A Provincia do Pará 30 de novembro de 1947

1 SEGUNDA SECÇÃO 1 PAGINAS ARTE E LJTERATURA BEL~M-PATIA' - DOMINGO, 30 DE OVEr,lBRO DE 1947 PAGINA 9 Paul Claudel de volta a Paris !POEMA Paul Ol&udd .. IA untado t sua ma& de trabalho, de coetu J>U• a lu:,. A Idade lhe embran· queeeu a cabeça redonda, ma.a os ombroa e o tono cowerva– ram o seu aapecto lnabal&vel. Parece ter-se Injetado prata líquida. debaixo de sua. pele, onde aa ruias fazem um tino e brilhante emaranhado. &ua olhos azut 3 ainda mat, Jumino· soe o.s que a.ntJpmente e com,, que cheJo dos oceaooa que con- tempJara.m emJtem ralos v1vo~ atuvh cios óculoo. Pela primeira vn, fue tra· balhador de aeaae balha.dor de 1etenta. e oito a.n.08, que c.ruZDU OI ma.res e fel em– baixador da Prança em 3 con– tlnentu, lnata.la1e maia dtmo· ~:~~n:nrf: !!r~Úz ~ef1~fiJ~ Por Paul GUTH ecn1ço rranch de Jntomu.ç&.o - aque.le meamo que em cartA de 1928 a um Jeaulta argentino declarava. que. quando ae tem o coraçlo multo clu!lo de alegria de Deu, e se dedicou a vida a fazer o elogio desae l\ltlmo amor, r. duro encontr:ir -1.ouvore! tn· :f:.º: a~t.a~ b ~!1,e::1'qu~ quer coW próz-lma. do u.ltirn· banco e do prest1gttaaor". Ele zombo. dbcretamente dt !1 mesmo e confesu que, de en· tre todu ~ esp&lea de lruiul· tos, o elogio nlo l o mais desa· 1radavel... O SENTIDO ETERNO DO APOCALIPS.E to.s e aet.e mil, aão os nomes · ocs homen& de clencla, cuja& teorlu nA.o valem mata nada. "sou ot.1ml4t& e p&lm.l&t.a a.o meamo tempo, como t.cdo ca· tóllco. Creio no bem (tera! cb humanidade através do aotrt• m.ent.o. O amor que u dJferen· tea trtbo.s humanas tAm um.u b outra& umpre N manireatou por golpes de upada, entre con· vuls6e1 terrivela. Tanto pior pa· ra a cultura! Ri coWu mall pungentes. Veja t.ambem que o lazer é multo necessário a.o que •e chama cultura; é preciso la· zer para formar nto l50mtnte. 01 arwl3,. ma, o pdbUco quando se fica embrutecido pelo t.rabalbo, nio .se tom.a tnwe.ut por nada. Pois bem, deu e pon· to de vl5ta 03 e.studos que se Impingem hoje à mocidade .si.o rr.als Imediatamente t.emive.b que um con11Jt.o entre o Orten· t.e e o Ocidente. A m.ocl~ad, traz o rutura em ai e vi-se obrl· (ContJnlU na 10.' pa11na) CO TO ESTRANGEIRO insubmissa max martins me acabo em maria que pisa meus poemas gemendo de cabelos espalhados me emagreço meus olhos cerrados Já dentro minhas máas revoltadas maria maria porque ttu corpo Insubmisso me a tráe pár-.L meu cerebro de nol e de dia? agosto setem brC'I outubro novembro teus selos tão cheios tua bõca mordendo ma rta porque me enlanguesces? por que me enlcuqueces, marta ? "BONS DIAS SENHOR UTRILLÕ° o taxl que devia datar do t,mpo da batalha do Mune detxou·no dJante de uma porta oranca, o :ma.da com ut.a 6lmples lrucriçlo em grandes lrtraa: ·' La bOnne Lucle". E' .. Madame UtrWo ·• que 6 nect-!i.5'.rlo ler, elCJ)Ucou·me P~ :rldé.s que me aoompanhava. Desceu do taxt para me mos· ·rar o jardim cortado por e&· mlnhos de are.!L Uma est,tua de Lerra exibia, no centro, seu rawto do Grande S6culo. Ao lundo, uma C&6& bal· xa.. de um ~ andar, abrigava os amores do plnt-or. Não me pude deixar de dl.r.e.r a. meu Interlocutor: - E' longe - nlo 6? - de Montma.rte a Véstnet. - Sim. sim. re&pondeu e.le. Muito! Maa que queres? Para pintar, Ut.rUJo .sente·se melhor a.qul que em qualquer outro lu· gar. St.mpre. como ele dlr, ou trabalha ou rei.a. E' lnacredlta· ,·el quanto reza. - " Mas perdlol exclamou, dJ· rlglndo-se ra.ptc1ame.nte para a Por Francis CARCO D& Academia CloDcew1. escada onde Lucie Valor lhe ofereceu a mio para beJJa.r. Ca· ro amiga, que prar.erº. - Temos, do outro lad<> da estrada, um terreno que , o do– bro- pelo menoo, düte, expllcou. oom ar modesto a e.spo1a do mestre. E\l, que pe:o,o em tudo, tra.ns" tormet·o em bort.a. -Uma horta espltndlda. Imensa I dluo P6trldk. 11:, &alba dá flores. durante o verlo- belaa rosu. - Adoro as florea. CUldo-u eu me.ama. Formo crande "bou· queta" que pinto. -E multo bem, confirma meu companheiro. Mas nlo fklue· moe tanto tempo de lado de lo· ra que noe reafrtuemoa. Oetcul· pa·nO&? Lucle Valor fez.nos entrar num ullo cuJOa movet.a doura· doa denotavam, por parte do proprtetárto, um 10&to lmodera• do do luxuoso. Bel1.sa1moa ·ta· pet.ea antigos, aóbre o auoalho, atenuavam~com Jieua tona IJDCII'· tecidos, o que tod01 baes doll· radoa - inclualv6 01 dum eoc,r .. me ptudulo - podiam ter de exagerado. - E Maurlc1o? perguntei. - Tomemoc um pouco de VI· r.:=1:;:~~=- aea? Todoi os dth '~"' pclcme,. -1 8'o~. 11: Dlo bobtm .. 01112" ca Lucla. H~ aqui smlo Utrlllo. Ulll - do Ylllho, dt 'l1l&DdO - 4U&Dd6, nlo lbt faa nenhum mal. vooe mesmo o vartneart. Mallrlu Iomou-.. multo ....,. ::.1-•. ~"":ú~=- Deelaro-o lrancam,nw,: a ld4ta de que o ptnlor pudeaH ter uma 1arr&1a ao ,.._ da mio e nlo -'-la replda– e retiulllt&r aesund&. -· deu•me. Habituara-me. em Ncr- unarue. com meno, dllcreçlo. 11:nt.rttanto. eomo ela o attrma– va com aerentdade, J)IDIII qae a ._ devia eu,- aotn o meatre !Ao srtndt ~ que aorta bem ~el que o houveue deatntos1cado. a;~~~~~--s-:: ~: p3.~:~= ... ~-= l'rant.e de uma pn-a.fa ~• vi– nho. Venha. O oenhor lri ad• ~~~oll =~ll~m vJ: va a.quele que vtveu longe dos cal&. du revt.st.a.s e dog Jornal!. e euJos 11nlcos lntumedlúloo Junto do pllbllco foram oe troru ou o, naYi01. O que mandava. pekl correio de Hamburgo, Pe– quim. Tóquio, Rio e Waahlngton ou Bruxelu, manuscrttos cujo '"titulo" enm • L'Annonve falte á Marte", •L'otage•, "Le Sou· Iler de St&tln •, o-rapaz do fim do lkulo puaado. baUZ&do em ,.25 de der.embro de 1888, atds do ugundo pilar de Notre Da· me à direita, na entrada do co– ro, como ele próprio contou - elevolNe , IU& monumental ut&tur& de Pai da Igreta, do– mtn.ando oa noMOt tempoe com A lrn.dJa.çã.o do S'!U t.ea tro o encanta. embora tardia . Se viJ· ae mala cedo. ele talvez 1e hou· vesae deunvolvldc d.e outra ma– neira. Mu, ao escrever "L'An· nonce• ou '" Le SouJler de Sta· tin", Claudel e.ta.ria pen.undo no auceuo? O dia em que, re· clamado pelos eapectadores. ele apareceu em cena. na COmidle Prançatae. na estrlla do •sou– Her de Statln", f uma da.s suu recordações rad.!oau. Evoca ter• voroumente eua certmonla ex· platórla de um pdbUco por t.an· to temix, tnar-ato, em que o anjo O&brtel lhe apareceu !iOb a. forma de Jean Louts Baraut.. - Há trea al'\06 que o senhor trlbalha no Apocaltpu. Será. que, ~mo poeta, encontrou a 11 a!lnid&des com u amea.ça.s do noaao t.empo, rupo&tu 4s , urdas epreemões de hoJe? A CASA DE SUDDHOO nho do Porto para lhe dar tem· po de terminar as oraçõoa, clll· se·me, sem tuer mlatJ.rSo, l.Al· ela. Ji o oonhece? E' um m&· nlaco. CO&tuma, ante& de de.aeer, tocar alguna objetos. de Montm:.J.. 11:le pode ...,. oa acrodlt&r ainda em ....._ martro, mu ao abr!so de lodo :e~ê n~md~~~ ~~ prote1e. ~aerd:Oau':utl.tnto e a ooru· LITERATORA D!! HOJ"E - Lembro-me de uma pAglna de PoslUona et FlropooltloM" O\'\de o aenbor fala. deMe ..ma· tapl cheio de rutnu e eau · ~ quo 4 a Uteratur& do ~ – culo XIX!". 6 recordo umbem que. a propóalto doa livros de hoje, retare-se a •um tlm da experttnata pap que uma ve: mata recomeçamo&". d;ja~':. i:r::e. ~ba~t ~r ZAe. Rendi mumo JwUçn • HU– ,o, que ~ admir&Vl'II nos aeua de.aenhoa e romances, pelo seu lado do vidente alucinado. 11:· mesmo ú veu, um ,rande J)Oe– ta que &e Klva pelo vtrbo, maa não dm ~t& aapremo, como Sralceapt&re. DMte, VlrJ\110. As vetes i Idiota ; "Pue dlt Seruw:hulb. rol plu, grand que le oort? Le rol Sennaoherlb dlt toei : qu'IJ e1r. mort"'. (Pue diz 8ennaclw1b. rei J11AJor que a ,orte? Senn&eherlb diz o se,u1n~: que eJe eat.A mor– to> . Oolto multo de Ara,on li' um dos lllUmoa que aabem a lln,ua. Maurjce Pombowrt tam· bem. Tem um J)OUCO a vela de Vet1alnc, u.m Verlalne mala tA· õlo. ou le :P'ranc!J Jamea E" protuaor em Parfl? E' peoe. ~ 1 ~o~~~r t: !nr:~~ provlncla. Paul Claudel me tal& ainda do l)aJanJ,mo da. literatura alu· al nio 11\&11 o p&gllllamo de All.&t.ole f'ranoe. Que era a do– ~ra de viver mu o doe t.rl. · ateo& 1re1os, que era horrtvel e nerro. en.t,, tzouxe • &ltgTla . Quando en,i.o nlo .. ~ pro· Mnt.e, - & •leaTla. O arana. calólloo rer.pueee - AA flllUTU do ApocaUpoe se expUcam a todu u ipocu. ..L& Femme Ecarlate.. repreJen· ta a clvlllzaçlo mat.rlal. A u· duçl.o do mar, da terra, 1slo corrcaponde a todos os tempo1. E' um'l llnqu11em cifrada, como a que eu uaduz.ta nas mi· uhu tunçõe~ díp1omo.tlca, Pot :1~1 11 d~e~~~~~'!:::1 i°i:t:~: tf1 A best.e. que tem sete u beça e dez dlade.mu. .. Onde bOtar 01 dez diademu? A beata que tem dez ca~ e uma bo ca. E' Incómodo para 01 pin· tore& . . . dJ;-~u= 1 er~~e~~&ri: da ld~la. de uma ,uerra que de.aate a humanidade, diante da ruura enc.re o Oriente e o Ocidente. dta.nte da ruJna. da cl· vUJuçio e da cultura . . . ~ ~l11=w~~ •' .;:~. q:~~ :f. 10 ~~ 78 =~d:en~•: oontenta cem o que exllt.e. o unho?' veri. No entanto, em menino. quando eu eatudava seocralta o mundo eatava ar· ru.mido oomo um traje de A~ Jequlm : l01&n,os ama.retoa e uuJt, peaadol UM ao 1 outro&. Um Joco de p&elfnola. "AA llhaa ruglrto·. <1JJ40 o Apocallpoe. Jl e&tio fugindo. A humanllade estA em vias do uma fuato Je· raJ. Os conrut.os nlo pa11am de ruu particular.. de uma total tran&formaçlo...,.. estrela.a voa calrlo 110bre a cabeça.", dJaa,e o ~ - - tnlM d.o u verdAdh ctll'"nltffcaa que eram considerada& tina, o evo– luctoni&mo. o clenWlctsmo de Talne e ii.nan. •sete mll no· mea de homen6 pereceram... t:6- toa e &ete mU ncrnea, ou ..tecen· A ca&a de Suddhoo, oem per– to da porta de Tayaall, ~m um andar, com quatro Janelas de velha madeira escw-a e es– culpida, e um teto chato. Po· deli reconhece-la por cinco cu · taze, verme.lho& lmpre6601 11 mio, edlapoato1 como o cinco de our01 iõbre a calmdura, en· tre aa Jan•laa do a.lto. Bh!J.gwan – o a~&. o bunnla, e um homem 11u•, tllz lile. ganha R 1da gra• ando gfnetea, moram no rei Jo C'hr ".", com te•1 h1:1d:, de mu· lhe.rta criados, amigos e taml· ~1::: · ~bl~~'::!~~ !>up.1ªJ;~ por Janoo e AZJzun, assim com,J por um pequeno terrter preto ,, ca ta ni\o, que !Ora. roubado n um ln,Jb e ote:recldo a Jan~ 1 por um aoldado. Hoje &ó Jane -. mora noa. quarto• de clma., Sud· dhoo dorme geralmente no t-ft• ~fflA! r:e::r!ç&enf:~ hn:. bltualmente a Pe&h&war vt&ltar o tuho que vende curloatdades perto da porta de Edward•. e entAo dorme 80b um verdade!· ro t.et.o de terra. Suddhoo e zrr~~e u:n~ffu,~~~e :a~ çaa t minha recomendação, ob· teve um emprego de me~agel • ro chefe numa lmpartante cua da localldade Suddhoo afirma ~l1:. ~:rr::-:r d~~.' e 81 ~ ~ acreditar na realização de aua profecia. Ele 6 velho. bem ve• lho: tem os cabelos brancos: tio poucoa dente.! que nem .vale pena t lar de tal oouaa. So· brevlveu , aua lnt.ellg~ncta: FO• brevtveu em ,uma a toc.111 u cot.u.a, exceto , afeição peb filho de Peshawar Janoo • Aa1&un s&o Kasllm!· FINADOS Murilo MENDES O OCEANO SENTOU-SE NO LAJEDO VEM, ESTRELA DANSANTE SOBRE OS TUMULOS, VEM LUA D ILENIOS, MORNA E ÔCA TUDO VEM PARA NOSSA BIOGRAFIA. NESTA NOITE SOMANDO ESPAÇO E TEMPO /lo HUMANIDADE DESDE O PAI ADÃO, GRANDIOSISSIMA, RESSURG.E A MINHA FRENTE, APESAR DE SUA ESTRANHA PEQUENEZ. NOSSA FORMA FUTURA E ETERNA SE LEVANTA ATRAVES A FUMAÇA AZUL DA GUERRA ATÔMICA, ELEMENTOS MAIS FORTES QuE OS DO MUNDO O ESPIRITO DE VIDA EM SI CONTEM, DESDE JA' QUE OS FAÇAMOS EXPLODIP. ANTES DO AMARELO APELO DA TROMBETA Rudyard Kl.t'LI G RUDYARD KJPUNG t!Anas. honest.u proatltut.os da ctdade. Sua proflssão era multo antJga, e ma.Is ou menos honr· roaa: mu Az:lzun cuou·se de pclJ; com um estudante de me– dJc{na do Noroeste. Regenerou· 6e e leva hoje em dia uma vida da& mais decentes, em n.1rum1 parte d05 arredores de B11relly ~J:~;~Q:a~: ~~ur~~en~ que pretende a:anhar a vida e.rava.ndo &lnetes. di·sc par multo pobre Agora sabeis tant,J quanto 6 nece.Márlo a re.spel'c dos quatro ptinclpa.11 morado· res da casa (e Sunddhoo N11 turo.lment.e. ainda hA eu me!· mo, maa &ô represento o po.pe, do coro que no úlUmo momen to vem dar a explicação do.t acont.e.:lmentos De maneira que nAo conto. Sunddhoo nAo era uLueJoao. O homem que e fazia pas.,ar par grava.dor dr slnetes era o mal~ aatucloso d~ todoa, - exceto Janoo. Quant.o a Bho.,wan-Dus, só nbla men– ir. Janoo tinha allm de tudo a beleui., ma.a lato só a ela dizia respeito. O lilho que Suddhoo tloha em P~hawar adoeceu di.: pleurtsla, e o velho SuddhoO sentiu-se Inquieto. O grava.do, soube ~a ansleclllde de Suddhoo e resolveu transforma-lo. em fonte de renda. Para o temJX) o gravo.dor estava adiantado. \r· ~e~turwi~:11pu1!.~nt~~f!i'~er~~~ telearato, dia a dla, a rei r.,elto do estado de sa.Ude do rapu doente. E é aqui que a hl!tórlo. começa, Uma noite, o primo de. Suddhoo Informou-me que Sud- !~to Q:e~~ :e:;;::;fõ ?~:OC, e.a~;: procuro.r·me pcsa,oalmente. t que ee eu o vtalta.Me ooneede· ria. é. aua caso.. honra e erna.. Pul, mas penso que leva.ndo•&e em conalderaç4.cl a rra.nde dl!· t.ancla. em que então se en· cootra.va Suddhoo, bem pode· rta, ele te.r·me mando.do outro veículo que não f<>S&e um M• ka. que sacolejava terrlvelmen· te, u-atando•se de c.ooduz.lr um futuro governa.dor Por uma nol· te de nevoeiro de abrU. O Mkka não oorrls muito g~~'foª·no~~nco~~i:mo~ec:.~~ te da entrada do ulmulo de Rungel Slngh. perto da port& principal do Forte IA ac en· centrava Suddhoo. Olue êle que. a Julgn pela minha con- LITERATURA INGLESA CONTE .iPORANEA dcsce.ndencla. era iabsolutamen· 1 ! certo que e.u me tornaria um "';Overnador ante.a qu; meu, ca.– "lt1o.s Uvesaem deixado de ser negros Depals conve.rumos. dura!lt.e um quarto de hora. no Hazurt. Bagh, i luz da& e.atrelas, :a. reapelt.o do tempa que faria , da minha uüde, du colheitas do trigo. Por fim, Suddhoo de· cldlu·te a tratar do aa,mnto principal, Dlue que Jar.oo o informara que o Sirka.r b&lxan uma ordem proibindo a m11t11.. parque s.e t.emta que tal col,, rheeasst, mala cedo ou mals tarde, a cauur a morte da Im· peratriz das Indlas. Eu nA.o e.\• ta.va. ao corrente da leglslaçlo " r..pelto do a.ssunto e lmog1- nava que ta acontecer alguma. coisa lnt.erOSMnt.e. Aventurei. pois que a magia, longe de 6tr censurada. pelo gov!rno. era a.l• ~~e.;::t.f~~~~: f~ct~~: rio& mala graduado, do E&tado Se a exposlçlo flnancelra nlo t magia. entlo não ael o Que ~ magia. Por lMo, para enOOr&· jâ·lo em !U&a contldi!.nclu. eu lhe dlue que, &e ae tl'amuae algum /11do0, nlo nwtarla de p,.anelra alguma & lhe oonceder meu apoio e minha M.nçi.o, dea· g:J~:. f°:eenl,adjakuroim~ que oca.slona. morte,. 1'>1 pre· ct&0 multo tempo pe.re. tuer confe&&ar a Suddhoo. que e.ra êtae precl..mente o mouvo pelo qual me ch.a.mara.. Dl.ue-me en- (CooU.\\& IU dfdma Pl&W) - Móvela, quadr01. E' lna.c.re· dlt&vel, dlaae P6trtd••· Acredl• ta, usim, oonaervar a sorte. A todo o momento - voet o no– tsri - Se nos mostrar um doo seus quadro,, tontari todOI OI preg05, Se tem treze pregos h:r· rorlta·se .. . Ma.s nenhuma de suaa telu 6 fixada por t.reae ~r•~oa a.flr- m~~ :nq:t: /~~d~~~· U&r* t.o que t.ambem ~ "malt.re 1'bÕ" tel", t.rat!a uma. aa.rrata e eo· poa numa bandeja : qu;n:•~~~o:~~'!':a~a l (l~ gil.o, fui prevenir o cura du pt· quenaa mantu de M&urtee. ..Se nhor cura, dla&e-lhe tu, meu marido - o srande pintor Ut.rU· lo - nl.o troca por um lmpirlo ,ua mwa de domtnao. Entra· ;~\~~ :~:~ irJl!a:~ te os p6& du 1ma1en1 da Joa– na d'Arc, a pia daft:a bont& e , ~t~3~/:t:Or~ 0 qtU, lfi,;~~ tam tudo l&aa . Sabem o quo ele m, respondeu? "Mlllh& unhOrt, enganou-ae no e.nde:reoo; o Hca· plt&l doo Alienado& , mala adi· ante." - Perfeitamente. E ll&ó nlo e tudo- dl&le o criado. 11:U que o acompanho poll60 1.tlançu 4ue ~le Jam&la pronuncl& "pala· vrõoo" nem comete maldld... Buta, podm, que. M encare ou aponte ele com o dedo par~ 16 onfureeer. Mu ~dame aabe que eu tenho forçaa lllltlcle111e para lmpedlr que o Mttlre co· meta undlcel. - Este 5enhor t polonb, dlt a eapoe:a. do .. Mestre 11 • Temos 2 em nouo etrvioo,. P0ETAS PARAENSES Homem de 1,0Cled. P611I• dh colou... pau lhe l)lnDl&lr ..,_ d• 1upr- que III la -· tlr ante tlt&1 duu lf&Jldea te- 111 coladaa na parede. - 11:fetlvament,. concordei eu, a tluolo 6 l)Ufolt.a - E a pintura ll mbe.m. Dlo ,1 lnalatlu Pltrtdt1. Ji oltnel multo dlnltotrc. ma, madame ~uaa.;:=~~o~ em Ioda a fõrç• do uu ~ ..;_N~~nt1af:!d~. Enfim, lnalnuou de11rnando dois sr&nd•• qua~ros pendurado, de cada lado de um Imponente ·•bu!fet" el.. nlo alo pua nn· •ter. Maurlce l0lt& ~ d•· lea. li' meu iut..,.ntnto e r retrtto de Valadon. 01:lem que nlo ealio mal. -Mia... txcelente:al Sentamo-nas em !MM do muJtu vtlhu prra.faa poeltffl– tu. Maurtoe sursta do -..dor da cOllnha. esfrepndo u mio, -At, que enfim! ellcltmou.. ~~d~af :::rÁpr,,xt:~~e i:: ra abrtçar-i\oa. -Meu volllo M•urlce, d'– lhe eu num amplexo que me deu a. ae.nuçlo c.stranha de •· pertar entre os b~açoa um cor– bo doente ,em corulattncla • tu! -Milito bem 1 Olhou-me bom noa olho, • _. ~ o aorrloo flllllt'° qae 16 lhe conheela. tlm IOrrllo &mio– •• • IIIU multo doce. dl criança que nlc peda _,,,.., 1111ur... m conflanee. llntretanto, cjlJe tlrl& ele & ttrnar aqui, nlllla cua. tau a dupla pr~ da muJhlr do (Oo1111Dta li& lit1ma ......) COMPOSIÇÃO João MENDES Este desenho minha amigo Não é openos umo linho troçada nervosamente E' todo o desespero de mJnha1 mlio1 lncontrolaveis Encosta-te no meu ombro E contemplo aquele marisco aem dedos Procurando entre os rochedo& Um bandolim inexistente Os teu• cabelos estão cheios de concho1 aauea E os teus olhos cobertos de cicatrizes De onde surgistes minha amigo? Apanha o lua biuso vermelha Encosta-te no meu ombro E contempla aquele anjo Plantando algas no fundo do mo·. PubU.am-.e na lnal&terra 1<>– d06 OI IROI rirlos mll.hue.a de \'Olumta, na malort& romance.. Orande pu-t,e obtem pouco ou nenhum bdt.o. maa a.t,una, me,– lhorea conatn11c:101 e contendo uma d01e rmlor de atratlvoa para o pllbllco - aeJa. aD'JOC ou crime - t.omam-&e bt:.tt-stUn, . &Ungem tlngena tabuloaaa e t.ra.um ta.ma e fortuna a aeUJ autarta. Esta, dellclados com t&l ut&do de co!Ju decidem. enquanto duram. aproveitar ao mAxlmo eMa papu1ar1dade, tan· tu vezea UlMpe.rada_ Dali, e aW tr~ ron1&nce1 fiuem anualmente das maquin.u de e5erever do& senhcrea Sommeraet Uu~ham, Wunwtcl: Dupln1. Spr\nJ "Repl13·se a receita anlttlor• f o aeu lems; e nunc& falha Repitam-se OI COn&&bldo• per– lOnagena &0b nome., d.Jfere.nteJ. u meama.a repW .d.aa altua.çõ, u, a muma dUuld& moralidade e vaga relfBlio. Junt,m•ae UN protesto, de allnldade pol!Uco· progro'-'lataa. e o pllbllco con· tJnuorá a. 003 preterir. PGUCO exito atingem Junto ao p~bllco &o aclamados pelos grend~ crlUOO,J. lldt>a e relldoa por uma peque.na mlnorta. mu a6bre o pübllco em aen I nlf.> produzem efelt.O algum Alim dWO. quando aemelhant« cscrt· torea cona.evuem al,um ~xlto. olo procuram aprovtlta.r·se: c1e· le Ern lugar de produzir aeus &lanosoe trb romances anuali, delum que lrh. quatro e cln· co anos pa,,.sem entre ca.da uma de sua.a obras. E' certo que du· rante escs ano., i!Je.s ui.ão pro curando ~ tmtlar IUH expc– rlenctu, adqulrtndo nova.a atl· Ludca diante da vida. penun· do e amndurecendo ,wi a.rte. Mo.o n1o l WC) quo o pübllco que:. N4o deuJa, de modo al· gum, ver mlldo.r os pontos t1e vbt:I: quer 6 que pumo.neçam ldenUcos A técnica o.rt.uttc:a. n4o lhe lnt.ereau.; tnt.eressa.·lh, 6 o enredo. por lmprova.vel que UJL E a tendenct da melhor lltuutura aluai, ex:emplltlcada peJoa nontN que citei acima. 6 a de ae libertar do enredo. VIRGIN A WOOLF ti& 1 a maldade e & dor; aotrl& agudamente da .._. cc,ntudo do unlvor10. A reapoat& qua da· va ao coraçlo e auu delerro· f.O&Vels ru6ea ua. Nlo. ~~w!1fl~~• .;"':"~~ ~f.t.b't. ~~=~:; tod.. .. exporlfneju aoctala avançad... Vtrgb)la tomou10 de tntere"'rJ:lo ln= do ~~eue multobico!~•. :;! =":[~ .J,'ª~to t~ uma tal <blzulçlo , lmp,ulvel acreditar num Prov1d611ol& di– vina. E. ,_ i p&rte cala· cllamoo como a ru-na. a d.– ~ o o d--11cto .- :::"'~V:~~ ri:: .sunto em MU primeiro rom...– co T1l<I tx>t,<Ggo out (1916> onde noa conta a ~ de R&chel Vlnraco, Jovem Inexperiente que, numa viagem por mar 6 Am6rk:a do 8u1 toma cont&o– to com toda a eapkle de qente 110flltlc&da. Cbepda a Santa lllll'tnha, COllhece um Upo da tntelect.u&I puro que lhe · comu·. nica uma nova concepçlo da Maa pretendem •~ avança: tdél.aa nov11, explorar um PoU· co ma!J fundo o uplrlto hu· mano, erruer um enredo em 1,ue,~~:~~l ~d: 1~1~:~~ citante, dlaem entio adeua ao 1rande p~bllco. Alula·u hDJ• tudo quanto exJJa esforço d.e penaamento: u gentes ne· 1am-ae PW'& e slmple.amen· t.e a 1><nu.r: deteat.am 60Ja o que fOr que aujlra o eurelclo do penument.o. Quere.zn 6 aer entret..1d01, como o 11.o conatan· tem.ente, por dlveraõea pualvu, Cinema, rtdlo, lmp:-OJl&&, que 11J.o exl1em oooperaça,, por larte de quem oa uUUza. <li ro.,,_ na Unha dlo• de 1brlttr, Jamu Jr,yu, Vlr11nla Woolf ou Powya, que cont.em um tort.e penumento t nece.,.. altarn de culd~aa reflex"7, E no ent&nto u c.olaa.s n4i, te PLtara.m acmpre a.ulm A dlv!Jio do pdblco ledor em ln· tflectuo!J e nio·lnt,leeWllls. ( fat.o recente. O teatro de Sha.· k.eapea.re er& ac,uldo com o m11mo lnt.ereMe pela mulL1d4o Iletrada da fpoca de Ellaabeth. como peloa cortcaloa da. Ratnhn x~ri:~ya~. :ncr~~:,:O:"b;~: '°'• de Oefoe, amboa llvr131 •·prolet.arSot", foram Jldos e re· lldoa por t.odu aa cla.uea da iOCled&de. A1' m.eamo no 16· culo puu.do , um paet.a. de en· ,-eraadura nacional oomo Ten· nyaon, c.ont.ava com um vuto P~bllco popular. Maa lmailne· &e hoJe a calxelrinh& ou o ven· dedcr economJza.ndo una cobre~ pua comprar o llltlmo volum~ de Yut.s ou Dlot.l Nio pretentendo anaU.ar aqui ias cau.&0.1 dc.sta. mudança no ce · narlo llterd.rio lnelb. Que 6 uma trl.!te mudança nlnaucm o neaaré Alem de trazer um r.rofur.d-:> de.!encora.Jnmcnt.0 ao , a c r I to r e s verd3dclramentc .rriandea, faz com que":, públl· co ledor se alimente apenas rtr prOduçõts de i-ea:undo. ordem e 1ue ~ lament.4vel. Cava. um abl· · mo cada \'PZ malor entre a pe– quena. minoria doa artlat.u 16 rios e crtadores t o ambiente em 4ue produz.em . Muitos reseen· itm profundamente l u e abl · mo Alsuru. como Vlrglnla Wo o!t. protcu.am contra élc e tentam vade1L·lo - para no fl-n e aentlrem vencido., peh, tndl ferença e eatuµldez da rmu, outro, como Aldou& Hux ley, - ae bem que late. sendo menor escritor a:ou,. de ma lor riop·1 1 :1:-td1.d~ - começam par atlrtzar a aocleda.de em que vivem, para l010 tentar lhe e:, capaz num mundo de denee11· çdo ml3Uc• Vlrglnla Woolf n1o podia op· tar por nenhuma deu&s 00111· çõea. 6entla oom dcma.sta.d& agudeia a mlwl1, o lnJuatlça. e a dor do mundo, para odot.Ar n.tltu4ca trOnlcu e &arcULlca..s Seu coraçlLo trLnabordava. d.e bondade, e de&de o Inicio de aua carretra, o.o apoiar a c&-mpe.nbA pro-voto feminino, ntA ao final ao condenar a estupidez e o deaperdlcto que a auer:-a coru· tltul, sempre combateu do lado Bernard BLACKSTONE doa onJOI. N~ podl.l l.:.n,ocm bwcar ref\lalo numa. o. ltudc mLSLtca. lia.via nela o e.:tofo duma verdadeira rnisLlca. ao lado da qual as manlfe. t!lç6~ p.,udo budl• e hollywOOdlcU de Aldoua Huxley ra.zem efeito de "erz.,.tz... ae:us romance., vi· bra m com a percepc4.o dum mundo para al~m do mund 1urLlv1mcnte revelado no \'Ud,. :ellcado da~ fOlhu no Ir e vir 1o mar. e em vldu comQ a de tn. R.anuay do romance Tn hc llththouse Mu era obri· ?'.ada a olha.r em face a verda · de, e a verdade é que a nature– za ae conLradlt, que l'.l ftoldad" ,e ergue ao lado da beleza. qu, ,, mar. aiora radiante, ~ ·.ran• formará m.all ta.rde num w,rc 1alvoao. e a arvort que bal1nç1 ao 10I o., seua ramoa podt cair mat.anc1o 11 "lança. ClUe br!ncft t\ iua tombra . Este respeito pe· ln. verdade. Cita acelt.açlo rc· w lut& doa fatos. e.at.a recu,o a •e deixar lludlr por seua pro· prlo.s deseJ01 6 a carar.tertsllca dominante de Vlrglnta WooJf. n marca. do aeu e,olrlt.o vlq:orOM> E.,te re.apelt.o pela. verdade ela o herdou do pai. . Lealle Stc· phen, tam060 critico vttortano. ~~e é~~~~ ~u~ ~ :; t-m •ua. consc!encla, rul»creve:– • ,.. l i , de f~ á lir•J• rte lnglaU!r=n. tnt't~ rx\::lda. LJ J:.! 81<>phen amava Cambridge e rn1nsmlt.Ju d fUM éS&t a.mor. e mais ta.rde foi entre fomosa,; penonalldade.; da ,rande unt· ,·,ntdadc. Porater, Lytt.on Stra chey Roeer Fry, Qlle ela formou o ,,u ciclo de amJeoa. Virei· nla nl.o recebeu nunca uma lnslTUção metódica: mas nt-t lmcn blblloteco. do pai devo· rou todos os clustco, Inglese e franceses e aprendeu o rre10 A convtv~ncla com o grego e xerceu enorme lnfuéncla sObre r– .splrlto da moça. Impregnou·f.<' C:e Platão, comprendeu a belez , 'lo pensamento PUTO, e apren· deu a bwicar & verdade peta \·erdade cm si Num e:rualo d, .\fO<tern Reader ela noa falo com eloquência. ~bre eaa cha· ma. da verdade, arder.do par11,. a 11-m de nossas palxõea .... de.se5• cer01. Alcançar a verdade, dh: "é a felicidade mais alta que no1 é dado obter". la ~d!~e~ª~~a~'':~!:i!° ~ : r,c!lldade Intelectual. exl.stJa em Vlrg:lnla Woolt, um elemento dl· flcll de concllfar. E era um.a aaudtaalmL lntulçlo, que a.&ru· mia a forma de verdadeira. ex- rf:té;:~~am~t~n~rJ::iu d~~ tal e teria rejeitado a palavrn •mlatlea" aem baaltação. 1:ra ot.ada da !acuidade de vlAlo· ar 11. realidade como um todo. sencl• o cmbondade. Pl?rente. Ou l\nte1 1 encontrava. em certa, !iltuac;õc., um sentido de uni· da.de que a aatJ5fu1a a lhe dava uma parUculor felicidade. Po– diam ser altuc.ç6e1 humana.a· um lnst.o.nte de compreenalo perte.tt.a ent.re 1migo1, o amcr ~• mãe peloe lilhos, ou. mais a.ramcnte, o a.mor entre o ho· mem e mulher. M.u, em 1eral. ,.ram Eltuaç6ea extra·humanH: , d!Jtrlbulç&c d.. ar,,ores. • ,11apo!içl.o do mar ou do c6u -~U~ll J;:~tmdi~ &~~:tt=~; 'ltlo aob oa dedos. Ou ainda ., fundar dum csplrlto 30lttárln iuma escuridão cada vez mab '1ensa. Es!Aa exJ)Orlfnclaa e buts er com a.tenção O& aeus ro· :nancea para o comprovar -· ram excepclonalme.nte 1nten· as e profundas. outro e.&Crlt.or ,ode.ria ter ercutdo sóbre elas !mJ)Onente& eat.ruturu fllos6tlce~ ou religiosa.,. Poderia conalde rA•I&& ga.ranUa duma unld&de total exbUndo J)IJ'& o.Mm doa !:~ 0 Li;'~t.t~ 0 ncai:1~~:n~~; comunhão Le ooeur a da rol· ,on1 que la ralaon. ,u ooanaft va• O võo da alma aolli..tta. De 110bra conh...,mo, a fôrmu· la. Mu Vlrglnla Wolf não po· :;;,, ':; a~~* Ffi,'!... ~ lera i luc,dez nenhum oredo. Aprendida a. beleza, sentia o cul· to elgntflcado du çe;laaa, maa vta l &m.bt! m, • om que ILDJu.· De aa llde delte&da. pouco ui& ~ =do~ via~ ªr.'1nC: terra tomando pa.rte em co· mlclos pollUoos. e Ji ante, par· !lclpa.ra no movimento 5Ulra· ~lata. seu, prln;elroe livro,.como Nlgth &nd D411 (191P) e MWI illtJ.mos. como Tlu: YIGl'1, res· :.oam com o eco de.uu preo-– cup~•- Outro Inter.... a ab· :!'1~ 1 tn~~a::_ q~o~ er; rldencta, em Bloom1bu(y. Vlo • aer co.!)l1,eclda 110b o nome d• Hosarth Presa e P11bllcou bom m1mero de obru doa mata pro· mlaaores jovens daquela '1>oca. ont.-e flea Portor a ElloL !llo– omabury era, • 6, o balrTo de Londres hablt.a4o pelos escrito· rea modernlatu. como Ohelaea 6 o bairro doa Pintor... E uma ~.. eatooadu pre!•rldu dos crlUcoa ret.ardat&rlol , quallll· car um eacrltor de •bloomebu· ry. A guerra de 191H918 tornou ainda ma.la 1m~u1vel par11. v1r,1n1a Woolf a &dol&r um, R!Jtude ottmlll& diante da Ylda. Em ✓-b'1 R<>om /IIZl), Mr, Dallou>ay (19:16) e To tlu, Llqll.· tll.ouae (1927> procura, 11n par• te, moetzar o duperdlclo ac1r· retado pela guerra. deaperdt..lo eni vidas humanas. em tntall· r6not& a em bondade. l'wanu, ~•Ce~~~- d~ ~!!:~•to~ na noiva. A fr1lcl1:tdt '1t am• ~asef:1:e~ ir~&nte '!~ Te:rence lhe decl11r.1 o ;eu arnor, a moça .,tianha. du,& leb:t". (:c,– brevem a doença da qual mor• re. E o romance termina dei• xando-1101 com a unaaçlo rho– ctnt.e da lnuWlda4e e Impero relção de tudo. Porque tconte– cem colaa1 ..molhantes? Ape– sar de eer seu primeiro roman. ce, com a subtilidade d! sua art.e. VJrilna Wooll tnt.fre>aa• nos tant.o em Rachel e Terence que aent.lmoa o maloJl"o de 111&1 vidas como ,, fOue um cuo -1. Esta ,c11&B.çâo de inacabado 6 earact.erlsilca da obra de Vlr– glnl& Woolt. o que em parta ex· pile& ,ua lmpopuJarldade: o pd• .blloo d.,.Ja um finoI bem ex· •H~_c1~ 1 bemr;.z:i:na~~: ~':;~ o olhar a6bre a vtda e. a v6 de· ~~~n;:. ,d:=:r!:~n:O°'ru~ tlvamante, molde nt"nbu1n . !i recua alterar eua vJdo da rea· lidado para a põr de ao6rdo com OI ,eu, prtconcelt.o1 ou oa &U\11• .os. Magna o.n verltoa et pree· v&lleblt.

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