A Provincia do Pará 05 de outubro de 1947
----------------------, ' Pã 8 4 CQrpo 11..,. • U~ &.uucaaou• · f'UDdado em t87e DtreM<: - JUAO OAlMUh Red acà<.\ A.dmJ.IWit.raçl,a • 011':l– r.aa. em Rde 01..iprta: Trareua Cam s,c,s s.1.. 100-104 - Bel= Endtreço tele,rnfJco: ,.,,,.,." - rt1etoaea: O.reDCla !U2 Reda· ç& o,"58 \'eada avul.sb ... , i 0.50 - Au-a, adol, Or$ l, JO - Asalnaturu: Ano. OrS 1'5,00: semutro, Or$1&,00 fteS;:reH.Ot&lltcl C:Clllcrd&J DO Rio " ..,, São Paulo: ··Servtco c1e Im· pn,n,n Llmltada ' <BILA>. Edlff. cio Odeon. saLl 802, Rio e Rua S<to de AbrfL 230, 2.•. 8. Paulo. Acionada a viuva do sr. Henrique Lage Quanoo olhada atrav& de da– doa .. tatúUcos, noua aft.uaçio eoonõmica e nnanceira ae no~ :Frn':"~~=~~In~~~·~: tem a ameaça da crlae que ,e aproxima <! começa a noa en– ,-olver, domtnando todoa o, ,... tores de vida, atingindo na me· dula. a arande maasa da popula· çiO que é quem mala 10fre. Im· poufvel ainda i.ntar ..condor a dura realidade. Eatamoa pene· trando no lmblto Hcuro daa :li· flculdad.es que nossa lmprevldén· ela prepar ou. OI Oovêrnoa com seus próprios "icloa, com seus aucu lvo:s err0t 1dminllk1Uv01. armaram a tt&· gédla, a 1ftuaçio de deaalento em que vivemos tod05, Os desencantos que habitam no c,oração do homem paraenae 10· mam·se eqi nllmero conaldtra· fel. O povo Ht! preparado para nAo crer, para n1o mala ouvir, - pola u prom•1&1 de•~• ültlm01 ano• talharam. Nlo fonm ver<la· deiru mentiram. Nem em revo· Juções' aalvadoru, fellzmenu acreditam a.a populaçóea, Me,,mo oe que toram 1tncero, em seu.s erros, não serão agora e<cutadoe ou compreendldol. Prectaamos reconquistar o ..er· JeDD perdldo. Batalhar. Examl· aa.,ado e tomar rumos st· ~~ ~cção que Jevan~ de tato 11011 _;. vldal sacrlllcadaa. A vida comercial do Eltado, ,,. iua em baae lnstavel, que ' o ~tuan\e comércio de nouu ln• clllltrlaB ext.ratlvu, Vlvemca a , olhar para o céu, ansloaa.men:e. r.a expectativa perene da bnr· ruca ou do fxJto que nos alcan· ~ com a oacll~ do pr~ dúà nosacs prlnclpab gênerOJ de exportação. A~ a peculrla ae nos aprese.o· ta deanlmadora, poLs decre.accm oa re.banh01, que vfm demo;u. tra.ndo tncapactdade para 1.t-en· 6er aqullo que para nO. t lmpr,a• clndlvel - aumento lm~raa"":e'!:~ro:r~I~~ va~ duafndo aeua &ervlços, porque dilpom01 a.gora de poucoe navto, e. por ou\ro IBdo, 1. velha rcr:-o• via deagu'4da em ,eu materia.l, aó por um mllarre ni o parall.sou o tr6.lego da reallio braaanllna. Somam..,e no1101 dc1ut.re1 e noaou dificuldades. Apontam,a ll05&U falha&, porque só ualm eatam01 cooperando 1lncuamente. D!u,ndo Isto, nlo famnoa po· Ut.lca nem defendemoa u cOru de um partido. pois •para nós, só hi uma polJUOa, um dever, um cul1<>: melhorar a aorte do po– vo•. (Tavaru Butoa). -x- NO'MER.08 COMO ARGUMENTO TOda a história económica ~o Estado, ou por outra5 palavras r.lOYO desenvolvimento econõm1- co, i apresentado ao povo nos bem arrumad01 relatórloa anua!s do 1ovtrno. Ano após ano, v6m craacendo u rendaa e tamWm u deapeau pQbUcaa. Arrecadam·ae sempre • nia!orts quantias. !o.:tendo ac!r– c!ltar n:im proíJrc.s!o, numa e\'O· lurio qu~ é pu:-amcnte Clct.lcb, erro em qu rtcam pre.50$ Oo– ' érno e l)O\'O. N05 dbcurcoS polftlcos cxpÕl"m o» sovc:-runte ·. como d~monstra.· çlo de ~r:tpertd:idc. arrcca · cfa.çõcs subld:is logtc:uncnte progrcuo No entanto. o q11,• r t,1rr.-, ,•endo. o que c3tà n..<i lM.Lnd'> .o pov:>, ~ te avo11.m1~r~m as a,...- culdndes FuçomOI um:i cxpo,lçA.o nu– m~rlcn capaz por sl ~6 de me· lhor csd&rcct":- e JU!tlflc:ir o. real aituaçl o r,o:-~cn~t?. R:!coitn total do ~lado nos ~– ,ulnt~ anos: 1889 lbQli 1899 1906 ;g23 Arrccod:itAo CrS 2.66:?.~23,ll" 10. 191.899 !•O :15.088.90'1.10 16.382.221,80 15.060.000,00 OI da,o., de que dispamos qunnto à produção relo.tlvos n0.3 anos citl doa, nfi:, oa tro.rucrcve· mos porque as fontes não no, merecem fé. No nno de 1930 velo a revo·u- ~:~a~~ ~V~r~l~mJ~~ra1:;:a 0 1~1r c1a~se umn. tru;e de cresclruent.o das rendas públicas. Como porém, a,. mut.açõDI mais senstvel.s te· nham ocorrido desde 1D38. e tnm· b6m a começar nes!o ano, ofereçn o servfç0 de cstatlattca, dado., po- I • A 1'ROvrn'CIA DO PARA' Direi ta 'A REAL SITUAÇÃO ECONOMICA DO .AR A' Gabriel Hermes FILHO sltlvos. p:L663mos a expô: n 06E1 orrecad11Çào. partindo da.f, bem como a posição de no!sn. produ· çft.o restomiL. Expomos: Arrecad•çtlo CrS ·937 27 .120.000,00 1038 28 .215 .000,00 !U30 !940 31.274.124,60 ·941 43. 620. 600.30 1U42 46.037. 007,00 1043 61.038. J0,,52 1944 74.&88.638.00 1045 75. 311.638.00 1046 g3 .666.499,90 Exportaçio reglon.:tl Kams. 148.092 .364 161.484.4, 0 80.865. 178 82.184.903 97. 900. llOO 89.900. 210 74.200.426 68,geo. 754 g3,932,475 Exposto com clareza eatA o c1esclmer.t.o dM arrecadações, do \olumoao dinheiro que entrou nàa arcao do Tesouro. Tam~m esclarecida ficou, a. qu~d& da pro– dução do Estado. Assim, lndfscutt . vel ae pate nteia que noaaaa iu-. ras e no.sl >OI homens produzem menos de a no a ano. Evidente , & c4c:icldo, demo.1strod11 na redução da capactdado produtiva. See é verdade que .;ecebemoa mais dinheiro, e que mak>rra c:ua.nttu arrecadamo,. p:itente é tam~m que alguma coisa se está atrofiando. oeN~~ :xc~ç~ v: ~ ~e•d:c~~~ tu ando de a no a no o decre, · elmo. 1938 expo,t.amos kJms. 47.017.4!•7 1938 " • 65 .735 .430 19~ 38.~G.U7 1g42 16.651.177 1944 19.710.105 1945 20.176.631 o ttmbó. entlo, quaa. que Ji pertence à., nossa rtqucu.a paua· das. VeJamoa: , 1935 exportamo.i kpn.e, 1938 • " 1940 1042 !OU Jg48 86J. 108 994.310 437.000 102.51& 118.7&0 80.110 o mesmo verUlcamoa com o arroz, fa.rlnh& e atA no,ao, ouro. tudo c,1 noa quadros eatatl.strco,, reduzlndo·sa • quanUdadea cm • Domingo, 5 de outubro de 1947 _______ ___;:.,__ _______ JUNTA COMERCIAL DO PARA' Autorização para comerciar marcha descendente, entrlstece• dora. Els, em llnhu gernls. po,!U· vu, tncont.est.avels, as realldad~s econõmtcas pn.raenscs. Ei s a alt.u açào em que comc.;.a· mcn not.sa vida constltuclona.l. Enfi m. ai e at.A um prlme.tro qua· dro em oue expomos a hcra.nça r1e1atJva dos gov6rnos do paal\:t do, ao go,·mo legnl de hoje E' verdade que 1. celebre b3ta lh4 da b~rracho, de tão trl!t.e memória e tdo funebtos reaulu doa, e também a gurrro, ln!lucn· cla.ram toda n cstrut.ura. econõ· mica e ttnaneelra do Eat.ado afastando braços, desviando en-r a:lu, desarticulando tudo. .t!.-n compensação mUhões de cruz?l· ros derramoram-ae no Pará, ri· cos dep:1rtamento1 de fomento de pe5qutsas nqui ae 1n.stalaram. já dois a.nos nos a!utam do !I· nal da. guerra e contlnunmos e'C· p:>stos a. um dccJtvc a.,sust.ador. onde nosaa capacidade de equtu brio 6 um;,. lncognlta nlquletant.,, -x- Temos hoje, para aalvaguarda de nossa posição de povo 11\-re um& lei ma,na, uma oonatltul– çAo. O JOvérno que dirige os dea· Un01 do Estado, Já nAo é produ· to d& vtolenc1a ou do capricho de um ditador oni potent e. Fo– ram 01 mUharea de vor.os col0\!8.• doa nu urnu, pel os bra sUelros de todos os cantos do Estado, que ent.re11aram o poder ao atual go• vernan~. quo ~ m. nS1lm, direi– to autanUoo ao mando, porém maior aoma de rcsi>onsabWdaw e obrigações com aeua conrt· dadlios. Uma Clma.r&, compoat.4 de hoJ• meru também eleitos pelo voto pcpular e garant.tdos Por prh1 léJIOI. est! em pleno runclora· mento. Imunidades, J&rantlu realJ, vencimentoa eqult.aUvo1 Um 01 sra deput.adoa para que poaaam lrabalhar livre., no scnt.tdo do ber r~~~~~ llbert.ou- .. da fia· calluçtlo fmo rnl dOI Dlps e ~~- a:orS: a ~:~r:o ~~g Jg:;n::,• J á se pode cllzer do bem o :lo mal que levanta ou abale a vi– talidade das 11ente.s. Podem e devem os homens ca· pazes. mesmo aquêJea que no\a for.em da polltfca prtflsdo, co· operar e trabalhar no aervtço Ultl àe apreender os males que· nos anisem e na p,squtsa das soh ções lndlspensavels. E' necesslrlo ore.recer cada um sua parcela. de dbcernlmt'n· to e colaborar com o Governo, lbndo sugestões. apontando va caminhos do erro, aenUndo f observando se eue Oovê.rno u,. peita os direitos pQbllcoa e dl:I· gene ia por acertar. Necessá.rlo 6C torn11 perqu1rlr a causa do decresolmo de no.,.s:,, produção. A pr,omenelA mnnJo ~~~ d~n~:ru~ :.eda 0 :li~~~a~~ orladora do povo. Interrogue.moa oa tm\rncros de• partamentoo criado., pelo Oovtr– no, • que cu.Iam rloa do Cllllllei- b) - OEOMrI'RIA. VI - soma doa &.nswoa H t'1.Ansulo • de u m J)OUp,no. dadea dc.11 r>aralctosnro~ • do ~~- - Semelhança. Trt&nSUl,01 .. cetbantes. Bl".laçlo mttrtca Zl') trtllL "ulo retAnrulo. VIll - Poll&Qnoa recutu•• º\ tulo do lado • do apõtem& do q drado, do hex.tcono r~lar • lrllnJUlo equtliteTO. IX - MecUçlo Cl& clrcunterenola ~~:O~':!e:;cu~~;=- ."':s~ arco X - Arcu du pru&cJPf.11~ r lanaa. Relaçõn mftncaa entre ,reaa: 4.reu dos po111on01 \ta. TC!Orcma de PITAOORÃ&, • ~n!~caT.?:i!:: cf:ª:~~d~ W. tad~ I lnt.erroguemos o Departa~ to de ImlgTaçtlo. pois prectsa.– H ber & razio de nã) entraretn homeoa cm ncwc Estado. ~ nos expliquem, as repartlç{i,. compet.enta e o Oov&rno, 01 atol pratlcad01 no aentldo de tra~ tem para noua proptcU e l!eta· bltad terras, 1m1srant.n. bra Ç05 &adloJ para movimentar nossa levoura. lnt.cllg~nclDs lucidu que apro, citem nessas poutbntdadts. lnt.crrcçu.:m05 d.o motivo de não ~crem atraidoo para DOG :o Est.a,o. c.aptlA1s n:iclonoL~ ou ~ trangclros p!lra. oqul oxp)ol'ar » rJquczas que dormem e.,perando pela cxperleneln. polo capital • p!lo trabalhadcr Prtclsamo5 lnterroaa:- OI dlre-– korc!I de Bancos que $lo meiol aepart.nmentos. como o da Bor– racha, e c::nhecer que provlden· elas ativas toram tomad&S ps:-. auxlllar a In dústria da cu tanha. t, libertar os cornerciant.el e tra• balhadorcs d e Marabi e outros pontos, du garras da 111lotagc:n -x- Ela a tarefa a que nos propomos, comentando, expondo 6e'ID o.c:-t• monta e sem polxlio as nossas rcalldadea. convtdando a coope• :ar ncs.&es estudos todos oa Jo– vens que não perdenm a fé, todos os homens Qe aç&o, aman• tes do trabalho, anslOIOI pela arnndeza da terra comum, d.!n· t;o da lrulrc1- trrevopHI -lo tempo, ·
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