A Provincia do Pará 12 de outubro de 1947
• • • Y'>omlngo, 1, de outubro de 1947 A PROVt~CI/i DO FARA 'P~;;ina 13 M u o I N F A N .T I L Nossos Colaborador e s - OUVES? ESTE SOINO TE PERTENCE.. . .(l]u.5tr.ição de ARLINDO F. AMORAS) O LUXO f A MISÍ:RIA Colaboração de BenJa111i11 Gomes Prestes ão, dio, dão . Continuou o ·'dão", e me faltando a paclen~ r.1a fui aaber o qut1 se t ratavn, cm horas laboriosas. das ln– dúatrl:i.. e do comércio. Deixou de fazer "dão", con– tln11ando: tac, tac - era o re– lógio que marcava 11 horas e.a manhã! Veatl minha Jaqueta ele •ermguelro "baludo", p,,, m1nha. gravata amarela entre ,, colarinho encarnado, fechei o eat.aoeleclmento f. fui ver :,e pegava o "plrio", 110 merendo. Quando eu paosava pela pra~n da "Liberdade" avistei uma. ruoça. parada Junto de UJJ'a manguelr..: em •eu semblante notei que ela est.ava apoderada de proftmda tristez a, apeoar de ,atar trajada com rlqul.ss \mo veotldo e de ter a cabeça r es– iuardada com flnls•lmo cha• péu do Chile . Em aeu roato de quarto mlu• guante via-se o halo formado por um lindo e rartsalmo colar lle pérolu. que lhe envolvia o O DIABO E O MA. u JUIZ cólo. eoa r.apatoa develudone- aro !hei davam o rigor da ele– gàncla feminina . Enfim . . . completo adereço fazia pensar . Este é um conto boffl>Jo, que ror . Interessava-se Já pelas ln- O Juiz dl= em voz baixa ao se que ela aeria milionária . .. encerra este sábio ensloamen- tenções que traziam o demo- Diabo: · que Ilusão tõla lhe dava a ve.1- to: a Injustiça, a crueldade e nlo à terra, e, sobretudo, sen- - Esse menino vos pertence. dade .•. apesar de ser bela, co– o máu coração terminam aem• tia desejo de descobrir os mo- Bem o ouvistes. mo um aonho florido, seu• !u- rre recebendo um castigo se- Uvos porque vagava por aquele - Nada dl.sso - reafirmou b1os róseos por corante artlfl- vero. lugar. Satan112. - Se por acaao o ela! encobrta aeua pecados, pr,r- Vlvla em uma cidade da Bo- - Que fazeis por aqui? - levasae a mãe morrerta de dõr. que ela aofrla espontaneamen- • hemla um homem chamado perguntou-lhe Bonslc. Bonslc e seu companheiro te, mala por capricho do que Bonslc. Era Imensamente rico. - Nada. Hoje é dia de fclra i;ro.ssegulram pasaeando. Era por meerclmento. Colnclden- o luxo e a m!sérln. tambem ~e ~ncontra a rrlgem de muitos ~ato.~ que a fantast1l d ~farsa. e t colorido er.cobrç. no ma:,to tarvo da vaidade. E tudo Isso Ra nlra Dolores . econhecet,, mas, antes, quan– do céga pelo convenclmer..to. soírio mtser..:.veln1-:nte e de– pois, que c,uvtu meus conselhos, tudo nban;Jonou p-':>rQue ante-e;. para pode, sustt•ntar o rig01 tio .:axo. . chorava t'nfraquecida e passava fome . F.;;te "conto", o lux11,_ e a miséria é o espelho l•xemtJ}ttr. que nos desvio. ~-.ra o gcm . E' por est1:1 motivo que :ne c.or.formo, cm , ndar de ta– -.:.,ancos, :l'as r om a barriga =hem Possula uma Infinidade de co- em vossa cidade. Limitar-me- Já multo tarde e, da! a pouco, ela: a praça da "Liberdade" CAVALO _ Luiz Fernandes ires cheios de ouro e pedras el a receber de bom grado o cairia a noite. Trêa velhu des- Jbe deu liberdade, para dar a Monteiro _ 9 anos. preciosas. Porém, era tão ava- c;ue me oferecerem. dentadas e pele r.igosa como conhecer e abalo do seu aofrl- tento, tão mlscravel, que Ja- - Pois eu o acompanharei. frutas sêcas conversavam à mento, aó porque ela queda mats dava uma pequena eamo- Oi dois ae dirigiram, então, porta de sua cabana . Eram aer formosa aem aer, e B&Slm a la e nunca ofereceu amparo à Praça do Mercado que e•- tão cegas que conservavam nas "Apabtonlte" aguda domlr.ava oos desventurados. tava cheia de gente. Os cam- mãoo velas acesas afim de po- multoa predlletoa, que lhe cm • (1/uando seus vlll:lnhoa o via~ pone1Ç1. luziam em seu.5 trajes der ver-se uma à outra. ~lderavam dlll!&, por ltneres,e passar, olhavam com horror multlél'res, suas botas de cou- Pnssou um grupo de moçaa e do dinheiro, que aua elegancla sua boca delgada como uma ro negro e seua chapéus osten- rap:ues que riam e cantavam fazia aupõr pouulr. dura cicatriz: os olhos frios; as tando uma riglda p luma . As como alegre~ páaaaros. AI Quando ela tentou atraves– barbas amarelaa e aa mios al<atãs eram vlst.as pitoresca- anclãe, olharam com Inveja os ,ar a praça., aem forças caiu no longas e 011SUdas. mente em a uas snla s e blusas rostos corados e olhos brllban- calçamento, chorando, com as Bonslc era velho e multo coloridas e brilhantes, as botas tes das Jovens aldeãs . Obser- màos sobre o estomago. Bem feio mns trajava sempre rou- reluzentes e um lenço at.ado varam t.ambem os paMos agi! e defronte, uma senhora esprel– J,agens de grande brilho e ex!- graciosamente à cabeça. elegante dos camponeses. Ou- tava da Janela, o acon~men– bla Jóias rlqulsalmas . Sendo O Todos saudavam respeitosa- ,iram seus risos sonoros e ela- to, percebendo a moça que Juiz da cidade, aproveita.a mente o Juiz e seu misterioso ros e disseram em cõro: chorava. A aenhora que tudo su!lll alt.aa funçõea para come- companheiro. O diabo chama- - Estes Jru:olentes molequea vlu pediu-me que a levasse em ter mil tnl quldadea. Arrebata- va a atenção de todos pela sur. e aquel!lll endiabradas moçaa sua prcaença. Atendi O hur.:a• va 011 bens aoa pobrea, Josava altura c magreea. Suns sobran- •stão se rindo de nossa velhl• nltarlamo da aenhora, levando– na miséria 011 ricos e ae vinga. celha• obliquas como antenas cc e di ziam: quando levará o a em sua realdencla . o pedido vn cruelmente de todo aquele negras se estendiam sobre os diabo a est.as bruxas? eraETAOIN nJ9dÍlhx 7890$ óó ~ue ousaase censurá-lo. olhos esfogucados. As mãos O Jui z Insin uou: a em sua realdencla . o prédio Certo dia, quando havia aal- possulam unhas verdes. - Estais vendo. E&saa ve- rra de aobrado, e, porlsso, ala do para percorrer ,eua exten• Pll5Saram por uma taberna lhas vos pertencem. apolu-se em mJm e fomos ws campoa, encontrou-se, no e Bonalc pediu do!• copos <!e - Talvez o grupo tenha dito tran,pondo os degráua da e.s– camlnho, com O diabo -.eatldo vinho. Ofereceu um ao diabo, aquela., palavras, mas pouo cadarla, pausadamente, at~ de grande aenhM. dlJ:endo-lhe: garantir que elas não nasce- chegar on patamar. Bonslc fez uma protunda re- --: Bebei à mlnha aa6de. am do coração, - respondeu D, Caridade levou-a para a verencla e perguntou cortez- O diabo, porém, recusou " Luclfer. - A'quele Juvenil gru- aala, fazendo-a aentar em um mente: ofert.a, adivinhando que o Juiz po JntereMam apenas a alegria dlvan, on4e debroçou-se por _ Sois forasteiro, não é ver- não tivera aquele gesto mo_vl- e a própria felicidade. Não nll- não 1uportar a aonolencla, da– dade, senhor? Quereis dizer• do por qualquer boa lntençao. montam nenhum máu .deseJo da pela fraqueza. me vosso nome e O lugar de Abandonaram a pousada o, para estas velhas ainda que Na ocaallo que D. Carldado onde viestes? pouco depola, viram uma aldea. ,las sejam malévolas e fala- lhe Interrogava, apareceu um o demonlo acariciou a bu- tentando arrastar, com todas delras. 1enhor que, no momento, ti- bicha curta e com um enJcmá- auu forças, um cevadlaalmo Mlnutos depol.s detiveram-se nha cheg~do da rua, - era o tlco sorriso respondeu : porco. O animal negava-se • ouvindo dois campon=a que dono da caaa, dlattnto médico, _ Melhor aerá não me dlri- aegulr aua dona. A pobre mo- discutiam acaloradamente . que, vendo'&moça, pegou-a no gires perguntas. ça, depolf de dar lnflnltoa pu- Um deles depois de multo ln- pulao e balançou a cabeça, dl• Bonalc enfureceu-se ante I xõea à corda que atava o aul• sultar o outro lhe disse: eendo A espoaa que a dease cal- Insolente reoposta e daclarou : no, Britou deaesperada: - Que o Demonlo carregue do quente, maa antes aplica•• _ ExJgo que rupondala tme• - Que O diabo te levei contigo. ae Injeção de óleo canforado, dlatamente a minha tntarro- - Ouvtstea? perguntou O - Pronto, aí está, anunciou porque ae não Ramlra terln gaçi\o se 6 que nlo deaetaJa Ir luizª aeu companheiro. - EA, o Juiz com regos!Jo. Aquele ho- pouca, horu de vida . O mé– amllleccr os oaaoa na cadela. se porco 6 vosso . :nem é vosso . dlco retlrou-~e. para atender Defels saber pelo menoe quo - Nlio - replicou Luclfer· ·- Asalm parece, maa não 6 o chamado dum cliente. e dl– sou o Juiz deita cidade e quo - Nlo me foi dado de cora- verdade. Esses campone■ea ae l(nlalma senhora, depola de nlnguem, até boje, ae atreveu çlo. A pequena eatâ desgost.0 - estimam, porém a cólera oa ce- 'azer o curativo de emergencla Jamais a portar-se loaolenta- 1 ª e dlue !aso para d04afogar aou de tal modo que, neste mo- foi até A cozinha ferver lellc. mente para comigo como O sua raiva . Mas • 0 eu tomao·,e mento. não podem ser fl6l1 a vara Ramlra tomar. Quando acabais de fazer sem receber O animal pnra levá-lo el<i faria 1eus verdadeiros sentlmentoa. D. Caridade voltou da cozinha 110 meomo momento, o eaatlgÓ um eacA nd alo espalltoso et tlvcsae aco11tccldo uma dea- co mo copo de leite para dar a lmplncnvel. A un• paaaos adiante eatava grnça a qualquer um doa dota, Ramlra, encontrou o médico E t• 0 dJase d h uma aenhora repreendendo aoi. o outro lamentaria o deaaa- com a, ,nloa 1obre o eato,ma~o - n ª - 0 escon e- !Ilho. O rapa,Jnh 1, mostravn · tro da pobre moça . Na ocaallo que ~-~-;~~~º~.:~~~de ae antlpàtlco ~ tn1rato . A cadl ...:. Porém, entiio. - dllle o u midlco fazia o dlagnóat1co, cm revelar-voa meu no ª1! r,alavra de aua mãe fazia iU-1 !ulz - não lrel.s levar nlnguem. tlllntou a campainha do tele- sou O diabo me. OI pouco recomendávela. FI• 81 p roseguls asslm abandona- tone, e z, Clemencio, - o a,,r- - Para ~áal _ exclamo nalmen~, ela. Indignada, ex- r.la esta comarca aozlnho, co- vente foi atender, e de1llgan.. Juiz assustado. u O 01 1'.'.'.'~~lhor seria ae O demo te I mo chegaates. do o aparelho deu o recado nr, Mu logo dominou NU ter- levuae _ 1 510 é O que veremos de- :nédlco. O Ilustre facultativo ----::--::--:-----.:.:...=:.:.:·_________ pela - murmurou o diabo o pegou o automovel e saiu a O B O M L A D R à O seua olhos. que mais pareciam toda pressa, para socorrer um (Co.aUau.aclo ca at> > • hrazo.a avivadas pelo vent?, enfermo que agon1sava ... Ha- bando, ou agradecendo, ou~; andei f!laa cnaa, vlzlnhns brilharam lrunlcamene . ~ :;,a .~~~[à~~- ª ;;a d 1 e:: 1 ~:!d~a~ A SURPRESA Colaboração de Odlls.•n SIivestre F . Teixeira. - 10 ano, . Era uma vez urn pescatlor paupérrimo que morava em uma cabana à bell-a do rio. A'a vezes tinha nada para allmentar os filhos, nem me:J– mo ,pão. Um dia estando pescando à beiro do rio, no porto perto de sua casa, sentiu qualquer coi– sa pesada sobre sua t.arraf,> e qui4 puxar, mas n1io tinha for– ças suficientes para fazer tal rolsa . Então, chamou seus fi– lho, que o a judaram puxa~ o peso. Quando chegou em cima foi grande a surpresa de aua fa– mllla, pois o peso todo era u·n ma..,. E ficaram mais conten · tes, 11lndn, quando a abriram, pois aó continha moedas e rr.1ls moedas de ouro. E o pescador comprou um castelC', que viveu muitos t muitos anos com sua familia, mala feliz qua todo ,, mundo . I: estn felicidade-premio; por– que o pescador era multo b,>n– doso e não se esqueceu de dl.s· trlbulr esmolns aoc pobres. apcnaa atendia com d'-U- per111n....ndo ae não haviam 1 ~aquele meamo Instante um 1 h . ~i cencla e dignidade b ~J• wto o rapaz NlnRuem o , e,ho pálido e macilento, cujos que a ora nao sa,, a o que cs- soaa que o cercavam. De'H ::rto ~~l~la~~v!j~':,t:1/~ rarr:ipos delatavam a mais de- )!~ s.;.,~l~':,~~ive:,;.,,,,ta~~~: PARTICIPANTE DA _AÇA uO modo passou a fazer parte ~ b arla d a pobro,.:,, ae deteve dlan- t~udo um samba carnavale"o. MUNDO - Amerlc11 do Norte integrante da vida da peque- .. um llhete aobre n meaa te de Bonslc r murm'Jrou: 1 234 = P R I M h M lei nn cidade. uma figura ln4J1- :Od~:gfr~~•~hb~th!t,?~a~!~ ,.- M:ildlto a,JM mil veze~ gg::; :::u~~u~~s'tci' D. "ga~:. - or au , on on on ro. pensavel nas reunJõe., de ta- rito 1-. 1 rtco. imensamente ri~o. e.,- tie fez Ramlra sentar-is:e numa I GÔTA D'AGUA :.urucl'ooa bailes, nos Jogoa - :'°mtm .\;~\'!' e!r:~te.:~~\~> ~~i"~o;ôm"'.'~fi b~~.i'~t~ ~-;,; "Pregulço,a" estofada, e Ir.te- Alcldc• Mário de Oliveira Motla Íll vlajllra virias ve- "Fiz tudo parll venc~r minha tirar-me uma vaca meu único 1essadn polo seu bem-estar. - Aluno da quinta sé1ic zcs, deixando a e.asa entre- fraqueza, ma.3 não coru.egul recurso. Nunca te flz qualquer com uma da.s mão.a lhe untava do 1·rupo cscolnr "Dr. Frei- te dominar-me Ol~a. a "=::::u" mal e tu. sem qualriuer remor. o colo e com out:-a segurava o ta," :~; !~o~~vg ::~:~te ~ 1;,'=. Motta para nãu i:u:ircbr r.!-• o. !llr ootcnc~aste /J. mlsérla es- copo de leite Ramlra Dolor.. Uma gõta dági:a caiu das Um dia anunciou que Iria a aentlmento. pois cu sou p:,nto.:, O céu te far:!. Ju~tlça. sentiu-te al!Vlnda quando to- nuvens no melo do mar, e vn . Belo Horizonte dentro de um bom ladrãc ,1,inha ror. - Ox:il,i. que D'?a:; castlgue tuns I mou o leite e sentou-se, pr !O- do agit.anm-sc as ondas TI(i!: poucos d.las _ e que desta clencla. perdeu mot, uma,; · m.ald:de.s e quer, di:lbo te levr. cupadl.<slma. rom que se µas- seus· prof!Jndos abismos. di.',c.c vez ficaria mnts tempo, pois !:'.,~~ .. adianta lutar - Lu- carrei;ue •.ou ,:orpo e tua alma ~ va bcons t.algf , o que su 0 rpreen- com posar: - "Oh! Quem sou pretendia fazer muJtaa com- ..._ ;>=-:.ra. e..-. pro! 1 inda .s do in'erno . ,·eu ª~ fü,C a sogra O me- eu a vl.sta -:lesta 1mcnstdnde?" pras. Ftquel perpll'XO. Era como B·~:l.:iolc t:-:: ?m.eu de espanto. O dtco .Mas como aa sogras t:rr. Ontem, cu aincln brllha\·:1. No dia de partir chamou ae eotlvesse vendo-o a sorri· ~e l'tnt'arad o :in •lõ.c continuou O ptnaamento má lr.tenclonad~ nu nuvens e hoje a folha li- Luca3 e dlsse: diante de mim ; .-:,eu bllh,.t~ ·:- nc amc!"lt~ seu r:amlnoo . e de irren neuraaténtcu;, nli.o iietra oue nutlla sobre n.s 1.m- - Bem, Luta.a, você 6 0 lt• era exatament,. o ~entldc d3.- Pr.. ~enttndo que estava per- Po6,20 auevera.r •e ela ficou úa1 é mats do Que cu. rente dn firma. vou demo- quele estranho e lndeflnlval •1•do. i'lonsle .,,,is chami-lo Pft• paamnda em ver o quadro do o rei d:i., réu,. porém. toco- rar multo nesta vl:igem e nio aorrlso que tanto rr.e lntrl. z:i &upllc:ir-lh 0 qi:e o protesea- aofrlmento, ou ae :erla !!caco do na aua humlldnde e trlst<·. O GALO EA RAPOSA Alrlemlra A. Oraro - 1 anc.s - Aluna da prlmetrn série ;-ln:isla.l do Coté-«10 Estadual "Pais de Car– valho" Uma Rapó a ve1:do um Galo cmpolelra~o no galho de l.'JT.C. arvore, apeteceu aboc.anh nr a elegame a·,e r111e lhe p3r,:fn apetitoso. . Para isso, trav')'l, imecllatamente. o srgulnte dl:1- logo· - Amigo Galo. Já sobe do dec1etc aeslnado últimamente pelo governo, proibindo, terml• nantemente, que um bicho fr•– ca ma.! a outro? · - Amda nó.o, amiga Rapo– sa. Para mim Isso é novidade 1 - responrleu o Galo. - Então vrnhn ver a cópia elo decreto que trago com1i;o. ~lal acabou de preterir es5a.; palavras, els que se aproxima.. l!m valente cão, que. pres.ser,– :mdo ac pégadas da Rapo&n, ladrou com dlsposi-;ão de ni,a– nhá-la. Esta, porém. em desabaladn carreira, tcatou logo de fugir, enquanto o Galo. de galho r, ,_ [ ele se achava gritava trlunf,m • te: - Amiga Rnpos:i mostre o decreto para ele! Todo mal Intencionado é sempre castigado. O ARREPENDIMENTO 00 JOÃOZINHO Josefa Tomé dos Santo, - 11 anos de Idade - Aluna do Grupo Escolar uFlorlu.• no Peixoto" Era umu. vez uma linda me– nina, }:Ster, de cabelos louros, 01hc,s azues romo o mar. W.o• ravr.m numa choupana, ti:,. , eu Irmão Jo:iozlnho e oua avó Maria. Certa vez 1nm passando, d a e o seu lrmãozlnho, por um caminho, quando avistaram em uma manguetri, um bando de passarinhos a trln r e na– queles trl:iadts os pn rlnhos pareciam estar sa~sfeltos . A ·nentm,, porêm ttJ,h a o cora– ção cheio de bondade, vivia ale– gre, cantando e brincand o, m ~J :-i o seu 1rmê.oztnho não se pc.rr– cia nada com ela. Este, p orém , era u mmenino desobcd.Jente e ;náu. Começou a Jogar padras nos p:issarlnhos com e aua bn,a– delrll,· quando sua Irmã o re– ~reendeu. - Oh! que estes i:iolu,;ões das charadas de do- mingo pnsaado: Colaboração de OdJlson Silvestre Falcão Teixel '"ª -(10 nnos) .-. "parte do corpo" "aqui" com a º nota musical" acho·1 a "desobedlencltL de Adão". 1-1-1. Solução: - PECADO. o "instrumento de lavoura" com a ula.çada" encontrou o "$ecldo" - J-1. Solução: - PANO. Os "domlnlos" "Juntos" en • contra.rnm n "nação nmtga". - 3-3. Solução: - ESTADOS UNI– DOS. "Colhe" a "angústia" d!l "proflaaão". - 2-1. Solução: - PESCADOR. "Oenlosn." "ali" encontrou o "objeto". - 1-J . Solução: - Mala . "Reflete" o "queixo" nn "Idéia" . - 2-2 . Solução: - PENSAMENTO. "Tosta" com a "vognl'' é ta. - 2-1. Soluçlio: - AÇAl. "Ali" a "•llnba" encontrou a "vasilha" - I.l . Soluçiio: - LATA. sáo viventes como nós? Ele:1 :,n,ceram para vlvt:r em liber– dade. Aaslm como nós terros .enslbllldaC:e, eles tambem de– vem ter . Porlllo, não lheo Jr,– ~'Ues pedra, e nem maltrates •Jutros an1mata Omenlno fl.cou calado n~o lho dl.sse roita alguma . Che– gu.ndo em casa a !"'.lenlna ccn• lou tu<lo à aua :1vó. Est.a, o se , preendcu. deu-lhe bons conse– hos e dtsse que ele procurasse fuer o bem e evltnsse o r ua!. E o menino ouvindo e ,t.as pnlavr:<s da AVn, talxou a ca– beça e a, lágrimas lhe calmm ~ubre o ros't.o. Portante, o me1cno mostrou como tinha sentlmrnto . Pois todas as crl311ças de\'em Jer asslm, pois, q1,em ae hu• ·nllr.a noJe amanha aerá exi.1- tado. ACRÔS T I CO Edmundo R-0sn Souto dedica ao Vovô João Viva o nosso Bn>sll Onde há encantos mil Viva o nosso Pará Onde nada faltará. J~mnls esqueceremos O lufar onde nascemo, Ajudados pela Imprensa Onde não falta sna presença. BONECO DE PJXE - Alice Assaya,r - 11 anot. NOMES DE BATISMO ESIGNIFICAÇÃO (Continuação) 430 - Mabel, Mab!lla - Anla• vel. HO - Macário - Feliz. Ht - Mafaldo - Combate de força . 442 - Madalena - De MadaJa <amor espiritual). 443 - Magnua, Magna Grande . «4 - Malaqulaa - Mena41.. gelro de Deua (rtfl• dãoJ . 445 - Manfredo - Homem de paz. 446 - Manoel - Dea, eat& conosco (força eaplftf, tua!) . H7 - Marcelo, Marcelino (delicado>. "18 - Mnrclano, Mareio N=ldo em março. '.49 - Nlcandro - Vencedor dos homens. .;r,o - Nlcárlo, Nlcanor - Ven– cedor. 451 - Nlcodcmos, Nicolau, 1•1• col,•ta - Vlt6t1a do povo. 452 - Nlcomedes - Prepara– dor da vitória . 453 - Noé - Rei:ouao. 454 - Noeml - Formosura. 455 - No1berto - Brilho M norte . ~56 - Numa - Sagrado. ,157 - Nuno - Alo. 458 - Otávio - O oltav•. 459 - Oda, Otllla - Rica. ·J60 - Ov1dlo - Cordeiro (do– çura e elegenela) . 461 - Olea - De longa vt4&,. !62 - Ollmplo - Celestial,~ vlno <elevação). 463 - Onealmo - Que com, "64 ,- Onofre - llolltf.rlo. 465 - Ofélia - Que obaena • ao!. '166 - Optato - .ICacondldo. 467 - Orestea - De monta• nha Cl>Om e fiel aml&oJ. ~68 - Orlando - Pala llt>– rloao. 460 - Oacar - Guerreiro li• mltrofe 470 - Odu, Odlll - Au,\, llo divino. ·171 - Oamundo - Prot~&o Colabora~i~ do Aida, Jrl• 1•172 - 0 1~~/3:·_ Poder di· Vida! vlno . A NOTA MUSICAL em CA3A (78 - ~li.o, Otto, Odlo, Odo• é moeda. - 1-1. rico - Rico. A NOTA MUSICAL vai n 47' - Parlflco - Que fu Pil, Julzo. - 1. 475 - Pancráclo - Domina- o PAI DO MF:U PAI tirou do , dor. SANTO o seu nome. - 2-2. 476 - Pantaleão'- Multo mi• De BAIXO D'AOUA e ACl- aerlcordloao. MA DE DEUII é ótima bebida . 477 - Papla,, Paplno - llo - 2-2. pa,. O principio do BATRAQUIO 478 - Parcoal - Da púc0& ria AVE AQUATICA anda cem (penaador). <' homem - J-2 . 47g - Patrfclo - Nobre, 4• No principio da OIDADJil, aan111e lluatre (Uuatt'II• ALEOflE. eapero a ROMARIA . ção), - 1-2 480 - Paulo, Paulino - .Pt- . ENXERGUEI o BATRAQU,O queno (propa1andlafl porae111lndo a SENTINELA. - dn VMdade/. J-2. 481 - Pedro, Fere - Rocha, Na VIRTUDE e no PRONO- pedra (f6 em Deua). !!.E, ENXEROUl!lI a AVE . - 482 - Pelngla - Vinda do 1-1-1. mar . Ele ae ALIMENTA, quando 481 - Perpétua NAO l!I' NOITE na paatasem . douro . - 2-2. -IM - Petronllha - Pedrinha. DoUJE• No ROSTO e na OõR, o HO- 485 - Petrônlo - De pedra . MEM era conhecido mundial• 486 - Phlllpe - O que sosta mente. - 2-2. de cavalo, (dom de per'• <Da-.kll 1uaaão). AQUI voc6 i'ALA duma OI- 487 - Phllogonlo - Amllo de DADE DA F.SPANHA. - 1-1. uma raça . No PREFIXO OLHE um 438 - Phedro - B~~- crande PECADO. - 1-1. 48D - Phllomma - llltfrua• ;;rande pecado. -1-2 . vel. O CALDO VAOAR080 1 •DO - Phlneaa - Oriculo Qf mu to AL!MENTIOIO . - 2-J. proto, em Unpa eil' UM que NAO Vt. está em i,a.z. pela. - 1-2. fDl - Pio - Pledoao. Na FAUNA BRASILEIRA a 4D2 - Placencln - Atiradanl . CONTRAÇÃO tornou-ae umo 493 - Plácido - Socegado. BEBIDA. - 2-t'. 494 - Platão - De ombroa CG0Ua1l fortea (snbtaol . há motl 6 gàra . Nele, ou ni:.o sabia o .., e p•rdc:,zsc :,,ta,. nenhuma com raiva. pensando q~e Ha - za, depô-la no fundo do mar elos sot~n!'ªr~t':-tu~°:.n~~. que era mals accntuad'l: &•' b·;r-3 c,.n .. ~<7:1\t1 r.,ronunclar mira fõaae &lJUm contraba:ido dentro de uma concha. a qu:,:, J - Quando foi dcxoM.rto o ~ntJ?,,oaml,t 0 teAm,u,n 10 11a 0 en 10 aJPca 010 nç0usu"t. vai rtcar com a chave do co- o clnàmo ou a sórdld.3 fr:u~- tal aNt estado de terror . do 1enro Dias depois en~on- velo a ser Uma pérola prêcl,>sn. t-olo Sul '! ,,.~ a Alruad:imenlt:. o c:,rpo huc:rn:, ! t:e.m, duun~• ou treienu:a? (\ fre. porque aa,ln: qualquer queza com QUf:- se condcnt~ - O Diabos~ erguia a seu ladt> trel R:\miro. Doloru calda. M>· que brllhP.va. na corôa de Jm N<" dia 16 de dezembro de 1911 , um mh deJ>Oia, o lngl~ Scott negócio que aparece.r você va . ,. um sorrl!o hrincavn em seus ~;eà O Cllfttm.~do do dParr.uc poderoso rei. um explorndro ncruegu&s, chama. i.~~~~vrell~~~!>t-eieuª~a 1:,~!~e~é poderá realizar e pagar !me- Alguna lnstantca depol.>, l:lbloo qun nd0 murmurou : · 0 1 ° °" ºJ ' ctoomdol a pr1- :C!Zreaao. dlatamente. volte.l n mlm e corrl ao es- - Esse pobre h!>mem talou uie 'ª vez e un e 11 eu c.s- u - Por que oa anlmab do1 E partiu. Decorreram at- crtt6r1o. Abri" cofre no qual com toda a dnceridado. SO- tlvo d11rant.e mela hora, f s- pa!.e, nevados têm a pele bran· Ocorpo humano. tem 1.200 01• .,,., .. VI - Quais alo oo prJnclp&lo r,:afae, que produzem trlro ! OI tado1 Unldoa, a Rlllala o o Oonad6. 1tuns dias, Lucaa desdobrou- ,,ão en con trei nenhurn dl. freu multo oor tua culpa e cendo um clllculo resumido do <• ~ se em at1vldade1. sempre te• nh•lro, a.lt !m de uma velhas Dous lhe o[erccer:í a Justlçn au1r• da n:tst!rln, que se enrnl- 1,:nc:rir•i;~~~u~ ::ierr.f.!: CORRfSPON0ENCIA bso e dllleente, os h•góclos not:i., da f éria ant llor que r~e reclamr Aqur.le 'ij'º nd11~ :ava fa~llment~on~ ~~·~ hu- .,,.. mala de seus !nlmlsoa. pois DO VOVÔ JOÃO corriam normalmente. Eu Jll eu havia post<> leb,•lxo dr u o;;, com e ar;;za/lzen o aua t:~i, rn~~el à Ra.::lr~ •-~ nlun<Undo-se com a neve, dUlcU A LlNE _ Intel.,zmente não ~chava lnfunC.ado o meu uns papel.5, esperandn uma r: e Se~~~:r ~ ci.- seu, ~i ~• que .entl3 Ramlra não me i1d:..~~!1!~ .1c:::i~. áoN:b~~; pod ,rr.oa nprovett:ir o rnlctma p:r::;cntlmento e acreditava, rrortunldade parn con. er. t~ o que m: ~Íe;~~:' "e;~ real)()n:leu Ô por l.sso fiquei bo.. n verão, :nudãm de cór o IU& pele ~ue nc,.s mandou, - vlrln<lc Í\~:',,~~a~~ ~~~· :Oen;!~a~m ~~ os livro, e dei um r _ 1r:,.:iquctn •ante lnq11leto, • aempre !na!•• 't" F ·. fica quaac semelhante oo terreno de ,fá ter slrlo publlc"~º por Umn manhã, porém. levan- pldo balanço naa cont:,,4, Eb po':sdo a., mãos aobre os tlndf q)r "/e dl[,eff o q~e , ~ . _,. .- . - # ou planw que o• rodeiam. Oha- um:, revista. Não chegou às tel-me tnrde- e no rhegar t Lucas havlR levadu vlnír. n~ ros e Bon slc deu umo. po.. aent a . am ra. n fã a ou, !~rs -~ ir~n:,~so a éate, tenõmeno mime- nos.::a.s mãos sua colo.born-;:io l~J:, llquel surpreao por er.- contos de r~l.s _ todo O dl- :a :,, nf chã.od o sumlu-1e pela ~sc;ere~ n~m car I o; - ; ~ ..=-- 111 _ A Turquia cttá olluada ontcrlrr. Mande-nos outra q·1e ~?ntrar u portas feehadas . nhetro que hav1n. em c::iú:a. tr~, c van o consigo o nva.- { e om n~ ~ o éxoaa1uC" i" na Europa, na A ou e.m ambo1 rom prazer pubUc::remos. "ª calçada alEuns freguezes Nunca mais tive notlctn, .en o. ::.o1t~~!~ãon m~ ~etx':. re- e contlneni..? ALDENOR PAIS BATALl-!A <llPCr&vam - • quando che. dele, mas a aua flalonomla. 111tlr =r :nat. tempo ... " i:m nmbol. Da1 eham&r... Tur· - Recebemos seu trabnlhlnho. iucl, perguntaram ae nós não ficaria par., sempre cm mi- "-"lutN or. C<>llTtTJtA •·orn~aelhel-a, Indicando o qu1n ~ ln o Turquia. Aolltlca, ConLlnúe ~olnbora.11do conosco. ,.mos abrir a I J R d , - n • - QUAi destes trb p,ul• /\guarde publlccçã~. O n. espon I nha retina . Jamal• cu pode- Nat·aonal' !lleb favoravel qu, deveria••- ~ te,, d DAVID OOLIAS E' lU• sim e entrei n? qunrto ria esouccer aquele sorrl•o gulr nada . ~ r.',;;._ rlca : ~~:'" O~~!!°" w.:1.~ :•nonao pr~zer que pci>llca~~;! • ltoLuca.s. (Ele dor::nl.n há misterioso - t hoje stnto Ame.rkana O exemplo doa meua conac.. llJA~ ,J hh1, -t.on , Abraham Lincoln e FNln- ~uas charudns. Envie-nos uu- mu num quarto pegado ao que cuc sorriso er n con- lhos lhe serviram, e dai em .;;a, ~ V 'k- V l\lln De lano Roolevett, •ra cal<!• Iras. de Motta). A cama eatavn tradição viva dn ou, perso- cHwoo NOVA anaau . diante Ramlra Dolores aala à ---=- . ~ . •••~:,,hum. Nos l::atlldo1 Unld01 CATARt~A DARCY MA1'/\>t ~;~ª·d~e~u~~;:~~~vl~~t ~ai!~~•· il vida me&"àa '\º ROA JOAO ALPRl!DO, "/..,. rua de acordo com 11\JU po•- • " ~~~n~~u~! i.óu ~~oJe, qualquer pro; i;;;r~~~~Qu.rngg•·.,:~c~~; deitado nela. Pr,ot:upado, n~~n. mora que O om - - ---------- ~s a~~~~;:~ºN:s'I:.ª•,{~~'!.:;': m a,-llN•'l:lN - Rulvllar de Lima Sampaio - 11 anos. v _ Quanloo ..... 1em, -•- >e~, i;at.l!=aremoa.
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