A Provincia do Pará 22 de outubro de 1947
,. ' • Plg!na 8 A PROVINCIA DO PARA' Quarta-feira, 22 de outubro de 194'7 ;~'"E:;; 'ir;;;ã; ;~;~;ãos da URSS 7meses de travessia do Equador a Miallll Subindo ao poder os partidos comunistas da Itália e França, iodo o velho continente estaria Numa frágil "ubá" fará a difícil travessia . o navegador so1itário John Schultz - O que fel dominado_ Stalin, como Hitler, convidaria Tnunan e Attlee para um novo Munich a primeira parte dessa longa viagem - Vai escrever um livro sobre sua terceira pancle aventura - Pretende ir à Rússia, visitando também a China - Foi mergulhador em IUO - vi& aúta - A reora•· GGa governos da EUr<>pa Ji con· Jl!uçi<, da lntemaclona) Comu- troladoa pela Rll!.11a, em lavor ~~i:u~t1: v~ ~P~~ ~~ ~~~u;h~ezm~llavi~ da Polónia e BeJan.do, levou a r.endo obrl.,adoa o J~u 4 cartada. ~ a 6 empa~:r~vtráu=~ 83; t11ha1 ~1!~= =de~ i:.~da· um conhecido llder aoctallata bra· rov adotado na reunllo secreta, , o leiro. o sr Mirlo Pe<lre&a dl5· um grito de guerra contra o lm– pema qualquer retulncla pela sua r.ertalLmlo americano. O contelldo dellnld& poalção polltlca nu lulu C:O manifesto demon,tra que Sta· contra oa totaUtsrlsmoa, tanto da Un CCJU1dera aa negoclaçõea < eaquerda como da direita. Eaert• conlerlncta, dlplomitlcu coma ~~:ri~a:~comd!:: ~:as~ ~~~~t,~t~~: ~ata, tala-nos aõbre a qu=o. blllaa como a da ONU e ào mlsa, com autortrlade e conhecimento I edoodu dtptom,tlca.,, para bar ~ aqu,_e i:,~ = !;::1~ i~~~~~~4T ~~re= ~~ h~~!r;'1 1 ~ e11: /ºJJ ~!r ~~~r~~od1p~~~~ :i; herdade. Asl1m falou aoa " Dluios compreende melhor do que nin· ~~d~~ ~ t~ n.de da ~~iuee \ ~1&~4& ~~ar~~ O "BUREAU" D!: BELORADO lnlclalmente, dlz·noa o Jomalla– ta Mirlo Pcclrosa : - A lnl~çio do • Bureau" d! Beflrado nio é apenu a reaber- ~";"&,le~m1gi::nm~. ~=~e fechado oateNlvameute para la– cUlt&r ,. tarefa de Roosevelt, no ..u estõrço de conjugar a coope– ração do oeu pcvo com a. Ra.ata de Stalin. continuou naturalmen– te a lnnclonar atravu dos canala •ubterrlneoa dt. O. P. U. lato é, da "N. K. V. D.. Entre os mouvoa ~<tt':o~ t~~:.1~~ dada por Lenine, eat.ava certo de ~d~ ~\:'.;°•d~R=a~: ma.vam serem oa comunt.stas ni:.. rwsce, m,trumehtoa u m V.Ontad, do aovúnO IOVléttco. E:ua explicação trata o car,t.tr Glplomitlco do ato de dluoluçio f~~m é~CO:~"'d~•~•t!lh': o Komtntern, em luaa.r de ser um fator ativo naa mAós do aovúno ruaao. era um obaticulo para aa· nhar a confiança doo guvemos alladoo da tnslalerra e Eltadoa Unldoa, Nm os quala Sta!Jn nio poclent. proaaegulr nt. lut.a contra o mvuor nul-luclalt. de 1111 ter– r,.. presentam o encerramento da aliança doa vlt.orl030s e, come• quentementc, a nova poUtlca. ame· r;cana em face da expando na· '"· A CONTRA-OFENSIVA AMERICANA - Os Eatartoa UllldOI che1aram " compreender ~ue Ílnham de r::=i ~::,tª! ~~º aeco~u~: CUta em todo o continente. Por 11 meamas, nem a tt.ili a. nem a França ~m fõrçaa pa.ra. barrar a aublda ao poder de Tborea e de 'loallattl. Na realidade, o Partido COmunilta PrancU ~ um p&rtJdo aue em toda a h.11tórla da inter· 1:aclonal comunlata, conaeautu ar· ~~:e:1rar~1:ª~m~~~: R, m eae.1, um .. leader " " do Par• tido Soclall.tt.a, Que Ji ocullou a poatçlo de mlntatro, roconheceu que o P. c. P. poderia s•l&ar o poder por telefone. A lnllu6ncla ~:e aot~~ºc~ ~.:;:t: e~~ alndtcatol estlo na imenaa maio– ria em auu mlct. Ao próprias cluaea rurais. aa pequenas aldeias de l"rança, nlo eaeapam tio pou– co da poderost. e mlltlllcadon propaganda do, comunlataa. i~~~J&~ - t voz corrente que todo o 1pa.relho policial franc~a eatà em• papado de comunlataa. O exirctt.o da llbert&ç&o, tran&lormado de· ~11t'i:C:. e:!.~to lr:=~\.~ partJdo, que bluona contar com dezenove eener&Ja. Não ae e5que• ~r .. ~ f~ :· r:n~~nà policia secreta aovl6Utca Ji nto e ~~ ~~ça':":U, ~~:trt .~* ~ 1 : f~~~po:. ~- 1~~~aç~~ lmen,o preat111o popular, em ló– daa a, ela...., aobratuclo oped– r1os e camponeus. alfm de armas • de 'trop&a de uaalto. A via!· uhança de Tito 6-lhe1 um rrande lotor de ugurança. Quando lotmaçõea pollU.U da u l)kl1 dos Parudoo oomuntatu ~e,:: ~e:aC:e P~:~en~ algnlllca um desequlllbrlo lrreme– dlivel no mecanlamo daa Institui– ções poUUcu AQAO SUBVERSIVA DllPOIB DA PERDA DO PODER f6~! 9 do ~er~emme~º:: tert~ca legala ou combln açõe, ~lamentare.s, afirma, e e&ela.re• ce : Fóra do poder como estão, tanto na Itália como na França, ~ta~~eJi~n;=:co~ ! a. opca-lçã.o ou a hostWd.ade des.ses mesmos partidos. Por outro lado, l .ea nlo i;oderto prolone-ar ln• dellnldamente , .,. equlllbrto es– tivei em que de um lado há u...-n govê.rno impotente, porque nlo em baae de musas, e de outro lado, um partido de tmenaa.s mu . ~ /e°~~:· e=ta~: d~ ~e'{~ g~e ~~~u c~:a~!º -~~~~n~~~ o Pa.rtldo comunista vem !e man– tendo numa atitude de expecta• t!va, isto é, num.a. atitude de opo flçlo "leal". lega), no Parlament:i t uma op,oslçlo " desleal .,, maa no fundo, 5Ubvera1v-. do lado de fóra, n&& p raçu pü bllcu. na.s asaem, t lilu 11nd1ca.la e outros movimen. tõ,1 ex tra-p arlamentares. AU aa~ ra use part tdo não se a.rrl5cou a uma luta diretamente pel.o poder. = ~ ~ ª ft~ ~e;i~u:,tlo°r~ amai verde dado por Moacou em· i:enhado aln d.& nas intermináve.ls nec:ocla.ções d1plom,tica.a com WHh iniiton e Loncres. i:ste pro– cesso checou agora. ao fim. Tanto na França com o na ltilla, fôrças de rtsaü nc.ia extra•parlamenta· ru. u agl uti nam para ob:struir o caminho do pode-: aoa comunbtu. h tea elemeatoo de resl1tlncla em 1ou.a maioria coruervadore1, sen– tem•se retorçadoa pela contra· ofensiva norte-americana. O TEMPO CONSPIRANDO CONTRA O~ COMUNISTAS - Nesta• condlçõeg - dll - o tt>m_po, faoor que ati bem pouco era favorável à, manobras de Mo,cou, começa a faltar. A hora da. decisão vai chegar para Tho· rei e para To1ll atC1, porque aa mu!as nlo ac.oz: np&nhãrão e ter~ uamente Ude.r!S e partidos, que tendo o apOJo irrestrito delaa e levantando u m a bandelra de tra.n.stormações radlcaia, taundo lnclU&V~ u.o de lru1gntaa revolu– clonár1&1. ~ contentam e.m de· momtr-ações e pa,saeataa com dn· t,cos revoluclon'1'-Joa e repe:Udu grhe, de proteato. Com eleito, u Ê~•~ :pe~ 0 ~~a•~1:r~ slo aõbre o eoverno, nio tornam t.. e, partldoa maio próximo• do poder, nem melhoram u ~ulmas condlçõea de vida do povo. O PJa. uo Marlhall vet1l precL&ame.nte ruma hora destu. 'tle dá aos so• , emas !rancf:s e 1tallrh o 01 meloa de uma promeaaa mal.a concreta ao pc,vo. O 00~ DO PIM DO STALINISMO oa Partldol c omunistas nio po· :~u:.rf:m~Ur ae~~:i/": ruuau e obter uma establlldàdo maior para põr em exeoução me– didas de melhoria. menos prd· ~ ~:,!° :::~n": .~~i::~ muito tempo aõbn os ombr01 dos ~=~~e.~ ~'t!bB!~ ~ra:~ longada dos governos atuais ou de outra combinação da qual os comunista& aeJam excluidog, 6erá o com6ço do decllnlo da ln!luúi- ~i~ ~ Jç~~~<: ~~~tupoifu~ da Itália e da França, marcha ir· 1 esisUvelmeote para um desenla– ce 006 próximos meses. '! a oorte da Europa ociden tal que se Joga. Belgrado surgiu de sua obscur1· dade de capital provinciana per· dlda n 05 Ba.kb para se tornar o Quutel Gener al d os ccmunistu nasos nesta ! a.se final da luta pela conquista da Europa. ORANDE BARREIRA : O 60CTALISMO - A mobllizaçãC'I que o Kremlin r retende faze.r agora na Europa, e no mundo. visa c11v1dir o, cam• i:-oa rntre Moscou e Washin&ton. Seu lema C\Stenslvo é a defeJia da pat ameaçada. pel05 Imperialistas do Ocidente. Querem 8.S5lm forçar C! lndeciso.s e o.a llberab concilia. dores, a se arregimentar sob sua l 1 andeira. O matC'lr obstáculo poli· t!co, diante d~le.s não esta na fõr- ~ n dos a viões americanos nem nõ5 dólarea do Er. Mar:shall Está. na <.xiatf:ncla dOf social15ta.s de tódas as correntes que nA.o querem en· tregar o pescõço P canp totaUti · rJa do stalioJuno. Quando foi da n,cençio de Hitler na Alemanha, t~: 'u~f'~tetm~~ ~~e &OU. clal.lsts..5 e comunistas contra o nazismo, e para salvar a demo• cracla e u ora:-aniza.ções proletà· r!a.s independentes. Os comunletas Inventaram, en• tio, & e.sdrUXUla. teoria do "aoclal· faaclsmo•·. Por esta teoria o inl· mta-o principal nlo era o fucis• nio, nem o nazismo. mas a &oc1al– rlemocrac1a. Sta.llo entreftu aulm ~ef:'d:r t!~~u ~~~ e t&J~::~ "ue 01 Uderes IOCialiata.s trance• e:es e tt&J1anos, be.m como de todo e mundo, si.o soclal·faacistu, a ~uem 6 preclao liquidar de qual· ~ue.r modo. Desta fórma, heróis do antl•nazw:no, como Schumu• ther, que pasaou em Buchenwa.Jd t Bet.sen os ano,: do triunto de Hitler, e de onde satu mutilado, ~~ 1~ ~~/·A1~ "!1'~ia ~.r.:.; de seu proletaria.do, 4 parUdúlo de um aoc1al 1Jmo democritlco o humano, adver&árlo feroz: de qual– quer totalltarlamo, dentro de uma EurOP4 unida na liberdade e n• democracia, nem sob a tutela da Rllesla, nem d.01 Estadoa Untdoa. A DISPUTA DA HEGEMONIA MUNDIAL Como aoclallata llldepeudeute, concl\le que de hi mUlto Jt com– preendeu que o atallnlomo é hoje ~a~:=º eOO."{t ~:B1~1:. 1~.!r. soctallstas, estou convencido de ~~i:,.,;:~,;,irr~tJaá~~ ·~tº ~ de um lance par• a luta ti.na~ en– tre o capltallamo de El!l &d o r uu o. t o 1mperlallsmc americano, n1 dllput& d a. he1emonla mundJal. - Tudo llldlca que ... a luta ter– minar'- em terceira 1\1.t..?l'a mun• Gtal, quando se Joaano, declalv•· mente,. oa deatmo, de toda ,. hu· manldade., DUAS A7,TERNATIVAB AI tropa.1 americanas no centro do Europa. prooaegue, - ealt.rio PI::- 1 ='.:,1ac:;ga~J 1 ~,1~t Motorista ferido , a bala graoloaamente Truman e Attllee para um novo Muntck. Oa 1over• nos americano e lllslb, terão de ~ U~~e:;n~n:~eft~• pelo namorado de sua filha Cena de sangue, ontem, à noite, em B. Campos - Apresentou-se voluntáriamente à Policia o autor dos disparos te. embora Mm o guarda-chuva clúalco de Ohamberlaln, de eu· w ntro ao dtt .&dor ve rmelho, o qual entio .. digna.ri cheaar a1' às margens do Rmo p ar& receW– loa ou a de ter de fuer um ae• gundo desembarque como na Nor mindla. 1,to basta para moatrar a tre- =d:w='i!~! ~~:. aoon- A volta parcial do Komllltern t'!' !t1!'~a 6 oo~.S.":°d~ec;:~~ ,do continente. A reunl&o ,eoreta na Pol0nta dOI partidos oomunl1· ~~:• J;~eapr:i"J'fn~ ~~ ~~ prto zhdanov, membro do Bureau poUlloo de um doa fortes candl· datoa t. auoeaa&o ,de Stt.lln, revela o aauçamento du rlvalldadea en· tre aa pot6nctu vttorloeu na Eu top&. di"'J: =llf~ ~:etf:dl~,.i rompareoeram dola partldoo do oclderlta. preclaamento o de Pran· r. ~~~::nr~"=.:'. Reglotou-... ontem, t. nolt.t. M bairro de Bat.lltt. Campos_ um& lame.nt.aveJ cf:na de sangue. quan· do um chale de lamllta. prceuran– do zelar pela honra d& meama, lot asttdldo à bala por um Jovem lnexperleuta e lmpetuo,o. DUAS BALAS NA COXA Clerct. daa 19,30 horu, tm au- ~~iic':"'=e~ q~,15=: torJ•t.a prollsalonal da AUarule· 1a. o qual apreaent&va. Yir101 ferimento à bala Dt. oou cllrelta. Imedlatameuta, o ~co Pa1>lo Avelln!), d• plantio. e aeu., auxl· Uarea tntemoa e entermelrc.3, pro– cederam à operaçAo da rrtlrada daa meamu, que se enoontnvam localliadaa no t.,~ ~o e na rtgtlo anten,.extem&. NAMOR.O CONTRARIADO r! c:1;::.'"30 •~~:e~ ta~: wtar:coJJC.ta: ;:ou ~ 1 u~~~ téUtes, lncluaivà o próprio chefe motivos da agreaa&o no motom– Go govlmo blll&aro, Dlmltroll,que i. A rtur Marques. prende-se ,o ~fu~ 1 ~YvfJ.~~~ d~e~ ; : ia.to ri:::- N~:tur jov= d~u~~ ~ 10 3:~n?á:~n: ZXJi:: ::O ª ~~al :!o":e~~~8~ ~ : sadoa ao ooder, como o rrands nho, ex-runclonàrto da Pollcla e, o ltallano, homcna diretamente ClvU. Seu pa.t, aa.bedor do fllt.o, Usadoa ao apare.lho interno ou ae· r..ão viu oom bons olhos u,· a.mt· ereto, como o francês ;:Jacques OU- ude, ~do-lhe a,evera. o rdem cloa.A VERDADE para que terminawe oom o na- SOBRE A CONl"EIUNOIA moro. Ont.tm, t. noite, Artur DA POLO~ = es,J::e ~~;:~~~~~ - Aulm, esclorece Mirlo Pe- i'lonest&ment.t, dllamarulo rua 11· ~°':er~r:~:1 ~º'!:~~~:l~ ~: l~~ : ~ lo r~d~~~- d_e_um_p_tan _ o_d_e_ aç1o __ 1_ea'--•-l _e_1_1eg.;;1_1_ oaq_:_U1na _ c1t. rua doe Carlpuna.,, Amplo s poderes d legados ao senador Maga lhães Barata Reuniu-se, ontem, às 20 horas, a Comissão Executiva do .Partido Social Democrático, secção do Pará 8ob a presldbola cio aenadoO ~ Bualt. reuniu""<. on– tem, àa 20 horaa. a COmlulo Execultva do P&rltdo Boctal De· rnocr411co, aendo, neua oc:aallo, deballdoa vir!Oe uauntos relall– ws A.a altvldadea daquela agre– ~ poUIJct. t. omapanh& que ac eet.A proceaaanao em tõrno das próslmU el<,lç(lzs munlolpals. Oontou a reunl4o com a pre– - do major MDura Carvalho, governador do Estado e membro da Comlado ExecuUva do PSD. t.tlm do laztt-!M ver o erro em que estava incorrendo. QUA'I1IO TIROS DENTRO DA NOITS De&6A maneir& det.xou 1ua c&n, :m U'~v:::n~: : ~i,~~og 1::,~ nores, JOM R1bam&r, de 13 anos e OarlOI Alberto, de 10. Ao chft.. ear em frente t. caB& de MUTilo. avi.,'rou-se com o mes,mo, obeer• va.ndo-Jhe a ma.nelra oom que ca· lava .., port.ando, proibindo-lhe de avLst&r-ae com &U& filha. En- 1.ra.ra.m os dois em aceJorada dia· o\1.561.o, quando MurUo reura• :r,;r :':u~~J~nc~f'ar,:<lii n~ rl\-olver, no 1n9me.nto em 9.ue cheeava aua genltora e u u J).). • dostio. sr. cuuu Plllho, Alln lunctonArlo do &lado. como Ar– tur paaa,,ue a dbcurur com es~! clGadlo, o Jovem. oompletamen~ t.ran&tornado, atirou IObr'e o mo– torlatt., d.c,lechando-lhe quatr o Uroe com wn revolver ma.rc: a Tanque, de sua pl'Oprfedade, atln• glndo. o. por ~m. oom duas balas, Undo out.ra. resvalado pela coxa ~~dado = : 0 Ji~ rwi:~~ ENTREGOU-SE VOLUNTARIAMENTE Apó.l o óellt..o, o Jovem evadlu· .se. procurando o tenente do tl. 0 Distrito Navol, l"ranctaco Quinta· r,hilla. Vera.a. realdente à rua dos Cartpur..u, 893, a quem entre1ou 1. arma. Apresentando vtrta., con· tu.sões. as qua ls d..'"Clar& t.eren1 aido COD.M!Qufnclas de vârloa so· roa destert0o$ pelo motorut.a Ar· Lur Marque.a. o a.utar dos dLspa– rO:!, em companhia daquele ott· cial e do advo&l\do Rels Ferrei· ra, compenceu b P\>ltcJ&, entre– gando♦R vo lunt.a.rta. mente. A arma · apres.e.nt& d.& ~lo te· nente Pranetsco Veru, ~ um ~ – volver Tanque, calibre 32, , apre– sentava. quatro capsul:u det.o· ?.Ida.a. N& ~egund& deltg acla, pelo próprio dcle,ado LJ.lz Fat 1r..s, !o· ram ,-bldt.a quelX&A de r.m– bia • • partee, aervtndo como ea· crlvão, o tltul.,- Tll&n . A V1TIMA A vlt.tm& , ao apresenlt.r qu1lxa, declarou chamar-se Artur Mar- '&f•;;,,:.~ f~~ed~r,,~e vindo oomo motortata prollsalonal da Anlandega ~ Belém. Após os curat1voa no Pronto Socorro,, !oi ho,pltaJJzado. Chegará hoje o almirante Sílvio Camargo Elt& aenclo esperado, mJe. 1.$ prlmelraa hor&a da !.arde, o t.l· mlranto SUvlo Ca.mar10. COmt.n• dante do Corpo de Fuzllelros Naval>. o almirante Sllvlo Oamargo, que viaja em avião da F. A. B. po,to 6 au& dlspoalçio pelo Ml– nlat6rlo da Aeroniutlca, percor– r•• o n~rte do pais em mtsdo e&· peclal do Mlnlstérlo a que per• tenoe. Flórida e preso como espião à bordo de um navio - "Minha familia é toda louca". declarou a A PROVINCIA DO PARA' o jovem navegador "yankee" "Mlnb.a. fa.mllla ê tod.& louca", dec.l&rou ao repórter de A PROVlNClA , DO PARA. o nue, ador aolltirto John Edward Sc.bulU:. e roto de CUlOI Plnt<>) Telegramas vlnd01 de Manaua e '.\fa. :11t.pll noa trouxer1.m u prtmelru U t). tlclu do Jo,·em John Edwud SchulUt, da Universidade de Chlc,,10, qus, como bom c::tdadlO que , da terra de Tio 6am N propO& a mala uma tntrê• µlda a•entura du lnumeraa que tem lev&do n ant.e em acua pouc::o& 19 anca de Idade, John 'Edward &chulta tentand'J lal•ez auple.nta.r QU&.ntol n&Yel&dO• rt1 aollt ârl01 tenham ae proPCJ,lt.o :i f:iur aa ma.la dh'er au trauu1u n.a.. numa.a ou f luvte.la, decldlu•ae re• t.oma.r l a auu aulu de l.lat.emlltl.a. em Chlcaao. •laJando de uma :n:.– nelra toda diferente e eapeclal, perl• aou e cbela de a•entw u . AMlm , que, detxando de um lado Oi \llUmoa ta•eniot bum.ano., 1.0.e• teu-le em uma pequena. e trai u "uW." adqulrlda no Xquador e :oela vtaJou at6 Maeapll, ora a remo. ora. •eleJando. Da vlalnha capital ama• paenie, en.trentando a parte m11.a dlrtcU de 1ua teotatl•a de TLl.let,, . demaoderl a Mlaml, aua. tetta. na– tal. D I NOSSA CAPITAL lt(.u:. ante.e a.Inda de contlnuar ie-m •u• aventuron t.raveuta, John :sd· ward" precltou de Y1t a Bel6m, e Tl:1.• Jando na. t.nlnetra "Pollux" fe,.a;e rumo a noua capital, onde ch•ll'OU ante-ontem li prtmelru boraa d.a coite, quando a r8'POrtaaem de A PROVINOIA DO PARA' tomou t0• nbeclmento de eu.a permanend a "n• tre ndl. Conaeautmo. locall.u.r o tntdpldo e JMem nanaa.dor no conaulado de aua p, tna, onde conterenclan, com o ar. Oeorae Colman, repruentante doa EatadOI Un.tdo. no P&rll. Pouoo depoll entravamo. em contacto co:n o aollthto vtaJante, que noa prome– teu vlr l redaolo. pola multo deae• Ju a conhecer A PROVINCIA e IUU lnatal~ õea e asradecer o aouctA.• no do V91'Peftlno "UIOCl&dO" " A V&n• 1uarda" a rt1pelto da tua chegada a Do111m. Jo•em atada, oontando aamente 19 anoa de Idade, o Jo•em John Zd· wa.rd. ouraa M&te.mltlet,, auparlor na Unln ratdadt de Ohtcaa:o e ttJ& nu– entemente o cutalhano. X' alto, ma• gro, louro, enco'lt.r&ndo•H atualmen– te b<.ante depauperado pel.o eatOT~ ,o d.1.lpend.ldo na traveaaa do ~'-"'· dor ao Am&J)l• • demHl&dOQUelm&d:> ~ ~aºá:a'~:et!~:1 ~~·e:!: ~= t111r d& barb& qua 1 t&nto cuat.o con• qutat.ou na demorad& t.ravesa11.. Abor dado pelo nportar. d ecld.lU·IO p1 r tlm. a ta.lar o Jovem na..ladOT aollurto, relat.ando•nOI dMde o prtn• otplo como surgiu a ld6la C1& tnt.rf• plda uentura e oomo deco?Teu ma prtmetra parte: - Dalsel a capital 9'lu&t.ortana. CI· d.ade de Quito, no dla 11 de mato paaaado rumando a p6 em dlreç\o Integra da nota ... co ontlnuaçlo da la. pag. 1oa Trabalhadores; em Pernam· llUCO .. UnJA.o Btndlc&l dos Tra.- i~todr:J1c~f d1:,1ai oab~~h:~,,! de oampoa: em Minas, a União Bllldlcal dos Trabalhodoreo de Bélo HorlJOnte o de Juiz de Fóra: om Bão Paulo, a Unlio Oeral do, Slndtcatoa doa Trabalhadores de Bão PaUlo, " CTB, secção de 8'o 0 aulo o. Uotlo 81.ndlcal dos Tra· balhadores de Camptna.s, a Unlio Geral dos Sindicato, dos Troba• !nadorea do Santos, a Un11.o Sln c.Hc&l dOli Tra.balhadore3 do Sa.nt.o Andri e de Sorocaba; no Pa.rant. o. Un1ão Sindical dos Trabalhad~ res do Pann6, 1\ União Oeral dos Trabalhadores de Ponta Orcss..,., no Rlo Oruidc do Sul, a União &tnd.lca.1 dos Trabalha.dorea de POrto Alegrr, Rio Orande, Livra– mento e Palotu; cm Mato Oros· oo, a União Sindical do, Traba– lhadores de COrumbá.. b e&beee.lru do rto Napo, &tt'UU• Nndo lnclwtv, u cord.llbelrM doa Andes. Ourante aet.e dlu fiz ~ IOlllA e masaante vta11rn ca.rrepudo ainda aos ombr01 um pequeno equ!• pamento, multo pouco uaado, • oou... tltuldo por obJetoa dt necu.ldad ..., uta oomo roupa, mapu , buaaola, c-•• 1- lnprda e ouuoa ma.la. coci~d!s:~rtca~:~:~:ªf.1: 1:u· de nome Coca minha prtmlira -montarta" doa tndloa Que an &a :~oo:!;:.n;c:::.acs:ÜI:- t~1:t p~u~ qual apren di a rema r. Com um mt-a de viagem ehega.va a lqUltoa, IO• ruente com a montaria e UO auoru no bollo, ou NJ& m&ll ou menoa 180 cruzeltoo. "UIZABETH ll" - 8.E1J,t.'1Cl0 DE VIAGEM Nã PtOCreulata Cid.ade peruana. da lquJ\01 o noaao entrntatado tq uma r,equen.a pauaa em aeu relato da vi.11em. Puaa aa:ora a nanar o qut foram OI doll maea de IU& e.tadl all: -&.tava aem dlnllalro de MPI• <'le aJa'um,a.. Podaria ma.ntta.r bule.ar em Qulto, onde 1t encontra m tnh& t'lmWa, mu querla obter mata ex• pertencia da '1da • Y6r du pouablll• dadu de me sove.mar por mtm pM• prio. Por luo nlo eecr,vi pua. u u dunnie a.enta dlaa fui mecantco de automove.1a e oamlnbOea. Oom o 4lnht11'0 que lhe pro•elo deu& ocupaolo, Job.n Ed1V&.?d 114qu1- r1u a ua sec unda e a.tual "ubi" ,q ue nada ma.ta 6 do que um t.roo.co C\e anore aberto a qut deu o nomt de "E'.ll:abeth n . em homenace.m 1 w a noiva qut o eq>en. a.zutola.m,nt.e :-"OI l'.ata40s Un.tdoa. r-es mata aJDd&. Comprou a.llmen• toa e.n latad01, no•u f'OU.PI.I, re.cnN fortea, ma.pu dl•eraoa, &llun,a llTNe e rumou Sollmõu abt.lio em dlr~ a Jrile.naua, de1Undo tqultol DO dia , de aaoato do oorniu.e ano. lQUlTOS•MANAUI Com uma ~:nua c:bepra 1 PTOn– t.f'lra brUUeJra. nu &Jtu.ru de Tal»• 'tlnsa, e oontlnuou aempre remando rumo a Jü.Daua. fue.nclo acalu em Fonte Bõa • Tef6, muno ~mbou. uma ..a por dl& mooatuae 1 uma c1u m&flr:11 do do, para ae allmtn • tar. Pu1A t.o aempra da dl•. e quando pod1& oaç.ava, pou,pando d~ modo u con.aenaa que oond\J..d&. A" noite atracava b Uhu nutw..u– tes tao c:o:nuna no rto Ama:onu. •r• ::na.ado aua pa,quena red e entr e ra oou muU'Oa da "ub'll"'. e ua.lm Oor• mia detlia.lío d• um ,ra.nde mo e,qultei• ro Que o protta:la. doa tnaaic.. ffl• qua.nt.o a 1lha deaela em.balada .>cl.l forte conente do Rio Mar. E ualm vta.Jou aU Manaua, onde permaneceu do 1S de aaoato a 21 de -.it.tmbro p. pua.do, quando rel.U· clou aua lo nt• aven tura nu.ial. MU'JTO BEM llCUIDO John U1n .td •ú. Ylnm eate ,m. preutona.do co:n a ~epe:l o am a•.1-l I'! Inesp erada <:_ue tfft por pa.ne. .10:i. o.mazontnaea em Ma.nau.a. e, m uho • PtC1&1mente. do , o.. mador Leop-i\• do N',,_, a 1!U• conf... •M •ande• ddo et.ema.mmte. O. amazonenae dll]>ens■tam.•lhe 10 du u atençOes J)Q&IMvet.a. a o -.;o– •ernadot do !:atado dtu•lbe por 1no~ radia o Pal&Clo d o 'fUo Nepo, ie-n– qua.nto tza:us.a.va tmprtmlr mtll'lo:-1s !nwn~ 1 sua. e.m'Oarca.ç&o. cat•r,.– t.ando••· provando•• de uma sra.Ma vela e t ant.u outra• reforma., No,oa map.aa a lna7Umentot toram adQ.HI• rtdos, bem oom.o roupu allmentoc. pe_Jo chefe do Ea:tado. tudo dauao de preNnte a Jobn Edward. DB MANAUS A MAC A.PA' De M.anaua a Macar,i a vta1m1 dt· correu oom tio aomante uma ooor– renc1a dtpa de nota, qua.1 aeJa o t•to de ter vtrado Juntamente ~om aua pequena "ubl" apóa ter ■ ah.lo de 6&nt.ar6m, perdendo tudo o ,iua J)ONula, a uuclo da bulola, 4e "'· ~ m.a roupa e una mapu. Voltou " Ra.nta. ttm onde perma.neceu uma ae,. ma.na, atlm de aua e.mtie.rcae,lo ur r,ova me.nte calalet&4& e reencewu T1&1em. delta ves aern tanto eator<o dllpendldo. pola que nem 1empre ttman , uaa.n4o •ell. A'a prtmetru horu da tarda do e11a 14 do 00n'Mlte, aponan. em tWI • uh&.. 1 caplC&l do .USllho Ten1tó• 110 do Am.&06 o nan pdOr IIOUUno nori..amtncano. onde penna neoe1t at.6 uueontem quando M tn.G.IJ) Ort,,u a Beltm. tm Macas>' t'CX dlltlntament& re– cebido pelas autor14.adel, la ~• .u dt quem ncou ho,peda.40 no ..M&capi Hotel" e qua toclu u !e.• r.llldad• lh• propotc.10nanm, rtPf'• tlndo♦M a recepç&o que tiver. -,n Mana.ua • em Sa ntarlm, ODdt o po•o u qUOt.lsoU em. lllt.ON p\lttlloo para qua rehaweau o que perdeu tm 1tu lnetpa:ado na~lo. VJIJO CONIIJ!CU UL01 .John EdWVd. Vito . .. llOIM CIPltill at1m da acuardar uma ctrt& de 1ua funllla, na qual lhe ae t, aa .iada a necet&llrla quanua J)&l't. a.GQ: Ulrlr n:,. vu roupu, mau equ.Jpunani.o mui. Um.o e CODM rTU tm qu&.c1Udaele ne• cua6.r1a pe.ra 1...,. a etelto • miem l)ret.endl d a.. bem como pera l)ala• : : ~ ~ e !r■:r.:: : = ~~= P', pua ondt retorn.a.ri tio IOIO :.bt• JUt 'tio eçerad.a aua al• &, -Por outro lado fim oonhecer • Uo decantada metrópole d.a Azna.. zen.ta. Ooa tet m.Ulto de Be1'm, mu Ah• :f ! =~ :1:i:nr:ro:: =:::
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