A Provincia do Pará 11 de Setembro de 1947

~~~feir.!., l~ iie se'!embro éle 1947 A PROVINCIA 'O !'AAA.. Plgtna l ------ VIDA SOCIAL Que voltem as fadas end~~.!•~efto':e/l.~: ~~g~'¾!"'pr~~..!',~n~~.:iur~~ alguma cotsa nesta vida, btlat&va que uma delu covoaco &lmpatlza.,– se e tudo estava arranja.do Quando aa tadu eram wnA verdadeira IJUtltulçio d.e caridade. l:rlncavam de ?'Oda u menfnaa em tom06 doa lenhol! aagrad06 e a íada vinha co-.itar Undu hlatorua, nu nottea de luar. E nlnguem .., arjrnJrava. Os mantoa brilhante du tadu andavam revoando pew <.amptnaa e nenhwn putor ae voltava. !Ao comum era a presença delaa entre os huntanoe. . . . • •• • . •• . . . . . ... Todoe °" anoo, nu aldtlu. naquelu lncrlvela aldelaa européia• de companárto plantado no melo cabraa e ovelha.a deocend~ du co– tlnu com peatorea e dea atru, havf& grandea teatu em honra das !a• daa. COntaa a h..<tmla que tJu penlclpuam du meemas, nela. con– !:rata.va.m casamentos para aa c-a.mponezu de pi grande e oe padrea ?l.rm ae impcrtavam. Nease tempo, ceralmente, u princezu eram &tllhadu daa !&du e, portsso. o mala du veze,,, termlnavam multo !ellua, ao lado do Jlrlnclpe bonl!Ao que paaaav& pel& eapada t<Jdo6 06 dragõea tntrome· tldoa. & uma mulher chorava em eu& a perda do filhinho, '1nha uma toda e coruoleva-a, ananJando•lhe outro à& veze,, úé mau bonito que o procedente. No tempo dos sr-.oe, no tempo do mel de Hymeto, du deuaaa ~doradu, daa pltonfaaa rnentlroeu e du PanateMl&s, u !ada• vendorn:i"J:. ~~ C:.:,':~= ~:O '%f'.:.~~a~~á~ ~ =~~~ t;.,to 0 ~"~v=v~;;e,~""'ba=-- "3~~~- cabul06o Os prlnclpela protegidoe du !adu, porfm, eram aa crianças, às quala el&a devotavam parttcul&rea atençõea a~ urna certa Idade. se l-.4vla alguma lnJuntça, ae u rnadrutaa rnaltrataV&m u mteadu. lá vi nha uma tacb e mandava at-r-e.lar a 10bred.1ta madruta a quatro cavaloa bravoa e a featança er.i forrnldtveL Não ae tem memória, noe com~dloo de ~-antiga ~ wn ró caaamento onde nJo mtraaae o dedo <1e,. ~ fada. E que ~="à~i:Ís ,:'e:~~~ ~-::a de ,.~ ú.~: ~•ndo làmpadaa e tudo bem feito. Aulm era a vida no iempo daa tadu. Serviam de Jutu.,. = - ~s?ª~vt~~~:~lm~~~c~ "':n":"i."'~~[l' q~; a delD.a. Amavarn-naa homt.n.1, mulheres, velhoe e crianças. Por– que, então, foi ,fechado o aeu atndlcato? Por que agora andam 06 boaquea deoertoo, aó bichos !elol e carrancud06 e cobras venenO&a!? x~= d!. sg~ ªx:·;,.::i=~~ci!' ::~~~J.n~~.:o.i~; tioJe. pobrea, úm _ ae haver aoz!nhOI, e, qu&ae aempre acabam cmanguentadoa naa estrada,, debaixo de tanquu peaadoo. 0a me– nino& sem !)lo chGram com tome pela, eatradu e aa tadu nAo acodem. Ht IAçlmu por toda a pene e lnJu.stlçaa. E n&da da• ta– <laa aparecerem. Um dia, há multo tempo. nAo ubemO! por que motivo, a rainha daa fadas tomou o carro de pltalu de rosa, e as ~~~a~ ::r'~,.!"~~b~f~~. ~~1~'lfn;~r:_~~ nl':m~Tv"J: ~~~ tanto, augerlmoe à Aaumblita Leglalatlva envie um requerimento tia todaa, pedtndo-lhea que voltem, pola tam multa genta chorando noe campos, aldel&a e ctdad"' e aó elas me!l110! podem dar Jeito, oue untas e homena Jt fraca asaram. - M . F. t\NJVERSARIOS Brto. MIRIAN ATHlAS - Ce– lebra nesu, data o aeu dllcl!M quinto antverúrlo nataltcto, a unhortnha MJrtan Athtaa, tuba do sr. Marco, Athtu e •ua espc)– aa, ora Prectada Levy Athla1. A' Jovem nataltclante, que f aluna do Colicto Moderno, onde cura ~~r~ ~~~=J~;-liel~~; de auaa colegaa e aml(llllnhas. Leonor Machado Sampaio. NA.8CIMENTOS A BOMBA ATOMICA CHEGOU --- NA --- Esta ii cia Brasil, Limitada Kade:t.ru em 1tta1 - nJoloa. Telhu, Ctm~to. Moz.&icc., Tubos. Oleoe, Ttn.tu, etc.. tudo ::na.15 lurato. - A su.a secç&o .;on.strutora encarresa-ae de Conatruçõel. relonnu, r~ . plnturu. etc. - Ser-rlço de eneanador - Fu.o.lldro - :-1etrk.1sta e enceramentos, etc. - Proeura.ções e Conaenaç&o de Prfdlos. - 5err1('0 Transportes - Caminhões - Procure & ESTA.NCIA BRI .SIL. l tra\"ess& D. Prd.ro. 23í - NQ.u.ln & da Mu.nlclpalld.ade. - Tel~one : 2982. MAR\A MONTEI ~OM HAll SABU --- ---- ·------'----'---- -~=-:.. VIDA CATÓLICA Não renegaram CINEMA sua fé cris tã ' ' Ana e o Rei de Sião'' A historia da evolul)lo do mlaterlo • Cl1IMl leDdano nlDo .. ru&o oomtltue excelente materlal pan cinema • dele • ~ <'<'m vantagem o produtor Louta D. u,bton~- • taculo superior, reallaado com aegurança e firme. - •neto de Ana owena. a slmpattca profeuora Moa - A .e e< mpletamen O! prlnclplos lnslcos da corte atamea. - - tn– •amento cem por sento olnematograflco, do que reaultc,Q - ..,._ t.eculo agradavel e bem !tito, onde nlo faltaram niac,- Pm'a ugradar ao atmples eapectado; e aW - .,. apr fadGNii a cinema arte. Rex Han1aon e Irene Dmme e ~ 0 dl,, retor John :::romwell aaaegunram à produçio da 00IIIIIIDlda - Parryl F. Zanuck um n,vel superior capu de enl!Wldlllr "Alia e o rei do Sião.. entre oa boru eapectaeuloe o!erecldoe pela - dl nnema aos ·'fans•·, nestes ultimos tempos. Desde os primeiros momentos da pe}fcula, quando Ana 0- cnega a Bangkok. nsquel& Mlte de 1882 e é recebida pelo PIJ– .nelro mlnlstro Kralahome. sentimos a ln!luencta de uma dlrlalo ,rgura e vigorosa, c.1pu de •1J11enlar, como o tez. u quedu cio IU'g\llllento, observadas esi,eclalmenta quando o rei Mongkut praa,. ••mente se rende à sabedoria e lnteltgencta da mestra tnaiea Perderia o filme o tntere.•se se nJo tosse habllmnta conduzido. • ar figuras de TupUm e Lady Thtang ae encarrecam de tr--. 11ovos moUv à peUcula. especialmente eata tlltlma. que a bablll– uade do diretor oonugue fuer com que se conierve durante Ioda ~ pellcul& !Ob uma aureola ~• mlsterlo e atração. Rex Barrlaon foi uma v.rdadelra conqutata do9 P?Odutar,a ae Hollywood. Ator de grar.de classe forma na nncuarda doe tlementos ~ primeira da < Jncmatosratta brltanlca. o aeu rei Mongkut Impressiona e con,ence. pela naturalidade e erpreu1 1 .t,:rpretação, !Ao suge..-t.tvo e convtncent<, corno a Ana Owen, <r,t~ n slmpatlca Irene Dunne compõe. All6.s o "caat" é homoee., , e csplendldo. Mesmo I.Jnda Darnell, que quasl exibe 10mmte a , •.-eleza tem oportunldadu para demonstrar seu talento. 1 cenas perante o tribunal e rnai.. tarde no momento de aer nor . cadn . Lee J . Cobb (o primeiro ministro) e Gale Bonderg~~. ;1 <LAdY Thlangl chdl&m. com (171Ulde dtclencla, o • ccr• reto ·· supparUng-cast". John Cromwell usa a camera muttaa vezes para falar ou accm– panhar os dlalogos, que. dlp·se de pusa,em slo doa bon::. A i:escrlção da hlstorl dO! &mores de Lady Thlang com o rei e i1~1ri'a1= t.cl~ ~i;;;Aoª d~d~n: 0 ~~ ~~~l~~o!'.°~~1~~ r.-.utlO! boru momentos da pellcuJa, embora aeJam wn l&nto ar• rRstados. Musica de fundo e totorratlas - excelentea, corno o é tam~m t'XI• a parte técnica da peUcula. No conjunto. "Ana e o rei do Sião •· mesmo ttlmado em preto e branco, é um eapectacul.) de ~lasse superior. Extraido de uma novelB de Marr,u-et London ,Anna and the klng ot S!am), produção ltH8. da 20th century Fax. Exibido no Ollmpla, onde eom e proJeçlo continuam lerrl• ,•elmente ruins. - JO . m~mo loca1 e com tsut11l Upo de e, 1 O "Oaenatore Rom&no"', rapou. tras àquele '-m que editara u lndlt:- deu almpl•meni.e que no dla ~· nu re.tut.0cla1 da •espera. A carta nalado ~ IOCla.111tu, Sua tm.lnen• nlo u.lu à lume; b6l\ m01tr& da m• ct& celebfou mtaa para oa ea:tudan• 1~ com que opt.ram tala calunt&dO• •• ao Coltsto 810 Joa6 • aortou• res. oa a orerteer •toa d1 repa~•o ª"' o meamo Jornal acuaou O Emo. sacrado Cor&çio de JN\l& petu ore,,• Cardeal Franctaco Marmaaat d1 1..r l P.I ~u-. Ele cometldu prcaldldo o prepdo uma hlpototleo. ISlo d I eatofo a.a noUciU ten• ml.a.u orerecld11 peloa tuc.laW no denc1oau ntçUladu a6bre o VaU• c.nivMU.rlo da morte do MuuoUnt cano. --,.-,.-,.;-~-,3-~-~-,_;;;-;;~-,.-,.;,.~-;;~-,.-,.;,_;-~-;~~"31:);) .,.,';_~~E~~ .., VESPERAL, àJ: 14,30 e SARAU, :\1 Z0 lu. - DB.NNJS l\lOROAN, DANE Vl:SPER.A.L, l• 14,30 1 1 1t.AU , U %0 hs CLARK e ANDRU KING, e.m A Mão Guia que no - ~lA.RtA MOSTCZ - JOHN .HALL e SARO". e.m BRANCA SELVAGEM IOHd& eomHla: Noivas a varejo com • dapla comlca ALA CAIINIY e WALLY 11aow Brta. VIOLETA CUNHA - Na data de hoje completa anca ~ &Mhortnha Violeta Cunha, pro– teuora normallata, filha do ar Alfredo Cunha, do comfroto de nOSIA praça, e ,ua eapõaa, .ra. Aurora dos Santoa Cunha. Pelo evento, a anlvenartante acr, alvo daa homenarena de rua, cole1aa P ARLD'IDO RAIMlfflDO - O lar do u . Oavaldo de Oltvelr" Patxa<> e de rua ea))ÕSll, sra. Os– valdlna da Rocha Paixão, acha– ae enriquecido com o nuctmento do garoto Darltndo Raimundo, filho do cuat, ocorrido a 9 do oonenta mia, em rua restdencta. Por eue motivo, oe pais de Dar– lindo R&Jmundo e aeu. lrml-os Raimundo Oovaldo e Roeendo Raimundo, tlm recebido as tell– cttaçõea du penõaa amiga., da tamtlla. PESTAS •PESTA DA ESMERALDA" - Enurrando oa te1teJo1 da sema– na do Academlco de Medicina, 'Turhon Be\ •[114~'11 ' Sid ney Toler TtCH,-,,.,, v1, , belo drama c!.e &venturas d& " \\l:ir• nt.r•Oro1 00 ; e G RY COOPER e LORETTA 1.·ooNG, em (Jmp. at.6 U &1101) - um empol&a.nte e ma.rntlholO TECNICOLOR,,_ de aventur:t.J • emot6u da "Non Unlvc.ual'' O cstra~,wlador j · de Brighton i' ( 1.mp. at6 14 &not) - ae, JOHN LOD&& - ~e:::!ts'1n\1::,~~":iaº~~~=.~1~: aeus pais. Sra. ALI"R.EDINA PIOUEJR!!· DO - Decorre neata data o anl– verwto natallcto da ara. AUre– dtna Viana FIJUelredo, ~• dn ar. Eloy Orlando Plruelredo, co– merciante neata cidade. Por eue motivo, o caaal Pl1J11elrtdo rece• ben\ as home,,arena d&! peas6u de seu largo circulo do relaçõea de amizada. ~.Jri"':: ~t!mf;°::':1~.fl"J~ na, realizar-se-à à noite de ú- :=i1.~~d1Jon':.r:e~t ~; ! 1 Don Terry 6(} NATIVAS OE R/1/1/1 BE/fZ/1/ g i! G 5ou:zA- (11,1 SONH()MANAV/lH()~(). (D Tudo por u'á mulher um portento da " Rko'' °" futuros mldlcoo oferecem a aoc~ad~ paraenae. !:ate anq, a "ftat& da l'.lmeralda • detuar– ,._, noe aalões da Assembléia Paraenae e cont&rt com o con.. cuno de afamado conjunto mu– tlcal. ~•!=l~HEJ"41LE+(!liti9€1Hill--!i NEWTON - O la; do ar. Nuno Alvares 006lho e de aua eapõu, sra. Ruth de Nazar6 Co61ho, ea!A hoje em !eata, Poli celebram a pasaaaem do prlmotro anl,erai– rto natallclo do aaroto Newton, SANTOS DUMONT CLUBE - No próximo domlnll(>, a do cor– rente, o Santoa Dumont Olube oferecer, aoa aeua uaoctadoo e tamlll&a, uma animada matinai dU\&&nte, em aua úde aoc:tal, com a colaboraçio do JaD •Batu do Ritmo". VIAJANTES = .!~... ~~~"or':..~:,.c1,~ mesa de dõccs e IJll&ran6.s aoe seus amiguinhos. Sra. BEVER.INA DE ARAUJO BAENA - Comemora hoje a ])U– sarem de S\lª data natallcla a oenhora Beverln& de AraUjo Baa– na, espõoa do ar. Joio Alfredo Br. MANUEL P'IOUEIREDO - Procedente do Rio de Janeiro resrea,,ou hoje a esta capital, viajando em avtlo da NAB, o ~eJ:o, ~e.:!=•l:teÍelr.>i't..: das pcssõu de sua !amtlla e du relaçõea de 11mlaade. Sr. LINDO Josg CHAMMA - O calondtl.rlo social do hoje re– tíl•ta a passarem do anlvcrwlo notallclo do &r. Lindo Jm Jacob Chamma, advopdo cm nosso !Oro e !lgura b&Stante conhecida dB colõnla atrto-llbanea doai<: Eltado. O na.tallclante, que 6 alt<J !unclonârlo do Banco do Brasil. ncata cidade, recepclonari aeu• ~~ 8 0 ~~t" :t!. s~o1g~~ daquele eotabeleolmento de cr6• dito. Sr. ALFRED O SILVA - Tranacorre boje o anlveraArto na– ta!lcto do &r. Alfredo Silva, en– fermeiro e tunclon,rlo ptlbllco De seu grande mlmero de amigos e coleaaa, o nata!Jclante receber, ao homenagens a que !az Jiia. NOIVADOS Srta. OARMOSINA SANTOe– Br. Luciano SBmpato - Contra– taram casamento na capital bahlllll&, a aenbortnha. Oarmool• na Martlna Bantoa e o ar. Lucia– no Machado Sampaio, advopdo e promot<Jr ptlbllco em, lpral)l– Mlrf, nute Estado. A noiva é filha do ar. Antonio P. doa Santos e sua esp6sa, ara. Zulmira Martlna Sampaio, e o noivo é filho do sr. Manuel de Castro Sampaio e aua eapõoa, ua. ~â ~~~:~Pl~:~~f• .f:e~;~ dute Estado. Br. CHARLES COLLYER - Transitou ontem par esta capital, rumo a New York, pelo u 1lo do Panalr, o ridto-operador OMrles B. Collyer, Jovem panenae, com- r=,te º ~.pi~~6~'n°ani~~- ~~! centamente adquirido pela com– P&nhla de Navegação Blo Pau– lo 8 . A.. O jovem Charle Collyer en– contza-ae ausente de l!éu E.stado ht oito anos. tendo exercido aua• funções durante a guerra a bor– do de navtoa alladO!, que nav - aaram em mares de três conti– nente,. R.EUNIOES DIPLOMANDOS PELA ESCO– LA INDUSTRIAL 00 PARA - Hoje, u 19 hora!, na restdencta do meatre Jo&o Cha.vea de Olivei– ra, reunir-se-lo oa membroe dl oomlulo encarregada doa feste– jos ~ue aerlo levados a efeito por ~ !:'vad\=~..d~f~º~ duatrtal. Todos os lnteressadoa no u – aunto deverão comparecer a essa reunião. !',NnRMOS . Sr. RAIMUNDO FIGUEIRA - HA dois , dias encontra--'e en!ér– mo, recolhlclo ao Hospital D. Luta I, quarto n. 12, o sr. Rai– mundo FlgUelra, dlrctor do Ban– co de crldtto da Borracha, cuJo :!~1~.~• :rai:.m apn,se/'tado CAVALHEIRO ... NAO COMJ>JU; ll&ll CORTJ: DS LlNBO 1.JU.ANDtl, TVBARÃO, TRO• PJCAL 00 CAIIMIIIA, SEM VDIPICU O ZIJTOQlJZ g os pru;ços -- IM -- CASA FLUMINENSE LISBO PURO IJlLA.Nlltl DEIDl!l Ct1 $0,00 13 de Maio, 85 (37'/8 TEATRO DA PAZ HOJE, às 20,30 horas -HOJE– Grande sucesso! Grande sucesso! Cleopatra e sua Companhia dos Mistérios libado I Domloso, MaUJlft la 11,JO lloru, eoa eoocuno I dlitrtbuJçdo • • pnaloo para alaatu. Pnco popular, au.a.nu a.• VIHD4 11a. 0 14 r11.U1co CAPITULO LI D. Consuelo, antes de entrar no quarto de Netlnhll, viu os dois no fundo, discutindo. Teve um sor~ rl!o enigmático. As ooi..as Iam a– oont-<cendú como ela queria. sen– tou-se na cama de Nc:tlnha. A me– nina estava chorand~. assustou-se ao vê-la l!ntrar, enxugou' com as costa,: das mdos as !igrlmas. ··Lt vem eMa velha. 11 , !oi o pensamen– l.o de Net'.nha. Ndo gostava de D. Consuelc e, ainda par cimo, ti• nha.-jhe temor, como se eln lhe 0udeu1e fa2er um grande mal. Mas ·1lu logo que D Consuelo estava outrn. Vl:-:ha com 11ma atitude mais afetuosa, humann. - Chornndo, minha mha? Havia ~ollcltude nn sua voz, nos !eUs modo~. - Não ~ na.da .. Ntrvoso - jus– tificou-se & menino, pens:indo n'\ barb~ de Maur!clo, com aquêle tom azulnc!o. - Sua mãe deve chegar hoje Telecrafamoa. Netinha. te mexeu na cama, com Rngústta. Meu Deus! Andava oom a cabeça tão cheh, que se esque– rern de tudo, de todo o mundo, da mãe, dn padrast-0 Até se esque– cera que D. Clara ou hlguém tinha de vir buscá-la. "Vão querer m• levar", pensou, com ctesespêro. Fe– chou os nlhos, prometendo ou a· firmando ;,ara. gl mesmo.: ºEu não ·,ou, não ,·ou. não adianta". - Você quer ficar aqui. paasar una tempos? - Insinuou D. OOn• , uélo - Uma temporada? Netinha •brtu os olhos, com •> coração batendo mala depressa; respc,ndeu togo: - Quero, slml - Você gosta daqu!? D. Oomuelú parecia perguntar por perguntar, II:occntemente. Num.a qut a menina poderia des– oont!ar de nad!l., Imaginar çue a .mtrr, tivt.!Se outro intenção. um se.ntimen~~ que não de pura e deslnteresoadn solicitude. Podln estnnhar aquela mudança. achro· es.Q\llsito ~quilo. Ma..,, nãv. Acelt<.lu, rem P. menor dúvid.c. já comovida e agradecida. "As \"c!Zes, a gente ~e engana", pensava, ''Julga que a pessoa é uma. coi6a I! no fim " ... D. Con..,uelo olhou-a em silên– cio; de!)Ols riu (um riso !olso evl– dentement,, torçodo), bateu com a mio nos tc~lhcs: - lma!f)ne, minha filha, Ima– gine o que e que eu acabei de mo lembrar agora? - Não :.ct - sorriu a mentnn, ainda com uno rcsttnhos de 111- grimos nos olh:,s. - Uma coisa, Netinha. Você não raz idéia.. m;N;Po~~~~~~~;s~ 1 ~~t~v!'s~rea iii~Ti: tnndc,. Le·;1U1tou-se. Netlnhn por– enntou: -- Mas o que foi, D. onsuelo? Serirêdo? D. Consu,lo prometeu: - Eu rugo. Mas você tem que me Jurar, tem que fazer um Jurn– :nento. Faz? r:~•\!,~~~. ~~;~~bou-se. Que se- - Juro. Com a fisionomia mudada (fel uma transformação súbita), D. Consuelo chegou até à porta, fe– chou com o trinco e. cm seguido, Cúm a chnvc ('" Por que fechou também com a chave?", admlrou– ie Netinha, eomeqando a ,e lm– ;,reoslonar, a. sentir um certo mê– do, um apõrto no coração). Só, Inteiramente só com a Alei- O NOSSO FOLHETIM "Meu DestinoE' Pecar " Romance de SUZANA FLAG Direitos de reprodução reservados em todo o Brasil pelos "DIARIOS ASSOCIADOS" Jadtr.ha, D eon. uelo pensou, que_ ngor;~, enlim, podia. realizar um plano hedlcndo, um plano que só uma tmagmação de demónio pa · der!& conceber. Veto andando em direção da cama da menina. len– ,amente. E, pantada e assustada, Netinha aentlu que a figura da ve– ·ha if\ crescendo, cr~cndo. Pens::>u tantas coisas quando l\ viu nproxi!nar-se do aua cama! Pensou até (foi uma coisa ró.pldal que a velhf. qulseaae fazer-lhe al– gum mal, asar violência, talvez es– trangulá-la. o ar de D. Con,uelo estava tão eatranho! Mas quando chegou Junto do camn, ela mudou. Foi uma transtormaçtl.o lrutantl– nea, quase mágica, 50rrtu, sua tt– tlonomla tornou-se outra, arradlL– vel, ~lmpát,ca. Foi um allvto para Netlr.ha, tia não põde deixar de criticar-se a si proprta. "Meu ~'I;:~. ~:e:i~~i~'?1. ~:~~bfn; um sorriso parn D. Consuelo. "O que é que ela pode querer de mim?" 11d:nlrava-ae Netinha. D. Consuclo hesitou um pouco, têz então com naturalidade a prl· melru pcraunta: - Que Idade tem você? - Eu? 18. Alndo vou fazer. - 18? D. Oonsu elo animou•se. ("Pensei que to.se multo menO! ", dlsae mentalmente). Aquilo era multo bom, vinha. ao encontro dos seus secrP.tos desejos, era uma mara– vilha paro o seu plano diabólico, JlO(a a trama que ela ta desenrolar só merecia me&mo êsse quallttca– tlvo. - E' umn !dado multo bonita.. - PeQsou que fõsse menos, quo eu_tt~te ~•~~',.;uu: - Calculei taao. mais ou menos, 18, l 7. Por ai... Houve uma pau!&. E, en!Ao. elo lêz a pergunta, à queima-roupa: - Que é que você acha de Mau– rfoto? Netinha e, tremeccu. Nunca que podia esperar por ums pergunta assim. Seu coração começou a ba- V I T ORI A, ,\ '1 ZO boru - SITREI (j do romA.nee torllutmo: J, Viveremos ·J ~ outra vez ,. com 1D LUPINO e PA t~ ;: lll!!NROD .~ '-"'~''l,~~.v.. ·~J eom MONA BA.RRU. Crt 3,fO - Adullw e Crlan(U No G ARANI: O mnmo pro1nm, de doml.n10 pauado do IBACE?\I,\ AdultOI • Crl~çu - e" l,IO ler ~oidamente. - O que r! que eu acho? .•. Mas come? - parec!a não ter enten– dido - Bonltc, DIio ~? - Multo - confessou, baixando ~ vir,., vern1elha ce verionha, num oonstranatr.:ento! Netinha &afreu. Não gostava de revelar uWJ sentimentos, sobretu– do um atSlm, tão Intimo, que mnl começava a existir. Jamais admi– rara homens, a n!lo aer artistas de cinema. M•• artista não vale Ago– ra vinha D. Consuelo e torça.v.. " entruda do 511a nlma, queria abrir de par cm pc.r as portns do seu ~u'~1' 0 c'ürr;;fdl~!"· :~uªc~fl:r. mulher qu1 Invade oa serred06 d, outru mulher. E pior era a dtte– rençn de ttlodes, tãn grande! D. Oonsuelo uma senhora e ela, Neti– nha qunae uma criança. O seu ?U– dor por itM> mesmo ern mator. mais agudc. um pudor qua,e tisi– co. Mos D. Cons,iclo não n deixou pensnr multo. Quase lmedlata– mentaa,- n pau,n que houve fíll mutt~ peqvCna - curvou-se rral8 ,õbr J a AlelJadlnha, tabu ro,t? com rosto: - Sabe ce uma !Mia que tive? O tosto <la \'elha e,;tova tão pr~– xtmo que :Setlnba 11asustou-ae ~-– tra voz. o mêdo voltou-ae ~utra vez. O m~do voltou a•• ooraç!, d<> u,entnn, um mOcio r.em caur.A. sem racloclnlo. uni sentlment.:, e•vo de pertio. D. COIUUOIO nl? dtaae qUI\I tinha sido a !dite. Com wn certa nervosidadJ, que apar,ntemente nadn Justificava, enveredou por ,utro caminho: - Ah. Netinha! Ar, , ~ze• ea '.tco pensando: r, mulher ~uc '" Cllar com Maurlclo ser, mui~ t el11. Dl• 1.em que 1.,eJeza nAo odlan:., tm ~mor, mas adlanta, s!m. Um ho.. mem b.)nlto é outra cubo. Olha Maurlclo. Nem art!S'.. de rlno• ma é tão oontw NI<- cnnhe-:, ..,•• nhum que aeJa, nenhum! AI n:u– lherea andam aaalm em cima Gtle, nlslml E rdorçava aa 111M palavru, Juntando O! dedoe da mln. qu,. rendo exprimir quantidade. c-,r.• tlnuou, tuendo a exaltaçlo do n– lho, lrui..tlndo em colaaa qu- qu:>l• quer mulher perceberia lnstantà– r.eamente, ao primeiro olhor: - E a bõca, oe làbtoa fine, - voce viu? U.blO! rrossoa. em ho· meme, nlo goato. 0a de Maurlala são finos. Voc6 aabe o que quar dizer taao? Enerata, vontade, de– ctstl.o... Nlo é? - E' - admitiu com uma •• rrus!o de 10trlmen~. Esse "6" foi um wõrço que a tez, uma vtoiencl& .:ontra o au proprlo pudor. Porque e! QU1 1). Coruuelo lhe dizia tudo aquilo, 11w atirava aquela.1 cólaaa ,.o l'Olllo, quue eem pauar colaaa 11111 ~ do o mundo aabla? Por que? - Agora Maur!clo tem 111111. co&. sa - disse D. oonr.ielo. - vma vida multo complicada. 'rulllm rapaz aoltetrol Dorme tarde. de madrugnda. multo~ do. Eu pelUO multai ..... ,.. 1- ve1 uma cotaa endlNltaal IIIO aet, maa talvn. llllle o CII! 6' Tinha aballlado a -. Panoll estar dizendo um aaptdo, .- llln• su6m mais -- aaTlr 116 aer ela e Na&ba. A -• tun. b4lm balscN • -= - Não. 6' D.O dlNe, -O-la.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0