A Provincia do Pará 09 de outubro de 1947

Quinta-feira. 9 de outuoro de 1947 ;vIDA SOCIAL o RELOGIO O relóglo era ctand~, U3im todo bordado em curo !alao. mas r.ão tfcava preto. Pc io me:no& umn me parecia. a mJm que o vi anoa a tlc, aem C\.mpra<!a, na \'lt-rinA do Judeu de be.fçola calda, pelos es· r·a.noe na c:ue, LJloa mat: na ca.beç& e olhca azuiJ denetldos. A caaa desse filho e:spdrto de Abra.A.o era cheia de colla velha, um pouco mal! nova, tio velha ou mab velha do que o dono da ca.sa . A.s aranhas ail estavam como queriam. E ocs ratol t.ambml. que ele nã:, ae inco – modava poli tudo que ve.nd1a er& demuiado r~tente para oa den• tea doa ê:miritol roedoret: porcelAn& quebrada, peça.a de bronze, gn– des Iavradu. cama. de marquezu e pia.a de agua bent~ de prtnces.i3 prob=~eJ6cio era a unle& cota& que valia aJguma. c:Lsa no brtc· brac do Judeu. T1nha uns pingentes por todOG os ladõ!, dava.--se cor– da por corrente, com um ovo na ponLa e em vez d.e cuco. insolentes tinha del!cados dansarlnca campooezes, cual, pre.sumlvelmente ho– landfs, num eterno minueto invartavel. ~ musica, d.e quinze em qufnz.e minutol quando a batida do relol1o abria a Portinhola. Tal7ez ~~t~~~ ~~T~~d3..:a~ ,~-:u~ l~~!i'n:n1/e°~~o- Eu pa,aava de bonde todo dia. duu ou tru vezes, defronte rlo relogto dourado. Olhava u hor&I. OUU e vinte e cinco, .sel.5 e v1."lte e cJnco o!to e vinte e cinco, no outro dia. peta manhã. Da primeira vez quê a cotaa. se repetiu tol intere.au.nt.e. Da aegunda, colnclden– cla. Da terceira. IL!.SWlto d.e converu.. Da ulttma tol caU5a de mutt:13 colaas e uaunto desta cronicL ManhAs e tardes suoeaalvaa puael eu em frente ao brlc-brac e lá catava o relót:to marcando qualquer hora e vt.ote e ctnco minuto,. sempre. Vlnte e cinco minutos. Entlo um d.la . eu resolvf resolver o caso desse rel6cto ln1tant-e. Que eu não aou 5Uperaticl060 e era eó o que taJt~va eu andar ur&njando upllcaçõea de !eltlçaria para o caso. Pmse.l, primeiramente, que aó o pontelro pequeno corresae e o outro eatlvesse enaatado. M8.I era burrice, Jovens, poLs, a !l'.arch.a do ~~ ~:u:,~~!.º v'F~e=~U ~·~~ c~~~:.er~;;~e:me e delxeL sattei na outra parada e eapenl que P&.saaMem pelo meu cronometro Omep. (Genebra, atentai) e voltei. "Só quero é ver, ~~ 1 é ~ln~ =~.. :\~~1,ª;I'~ :st~=~:~1 ~~~atec~~vt~ • MOVIMENTO HOSP ITALAR D . LUIZ 1 E!',"TRARAM - Daniel Queiroz at Sousa, God!rty Le!fht Bryan, Henrique Xtivler da Silva. Arn.tr blo da Silva e Harry Fredrluen. SAIRAM - Antonio Gonçalves. Iolanda. Carneiro dos Santoa. Ma· noel H. Aleixo. Jo4.o Alvu d& Ro– cha e J~ Mor&la doa AnJ05. TOTAL - Entndaa, 5; 15&1- da5, 5, SANTA CASA Pensionistas: ENTRADAS - Não h<>Uvt. SAIDAS - Maria de Lourdea Pimentel e Antoa.Jo M da Silva. En 1 t~~ct=.~t W du. 10. PAVILHÃO 1Nl'A1''TIL Quadro aem alteraçf.o. J, PROVINC IA 00 PARA REGISTRO Na.a t'e])&rtiçõe.s competentea re– =am-se ontem. os 5egU.1.ntes A' u&vesu. Conselheiro Furtado, 208, um teto, branco, do sexo femt– niao; na Maternidade da Smta Cua. um feto, pardo, do sexo !e• menino; l pauagem Carmo, 17, um teto, branco, do sexo mascu· Uno; à pa.ssagem Volta. da Trlp3., Pellx COrrea, amazonense. pardo, vtuvo, e6ttva.dor, com 51 anos; à R. Arcipreste Manuel Teodoro, 1?9 Ma.ria de I.cu.rdea da Silva, para- • • i::.ex:,::,o---......:xx:----::-::-::<:-::-::-::•-·-.·=--·-•--:.•-·-·-··-·····--••·••·•• ·..·-······--...·••· ..• ... •::•::-::•::-::·::::-::-::,::-::•:-::c-::-::-::-::-::·::-::-::.::.::-::aac::-:::-::-::-::-::-::-::-::<:-::-::-::-::c-::-::~® X AGUAJlDDJ. N'AS MATLlO{AJS PASSATE:UPO DO IR\ CL",J,\ e Clfllt \."'il - •·o SUPE.R.JIOM.EM " - O f'A.'\1050 H:ZllOI D45 l-llSJ'Olllff:\111 :~ ~ 1::\1 Qt:ADHL"'il:10S, !'.lJ~ \ SEJUE DE DESt:~iOS COLORJDOS DE GRA!lo'DE S.ESSAÇAO! • :i l.! ~= ~ g trina ~ o coração tambem. Era dem&a. n u e vlnte e cinco. Nem um segundo a mais. Prete:r1 nio a.creditar em meus !alho& aentld05. Pe:rruntel ao ettlv&dor cansado. Respondeu-me com um palavrão e um "'tre.s e vtnte e cinco" lmpled010. Então eu acreditei na minha uJtra·rapldis e decidi esperar ~na minutos, aem olhar para o mal– dito. Quando olhei de novo 1'. eatava, aJ. ai, ai, tr!s e vtnte e cinco. Era demais. Apanhei um paraleleplpedo e foi um comlclo. Os estl· Jhaçoa cm. vidraça. A más1ca. voltando, pel& pancada. a soar no reló– gio. E os camponeses en.Jouquedd.oa dansando sem ritmo, gir11ndo, MATERNIDADE Peiulonist.u: Quadro sem alteraç:lo. Indlceatcs: ENTRADAS - Joana de llou- ~ HOJE, u lS • U' ZO bom - ' •·• · 5 ""º"' 1101', "-' Z0 ho.-u - ULfo'1O DU ·-· HOJEf A'I 14,30 , " oo bom li -};Du(ls =~~ --A1~:'~';:~':..'.'..;;- , m TRf:S TOLOS SABIDOS A Sombra do 'l'error § ~ ENTRE DOIS CORACÕES ,uRGARET O'BRlES - Lrn,s STOSE •·• lirle; • dupedlda •• ~do ~I~~~:. l=~:~~~d~~ ~~~~i!Jiu~;~iis d&s grades. a liberdade dos urubáa através d...,.. !ln.. (para o Tar– :zanJ gradea. M. F. ANI,"ERSAJiIOS Sl'ta, CARMEN PRADO - C<· lebra nesta c::a1a o seu an!ve.ra.1:-Jc nata.Ucto a 1enhortnha Carmen Prado, !Uha do ar. Custódio Prs– dO, agente do Loide BTa.siletro, em Obtdos. e aua espõsa, sra. Ali• ee Prado. A Jovem natallc1ante, é aluna do Instituto de Educação do Pará, on:le cu.na a aegund11 Ü:rle, Onnne:i, pelo evento, vtr• ae.t\ cercada dos slnceroa cum– pTlmentos e !ellcltaçõu de suaa amJgulnhu o colegaa de e,tudo. Srta. JOANA BRAGA C01:· LHO - Decorre na dat& de boje o aniversário natallclo d& senhO: Sr, RAIMtlNDO MAOHADO - Decorre na data de hoje o anl– verwlo nat&lfclo do .sr RaJmun– clo Machado, diretor do Instituto Lauro Sodré e do •Dládo Oficial·. Ao nataUclant.e. serão prestadas. por esse motivo, as homenagen., a que taz J1ls. JEOVAR DE ALENCAR - Completa anca hoje o Jovem Jeo. var 8ucup1ra de Alencar, !ilho do ar Itamar Sucupira de AlenC!lr. comerciant.ci neata capital. e sua e&J)ÕU.. sra. Ralmunda Alencar. O anJversartante, que é aJun~ do CO!égjo Esta~ual Pais de Carv•– lho. receberâ a.s homenagens de atus arnJgos e colegas_ ..~sS - Maria da ht!ma P . de Sou,a e Marta de Lourdea l'<lo– seca Marques. TOTAL - Entradas. 1; eal· das, 2. ORDEM TDCIUII.A Pens!onlstaa: ENTRARAM - Maria de Lour. des Sobrinho, Maria Pinto da J'on· seco, Joltma Marqu.., de - · ~~/~:ci!:'too e Maria SAIRAM - Maria do _,, Lisboa e Leotl!& Card-. TOTAL - Entradaa. 8; eal· das 2. ·1n4q-enta: Entrada.s, 3; l!Aldu, O. rtngalbta no munlclplo de Bor– ba. no Eat.a:lo do Am&:,:,naa, e que se encontrava h6. quatro me– .., na.s stWS proprtedadea •J!lar– ro s. Manuel .., nactude ff\\lnt· c1pto. ~ · Moderno romance mu,lcal ••w,;•.,.. AMANHÃ-;;-SÁBADO- O FJO DA NAV A1.,HA ~ U:'\l SUPER-DRAMA DE LAS'Ct:S tPICOS E • com TYRONE POWER - GENK TrBR..'""ff • t DO!\'IJNGO! Pie•~ ESPETACULA.BE• · DOMINGO! DIA DO cm10, l!" .. ,.,!,:;:::; Fo••· ,,_il!"l~ r.JJ Preston Foster - Elkn Drew A voLT-' Do oRA,.;~~º~~'i."asº Do~ 2 'i John Payne \ Manreen O'Hara YO COl\lOVZNT& DRA– MA. D~ llOMANCb Ha.NO E SEN.. ·1 . TIMR.llfTAL 1 CONFLITO SENTilVIENTAL -- com-,- Wt:LLl4M BENDIX - GLEN LANGAN M::IICBA AUZR - SIR CEDRIC RARDWJCM!: ,pra,entantl.o a .DOT& 1en1&çlo Infantil CONN'lE - ESTE MUNDO E'. UM PANDEIRO NORMA GER.ALDINA - No dia de ohtem oelel;.oo o seu a:i.l– ve.raú1o natalício ã menina Nor• ma Cleraldlna, !Uha de no= cr.mpanheiro .t,,Uo Franco. De suu am.Jgulnhas, a natallclant'!l recebeu 1mlmeroa cumprtmentoa e felicitações P<la data. Sra. .JUL~UIV. OAR- ' VALHO - Há alguN dlaa aeba- :1 '::':~=ta·º~~ ~-~~f~ MARSHALL Uma produçlo de Walter Moro1co, dJrtrlda p!!lo DOMINGO! MOJICA ENTRE a CRUZ e a ESPADA •-- com -- ff OSCABJTO - CATALANO - MARION - A.L VAJlE.NGA • R,\.."'JCRINDO - JOEL • GAUCBO - E.MILINHA BORBA - cmo ~1ONTE:J'ltO -~ • todo1 01 "aus•• do Ridlo • t I Tdtrol it --Um& avalanche de "Htr-elH" I-- I Sr. CARLOS DE MELO - Antvena.rta hoJt: o sr. Carlos Emanuel de Melo !unclon!\rlo mtmlclpaJ. motivo por que rece– beTi u hom!nagen.s de stu.s arnJ• goa e colegas de reparttçlo_ CASAMENTOS de Moura oa.rvalho, ~ do major Moura Carvalho. gover- 113d<>r cio Estado. Naquele hospi– tal, a sra. Julla de Moura Oa.r· valho vem recebendo u vialtas da.s pea&0aa de IUa& reJa96ea ~ amizade. ~~g~v~ ~: Dl~ sorciam.se no próximo dJa quin- Estão sendo proclamado, OI rJnha Joana Braga Collbo. tun. ze do corrente a senhorinha Su- ca.samentos de : clonArla do servtç0 NacJonaJ de lamtta Ribeiro d& Silva e o ••- Vlcep~ de ArauJo .l!larboaa, Febre Amarela, neate &tado, n. nhor RaJmundo Sanchez Munhoz. amawneme, funclonirio federal, lhe do sr. JOH ootlho, comer- resJdente av. N&tar6, 107, com cian~ desta praça, e sua eapõsa, MlSSAS ~~dasr:~u~~Ulru!Cei:: d. .1\lllb Braga COêlho (JA ~ale- ~Sriu~ o~i5~n- Soure, à traveoa n. 18, aendo Mil• f1~~~-P:!ce~,.n::'-odo.'r.d°:,~ c1&1" e do Imtltuto Lauro So- bOe eolte.lroa. parabena e lelcltaç6es .i. suaa drt mandam celebrar hoJe mt.,- - Armindo Pereira Du&rte, amtgulnhaa. •• em ação de gr.aç. . pela oas- vlúw,, oomercMrlo, realdffl!/1 l Srta. HELIANA OAROIA - aagem da data natallcla do u. rua 13 de Maio, ~. CODl Are'!ian– Faz ano., hoje a aenhor1nha He- Raimundo "1'.achado. diretor da• 're~~..'!ª 0 S 0 ilrvmalaf_•t&IIJ,e,oc~t, pro– llnna Garcia, lllha do ar. Garcia quelaa repartlç6ea estaduais. Esllll -•• ~ _, .uw.ta , Pilho, t!slo!ogt.,11 nesta caplul e mlaaa aerf. oficiada ào 7 hora, de realden~ à. rua de carne~ no, ~ =: r'·oa~~~c::; ~f!· I ~~~!1t~: P1:,~~sa~: ae nd0 •=:1 ~:O ~ Sou• completa hoje quart.orze anos, 6 sa. bahiano. motortsta, residente aluna do Cur.o Normal cio Im• VIAJANTES à av. Independencla, 9, com Oo- ~;~~o.~~fa~~ti:.co.:;e~ ~~ a!;~m~· ~v!~ ~~.u~~~,~=--l ~~~ rabens e fellcltaQões de .suaa co. •sotn1•, o ar. Raimundo Per- Jerontmo, •ln.. ,endo ambOo IOI• , legas e amJgulnbu. ireira Viana, comerciante e se- tell'os. 1 i:Slls:i.<s<s<<-<<<<<<<<<<~~<<<<<<<<<<U<<<<<~ 1 -º~ ,.,,,,-,~~-••·••'"'""'"=•••~.. , =="•" -•-- ~ ' I """"' TBNÇAO - 00.l&. l tarde l'I 1. aolte, no MOOt,RNO e lNDEPENDENClA - g,tr,I• do •l•- ~ ~ ltluot• •YIH!t•Hriado 4a "(Olumbla'' . "O COOIOO SECRETO" - tom o audu z U l'&UL DLL'Y -. &NNE N&AOLE - 1.• Hrle - 1.• epU6cUo. C'l ·~ ---------------- ~ : j MO DERNO !~!~~ ~~~.e=-~~~ ~~ 0 ~ 1 ;~~~~!:~.~ :,.r ~ '< ,e ~Es:r,sa:o~b ~• ~~"::iºi 0100 IECR.ETO" - ' -~ d irte - 1.• e1petacu.lar .n~et•produç&o ~ Ellllf :j U.UOUTON l' rLLA IIAlNIS tpll441o: "08 'l'R6oii '10SQUETt:J- m,xtun& ~ ==: S ~ - numa ~ ,1ca Ma "''" 1101" , "A CATIV,\ 11•• SflLV.S" S. FRANCISCO :i: ,... o 6dlo e o •mor, •• IA.RAU. ls ao hora, - 6STREJA iii e'): • ~ ~ •• 1.• 1tt1e - 1.• ,r1,6dl• 'º •••· DE ASSIS 11 >I C, ;!: D Ú V J D A IIUIIAle iupor-ml•du •• "Co- com JOSE Ll'I~ llMllSU ~ ::ic ~ ~ hambt,••: e CARMEN 1'1~: ~OLU(,\ •i 9> ~ : (lmp. atf 14 a.ao .), - • a ., là;"l -, 8STREI>\ do 1mpoi,a,,14 ... o Código Serreto V I T o R I A uS "'~- " r:n : 6 o Código Secreto (lmp. "' lO anoa) - com P.\l°I. ~!!!''~; ~ Lõ-O.U~ 0 ·::...; tlD g 1 5 ump. "' 'º ••••: - '·' KELL>' • :.~-,.P. ~•AnLE; O Milagre da Fé _t it\lJI 1frle - 1.• epb6dlo, cum ! 1enlat WALTER LANO. da "20th CENTURY FOX" . ·. fl 1 ;io> · ~.,>r:nCl .. g""Clo9C: ULTll\10 DJA • ULTDIO DIA• ULTl'l\10 DlAl ii ~ - > PAUL MUNI, no ~moclonant~ PETER LORRE e Sfi'lh'EY GRE- GREGORY P!Clt e INGltlD ;?• .. 1 Z > ~ drama: ENSTREET, no cn.ndloso filme d• BERGMAN, dlrl1ldo1 por ,... :a ~ V Eu e o Senhor Satan mlsiérlo • pavorl Bltebcock, Q ~ e:, tzj , (lmp.•,, 10 ,no,, .. .. Justiça Tardía Quando fala o coração • Q t".I ~ com ANN'E BAXTER • CLAUDt! ((mp. at.6 14 rno1) (lmp. aU i. eno1) n --::==-:-:=--=-- ----RAI-N_s_.________ c_om_ JOAN LORRL~O Bmoclonanfe rom:.ncet .. IIOUIRI PUD MC MURRAY, em ··FURA.CJI.O NEGROJt - TECNICOLOR, com ANNE DAXT&Rj ..MINHA REPUTAÇÃO" - d.a ''WAKNza.aaoa·• - com BAJUJARA STANWYCK; "NA CORTE 00 FARAO" - DESLUl\mltANTS FILMS MBXICANO, com MA.PI' CORT1'2. C.CE A'C RO N AZ ARE' PREVI NE O EMPRESAR IO ~ JO o BA -LTAZAR AO PúBLICO c1ue o seu teátro construido para que ao povo não fali.sem os culos teatrais tão do seu agrado, é pequeno e solicita ao ral a maior calma na entrada, pois haverá MAIS DE DUAS SESSõES devendo a ~ala esvasiar-se a cada novo espetáculo· EROS VOLUSIA . . espetA- 1111 .. BAlJO 1'RIO DE OURO Pr~.o das Entrada.: )i;MJLINHA BORBA CrS 15,00 • º PAULN:~~~; c...,.,.. º º V I n A com AL~:••• ~"~'.!' lln,u- I C, lnd' (hnp. "' 14 •••,, - com A grande bonança n z ISCl E'ÇãO CUARUlS I.AúOltTO~ ; e c<m IUcb>rd ri••• aob LI• ~ tom WALTER ,\Ot.ll, e PAU-1. \ l.nsston I! .. Hn4a .1A~rt: ,»,, 1 ?J com DbiHld AiORGAJl LIJK.\~. •·R/\7.1 1 ""O g M O PERCAM ~ DO>IINGO< '"CE"1 GAROT•S E UM <:APOTE'", com Me1qultlnba • euuo,, ij • -••- c:ccccc,;cc"ns:cuccccc~""""-~ ~~' ' ' '· CANELINHA e KLAUTENES Z AIRA C.4VALCANTE Militares eEstudante& Cr$ 10,00 P'NE VM A<CIC OS Fabrlc,çlo ame.rlcana, com borncb& oura. Todoa 01 tam:mbo. 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Pa.ulo pa.ra ele ti· nha todos os detettoe. !1?3, mau, :c~~~.l~J!n~~r::, ~~:.~ 1 á~: sem dizer mab nada.. cada um dO– m1nado pela.s auaa preoeui)Açõea. Quo.ndo sa.lram do. noreata, um h~mem oe. espirava. - Então? - perguntou Marcelo, assim que o viu. - O homem !ol embora. - Foi embora. aomo? - Eu o vi tomlndo o trem. Ia. ,, mala, quer dizer que n&o , Vl~!r~efg1'J~ÔU·U para O& cutroa: - Vocês eatão vendo? - pa.re – clo. chamar os lrml.o• para ttsle .. munha. - Estio vendo o meu •· zar? E' posslvet Isso? - JA vi que l\oJe n&o adianta - lol o comentaria poaltlvo de Ru· bens, Era lnulll l!l'ltar contra. &. mA sorte daquele dia negro. O caao não tinha. remedia. E os t.rea, com um grande aentlmento de derro• ta na. aJma., partlr&m pa.ra c&u. Pouco mata adiante eata.vam tre1 cavnloa; montaram e ae,ulram. A fazenda d0& P11u1ndo (onde fora. ~~a~~n~~caJ: ~J;~tale&1~·a~•~ cau. era lambem ant11a e triate, aobretudo por dentro, tom Jon,c,s corredores, quarto< 1rande& de mala, eacadaa de delll'•US dtafllS• ::ggs J;~~-~!m!.ºri~~e~h~ J~gnuJ~ 1 !~:r::!'m ~~t~&o~uJ:r~u?:a.~ 5 1~ 1uns com flore, que se renovavam aempre. Mals do que em "Sant.n Mart~", a morta parecia estaz aU. Jnvt&Jvel, mas preaente cm to. õos o& perua.mentes. 0-....sde que Oulõa morrer&, nlnguem ria den· tro de casa ; andava-se nas pontas doa pc!1; nlo 11e tazta barulho de HJ)ecle alguma, porque uma fala. mala alta., um riso ou um grito po– dtrla pltecer umn profanação. A mie de Ou1da - velha senhora, ::;:ª: !~lo'!~!º~· ~:ºº~t~~:~~~ mala o Juto. Dlesera mesmo: ~·~~ª~!ºpr1:~C: n~ergo~~~~n~r~: rea ''. Sua impressão era de que fJorea poderiam atgnlflaar um des– respeito à memoria de Guida. Fio· rea, aó tneamo em Intenção da !I– lha. E nunca mais seus lablos se havta.m deacerr•do num sorriso. Naquela tamllla. era aa.slm : pu· nhun noa a.mores e nos ódios o meamo tana.tlamo. Até a.a Irmãs de Ould&, apesar de moças e lln- ~~· ~e:,~~~;:m ta:i~e;::.~~rr::~: viviam num recoÍhlmento absoluto. Era. como ae tO&Mm freira.a na aua aolldlo. lll se devotavam ao ódio de PlUlo e à saudade da Irmã es– tT'9&,lhadL Ohamavam-se Lour· d... t,llcll • ,.na Marta. A qunrt• trN - Sc\nta. Evaniellna - era um ca.ao obacuro na tamma. De- ;~:tc1:..~eAtato,%!1f: rião t~ - Fali O NOSSO FOLHETIM 1 " eu Destino E' Pecar" 1 - como t que oe cometo um engnno deuea? IMo 6 eni&r>o? DI- F:rito~1 .i't!~r:,~'ti~e:of~dg! ela.si Ana Maria? Romance de SUZANA FLAG A moça leva.ntou·N. Tlnha a be· leza da familia. OI olhoa de um azul aombrlo que ficavam multo bem no aeu roato de a.doluoente. Aproxlmou-ae. o velho ordenou, lacõnloo: Direitos ele reprodução reservados em todo o Brasil - o chlco~I E a moça jA la cumprir a or– dem, quando ele e,pecl!lcou: pelos "Dit. RIOS ASSOCIADOS" - Aquele de nóa. covn om seu nome. era. como ac eln não exlstlssc, Jamais tivesse existido. Quando os Irmãos chegaram, pi· tando forte nos tncões, est.avn a fnmtlln reunida. Todas as flslono· mte.s fechadas. aeverns. Esperavam hâ ctrca de uma hora e, durante esse tempc, não Unha havido uma palavrn, um comentar1o, um sorrl- 60- _. Havla qualquer colea de fu– neral nessa reunião de ramflla. E mesmo quando Marcelo, Rúbena e Carlos entraram, n1nguem se mexeu. Só o velho abrl\l a bóc:a para perguntar, taciturno: - E então? • Todo o mundo esperou a rcs. posta com avidez. Embora temen– do a reação do velho a colern que havia de pouul-lo, ·Marcelo não vacilou. Havia desassombro na sua atitude, umo dignidade bem tlr· m~ ~:~:.º ;aetpondeu: • Fb--se um novo e rrande allen.. cio. Marcelo ergueu mata a ea– Pêz·se um allenclo. Oa olhos do be~. Ana Marl• r..pareoeu, Ira– velho tornarnm•se menores e mais zla o chicote. Só. entlo. o velho cruel,. levantou-se. Er,ueu o braço e o - Nada por que? chicote deaceu nu ooctaa do ra• - Houve um engano 1ncrlvel. paz. Marcelo cerrou os labioa, maa Eu vi um homem entrar mancan- não deu um eemldo. Era ■eu or• do no ca.sa do padre Clemente. l!UlhO desesperado não ter medo ~:~~~~an~o.ª~~e:a.del-lhe com ~gu d~~q~~~;~t~~•~~~!v:~~o e~: Ma~c~~~ i1!1:~~ente, auatentan• cote a Ana Ma.ria ele teve antrno d Ih d 1 ~~:d:: 1 ~fve~~ :n:~~e~:, ;i 0 ~ ~,c!'~ra 0 /a'uÍo. a sua ca.rne: - Está louco? - Pai eu tive um ld&. Nem - O corpo era o meamo e o an- tudo eat#. perdido! dar pareceu-me Igual. Não tive O velho esperou. ddvldu e quando ac•b•... 1 - Paulo foi embora. Não •IM• - Quando acaba o que? Você moa onde ele estl. Quer dizer que tem é medo, medo de vingar 1ua de qualquer m•nelra a vtnaano- ~~à,,, que eotovnm n& gala ... te~ 'i;u~fiofdlada.. tremeceram. Para um FiKUeredn o - Mu eu eative penando uma pior Insulto do mundo era a acu-1 colso. Nã<> 6 só elo quem devo oo– •nçt\o de covardia.. O rapaa ficou I rrcr. A noua vlniança podt aun. llvldo: atr outra peaaoa.. -Quem? Maroelo balaou a - pua ....,.,. lar: - A mulber dele. ,ani::0--;.~~uili~:r:1lt• Todoe os olhara ae voltaram para. a meça que estava exclta– dlMlma. -11..=.= ~..1:, ~mº= expreu&o ot.ormenlad&. - Deve ser caattalda t.ambem: tem que ser cutlgadal O velho nio dllN nada; Invo– luntariamente 11111 olhos fixaram o quarto de OÚ!da, que eolava bem na sua frente, oom. um iJ'&flde Jarro de nor.. em baixo. E falou, entlo... Em Pleno beliõ:"°Netlnha. penta. ra e aentlra 1111111 porç&o de cot. su. Mu no tumult<i que havia na ,ua alma, um Cleaejo cructa; o de– sejo de morte Num momento u- ~á:: ~ aht:i\:1=~ aarll tio bom que a vida acabu– ae l Morrer. levando da exltlen· t~~f• reoorda9'0 tio -. tio ta~i. ~~q~J!ll!"ma:=. ~ da do IOnho, tio dlul -.wio..~ ICI. lomando entre u - aa _... da Mmtna: - Lena I Lona! E,emdellrlO,~. ~ ••mloldflkMIIII&: -1.ona,--.i:.aa•.~· '°9a~

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