A Provincia do Pará 27 de novembro de 1947
Qulnta:-Mra, 27 de novembro de 1947 A P R O V t ~ C I 'A D O f A R A _______;_____________"""-~,-=,.---,.===--- -------------- ----- ---------'- - -------...... \r!DA SOCIAL CASAMENTOS SOB A CHUVA Mil.barca de noita como esta i o que Lucta deseja. MUJtu noltea ua1m, multa chuva. No telhado, aem tono de madeira, os pedaços de barro vermelho f:ltlo molhados. Moles t&lves, ensopados de agua. Mas Lucla não te– me ficar sot.erra.aa por um desabamento. Essas chuvas não é de morte, não é chuva malvada, capaz 4e trazer lagrl.ma.s aos oltios de quem ama. Essa chuva i menlna, Inocente, fina. Perststente, 15lm, mu delicada. Desde manhl que chove. O ceu clnunto muito claro, os urub\16 recolhtd01. Detde ma.nhl que chove. As ruas estão cheias de -ngua para 0d moleques. Mot1vo para menln0$ não trem a escola. para na.– morados traidcre.s aairem com outras. Pretn:to feliz para o muitJ tatlaado !unctonarlo publico, pai de Lucla, fakar ao ponto, sem ou– vir aa recriminações da esJ>06&. Lucta suspira. Raimundo nio velo hóje. Flccu em casa, tO&Slndo. de ~ pr1o ela . como Pobre Ra.lmundo. Tão !elo o nome, mas. tão bom rapaz. Lucla pena& no notvo. Será que ela o ama? Mas Lucb não sabe e esquece Raimundo. Pen,a. na chuva. , F.ata hora dois namorados devem estar sob um chapeu de chu· va. aoonchegad05, unldoe. amantes. Esta hora uma mãe muito gorda deve estar apertando, no fundo de uma rêde, um filho contra o selo. Mas Lúel4, Lúela esti MI. M.l1bare.s de noites como eua para Lt!cla sonhar. com anjos Uquidos, feitos de chuva e de arco-lrl5. Com crianças pllldas abandonadas sob a chuva. Com mulheres perdidas procuran· ReaUza-se hoje, nesta capital, o enlace matrimonial do ~ - Elle- do o.s homens que a chuva escondeu. , zer de França Ramos Filho- gerente do Banco de Créd1t.o da Borra- Ruu purlflcadM pela chuva. Amanhã o aol encontrará tudo lim- cha na cidade Altamlra, tllho do sr. Eliezer de França Ramos e se· po, o calçamento nía.1s alvo- a.s mangueiras banhadaa. Amanhã, se nhora FeUcldade Rodrigues Ramos, já talecldn com a gentil e pren· houver sol, até ele p&tecerà mais limpo e não quelmará tanto. Lú- dada ~enhorlnha Zulla Duarte de Oliveira, !Ilha do sr. Bellsario Al– cla. gosta de aol. Maf no campo. Nio na cldade quente. Nã~ na éi· ve.s de Ollvelrn e esposa, se:nhora Ana Duarte de Ollvelra: dade tnfemal · • o ato civil te:ré. lugar no Palacete Azul. b 16,15 hs., servindo de Que venham mais chuvu para LüciL Que venham noites e mal~ padrinho ao noivo, que na cerimonia se fará representar pelo seu noites como esta, frlaa e suaves, cartclosa.s e calmas. Milhares de sogro, a quem delegou paderes, o !r. Arlando Muller Perelra e senho- nottes oomo esta, a luz apagada e u telha.a e.stre:mecendo. rn Saturnina Salgado Pereira, e à nol\'a o sr. Max de La. Fuente Para Lúcia- a chuva parece tntermlnavel. 1 Lceker, consul do Peru nesta capital. e espma. Uma aó chuva, aem haver dUuvto, chuva trazendo maná e ins- ' Após O enlace, haverá recepção na restdencia dos pais da noiva, trução. 56 u.,lm o., tunclonarlos pubUoo., ficarão eternamente de.t- à travessa 3 de Maio, n. 223. tadoa naa rMes. balançando o chinelo &atilfeitos, na ponta dos pés. Dentro de breve! dias, a joye:m nubente viajaré. para a cidade Só ualm aa b15tea criança.a não aerlo torturadas na escola e tlcarão de Altamira. onde é dom1clliado e reside o seµ jovem noivo. aabldaa em cua. mesmo com a chuva caindo. Lúcta tem certeD de que a chuva nl.o irá embora. Então algo atravesaa a Yidraç& transparente, pa.aaa por aobre Lucia e os ou,·ld05 de Ltlcta., cerrada& como seus 01h01, nã~ ouvem mais a chuva. ouvem, itm. A chuva paaaou com o aono para o sonho. ANIVERSAJIJ08 n1. F . G . da 1.• Zona Aérea . Por es.sc motivo, a ~lversartant.e re:ce~ rfl as felicitações daa pessõas da.s re– Jações de amlu.de do CB!al. Sr. CARLOS CARVALHO AM!nala a aata de hoje o anl– venárfo na tal!clo do sr. Carloo Carvalho, ddegado da F.conoml4 Popular e membro da Gom!Wio PROCLAMAS Estadual de Preços. Seus amigos DE CASAMENTOS r.,:~lhe-Ao homenagens pela sa:~~~~ proclamados os ca- TEREZINHA D!! JESUS DAR- Joio Moreira de Sou.sa Pilho, FESTIVAL EM BENEFICIO DA CAPELA DA SANTA CASA NO DIA TRINTA DE NOVEMBRO Domlneo vindouro haver& uma srrande e animada "kcrmeue" em bene!lelo da Cape!& da Santa Caaa, num dos pr1nc1pW Jar– dlna. Ter& lnlclo à.a 8,30 da manhl. conaistlndo este dla fcsU•o em dl•erttmento& como aeJam peaea.a, Jo1t01, etc .. Beri oferecido al– moço e Jantar de praia. n.rtactc. aoe bona amJaoa que gentilmente ai comp&reçerem. Antecipadamente aiiradecam~a. WIOH - O calendirto 50eJal de awtlllar de escritório, residente à boje a.utnaJa a .,ssagem do ant- rua dos Mundurucús. 1263. com :,: (A.O.M.:. verd.rlo natalício da Jovem Te- Maria Batista de Oliveira, pren- •··· ..... _ ,.,... ...... • · ,...:-,::- • · .-. "d • • 'k· · ·· · · ·S· · •·- · .-..·..•,,· · ··--• nzSnha de Jesus Oarwtch, filha das doméstJca.s. residente à t.ra · A do .,_ JOMI Dt,n,!ch Zacariaa e vesaa da Estrela, 1440. tendo am-- DIVIS O DE RECEITA aua egpõsa. ara . Rose Yammlne bo5 roltelros e paraenses. Zacar1aa. A natallctante. que cur- · --Manuel Anlceto da Costa. I& a sexta ~e da EAcola T#Jcnt- cearense, CO?Uitrutor, com Suzana D espachos profer1·dos ca de Comén:lo, ver...-á cercada Neves Maciel. paraerue. prendas . das tnequtvocas bomenagena de -~~:\~':te!en~o ':.r~~e!sasaJ~r~~ leUJriv°T'I..DOclrcf"oe:e_ ~defuva- bó, 922. on tem da"t"la Montor11 e 111a espõaa, d . m~~~~1de~~ à ~';;ê~iiv°:1: ~~ J!'~i!"::º:~.,:"'= ra Belo, 254, com Margarida Ra- o diretor ela DM sào de Receita do Estado -proferiu ontem oa ae– gulnte.a despachos: E."1 PETIÇOES : taUcto de aeu prlmortntto RtflJ· mos Vasconcelos. prendas clomés- do JOH, que, sem dóYlda, receberi ~ -r;:~~e!1e~d! ar:bo~e~~~~ Henrique Rlchlln - Verificado ~ as homenagena de seus amt- e p&raenses. alegado, embarque•se. ~LPO JinIO _ 11:noon- -Androcl M.on ~ o Lobo. -~n~!'o~ ~~,:Ô~equer. tn,-_,,, em feat& o lar do •. Ral- ~l~~i~m P~~fa'.: ~ •m'tri: --Osmar Almdda de Oliveira $f, :;r-~~~i:r: ~~ r:S'l'cl:~ 1 );°1\~àv~ ;;;t~ac;:nJf~r:ed: ~~:'~~~°:rn~ s . Sena, com O tramcurso na Manuel Eva.rtato, ns. 943 e 395, manUeato geral. data de hoJe, do anJverd.no' na· re~~v~~~ta Pena, ajudaA- A~a~~~ieap~~~! P~~~· to-: =o%i~fnlto do CM&l te de despachante. com &mera!· marem conhecimento. -Prefeitura Municipal -Governo do Terrltorto Fe• deral do Acre. , -O. B . Demarcadora de: L1· mltes - Primeira Divisão -Serviço Especial de Saude Publica - Como requer. -InSJ)etorla Regional d• E&– tatt.n.lca MunlclpaJ - Veri!lcado, embarque.se. - ~verno do Territorlo Fede· ral do Amapé. - Como requer. EM cmCULAR: Do Depart~mento dB& Munici– palidades - Acusar, agradecer e arquivar. Comemorando o nento. Rodol· : ~C:-S ~~re!~~e~~lr~ -. c~ ~:~oo_ d~~:!~ t ~~~ ;f. ~~~ reaklen- paraenaea e reatdentes à rua d"6 ll,cal no cat., do Porto para de- - Jtbelroo Te" 1n....:... oo:"~ Carlpunaa, 518 e 538 r..pectlva- slgnnr um guarda afim de a,,ts- farta meaa de trJoe e R"tladoe. menteAlvaro Oàma.ra Costa. mo- tir ~~ºl~~~ Martins - v e– ~ ~~~TJ = d;~ torlata, reatde.nt.e à nv. Duque de rl!lcado o alegado, entregue•se. 0 ~ nat&llefo da sra Caldai, 443, oom Asoma Amaro -Tbe Texa, Compa.ny (Bouth ~ Baiw. Plnh.in,, .. pe;,~ g~ ri:: ~!'t~et!~~: =~~! ~ !~~;-n~::~~ do .,._ Rallllmado de Ar&uJo PJ· 9:12. aendo ambos. solteiro& e pa- geral. J!belro, .....,to eacment.e do Q. ra,noes. --Ola. Industrial do Brull - K é S S EIXAS -- •-- FBLiflANO SEI XAS A' la. secção para oo ulterior" de direito. - Brevea lnduatrla.l 6 .A. - A' la. secçt.o para. contirmar o ter· mo de fiança !eito o deposito, ~oi– te a despacho. -Santos Perelra & 014. Li– mitada - Feito o deposito, volt.e a despacho. ·-eucw-aal ela Sul Amertca Ten eatrea e Acidentes - Cofflo requer. VIDA CA'fôLICA Histo_ria da Medalha Mi lagrosa de Nossa Senhora das Graças Santos do Dia - Em honra de N. Senhora das ·Graças - Formulário da Missa - Preceitos SANTOS DA IGREJA - Aca – cl:!, Humlles, Bernardino, Valerta– no, VirgUJo, 'Severino: Odeb. HISTORIA DA MEDALHA MI– LAGROSA Dr NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - Santa CatarJno L:ib.;,uré h~~i!C:e Filha de Ca.rld.1- de, narra at:!r:, a hlst-0rln da apa– rição: " A 27 de novembro de 1830. que era um sabado e vespern do pri– meiro domingo do Advento, às cin– co heras e mela da tarde, fazendo a meditação num profundo silen– cio. eu julguei ouvir do lado di– reito do Santuarl~ um ruido como o de um vestido de seda; vi surgir a Santa Virgem a:, pé do quadro. São José; era mediana sua es· tatura, e tão belo o semblante que me seria lmpossh'el descrcver·lhe a formosura. Ela estava de pé. ,·esUa tunlca de uma ahiura co– mo a claridade da aurora, do mol– de chamado à Virgem. isto é, afo– gado e de mangas llsaS. Cobria-lhe a cabeça um véu branco que des– cia de ambos os lados até acs pé.s. Tinha os cab?los atadas .e por ci· ma uma espec.ie de col!n guerne– chia âe uma pequena renda, as• sentada justa nos cabelos. Estava be:m vhivel o rosto, e os pés des– --.:.r.çavam.sobre um globo, ou an– l!'s, uma metade de globo; ao me· n~s. eu E.ó vi a metade. A Mãe de Deus esmagava com seu pé virginal a cabeça da ser· pente; suqa mãos estendidas des· pediam ralos de luz sobre o globo terrestre que estavo em baixo. "De sublto seus dedos enche– ram-se de aneis e de p~ras pre– clcsas multo llndns . .. os reios que elas Jorrarnm refletlam·!e por to· elos os lados. o que a envolvia em tanta claridade que não se via mais nem os pés nem a tunlca. As pedr~ eram grnndes. mais ou me– nos, de um vh'o brilho em pro• p:-rção. "Não posso dizer o que expert·. mentei, nem tudo o que vim a conhecer em tão pouco tempo. " Quando estava ocunada em co,ntempla•la, a Santa Virgem n· baixou cs olhos para mim, e uma voz interior disse-me no fundo do coração: "Este globo que vts representa o mundo lvtciro e C'.l· pecialmente a França e a cadn pegsoa em pa.rticular". Aqui cu não sei exprimir C'I que descortinei da beleza e do explendor dos rales. E a santa "1/lrgem acrescentou: escritas em letras de ouro, estas palavras: " Marta. concebida sem pecado, rogai per nós que recorre– mos a ,·6s". Depois fez·se 'OU\'lr uma voz que me disse: "oor este mCd!"Jo: as pe~oas que ã trouxe.rem e.: :1~Jqo, indulgenciada, receqer{lo ginndeJ graças. mórmente UMDdO•a no pescoço: as grnças hão de ser co· piosas ·!')ara os que tiverem oon• tianca•·. " N::, mesmo Jnstnnte, diz a lr– znã. o quadro pareceu voltar--se. "Então, vtu elo no rever:;o o le· tra M enunciada por uma cruz. tendo umn barra em sun bR.Se, <. abaixo do monograma de Marln, os Santlssimos Comções de Jesus e de Marta, o primê:iro cingido de uma corôa de espinhos e o se– gundo tre5passado por umn espa– da ''. Cunhada n medalha, desde logo (1830) começaram os prodígios, a t.al ponto aue o p:i,·o a denominou de " fedalha Milagrosa". Não é umn coLsa. inédita o que está aoon· t.ecendo agora em UrucAnla. Ape· nas, talvez n Providência tenha determinado uma maior lnt~ – dade de milagres. num mesmo lo– cal, para chamar a atenção do pavo brasileiro para n glorl!lc_açãc recente de S:mtn Catarina Labou– ré e no mtsmo tempo despertar uma reação e.sJ).1.rltunl contra !I tremenda maberlaliza,ção que ia invadindo n nossa Patrla. EM HONRA DE NOSSA SE' NHORA DAS ORAÇAS - Hoje. -"Uã:> cantadas miS!Bs solenes e:m honra de Nossa Senhora das Ora· cas- na Catedral e no Santuarlo de São Frn.ncl!Co. A missa proprla rc.ré . rende na igreja de São Rai– mundo e n~s cnpelas da Medalha Milagrosa. do Hospital Militar. da Crêche Snnta Terezlnha e do Iru. titulo Santa Catarina Labouré, na Sacrnmenta.. FORMOLARIO DA MISSA - No.s htrejas não mencionadas ncl· ma. que não têm o privilégio do miasa proprln, reza.se a missa do domln~o orccedente (ultimo de· pais de Pentecostes) "°m pare.– mentas verdes, sem O1:::rin nem Credo, e comemoração de Todc~ cs 59.nto.is . A terceira oração é 1\ escolha do celebrante. Podem~!r rézar lambem mi!saa de requlcn ou vettvas. PRECEITOS CRIS'.l'AOS - A f'ração pelos m11rtos e a exlstencb de um lugor de expiação clara– mente se encontram nm llvros santos. - Pe. A.sclnlo Brandão. A conveu ão dos pecadores ~ entre as ot rn:; de caridade, a ma.l~ excelente e ao mesmo tempo :i ma1'. urgente. - Morus. Luís Ci· vardi. Apontar o& de!dtos il111 é um trabalho facll, mas uma Justtttcativa, ora cu) de materJal, ora prometen ta cclsa dl!lcll do fazer nuação de certos casos c responsaveis solucionaria. E é a bater nn tecla, Já gasto, dOI defeito. à gerencia da Empresa São Lufs mos dos espectndores, pelo menOI CD reivindicações. Primeiro: deternúne lheterb: do clnemn Iracema abra mn mente aos dcmtngos, quando o btlbl'telrG -, ou seja 15 mJnutos antes do tnlcto da reclamações; segundo: atnda o Jracema • tam.nos: Não é posslvel dar um Jeito de dins de chuva, a bilheterla para 11111 lup.r r1es? Ainda os clnemu locais na ordem do Olimpla vem de tomar uma medtda cave!. acorrentando o teJcf~ne que N: en Ainda no domingo ultimo, oom tDda aquela dores prccl!aram tnlar pelo telefone, para avisar às suas familia~. e: lhes fot nMSdo parque um cadeado prendia o dtscó -do a fossem fellas ligações. Nós mesmos da · empresa, pedindo-lhe que provtdenctaae a temos tnformados, não muit.o deltcaduneate. fU19 dora da mesma estava u1á para de:ntro e era ln ou me.smo esperar que e:ln aparecesse". não bastassem tantos outros mottv01 de a narlos do Oltmpfa ainda procuram DOVOI melDI quentadores daquela casa. E por uma llobactm. tomar umn providencia, allAo claa mais llmp• ~~--.. ·1 Ant.. ·oRÕGÃRÍÃ msui:ÃMimCANA . A' enuada da Rua lJ de Maio. D. 1 --- l'OJO: nu - -- ~~~-'-~",., MODERN O - .A't 14,30 e h :O lls. - A' 2AaDB, li 11 111. •. MERLE OBERON e TURRAN BBY V~ • -.....Co "'":-fia no deslumbrante Tecnicolor: A" NOJTS. U 11,11 hl - • Uma noite no Paraiso ....... ~º" • Tup u•n m11ra-rllhosa. fant.ula oriental Uma noite no em çOte:s llndu • cenu nababacal. dalamllirante Tttnkolar. M no' 1ene.ro de ":"tlll e uma NollK"'. ro de "'1111 t: nma UNI VERSA L- t~!",:,:,:--.~u:!A L Gufield e Elcanor Pn.rku ; e ••o UCORPIAO, VE l\'lllard Parker e Marcuertte Claapmaa V I T ') R I A ~~~:_:~- ~!• - com Rkhard Dlx e Janls Cuter; ·•os TA.IIIIORU - t.• Jf.rte - i . 0 e 1. 0 epa. ; e .. UIIA IDI 1111 musical, com llns l'&Jltnllinr · "E1& o almbolo daa graças que den amo sobre aqueles que de mim as impetram" : tazendo•me com– preender assim quanto é generosa cem oa que a invocam . . . Quantas graças concede ela à.s pe!soas que lh'as solicitam! . .. Nessa hora, cu estava ou não estava... não sei . .. eu gozava. .. .Desenhou-se então em redor dl\ Santa VJrgem um quadro quast ov~I em que se ltam. Não se vê. e, todavia, do seu re- A SEGUJR: - "SILENCIO NAS TRZVAI". ,.. tiro profundo a COIUClencla, na Geor,c:e Dttnl: e ·'rDOLOS DA B&oADW l''' - .. ~ 1\tl!V Oall' treva. alumia t: do o mundo. - 1 NOLDS. t'RED DRAOY • n:NX r u r .. -·.. •'".O Frei Joaqu1Dt Capeln. o••o••••••o•••t:i•• ••••••••••• •• "VV" " ª - 52L!. . - o (LUZ r .101~ru.-1) - A •·w Century ro>." apresenta: Tyrone· POWER -- Gene TIERNEY NA ESPETACULAR PRODUÇÃO DE AVENTURAS: Odio noCoração GRANDE ELENCO: - JOIJN CARRADlNE, GEORGI: SANDERS- RODDY MAC DOWALt. e FRANCIS FARMER DUELOS EMPOWANTESI LUTA.SI VINOANÇAI ---- ROMANCE NAT[VO 1 - --- (LUZ PROPWJA) BO IF. ! A's JOAQUI~ --- " 0 1 AMORA OS _,e --– ~ oom ~ a,oe MUI pum.e. • amtaoa, o uaectmen• • de NU prbQopD..lto, aa mau.A de onMm, dia li, na Beneft– otnlit ~ o q\lAl NOtbtrt o Dom• de OtJILHERME, na pi& llaUamal. - Alonao Ft>n.seca & Cta. Ll– mttada - Cert1flque•1e o que 0001· tnr. -Alves- Irrn&oo & Ola. - Tendo aldo p,-cceaaado o d..paeho como plde. DOMINGO, no OLíMPIA ! BETTY HUTTON ' •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •• •••••• K:-::,:r.✓-:- ~:v.,r,.r,~~:,..::,::;,::,::,::~::,.:;,.:,::,::,::-r,...:;.~r✓.:-:Z.;r.✓.}t, Dr. .Berminio Pessôal c.rauuu. vaoLOOIA - OYH1lCOL0GlA g l) >tonei g Cunoa CI• IPt?feloounmt.o na Olln.lca Ma10 (Amenca do • Pf'IU~ em boepltab d& S\lropa &llllDDOU. - Tr.,..... D. Peelro, 488 - Pune. 2eu OONStJLTOBIO - nua knlo Antonio, 41 - du 1 la 5,da Wd• :.: i:! :•: :-: :-: 0onsu1,., eom bora marcada pelo fone 3313 cs100J n1 t uuuua,acse;ot1co::cc--..,..,.-.-U"....m:•=-1:-:.:.::-:,.::.::.-::,::,::,::-a.::-i! Não deixem de assistir os sensacionais espetáculos que o CIRCO FEKETE lhes oferec.e ----Marlo Lopu S&mpalo - Feito o depaglto, volte a deaJ)acho. -Ferreira d'Ollv,lra & Bobrl· nho - Ao chefe do Ponto Fiscal do Cais do Porto oara ... latir • atesta.r, nesta. e na 2a. via do Ma• nltesto u medJçõea tot&ta e par· ctats e o corte. - Exportador. Boavlat.eme Ll· mltada - DetllJl0 o tuncionar1o Leonldu cunha. Balxe-se porta· ria. -Standatd 011 COmpany Ol Brazll. - The Te.xaa COmpany (South Amcrtca) Llmttaõa - Dada balxn no manifesto geral, verltlc:ado u alegado. cntrerue- e. -M&nln> Pinheiro & Ola . - Processado o despacho. como P6- de. --snum Muatata Aa&e.m - A' aecção pua extração do Alio de serviço extrnoi-dlnerlo e. depois arqul,ar. -Ma.rio Lopes Sampaio & Cla. - Ao chefe do p~nv., tlsca.J do Cais do Porto p:in desta:na.r um @'.Uardo arim de uatatlr e lntor . ma.r e:,:tralndo 01 atestados. E)l TRAS S)USSOES: --Jcana de Var.concelos Dlnt.., - Edsa.rd Chermont - A' la. aceção. EM onc10 s : Dclc@acla d:> Impo,sto de R~n· d:i - Verificado. entregut-se. CAPITULO C\"l P6R80 NIFJCANDO "TEXAI OUJNAN", A LOURA INCENDIARIA QUE D,QMINOU UMA GERAÇÃO~ e.m •CHISPA DE FOGO' SUPER-ESPETACULO DA "PARAMOUNT" EM MARAVILUOSO E FESTIVO TECNICOLOR, com Arturo de Cordova, Charlie Ruggles, Bai:ry Fitzgerald e Albert Dekker (LUZ PRõPRIA) DURGES8 i\tEREDlTU, no tuJc1- 1010 eapeticvlo da Unlltd ArU1ts·• Também Somos Seres Humanos com Robert Mltchum (Ll'7. PROl'r.Jti) .lune Hanr e Vh•lan Olalne, no mu1lca.l: "PRECISAM-SE UE MARJ008" - - , -- "!lll\JPHE EM MEU CORAÇ~O" - - ,om -- Gloria Warrtn (LUZ t•HOP;:1:., A's H,30 e h 20 horu rtc:V-ert Keot, na J.• ,f.rtt de: "O VINGADOR DE8CON11ECIDO" e M•dele.lne flola7 1 e.m Querida Suzana com Sllviuo Neto (LUZ PRóPltlA) - A "Warne,.. aprnent.a: .IOJIN OARF'IELD, no Ora.ma S JOÃO•·• to 1u. -1 • O VINGADOR ACORDES DO CORAÇÃO com • aenl■l H J s CIL\ WPORD OCBCONllBCIDO - 2.• tf.rle - • O SOLAlt DE DRA- 1 OONWl'CK 1 AMOR N s so UM n LM.E DE I . ARTBVll UNIE, - MES MANSO?C, PUYLLII CAL'f'lrl 1 W. LAWSOK Uves..11e o. mlnlma realidade, f<>Me um puro 101.ho , dellrlo ou co1M parecida 1..,(!n:i C.:a.rla tudo par/\ estar sozinha. pua pôr em orde:m suas Idéias e u ua aentlment.cs . Na· quele morr..cnto não ,aberta dizer o que estava ~ent.lndo Mas, po:– tnstlnto. continuava a represen– tação, percebendo que não deveria de m3nelra nenhuma - lsso nun· ca 1 - dar mostras de fraque'Zl\, sobretudo depot., da atitude de Maurlet::,. "Ele ,·ai ver. ele vai ,·er ", era o que repetia mental– mente Ela mesma. não sabia co– mo tltlnatr Maurttlo, como vingar· !e. De braç, dado com Paulo, melo de perrtl para ele. como se não se consas.se de contempla·lo, n.fQ.St.oU• se. Os dois e:ncamlnharam·se para. o. ca..sa.~sem pressa, com um pas• !O rltmttdo. como em uma marcha nupcial que !6 eles ouvissem lhe:s deMe a cadencia. Chegaram ao primeiro degrnu, começaram a au– n.:l?.n?..:f.\ nu wuM:?'lS.t anbsopol, 'JIQ se para vê-la. E só se rnlQU quan– do o, dois dcsapn.receram. Quem primeiro teve a. Iniciativa foi D. Clara. Ela estnvn presa de excita– ção. Pela sua cabeça passnva uma porção de coisa.a. E, sobre: udo, uma realtda.de dellctosa n punha fora de si: "Ne-;lnhn. vnl se casnr com Mnurlclol" Pensavn no pro– prto rapaz, t.Ao lindo (e j(L e,cpe– rtmenLava, por nntcclpaçAo, a va1· dade de ter um genro U6im) : e penaava tambem, ou acima de tu– do, nas vantagens po..,tt1vn1. na. fortuna, n• fazenda, nu terru, cm todu essas colaa.s. que a 00- O NOSSO FOLHETIM 1 Destino E' Pecar" 1 "Meu Romance de SUZANA FLAG 1 Direitos de reprodução reservados cm todo o BrasU 1 pelos "Dlt.RIOS ASSOCIADOS" moviam e Interessavam mais do que qualquet outra. Correu para Maur1clo~ -Agora vou ter o dir•ito de chamar você de meu tuho! E o abraçou, subitamente oomo· vida (esperava J)Or tudo, menos por aqu11o). teve que pnsar e costa.s da mão nos olhos: - Foi um.a coisa tão aulm ! E virou-se para n tllhn: - Netinha! A cena adquirida um patético horrJvel, tnlso, desagradavel. Mau· rlclo não ae mexia, não dlztn nado.. Os traços do seu rosto eram tripa e parados como 06 de uma maaco– ra. Ele não Unha coragem de di– zer uma palavra, fazer um comen– taria. nada, nada. O maxtmo que põde balbuciar tal um "obrigado", maa tão ge:lado, tão & contragos· ~ ii~~e; . r.r~rt~~- ~~~~lon:~ falaYO.. Tinha medo de que aqui. lo fõl&e uma 11U6Ao. Era uma col– .,. linda, bOa de mais; colsaa as- sim nA.o acontecem, não podem a· contecer. Mas, ao mesmo tempo, reagiu &Obre sl me.!!'ma. fazia for– ça para acreditar. "E' verdade, é verdade ", repetia, para sentir bem no coração n realidade do fato. E clheva Maurlcto. a medo, com uma sensação viva, af{Uda, 1ncom– p;eenslvcl de pudor. "Ele me ama– r(l mesmo?" Não queria p~sar nl&io. nâ.o querlo encontrar no ge&to de Maurlcto nenhum outro motivo sen6::, o carlnhD• o amor. Era estranho, era urna decisão to· mada·assim, de maneira Lã.o tnes· pcrnde, ma, os felicidades geral· mente surpreendem. chegam qunn· do menos ac e.pera. Ouvia a mne rllzc.ndo alguma coisa e !CZ for– ça pars prestar atenção. D. Clara. comt-çara. a fnlar (era e unica pessoa. que falava) t: sem discrição nlauma.. oludlndo a co1- tns que, no momentc.. deviam fl– fnr veladas, odiadas. Dava comi;· lhes, gnbavn•so do sua cxt1CJ1Cn• ela; - fu· acho que na lua dt m1l voe& devem vlaJar. oprove.lta: bem. Olha Mauriclo. Eu ul por mim: a lua de mel é a melho: cola.a do casamento. Depois vem o habito. a Ilusão passa. j6 não 1-<m a me.1,ma rrnça, a gente &e acor,• tuma. Mas ca lua de mel tud, são llores. ro<a não tem ·nplnho ! E como nlngucm dls.se& :~ nada. trdoa c,tlvcucm sem Jeito, ela rea– firmou geus pontoa de" vllta, e su– blinhou: - F11çam o que eu estou dizcndc, e depois me digam. E, aobretudo. não dclxem de viajar. Lua de meJ em casa não é a mesma col.J.a. que espera11ça I Viajem. meus ttlh'lS, vh1Jem! Qunndo che,aram h\ em cima, Pdu1o e Lena não talaram logo. c ontlnuaram. de braço dado, ate à porto do quarto. Mas c.ãtav2m com outra fl!lonom1a e era na• turnl: não prcdsavam continuar a rcpreJCntaçáo, Para que? Não hnvln. nlngum1. asals:Undo. Lena ptdln ter sev,urado o trinco e aber– to a porta. Mas nAo. Ficou tmovel e parada, ~pcrand.o nem cio. mes– ma sabia o que? - Que foi tsao? - perguntou Paulo. E s6 então notou que ntnda se· gurava o braço da 06posa. Lar· gou e vendo que '-la nllo rea· pondln: de cabeço baixa-, os braços caldos ao longo do corpo, repe– tiu: - Que foi? 1'ln c-rgucu 01 olhos para ele: - laso o que? - Ah. bom. Es&c ~ que vo· e.: tez lá em bmo. - Nada. - Nada oomo? - Voc6 nlo '1u? Po--; q:-:ocr~ :a--:== otau- baixo: - Nilo. - Entao, por que foi Ande. !ale. Por que? - Nio me l)ll"lllllt.e. - Quero laberl " Meu De111 do e.,,_ mat Go ct!u ". lamcto ln- da Babla por o,r; :rltmela que a teima de Paulo, a - !!~:rn;e q~~~~:s '::. tar o braço. ,e eu nlo :v!":º ~ ~::-......_=~--=:.. não podia falar. Como dias marido que ae _,.. dila como um Instrumento? Qao o jara apenu para __.., rlclo e nada matst Ele tornou a ~ , Lena eopua.., --Jlle o ço. aperl.ou- <> .., aqallM que - ectam de r.-rn. 1:ra - o,; primeiro 1L,toq de do marido aecurar a ,– braço e trl'11nr, F.=t - TUdoaqlJllo oi lnllltla. oam uma dl odfo DOI olbos. \Ao panllt, 41111 naoeam,ploU. 1111: - - Pol Yerdadot - Nilo Ili, lllo UI. Palo - deDIUII,., ~
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