A Provincia do Pará 04 de setembro de1947

Qutnta-feira, :f ãe set;'emoro ãe 1947 ,VIDA SOCIAL' PIRATA DA PERNA DE PAU Então o pirata subiu à oesllnha da glivea, botou o binóculo e olhou. Era.. Bem que as garotas tinham dito. Vinha vindo, vento E.ID popa, garboso, apesar de m&ltratado, um navio do meamo tama– nha que o seu, as bocas dos -:anhões em mte. Num IJUtsntc ~do l)t'la corda ensebada, o fllbustetro de olho de vidro estava em baixo. A florida tripulação recebeu-o, nos beijos, anclooa. E, err. beJJos e cartelas, ficaram confabulando, Cazendo planos. Decidiram, a!lnal, depots de multas discussões, as quaús acordaram todos os pelses que dormiam a sesta nu' re<ton– '1eza3 (que se podia esperar ae uma tripulação fem.lnlna? ), escon– c!er o pirata da perna de pau entie 05 aaooa de trigo e as ptp._. de vinho, da despen,a, ou como que!re.m 05 burgueses, da adega. IJ, garota• desceram aos camarotes vestiram 05 ISUOll8s mala lindos des'.o mundo se a 001,y vwe ficava verd.lnha, repimparam-se, maquta– ram-•e e esperaram. Ro\ibadna de brigues espanhoús, de .anpana chlnc,ea de galeras tnglesu, !taltanaa e trancuaa, as rJ>rotaa, multas deJ<& embarcadas na Formosa, em Tahltl ou nas Sandwlch, ficaram em tlhu, no convés, aguardando a abordagem lindas, llnd.as , og cabelos revoa.nd.o ao vento, u torma1 a.compa.nba.ndo o movimen– to das ondu. O murmurto de aeu silencio poderia aer ouvido a mtlha.a. Quando 05 piratas, :uma doe de facõea e tnbucoa, saltaram na p.Jera e vtram u garotas, Imediatamente jdgaram facões e trabucoa dentro dagua, que o peso er;, Incomodo e cada um pegou a oua Mas o capitão achou que as garotas eram poucas para ~ntoo e mandou a ptratarta buacar 05 revolverea e 05 t~ E enquanto eles nAo volt"vam, ficou, o.os carinhos, faz.endo tnclagaçõea u garotas, em todas u llnguas faladas do polo norte ao polo auJ. Elas, porem, ao men05 deau v~. !!zeram honra ao sexo, MOltraram-ae burrtnhu, burrtnhal e nAo responderam, elu que conheciam, cada uma oito– centas e cinquenta e quatro llnguas e outr05 tantos dtaletoo. O ca– pl~o. porem, que Unha duu 9UU&S e nem por wo era bonlt&o como o da perna de -pau, quando os ptratas vol-am com 05 respect1v05 tacões e trabucos, dJatrtbuJu entre oa mcomoa ( entre 05 ptraw, claro) as menc,a óttmaa pequCl13B. E Clcou com umaa vinte e aeús •para 05 seus alflnetca. A• noite no entanto, a garotada C0111q\11u meU-loa a tod05 nu– ma bebedetra louca, e quando calram para 05 ladoo, esgotados de vlnh05 velhtsatmoo e de mulherea nm1aslmaa, o -ptrata da -perna de pau, do olho de vidro e da cata de mau chegou, vtu e venceu Inglo– riamente, matando-os, rrtamenu, um por um e mandando 1-1 garotas lavar o conv&, que os cadiveres ele ae encarregava de botar !ora. Em seguida, mandou buac&t umas duunw law de tinta dou– uda que tinha roubado na Bara~a e mandou escrever ,no conv&, da popa à prõa, no CI-ICO em toda parte vtatvel de tora, 1-1 palavras "Homem nãD", em todoJ os •dlomaa compreendidos peloa martnhel– r05 doa aete (ou dos oito?) mD.rea. OOmo porem a tripulação era feminina, a colla nio ficou aó núsao e vieram 1-1 lntrlp.a, aaatm que acabou a fachtna. Aculações chove– ram. Algumas garotas nAo u teriam llmlt:i.do u regras da bõa co.n– duta e teriam feito u honras 805 vtattantes com dem&stado ardor. outras ter-se-tam aprovel&.do das maacullnaa presenças e teriam recupe raram multo tempo perdido, que o pira~ da perna de pau, por multo robu!to que toaae era um 86 e nem sempre chegava para todu. Eptãc, acedJtando na -palavr& da favor!~. 86 na dela poús esaa Unha ficado na ceattnha da gávea, deapedlu metade da linda tripu– lação, para ,uprema aatla!ação d05 pelltea carnlvor05. - .Ili. F. ANIVERSARIOS RA~O - O senhor Ar– naldo Prado e aua espõoa, ara. Llgla Lima Prado, têm bOJe o &eU lar em !eata, com a -puaa– gem do anlvers!rto natallclo de •eu IUho, Raulzlnho. O pequeno nac.altolante, que completa dota anos do ldado, recepolonarà aeus lnwneros amiguinhos o aa po,– aOaa amlaaa de aoua pau,, em 1ua restd6ncta. JOj\lt AUOUSTO - EIIA em resta, hoje o lar do sr. LOurtval do Sá. Lul, choto do Bervl90 de OontabUtdacle do eacrltórlo da Panalr do Braall, e do aua eapõ– oa, sra, Nasar6 AlvH I.eal. com o transcurso do anlveraArlo na– t.allclo de aeu filhinho Joa6 Au– gu■to, que completa cinco anoa. Xm aua realdàncla, Joc6 Auguato rooepclonarà Hua amlfl\l1Jlh0a e ::.:r.· ~~ :~.pro~ª.~Ju~: ltoltaçõu pela da\&. OOmandante WILSON LIMA - Deoorre na da\& do hoje o anl_ vord.rlo natallclo do oomandante WUoon 8ampalo do Lima, adml– ntm-ador do 8ervl90 do NavOt1a- 9AD das linhas Mosquetro e Sou– re. M natallGtante serão ~– da& alnC<ll"&I homonaaena por part.e de seua aml8<'8 • funclonà– rt05 daquele Buvl90. Srta. MA1l.Y XERPAN - Pu anlverwlo anteontem a senho– rinha Mary Sampaio Xcrfan, fi– lha do ar. Jorae Xcrfan, comer– olanta e tnduatrtal na vila do Icoracl, e de sua es~, uo. Ma– ria Sampaio Xerfan. A genUI antYerSarlante, que e prote.ssora do Orupo Eocolar daquela vila. rfl()ebeu aa homenagens de seu cireulo de aml&adu, ?QLMA EDYLA - ve paaaar nesta data o seu sexto anlverd– rlo natallclo a menina Netma Ed,Yla, neta do cua1 Lulz Fellpe da Silva. Por esae mott,-o, seua pais, ar. Jorge Abr&ham A&e, co– merciante nesta praça, e sua es- ~,:A!ªia A~\:.~ªdzg~eJ~; Ed)'la, anJnw1a recepç&o, em sua residência, à avenida São Braz. 380. LUCILENE - Estli em festa o 1ar do sr. Arústollno Tourtno e de sua eapõu, d. Luclmlla Barros Tourinho, poús ve decorrer nesta data a prlmetra ptlmavera aa ga– róta Lw:llene,' filha do casal. Re&051Jado pelo evento, o cuat rece-pctonarà as pea&6as de auas relaçõea de amizade. PALEOIMENTOS Sra. ANA CASTELO BRANCO - Em ,ua realdên<:a, à rua Ti– radentes, n. ~ . faleceu, t.a 13 horas de ontem, a veneranda se– nhora Ana de Matoc o ...te10 Branco. • A extinta delllou 05 ae,utntel tuhoa: RaJmundo Castelo BTan– co, caaado oom a sra. l!!ater de ::.~:·ir~ i"r!:i~~~':: caaada ooin o a,. José Rodrigues, e Maria Oaatelo Branco Corrh, vtdva do ar. Joio Oreaórto oor– rta, aJ6m de vArlos netos e bla– nctoa. Seu enterramento real.lzar-se-6 às 10 horaa de hoje, aatndo o oor– teJo !llnabro da caaa onde se ve– rUlcou o óbito, para a necrópole de Sant& I bel. PROCLAJ4AS DJ: OA8AMENTOll EstAo correndo proclamas do• casamentoa de: WUaon Arau)o Amadeu, comer- 01'.rlo, realdente à t.ravoasa Hu– maltA, JOa&, com :Eatellta Cardo– ao Marinho, prendai domhtJcaa, residente t. rua Balllque, • ln .. - José Boarea Couto, comer– ciário, com Terezlnha de Jeaua Morai. Peaado, prendas domútl– cu aendo ambos residente, à rw> AnÍ.Onlo Barreto, na. 49'1 o 63'1, reapect.tvamen1e. TodOS 05 nubenteo alo aoltetroo • paraeDMOI. O dr. J osé de· Sou. a Macedo VlaJanOO pon o IM 4a 11<1- pC.bllca, ood, "Tal thqueow o eenlço Nacional de C&n– eu e ou\lU orp.nllaçõu ea• peclal1.adaa. dllC)tdt•M Ot MUI colep.a, C.Ueat.ee • &ml• SOi. oltreet.1140 HUI pf"HU• moe onde H e.ncontrar. Co• munka-1.bes, oul.rOMlm.. q\H lte&n •tendt.ndo wa ollaa.– tti&, • Clra.. &'unl~ Boctr1• ru• IUl>wo. (M03 Sete de Setembro Esporte Clube A D1"torla do U'n DJ: BIITmGI.RO KIIPOIITII oura, wm • srat.a •Uat•çlo de c:oun4&1' Nua ..oc1a,doe • cUaniN,lm.U t.W– Uu pan. • te.ia que promo•vl no c11& e de eetembrO, em aua Nd• aoclaJ, ~llmOl'a.D.dO o 1.0 a.nlYUMl'to de tundaç&o. TRAJII: - 0anlhel.roo - Brao.co a nco,. Damu - ToU,i.,... JAZZ: - llll&çUltla. JICOltSll80: - ll«lbo 11. 1. A ,...,.,. de ZDNU ... fett.a •W o dia ,. na MCN!tarl~ do Clube. A DI.WJ >1;ORU. DIJOJO: - 112 boru. P _ROLAR S. A. Rua 7 de Setembro, n. 99 RIO DE JANEIRO AVISO AOS PRESTAMISTAS Tendo t.erm.lnado • oobra.nça ftn. domlc111o daa aienu.l1d&d11 dOI Tttuloa em atruo, nnho. pelo prtMDte a•iao, coavtda.r 01 1r1 Preetamt.atu, que nAo toram encontndoe J,Mlo cobrador, a compa– recerem • aede da ~6nc.1&, alta • R1J'A 28 DE SETBMB.RO, lts, at6 o d.ta lS dO oorrente. a!lm de ~em aeus dtuloe, data em q ue remeteremos a re.l&c;lo d01 meam.c:. • Mawta, no Rio de Jant.l– ro, n&o ncando ma11 eata Sodtdade reepollUnl peloll T1tulol em -· Belfm do »ari, 1 de Setembro de 1947. • ADALBIIRTO DE BRITO PJ:R8IRA - Agente. CAVALHEIRO ... I!.~ CIOKPU SEU coan: Dr: LINHO IAL.UIDII, TUBAJl.10, Tao– •-AL .. C.UWUU, tlJlM Vl!IIUl'IOAR o r:BTOQUZ II OS PIUlQOS --DA - - C A SA FLUMINENSE LIHBO •uao lllt.ANDH DUO■ e" so,oe 13 de Maio, 85 (37'/8 R E G IS T R O D E O BIT O S Nas repartições competentes re– gtstraram-se, ontem, · os seguin– tes óbitos: A rua Oliveira Belo, 263, Car– ies Alberto de Jesus, p ~raen.sc , branco, com 53 dllLs; à travessa Soares Carneiro, J-H. Maria de Nazaré Maciel, paraense, parda. com 3 meses: no Hospital D. Luiz I, um féto, branco, do sexo ma.s<.ullno, nho de Antonio Lo– pes Garcia: à travessa Maurttl. 1103, um této. branco, de 5eXll mas.:ullno, !Ilho de Danllo Mo– tetra Lima: à ;,assagem Simão, 15SO. Vtrtuom Flores, rtogran– den>e do norte branca, viúva, do– méstica, com 61 anos: à rua dos Tamoios, 711, Manuel Damatce– oo, paraense. pard.o, solt..L-o, fer– retro, com 21 anos; no H05pltal J uliano Morelra, Lourenço Coê– lbo de Andrtde, paraense, bran– c:,, aoltelro, braçal, com 4-0 anos ; no Hospital D. Luiz I, Paulo Nl• colau Veloso da COsla, paraense, branco, com I ano; no Hospital de Caridade. Manuel Severt– n:t, cearense, pardo, 50lt.e1ro, bra_ çal, com 35 anos: no Hosptal de Caridade, J~ P.odrtgues Prado paraense, branco, solteiro, braçal com 38 anos: à travess:i Barão de Igara~-Mlrl, 303. J~ Pranctsco Ramca, paraibano, branco, casa– do, carreiro, oom 5'1 anos; na Ma– t.ernldade da Santa Casa Anto– nla soares Silva. paraense, par– da, solteira, doméstica, com 23 anos: à rua do Una, ~l. um této, branco, do sexo maacullno, filho de M:irfus Peretra ; à avenida S. Jeronlmo, 328, Pra.nctsco Wl15on Munlz da Silva, paraense, bran– co, com 1 ano e 9 mese,. TOTAL - l4 óbttoa. sendo 7 de menores e 7 de adultos. Jo ias Para comprar ou ve,pder a~lhamos procurar a CASA CAHEN, que orerece sempre as maiores vantagens. 13 de Maio, n. 153. (37ll0 Fatos poHciais (Conún_.o da z.• ~,.> oau..açlo a e.u clda.de , recebtJu a ne ('eJ lna medtcaç.lo no Pron\O Soco • ro, retir'&Ddo-ae a ueu,.lr. C'AIU NO OINASIO "PRo- IRESSv f ARAENSE - Quando brtncun or.– tc-0'!, no Olnuto .. Proc:rlMO PIIH'llM'", ondf.o estuda, tol vitima de '10lt' D.ta c;,urd.a, o menor Jod uno EM.rbalbo, pn•aenu, de 14 &no1 de Idade, tee.l• C:mle • rua d01 Jurunu, t9"7. Bm co1:.equenet& sofreu fratura doa 01- tol do braço esquerdo, ao ..tvel d'> '"''(º ln.1'er1or, eendo aocon1t1o pe1a A&r.:atencta Püb.llca. O CARPINTEIRO ACIDltNT00-8.1!. - Com um tncme.ow d• madetr.. :\a tu.e donal do p6 .ciuardo, com p.uf 'Ce'U ontem ao Pronto Socorro, o c:a.ritnt.elro Antonlo Dante.a de OU– n tJa e 8Uva, paraen.ae, ~tetro. de 2& ID.OI dl 1d.acte, raldtnt4 l ru. "'5 Tamoloo, :J'I. Depou 4a D-• rta u tra.ç&o feita naquele nei,.na. n.t.o'-0, a numa retornou à aua n– a.1<'• nd.a. ACIDlm'TI: NO TRAlSALBO - Cll.)- 111- dca AnJoe. pane.o... eoltelro. de Jt anoe de idade. t.rabalb.a como • – mt"Nadot d.e p&,N pen a Padarl• ..1Sartoa". A. madrugada de ontem, qu.•ndo N entrqan aoe mlltern de l'JA p:ronu&o. UIH oe dcdoe anela1 . J,.tdJo • 1.odLcador da mio direita.... 111np-renaadoa por maquina. ,ofrendo !tr1mentoa de pequena en._ -p.dura. J 000 PILHAS DE LAHTJ:ru!A, m,. CC~TR.ADAS NUM TERR.SN ') BAL– D't:> - On~ à carde, a Pol1c1a foi C'J, , Ul\c:ada que por una menorn, tllb<» de um mec&nlco reeJ,de.ote a cr••-- Joaquim Ta•ora. 253. !Or• ttJC""lltn.dA cena quanUdade de p 1- th'6 para l.aDtffDN e.J6v1cu. lme, d 1 ,tt.meute o 1ub-cleJ~o Lau.rC'> Bn1t01. que •" reepondendo pe_i,. c.►lr• ''° d& D1C. ■n•lou ao local o nuattpdor Almt.r OU•elra. o quaJ al•'llT&mtnte encontrou num t4rreno ti. dJo n:tatente noa fund01 da cita– da reetdmcla. cerca de duu mU pt– ih 1. e.m calua, de i,.pello ;• eeU'a• caru pela cbun. Cm uca,. no "•loU.no'" tonm u J)'l•.·aa tranaponadu para a Central utando a Poncta lateT....CSa ero ac.-,c-obrtr a pro •en.leoc.ta du m.-maa r"'- •tio alnd.a em eoodJçõee de u, >. Pr ume••• tratar de ro~bo •f•– tundc., em altum &J'tn.&Hm de fena Y•r•, '&eodo 01 m.Uaote■ ae ,-.c;ondl. 1c...i naquele local. ■endo e.nLIO eo– cvotra4M J)e.)o& protoe Quando br1D cwtm. PURTOO OM PALrro· X 200 oao zr:aoe - Encontra-M preeo. , or 1tm da DlC, NitaOo UbJnt.an da Ro– çha. balano, eoltelro de 41 a.001. •n :.-:melro. nc.em -cbeaacso do JRS. o c:u11 6 KUIMSo de hanr runacto um ~•~etó, dlveno. docume.ntoe ,.. a quan t'.a ele 200 cruaetrce. pcrte.nccntea • M t'aon Vuconce.lol. • •.E80 POR DUIRIAOOEZ - JCn. e· • trado e.a Tia p\lbJlca. em s:rand· u do de embrtague-.1 alcoollca. 111til C:.•t•do na Ceoua.t. o braçal Low1- •al Almeida de A.rauJo. man.n.benu ,c.ltc.lro, de 2S1 a.o.011. rNldcate l Q.Tl D.ldt Seruwioc Lemoa. .:.n :i,.Ttoo !<A Jl. IN"DUSTRHL - O rn to Socorro nie<ll.cou ontem l WJ 1 e, Plnnloo Rodrtau• WendN, pa,unae. eoltelro. de '2 a.ooa. braçLI ~l;~~~• aon:eu ~~:: r~~~:!, ua rl&l&o oclpto-tronw. em con.ae – ~uenda de bique aoCt\dc., r..a &m J)l(aa lnduatttal. onde tnba.lha. <.,:• PLANTOES P,UlA HOJ't - N~ Pronto Socorro - Ma.nhl. dr Alnrr, ?<'~ lmuato • tnt.e.moe Ou■ 101. A.J– l'ft e Vaacoa.CtiOII: l tude, dr. CJoru rc,.ra e lotun01 Bltar e Wart.aa; nol \e. dz. MorlMOn Parta.■ e ln \ero.oe . &111 e Pacheco; na Policia C\TU - P• .-i.&&o J.o de.lesado C& rl.ol Ca"albo· t WaJlfflcla, com.lMãtto Ac.lr de OU– n1.n e eecrt'flo IYan OUn.tra; roo– d.!., dd,ecado Jorc-e Con&a e~· u, Lu.la Melrclet. XLV -Já lhe disse por qu6. Já o.xpllquel . Putice, Una . E como a moça nAo qutsesse por nada, de manetra nenhuma. lnll– statr no ..u runcor ca lembrança da bofetada ainda estava multo viva) D. Consuelo perdeu todos os escrúpulos, tócl:u ns reservas; e contou tudo, sentindo um amar– go prazer em expor fatos e sen– timento:, que pertenciam à tnU– mtdade de ,un vida e do seu co– raçio. Nem sempre tõra assim tão dura, sb:a, rflllda. "EU ael ?~!o~~ ~ ·u1:: :,v1~u~ mado o ombro dela com ferro em b:rua". . . Ma, esu crueldade, e outras mats tinham uma ramo Intima, profunda. Se Lenlr ..ha Eoubesse, .. ;,udesse tmaatnar 1 - EU sofri um 10Jpe na minha vida, Lena, mno um golpe 1. .. Slm, um golpe, uma desilusão que haviam rr. .a.rco.do, para 1tm– pre sua alma de mulher; e que trllDSformara a •ua personalld'Ule, 1uas manelru!, tudo. Era uma colaa ant.e.s do que acontecera; uma mulher como aa outras, com um certo número de virtudes, de– feitos apenaa norma.ús : mas de– poús, nAD. Depels, foi como. R iotresse um despedaçamento ln• tertor. Uma dt.irutção de sonhos, do sentimentos de esperanças. Sezurando as mãos de Lana (a moça quis retirar, maa não pódol, contou tOda a história : um dia - hli & an05 - Maurfcto che11a– ra com uma col!a embrulhada ~m cobertores. Era de noite o repaz vinha multo plilldo e com um vinco de aotrlmento na bõco.. "Mamãe. eu trouxe para a se- VIDA CATÓLICA Amigo das almas castas MOVI MENTO HOSPITALAR D. LUIZ I Mario Neves, pela setllllN ,.., nesta Tournée, no Teatro da Pn Santos da Igreja - Missa com paramentos brancos - Oração a Sta. Rosa - Preceitos - Na Catedral - Hora Santa - Prática Entraram - Carlos Grtndler, Amadeu R. Duarte, Mol.sés Ma– mede Lima, Manuel Dias Lopes e Caetano Ohacon de Melo. Salram - José Bezerra An– drade, Joio BatlSta da Rocha e Raimundo Martins PaJhetn. Novo concerto do pianista paraeue - A homenagem no Instituto Carlot Gome. , nacional, cuJaa frontel?M - no– .ne Jli tranapõo. T:::;i2s Oc.~Aºº·IGM8:;Jo.- ~:~s:~ Rca&lla e Rosa. FORMULA.RIO DA MISSA - .com pu:ur.ento& brancos, missa próprt-. <ie • osu Senhora de Beltm, com co– mrmoraçAo de & o.ta Rcn de Ll.ma. P d'> E'.sptrtto Saoto. C:'fdo. Pretf.cl., df' Noua Sen.hOr.l. <'RAÇÃO OE SA.!\'TA ROSA - O' ~ o.o..tpoten~. o;..spe:iaac1o.· de te.~ dra 01 bens. desde cedo enrl~ueces tt"S S...Ota Rosa. com o ornlho ce– l~tlc.l d.e T05!A graça e a ftzesre-· flort~ enttt oa lndlos com o b:1• lho da Tirgt! lda.de e da p;.icleacl:i. e..,nc"t.del a vossos le1"T0!5. que cor ~:ide- a.põe o ~rfume de s lAS ,1.r tudf'1 merecem tornar-se o b-1m oor-– dn Crlno. que. geud.o OeU5. r ,oves.e:, 'ITlYt e retna. l'RECEITOS CRISTAOS - As pr– n•: ~ ·clu de noeu. escolh:l ?l!o tê.o– º n1or d&s pen.ltenCW que ;:>e,us nr!' t:ia.nda.. s.a...ou. r~ :-S:-a correisponderm~ df' aJl[Ur; tne'do ao amor e Providencia de Df!w ae-ri!rtamoa em cada res;,lraçoo. ?C".1- pPr a al.m& com algum 5f!U louvor Santo Inicio M&rtit Jes1.a nem mtteceu a graça mas , S•uhor houve por bem d.lspor que a r;r-,ça cheg:aue até nós por Aqui?l• dt c.uem recebf!mos o próorto JP· IUI. D. B u,o, bispo de O~p6 s,-. CATEDP.AL - Em pn::issegut– mento à !esavt.dadt de Na.a Ben.hc,. de HeUm. terá boje celebr&d.a m.lss."' na Catedr&l. U i hona. pelo rne rende Padre Jc.qulm Palct.r- Hem d.trt'!or do Coltgio Sales1Ano do Ca.r• mo t: com romana do corpo dlv...ent• <lea.e lmt.ltuto, do Col6g1<0 Nou·, Sc!ll'!.Ora de Nua.ré. d& Arq\llCOnfrà– da de Ma.ri. AtUlll&dora e da Coo !'r~l1J.a de Noau Senhora do Rosarto. A·• 19.30. terço. ladatnba. preg:i– çio po.r Monsenhor Ra.moe. e bt:n · Ç'i'J do 8a.DUuimo S&crament.o. Com.lado eepeclal que i ,e.ru a seu cairo coarltea. ornamentac;lo do al– tar ,. da Ia:reJ11; Marta Cristina Bra– r;a. A~ta doe AnJce. Mar1& P'!re.1- n 1'rap., JuaUna Brito e Doroté.1, Sft:lel".ee Marttns. Nc 1t6.rtos que denm compareceT â.J cula:On.laa da no1t.e e auxlliar a Ft'S- 1.tY't"ade : Colég'lo ~Udual Pa.ls do, Ca?valho. Sociedade e Academia Ff"· CARTAZ OLIMPIA: A's 1~ e às 20 horas - •Beijos rouba.cloan. IRACE.'4A: A"s 20 horas - "Fantasma por acaao·. QUARANt: A's 20 hora, - •Regeneração". POPULAR: A's 20 hora.a - ..13, rua Made– leine". IRIS: A's 20 horas - ..Tormento na China" e "8 . alteaa e a secre– wta•. POEIRA: A·s 14,30 e às 20 horas - "O• dedos da morte• e •Vldocq". MODERNO: A ·s 14,30 e às 20 horas - "Branca Be.lvo.gemn. INDEPENDENCIA: A'a l4 e às 20 horas - "A mão que noa gula n e " Viveremos outra vez"'. UNIVERSAL: A:.r, 20 horas - "Elnora. n e ..N_ rliu de Natal". VITORIA : A·: 20 horas - "Fantasma a.moroso•. TOTAL - ' Entradas, 5 - Sal• nht Cal.xetral Paraense.. Oru.i>OS Es· das, 3. cc1a:t:t1 "BenJo.min Coo..stanr e "At:.- SANTA CASA ~siat~~~te.oeg:ro" e Força Pollclal Pen&fcnu.stcu: Cõro - Pro!.....,. Conchlta Anu- Salram - Antcnlo Salet Ageltn• ,~ • &1W1U. ta Magalhães e Marta ' Bsrbose !!ORA SA!ir,'TA - Amanhã. prhnt1- de Agular. ri 6ext.:i.-fe1ra do mb b3ve.rl Hon Sairam - Adalberto M. Cintra ~ª~~ ~ ~~P~r AB _ e carme11a A. OOnç.atV1!S. O ~oração de Jesus consag1& a.!t' .::J TOTAL - Entradt.s, 3 - Sai- e-.:-.~.-lal la •trgen.s e• altnu puru: d&s 2. c.l 1; lhe são ti.o ca..'"D.S como ca an- /ndfgenW: 1t's Si.o os at.,t1,;os d!t. vlr.;udf' dJ Entradas, 10 - 59.fda.s, 11. C:\S~d.ade. Uma alma cu-ta é a es- PAVIl.JiAO INPANTIL r nu predlleta do Coroçlo de Jf'- Entradas. 3 _ Saidas, 2. suo; Elita Ttrtu.d~ alcançada ,,m ari,u MATBRNIDAD~ f~r~:º~~ ~:u!~~~!o~ Pemkrni3ta.s: dt.s rirgena. Ests unlAo de amoc !01 Entradas - Aniceta Passos d, ui. que. ~m M&rlA mesma revclcu Sousa e Hllda A,.vres Lobo. a &nu Brlgtda, " Mnl Cora.ç1o nl.-, Saidas - Nio bou\'e. ~~m;:;~.. ~lo ~e ~1:~ ~ã:~ In~igentcs: J:~t 6 que lhe mereceu a ait1orta d..- En~~~ ~~4. ~;;~~;111 ~e.rp~ tn'!alve::t~<;°d~; Pen.sfcmi&tas: sôbre &e-u con.çto o Cora'-'-<> aro~- Entraram - Filomena L-:pes de t" c!c Je5ua. Ah! que a.tetos ctevl.a.c.i Sousa, Marta Perpetua de Olivel– pcn<txv o co.raç&o de J~. qua.nd " ra e Manuel Caldas e~ t~~~o~ ~~ J~ eraes: -~;~ Sairam - Dulce C4stro Mar- lo una.do de Jesus. porque prtma,... ques, DonaWha P ereira. Oneide na f.ureza. Na \llUma cela. uve • Brtto. Elz1ra Pellx e Maria Pat– "en:ura de recllna.r a cabeça aõb~ e va de Soll!a. ~~~~~a.d°u.:~!t'~0 ~~:o: ~~ ld~AL - En~, 3 - Sal.. ª" PoraçA.o de JcsU&. procu.remCl!o prb!ar na castidade. sabendo qu~ to– c!.u> n., rtqueu.s da terra cio do na– di'. •m compa.nçlo dum.& a.lma cas– ta i'RATICA - Pala obt.tt gn.ude pu– Tt'Z'-' tnvooucl dl.artamente >J.a.r1A ~ JO:OI!. Casa da Sorte AGE..~ClA G2RA.L DA LOTERlA FEDERAL DO BRASIL m .• .EXTRAÇAO, EM 3-9-t7 Primelroa premlOI do pl&.no ."li. re– reb1d01 pdr te:11$.ra..m& OP'ICL-'L. 13.4:Jt- Porto AI~ . 1.000.000.W 39.8"74- ruo . . .•.. ... • 200.000.'>0 34.551'- Rio •• .•• •.•.• 50.000.00 29.Sl<- ruo .......... 20.000.00 10.92.5-- · ····· · · · ·····- 10.000.00 39.2- . . . ...... . . .. . . , .000.00 14.031)- . •......... .••• 5.000.00 o Comércio Miguel Resque, comunica au comércio e a quem mais inte– :essar possa que vendeu livre e ctesembaraçada de qualquer ~nus, sua mercearia, denomi– nada "Lisbonense", sita à tra– ve..cta Benjamin Constant. n. no, ao sr. e. A Granha & Cla .. Outrossim pede a quem SP julgar seu credor apresent.3I seus tltulos no prazo de tre~ 13) dia., aflm de serem confe– ridos e oportunamente pago, Pará, 3 de set embro de 1947 1igud Resque. lLU"'.;O .SEVES (Foto A. Pinto, Pela SC3Ulldn ve~ nesta toum~ ao nor~ do Brasil. a piatéln p:,– raen..--e vai tec. hoje. oportuntdn– de de 8.J)laudtr o pianista Mário Neves, consagrado já pela critica e pelo públloo, eomo um dos mal.s perfeitos in~ rpret.es d<>s rrandos crtad=res musicais Sua profunda sensibilidade e scÜs co– nhecimentos técnicos proporclo_ naram-lho o destncado lugar que hoje ocupa no cenário artJst:!co Seu nevo recital la'A IQlll' • Teatro da Paz, a preoae ~ res, podendo as entradaa OUa • concerto serem procuradal a Casa Franco, durant o dia, e à nolte na llllheterla do te■vo, Mário Neves voltou a ~ o:r Iniciativa d& Sociedade Arl:M– ilca Internacional, sob o patl'ocll• nlo do Oov~rno do Estade>. NO INSTITUTO CARLOS GOMES pi~.":~~~= 1: sltou. no último dia. 2 do oorrenlA!, o Instituto Carloa Oomes, on4• foi recepcionado pela dtretora do estabelecimento de ensino mual• cal. professora Marta Helena Coêlho, um dos nomes óe que • orgulhn o Puá l\ttlst.tco, e por elendo número do protesoores • !llunos. A homenasem ao ptanll– tn MArto Neves, constou de um i),:,ogr-amn de números de plano, violino e canto. executados pel0a alun<>s do Carlos Gemes. A convite da dJretorta e cor-po discente, Mário Neves execulOI& vlirlos números de seu pl'OllflUDII, merecendo aplal1$0S doa pre,. sentes. Nessa visita o plsnt.sta param. se fez-se acompanhar do sr. ~ – qulru Neves, seu lrm6o, amigas • pessóas de sua familia. A Socie– dade Artist.tca Internacional - , o representada nessa homena,. gem por um do aeua dtretores. .-..-...·-·- ·- ·-··:-·.•- •..,{.~;:-n.:;.;:.:...;,::.;o-::•::•::•::-::•.:•::--::,::•:X:•::00~,cooot1C1 •• ~ Clln!ca d'\S doenças da notrtQio • do aparelho 416est!YO 4- ' g ~ ~ !1 Dr. fonso Rodrigues Filho ã Curso de especJall.l<lçào no serviço do pro!. Rocha vu. da ,, · Untverstdode do Brasil :: Estomai,, - Flpdo - lnt.,.llnoti - Diabete - Obealdtde ~! - M ll''Zll - D!At•ae urloa , ~ Entuboç6"• duodennls pnrl\ deltas dlo,n61Uooe o ten~utio. 03 .910- ·-·· -···-··· · · · 5.000.~ 33.070- -····· · ·· · ····· 5.000.00 j·i Consultório: Trnv. Pndro Eutlqulo, 57-altoa Confirmo II declaração supr11 1, Restdencla: Av. S4o Jeronlmo, 711 - e. A Gra.nha & Cla. ~ Comultas, Das ,.o u li e du 16 t.a 18 boru 13.941- .•.....•..•...• 5.000,1)() AP&OXUIACOEB 13.1135 ••••••.• •• •• . . CT$ 25.000,00 13.<13'7 .. •• . ••••••••• CM 25.000.00 V DIDOS NO PA.n.A' Aloda ui.o recebe.m.01 o Wesracna dos prem.loe menors, q,udn vtr conrertr na astncta. TElU1Jll-i4C'OE8 Tod01 01 billlet.el lntelroe Wll'm.l· nadoa em 74-59-34-25 ttm .•.• .• Crt 180.00. TodOI OI bllhd.es tntclrc» c.ermt~ nadoa em 5. têm Cri U0,00. BABADO, 1 - Cr$ 1.000.000,00 INTEIRO . . • .••••••• C,S 380,00 VIOESWO ... ., •• . . • OrS 11.00 o, Ai;eniaea: ANTONIO CRUZ & PILftO Tnl'f', Campoe Sales, Gl Tetefon• Z!Ct ______ _ ____s_s_5_s__ ~-~-·-· .... ·-.... ~:.:··:..:u .... .:::.:·:.:·•:::.:·:.::.·=--- ..........::•::•::·~ •::::•- .:..::•::-::-::-::,.:-.,. :-:.=..::-::-::~ ~~~ !MODERNO INDEPENDENCIA 1 VESPERAL, u lt,30 • IA&AU, ili VESPERAL, h 14 e SARAU, h 20 hon, 20 horaJ - Contln6..a o p-a.nde ■u- DENNU MORGAN. DANE CLARK e ceuo do "trio": MARIA MONTEZ, ANDR KING, c.m JOHN HALL e IABU'. cm. B R ANCA SELVA G EM (lmp. at4 lt a.DOI) - m.an• llhOIO T~CNlCOL,()&. 4a "No•a UrUnr- sal'', de aventuru. A mão que nos guia t:ml)Olaa.n~ drama de annturu; e P t. HBNUrD e IDA LtlPlNO, em Viveremos outra vez wn d.rama e.moclona.nte Dol, rt.Jmn da ••wa.mer•0ro1" UNIVERSAL A'• 20 boru - &l1.r'1a dn drama de amor e 6dlo: E LNORA com RUTH Nl:LION; e Férias de Natal com DEANNA noaan, V I T ORIA A 1 1 20 hor.,1 - Estrila 1osada de Ouçam a RADIO TU P I 1280 Kilociclos FANTASMA AMOROSO Al\lANHA, no JNDlltPZN'DENClA - GLORIA JEAN e RAI . 1ALONB, em: ~ com PAT O'BRl.&H, 4.DOL• "lHQUJ:BTAÇ.l.O PRDU.V&IUL-'" - BBL,() PO lA MU~ICA.t., CJWO D11 PDl!l MENJOU • SLSlf ' AU',ORU. S VIDRAÇAO. DUW ,.,,._..,.,.,,,:,:,::,:,:,::,:,:_!!,:AS!J.,;,:,:,::,,;,."""""-'~~"""""":t<UU,::,:,tU,;~~ :::-~&~.&..m-r..::-:1-:..::-::-::-::-:w::::::-::-::,::-:--..i:.!~.. :w.AW ".-::,::-::r.:-::-::-::-::-:!•r&".✓.-:,u-:> .. HO.JE - As 20 horas • 1 utt.lmo ttta. au romance ele u•t.nttlra■t Eltrf.J.a do ira.o.de au.ceno do elne– m.a na.donal. A "Atla.nUCla" apresenta: "ALIANÇA DE AÇO'' Joan Bennett Vivian Blaine OSCARITO --•m-- FANTASMA POR ACASO nhora,.. Era um recém-nascido, fruto de uma aventura de Mauri– do. uma dessaa aventurn..s que en– chlam a sua vida de rapaz boni– to, dema.s!ado bonito, e que 11•– ralmente davam em nada. TUdn começou num beijo e nAo devia pass:u daJ. Mu o beljo de MJ\u– rtcto tinha um dom especial e m6.gico; a mulher que o recebes– se nAo poderia mais esquecé-lo. o romance que devia ncab:!' de infeto ou no máximo, morrer no melo, contin:iara. O ftna.l ern ~eel~~.!Ulça estava a.ll e :i -E~ seu neto, mamãe, seu prtmetro neto ! D. eonsutlo vlvln solllárta. seus filhos eram homens que an– davam tom de casa. sempre em ,iagens, passavam por IA em transito, nlio se demoravam. Ti– nha por companhla Wltca, LJdio, com aquele gênio reservado e cs– qulsloo; ou Nana, que falava pou– co, que a respeitava de mats. O Cclle e.ln prectsnva. ern de um afe– to grande, um sentimento novo e profundo, qualquer coisa, mt!m. oue lhe restltuisse o a.mor da vida e enchesse a sua ext&U:ncta va– zia. Aquela rrlança aquela pe- ~~ta °Mti'~~)I tu~iaÓ qti~"f;ita~ va. Nana nd'Jrou o menino, des– de o primeiro momento; e até Lí– dia se comoveu, fol como se des- ~!8~ :n;r,::e~i;, º:e!'~ maternidade . D . Conauelo passou a não pensar <:m outra coisa. em r.1ada, a não ler no neto . Ttnba ciúmes <b crlA.nça: brtgovo. com Lld.ta e Nane: e, no seu cgofsmo selvagem. esquecia-se da nova REGENERAÇÃO com (lmp. •~ 10 anc.) QERALOIJ(E PITZO&RAl.,D e WALTER B&El'C"AN. com MARJO DRAllNl - MARY GONÇALVEI - VANDA LACERDA NUNCA HOOVII OM PANTAS.IU OOMO OSOARITO I (lmp . 14 ano.), oom Paul Kelly: o 13-Rua Madaleine S. Alteza a Secretária (lmp. aW 10 anoa) com ANNABELLA • IUCHA.RD COHn em TECNICOLOR oom BETTY ORABLJ: A'• H,ao • u ze 11ona PETER LORRl'J, no filme cll mllt.frtOI: Os dedos da morte (Imp. 14 IIJOO), e/ Alldrla Jaas; e Vidocq com OSOROE 8Alf'DD8 IÃO JOÃO - A'• to boru - " O OUE&&ElllO RBLA.'\U'AOO" - t Maln; e "ltlA.ROIE" - com J.EA.NNE CKAJ.N - flll TSCJOOOLO& AMA.NBA, no POPULAR! DUAi ESTREIAS! CHARLlE CHAPLIN', mi .. CARLJTO CASANOVA" - 08.A.NDE 8UCBIIO DE OAROALBADAI: ■ CARMl!N I\UBA.NDA, no J'ECNJCOLOR. MUSICAL: "ALEGRIA, RAPAZES" - COZ\t MJCHAEL O' IHEA e VJVIAJf BLAJNB. AMANHA, no POEI.BA? E.nrti& 4a 7.• e (tltlma. Krle de " O OUERRl!l&f'.I R!LAHl'AGO" - 12.• cpl.lÓd.10 lnL.ltuJ.aao: .,Cuv pl:otad.u"; • DVlfC.&JI 11.E"NA_LDO, no "far-west": "A. VOLTA DE CJSCO K.ID '' - com C&CILIA CALBOO. O NOSSO FOLHETIM "Meu Destino E' Pecar" Romance de SUZANA FLAG Direitos de reprodução resenados em todo o Bnsll pelos "DIARJOS ASSOCIADOS" ~esconhectda que repeuaava ago– ra num túmulo obscuro. O ga– rõt.o fez seis meses, Já reconhecia ~~as~ás~~ª'~ªo e~ (lindo. llndo, herdara a bel= do pai) . l"!z um dois anos. Um dia, Lldla clrma.ra de pa.&&ear com êle. 1- cavalo. Ela sempre tivera a ma– nia de amazona . Corria como um ·•cow-boy", era um verdadeiro ho– mem quando e.atava em cima de um animal: vencia obstàculos com uma audácia t rnnquUa e urna. ab- 50luta segurança; as patas do ani– mal tomavam-se aladas; cada salto era como um vôo. Com o menino no coto, e apenu com uma só mAo para segurar a ré– dea, saira numa daquelas caval– gadas dotdM. D . consuelo, teme– rosa pelo neto. gritara : -- Ltdla I Lfdla 1 Mas o sangue e o fmpeto de unauma eram incontrolé.vels em Lfdin . Ela como que se tronstt– gurava na voiúplo. da disparada . E chegou um momento de &altar uma cêrca que LJdJa estava ar.oa – Lumada a superar facllmonte. MJ1S naquele óla, ninguém sabe o que acont.eceu e aó uma paJo.vra apareceu depois em todoo oa IA– b105 : fa\&Udade I O cavalo bateu com aa patas na ~rca. Lfdla e ~r~ ;~~!°üJ~~{s";~i~1~':,~ tofreu nada. Saiu maravtlhoaa– mente incólume. Quanto a.o garo– to... partiu na queda a espinha dorsal. O grtt-., que deu D. oon– auelo foi uma coisa lndeacritlvel. Um berro quo não parecia de g,~~:J~er1:~.º1a~~t~v~~~r at mesma e o garoto estava .. . morto . Quer dizer, agonizante : morreu logo. -- Eu fiquei como louca - contava agora D. concuelo. - Inteiramente fora de mim. Uma hora pensava que êle estava vivo, outra hora admitia sua morte e blasfemava . Sonh ava com seus bracinhOJJ, suo~ pc.mlnhas. A's ve– tes, parecia-me ve-Jo ainda, na caminha, pedalando o ar o rindo, mortrando aa 11englvu, "" dentes - um aqui, outro ali. . . Fot o Qnlco neto que eu tive o morreu . - E LJdú> ? - perguntou Lena. Todo o ódio de D. Conauelo se voltara contra Lldla; um ódio tr– raclonal, que nAo tinha llmltea e que ela cultivava, dJh após dia, hora após hora . A única coúsa em (iUo ela pensa·,a era a aegutnte : fõra Lfdta n culpada. Por que le– vara o gurl por saltara obs– tll<:ulo com êle ? Um dJa a11arrara Lfd1a no correâor, arrastara:-a pa– ra o quarto e 1tzera aquilo no om– bro da moça. Até agora, odiava a sobrinha, não podia vê-la e, um dta, ocabar!a exp\llaando-a de =. MM 3 Idéia de conseguir um neto começou a atormentA-1a, ftxou-ae no seu pensamento. Dia o noite pensava naquilo. 8erl3 :0~º~:f"m"ei~":"°Mt ~;'J/,~ºd~: iudl~-a brul.almente. A morte do pequeno enchera-o de terror nAo J)Od.la ver uma criança que não uperlmentasoo um . ao!rtmento doentio e nlo se lembrasse p:o– funda e apaixonadamente do fi– lhinho. Tinha a lmprcsalo do quo outro que pudesse vir, terb o mesmo destino. Morre:ria tambl-m com a espinha partida. D. ccn- i~~o ~:orac:~fd~~~•ar::u; 8 eiã foi t~tz. viveu algum tempo. nu• ma doce expectativa, fazendo pro– jetos. Mas o médJco dcslru!ro. 6l':\S esperanças re·1elando aquilo, re,·c~ !ando que Guida Jamats TY>der!n ser mãe. Por leso. quondo o norn morreu, estraçàlhada pelo,; c:\es, a iogra. embora chorasse, desse u,. daa as demonatraçõe, at.erlonl • convencionais de lllÁlloa. não p6de sufocar um sentimento de .-sa Intima e cruel. A prtmetra oolaa ~~·i:s: :o~.:r't =x.;;:,~ ~ um neto 1. --E velo,~ Lena. Eu pen– seJ: "Bom. Vamos ver eu.a". V~ pode lmaglnar o que eu MIi• t:, que desaO.to tive, quando 111 que entre vocfo doús nAn llavta nenhum amor. Ah, aquilo que YO– Gê dwe na b31a I Eu ftquri !.. • Una nào Glzla uma pala...-a, Mna aquela raudade fanAtJca de D. Conauelo pelo netn. e aobre– tudo, a hWnJlhação que ela ,. Impunha a ai mesmo aeu tom de •úpllca e suas mãos postas - tu– do wo a fazia sofrer. <.iuem dl• rta, qu.em Poderia Imaginar IJWI a sogra ta chegar aquele p,nto; la se curvar diante de. nora, !a d... ~~u:1u~ el~~~~; ,:.>;::,.~ pensava Lena . Assustava-Ili'. pre- /:, n~ ~~~t~r. 0 ~- l:, ria dizer nada, esperando, eope– rando. D. Consuelo caloll.,._ olhando multo para Lena, querc– c!o ver, atrav<!J d05 reflex05 flllO– nõmlcos do me,ça, o etelte de - palavras. E, romo Lna mantl..– •• um silêncio hostil, •la dtno IIID• da, com os olhoe cheloa J• _.., mas: - Você 6 mulher, Lma, 11& de compreendtr meu -::Q i•m que compr.nds 1 41111 mulher compreenc!Si 1 -O que é que • ~ lllllr '•"~J:g•~"'U altlcle ' ,~

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