A Provincia do Pará 07 de setembro de 1947

Domingo. 7 de Setembro de 1947 A PROvtzqcrs DO PARA M ND o F A N TIL ão, tü não me teru amor! - Exclamoa o fidalro lndi&'J14do - - - --- Arlindo F. Amóras ---- CAPA DE JU CONTO POPULAR INGL:tS por M. Mesquita dos SANTOS NOMES DE BATISMO E SIGNIFICADOS NOMES DE BATISMO E SlGl'ilFICADOS Contlnuaqáo 155 - :.56 - Clcero - Errilha Celoquen. ela dele.a do bem públi– co>. 157 - Cid - Senhor. 158 - Clam - Nobre, ilustre. 159 - Claudlo, Claudlno - Coxo Cdl.5creçãol. 160 - Clemente. Clement!no - Comp:,.sslvo. 161 - Ci,opatra - Gloria do p3.I <b.!leza ~ rtquez:3.J. 162 - Cleto - Eleito, Uu..<tre. :63 - C'.odo:nlro - Conhecido pela lao:i. 164 - Cloé - Verde, Oorld.a. 165 - Clorlnd.a - Verde-claro ,prosperl.2~). 166 - ClotJ.rlo - Brllh=~. 167 - Clo,llde - Grande mercê !Bondade>. 168 - Cristina, Cr'.sttano - De 1 1 l.,'r\,to. rl /J. ' - ql1J 169 - Cl'lstováo - Porta-Cristo. C.::"lt'<11'i~ 170 - C:i!óstomo -Boca de ouro (llu,iraçãu de 171 _ ~~iy~d~i. 172 - Colomb Colombano - Pombo (lntredldez e pnrl.. denclal. 173 - Co-:iba - Pomba (ternu– ra>. 1 74 - Conrado - Conselheiro re– soluto. 175 - Constantino Coc.5tanc1o - Co!lltante. !78 - Cora, Cor!na - Donz.ela. virginal (castidade). 177 - Cordella - De bom cora- Vocês sabiam que: A estatua <ia Liberdade que existe na entrada do parto de Nova Iorque. foi um presente da França à grande nação amerlcann. Em um dos 1113is al t.os pontos dos Andes, no Chlle, Fxiste uma enorme estatua de Jesus Cristo, ~emelhante ·a que demora no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro. O maior baJ..La.rlno do mundo, NUinsk. ficou louco durante a grande guerra de 1914, recuperando a lucldês, durante alguns Instantes, ouando Serglo Llfar. con.slde– rado o ma!or bailarino da htualidade, dansou cm sua presença, o celebre ballildo "O espectro c!a rosa", que tinha si– do a sua malor criação. . Fica em São P a u l o o maior hospital da América do Sul. E' o Hospl\a) de Cllnlcru., que fica anexo a Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo. O ma!or desejo da llillca fllhn do presidente Truman, dcs Estados Unldos, 6 conse– guir cantar no Teatro Llrlco. A maior a rtista do mun– do, a grande atrl2 dramática Sarah Bernardt, perdeu uma perna, devld" a um acidente que aconteceu no Rio de Ja– neiro, durante uma represen– tação no Tea tro Municipal. Era uma vez um fldal;o multo rico, que tinha trea tllhaa. reapelt<>. Tal era a au.a. paixão, asravada pela trbteza de não en– contrar a Jovem misttt1oaa, que caiu de cama doente. 178 - t~ello - Da cidade de como tinha estado na !eata. Corne (defcrucr do direi- - - · - - - 0 r1lho do patr1o não tardou to>. C H A R A D A S Um dia, lembrou-se de lnda1ar ~j~~;'~ulh: c;i~:i;:,~ ~~ euntou-lhe: · - TU queres-me multo, minha filha? - Quero-te tanto como à mi– nha vfda - replicou a Jovem. - Multo bem - dlase o paL E chamando logo a aqunda per– guntou-lhe: - Tambem me queres multo, Minha filha? - Quero-te mab que a todo o mundo, - foi a reapoeta. - Multo bem - dlue o pai. Ohamou a terceira, • dlrl(lu-lhe a mesma pergunta. - Quero-te como a comida quer o sal - dlaae a Jovem millloPr~~ªo "ti~ ~f~~ ~ dlaseram ao cozinheiro. - Eatll doente deade que viu aquela mu– lher no balle. O cozinheiro dbpunha-se a pre– parar a aópa 1 quando entrou "Ca- faª f~~~ , e lhe perguntou que - Nlo vh? Sõpa de l,11rlnha de milho para o noaao amo mab no- !º!a~u:,~~:, ~~~ 1 :,eade que viu h> =ipt~ o"~~-~ecu- sou a ajuda do lavadoura de pra. toa. mu por llm, deixou que pre– para • a aópo. Uma vez aervlda, e raparl1a deixou cair na tijela Em recuperar a sa'lld,. e poucos ;79 _ eosme - Be.lezL claa depois caaou com "Capa de 180 _ Creacenclo - Crescent<e, Junco". Aa bodaa !oram magnlfl- proapero. ca.a. Para ela.a convidaram todos os ló - Crlsl)lm. Crisplano - Cres- r:obre! da com.arca e, entre eles, po (laborioso). ~.~J dnqur~e";,,~"J.~::- !'!º !:~ ,82 - Conegundes - Virgem, co– rajosa. pai. J 83 - cu.todlo - Guarda. Pouco ante~ de se começar a 184 - Cipriano - De Chipre Cla- tratar do banquete, foi à cozinha, cuidado tisica). e ordenou ao cozinheiro: 185 _ Clrlaco - Do Senhor (pie. - Prepara todos oe pra toe sem dndel. sal 186 - Clrlno, Ctrno - Pequeno - Sem aal?! Mas aaalm . .• vão sol (saber e lé). ficar multo desaçadavela. 187 - Ciro - Magestoao sol Caa- Nlo Importa. Pau, o que te dl- ber e lél. 10. 188 - Da1oberto - Brllhante co- - Multo bem - respondeu o mo o dia Cllu.straçAo). cozinheiro. 189 - Damnslo - Domador (lor- Servlu-se o primeiro prat<>, e to- ça de vontade). C<>labor:ição de Alice As– sayar - 10 anos. Se "não estás doente", ób flór porque t.J arrastas? 1 - 2 No meio da "sociedade" a "vergonl'la" eambale!a. 1 - 2. Na "musica" a "toga do ad– vogado" é nome de mulher. l - 2. No "altar" e "no pomar" en– eontrel uma cidade braslle!ra. 2 - 2. Na 11 mus1ca", na ºescola" e no "universo" encontre! o ho– mem. 1-1 - 2. l 1 1 1. t:.... ... O fidalgo exclamou logo, lndli– nado: - Não, tu não me tens amor! Pois nllo cons1nto que fiques nem um momento m,IJ em minha ca– sa! ~oan!~t~ ~ =~ª~ º~lllJ:: lol fevar a comida ao doen~ Quando o Jovem tomou a aõpa, encontrou o anel no fundo da ti– jela. Surpreendido, mandou cha– mar o coztnhelro. doa 01 convidados li.zeram uma co- 190 - Damlio - Popular. reta. Serviu-se o segundo e a cena 191 - Daniel - Juiz eleito por répetlu-se. Nlngum, quis tocar no Deu.s Clé esclarecida). terceiro. Neaaa altura, o pai de l92 - Dante - Douradouro. • Capa de J~" põe-se a cho- 1193 - Daphls - Loureiro (nota- O "vegetal" no "Amazonas" mostra-nos o passara. 2 - 2. O "produto brasileiro" ofere– ce-se nesse pal!. 2 - 1. "Duas vezes" na "poeira" é dignidade. 1 - 1. NOSSOSCOLABORADORES Obrigou-a a aalr, e fechou-lhe a porta nas costu. A Jovem alutou-,e aa cua pa– terna. e -:hegou à mar1em duma Jag0o onde cresciam Juncos. Cor– tou grande quantidade dele. e, en– trch1çando-01 1~ uma especle de capa grande, oom capuz, e com ~la se cobriu escondendo por com– pleto o aeu ripo veatuarlo. Recome– çou Imediatamente a viagem, at.41 que chegou à porta de uma grande casa. - Prcctaam ~" uma orlada- per– nuntou. - Não, responderam-lhe. - Não tonh , para onde Ir - :r;;::,~o~ a J!ve~~taN': C se~ cw:.:·~::~ ~.. ficar - ,1ts. 'leram-lhe. - Lavaria OI pra– t.oa e ealre11ar'3 as panelaa. vn~o~~tr3~ yg~:a a dc:aa~~-Jaà n1n11u~m tinha dito o aeu nome e deram cm ohnmA-la "Oapa de Junco ". Uma nollA,. •m que havia uma festa num castelo vlmho, deram J!ccnçn às criadas para trem ver ns danças. Oapa de Junco declarou que não Iria, porque calava multo cançado. Mas, l010 que ficou aó, tlrou a capa e o capuz, Javou-ae, ~~::.· ;~-:t~.. fo.:,~h":ª· u~ã~~ri:: •• com tanta rlqueia eYeaanela. O filho do •eu patrão, que ear.a. va no baile, viu-a, e ficou 1010 enamorado dela. Em toda a noite, l'lfto qulz dançar senão com " Ca– pa de Junco". Pouco antes do acabar a loela, 11 Jovem aalu um aer vista, ,e vol– tou parn caaa cb patrão. Quando •ci-e1aram os outras criados, acha– rnm-n:i adormoolda e coberta com ~J~r: a1:Jr'::1,;,~tª manhã •~- - Mal aabt,s tu que belo espe– taculo perdeste 1 - Que rol? - perguntou •o•pa do Juncon. - Uma Jovm, llndlwma, e ri– camente vestida. O filho do n()(l– ao patrão não apartava OI 01h01 dela. - Lamento não a ter vt.to - dJaso a Jovem. - Es!.a noite hà outra lesta, e talvez ela vã. . • E neasa noite, ao cberar a hora ~g .!1' /~~u:!!tªó:J':~O:º m~kl :'.'~em". ~'an1:: ~= e: ~= tras criadas, tirou a capa do Jun– coa tratou de pentear-se e eruel– tar-se. e dirigiu-se logo ao castelo. o filho do patrão acolheu-a com ~;if!~ªi>o"uc~~'les co~ ~~ : testa, a Jovem retirou-se sem acr d~~f~g1~~:. 0 dvo~:J::" aa orla- - Que pena, " Capa de Junco", nlo teres Ido ontem à lesta t - disseram-lhe as criadas, na manh6 ;:fa'~~·~~ 0 1i~ o1tu.qi~ !~ ela ainda mats bonita que no pri– meiro dia. Não hà dllvlda de que o lllh<> do patrão esU, enamorado dela. 1 - Ooetava de a ver, - clwe a Jovem. - Pois não te faltar& ocaslJ.o - responderam as outras - porque esta noite repete-se a festa. Não deixes de vir conosco. Porem, à noite, pretextando mais uma vez cansaço, º Capa de Junco " retirou-se para o quarto. Peito Isto, e lleando aó, preparou– se como nas outras duas noites e foi à festa. O filho do patrão dan– çou com ela e lnalstffltemente per– ~ untou quem era e donde vlnh3. A Jovem nada quis dizer. Então ele deu-lhe um anel, e disse-lhe que morreria se o destino não lhe permitisse tornar a vê-la. Antea ae acabarem 85 danças. a Jovem ESC&pou-se à socapa. e regrecseou a caaa, onde pouco depois as ou– tras raparigas a foram encontrar adormecida e com a capa de Jun- c~3 manhã seguinte disseram em ar de censura · - Não qulzeste vir ontem conoa. co? Pois olha, perdeate para um– pre a ocasião de ver a tal Jo– vem. Ac•baram-se oa bailes no ca~ lfinto multo, porque tinha de– veras vontade de a conhecer - rcsoondeu ..Cn.pa de Junco". O lllho do patrão indagou por todos as formas quem era, e onde "1vla a bela dama que tinha co– nhecido no baile. Nlnguem soube dar-lhe a menor indicação a ease - Quem ananJou eata aõpa? - perguntou. - Eu, senhor - replicou o co– zinheiro. - E' mentJral Nlo toate tu. Db– me quem lol. Dtz a verdade, que te perdoarei. Então o cozinheiro decidiu-se a conluaar que tinha aldo " Capa de Junco. co 7.i P~is i=~~ã o" 9rJ: ~ J:: trão. Apareceu a Jovem. - Foete tu uern ln. eata oo- pa? - Pul. - Donde velo eate anel? = ~t~~.r;:,o :! 0ru1 - Vai Jã aaber. A Jovem deapoJou-se num Ins– tante da capa e do capm, e apa– receu com o &eu rtco vestuarto, MARRECO DE PEQUIM - Deaenho de M11rla Lücb Proen– ça - 10 anos - Icorací rar. bllldnde). - Qae te aucedeu? - pergun- 194 - Dario - Preservador Crl- tou lnquleto o filho do petrão. qu=. poderio>. Colaboração de Oslr Duar- - Al de mim! E' que me recordo l95 - David - Amado venerado te: duma filha que tive... Pergun- (lorçc. da lé>. lei-lhe um dia quant<> me queria. 196 - Dejanira - Fon;a dlvlna A serviçal ofereceu allmen- o R ei dos ratos que morriam aob o pe,o dai 1tlgem11s? Foi a lnqqueclvel ::,r!ncesa Isabel. A BOLA DE JOSE' Colaboraçio de Aida Irb Vida! - Aluna do C. F. . Pois de Canalha - Prt.. melra Krle el respondeu que gostava de mim (formosura). to ao homem. 2 - 1. como a comida ama o aal Pensei 197 - Della - Divina. 1 O membro aqui Junto a con- que com esaa respoota atrnUJ- 198 - g::~g::;o <~~orl~po de tração levou Eva a sair do Pa– cava que não me tinha afeição e tllV _ Demetrlo _ Da mãe dlvl- ra!so. 1 - 1 - 1. (l.ª colocação no concurso permanente) pu-la fora de casa. Compreendo na (amor da natureza). Olha como a floresta doml- agora que me iuerla mais que ª 200 _ Dem06thenes - Força do na esta modesta vila 2 - 2. nlnguem.. · E e oro rx:Jue penso povo (patriotismo>. No movei o animal forma o ~:,. !::{ll: 1 ?tlh~u;,~:..,.'.'.' Tal- m - Deocleelano - Gloria de animal. 2 _ 2. - Não, paJI Aqui estou! - ex- Deus. O sentimento dos bairros nos uamou "Oapa de Junco", corren- 202 - f~J!âel Dado por Deua leva a um grande rio. 2 - 2. do a abraçA-lo. 203 _ Deodoro ·_ Don divino Trata sem pena de teu carpo E todos dai por diante foram (bondade). que ficarás sã. 2 - 1. multo fel.Jus. __ 204 - Deslderlo - Desejado (a!- Ajud11 a teu próximo e se fo- tos Ideais). res sempre bom terás eterna A CRIANÇA Ulldene SanUra Monteiro - 6 anos Quão feliz, és ó Infante 'lada te preocupando 'ac'ormecc sorrindo, e desperta., cantando!" A' tl, melga criança que és do lar a alegria, t•m conselho ,esta prece rec ta-a cada dJa : O' menino Jesus, ,l.v!nal Corde!r!nho vinde a mlnh'alma em luz fazer Vosso bcrclnba" OS RATLNHOS SABIDO S - Edu ardo AJla.70.C - l a.no, . OUÇAM: A RADIO TllPt 1.280 Kilociclos 206 - ~~fna - Deusa CcaatJda- gloria, 2 _ 1. '206 _ Diogo _ vencedor. O Estado com receio de um 1 20'1 - Dlogenes _ De origem dl- tombo preparou-se copi ape– vlna (despreso da riqueza; trechos de guerra. 2 - 2. lílosolla). Permanecem os dais adJet!- ·- (Contln 6 a ) vos no monumento à lndepen- dencla. 2 - 1. D . · t ta Zombando encontro o pe- lVlr am-~e com cs S o.ucno a c Ide n te geogrãf!co. 1-2. As soluções daremos no pró– xima domingo. Resposta das charadas pu– blicadas domlnro, dia 31 de •rosto, colab~ração de Benja– min G. Prestes. Be o cégo em nada "Mexe" ~ porque não "Enxerg11" - i--"'--~12 - 2. Divirta-se com estas palavras cruudas: CHAVE Horizontais: 1 - Irmã. 4 - Reza. 6 - Preposição. 7 - Variação pro– nominal. 8 - Olhar. 9 - Sor– ri. 11 - Duae consoantes. 12 - Embarcação. 14 - Preguiça. Verticais. 1 - Gran de estabelecimento de ensino no Pará. 2 - Medi– da de superllcle. 3 - Contra– ção. 5 - Ilustre professor pa– raense. 7 - Possuir. 10 - Dê– saba (Invertido. 13 - Interjei– ção. 3111 o as Para comprar ou vender aconselhamos procurar a CASA CAHEN, que orerece sempre as maiores vantagens. 13 de Maio, n. 153. (3790 A,aa1stente de OUntca ct.rurgtca República de "Nação" alia– da. (Resposta : Bollv!a) . A "Nota" musical asslllte a "Pugna" - 1 - 2. Na mesa do rico e do pobre é "Alimento" que resolve. (Res– posta: Farinha). "Olha" o conjunto musical, composto de uma "Banda" - 1 - 2. Da "Amendo!l" se faz coca– da (Respostair: Velado). Qual é a "Pedra" vermelha, côr de vinho, em "Palácio" - 2 - 1. O "Rapaz" é secreta no ri~ (Resposta: Rubllar). E' a segunda •'Pessôa" que vl tntrar no "Tubo" - 1 - 2. O "Passara" é trepador, e 2 bicudos não se beijam. (Res– posta: Tucano). "28,691 gramas "pesa" a "Fl– iha" da galinha, que "Oferece" ao gavião. - 2 - 2 - 1. "Felina" destemido. (Respos– ta: Onça Pintada). Desmaia e cria "Cõr", na "Jazida" - 2 - 2. O "Remealo" é calmante •Resposta : Coramlna>. E' "Azedo" no nome é doce na riqueza. - 2. No meu "Território" federa– tivo Impera a seringueira. (Resposta: Acre). ~ .. .. ~111 . ENE - Edí Maria P. Falcão - 5 anos Dr. Pedro A. Pedroso rereslnha de Jesus Frei– tas e Silva - l! anos Os ratos eram sempre m ti– to peraeguldos pelos gatos que os matavam e os comiam com" ainda faeem hoje . Um dJa os ratos ae- reuniram para combi– nar alguma couaa que t!z= cessar essa situação revoltan– te. Eles não podiam sair para a rua, não podiam andar e::u parte alguma onde os gatos os não perseguissem e mata&sen, Era uma situação horr!vel. To– dos na reunião falaram em de– clarar guerra aos gatos . Mul– tos ratos dos mais notávelll fa– laram na assembléia, pregan– do a guerra tambem. Um rato !ntellgen te, multo patriota, multo enérgico, por fim, foi a tribuna e falou com tanto ar– dor e tanto patr!otlamo desta causa sagrada que todos se le– \·antaram e o proclamaram rei dos ratos, por ser o mais va- 0 CEGUINHO E A SUA FLAUTA Joaela Tom6 doe Santos - 11 anos, ahma do Gru– po Escolar Floriano Pei– xoto Esta hlatórla que hoJe vou contar, é que vendo a capa de um "Tlco-Tlco", Julguei-a mul– to parecida com uma que me contaram, e agora me lembro, não faz muitos anos . Era wn pobre cégo, que ti– nha uma flauta, e andava se arrast.ando, com um páu na mão . ' E o pobre ceguinho, tinha ::ma grande ferida na pernil, que fazia pena a gente !&!o ver . E tsse pobre velhinho, não Unha Cll4a; vlvla em um can– to sentado, tocando a sua flauta; e os meninos dali da– quela redondeza, é que gosta– vam . Levavam-lhe dlnbeiro para ele tocar . E esse vel!nho dormia ainda recostado ali, de– fronte da Igreja. Pobre velhi– nho, que assim nos seus sofri– mentos, tinha ainda a magia de agradar com a sua 11auta àquelas Inocentes crianças. UMA ESTRELA AO MEIO DfA Colabo~ de Ralmllllda Stela Guablraba Cardoso - Qwnta série do lnsti– tnto Santa Terezinba - Brarança Réco-Réco gostava multo de se divertir à custa alheia . Mas d!zla sempre que nasceu torto, torto seria - o nosso amlguJ– nho não havia melo de se cor– rigir . Naquele dia, Réco-Réco an– dava aborrecido . Preclaava de uma vltlma para as suas brin– cadeiras de máu gosto . Assim, pelo menos, havia de se dis– trair . Dr. Ramiro Koury 1 da Santa Caea Ctrurgla e Ginecologia Neste propósito, saiu rua abaixo, à procura de suas brin– cadeiras. Mais adiante encon– trou-se com o "seu" Aleixo, o verdureiro, que caminhava, com um cesto pesada, cheio de Clinica MWca abóboras na cabeça. Doençaa do ~ • doo rw,. Réco-Réco vendo no verdu- - Dlsturbloo lllADdul&reo reiro a vítima que estava pro– Res.: 14 de Março, 85" Tél.: 2728. curando, dlsse-lhe: CON&ULTORIO - Puxai Não sei como "seu" Ediiicio "Dias Paes"-Sala n. 0 109-1. 0 andar Al.:_1x~.~ ~':n~f~ ~c:gciç~ ou 16 u 18 tioru Da.a 10 à.a 12 bo·ru só falta entrar pelo corpo a dentro . .. lente e o mais Inteligente. E i,ara que ele não se contundiu ~ com outros ratos, coroaram– lhe a cabeça com dois chifres de carneiro. Este rei declarou lmedlatll.– mente guerra aos gatos com :1 convicção de extermlnar. Tal lo! a entualasmo que ele viu nos companheiros e a confian– ça que lsao lhe deu na vitória. No dia marcado para o en– contro e a batalha entre ratos e gatos Já estavam todos um de um lado, outros de cutro, esperando pelo grito da avan– çada. O grito partiu . Todos ouvi– ram . Cada rato tugiu pnra um buraco, menos o rei que nào cabia em buraco algum pot' cauaa dos chifres, sendo truci– dado pelos gatos. Moralidade: lato aconteco a quem se fia multo na prosa dol outros. mudando de aasuuto, "aeu" Aleixo, o senhor .Jà viu un•a es– trela ao melo dia? .•. - Então não s~!I Aonde ,Ili. ao viu Isto? - Pois veja se estou IJlei.tln– do. Lá está uma grande e bo– nita . Mas o grande cesto que trazia na cabeça não deixava olhar para cima. Com grande esforç o pô s o cesto no e.hão. Feito la.so, olhou para o céu procurou não encontrou ~stre– la nenhuma. Então, disse: onde está a tal estrela rapa.e? - Olhe aqull reapc;.ndeu Réco-Réco - na direção de meu dedo e verá. De fato viu uma bonita es– trela pintada na fachada de uma casa comercial. Ficou tão "embasbacado" que n ão viu quando Réco-Réco eacapullu. Procurou o garoto para dar– lhe um merecido castigo mas Réco-Réco estava longe. José era um menino muito estudioso, maa tinha o vicio de desobedecer a todos. No dia da ~eu natallc!a, José ganhou, en– tre !números presentes, uma linda bola, de sua mãe, dona Lalà. Ela proibiu-lhe de lr brincar perto do correge poli <:J'1l multo perigoso. José não fez caso do argumento de eua mãe e foi Jogar na ponte que atraveaaa o correge. Ao pular para pegar a )Joia, perdeu o equlllbrlo e ca~ nigua . Na queda bateu com a caboqa. numa pedra, partindo-a. Joeé gritou por sua mãe que velo em seu socorro. A bola foi 1,. vada pela corrente. Por cauaa de sua teimo.la quebrou o cabeça e ficou sem a bola. Meninos te!m0101, es– pero que esta hlatórla lhes sir– va de lição. QUANTO SOFRE UM JORNALISTA Josefa Tomé dos Santos - 11 anos - alana do Grupo E,colar Plorlano Peixoto. Eu perguntei ao meu avõ An– telmo, wn dia: - Vovõ, o Jornallllta dOffl\9 em sua realdencla como IÍOI tambem? ... - Pola eu vejo o Jornal alr tâtJ cedinho, e com todaa à notlclaa que !ntereaam ilb mundo Inteiro! ... Ele tem eapoaa, tem ftlboe, e tem casa como DÓI outros? •. E o meu saudoso avõ, paaaan– do a mão aõbre a minha cabe– ça, pausadamente começou a coutar-me a vida do homem 1o Jornal: - o Jomalllta minha DIM• n.ha, é de todoe os t~ dor ~. o que mala aofre, ptk, IK'U dever de proflaaão. Uma história verdadeira Ele é, que debruçado IIObtt a banca de trabalho, traça em 11- C<>laboração cU J09é Marta nha.l firmes, o que vem de bom Freitas - 11 anos - 1.ª série e de mal pelo mundo afora. rJnaslal do Colérto Moderno. F quanta.s vezes é auuatadu, Tenho O prazer de hoje nar- que ele grava em seu Jornal, rar uma das mala llndaa bis- uma verdade, e que lhe vem tórlas que meu Vovô João gos- custar .a prisão, o eapancamen– tava de contar todas as tar- to, a tortura e a morte. dJnhas, sentado na soleira da Ahi minha netinha eu eo– porta de nossa cazlnha, que fi- nlltill bem, Carlos D. Fernan• cava no centro de um p!tores- de,;, Ellaeu Ceaar, Eltâqulo de co sitio. Ei-la: Todo o branco Azevedo, Romeu MarE e 011troe tinha wn preto para traba- de65ell aofredorea da Imprensa, Jhar, mas não era um traba- e que deixando todas u tardN lho qualquer e sim um martl- () seu lar, mal allmentad011, à! rio. De enxada em punho, tra- ve,-.es, Iam assim noite a dentro balhavam os negros de sol a até às 4 horas da manh1 ae– sol e quando um, por excesso gulnte, traçando bandas de p&• de ca nseira, protestava.. . co!-. pel, e tudo para bem tnfanllar ta.do! era submetido aos mala o público, do que ae la p&aan• bar bares castigos. Não se po- do en tre esta grande human'– de descrever o sofrimepto da- dac.le. E destes eomente ~ quela gente. E os anos passa- M!\rlz, é vlvo, alDda. , ram, mas aqullo, não podia 11- E quando o Jornallna orltl– car assim e houve homens que rtoro desagrada o ~ à custa de sua própria vida, dls., minha querida, com o trabalharam para que acabas- conto real, atacando de se o cativeiro. E els que, um dia '10 seua erros, é eempre 1ill• numa bela manhã de sol, >1pa- ma da tocála d011 coiardll. • :eceu numa Janela o vulto s1.n- dos maua, minha DMID)la; ~ pátlco de uma mulher que dla- sim fizeram com ~ - se: - "Descansa negro, tú não Castro, e com ~ Oba• tens mala senhor", acabo de zoo, um foi mono•• ele quebrar a pena que asalnel o uma carnaacem. t. bdl,. • decreto da libertação dos ea- pur,bal, e o ouuo ~ (..., cravos. Agora quero que meua u!tlmol a pear • a - dolo– netinhos guardem esta data: rou das _,,. ti:, mano !3 de maio de 1888. cacete•.. E querem saber qual foi • Vê pala mbma ~ RE~lEMORANDO TIBADENTES - De Mariz Neto t3141 - Ma.s, tomou Réco-Réco, bondosa criatura, cheia de uha quanlO ....._ compaixão pelos nosaos lnDão8, ta. • •

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