A Provincia do Pará 26 de Outubro de 1947

SEGUNDA SECÇÃO 1 AR'l'E E LITERATURA Em abril de 1944 Três tendências e três depoimentos p A R I S "Con_tinu~ a desejar p~ra o ras,_~ma RESPIRA v A organ,zaçao democrat,ca e socialista AINDA Poema de Paul ELUARD (Tr&da.(1.o de IU.BIO FA.U&'rlNO) (Pua A PaOVINOU DO PA&A') G ilberto Fniire responde a te demorado, daquela =te.e. Interrupção e nlo •nulaçlo. problema.a mah graves e de u,. luçOe.s violenta. para u peque– na.a: crla.es e para 01 problemas menos gr:ivea. CCmo estamos dlante de ema ,:rande crlae, a exper!encla ou a tradição bni• aros ma.la capc.ea e ma.la cria· dores? co~, 1 C:'.fat:..':, ~1adfo: D F.SCIAM08 para o rio fiel: nem sua onda nem no.saos- C i n C0 olboa abandonavaru Paris. perguntas "A TRADI,:AO BRASILU· RA E' NO SENTIDO DE SOLUÇOll!:S FACll'ICAS PARA AS GBA.'IDES CRISES" Persunta : Arha que o Brull emeripri de 6Uà atual cr15e po– JfUca e 50Cl8.l 'ltra.Vés uma. &O• ,uçáo vtolmt& cu paclt!ca ? :!fff~ ln~clf~~=-v~os r~~ mente pacifica. como a da Iode• pendencJa, a da Abolição, a da República dlr!gente1• do Brasil, &é n•le Incluirmos oS pul&mentare&. OI Julua do e~premo, mln1atroo de Tribunais SUJ)enorH. 01 lldeu !nte!ectu&l, e aJguna dos rPll· glo.sos, industriai& e oomerctais. mcapuea doa panda elfor(OI do criação, dlreçlo e. aobretudo, o,ganl.zaçi..•. que o mcmt»to exige. Rara.mente, na b1ltórla da República ou do Imp6rlo, eo- Não a cidade pequena, maa a cidade Infantil e materna!. CIDADE atra•& de tudo como uma Yereda no Yerão, cheia de fiõrea e páaaaros, como um be!Jo profundo, cheio de crl.lnçu aorrldenta, cheio de d~bela miea. Nio a cidade arrulnada, maa a cidade complicada. mar– cac.~ por IU& DUdp. CIDAD!l entre noaaoe pulaol como um l&eo rompido, entfe noeaoa olhoo como um olho ~Ido, cidade repetida , como um poema. Oldade pareolda. C lDAD!: Telha••• l!Dtre 1l cidade e o homem, nlo havlll mala que a e,peaaura de uma parede. Oldade da tran,par~ cldad! Jnocenle, NJI.O l»Tta IIIMI, .._ • homem 10Ut4r1o • a cidade de– Nl1a, que a ell)eNUra de um eopelho. Nlo ha'fla mala que uma cidade com u c6ru do ho– mem, &eQ& • OUll.t, ~ • .... O dia que brtnea M '8a&. a nolt4 qlle ll!ffle IObre a lerra. o ritmo do ar pnro , mala forte que a guerra. Oldade de mio estendida e todo um mundo de NOS, • todo um mundo ele p,--. cidade IUIIIO!ar. N1"_091IM P0llde Clllel>Mr M J)Clltee que DOI COllduJlam ao IÕCO I do IÕDo a - IOlÜIOI e de 1108101 10Dboa : elemldade. Pldade ~ Cllde ""-. "'"6m eobre a morle . O aoneto decaullabo q11e abaixo lnlcrtmoo 11 ~ 6Jtlmo 4omlnto 4a featba qll&dra nuarena: feito acpramente 11' mala 4e melo 16clllo, ftle anle 0 colorldo1 a fiel •lmp1- da nanattn, por ~ma ale– rre • lllllda fototratla do que ua o arraial de N • sar6 naqael• tempoo . E' da autoria do poeta An– tonio 4e Oanalbo, que, como aca lrmlo Joio Mar– quee de Canalho, portacea l redaao da A PRO– VJNCJA DO P~• e foi 11111 doo eapfrttoa m&IJ a 111 • !.":.:: tua Jer&çao, aet1:en4o, com brilho ln'111,ar 4aa elendaa e hunln-. mlN4e, do aalH,; humano. O aoneio romoe bllld-lo na 6Jllma edlçlo ~-~tera! 4~_P•r&alM" - do oau4oao meatre 1. e--,a o e ...nedo . - 1. F. NAZARE' DE OUTRORA &tainol no arraial. A tarde tomba· eafuzlam foguete. peJoe ares ' hl. lantemu de c6rea aoe mÚharea vomite poyo a grande machambomba; (•) arrebente o morteuo, que ribomba aõam pltu! t&mborea, noe buaru tocam marcnu u bandaa rnllltareÍ blmbalha o elno, quando eatolra a bomba; noo botequtn& entorna-se o champa,ne a plebe sóbe ao mastro-de-cocagne ' OI nababoe •lo loco prú roletu; ' cela-ae, l noJle; noo cafú dlvenoa Crecbam "cupld01" por ali c11apenoa brancu, mulatu, e&raf114U, pretu i ANTONIO DE CARVALHO <•>- LocomoUY& que, ao tempo doo bondea puxados a buno, reboeaft alJUns deuu nlculos, fuendu •oo domlnxoa e fcrladoo, a linha do Marco d~ Upa, sendo aeu ponto terminal o Bosque uR~ . drl,aea AITca" e o de partida o local onde, hoje est4 a l'lataçlo da Part Elttrlc. ' Perspectivas sociais e políticas do Brasil nos próximos cinco ano!/ ll:nqu6t.e o~nizad.a pen a. "Ollrle-'1 Asloda.da.·' por Samuel WAINER Os probl,mu brull.eJ?<Jg estão obrigando cada vez nu.la OI llo– me1111 re51)0?llivela do pala a uma definição em lace da cri.e 150C1&1. econõmlca e poUtlea que o qlta. Inquerttos de toda es· pkle voltam a -x:upar aa colu– lWI de nooaa imprensa. espa– lhando a mquletaçlo que o Lra- ~ec~t:"~~ :tl, ~U::~ entre aa cJaaaeo dlrlgentea da nação. Aaora, outra enquete, de cu.!• o,gan1zaçi(. tUI mcwnb!do pelos "O!Arl<,a AYoc!adoa". poderá 1er uma n'lVa contrtbuiçlo n,u. ta de,eaperada l:UJca de oolução que o Bru!l estt tentando pua a IU& criao. Deixando de !&do OI proble– maa eatrttamen1e partldarl<>-po– Utuioa que outra enquete doa "Dll,rlog Aaaocl•doa" vem de– batendo Já Ili varloo dlu, OI obJell..,. da o.er '.o de entrevút.u que ~ começam.oe & d1= ~1i.turo~..:'-~tante fU– ~':i: ~f7x,'~ec~m•~ cõrea maJ.s aom.brlu. A própria lormulaçlo da., per· guntu'!ndlca o esplrlto cl<ota enquete. Que penpect!va ofe– rece o BruU pm .. prOldmol clnco IUIOI ~ Como emerg!rf. ele de a11e cr!R, alrav6" de uma aoluçlo violenta ou pacWco ? Qlll quadroo dlsp6e o Brull Pa· ra enfrentar o, isew p.roblemu. cada dia mata sra•• e nu.la pe– •adol ? Quala oetio, &f!nal, OI lalorea mais reaponaivela l>ela c:rlae, fatores de ordem !n~ oumerna? Ot homem a quem oollcltel rupoota para eate formulirlo. &Jm da autor.dado e rupon– ubllldade que •manam de 111e atividade Intelectual. nio Mio propnameue P<,lltlcoo mlllt.e.n• tea cuJaa palavru e pena&."llell• toa ~ qu• aer b!aeladoa pela ~r.:1~~~en~~- O!lberto Preito, O&lo Prado t Bobral Plnt<J, .. pr-OI a par· UclJ:'iem deat& enquete, que :'::~ s:1~:."~ ~ duçlo, du reJaçõea exterior•• e outr01 oelorea eatra~ da vida naclonaJ, ,ão tlia peno– nal!dades para cuja apreaenta– ção buta a almplea enunclaç&o dOI nomes. Tr6a tendenc,a1, O lfl,llde IIO' cloloa:o liberal. o grande hiato- = ca~~ ~~!e,J:; pelol ºDii\10& Aalociad01" para rmponder • a~ pergunta, ~::i q:'a~~~ constituam pretexto para car· retta poUtica. 101tln1a de •er ,OIJ)Olldlda Hoje, O~'bertc Prelra ocupari eata tnbtma que oa "D1ir1oa AMocladoa" amem para lodo o pala. o segundo ~ !alar aeri CaJo Prado. cabendo o encer– ramento ja eo..suete a SObr Pint.o. E JnJclac03 um balanço da •!luação aoclal do Braa!J p~– ra cuJ• rcalizatio o repott.er se aente 1u.!lclt.nt.eme.nte hon– ::-ado em ter cont.rtbuldo apcnu com algumaa Pfi'IUlltl'- •tJM CHOQUE PORll!:BA' OCOBI\ER NOS PROXl· MOS CINCO ANOS• Pupnta : Quals u penpectl- vu poUtlcas e M>Ctail do Bra.– rtl neuea próxlmm clnco a.nos ? Br=~n~= f~ := ~ ~;!i, •:;ttT~'~fs. ~c; a au o reflexo da altuaçl.o ln– lemaclonal e UI penpectlvu lnternaclona..;. !. eatu me ~•– rece.m se -sboç.11 maia no ,en– lldo de uma. slntese que nn de um choq:Je ytr,Jeoto de anta· gonlsmo6 embor& eue choque po!,S& ocorrer no., pró;;:lmoa cinco ano.s como lnte:rrup– ção ao pa,cesao naturalmen· Resposta : A rupoot& a PCta pergunta erti condicionada ;,ola resp:.ta ~ per&UDt& antertcr. Uma coisa l certa : a tradição braslle.L-a 6 (ou me parece ser), nm tanto paradoxalmente. no u.ntJdo de Eoluc-~ paclticaa pa• ra as gr~!'!.es cr1ses ou para oa "AS BOAS INrELIGE-"1- CIAS MEDIAS SAO AS QUE MAIS PARECEM FALTAR AO BRASIL" P ,rp.nt .& : Acredita que fâ!"a d05 &eUs atuo.Is quadro& \tin· ó'(.Iltes p05511e o Bnsll rue,-vu par&. a !armação de nov:s qua- =oa..,.oo~ª• "~/!;"•~ir::; tantos brulleiro.• llUJtres e e&• paua de blclaUvas e emprem· (ColltlnOa na 4- pAslnal Três poemas de Manoel Bandeira BRI.SA VAMOS VIVER NO NORDESTE, ANARINA . DEIXAREI AQUI MEUS 7'MIGOS, MEUS LIVROS, MINHAS RIQUEZAS. [MINHA VERGONHA . DEIXARÁS AQUI TUA FILHA, TUA AVÔ, TEU MARIDO, TEU AMANTE . AQUI FAZ MUITO CAI OR . NO NORDESTE FAZ CALOR TAMBEM. MAS LA' TEM BRISA: VAMOS VIVER DE BRISA, ANARINA . TEMPO SERA' A ETERNIDADE ESTA' LONGE (MENOS LONGE QUE O ESTIRÃO QUE EXISTE ENTRE O MEU DESEJO E A PALMA DF,MINHA MÃO). UM DIA SEREI FELIZ? SIM, MAS NÃO HA' DE SER JA'1 A ETERNIDADE ESTA' LONGE, BRINCA DE TEMPO-SERA' . r,. IMAGEM t A REALIDADE O ARR/\NHA-CEU SOBE NO A R PURO QUE FOI LAVADO PELA CHUVA E DESCE REFLETINDO NA POÇA DE LAMA DO PÁTIO . ENTREA REAL!DADE EA IMAGEM, NO CHÃO SECO QUAS AS SEPARA, QUATRO POMBAS PASSEIAM , . J u Nlo era o cechort'O que !&· Java, nem a macaca que pall · t.ava os dente& e dava 1urra.s do clúoote no l)&lhaço endla· brado: nem o homem du bo– lu; nem meatre Aleu.nGre, de cujos dedOI Miam not.u como aa de gaita.a ou plfanos - nl.o e~ nada d1aso a atração do droo. Nem muito menos, em· bora espantando o povo, oa doll grandea mastros. enclmadoa no tope por um mlna.rete à moei• de 1àna. A gra.nde atração do clroo, o espetaculo maxlmo ara Jup!ra, a moça do trapezlo. E ~ a;:~J~e~a d~n~~ menta.ria, ro&ea, colada ao cor· po como tra)U medlave!I. Atra· la o seu dra.rn, a. a p&ldo de Juplra, l.lo pertgoa& como 01 •pwo 1 da mort,,•. Juptra era morena. exibia una 0lhoa que nio hi, • a boca, aempre aberta em rilot 'PDJ'& o p Conto de tu!s JARDIM (Pua 00 - - Auocl&doo") ptlbl!oo, ere o ponto ,obre o qual do!& mil cento e quarenta e oito olbol ae flxavam em aJu• c!naç&o coleUva. Holl\Olll e mulbereo, mcnlno6 • menlnu, todu &a catqorlu a exclamar, como se nA moça aquJio roae tudo : -Que boc& 1 -Jup!ra sabl& que abrindo a boca dominava o públ!oo. Se faluac, então, tubJugG.va-o. Um dia. por graça, por pregulça ou por caprichos de mulher, Ju– ~ ~clamou, de cabeça para -Reape!tl.vel pO.bllco I su hoje 'llo quaro trabalhar I Ea· tou com medo. Deixo o t.rape• •lo? l"o! um d~l!rlo: a:r1to1. acla· maçõe 1 e all\llll rapazea de fervor romanttoo tca.napuaeram a corda e e.atenderam 01 bra· - como ae Jup!ra foue lou– ca pa.ra atlrar-'le aobN eles. R A II Jup!ra 4-, ~!OU ele• 1ante. domlnandi> a &Mlaten· ela. NeNO dia OI palha901 lc,– ram lllll chuJoa, cuJu 111\\ÇU MI lutam dó. li: OI blchoo. grande atração noulz<>I momen- ~ me=-:~"r.."l"'º -Maca<:& de cheiro! Leio marca bode 1 o circo com efeito era Ju– p!ra. Bem ela tuao morri&, murchava como plant.& ge.m o calor do aol. Jllp!ra tresloucava ft.:;,•n:, :,,va u:eao ª Jr~": de °' ter. raU~t IO~be~ll!. ear ~tr~t:n:-:cea1:: co::; ~■:, d~trf~~• fu~~~daa:. linha••· O corpo H eqUU!brou em harmon!aa 4e hute. O!• (Co11Unta aa u .• p..., DOIS POEMAS DE GILKA MACHADO DESENC O NTRO O' aempre eiicantedo eonllo d03 meua eonhoa. aer do meu ser congtntto - Inda nio me revelara e Jf. te PNISelltla em mim . Foste o lnVlalvel compe!lheJro ~e ::1.:~ sem brinquedo.,; que antecipou a Mt\l<lrnldade no embalo lmqinúlo do., m•ws b?&ÇOS YU!oe; o namorado lmpoaa1Td ' que me violou a adol•sc:enc!a Virgem . EaUveate cmnlgo em todoe o• momentoc de beleza; alo teus me11e tuba& e meua versos. A concepçlo ele tua vldl\ perfeita afaato1. de meu cenao a POUlbUldl&da de plenitude amorosa . Trêa vezea ~ atra)~ mu fui eu a eDi&Mda; tive-te de permeio a todo.s os meus enlace.s e não conheço teu corpo. FOlote a obc<Mão de minha Juventude: aeb!a que me aguardavu uma reata, mu nunca Uve lndumentt.rla de cerlmõntu e llquel todt. vida a espera do mlla11re do ve3tldo com que atr:.lr!o. teus 01h01. J:.;tou certa. de que me ltru, n:io Importa quando nem onde Calo nou01 o tempo e upnçol , e uma lágrima tua de compree:ulo absoluta, rolará vencendo todo o lnrtn!to quo n01 aeparou . Sonllel dormir o eono derradeiro na ai foma de teu peito. , . tlio põde ser, m.aa aqui fico, neatea vern:>a que teu olhar acariciará um dla. Minha forma de música vibrará n01 teus 111.!>101, repouaará na tua memória. Deixo t tun alma-romance este meu r01to-cançio. l'tecado da borralheira que nio conaeru!u ir ao baile. BAILADO DAS ONDAS Véde-u, ti•laa que vêm - el<!rnu ba!larlnu, para a fut11 noturna e fidlca do luar, .ague-aa o cõro alegre e alacre daa ondlnaa; vMe-aa, ei-las que vem, todaa Juntu, ballaló, 6el01 núa, ~raçoe n!l.; que navu aerpentlnu cln1em, aatratu mi.os de brancura polar, 1ur1em, dupetalando orquldeu arsentlnu, ,obre a pelúcia azul do tapete do mar. De quendo em veio, na praia, u111&, a '°mr, ae apruma de,Uza, rodopia, e nlva coma de espuma · deana,tra, ersuendo o corpo em bamboleio, no a,. !I a lua. entre cochlna, multo pàUda e loura, em aerena ,nudee 1e nobre e,pectadora, -.1.a.1 ot1dM aloP,8& o lJld!f!f!ll~ olhar. • • A America como ela -- , e Regina PESCE Dl!:TROIT - (Mlchl1an\ - Setembro de 1947 - Buf– falo foi a última cidade de maior lmportlncla no Eata– do de Nova Iorque. Atravea– samos, então, ma.la wna pe– quena parte da Pennaylva– nla, nas margens do lago Erle e, pouco depola, eatáva– moa entrando, pela ae,un;i vez no Estado de Ohio. Na noaaa primeira etapa - Miami-Nova Iorque - co– nheceramos a parle Sul des– te Estado, tendo permaneci– do uma semana em Clncln– natt~ vlsitávam.01, aaora, o Norte, dJrlglndo-n01 a Ole– veland . RelaUvament.e à popula– çlo, Cleveland ocupa o aex– to lupr, no pala. Centro In– dustrial doa inala lmportan– tea.n01 Estados Unldoa, a çl • dade progrediu e oreacim, contando hoJe com mala de 2.200 ftbrlcu, a trabalhar para o engrandecimento de,ta Nação. Sua maior ln– dúatrla é a do ferro e aço, porém produz, tambem, em grande escala, vtrloa artl– goa, como teçld01, móvela, tlntu, maqulntrla el~trl , etc. . Oleveland é uma cidade almpàtlca e moderna, com belo, parquea e l.a.rgu ave– nldu, pouulndo várloa ar– ranba-úua e beloa prMloo. Noa Estado, UnldOI. em geral, exlate a preocupaçlo de combater enfermldadta e auxWar a pobreza. Nlo é poaalvel deixar de aallentu. porém, o eapeclal cuidado que Cleveland devota ao~ seua Infelizes. A Clenland Communlty Fund, manUda por mala de 500.000 clda· dlOI, enc rre1a-ae de pre,– tar a(uda àa famWu pobre,, auxlllando bolpltala e for– necendo dlapenairl01. além de manter um serviço de saúde pública com enfermel– raa vlaltantea. Uma parte doa fundoa i deaUnada ao ~ombat.e l tuberculoae, J)Oll– aulndo um oanat.órlo mode– lar. Delxamoe Clevetand l noi– tinha, após vlaltarmo, uno amlgoa que ali realdem e, obrigando os ponlelroa de noaao rel6Jio a voUarem 60 minutos para trú, rumam~• a caminho de Detroit. Na manhl ae11ulnt.e dca– pertamoa aõ& ulvoa de um venduel ~vor010 . Noeaa pequena 'cabln", altuada poetlcamente àa margena do 1a10 Erle, tremia toda aos solavancos do vento que, IA fóra dançava uma ciranda maluca. uaoblando entre u freai.ai. ,oprando u irvorca aU dobrar-lhes 01 galho, violentamente Estarlamoa à mercê de um furaclo? Aque• la v,nee!ana batendo com desespero, 01 e1tal01 que ae ouviam de todo, 01 lado1, eaae galho rupando na vi– draça da Janela. OI plnRo• gro&508 da chuva eaborrl\– chando-ae no telhado - na– da dlllao era multo tranqut– Uzador... Porém. em menoa de um& hora, a ' Natureza voltou a uma calma completa ~. ao ver o ,oi Iluminando PlllaR• gem tio aerena, quul no, convencemos de que foran1os •ltlmu de um pesadelo! ... E o dia estava esplendorc– aamente belo quando entra• moa no Estado de Michigan e chegllmoa a Detroit. Ao longo da eatrada que leva a eu& cidade, vlmoa de ve-1 em qullndo, mesas e bancoa, co– locados l mar11em da meama i ~ ,ala ~b~ cio uma trvore, à d!IJ)Oalçlo das peaaou que qulleaaem fuer plc-nlc,, ou antes, para os viajante• que qul.lesaem pe– :-ar para comer e deacançar. Era outra noY!l1ade que e6- t.ávamoa conhecendo! ... Tendo aldo OI franceaea cc primeiro, homena brancoe a chegar ali, Detroit vem do tran~s "d'etrolt" - estreito - qu, foi como o., explora– dorea oattzaram o rio que liga o laco Ruron ao :aio Erle ,1 que Mpara Mlchl1an de Olltárlo, no Canadll.. Ao ralar do noYo HCul0, que trouxe a éra automobllla– tlca, Detroit tomou-a o maior centro da lndóatrla cio autnmovel, no mundo Intei– ro, fator principal para o progresso da cidade . Detroit, hoje com quasl rto• •tlhlles de habitantes, llgura entre .u cidades mala tmportant.l doa utadoe Unldna. Nu eatradas ao redor- da cidade. mata ~o que nunc:a vlarfl01 aque!l!a camJnh6ea enormes, que jà tAo bllll co– nheclamoa 01 quais parecen · do longu 11alolu de dois an• dares. carregam aela auto– mo••la - , em cima, 3 em baixo ~ é um doa ml'lo• uaad01 pai-a o tranaporte de eutos. Maa Detroit, afinal, nlo pensa aomente em carroal A cidade em ai é multo bonita, com edlflcl01 modem01 e OI parquea p6bllc01 tão ap1 - ·,ela que, neste Pala, rr.ul acertadamente, não d!sl)1'n• sam. o Olympla Stadlum, que t usado para conl'ençõe&. ehowa e como campo de ea– porte1, comporta 18.000 PIIII· aoaa O que artnal, nada é em comparação com o eatidlo do "team" de Bnaeball, que tem capacidade p:,.m 80 ()()1) pe&IOU , Mali, bueball é ba– oeballl ... Vlmoa a BlbUoteca P1U,U– •a belo edlflclo em mármore branco, NUio Renucenca Italiana, uslm como a !:'-– cola de Bel111 Artea, tambem cm mll.rmore branco, fazendo "pendant" com a Biblioteca. Detroit poasúe vàrtaa l"a– culdadea Mndo que o "De– troit College of Medicine and surgery" data de 188~• I! • Wayne Unlveralty, uma de auu 1nat1tulç6es de eruilno mais Importantes, compre– ende uma escola de artes, virlaa eacolaa proflaalonala e estudo• gerala, aendo o nú– mero de alunoa para mala de 18.000 um do, ponto5 de maior atraçlo da c!dad• é, aem t1,,_ vida. Belle 111• Park. o,,ou•• na Ilha 1ltu1Lda no rio De– troit e ll~ada ao rnntlnente por uma pont,i Encoiitra– ae ali. boas oralas de bo.nho. além de cam1>0• para ~olf e outro, esoortes. um culno. e vir1o~ rlubea. as~tm co!T'~ um ~tro on ar llvr, ?: ainda tm B•II• Iate J>ark que eatf. o Jart1!m ,ooló•lon da cidade. aaalm como um c!oa maiores aqutrlos do !}ala• Vtrloa hiOS artificia!• dl\o maior encanto l beln Ilha e, entre sa colau mais lnterea– aantes. hi e R<-ott Memorial l"ountaln. r.hafarlz todo e!" m&rmore brenco que po.,aue 109 escutch 111, ..,ndo ciue o central •• ,leva a 40 metr<'I de altura Nossa menti! Ji anda um tanto conhaa, após ver ~n– t.u cldlldes e tantaa ov!da– dea. Porém, hi a re al- 111ma part1c11lar!dade a dlfe– renclt-laa .. !! aa;om que D trolt tjUII,• bem tlnhll aldo vlaltadll, era pl,ar no acelerador e rumar para Ohlca1ol

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0