A Provincia do Pará 07 de setembro de 1947
Domingo, 7 de Setembro de 1947 "· PR O V t N C IA D O P AR A omm.{A - Pá.gtna 11 - ------__,_____________ ----- ----------=---------------------~---------_:~--~ BETrE DAVIS, A ARTISTA DO MA 1 Tuptlm, & Und& princesa siamesa, favorita do nl Mongkut, em ~Ana e o LINDA DA.Rl\"fLL, a •ncantadora estrela da Fox é 'ASSIM KATHARINE HEPBURN, que ,em de nos Impressionar no– vamente, qua_se nunca fala a re.,pelto dela mesmo, mu quando o faz é porque real– mente tem multa coisa Inte– ressante para contar. Dest& vez, por exemplo, sua eonversação abarcou numero– lOS aaauntos, desde os estilos de veattdos até o carater do talecldo John Barrymore. - A civilização adlantou-ac pelo menos doLs séculos desde que as mulheres resolveram w,ar calças em público. - co– mentou Katharlne Hepbum naquele seu Jeito multo pes– soal . Este estilo de veatlr é su– m&mente comodo e prático. embora multas pessoas o con– siderem um tanto Impróprio . Meu entusiasmo pelas calças me leva às vui:es a ati;umas di– ficuldades. E' KATHERI NE dada para o ban quete anual I senti-me tremula, temendo que dos c!nematogratl! l.lu, porém ele me dissesse alguma colsl\ só no último Instante foi que Inconveniente, poucc, amavel, verifiquei nao ter- ve.,tldo a pro- como algumas vezes era de seu pr!ado para a ocasião. um ves- costume, embora: nem sempre tido de "solrée" . Examlnel o fizesse por mal. Entretanto, meus armários, remexi aqui e Barrymore nãr, Uz a menor alt ... e a única golução que referencia t.s minhas Jamenta– encontrel, foi pedir um vesti- ,eLs condições , "VI o seu ··t~s~" do empre.,tado ao guarda- - dLsse-me Barrymõre - e te– roupa dos estúdios da Metro, nho multo prazer em conhe<:er Imaginem! . socé pessoalmente". Foi tal a A converaa continuou por c!J- :i-tegrla que esaas amáveis pa– versos assuntos até dlrigfr-se ,avras me causaram que desa- 3 época em que Hepburn era pareceu toda a minha fadiga ~Inda uma novata em Holly- e a dõr· qlte sentia em meu wood. per!O<jo em que brilha- r <,lho esquerdo! Jamais esque– va ainda O lne3<1ueclvel JoJhn cerel a amabilidade de Barry- Barrymore . more comigo. - JamaLs esquecerei meu Por a.ssoclação de Idéias, primeiro encontro com John Barrymore. trouxe a mente <Íe Barrymore. _ comentou 'Ka- Katharltíe Henbum o nome :harlne. Lembro-me de que eu de George Cukor• :,canárn de chegar a esta y,rra - Foi pouco antes de elJ c.b– Mcu olho esquerdo estava ln- nhecer John Barrymore, - chado, por causa de um cisco C:we ela . Eu estava_ auma– ue carvão que me atingiu acl- men lndl.sposta naquele dta. dentalmente durante a via - Oeotge estava estudando uns r,em de trem Est:lva além dls- desenhós para os vestidos qtte so multo fatigada. com meus r u te ria de uaar no fflme '·Mor– vestidos enrugados e o ca6elo ol.ng Olory'" Quanílo me apro– rm desordem Foi Justsmente •lmel, George perguntou-me e nessas deaastrosas e pouco que achava eu dos desenhos, convenientes condições que que eu repliquei qu estavam John Barrymore me cQnheceu "horrlve~" . Ele voltou o ros– ao entrar cm meu apartamen- to, alhou-me da cabeça aos LO Intempestivamente para co- pés, e observando o meu vestl - 11hecer a sua nova colega . do, perguntou-me: - "E que - Sabendo de antemão dos ncba desae vestido?" Respondl– r•pentes do famoso urUsta lhe que me agradava, tanto -------------------------- que eu o estava usando. ''Pof! eu o acho abomlnavel! " - ex– lamou Cultor. E desde então lnto um aprofunda atmpatla ~ r esse diretor . A mim, devo dizer. não tnte– ressam os "nlght clubs" nem u festas, às quais vou pouquls– ~lmu vezes . Meu guarda-:ou– p& está completo, por 15.'!o. de ,,ma grande quantidade de In– dumentária que não se pode 114ar em tais lugares. e no qual flgura_m de maneira destacada a. calças . Os vestidos de mu– lher que tenho, podem facil– mente ser contados por mim com os dedos de uma das mãos. - Fui. recentemente. convl- JULINBA DIAS, wna das "caras novas" do cinema n:iclo:rat, Q(!tl fu sua eauéla em "O Malandro e a Gran!ina'' Positivamente línda Mlrt.ba. Legrand é uma ga– rota positivamente Jlnda. Aliás &eu verdadeiro nome não é esse. 1n.,.s sim Maria Rosa Suarec de Tlnayre, nome que tem al– guma cotsa de heraldlco, de nobre. Quando a Pampa Fil– me de Buenos Aires, resolveu produzir para o cinema ar- 11enttno a celebre opereta d~ Jean Gllbert "A Casta Suzana" precisava de uma figura fe– minina que reunisse todos os predicados necessários para encarnar a principal persona– gem. Suzana devia ser uma criatura que preenche~e as seguintes extgenclas: bonita, alta. vivaz e ~et.entora do po– der de seduçao. Era necessá– rio ser elegante, ter gosto para se vestir, e goste, apurado pois a. ação do !lime pa~ar~se-la ht algumas dezenas de anos 11 trás. Apresentar toUettes da, 'l'Jr,a época, hoje obsoletos tora de moda, ~em tem multo ttevancla, multo "eplomb", se ai. um fraca~o. Mlrtba foi escolhida pela Pa.ir.J.)a Filme, recebendo um ~ontrato de 100 000 pesos para f!eurar no !Uma como Interpre– te. A Pampa Filme contratou t~ Frederico Ribas, um "az·• de Buenos Alres em maté– ria de modas, e Rlba!; tnlcJou em companhia de Mlrtha os desénhos e a confecção dos trajes, desde os de passeio, até as grandes tollettes de noite. e aos trajes lntlmos, pois Mlr– tha em "Ca.sta Suzana" deve– ria aparecer em multas cêna_s de ::.!cova. Foram contratados os melhores "col!feurs" de Bue– nos Aires para caldar dos seus penteados, enfim Mlrtha viu– se em pouco tempo cercad:i ele 1?ma pequena mnltldão de md,vlduos destinados exclusl– ·,aruente a vesti-la. J\las não se trat.ava apenas disso. Além dos tra;es de acõrdo com a época e com o tipo de Mlrtha, Frede– :lco Ribas chegou ao capricho cfe o, harmonizar tambem com os ambientes de modo que os decoradores, A.lvaro Duranoria e Vedla tiveram de tomar par– te nas discussões; os moveis, ::.s tortlnas, tudo enfim que fosse constituir os ambientes :ntlmos em que Suzana atua. pre<.isavam ser harmonlcos. O tato é qu~ com toda essa lufa– lufa Mlrth1< emagreceu mais de um quilo; aliás foi-lhe be– ne!lco, pois ela ficou mais bo– nita e sedutora para o sei; pa– pel. Logo depois Katbarine Rep– !,urn falou da época em que Lee Schubert, o produtor da Broadway, mandou-lhe dJz que se separuse do tea ro G! evltarlam muJla.s dificuldades, !<O que ela respondeu : "Se quer que eu deixe o teatro, que me expulse ele mesmo!" - E ele resolveu segu r mi– nha sugest.lol - concluiu Ká– tharlne Hepburn com uma ri- •ada . Por um nocada, um dla, ompeu meu cdntrato, e eu me abracei de vez ,ao cinema • Mas hoje.e somos bons amigos, e eu < admiro mais que unca por– oue., aqu! parn nós, eu gosto um bocado de gente um t:lnlo a revida A Metro Goldwyn Mayer VI\! levar à tela "Os Irmãos Karr.– mwzov". com Robert Taylc,• e an Hefltn no elenco. A Me ,,, rstà tambcm cuidando da re«– lização d •·o Três Mosque– teiro s". de Dt.ma.s E "Rot:ln– s.in Crusoe" é tamb<-m u na c'as cOtptr.ções doo Clltudlos ~~ GUl\•er Cl~. Ao êhegar a Buenos A!res. o ator me.'ticano Arturo de Co•– dova foi re ebldo c:i.rinhos1- 1;1ente por parte dls col01l)as cinematográ!lcn e Jorna11.,:.;. ta argentina. Arturo en'1JI! um mdlograma ao Mexlco no qual dlz que está dedicado a percorrer as ruas de Bue:'lor. Aires e reviver sua lnfanch e ; uventude que trans::orre~,r. r,a capital plQ,tenre. enquanto não começa a trabalhar r.o~ tstudlos. D.\N YALI1''DO "It Happened on Fifth Ave– nue" é o titulo da nova pe,:– cula de Don De Fore, par,i ~ Monogram. Vale a pena lem– brar os tempos duros que DJn passou pela Broadway, tent.an • do u m lugar ao sol. 0'.1 melr or r.os refletores do palco. \'eter \ n o até em Hollywood. em E•– mes de "cow-boys". Mr. De r'c . re sabe multo bem como é dl– flcU não dar fora, cá ela M~ca na celuloide. E talvez seja Isto, que ele hoje hospeda dois an– tigos amigos, tambem com prP.– tensões à setlma arte e que procuram o principio da ca~– reira. Como até pare. encon– trar o principio existe semp.e a mã vontade, é preciso que o amigo Don De Fore lhes ar– ranje casa e cotnlda, empresto– lhe o automovel e ceda s?u guarda roupa para que a du– pla possa Ir à caça. Bette Davis trouxe ao ct– ne--na um espirita no,·o : o espl– rlto do mal . Mode lou um tipo médlto até ent.ão: o da mu– lher maligna. De sentimentos c.esvlados. De dlabóllca com– plexidade. Não há atriz de realismo mais crú do que ela, quando a realidade de sua interpreta– cão coloca-a em frente a um problema do sexo exasperado, do cd.Jo cego, ela cc,rrupção to– tal. Toda ela é pa,·or quando grita com um fremlt-0 estri– dente, quando martJ.rJza seus deào:; como se fossem garras e os revolve entre os cabelos e ouando bebe. com uma a,1dês rte togo Interior, !a-lo com os lablos crispados e negrcs. Tt-m a propensão tenaz para o dellt-0, para o engano, para 2 ,11eza que .falta·,a ao ctne– ma para dar-nos o tipo d~ mulher terrivel que repugna ás platéias femininas e enche de c.esilusão os homens As pellcula.s de Bette Davis por Fernando ESP! (Traduç.lo de MA RIO FAOSTINO) ·tldencla a tanto esforço, a tan– ta ~spera e a tanta angustia. Fro o que outras haviam re– r usndo. Mas dlante d0 genlo de sua mlmlca. nada pode sus– tentar-se contra seu dlapasão 'ústérie-0, turbulento. quasl animal. O triunfo !oi tnesque– r l ver A pellcula tambem. Re– · entem ente nmos uma nova ,· err.ão da mesma que não ai– r anço u. malgrado a e,·olução. a intensidade daquela de que se ln~umbiu Bette Davis. •·& – , rava do Desejo". assim cha– mou-se o (Ume, não foi o se– gundo o meu ponto de vlst.h µro! l.sslonal - superado por Bette Davis. em que pese os seus grandes trabalhos. Diria oue cão !oi outro o motivo pa– .a >eu deslio para o bem. Seus éxltos posteriores. depois de t~r !nacgurado a perversidade re– llnada na ela através da ci– tada obra. foram imensos so– ::neI"te nos cas::is em que a at"°'.:.: podia interpretar papeis martlrizan u,.s. Em sua lon~ galeria de ln– terpretações. somente UI:l&S tantas alca:içaram equillbra– da_-nente. a totalidade da força arrazadora àe seu tempera – m,::to e de seu fislco. onde não !lá espaço para a •,-nura e paru o bem. Bette Davis, cine– matograflcamente fa lando. é nm;- figura engastada no mór– bido, na vileza e no sacri!lclo :in!mtco. Bett.e Davis teve todas as cportunldades possJvets. todos os triunfos apetecidos, até sua r oruedla.slnha risonha, e, co– mo e-0rolário dois Oscares, por duas Interpretações. que, com Justiça, não foram as mais ex- 1 raordlnarias, mas compen&a– :-am trabalhos a_nteriores e c p.:-steriores, ruperlores aos premiados. Pode ser que algum dla, co– me, a.conteçeu a P. Lorrt. che gue a sua libertação. gtravés d•; ~m dlretor que saiba achar , :i:n exatidão, em seus olhos apa,·orados e ansiosos. uma Jagrtma tema debaixo de suas i:estanas. Ai, nesses dois olhos enormes de branco, magnéU– eos, está escondlda a 1rleza :naudlta do mal que chega até C\S LSSOS do públle-0. Genial Bette Davis! Gra_n– dlosa Bette Davis! Mas tam– bem pobre Bett.e Davis, sem - duvlda . que tem, mesmo em :epcuso. uns restos de cansaço locginQuo e um véu de lagri– :na_s lnca_ndescentes. E que nãn sabe caminhar sem que catam seus ombros vencidos. E ' ver– dade que fazia falta , na bJs. ó:fa do cinema, de uma gran- de atriz como ela, mas Bette Davis, não pode acabar seu caminho encerrada no mal. co– :no num ovo opressor.. . : não 1 pode acdbar, ma_s acab~rá. AJ , · itmes das cameras nunca po- , derto deixar de captar o lon- ,..J .. ·.. -- --~---'·:::JO• - as bóas e as más - certlfl– caram que ela é um valor ln– :ru:seco. I mpost.a acima de ar– eun:ent.oõ e técnicas. o triun– fo de su a art.e não é obra do s.caso. Do empenho de um dl– r ewr. Ou da !ellcldade de uma 1 ntriga, mas o fruto de uma a – prendizagem Intensa e o resul– tad,.., de uma vocação profun- 1an.ente arraigada. Tão arral– gad~ que pôde suportar nn ttapa maJ.s dltlcll - a dos prt– me!ros nassos - os fracassos mal!: desalentadores. Sua prl– mogenJta prova cinematográ– fica foi fotogenJcamente catas– trófica. Porém Bette Davis de vontade poderosa. seguiu, al– ~an~ando, quas~ ás cegas opor– :untclades, e assim andou ro– dando varlos an-:,s, misturada em filmes de complemento e c.m aventuras lnverosslmels, par:: suas altas ansias de legl– l Ím~. atriz Atreveram-se a em - ~fd.s nos caminhos da vida hg sempre contradição. C' bem e o mal. Porque Bett.e Davis, tsp ,!to de perversidade femJ– : 1.ln- . na tela, é o reverso to– ,a! d a outra Bet e Davis A ':>óa e senslvel BeÍt.e Davis da (OJr,nla ho!Uwvodense. A hu– .nllde e dlsclplfnada mulher ~e trato afavel e exqulslla ter– nura. De olhos claros e boroo– õ•tantes. Que á festas e que se diverte nos bailes A Bette Davis da vida real é uma mo– ~a encantadora. O amor não :eve alegrfas defln das para ~eu esplrlto sensitivo e sua ln– t!ntta capacldeda de compre– ensãó foi voltada lntelramen– las. nem o rtctus de seus Jabtos \'ANllSSA BROWN, nov:i stn :,~:,o dr 1kt' """-' r lnquo estravlo de suas pupl- 1 humidamente sensuais. --------------------- ---- Terrena!, intensa, cheia d~ s arte e personahdade, Bette Da– vis no plano criador do per– verso tem r ervada na hl.s– tórh, Ao cinema mundial uma A GAÇO eleza-Ja, mas os olhos, a bo– ca o gesto ferido, sobressaiam i;rtúmdo o talento e reclaman • d o o personagem. E este che- 1, 1.ou, de repente, de surpresa, r om o uma recompensa da pro- para sua arte. --=--==---·---:-,:-,.,,---,-- ;,aglna prl1>tleglada. Abriu uma nova estrada no ten eno das lnterpretações, 11m" das rnais dl!lceis. das mais esc..brosas, e por uso se pode dlz•r que é ela a unlca atrll! que fez seu. C-Om o mais legl– t.'.mc. dlrelto, o titulo que pro, duz cnlefr!os · Bette Davis? s a r ls:a. do mal. Má.rio , Peixoto flnalmenu– voltou ao nosso cinema. De– pois de tantas promessas, de tanta mudança de titulo nos :limes que Iria realizar, de mo– -er ceus e terra e até de cntrRt ,m entendimentos com Car- iRE~fSE DU:\")JE, com sua grac;a inlmJtavel e sua poderosa 1...,r"1 de expns~ o, oferece•nos mal.s uma delicada e precJ~3a JÓla de interpretação dramática, deliciando e comovendo, cmpol;ando e emocionando como Anna Owens, em "Ana e o rei de Sião", a magnificante produção da '20th Century Fox ---------------- _.orrespond-encia dos Fan~ Todas as cartas enviadas para esta secção devem ser endereçadas à redação de A PROVINCIA DO PARA' - Travessa Campos Sales ns . 100-104, que serão respondi– das n:i ordem que forem sen .. do recebidas . EXPEDITO - (Belém) - Jon Hal, seu astro preferido, anda afastado da tela. Quan– to a essa história do modelo dos calções de banho usados pelo astro em seus filmes, na– da podemos informar. Reco– mendamos ao amigo que pro– cure um figurinista especlall– eado. J . B ARATA - (Belém) Por um lamentavel equivoco, deixamos de responder à sua carta na ocasião devida, o que hoje fazemos. William alas- te.a-se da tela, tendo feito seus últimos f!Jmes na Paramount. ô! você quiser tentar pode es– rrever para o endereço dessa cr•mpanhla, que é o seguinte : Marathon Street, Hollywood, Cal . ; John tambem se afastou e não possutmos nenhuma no: tlcla a respeito. Para os de– mais escreva para a Universal City, Cal., pois são artistas li– vres que trabalham para di– versas companhias, como a Monogram, Columbta, Republlc e Universal, sendo que nesta última maior número de ve– zes. PAPAGAIO - (Belém) - Não é desconhecido, pois Já Jez esplendldos filmes na In– glaterra. E' mesmo con sidera– do o mais célebre d.o a ~tores lngleses. Só agora veto para Hollywood, onde !ez a sua es- tréta em "Ana e o Rel de Sião"; depois de ter resistido durante dtz anos a todas as ofertas que lhe foram feitas. As demais respostas vão pela ordem : a) - Não apareceu em nenhuma sequencia daquele filme; b) - Desconhecemos; c) - Peggy Ann Garnder; d) - Ollvla de Hav!lland e Frederlch •March; e) - Oscarlto. Vanda Lacerda, Mário Brastnl, Lulza Barreto Leite, Mary Gonçalves, todos da Atlàntlda Cinematográfica, rua Visconde do Rio Branco, Rio de Janeiro; fJ - Orson escreveu, dirigiu e Interpretou; g) - Brigas com a RKO por causa do excesso de gastos. Roullein pretende contlnuar a película; h ) - "Te qutero dl– J~te"; l) - "Escola de Sereias", "Paixão em Jogo" e "Festa brava"; J) - Natalle K&Jmua ainda mantem a excluslvldade: k> - "Amor e õdlo na flores– ta": com Sll\'la Sidney; 1) - '·Bolero": m> - "Pasteur" "Zola" e "Juarez", todos da Warner. Puxa, por hoJe basta . As outras 10 perguntas desse seu tmpreslonante questionário serão respondidas no próximo domingo . 8 . O. - (Belém) - Descul– pe, mas estranhamos •a sua tn– slstencla. Repetimos ser tm– posslvel dar as Informações pe– didas. Quanto ao ditado popu– lar que você usa em sua carta pedlmos licença para respon– der com outro dito multo em moda: "O azar é todo seu"... Perdão, slm, mas à8 vezes a gente é obrigado a aiClr deS.'!e modo. MISS LUCKY - (Belém) - Bauda.m06 satW,tlto3 a sua vol: Castro Alves. deixou tudo de hdo e após um retiro de algu – rr.as semanas, entregou para ser reali zado num !time nacional, um dos aeus mais antigos so– nhos. ou seja, uma moderna versão de "Maré Baixa", q"le chegou a ter at6 os primeiros "stllls" publicados nos Jornais. Conhecemos o a115unto. E' fas– ·lnante, tem Interesse para o público e atende tambem nos ~Incutas. E' cinema, arte e dJ. , ersão, dosados talvez n uma :nrtragem um tanto longa, de– vido no ritmo de sua narração r lambem porque, pela primei– ra vez, a múslcR foi escrita an– tes e depois cenartzado, no, moldes de "montage'' de El• sens teln . Mátlo Peixoto llmJ– t.ou aMlm a aua volta ao ci– nem a na confecção da hlitó- 1 la que foi por ele próprio ce– narlzada, cabendo-lhe ainda o renárto do tema musical, que 1nclúe músicas de Valdemar Henriques, eacrttas especial-' mente para o filme, tomo "Uma Janela Aberta e as Ea· ' relas"; uma canção pralelra, de Dorlval Cayml; "Mangaba", ôe Myrte. do VRle, e um tema ·nuslcal de Ar! Barro&O. O orl– ~tnal nesta parte musical do lllme, é que os ritmos são apre– sentados substituindo e. vcc de um dos Intérpretes, o e6 dcpols ~ que encontra a Juat.e. emir. •o das palavras na voz do artt,– ta . Segundo o acordo do c n– trato Já aastnado, cab•ró. .,In– da a Mário Peixoto n ru~e:-vt- 6dOdo filme, cuja dlrr ;:io 6 d• J. Tlnoco de Frelto3. A foto– i ra!la será de Rui Snn'os. ;en- 110 a produção dos Artl ,tas As– r:oclados do Brasil, cuJ01 dlrP– :orcs são Halm Joseph e Aton– JIO Campltglla . Para oa pap~ls da artliga verlião que coúber&m a uma das artlatu chamadas IrmJ., Abyaslnlaa, à Sllvtnha Melo e :i MUton Braga, foram c:;:o– ,hldos Olga Latour, que a911;e– : erá com um novo nome a :;.?r acolbldo pelos no:1SOs leltorM, Nlrka Walcascr e Geraldo '3ambõa, que farão re ~tlva– :nent.e oe pa.pelG de "Tlm!>o", "Lóla" e "Ceaar". Outros nos fllmes, por ordem ele personagem, serão: Mauro Vasconcelos (Kéla!, Vttor Ma– cedo (Sombrio), Alclde3 des– aulta (Pandongo), Carlo3 Va– lando (Martin), Valdemnr Henrique (Be.lutre). Robe::-to (Arucungo) , Manl <Kanuta) e Carlos Eugenlo (Garcia) . A ação do !lime sz pa.ssará i,m Paratl, Itba Grande e Mc– •ambata. e terá unlcamcnt~ um tnterlor !eito no Rio. Toda a música de fundo J::i de Valdemar Henrique e cr~.– vada pela Orqeuatra Sln!on!– ca. E' Intenção dos dlreto:rs r.ta A. A. B. exibir ainda este 1 an o o tllme, que se chame;i "Sargaço", titulo slmbolo c.:i. vida dos personagens que apa– tecem na tela, Indo e vindo ao sabor das marés. rebutalhos ;:,resos à praia, sem nenhuma. w lução na vida ... Serão feitas duaa versões t endo uma em Inglês, que con ,.orrerá a Festival de Canne no próximo ano ... ta e, devido ao acúmulo de térla e atrazo na chegada sua carta, apenas podemos f zer este réglstro. A1J respos aatrão domingo . Leia, porém. resposta a Papagaio e encon– trará referenclu a Rex. E até domingo. JO. RAIMUNDO - (Belém) Ingrld Já termtn seu traba– lho nos palcos novalorquln-:>s, onde representou a figura len– dária de Joana D'Arc. Seu ;,rô– xlmo filme alnda não sab~mos, mas para o Brasil está anun– ciada a estréia de "Arco do Triunfo", que ela. !ez para a Enterprlse, com Charles Boyer e que será distrlbuldo entre nós pela Metro . Para Belém, porém, devemos a.guardar pri– meiro "Interlúdio". LUCY - (Beléml - Zacha– ry pertence ao elenco da War– ner Bros. Escreva-lhe para Burbank - Cal. VSA,
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