 1.M ultlmos anos na pintura otogenArta de Bonnard eatA tora de dcbau que a umpera– tur,. de IU!Ao- C:e tudo l.!oo foi enoonb'ada na FrRnça . Pode– ae eacrever a hl!tórta do lm– pret1tonlamo partindo de Dela– c,olx, ti.o bem como u partin– do do quadro de Jl(anat, a tn- 11'.0a~ •Olympto• - e P0de-s• ainda partir de um pa!.,1.r1sta ccnio Oorot, ou de um pfmor "atual", 0011'.() 1, 1 Courbct ern u u temP.O, o romant.llmo pre– para uma tusfo de sente ln• u rua da em problemu de ar-' t.c, esc,1to1u, poeta• • plnlO– rc,. Ao lado de um Delacrotx, de um Courbet, •de Manet, da Cezanlte, vamot encontrar no– me, como óeutter, B udelalre, oa lrmAoa Oonoour . o , ealt.at. & ZOia, E' eu,. baae extre~ que d4 lmpu!Jo ao lenõmeno con– , u.,.tanctado pelo lmprueloni.– mo . Quando pen.sei em continuar u coNldereçõu aqui traçada& Jà em torno do expreulonwno • de "lauvt,me", mais do que à medida anedótica deixei-me 1ureat10nar pela forma de uma expo•lç4o olntétlta e e.squemâ– tloa, retirada da h\Jtôrta do lmpr !llonlamo, a fim de me– lhor poder dar uma Idéia, mala ;'::t•à~ae'1ip'!':~adgr•~a, .~~ tenaêncla no vuto perlodo que elt. ocupou nu artes plhllcas. HII na •nill1e do• dadoa ooolata e •~nõmlcoa da época elemen– to., 1uflolcnl.e1 J)llra JustllJcar uma fricção fecundante do melo lnl<>leotual e • rU•Uco com J~~;:• 11 ~""::':o~ulo'~fr1!: 1 ~ Geraldo FERRAZ (Para o. .. Dlj,t loe Auoct4.dcs• ) cativa . Ela ~ um nu da pinta – ra . O primeiro nu da pintura nova, no aentldo e.aalto da -~ - lavra". · · Por que llgnl!teaçto 14c p:o– lunda poderia atlnr!J' um qua– dro c:mo ~u ? A &r.áll.!e de · Otympta" re,– ponde. Trata-se d~ uma obra ~ et~~uv~u•P~:!P~~P~r,; O Uledótloo btbltco. O anedótleõ muolótlco e acadêmlcO . A ccr na• a cb!'a prima de Y..anat apreaenta-M com tôda a rua verdade ptctôrtca, deixando de eer apen.a.a uma parte no qua– dro para se COD.5t1tu.1r um ele – me n to fundamental, u.– • tran.!Cl'lção da camoll<fade nldl. O lmpr..,.lonlsm<> .. C))óe. ponanto, neeeuar!amente, a qualquer propóelto naturafüta . E dai urna certa lncoer!ncta no apolo que lhe preatou um hcman oomo ZoLa, tru:oer!nda que a, dumancna, entretanto, quando Zola rompe eotn Ce– zann.e. !?' bem vudade que a critica de aru mais u ctarectda pode ~rfeltamviu au.aten'tar o pon– P:O de Vl!t<l de que • nAo Ili. arte aut.tntlca que ae pou& de– finir verdadelramenu como na– turalismo". E do naturallsmo IO d.eau,aV& o llll))l'""41onlamo pelol t WI raz4o ma~ profunda de exll!ftleta : a tklllca . CO– m,, no exemplo da "Ol)'?llpla• de Manai oa lmpreulónllt.aa putlram dlretamenta Jl&f& urna apreend.o da c:or. medtanta a ltll. A lrue de TUmer. "o ao! , deua• ,e manteria au•– oobre ea>aa peaquuaa. c otncl– dem oom o pe1111mento de Lle– bermann, embora m.ala tardio e matJ oompllcado ao preco- ~t•;r,,~fln_t~! ;~:i.:. pr=;; ver, mala !4rde }4uaenatetn, &X))llca.rufo.a "uplrava a llur eom uma axi,c>ntaneldade de– cidida a lmpru•&o primitiva•. e "que hl. de ur pintada t.40 palpltanumenta e de manatra tAo ruiu quanto o lol o lna– tanl.e da gercepça,,• . o mqdllado • a (Of1114 aca– bariam tor9011m411ta sendo N· crlltcado& à lua, e a reaç!o de CeuMe foi uma talvaçio para o lmp1owf<>nllmo. ao mesmo tempo que a febre que devorava V&n Ooah, •u• •cnirtta • ti.tca à rulluç&o pjc16rlca, ruma s ~ª~i.r::::te~~t.i~ p~t'!f:: formação doa p1lnelpto1 tmprc1- 110-.11.1tu que ameaç•vam dUulr a pintura 'llUm& conce~&o tor– matllUca ab>urda, a colonç!o do abjeto por tnurmidlo d, uma. 1111 dada. deUrmln do 11'.omento. Cei M4 IMlsl.e na retomada do ""nt.õrno, avan– ça mala l•n1e • •nuncla. rentat– mente entlo •cubai. alaras. 1t– nhll1", ou ••Ja a aru\11" pro– funda d 1~ , e cr!.lt.&I. - capou a...izn da •mr~ ~- que"' que e:. ta.va &Zndo criada. e que a encerbação ml5Uca de Van Gogh ultrapuu.ra q~ ao, llml!A!õ do expree.slonL'lqÇ, em pleno apogeu do lmpres,Jo. Dlamo. A !dita dc plnta.r com a pró– prio luz deln de :ser caro ão,; artlst.a.J que fonm alm da re– \--Oluçã.o impres.s.!~ru,!ta : WJia revolução na verdadc superfi– cial. Ceunne vl!a,oa utUll&r o tmpre..tonlamo pua alio m:,t, do que pintar com & luz, não ae Ea t:1éazendo Jamais oom a ,ib,açào lumlt\003 ~r,eguld3 ))Or Manet . A beleza da pin– tura lmp,eoa!onlJ!ta ~ ba."ia ))Or tocar de ~rto o gO.~ dó fim do 5écu1o. que se l:iãbltúa com euaa arrancada.5 llr1ca3 e at.t cer~ ponto !lu rárta.s. Mas a V15Ual1dade pura de Ma.réu e ao delormaçõe5 de Ceunne em– p:estaram ao tmpres,lonJsmo ,eu olgn l!lado ffl4la ln\portAn– u - lt.nça ram para o t,clo <t• d a ren<>va~ artl5t1ca a pon– te da cone.opção abotrata . r.ate loll30 caminho ~- rido dulle os ldt!aa de - ciõtx, o bon:i,,em que -4 rílo • cébla uma Unha· em w do o qife via - corresponde bem a 'l!!l ponto de vista. mod'érru), que é o de Uvru a. pi.úl, lêa d'i lnµ~ da naturus. <fa ~– ptoouçáo !otosrfJlcA o f~l– mcnu clntlll4!4f?allca . l'llélo o * ulo pasudo t.ac! 41r& nqae sentido prevendo bem a., poe– slbl}ld 11ea de Lum1ére . Tecn\– cam,,J\te, e 1.Jnpr~lonll!!IO, qu,: Lht)te, um jde,il "'gtnuo : e reoolvera o caoo oom e natura. IIJ!mo ae tornara 0011'1() obeerva por 161.o cumpre ~r UP\ Oh&nne da •4n,t-1'1'.11re.ulonla, ta . J ~ ~ l• Tmprell~ ~ . """"' eaerevo o autor de "ft.r• lono pc,u,ture•, 114~ a ,ar, a!m– plesrnen\4, um p01\t.o de ret~– rtncla Importante l"'lH dofec• ç6e, qua p,o-a . O lmprus1onlamo "' acaban . te::~:::ntfm11~0:?oru:~ladea~ aulu também o ac&demlamo tndlelonal. e, s,utando, ela demonsb'ou 11ue o prõSTeaao nllo se 1nta11<>mpe a que u suu etapaa devem HT queUJ"-da& a tempo. lm~e :\:=·• 0 1ui'u1cb~:' ~= unia vn com as he11nçu pe– ••d11 que duranu mal! do trb fécul s a Renascença Impunha âa artes plúllcu de todo o mundo ccldental. oom,ç& uma outra tua da hJstórla . Um mt, antes de morrer, hA quarenta anos, Ce. zanne e,crevla que acredtl.eva estar fazendo "lent.o, progrea. aos". E de fato o• rultava, atuallastmo, à procura de um :ntonªdo~ •~;~.1:1.! •~;:~: vea ·• chamado •aeaundo romal)U.S– m,, " francéa e><:alpelava o mun– do do poder bur1u6a, e COM8• 1uh ptaar em u,rra firma ao u lntcre•aar pejo povo; e não 6 ap('ON Pr«íudhon que lnlue a lmportancla do relll!lmo de Oourbct aderindo • · êle, corno Bavdela!J'e que revela em "L'art romantlque" eu-. \eltu- ~~nd~• m: rde 0 ~m: 8 !~~:: paç6o ativa, embora •u~lolal, na Rcwotuçlo de 18t8, entre cuJca cheios oonta anµgoe . O Ideal aootal nuta oob e5Sas tn– quletaçõea e dama mollvos tan– w à compreensão da Ooya ))Or Manet, quanto a critica lnsla– lente do Daumler . Sentido de uma homenagem Homero SENNA (hl\ .. ''D"r1co AllçcltdOO") Ncçe>oarlamente, tai. condl· ç6e1 pó podiam ocorrer na }!rança . Algumu Individuali– dades de plntorea, como lngres e DoJaorol•. Ol)Ondo-'" com 01 aeua exb'eml!ln<>e, 11um a aln– cerldade do1mAt10a. noutro a paixão e a eeiµtblíl<lade. mar– c1111m bem o ponto de par– Ilda da revolução que o lm- ~[:;~~~~mºfo'~~!n~';';n~~ o desapareeiment.o de.._.. fllU• rae derivadas do ronumtlamo e do elasslctsmo. "Com •otym– pla ', escreverll. peste ú,:ulo um c: mentador, a escola trapceaa coloc:a-:se num ponto de parti– da·•. Estamoa no Salão de 1885 e "Ofympta•, quadro de Manet, ta, aua )lnponente aparição . "I11Jtlnt1vamente, dlrl o mes– mo 0011J11entador acima citado Ma11et b'aduala llaudelalra e •lnteUuv• OOll1 uma harmo– nia mtraou)oaa. conclllapdo-as na manuteqç&c, de 16da a ,ua nobre•!, a alegrta e o deaopero du "rieura du mal.. . "Ob'!l\· pia", continua, t mult.o mai. que uma obra de art<1 algnlfl, Nculfo lo<al desta edlç!o •li· oontrar, o lell,or u ~las pala– vru com qua o poeta t,4ntel Bandeira arradeceu a t)ome– na1ein que ,e 11nda-lelra !ll– tlma Ilia prutaralll os aluno, do Colf11o Santo lnaclo, con– vld ndo.Q para J)?tsldlr a se>- 1111.o lnalll\Jl'I( da AcadamJa de Lel.1114 ))Or alu fundada . J'GI allil, uma linda reata, a que prom9vn•m ,,. rap •s do Santo Jnaeto . JII'& Manual Bandeira, aaud do por dela mo– ços que r,e çollfe~arun 1r ndea leitores doa aeus livros e adml– rad01ea e11tuataata.a de JU& pile· ai., nellhuma llomen.arem po– der! ter ald!> mala tec-.11te e exp1110J._ , Slo raros 01 aacrt– tore.., q11e envelt10<:em e podem ver!tlcar 11ua 1uu Ideia~. aeua vçraoa, ae~ rOlll,Ulcee co11t1- nuam a t11contrar r aoonancla no esplflto du Mvaa 1eraçõe1. llangelra 6 um deste, ra1os e atrav!a da palavra clm Jovens eradorea q11e o Hudaram. ••n– te-ae perfeitamente que lam, 1!6m ~• u - q4e n1o t6em ainda 2Q 1, o po~t.a do "Rit- mo Ot.,solut0• permanece a grand, revalaçtq dt. poesia bra– sUelre, o homem q41 abre 110• nGeJol olhos novos horta. ntes poetlooa, co10pema-no1 da lei- A ironia dos deuses Poema de Alcy ARAUJO (Pua 00 "Dlujoe ANooiod91'') MINHA ALMA E' UM CARROUSSEL VAZIO NO C'REPUStULO ElJ fRGlJ! TA"lTO 05 BRAÇOS NÚS PEl)INDO UM." MANHÃ QUE MEUS CcDOS INCHADOS TOCARAM .A.S ESTRILAS ENCOBERTAS PEL.AS NEGRAS EU GRITEI TA"ITO PE[')INDO iJMA AIJP.ORA QUE GOLFADA5 DE !-ANGUE DA MINHA NOIT!? [HORRIVEL . SIIOTARA.~ 0F MINHA BOCA 0ISFORMe E FMPASTARAM O PO'. AI FNT ÃO O~ DEUSES DERAM-ME RINDO, UMA MANHÃ, IRMÃOS, . UMA MANHÃ FRIA E SEM tuz. I.IW MA"-!Hl l)E C~UMBO ... tun. de tantos verujadores faslJdloa<l,\ e posslbUlta reeJ)– oontros CIOII\ • ncsaa aanalblll– dad1 . !'oi prectun,ent.& lato, o entiulu!JlO, • ale(fla q~ "'11• tiram do entrarem em oontac, to 00m os verso, do po ta do– ente e ~UtJ.rto. mas nunca mesquinho nem ama,go, que e.a mõ(OS do Santo lnaclo qUIH• ram exprtmlr chamando-o pari part.jclpar, eo~ convl4a.do 4• honra, da relmel1' ,eas&o d& !~:~:~la e Let.,u por eles A feat serviu l.emt.m para demoiul.lar ()\)mo 6 1rande o prestigio de Bandeira, pois ape– sar da chuva e da noite fria o amplo an!lteab'o do velho co– lfglo est.an replet.o . Ma• nlo só o lntareaae da mocidade pela po.. ta de ~andalra devem0& aulnalo.r a propoalto d<,&aa reu, nllO . H4 tamb6m que notar o eaplrlto de tolerá.nela e oom– preenaão doa juultaa, permJ, lindo que oa 1eus alunllJ h0- men11eu:sem daquelt. maneira o cantor de • Vou~me embora • para Pallárgada' a "Momento num café". O qua moetra que oa padre,-mutru tamb6m , e deixara!!\ tcc:p.r pela beleza a pu14nol11 doa ver<~ do autor de ..Esb'ela da. Ma.nhl" . li COIJ\Jirtendtrllm que, afinAI, " poeala de Bal'\<lelra. po, çlma cla.s querelu de e.cola e.de uma ou oub'a pequena Irreverencia, é um ext.raordlnárlo melo d• aproximação entre l>Tulle!ró1 de todas •• Idades e ctu mau dlver:u reíl~i a tambêm uma mon.,aaem pro undam:nte hu– lJl4na e crús ti. Castllho !lllav11 na quanttôa, de de nove~ tra11c~,u tra– duatdai ein desportUJU!s que 01 edllQres de Llsbca todos os dias lo.nçavn.m . Pol.s um dos Jovens que audou Ban.de.tra. dl.!se. nu– ma · trouvaU!e" d~ mata te, 1120,, q11e a sua poe,la é um PCdero:o e!en,eíito d~ ..detc~"' - u aç&o• . E dltendo wo exprl• mJu, sen, ddvtd.i., 05 1. 9r'- .,..- I.<>!, 1$ bt:loias, os aeiu~CJ çt:o a leit.Ul'&. dos 1eus vc.r , a1 r-,, reserva. 5en.,açt,, que mbtm eu J!I prec11re1 exprimir num artigo dos de,e,.set; anei .. . A maior prova. porém, d, que :Sa ndelra é, realmente, lido e admirado por e,aes moçoa que eat!o asara tcrmJnarul,o o cur– so gtna.,1111, e ele que P US livros <le arardectrMntc . Procurando dor Ulll4 Idéia de eomo co11- tlnua111 a aer "ara a 11otaa. UJII rerrtgerlo - r.os a encontra.mds no lato ocorrido no decorrer dista mesma tas!.&, enqual\to o peet.a lia u •~u palavru do a,radec;mc.,to . l'rocu'r,ndo dar Uffl4 Idéia. de como era a aua ))Oeale. doa primeiros !A!mPo!, Pt.~04 o P°'lt-11 a 41Mr de cor, o ~u úle~re 60Mto "Renu11• ela•, do volume' "A CI~ do Ho?u", que coineça aialm : "Ohor& de mii-= e no lntl– lmo... Prcoun Ourtlr aem queixa o mal que [te crucla , O m\1'Q(lo 6 sem pled•d• e (at.6 riria Da tua incon,olavel amar– [gura . (Con~~• na 11.• v•,1n1l LAtfllENCE OUVl!ll U<HkPREUXDO O "ltLl LUR" O Shakespeare de hoje F. . W[LSON (Tndu~lo do lür1o FA TINU .-ra PBOVIll!!L\ 00 PARA') Se a p&Javra "deflnJUvo• lor tomada em 111• slsnlltcaçlo de ooncl,uivo ou final, p<>demoa duvidar da exlaUncla de um ll\'?Q "dellnllJvo", -ine,Jq>o em se u-11.&n,do de alJW!A auteres de peque11& lmportA.ncla, tora da · qorrenta de noHa vida coruem- fu;1'J'J:,1 º~a de,~~ .. •::i~ ::!t crado o adjeilvo seja multas ve~• u,ado com re(er!nela & livro ou edição. Sha)tespeue, que nunca deixou de fel' con- ;!'1l~:· ~: d~~\tv:~ um lf&JUII cr!Uoo como foi Colerl<lge cheia a conehaões que elo (como dlue coventry Pai.moral demonauavels e trre– YOpv<ú. ))01!m aU me.uno Coledd1e lea Julgamento< que a p01t rldadc rejeita. por per– le:icerem l!'Uamenl.ll :,.o 1em– perarnanto do crlUco ou ao ea– plrtto de •ua ipoca ou ))0r te– '''" lldo IUruhdoa num conhe– clmento lm~rletto de flh:1.kc1 - peÊ;; ~loºo 1 ~pl::;'J:·e caden- ela da 1111a1em, John~n eacre– veu • A tonte do tempo, que contlnua~nte esté lavando os tecidos dl.!aoluvets doa outros poetas, pe!l!L .em dllllO pelo dlur~nte <1e S_hakeapeare•. O diamante pe,manece perfeito, mas como !Omos arrebatados por tle na tonu do umpo, no.s– aa seração, oomo qualquer ou– tra. v6 ea1e dtamanle de um ângulo diferente. procurando. com sucesro, n.Iauma coisa. que ulltfaça ,uu próprlu nccc,- 1ldade1 ln er6aae e tu de•– ccberta, dCS<lOnhecldas ))lllot crlt1co1 anteriores . Autm, como o l!halleapure de Colerldge dl!ere do de J0hn- 10n, tamb!m o nono O dt,-oroo do de 15radley. A TRAOEDIA SHAKESPER!:,\NA. de Bra– dley, certamente, conaerva o &eu valor eomo um do, grandes morco1 d& critica ahake•pet.– rcAna, e o homem que nada. tem • apnndor nou a obra devo ser ou multo estdpldo ou multo elblo . Porem, mulw das c•– nerallsaçõea de Bradley têm mudado e 1uaa anillus daa ca– ractere, de Shakaapeue aliU· "'-• vez,i demonab'L'?I a lgn~ rf.ncla du convençõea de dra– ma J:11: abeta.no e tran.alorma. as peças no tntereaae de um na– lurallsmo pslcol6itco que nl<> utA contido na, mumAA. Se l\radley cJI ne~e erro, quan – ~ mata cs erltlcos de mer.or tmport.tnei. do •~culo XIX . A tentação de ln\erpreter os tl- r. l de Shs.lleJpeore unteJmen– em termoJ de veros•lmillun– Ç& deve;u forte, poli éle foi um dos pcuquaslmoa dramatur– lO$ de •ua época cujos carac– t.are, podem u r tomt :lo• por c:reat.ura.s de CAtno e csoo: mas sua.s convaoçõea não tão e:; do draffl.!l natu? a.ll $ta e Jlm do d::i.– ma poético, no qm.l a galer!ll rult!U. t:_03 caracteres pode em qualquer l poca ser ah~ndonsd" por call.5.3 da narr:1.tlva . ou da.s nec,uldade.< de uma sltua,ã<> particular. ou da Intenção ge– ral di p:ça . A ooncsnb'oç4o doa crtúe:)J; dos úculo1 :x;vnr e XIX em tom o deues caractere• leva– ro.m-n:s ~ observações bJst.in– te lrrelev..ntu pa,a a ,eu dra– ma w que pervertem a aúúl e com~ltx'I experlenota que iu" poesia no• leg~u. O exemglo mala brUhanu de•&& e,p!cle de ~~• U.J:::fgo oiÍA:t JOK!'I FAt .STA.PF (1777> , de M-11urtc, Morgan, e, ae mes– mo ternPO que po1001 em dúvida suo.s conelwõe.a co– m<> crlúco. podemos multo bem elogiar , eu valor ffO• 100 e,c•ttor. Pod• au ver– dade que a re..çto contra a an~ls• detalhada dos caracte– res de BhaltOljl&ate tenll& sldo levada longe demala - que es– tamos em perigo de sermos desprezados por dellcllmno-no• com o gorducho velhaco de Shakespeare, ,1r John l"alatatr. e termo, de constderá,lo <co– mo aliás deve fer feito) como um oomentArlo de l&r1a reper– ou,a4D n& peça em conjunto; porem, apreciar 01 ca.racures como untdadea. con.slderâ,tos stmbolos de algum& 00l1& maior que élea mesmos, 1100 é dlfe– renu . "O enrédo", dlue Oe.lJ• ,.vrtlly talando da novela, "na- da mall ~ que o• cuacl.erea Uu– mlr.adoa eorn v&J'ledade e ele– vaçio •, e o gue !te dl,fe pode ser verdade reterenup,ente , eertu ...~te, de peçu o no– velas . Porém nunca quando ae tnt.a d• J)OOII• dram6Uca de 8halteopea,e. N\1n sumário t.a.. curto do4 trabalhos recent.es aobre Bh•– ltespea,e ~ tmposslvel mencio– nar mumo 01 mala Importan– tes ctitlooa que aju~uam a r.:·. forma, a corrente da ai• t• _ llukespea,una e ,. exP'1 " unllat.erallsmo que resulta da tnterpre~Ao das pecaa como te estas loaaem uma I leria da caracteres; per6m., u um no– me pode ser menclDn&do, que 1eja o do ))()e que mala tez 1>0r 1Char um melo de reitau– ru a poest:> dram4llca nos Plll· cr modernos. Mr T e Ello :O~~::C,~e~ ªder~g:~':.~~ re, mu em t.udo o que •~– veu lna!.lllu em que a pouta e o drama nlo Ili.o duu c~t•u radu comblnadu ern oon– JunlO, que o realllmo nAo de,·e aer confundido 00m a reali– dade, a qual mu1tu ve... 1114 além da. oompreenolo de no,– •• vida COll!Clente, e que a únl• ca rnanelJ'a pela qual ,e poda atingir a rulldatle e a ooruls– toncl• da arte de llhake&pe re , .itravtla de 1uu palavru o doa ritmos de ,uo 1)06Sla . como muitos cri too• ln1lu11, el<!re– veu erualoa, qua nlo ai<, tra– tado, 611umaUc01, ma, Ull\3 fruu como "8uu palavru ttm mulw vezea o movimento de rauea t.entacula.ras aleançt.ndo os mllla profundo, tnrorea e deMjol' - quan4o fala da ShAltaapaar do u,ua grande■ ~!~m~;~n::itov~~•• i::t.~ t<ldo lnlLlro. Um u pecte peclil da poe- ~~!~: c~m=~~.~~ J~~ ee tntere a.do, pode ser men • clonado : , ~ tmageru. Um critico do aéculo XVIII, w~ – tcr Whlur, acentuou que a.e Jmagen, de 15ho.kesp,are algu– mas ve.zc.s 1ur1em de uma aa~ IICC!açio de jd&s lnYOIUDtÁ· riu , que o e!'tuda dea,as lma– ••na. voluntàru, ou tnvolul)IA– r1, 6 cs:enctal para ~ lnter– prt taç&o do aentldo do poeta. , ''" . L,l,.h, não haja uma o6 a~ tu~• peças que n4I, aeja no– tàvel pelo meto de 1111tAtoru o alusõea de que eatà cheia ; ma, o tcabalbo de Whlt.!r foi lrnorado e ridicularizado em aua própria époe& e eaqueel<lo ai.é recent.emeau . Porém a ccnden.,açio da, g:ral\des tra– sédla.s p:de .er ))O&!lvel, em 11nl4, pe!o 1110 pod01oao da.s lmo.iiena. ?:nquanto tor rOJpel– tado o on:!do e falarem os pe, rnna5en:;, t14ver6, uma. va– riedade de lma1en1 que aJu® a c,tabelecer a expertel'\.Cla. que r~td~ atrh do enredo e do• cart!ctertc . As hmgens. enb'etanto, úo un!= nta um upacto da poe– fla dram!tlca de Shakespea.re; e te as cz,na!derarmoa em se- ~:J:C~re p:rn1J:1~1. u~1!~~ que Qtl!lnqo co1'6lderamos dea- 1a maneira 01 caractere.a. O Que Ooler dge dJJEe do ))OO!a, eom !doai perfeição, 4 ver<!&• c;ell'O, com relerê11cla à poe,la dramática, como a !.Oda • poe– d~ do Bhak.,.peare mata que em Qualquer outro ))()Ola; e ci– tar alswr.u das manelru que o ll?ande critico usa p r• dei• crcver o llOl'I& 6 mencionar al– runs dos upecto.s da obra de 5ho.kespeare que os crltlooa rno– dernoa estão e~ploratf.!o . o po– der de lrnaglnaç4D "revela-ae na reooncUlação de qu&lldades opoc~s ou dt>eordan!A!s; da ae– melhança com a dl!erença ; do geral com o concret.o; da ld6)& cem a Imagem; do Individual com o represenl&tlvo; do IOll60 da novidade e lre,cura, oom objetos vel~ e famUlares ; de um eat&do de emoção mate que usu~I. com uma. ordem mais que costumeira; .. . " Aereacen– u-:e, como o lai COlerldge em outro• b'echOa da "Biografia Lltert.rta•, •o aenao do eneento ml.l-'lcat, oom o poder de produ– zi-lo" e a llncuagern que per– tence. " & ndureza huma11a, co– mo "humana", Independente de Maoolaçõea e hábltoa de qual• quer nJvel partleular de vida ou melo de vtda•. E te ettudo de 8hakUl'eare 't.':: r.: a dí::4~~ ~~ •~: tudo du cren~a pollllc a rnorata d' aua 6poca e seu re– nexo em aua peç11 . Aqui a relotllo não t com o valor de urna obra de arte mu com o seu valor rno1al como iama drt– m4Uca . A ordem e a deaordem no Estado, na aocledado, e no esplrlt.o do homem .a,, eonsl– derado6 como 01 prtnclpala te– ma, de auaa peças, e Shaltea– peare teve ,ronde vanta11em aobre um dramatur•o moderno em ur à 1u1 dlapoalçlo uma ortodom de crença por todo• aceite e que ele podl4 alcan– çar. Temo uma ooncepçto multo m t rlara duaa ort.odoxt1 do que tlnhamõl M um quarto de léculo a b . A Idada da Sha– lteapeare herdou ,. crença. da que todu 11 colus no c6u • na tern alo creadaa nu""' ordem perlolt.&. cem sradaç{)ea UI.la – nha mente datlcadu da Deu, a doa anJoa aU 01 v 1el.al1 a mi nuels. Por exemplo, na • ephaar& OI• vltaL11• da John oaae, do Co• 1 lo !!to. John, de Ol<lord, publica~ n&<1uela •maravUl,o, IO ano de 1688, ht. um dl.a· ~~~=t!'3o Q~~l ? .. ~~~ .. 'u~: ver:.o creado; • Ju1t lt1:, tmmo– bUe" er\4 colocada no cenlro, a Tern; •• MÍte caleru plane• ~riu d.o povoadaa 110r dona e Virtudes como •~cul\dla, OjemenUa, R4llglo e Fortltudo' , e o IIJ'rna nto da e1trel11 tt. na oom a Oàmara da Eetcela • a Nobreu.; enquanto o •Prl• mum Mobile•, cuJt. funçl<, , dar movimento IIO reato, 6 a Rainha. ~1&abeúi. O dl&,rama nlo erpre11a nenhum conetl– to lantàatloo. e eaeaa erençu numa ordem dlvlnamen~ ln• dtcada - Mja no Ratado ou Ili> •atmplea catado do ho~m• - :~~~t ~~:n:. ªtfi!: tôrtaa e tragéd!u de ll)Jaku– peafe e emprut.am -ll1•• um& refer6J1elu moral e eaplrltual u quala nót, que nAo aceita– mos t<lla crençaa, CONlder&rMI oomo um atmbol(fmo &elolo. no que estampo compktaft)lnía en111.111dos . O pecado de 6o, nertl e Regan 6 fali& de ltlhu psra oom o pai e de •úd!t.01 para com o rei, e Introduzem o ea03 no mundo Aaatm, dl.t !J· bany : II t.hat t,he huvena do n.ot ( t.helr vlt!ble e&plrli. l!end qulel<ly down to t.à'íiíe l theoe vlle ofte11ee1, It will come. Humanlty mll4t ))tf1'oree t pri,y on ltaelf, Lllu: ll\011&ter1 oi the deep . ESlu ma.z1rn44, comuna na época. de l!hakeapeare, "" gru,- de dra.macu,se 66o mata eona– tant.ee e poderoearncnte pre- 1en1a do que em qm.Jquer ou, tro autor. H4 J)OUCO eapaç,, para talar aqui doa trabalhQa de editores e blbllogrU01. ConUnuaram • procurar os doeument.oa que ao– brevjvera.m à era de Shakes– peare, em pr9lu.do tão eapan– toaa. e fizeram ll)tereasante• contrlbulçõea aos oonheolmen– tos 110bre a vida de Shak..pe&– re. MaJcrado laao, auaa d'5CO· bertaa mutta, veua levantam mais perguntas que concedell) reapo.sl.al, e os •tato.s" que co– nhecemos a1ora, n4D lllnçam nenhuma lw: sobre MU e1plrJt.o e oobre aua arte . El' ainda 110- poastvel e3erever uma blogra- ~eg~~ ferha~e~~. ':i~ ~:f: de e.conuclmentoe externo•. Poroue a6 devemo, corulclerar unportanu um conhecimento que tenha=· aobre Shakea– pure quando ese oonhec11mn• lo referir-se. nlo a 511& Vida. maa a aua arte; &1$lm •alndo aprenderemo,, nlo a oua vida, ~ aquilo de que tle fez a. aut vida . Como dls,e ~•IA : • s11a– keapeue levou uma vida de Ale10rta : auu obru alo ape– naa oa oomonUJ'IOI" . Quant.o ao mais, 01 eruditos continuaram o trab&lho v&Jo– roao e necesaárlo de eata~I•• (CoDIIDu~ u. 11,• pt11Da) OITO PAGIIUS l PAGINA t « J uv en tu d, Divi nó teso ro~..• Manuel BANDEIRA (Ptra co •1>1&r100 _., <Palaff&.:l pro!erlciu no OOlfr;to 6ar:t.o lMclo, .- _..... mimto à homen sem q11e lhe foi ~. IIO dia --••• pela Academia de Letra., Banto tnll.clo, 11110C1aa1o uwrútr, Ofi!'Jdantll recentemen~ fundada nnta capttalf; • De t.odo o eonçio acedi ao convite ,-ra ut& -., de todl o ooraçAo a ll]'&d<ço. R.ecuaõ-me todavia a - 1191a - llola,e. n.ager.i que nlo mereço. .4.cef!IO-a !Ao atlment.a - UI ttul el04uenu da aprovaçic e do &teto da mocidada . QaUldo - eh ,gados à ~'tlhlce, meu. caros amlaOa, nada -11~– te do que o lnte. e doe rnoçoa. Isao quer Cllaer afinal que llle mo:-remos <m flda. plcr du morlel, quer dlaer quem 0013:1 ainda Pllplta em nós daquela calor, daquela d&quela cor1cem que •lo o voaao apana,to. •Juvtnlu t ro... •. can~u Ruben Dario. 8e &1,um oo-1.ho - poqo dar, ser4 pars que presen-.la osso i.uouro. para que prllínlll aquele menino que cada um de n61 U'U dentro de li. Pol ... a IHndO llçic QUe rec,:obt da poesia. Sabei que embora eu 11:ietae ~'OrlOI dasda oa du •- 411 Idade. meu pal II o me criou para ))00t6 : crla,'l•ma para arqlll– teto. A poeJI& era apepaa uma dt.atraçio da mln"- ado!~. Quando eu fatia ~ meu curso de bacharel tJ1\ l1tr11 no-~ PcdrQ n. ,. mtnh amb!?O llt.erari. nio e.)lelava ao li~ :~~m":va 1 ~b1l~d:~ ~=·Isº ~-.,:,;.eo:;.1:_~~ _..; envolvtdo em cercadura •ar •nou uu" . Pclll toda a mln!la NIIJ• ra~o PMUe& ., rec!Ulla a ,·er um aonet.o meu na prlallra D6- lfna d~ jor11&l d Edmundo lllttencourt. Na11tpulel elido labo. rl:sameníe quator~ alex ndrmoa LTemendol e maodll-ot ao ~ Ant611to Sales que na 1edator )nlluent.o do Jornal. Todos OI dtu, t.a prlmetr !-.oras da manhl, ""mpra eu o •Oomkl" com o coro.,;Ao p lpltanu de emoç4o. QutnM dlaa H pu11r m e nada do rncu aoneto. {Urcl\el e dl!xet de comprar o Jornal. não por do,pelto, maa porque llio Podia arca, com aqu•I de&Pftl dia• rli de cem reis. Um belo dia. ti surpr,:aa, ó marav\lha 11, eotaft o meu oeneto na primeira pAalna com a cercadura •art.• r.ou• veau ". Antonio llal•a nunca aoube que deu eepl!ndlda a1.. crio. a UJ1' rapaaola d der.euela anoa . Alallfla ~a pe-1, toda Intima prlvadlulma, perqut nlo ouul falar dela em oaoa • o ,oneto esta,•• autnado oorn um psaud6nlffl(). Nlo sonhei com mais triunfos nu letru. Temlnade o llltll eurrleulo do Pedro n. fui para Slo Paulo inatr!cular-me na Ereola Pollt.ecnlca . Nlo me Jul11va deatl"'do à -La. tomava a mlnho >'Ola veralllcador• como uma 1lmples habilidade. O qua eu queria era 11r arquiteto, <J)nstrulr euaa. relllOdalar cldadn. enrher o ruo cu o Recife de .,itrtolos bonlloa, oomo li.Imos de evedo t11era m lo Paulo. TUdo luo foi por lgua aballlO eom a doença que me pr06trou nu férlaa do primeiro para o 1&111ndo ano . Inurrompl p ra aempre oa estudes, andei pelo Interior varl• ficando a vordtde daquele paradoxi, do Joio da E1a : "Nlo hll. nada mala rele, do que um bom clima" . Então na m tor d esperança. a poe la wltou "°"'º um an!O e v,to aen'tar-ae 10 p6 do mim . Desforrei-me das mtnh aroul– te uru malosrod&a reoonatrulndo uma c,idade da Péith •nlln - Pa rgada . P11!r1ada era, eorno tantos ouLros temas a, mi• nh obra. Ull\a remlnll<lencla da mtnh~ vtd de menino . QoJan• do, na el ue do 11n10 tr1du1l1mu a "Cllrop6dla", flQutl ,nc•n• tado com .... nome de uma eldadaatnha eon1truld1 prr Qlr~ o Anti• nu mnntanhas do ~ui rta Per111 oua IA P ascr ,,. vtrll2• Trinta ano, depola num dia da profundo abolimento. oaltou•m• reoenUname11t.o da' alma como um l(l'ut,, de 1vaslo ntt vcr.:o : • Vou-me ombora p'ra P11Ar1ada 1• !: atrla dele vieram 01 outr:ulla ente penaa qua u ta 4 como &lj\llle traptllata do cento de ~fita, um homem dri:enta doa outro,, um 111\etto qn: viva 11 1 I\UVena I almeça a t nta 111bllma, ~ 1ente nio adnl)• t.e que o ~ta brinque. Da, a tncompnenall.o eom que Item certoa poema.a em que o autor nAo r a mala cio que voltar • cçr• toa " mcoda " da lntancla . Tenho aldo alvo d11aa1 lncol!'PT(~• Quondo publfquel o meu ae1t1nclo livro "Çarnaval • o rr.• Ueo ·de uma revtala Importante. a "Revl1ta do BruU", na h •i dlrlgld& per Monteiro Loba•Q Umlt.ou-ae a trantcraver o rr•– m Iro vetao da coleçlo o qua1 nlo pauava da outro ,ri da evulo de um doente riclu1õ perfeitamente ab1t1mlo ; "Qu•M bebu, cantar u nelr ', llcre,c•ntando apenaa esta comtn14,IQ tulllo : ·• o sr. Manuel Bandeira oonHJ\llu plenament.e e que queria" . O romoque não. me doeu nem m• lei IIICll>a Tive ,ara rtUll• lortar-me o Julzo honroala 1m, de Joio Ribeiro . Tlvo pan ne~n• torter-ma a atmpatb a o apreço da 11\0ÇOl ))OUCO 10111 v1lrr1 d~ qua aola a1ora, oa upuea ~ue algun1 •no• dapoll U1lolav1m 11 movimento de renovaclo llterlrla oonheeldo IIIJ ne o 1 tra r•'o nome do modornlamo . O meu primeiro livro, 'A C,lnsa du H r " não tivera al\4- a ln ent!o de com~ar uma canetra l' •• Uca .' 8e o publique , foi ape11., para me da.r • tlualo de nlo ce, eompletament• oclolll. era eaae o aentldo da ep11nfe, qua to- • mel a uma canção de Maettrllnck : • "Mon lme ,m eat triate l la !ln, "fllle ut triate enfh\ d•etro laaae, "l.ille " luu enfln d'êtte en valn", A simpatia aoordadt. nos rapa111 me abriu CII elh<11, Ili •• trando-me que n• exproado 1enutna da mlnhu trtat• nlllri• tnc!aa eu POdla lavar a outro• uma manaagtm de fraternldsde hW111na . Depola duaa primeira prcwa fui recebendo novoa t.la • !emunhos, lul lnendo em todo o Braatl numeroae• am(foo. li maioria doa quala ní.o eonht-«, peaaoalmenta. Doada entl{, aea&I q4e podia lleàr erri pu eom e meu dt1tlno, l' que ~• 111u.. lo Cllnaaço de exilllr em vlo, o mala pun11nte dei CIAUfU , A vo a f••~ de "'*· meu• ,.,.,. amlloa do •nu, ln4ele. 1 a 111all recente 1vta duae bilaamo cleat.YIMdor du mlnl\U velhaa terldaa. Dura. mull<> ~ura em verdada foi a 11111\ha vldl. Ma, u faço u mlnhaa contu. enoentra ~ aaldo que me rn. 1arce de todu aa &llf'Ul'U. Um doa mal, belot I JMII trlllel poemaa de Macha® de .uals diz aulm : "õ J)Ol!lt. ehegu, &e alto da montallha, •z 9.~d~m'! ~=' ei::~~L• do ~ " Uma llgun "''· "~!Ao, vch·endo o olhar ae 111tU, ao celeste, "'AJJ 17ac.toao J.rlel, que de ",lxo o ICOIIIPlnb&. "Num tom medrceo • •srestt •pergunta o ,ue ffri , "Como aa perde no ar 11m aom featlvo I doce, ::~'::.:=.: ~ • • ,vlel •• delfea _. lhe da1 maJJ reopcll\&, "Para"-auoaala "O outro esteQd111-lb& 1 mio". A mim aueedeu o eonltújo. flubl 1 ~ de lelle ae«t■• panhado da perto,~-~ A.J'lel. ~• Pllll outro. 1111 q\lf W- ~~~~ :, ªJ~,.:\e~e'7.'dfii~m1!e1'à:e~• " 111 ,.._, IIICU'• ANIVERSARIO Dan~MOTA (eopyrtallt "°' ""1t'1ou ._....> .\ NOITE DE6CFt: :.iU/:'RE MIM. f NtBTE FlM D1', ';"JMI V QlJI!: os ANOS v~o l>ulNDO. >n',M TE DlVleO O VilLTO. ~le.M MINHA 8()llfBRA ORESCS NESTE PONTO ~1' M Jll:lF!:Rl'l21'CIA. COM A ?-tOJTE A CJMPREENóAO Df MIM MBIMO, ):': TAO i>ERTO l!:SlOU DE MINR'AL?dA QUE REC ~C 'IOOA· LA. TR~8TJ; l!<OJTE t:I!: J'•jt,8JBII.JDADU RARAS! O M1JNDO, N~Tn :1'11.)EOJSAO, SERA' TAO OVTIIO QUE JW SINTO O F.llt..10 D011 DLU S!!Otml'l"II E. AMANHA N,;eP'.asAJUAMB)ITE, PERTENCl!RE1 A UM TEMPO JA' OA8TO._ E ·i'U, AMOR, JA' VICHIS DB OAJIEL08 OllIIALW AN'l" OAS MELOI'IJAS LDmRAM OBST08 B A INTANCJ.A, P!M NO!J..!' .. ~ MAJfJ QUS UI( A8 MAO'l VÃO 4',tQ\Juwu,v 1'M VXOOJI l!l SC'BRE l!:LA8 DE:.«rntA O PUO DMI l rAO DISTANTE.'! 81 APRMDTAM NM QUB 80MENTK Aa l''JUANÇU [ O'UTR08 Dl008 MODBLAJIL\M
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