A Provincia do Pará 12 de outubro de 1947

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J .2'TOI plnnlcC. 3 .210: couro. de bOl, -Vapor ..C....Sporf, de vtau, ~ -A•tlo Panatr, para o ruo, m 874; couro. de • e.do, 2: couroa oe 9 - Tabaco, 5.& SO; arr oz benetlcl.ado, 001ta, b 115 e 17 horu. Jaca.No m : COUJ'OI d e caplnr., &I ~1.000 qullos; t& rtn.ha, 2.020 cacapt.- -Arl&o AcroT!&a. para Pa.rama– ClUIJ.oa tambora, t cutanba, IO hee- doa e 200 aacoa; prancbeu.a de ma- rtbo. Port ot Sp&l.D, TrUJWo • ~tu- PAUTA DA C:".STAi,.''IlA Do Estado do Pari: MM1.u comuna MMI-.. eapeclab Mlúdu 160,00 lB0.00 170,00 '20.00 A LUGA·SE - Os altos do pr~ dio n. 62, 5Jto à rua João Al· !r,.do, Junto ao Banco do BruU. rodo pintado. hlglenlco. conforta. ,·et e c.audavel. próprio para ta• :~t/J~fos~:!::~ta~°r!!_ul~~ bOas salas, saletas. salão de Jau. Lar, bons dormJt.órios, banhe!ru. unitário, espaçosa cozinha. tudo forrado. JL,·atório, pl:i tanqu1.i ~ara Agua. bomb3 nova elétrica. Trat ar na rua 13 de Ma.to, n. 17. c.om o dr. 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Terce.U'a lé.rte - f'?a.oc.lsco LoPt,6; Joe6 Ourj&o, Nilo Va&e0t1.Cel0&; One– rtna Costa.. l\1.EDIDAS DJSCIPLL~ARES O ar. dtretor apucou as aegulnte, penu dtac1pl1nares : suspendendo J)Or 3 dlu a aluna Honortnll Eutrópto de Bowa, da prtmetra H.rte. 11egund.a tur– ma do curso 21.Daslal, GuUbermc No– bre e SUn, Por 8 dias da primeira al-rle de.nWlca. ---------- ~~ L~~t.Z:e!oo~ ~e~~ Jow, de dois pavimentos, 4 quar– tos, lu.mosa. &ala. de banhos, ba• rlhelro para t·mpregada.s., etc:. slto à travessa. 3 de M!l!o, 318, ,próximo à av. Independencla) . A tratar na Fáb:tca de Clgarrl.'.& A NACIONAL, Gaspar Vlan:1, Z47, fone: 4134. (4847 c-.✓.:-:-::-=-::-::-::-::·=-=-=-=-=-=-=·=·=-::-::-::-::-=-=·=-=-=-=-::·=-=-=•::-::-::-::-::~-=-::-=e:: ~ CAMIONECJ'"E g ~ Ve.ndc-ae uma, em pe.'1'e1to estado e funcionando ,v,nr.aJ. meo.te, h ft marca "'Dodge". Ver e tratar na • :t ~ ESTANCIA TAVARES ~ ¼! ÂT. 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'.'.'~~.~~~~. ~~~.ª .. c.~~ 1 . ~~.~. ~~ m .no }i TUDO El\J MACACAOBA - ARTIGO GARANTIDO :} •uuua==c:,~~~~~::-=-=-~=--✓-=-::>.:-::-::--_,..J.::r_....~ 8~Salão Oficial deBelasArtes De..ndo o ••• 8ALAO OPIOIAL Dr BEi AS A.RTUI reall&ar-H•l a 15 de y,.embn, dt 1N7 no Po,•r do TnLro da Pu e d..tdamania autcrtzado pelo ,oTfmo do Dta-:to do Parn comu.nlc.o a todoa os lnternaadoa que, dll.Ddo c:umprtme.nto ao Decreto n J.S,l5, de S de ■e.ttmbro de 1040. e.rctU&r• ...... no 41a "1m& lnd.Jcado, o 8. 0 8ALAO OP'IC!AL DE 81:LAS ARTES, dtn• tro dM :aormu •t.abflec11u pelo referido Decreto ApOa o julpmeato doe ~b.i.1hm apreaentadoa peloa 1e.0hores e.apoalto– ~- . o J\1rl fuà a entres- doa ,.-n•luta .,rem1oa ln.Utu1d01 pelo m•mo D\crtto: ~ PlNTUR.A C.L&SSlCà 1.e PB&MlO ,........... ....................... ....... C?t 1.000,00 J.o PR&:WIO ••••• •• , •••••••• , , ,•••••••••••• • , •• , , •••• , * ·00 J.• P&&MlO , ••• •• ••••••• .••• •••••••. •.••••• , • , ••• ••• , • 200,00 PlNTt:RA MODE.ll. :O.A 1.• Jl'&.13410 ••••.. .. ••• •.. ••• . .. •.. •• . ••.. .. .. •••.. •.. .. 1 ao.oo 2.• Plt&MIO ••••• •••••••••••••••••••• •. ••• •••••••• , •• 500 .0!J 3,0 Plt&IIJO , , •,........ ••.••.•.•. . •. , , .• , •• , , ••• , •,. '" 200,0.l ESCtrLTURA CLASSICA 1.• P'lt&ICrO ••• , ••••••• , . ........ ............ , •, , .. , , • ,. l.000,00 2 ° PR:l:KJ:O • , • , ••• , .•• , • • •• •• • • . • • . • •• . • . . . • • • . • •• • . • " 500.00 J,o Pai.:MlO , ·, •, ••.•• , ••••••••.• . •.•••.• . •• •• , , , • . • ,. 200,()1') ZSCULTUFA M.ODtRN'A 1. 0 PB&MIO •• ••••••••••• ••••··•••• •·••••••••••• •• ••• ,. 1,000.00 2. 0 Pa&MIO , , •, ••••••• . •• •••.•••••.• • , ••• . •••••• . • S00.00 :1. 0 ~O , , , •• , , , •••• , ••• •••••• , •, ••• , • , • , •• , , ••••• .. 200.UO ARQ.UlTETURA ~: :g ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: : 1 =: .lRTt DECORATIVA 2 00,00 1.o PMl,UO •, , • ,••••• , , •. , • , , ••••.•••• , ••• •••••••• , ••• ., ~ .011 2. 0 PRSMIO • , , , ••• , ••••• .•••.•• , •••••••• ,•. •• ••• , , . ••• 300.00 3.• PB&Mlo •.... ,........... ..... .................... .. 2on,oo C'\RICATURA i,• PUKIO ......... ...........................,.,... • 2.0 PR&:MIO ••• •••••• •••••••••. •• •••.•••••••• • • •• • • •• •• .. CARTAZ ~ :g :::::::::::::·::::::::::::::::::::::::::::: : CZBAMICA !:!~.::::::::::::·::::::::::::::::::::::::::::: .. U,U&TRAÇÃO socc,, 300.00 SOO.e,) 300,c,) 1, 0 PBJ:NJO •, ,•, ,•, ,•, .•.••..•.•.•...•..•••• ,•. .••.••• ,. ~ .00 2,0PR.&1,Q<) , ••• ••• ••• ••••••••••••••••••••••• •• ••· ••• " 300.G(l TOdo. oa lnWr• ud.oo Qua df!M.Janm !nformaçO. &Obre eete próximo c,rtam• de ui.e, Pic1ulo dlrtatr~ à ude J)roTIAórla da 6ocledade Art1"..1U Jnt:ernaclonal, t. tn•eu.a Padre EuUc.u!o, n SIS - 1.0 andar - Sala " Bel•m, 1l d.e Htt.mbro da 1947 - (a) Au1uto Mc.lr& 1'11bo, praldeote .. eAI. • " U23 A MAIOR SENSAÇÃO DO MOMENTO! ·sENSACIONA VEJAM!... EM 15 MI?li"UTOS VITO RI:~~~.. t (PEDREIRA) O MAIS SENSACIONAL "FURO" CINE– MATOORAFICO DESTES úLTlMOS TEMPOS! "OS MILAGRES DO PAD RE A NTONIO EM RIO CJ\ SCA " CAPITULO LXXVIII Estava outra v~ nos br&QOs dlle. lrremed.livelmente pr~a: ~ 1,ão &d!&ntou e.,pernear como uma poueua, HCUdlr as pernas, querer enfiar a.s unha.s no roato otle, arranhA-lo. Era prlslonelm do marido. &enUa•se domlnada. \·enclda, e a., suas tentaUva.s de rut.sténcla, s eu e., ,fõrço dramAtl• u. e trrtsórto pa.ra ae Ubertar pa- 1 ecla d.lvertl-Io. Recorreu a oten– f.P~ dclorosamente ln!antl!.: - DemõnJo I Bruoo 1 tle advertla. rindo: - POde me truultar que eu não r&e zango. COnUnüe 1 - Você me paga ! com um braço, éle a en\'olvta e a Ul".obUlzava: e c~m o braço Jhn abria o trinco, metia a por– ta para dentro com o ~ - Entra– ram aac,ra no quarto. Ela e,pan– tou-se, aenUu um comtç0 de ter– ror ou. anta. um terror total: e por clma. dos omb:os do rrui.rldl'l, ,·trou-se para olhar a porta. que ::e fechava. Deu para tremer de mikto, bater o queixo como se em ·:ez de pàn.lco t~ trio. Pe.r1uri tou. com m!do na \'OZ e nos olho.,: -Que é ls5o? -Nl.o esti vendo? Oomfçava ll compreender, ou melhor. Unha ?Mdo de oom– ureender. Mas nAo podl& ser. êle nlo SE:rt& capaz. '"Nunca, nun– ca.,-. era o que pe.n.sava - HMll \ êzes • morte !.. t:le estava pa,.. rado no melo do quarto. Ah. que J•lto cln!co de sorrir I DJ.sse, en- e oat.ando a bOca. na orelha da mulher: - Ainda !alta um& coisa. Dalbuclou com aquela. tl'emedelra hsmllhante do mêdo: • = ~,,J:, 6 : porta à c&ve. E antes que ela pudesse dizer qualquer coisa estranhar ou pro. testar êle se aproximou inespe· radamente da cama tomou im– pulso e atirou a mulher. "AtL. rou.. era o terJT1.o porque ela fCtl projetada, rodou no ar perdeu o C'ontrõle do próprio movimentn, romo se uma catapulta a tivesse arremessado no espaço; e caiu &em poder preparar a queda. ton• t3 da v1olénc1a, consciente do p1óprt, rld!culo. Ah. se !ôsse um chão duro, e náo um colchão !6fo ! Caiu de costa!. pedalando o ar. Levantou.se ràplda, cobert9. u . vergcnha. humilhada. centln · do a maior ra!va do mundo. e cta.ls do que depensa, saiu pelo outro lado do leito. Era como se a cama, larga. de casal. ~uduse corutltutr uma defesa, uma bar• reira. ~e estava agora na porta, virando a chave. Voltou, enquan• t.o ela procurava recolocar um :cJinho de cabelo que correra. para. a testa e prender o respec• tivo grampo. Todo o seu instlntn de d e.tesa reagia, sentia cmcurra– la.da, apeoa.s protegida pe1a cama que ainda os separava. S~u mêdo tra que êle p ulasse a cama. ro.sse sair do outro lo.do e a segur~ ouua. vez. M3 .6 Paulo não se apressava. De uma mane.ira os– teralva (fez de propósloo paia A CATIVA das SELVAS O NOSSO FOLHêflM "Meu Destino E' Pecar " Romance de SUfANA FlAO Direitos de reprodução rese"ados em todo o BruU pelos "DIARJOS ASSOCIADOS" ~ue ela vl&so beinl. tirava a cha· \.C da. fechadura e gu a.rd.ava n o bõlao. E agora vinha, manca.nd. ?, e rtndo. Sentou-ae na cama ... Mais do que depr..... Lenlnha se colocou atrâs da cabeceira.). O marido achou ~aça: tirou um cipl'To do b61.5o. acendeu, e tudo t,so com deliberada e exasperan– te lent1d4o. t.a.nto mal& que vi& a mulher t..ofrer com o prolongo\• menlo da •ltuação. -Na noite do casamento..• - começou êle, ex pelindo a fuma– ça. - • . . eu tiz qua.se o mesmo. :~:~ ~'::i~h~e~cr:~u:n~ acaba fui me embora. Não foi ? Ela. respondeu. com o queixo batendo de excitação nervo.a: -Foi. - Mas fiz mal Ela. telmou: -Foz bem. - Claro que fiz mal Você bem que muecl& uma lua do mel. - Nlo com -.oee. - Com1go, por que nào , Nlo sou 110U marido ? E que 6 que t1. Ilha. de mata? - Tinha mu!IA>. -Bobagem I O ca.,amentA> pre• els& de lua de mel. - Aa vezea. Depende do ma,. tido. 2Je contlnuva, frlvolo, JrrlJ.an. "'• aem !!lar a mulher, olhando a fumaça: - Porque dePQJa de certo tem– po, a mulher vivo do rocordaçõea; (• coitada& das que nAo Um uma lua de mel no &eU !)M&ado ma– trimonial, não pÕdem evocar uma. cariei&, nada I Triate, muJIA> triate 1 Atirou fora o clpm,, aua fl– alonomta mudou tnat.a.nUne&men• te. cerrou os !Ablos o ll>vantou-P. Disse, aem tirar a, olhos da mulher: - E 10 eu reconhecGldo os meua <lenN9 da marido o oe aeua direitos de oopõaa. ·-- chr a Toc6, a,ora, uu. lua de mel? - ~ Joaoo, nlo 10 apro. zlme 1 PUg1a. oontorD&.ndo a cum: • rauJo, no am ~ arm .. apr_,-, ablohnamffll.e -1.o de t~ acabaria oa~-.a doe oeua -Louoo por - ' .!11r~ ,=: t.i-:nr::. ~ t«no de uma cama. - uma lua ela :m: rotardatt.. ria • melhor do que na41. MUJ. IA> melhoc, mllllla f!lhar -Nl.o quco, nk, quero 1 Telman °"""' uma criança ~~uti., ~~·~: um quarto quem • que tem - · ~.~rr!-.IUJ-~l&J:r~en~d!"~ uma vontade O- rmwicll, de o,.. ~ltulaçlo. eea - eoplr11o do luta se fundia em ~ - Pa""', _,. ao pernaa tracaa, a Ylot& ians. Caiu de Joelbol. otesando. x.,. 1t1lbou o rooto entro u mloo. 11.,. ria t&lv"" o fim, oer1a pior do que • morte, ma,, •• NoUnh& nlo -tia ....,. ,.._ mononeahumdallll&r•aiiro– "e!J.ando do dellrlo de IIIUrfclc, Prtmetro, tiver& aquela lluaio (tao linda li de que ele a .._ va. No geu encantamealo. na,, ;,enoara que Mamfc1o mal a 00· nhecl&, que a6 a vira de pua• Rem, que com ccteza nem ~ reparado naJa. l)epo1I, laCldlla aquela cota& boniftl: a d1181• .... lzemenda. Seu doll6■lo q1a8. Cio viu qus tudo aquilo era deli– rio • que '1e a - ... por t.• na 1.. . l\la■ a IIIU1llar que· .– aa recupera Jct,:,: tem o dom da re!aoer oa IOllbol <IMPedaçadae c~ de criar IIÓVOI aonbot. Mll&– r:b& M>freu multo, aofreu de mala a~ o momenlA> em que decidiu • continuar recebendo aquelu pa.. lnru e aquelu carlclu que N dtrlslam a outra. "Nio faz mal, lllo faz mal•, dllla a ai me■aia, oucoatando seu ro■to ao de wa,,• rtclo, delxalldo que ele prendM– - u 111&1 mloe • que a bell... u. AQullo lllo la durar oempre. acabaria Jct,:,. A1Jú. -• ela ouvia .U- que a felleldade -. b:. mutlA> da-. delDndo apa. r:aa o COlll6Jo da ~ . lll n AlelJa.dlllh& OltaY& como Udla. Podia dlRr como Udla: •– que eu vlY& cem -·... e11n. el& poderia "1Ter OI cem anoe. • mall, que a ,-,iaçlo Dlo m&e• =-~....:=:~,. .... = r ~ ..i:.. -,eJll-:::-tro dado~ :-:a~ ... -~Om=- nem Dr. Bor-■-, ..,..,a 11• o d--1'&- - dei!, ruancs,, - flllO x...a. ._,~• 1t com a IDJocle. 16 - podia ===-~-: : .:.. ~~ feln, Q1lt ..., .,..._ ., .......,. de .... - • delM Mpell• d-1.'fldaea-. A O PUBLICO, prevenimos que o sortimento de calçados adquirido pela Sapataria Batist.a Campos é colossal. 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