A Provincia do Pará 14 de Setembro de 1947

• Domingo, 14 de setembro âe 1947 >, PROVtNCIA 00 PARA ---------- M u ND o I •Q~t,,;@,f'l. .,.t! ,.__.,do ac;rdou uta,a IÓ em am& noreata .. . (11..,.tração de Arlindo F. Amoru) A menina do , ceu Adaptação de um conto de GRIMM Um lavrador que era muito, pc· :o vivi.. co:n oiu mu'ht, e ·,ma fllt-.!:.ha de apenu trh :moa. Eram tão pobres que Aa vezes nlo tinham o que comer e a pob~e criança paaaava tom : Um dlll, o lavrador estava .u floresta cortando lenha, quan do uma senhora de grande for• m osura, com uma coroa de brilhantes, lho apareceu e per . guntou: , Queres entregar-me tua fl· lha para que eu tome conta dela? Como és multo pobre , não tens o neceaaário para lh~ dar de comer e vestir, eu me encarregarei dela. Sou a Vir– gem Maria mãe do Menino Je– eun. O lavrador consentiu e trou– xe a ftlha, entregando-a à Vir– gem Maria, que a levou para o céu. Nada faltou à menina. Llndoa vestidos de ouro, con– fei tos e lindos brinquedo, a Virgem Maria lhe davt.. Quando completou qulnzo, anos NoSSÍL Senhora a chamou e disse: - Querida 11lha, vou fazer uma longA viagem, e quero oue tomes conta daa chaves daa doze porta■ do c,u. Podo1 abrir todas aa portaa, menoa uma, justamente aquela que abro com esta pequena chav~: fe abrires esta porta hú de te arrepender. A menina prometeu obedecer t', quando a Vtriiem Marta par– tiu ela tratou de olhar o que tinha n0,9 quarto, do reino do t•éu. Em um deles, estava sen– tado um doa apoatoloa, no melo de muua luz e esplendor. A menina ficou mbeveclda com tão linda vls!lo. Cada dia abtla uma das portas. Quando falta• va só a porta, cuJa abertura N, Senhora tinha proibido, sentiu uma grande curl0,9ldade em saber o que havia deMro e dlt• se assim a0,9 anjinhos: - Estou com vontade de o!ilar o que tem dentro desta sala, Vou abrir a porta aó uru pouquinho e sem entrar verei o quo tem dentro dela. Isto seria um, pecado dlaH– ram 0,9 anjinhos. A menina fi– cou calada, mas, assim, que oe anJlnhOll foram embora abriu a porta e viu dentro do quarto a Santl&slma Trindade, Ilumina– da e reaplandeacente. ria pela terceira vez apareceu e perguntou: - Abristes a porta prolbl– Ga? Dtata vez a Joven respondeu que atm, chorando. Ao vêr sua-'! lavtmu de arrependimento, a Virgem aorrlu docemente e de– volveu-lhe a palavra, dlzendn : - Aquele que 1e arrepende de aeus pecados aerá perdoado. Uma forte chuva caiu sõbre CARTA o reino, tudo refloriu e wnr. trande riqueza como nunca se lnha vt.sto cumulou os babl· t antes do lugar. A menina então põde rea– ponder ao rei que o aceltav::1 para eapoeo. As bodu se cel~– braram com 1rrande pompa, e a Virgem Maria velou aempre sóbre eles e sôbre oa tllhoa que tiveram, vivendo iodo■ fellzca e satlateltos. '!Ja iiY.íJJ/.f,.''. -1 ,. n 01' ·@°.Jo L e, ~i:t;,~ l!, ·éô/60- Q, ' 1 1rTuct doq tklcil s . êH.r. ~adoo· D~ 1mLil.@a. Você Jellonlnho amli;o, r~olva esta Cana Enlrtnátlc& e ficar:!. sa~endc ai,~ da ,Ida dos homens de chilo. <A aola- 9iío da!e:no no próxim" i:ominco), Colaboração de Oavaldo Primeiro colocado no concur o de desenho l I rrel111. Corre pondência do Vovô João BenJamln Gom !'Testes - (;0ntlnue enviando suas cola– borações, àa qual, dllpensamo• toda noeaa atençlo e carinho. NOMES DE BATISMO E SIGNIFICACAO (Contlnua,ção) 208 - DlonJgJo, Dlnlz - Doa– dor de prazer. 200 - Dolores - Dôrea. 210 - Domlng011 - Perten– cente ao Senhor (carl– ridadel. 211 - Domiciano - Caselro . 212 - Donárlo - Dom sagra– grado <tntellgencla ). 213 - Donato - Favorecldu. ~a - Dorotéa - Dom d~ DeU8 (bondade). 215 - Dru.,lano - Forte. 215 - Duarte - Guarda da felicidade . ~17 - DuJcê - Doce. ~18 - Durando - Duravel. ~19 - Edgardo - Defesa d& prosperidade . 220 - Edmundo - Proteção da prosperidade (segu– rança) . 221 - Edna - Regos!Jo . 222 - Eduardo - Oua~da da prosperidade. 223 - Egberto - Claro (Uu,;– trel. 22• - Egldlo - E.scudo (pro– teção! . 225 - Eleutérlo - Llberdadr . 225 - Elw - Deus é o Se– nhor (notáveis facul– dades espirituais). 227 - Eliezer, Eleazaro DeU8 ampara (proteção divina ) . 228 - Ellphas - Tesouro de Deus (saber e bondl\· de) . 229 - Ellaa, Ellseu - Deua é Salvador <Uumlnação). 230 - E!Jzabete - Deus Ju– rou, prometeu (fé co• roada de exlto). 231 - Elói - Eleito, escolhi– do (distinção). 232 - Elpldlo - Esperança . 233 - Elvira - Princesa, bri– lhante (coração nobre) . 234 - Elt.sla - Celeste (aspi– ração elevada) . 235 - Emerenclano Que deve · ter mérito . 236 - Emlllo, Emiliano Obsequiador (conduta exemplar). U7 - Emma - Deu., eatá co– nosco (proteção dlvlna) . 238 - Enb - Louvavel. 239 - Epaminondas - Me– lhoramento . 240 - Efraim Fruttfero (prosperidade). 241 - EplfA.nlo - Aparição Cclarlvldencla). 2'2 - Erasmo - Digno de amor. ua - Erasto - Amado . ~4-4 - Erlca - Urze (modés– tia). 245 - Ernesto '"'T Sério . 2-U - Esat'.l - Cabeludo (amor da vida ·campestre J . ~•7 - Escolástico - De esco– la (estudos). 248 - Eaperid!Ao CeslJ- nho . 2•9 - Estáclo - Que d! ao– cego . 250 - Estanlslau - Glória da nação (!lustrada 1 • 261 - Estevam - Corôa Wr– me em fé) . 262 - Ester, Estela - Estrela (graciosa, bela, feliz ). 253 - Eucharls - Oracloaa . 2M - Euclides - Iluatre. 25& - Eudoxla - Glória. 25& - Eugenlo - Nobre. 257 - Eul,lla, Eufemla, J:u. !ruia - Bemtalante. 268 - Eufrosina - Alegria. 259 - Euaéblo - Piedoso. 200 - Eustiqulo - 15audavel, trutlfero . 281 - Eva - Vida (bõa. vita– lidade). 252 - Evandro - Bom ho– mem. <Contlnilal N F A N TI tc~~!:~~:,cadas \NOSSC?S COLABORADO E DE ALICE ASSAYAG !º hospede do rei 10 estudiosa. Quando comple- MI.ih: 1196 nlo Se "não estás doente" ói, Colabora9Jio do Orlandlru, t.c;u lO anos sua madrinha Ih, 111olequ1"? A ,1:! ~ .• -:-=•-~'!'!'!"' flõr porque te arrastas? i-: Rcdrjzues da Fonseca, u anos, f erecou uma linda boneca d.e ponder, como N IIU.,.. Resposta · SANDALIA. :aluna da terceira súte do Qru. 1 ouç 1 a, com olhos uuea e cabe - blndo no cmbro OI N1W No melo . da "sociedade" arpo E9colar de Brapnça. .os ouros. toda vestida de ro l.tlflcadol Janelnll, pua "vergonha" cambaleia 1 2 ~ 0 - Qua nd º Lucla sala a PU· 111ar um conaelho dellllera Resposta · EBRIO · - · Era uma vez wn homem selo levava sempre sua bone. dando-me de relJl()lla: Na "muaica" a "~ga do ad- multo rico. qulnha. Certo dia, Lucla foi ~endo, dou-te, e alllUlhl vogado" é nomt de mulher I Era, porem multo ruim. Mal- ~tar-se à porta de sua cua falta, teria o que dNtju. 1 2 tratava oa pobres que viviam m sua bonequinha ao solo ......,decl auatelto 110rQ111 Resposta • REBECA. 1 na.s suas terras pagava multo Logo depois, Vem lhe fuer truta-me o doce pNldflao t No "altar" e "no pomar" en- mal aoa empregados e nilc- ºtmpanhla uma sua col~- ureferldo DOI dlu de leltlul, c:mtrcl uma cldade bra.sllelra os de!Jawa descansar um mil • n ª· Em dado momento. a mo- 'llo dia ,eculnce, b boraa dt\ 2 _ 2. mento. A~ont.eceu que velo uma nina. multo casualmente, ba- roatume chesou a trelh& M!II Resposta • ARACAJU' grande tome naquele lugar e te-l h e na mão e a boneca vai um embn1lho, llldlll Ucenca 1 Na ·'musica" na "esêoJa" e tod06 os pobres dirigiram-se 'ao ao chio. ficando toda em pe- Pntrou, o que nlo lula DIIJI OII• no "universo" éncontrel o ho- castelo e pediram-lhe pão por- dacinhos. Lucla entra em sua -..U .,_, e entncou-tne O rnem. 1 _ 1 _ 2. que não tinha nada para co. ,e..ss chora nd º e diz a eua mlr ,t\lbrulno e uiu . Sentel•lllt 1111 Resposta : SIOISMUNDO. mcr. Mas o rico não lhes deu O que acc,ntecera. Lucla !lc,,u :neu., ootel o cat6 na ~hlcartl o "vegetal" no "Amazonas'' nada. :nulto triste por ter perdido ~. nm reparar, Uni O Pé mostra-nos o Pa&Sal'O 2 _ 2 o rei soube. e re olveu dat• sua ll nd ª bon~I\ e todas as ve- 1uo1eque" do en't61uctll e a Resposta . CANARIO · ;he uma bõa lição. Convidou-o zes que se recorda do que a- .una dentada e.depola outra ena O "produto brasileiro-.._ otere- ;>ois para uma panquete em cc,nteceu iirossas lagrlmaa lhe •eau•~. tirando 11111 peuafO 1 ce-se nesse pais. 2 - 1. ,eu oolâclo. O rico quando sou- rscorrem pela rnrc em c.nia tomei o caH. lenlt Resp011ta : CANADA'. bt> disto, quiue estourou de tan- ,.orno ae foue um PldaOO dl "Duas veze~" na "poeira" t 1a alegria e orgulho. TUA BA DEIRA oaao • m'I arranbar a IUllll• dlgnldade. l - 1. Mandou logo que atrelas~e olabora• o de Cli>udlo -..fs ta, ficando eftlUlldO, )llla1 • Resposta: BlSPO. a mais luxuosa e de suas car- ' pinto quando com, cC='· Colaboração de O!ilr Duarte: ruagens; vestiu-se com as mat.s Jl anos. aluno da qu rta s~rle Quul aem poder talar, A serviçal ofereceu alimento :icas vesUmentas e acompa- do Grupo Escolar "8:Lrão do a emp~da (\Ue mel.eu o dedo ao homem. 2 _ 1. nhado de muitos criados, foi Rio Branco": Indicador em minha oraanta, Resposta: AMADEU. ao Palaclo do Rei. .. Bandeira do teu Brull. Eu, com a dõr que •taft nlo O membro aqui Junto a con- Este conduziu-o Jogo à sal, Bandeira do céu cõr de anil! deixei de eaborear º= dl tração levou Eva a sair do Pa- de banquetes Bandeira de tua Pátria, 0 alho e pimenta do • que a1so 1 1 1 · estava Impregnado n01 dldOI 1 r R · - . -cADO· A mesa esava coberta de [Brasil quando ela retirou O dedo dl esposta. PE . flore, e fruta& deliciosas. Bandeira ó slmbolo que minha bõca di.e· "Achl por- No movei o animal forma e Os criados trouxeram ao rei [lembra tua Pátria a ' ha? 1 • L anima:. ~ - 2. um prato de sopa, e quando ;, Quando vais para longe e lov"a coN~~ ·oo~lo ,if, 'tal'81 pur Resposta. CAMALEAO. rei Já estava acabando de to- este ahnbolo lembrastes de, 01 "botea" sentindo at, IOltD O sentimento dos balrroe no. ma-la trouxeram tambem um [Amado Brasl\. de ean,ue' de cobra na boea. le1 a u°ta~ra~'bºN!ã 2 - ao rico, mu o rei Já estavo Brasil cresce sempre para o Depola de paaado O lncldtnll e 3 pos · · pronto e os criados vieram~ ti- [futuro. foi que notei que o "P6 de mo- Trata sem pena de teu corpc raram O prato de ambOa. flcan- Brasil! Brasil! rios bons 1 " eemo um X: dl que !lcarú al 2 ~ 1 C! 1 d [brasileiro, 1 eque era m "'·-~·ta. CURADÓ o o r co sem provar a sopa. • -ada P'trl• Brasil! moleque, ■uJo, 0rlftdO e li\· •=vv-> · · Velu depois outro prato e os mu " " (lhos e ■em a unha do dldo Ajuda a teu próximo e se to- rriadoa agtram do mesmo mo- rande u• eu tinha Undo res sempre bom teráa eterm do. Quando o rei estava quaal O PE' DE MOLEQUE :om a 'ae~da dentada. • gloria. 2 - 1. a.cabando a sopa trouxeram Colaboraçlio de Benjamin No dia ■eculnte a nllla .. Resposta : SALVAQAO. um Igual ao rico, mu 1010 ti- Gomes Prestes taft u valtu com a Policia,• O Estado com receio de wn raram ambOa, porque o rei Já um menino sem O p6. lombo preparou-se com ape- haVl& terminado e novamtn• Uma velha octogen,rla, n•- o Jtad foi o pob- ,.__ trechoa de iiuerra 2 - 2 ' '"' reeu o •• ....- R ta . PARÁQtTEDA8 te ficou o rico sem comer na- t.endo quem lhe d~se o pllo ttnho 11car aleijado e a 'telha P espos · d dJ · eia. certo de cada dia, sala ._ ru~ posta em liberdade porque. ermanecem os ola a etl: E ualm fizeram multas 011- com um pequeno tabolelro, com a Idade Ji avt.nçada, o&• ~~~~~ ~onun;ento à Indepen Iras vezes; a fome estava aper- vendendo clls-cOa e pamol\ha ducava . Reaposta--;-ESTATUA lando . . . e o banquete eetava de mUho. meloa eescs de an1rt.• su nlo tive culpa porque ti• z b · t · custando a acabar. Quando en- rlar 01 niquela para nllo pedir nha pedido para a velha "P6 om ando encon ro ~te • ílm terminou o rei conduslu o esmolas. de moleque" de macuelra • no acidente 1eográflco. 1 2 ■eu hospede à sala de audlen- Multo cêdo, ouvia-se, na ru~, nlo p6 de orlltlo le ainda Respo&tn: RIACHO. ela, deu-lhe as bõu noites e O 1rrlto costumeiro: _ O\\a-olla tõaae um pé limpinho• d1Uc&• Divirtam-se com estas palavras cruzfldas Solução das palavras cruza– das publicadas domingo ítltl– mo: Borhontala : 1 - Mana • - Ora 5 - De 8 - Vêr g -Ri 11 - RR 12 - Nll.u 14 - Oclo Vertloall: 1 - Moderno 2 - Are 3 - Na 5 - Serra 7 - Ter 10 - Iac 18 - VI mostrou-lhe o caminho de ca- e pamonha de milho, freiubl (lo podia nr que oom-: maa, sa. o coitado voltou quanto Eu era aeu assinante mensal; l\l■lm bichento, nlo Tal nem antes para cua quaal morto ela não possava por caea eem com aot'.lcar. de fome, e nunca mal.e se es- deixar duae pamonhas e, no E desde esse dJ& o pr•tlnho queceu da lição que tinha rece- fim do m~ recebia 04 seis mil Jlcou apelidado de mlo d1 pl• bido. Desde ent,Ao, moatrou-sP réis correspondentes. 110, porque com a perna 11m mal.a compasatvo para com •J5 Um rlla ,:,tlBguc\ ;. wlha: _ pó, pilava oaró. pobres !aml.ntos, porque tam- ------ bem havia experimentado o G O V t RN O D O E S T A D O que é ter tome. • A travêssa Did.ica Col:aboraçlo de Tereta ca– tarina Morais de Castro. Dldlca era tão habll em tre– par naa goiabeiras, que nen: é bom pensar. Maa tambem nlo era tanto de admirar, pola que ela era uma bonita maca– quinha. (Contlnuaç&o Cla t.• :>"1,1 -A normalllta Iria Dlu da 1 1 1• va, ocupante do careo d1 prorMtor dt arupo MOOlar da capital - padrilo o. do Quadro Unlco, com eurctcln "º IJTUPG eeoolar Proteuor Cam1Jr f !alp.do , t.rtnta (301 d1u de ncença, a: contar ,:te -'20 'd• •~ UttJmo • 18 de Httmbro corrente. -A Noemla 8J,n de Men..., ocupante do urso dt proreuor de NCOI& LIOlada do interior - padrlo lJ, do Quadro Unlco, com exe.rclclo na MCOI& Isolada ft mlnlna C1e Jath• td•AOO, munlclPIO de Anban11, qUh• re.nta e clnco (45) dlu de licença, contar da 15 dt a1101to ó.ttlmo • 20 de aetembro oorrente. -A Alzira Tesetr• da 81ha, OOU• pantt do cario de proreuor da elCOlA laOla.da dt 11sunda CIHH - padr11 B, do Quadro Unlco, com enrcJoh> na elOOla do lu1ar Acar1, muntclP 1 '> ::o:u:~ni!~·~: 1.~ 3 ~ :: 1 r. ::o.t corrente. , -A Julieta tl 1 80UH licadç4, ocupa.ate do careo a, proftllOf d1 :.O:,i:o U:~ª4:o ªQu~~º'tn~co; eaerclcrto na ucola do lupr Arut• t.10 On.nde, tnuntctpto de &anw6m, :>r•~~~ ~~~:_'te, i~t~~n:•3 :,º:~·. nmbro 'f'lndouro. PI.leio dt Oarnlho, O0Up&Dte do ..... P:to~or~. 1;::.:•,~poQ\l~~ oo, oom .. t.relalo nc pupo ..ool lr d..Maroll1'Dlm, quonnla • alnco !U) :!~ie: 1 e1, 11 ~rr.·.:~ r::ao, ~: dt mala .,,u..... Marie 11&\mUDda OUDlla tio -• rio do car10 do prof- de aoo1.. ltolad.a do lDtenor - padrlo D, cio Quadro Unloo. -A Olaclllo do l,lma Mont,i, ooupenw do oarso, em oomllldo, de QOmlaúno - P1'drlo M. do Q\l&dro Unloo com uenrtolo no Departame 1° to &.ta.dual d• lesUraDOI Pllbll"t,&,, Mll (O) m11• dt lJOIDOI, • contar 'W ~.df~Olto corrente • 1 do tnuetro -A' ncr.mallata Orlandlna LoM.J d.a eu.-esn Ounba, ocupa.nt.t do car• r:t.~r.r~'=.:·••~PoQ\l=-'U:: oo, com eaeraic10 ao ,rupa NCOlaf 41 lrapnço, quarOAta • ctDCO (4,i dlu do IIUDGI, 1 OODtar de 1.0 dtl :~O::uro~rrtnM • 14 d• -~bN - Maria .. une d• - N• ,oto, ocuponto do ouao de prot-,. d• ... la '.alada d• -4a - ;.~n:· .:,ir-::,u:~~~ mUDJClplO do OUanli. fl-la I tlD• 00 (U) Cllu do llOID.. 1 oontar ~– ~ d:in-C.oornnce • tt de ll'te"D• A menina ficou lmonl e aa · sombrada. Depola de al,UM Instantes, tocou l luz com o Eduardo, All" e Abraham \ yaJ - Seus duenhos es– tão em voaao poder e gostamos multo. Eduardo Ji mereceu um prêmio. NONOS parabens. ......... , .................................... Trepava nu mala alta, goia– celras e atirava as iiotabas na cabeça de quem paasava - Desça dai mana, dlale o lrm.ão de Dldlca, vendo um "i&.lo" na eabeça ~ um pobre cabrito - Nlo desço, e pronto, dlase ela - Pois vou chamar mamie bUa telmoea, - Vã e até cor– rendo. Dudl'.i foi e dlase tudc ptra aua mãe, mas quando D, Marlcota chegou, dlspoata 1 <lar umas palmadu na malan• dra, eata Jll. eetava loniie. E en• ••uanto Dldlca corria com medo ae apanhar, perdeu-se de casa o foi parar em uma floresta. - AI, ai, porque ·fui deeobedecer 1neu maninho? Chorava ela. - E!im, els em que deu sua deao– bedlencla, disse dona· Lebre, que se achava em uma toca próxima - Estou arrependida, quero voltar para mlllha casa, ensine-me o caminho, por fa• vor. - Está bem, vou te Jevat até em casa, e apreciar as pal– madas que vais pegar. -A r.mvtna a01t.a de A.Nttdo, 00'\lPDDLe do carao dt J)rOfllOr dt eocola UOlada de 1otunda clauo - padrlo B. do Quadro 00100, com uerclcto na _.....olA do luaar JttUpt,t\• ba. da Laura, munlclplo d.a VI&'•• quarenta e clnco (t5) cu.u de llceo .. ça. em prorroaaçlo I contar dt 30 de maio p. puaado a ia de Julbo 1llU• -aemo•endo IMIII termaa do ..,...,.. 11 do dtorM0-111 11. a.a. .. :as "' outubro do 1941, Lula t.llra 40I B&ntoo, ocuponto do ouao da daNe D, da curetra dt a«Ytnt.e. do QaadrG 110100, do aruPo -.. oamuo .... 1140 pora o ~monlo de Jldu,a– çlO o OUltura. • dedo e as.,ombrada viu este ee i.rt \nsformar em ouro. Aterro– l'izada, fugiu correndo. Quando Nossa Senhora vol• tou, fo1 logo perguntando l menina se ela obedecera, e ela respondeu, que nlo entrara no ouarto proibido. Três veeea a Virgem Maria perguntou e tru vezes a menina mentiu. A Virgem Marta multo tru– te disse à menina que ela men– tlra e que por lato não podi'l mais ficar no c6u. Nisto um sono profundo cP ,1poderou da menina, e quando acordou estava '6 numa iiran– de tloresta. Andou multo ati t.ncontrar uma arande arvore sêca, com uma abertura, ond ~ passou a viver. Alimentava-se de frutos silvestres e bebia agua de um pequeno riacho Um dla um Jovem reJ que an • dava por ali caçando, encon– trou a menina • mandou que ceus soldados a leV8$Sem par" o seu palâclo. Apaixonou~ lo• go pela grande beleza da JO• ,·en e perguntou-lhe se quer· ser sua esposa. Esta não pou– de responder pois t1nha ficado muda. Na primeira noite que paa– sou no palácio, apareceu-lhe Nossa Senhora, que pergun– tou-lhe se tinha entrado no quarto proibido. Tornou a ne– gar, ficando novamente muda. Por esta época uma grandb sêca assolou oe terrltórloe do Rei, e depois caiu uma praga de gafanhotos; tudo ficou de– vastado. Não nasceram mais ervas nos campos, as pJanta.s secaram e as tloree murcharam nos prados. Os habitantes do reino acha– ram que era a menina a cul– pada por easu deagraças e ex\. gtam que o rel a expulsa.sae do palácio• Mas o Jovem rei a amava multo I não cedeu aO! deseJoa de seus sl'.idltol. A VI.riem Matla tornou a aparecer e per11Untar ae a Jc,– \len tinha entrado no quarto. ~ menina tomou a mentir e l)OVamente ficou muda. Novas ,esgraças calram sõbre o reino. Durante 9uatro anoa não choveu. Os sudltos do reino, Jà começavam a se revoltar con- 1.ra o rei, quando a Vlrtiem M'l• O PAPAGAIO CUMPRIMEN– TA "A PROVINCIA DO PARA" - Desenho de Antonio Paulo da Costa Souza - 10 anos - Aluno do Instituto São Geraldo Magela . MENÇAO HONROSA MENINO RUIVO - Rosene,– de de Uma Sampaio - 13 anos. MENÇAO HONROSA PAISAGEM - De Arlindo Salomão Barroa - Benevlde - E. F . B .. l\fENÇAO HONROSA PATINHO - De Helena M. Vlelra -Aluna do Colégio Mo– demo - 10 anos . MENÇAO HONROSA TEMPLO De Ernanl Branco Carril - Aluno da Es– cola Reunida "Amazonas d~ Figueiredo". MENÇAO HONROSA BARCO - Desenho de Oé !lo Prado Viana - 9 anOll - Tapanã. Dr. Sêrgio Martins Doençu de aenhoru - Partoa Clinica mtdlca Conallltórlo : Edl!fclo Bem, 6111a 10 - primeiro andar. Avenida l& de agosto - Fone: 4958 - Hora• rio: das 16,00 às 18,00 horas. Resldêncl& : Avenld& Indepcn– dfncla, 666 - Fone : 9009, ,(3883 AGUARDEM: Boris - Belos desenhos- A· iruarde publicação. 0 ll Um di0 Atr~s do Outro Eduardo Barbosa (Peixe Boll Domingo próximo publicare– mos "A Onça e o Esqullo" Pro– videnciamos seu pedido. Ralmunda Oliveira Ra.mos - Aguarde publicação da "Cabe ça de Boi". Sob a direção de Lá em casa, dona Marlcota esperava a trayeasa macaqui– nha. Estava aflita, mae la cas tlga-la. Jll. era a terceira ve:. que l8ao acontecia. A fuJonu ronttnuava telmoaa. dona Le – bre chegou às 8 hora, da noi– te e entregou a macaqulnhll nas mãos de dona Marlcot&. e ... haja paul Odlvalda - Publicaremos. Clínica Veterinária -DO- Dr. OSCAR FEIO consulta em domleW01 An;NDE CllAMADO pgt.t) FO~"E: •na Francisco do 1 Lamartine -E- Ni]SOil Mendonça ADVOGADOS 1 OU 8 u 13 boru Rei.: Boaventura dA 6Un, .s.l8 ( 13&( Tn.•. 7 dt ectcml)ro, 79 8&1& 1 (3'7lfl ·1 ------------ O A P t T UL O LI V -Queria. D. Consuêlo e Netluha se clha- - Então ? rnm, um momento, sem dizer na· -Mas Isso és eêle quiseste. da. A velha procurava desc:obrlr = ;~.e ctuervera'1 orqu"er.,...er,d'. OOn· o efeito de suas r.aJavras oo rosto - nio da menina.. Netinha estava ató- auélo. Não vai. Que esperanr,a 1 nlta; o era, pouco :i pouco, que -Po~ que ? Já sei. Vocé tem la compreendendo, fe apos.«ando mêdo, J)eD!a que ou nAo adivinho ? da verdad,. Aque111 hipótese co- - e acreocentou, baixo, me<l!ndo meçou a nascer na sua lnu..glna· e escolhendo as palavras : -Tem çio : o amor de Maurlclo. .. lbêdo de sua perna, não é ? - Quer ? - perguntou d. oon- Netinha confessou entre légr!- auêlo. mas : Ela custou a responder. Seu en- - J!:. J!:. tuslasmo - um entusiasmo louco - Mas, oh I Que é que tem ? - caiu logo, ci>lu verticalmente. - A senhora acha pouco ? Estav& pensando na perna mecA- -Mas Isso é uma cols:i que nica. "Sou uma ale1Jada", !oi o acontece. Quantas têm assim, mas que pensou. "Quem é que me quer quantas, minha !!lha I E você hs.úm ?" Lágrlmu apareciam nos pensa o que ? Que as moças que seus olhos. Nilo respondeu. Topou io!reram uma ln!ellcldade não os olhos com a mão. podem namorar, não namoram, - Que é Isso ? - ad,mlrou·se d. não goatam de ninguém ? Que e COnsuélo. ~ue, Netinha ! Ah, ae !õsao as- - Nada. nada - mentiu. - Bo- elm ! bagem minha. · - Não, d. OOnsuélo. - Os ao- - Não minta - repreenceu a luços de Netinha eram 6êcos, sem outra, com d09ura, tomando·lhe as 111.gr! mas. - Eu não me Iludo. mãos; e acre!Centou : - Eu ,el o Para que? Não adianta me."lno t que é que você tem. - Mas mlnh& !Ilha, rac!x.lne - Não 6 nada, d. Consue!o. I!: comigo. Vocé, por exemplo. Acon· nervoso . . . teceu Isso com você. Multo bem. - Nervoso I Me diga uma col· Por cauaa disso você delx~u de sa : se por um acaso Maurtclo ter coração ? Não é um& mulher gostasse de você. . . como as outras ? -O que é que .tem? -sou. Quer d!ur ... - Você la retribuir ou não? Pó- D. COnauêlo desenvolveu o ar• de dizer, minha !!lha, olhe que eu gumento, cuja base era, em reau· podia ser sua mie. Você queria mo, esta : um& mulher que r,er.i;jo namorar com êle ? uma perna, nem por lsao deixa de Falou de olhos baixos. uma ver. ser mulher. O racloclnlo era bom, 11onlta doida ; lóilco, "uma simplicidade tremen· Vão Gôso OUÇAM: A RADIO TtTPt 1.280 Kilociclos O NOSSO FOLHETIM O peor cuttgo foi Dldlca ti car sem banana por uma ae– mana. A boneca de Lucia Colaboraçio de Alba Maria de Miranda Oliveira, 9 anos. aluna da quarta sér1e do Gru– po Escolar "Rui Barbosa": Luc!& era uma menina mul- "Meu Destino E' Pecar'' Romance de SUZAN-A FLAG Direitos de reprodução reservados em todo o Bradl pelos "DIA&l06 ASSOCIADOS" da, sem compllcaçl,, nenhuma. Netinha ouvia, num &entle1ento especial, mino de deseapêro e es– perança. As palavras da out!a fa. zfam·lhe bem, um grande bt,m. A menln& precisava se convenrer do que a vida não estava fechada para ela, de que poderia ses tellZ ainda, ter quem a amasse. Lem– brava-ae do desastre do bonde, em qu eperdera a perna, a dõr, o. cõr branca da Aaalaténcla, os médicos e as enfermeiras do Pronto Bo• corro. Tudo aparecia. na 1u& !ma.· f!~~ºa1~má<ri'di~u~~quif:~:~ ço de perauassão em que apilcava toda a aua aattlola de mulher : - Outra. coisa : multas veus aY uma ln!ellcldade aaslm ajuda. !? mala romO.ntlco. Mais bonlro. Me diga Já uma coisa : você seria ca– paz QU nio seria capaz de ama,.: ~=·aleijado? - Então ? E por que 6 que um rapaz são nlo poder!& amar vo· cê? -A senhorn acha ? -Olaro 1 . - Mas Maurfclo tio bonito 1 Tantaa mulheres bonitas dàndo em cima? - Ora, minha !!lha I Não quer dizer nada I Além disso, eu 11Judo, Eotl!, ai, eu ajudo. -A senhor&? - Eu, a!m, E eu são a mie de Maurlclo. Mle lnflllé. Você vai vêr. - Nem gosto do penaar - disse a AlelJadlnha, fechando os olhoe. - Olha, Netinha. Eu &6 vejo uma coisa contra. Que pócle Im– pedir. A menina at»;lu multo os olhos, mo. , -A' normaU,t.a OUU4a O&nalti•1 81.ralama ooup&nt.t do 01110 de pr'>• ,_r d• i:rupo aoolar da capital - PMITIO o, do Q\l..Sro 11DICO. com exerctclo no ,rupo t1100lar Rui :8"• bou, quarent.a e ctnco (45) d1u 4t licença, a cont.ar de 20 de a101to 0,1. Umo a 3 de outubro 'f'ln.Clouro. -A taabel Bal•Lallo da &U•a. ocupante do carsto de claaN Z, dl oarreu& dt Atendente, do Qua4rO Y~:'b~~=m~~~";!':C.~1':. 114 a'.,~; do, _,,la (80) dlu de llcenço, • contar do 18 dt &l()lto 1lltlmc, • H dt outubro T\ndouro. -A Entuto CO.t.a, ocupante do cario d• l)Ot1.e1ro•orotoo01Ut.a - pa. drlo li, do Quodro UnlOO. loladO llO ITU.J>O ..colar Rul Barbou, 1\Mtnta (80) CIIU do llCODça, o OODlar d• li dt 1101to 1.\IUmo a 8 dt D0HIDbtO nlld0UJ'O. -A J\llmu.ido \fltorl.1110 dl .,•• a&o, ocupante do catao de Almoaarl– te - S)Mlrlo J, do Qua4r0 'O'Dloo, •o– u.do no semoo dt Pronto 8ooorto, do Depa.rumeoto Blt.adu.i dt S.12.• de, ..,ent.a (00) dlu de licença, a contar dt 1.0 dt ..umbro correnw 1 30 dt outubro 'Ytlldouro. -A' normallltl Ed.elmlH x.,1...- -onao - onu,,,ldad• te uõrdO IO do -Ili n. 1.1112, • :li dl outubro 41 lNl, -..,,,. Adoltloa .. Ooota, CIO ..,.. da - B, pora o da •- I. da ,-uni. d• r.cr !turirlo do Quadlo Ullloo, lo• tado.,.. 1-torlu-- - - acha ftf;O, __ ,.....,_, .. ~~ -• ar1. nc1o-111111.1111, de :li de outubro Cio INl, ZolaDlta ::,:1-:, ~~..:r::o=-=a= .,....,... __ _.... .... Qllldro UIIIOO, da OMilla ~. ~ - ... - a - .. '-'maiiilil: r.:"oo ~ -. IIO uõ.õ!:=•~2f':.a:."t ouutbro de &Nl, • ........ '°"""' oa - llallolo IIO - d• ~ro1.::., ~.T~V:.~~ Olbéndo D- lltuaflo, - -• ID....... 00-. • -· DOrlllllllta - l'alalo .... reira do Jlanoe, 110 - de pror_,.. de arupo .olar da ai,tlal - ,adrlo O. do Quadro Un1oo. --- • ol&U&f&O, .. --- ......... do -· experimentando Já um aust,, em • ~plaol&Ddo u ptlaleDI taco déue ob1t6cU!o que 111r11& __ 7.,"? falta muno iien ••• Inesperadamente. obsttlculo que •- ela não conhocla, não p0c11& lm&• -• aaora. A pr6ldma. rtnar o que !õue. D. Con,ujlo M - O trem eaii t.truadD t concentrou. I& che(lar o momento - t6 mln11toa. mais delicado do MU trabalho ln· Ela J)OIIIOU no~ ta sldloso e cruel. Aplicou toda a llll teada • na tun da tllha. A hab!lldade de mulher. clplO, quando lol notlda - Sabe o quo 6 ? a auatncl& d& Aleljadllllla, - Nlo. IUltOa. Lolo depola. D. Consuêlo tea uma pauaa •• um bllhtte da mllllllla. 00~u~ 1 ierril. 3:e i~Jã:le ~ em- - Lenlnh& ? Ú'Cl, ela Mlltla - - Pois 6, Lenlnha. uma YODt.ade de ru. - - Mu o que ê que tem Lenl- drlelto o que. Dh& ? o que ê ? - Netmha pensa que - N&o l)08IO dizer, minha filha. &le!Jada Dlo t,p&nll& - Voc6 6 lrini, nio fica bem 1 Orulela. - Slti :=. - Mas diga, pócle dizer I tumada. llaa eu A AJelJadlnha agora queria, lar. pl'l!Clsava saber. Sua atitude, NU -Bltou - - tom era de quem lmpunh:i de mamle 1 quem exigia uma exploaçlo ele d. Ku d. Olara lllo Comuêlo. A-velha fngu ter MOl'll• glo ao lllmalto â pulos, mas Netinha tnalstlu. aammto • O trem deu aqu!le apito IClfllO. D. Olara suspirou. Senti& o C0rP<> todo moldo, Também três horas o mela, talvez quatro aentad1 na– qu6lo banco. Grazlela, do Jade, oo– mla um oaarmelo, utloava uma daa pernas e conalduava a mola curta. "Bobagem de mamle 1111! detur eu UllU' mela comprida•, pen,ou, lembrando•ae que uma vizinha, da mesm:a Idade, w,ava. D. Oli>ra esperava o chefe do trem Assim que o viu, mexeu..., nu ben· oo. Chamou-o, O homem r.uatol& Lena. -86 Lena. me tratar pa■-rf OODI aou... 1llo 111111 póda ~ ~ •• Dia

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0