A Província do Pará 16 de novembro de 1947
Domingo, 16 de Novembr o de 1947 A PRO'Vffi'cÍA Db PARA° Pãgtnatt M UNDO INFAN TIL NOSSOS COL A ·BORADORES A MENTIRA "Veyrier", da remissão o retiro da vida Por Aci Pereira Martins - A lmtltuto S. Geraldo Ma• filha do Conde do Mâr --– Veyrier" está sltuadn no ter– raplanalto lltorã.neo urbano da vUa do M01quelro, e dista mll metros do porto de escala, on• de o navio da linha despeja 011 v151tantes da amena e salutar cidade-miniatura. Para mim, devido 1u11 posl· çio geográfica que pela !ren– te llmlta-ae com a praia do "Bispo", a qual recebe a visita permanente da ventania bal– samlca, é o 1uflclente para se tirar a concluaáo da vida fe– u,;, d06 que gozam seus dias na delli:l011a vivenda balneária . A' noite, com o luar espe– lhante recebe-se o contacto da brisa que agita os ramos fio ridos das fruteiras e OII leques espalmados dos coqueiros, que ostentam-se no vaNeado da ladeira; refrexa os tecidos muac:ularea dos Vlaltantes e dos moradores, pr!Jlclpalmente dos relldentea em "Veyrler", na oa– slnha branca comtrulda re– centemente, para o abrigo :le minha numerosa familia, que venera e admira o poder su– premo da amantiss1.mn natu• rezai amigo que somos, e considero como flo da mesma corrente de aliança . Pola bem: nessa noi– te agualhamo-nos e quando deleitá.vamos o plenilúnio res– plandeacente, que Iluminava o oásis onde estávamos receben– do o sõpro do galerno notur– no, ouvia-se gemidos e chtada.s - eram as ondas do mar que avolumavam-se e batiam-se de encontro às rochas da base do solo e contra a praia do "Bla– po"; o chiado nltldo que ae ou– via era da franja alvlsslma das ondas que 1e debatiam na branca nrela da praia "Ecle– sJáatlco."; esses movlmenot.5 te– morlzavam, porque r... 1a acre– ditar ser um sofredor que ro– lava ao relento, agonizante, mas eram as águas enfureci– das que rolavam sobre o seu próprio volume, e atiravam-se sobre o dorso doa micro• crts– tal.s, que reunidos formam a praia balneária do ''Bispo" moaquelrense, que eu 1N&rdo na mente, como lembrança re– licár!a, na apansão do pensa– mento e do findar de mlnhn conformada exlatencla. jell& - Idade: 9 anos Aline Corria Carlos era um menino dó· Idade: - U 1111• tado de bom coração, mu um uma manhã de verto a ti- tanto mentlroao. lha dn conde do mar duceu Certa vez estava ele brlno •~- 0 Jardim dançando, ou'flndo do, Juntamente com seu Jrmao cantos de J)Ulal'OI. Enquanto Luiz, quando, em dado moreen- delC&Dlava à eombra de fron– ta, ao passar pela sala, um doeo açalaelro despertou-lhe a lln~o vaso de porcelana V!ll "º atenção O arrulho de um po•.,. chao. bo que hAvla pouaado numa QW1ndo 111a mãe perguntou árvore, a rapariga dlue: Carlos disse ter sido aeu Ir- _ Deace pombo arrulhador mão. deace q11erido, que eu te !">rei Luiz foi severamente pun.ldo numa gaiola de ouro. e Cnrlos Jurou de..e dia em Mal havia pronunciado u diante nunca m,1, menUr. tala palavru O pombo duceu da árvore e poeou no aeu om– bro, enquanto ela lhe acari– ciava a 111a pluma1em , A filha do Conde do Mar le– vou-o ao ,eu aposento e Ji Oi– tava p,_,-a ae deitar quando ee viu ao ladn de um formoeo princlpe. Que f&ze1 aqui Jo• vem? e por que me auuatute assim, a porta estA fechada, po ralgumaa boru. Como m• tra.ste? - Cala-te, IUUurTOU O prln• clpe. Sou o pombo arrulhador - Ma.,, então, quem és? Co– mo te transformaste em pom– bo? - Chamo-me ll'lorentlno e minha mãe é uma rainha. Por 0 MAOAco HMAO - Por '* eu não ter querido fazer o que U A.R.&CIU tJMA FORMOSll lDU. rADA, ~ODA vzs TIDA DE BRA..."'l'CO . (llu,tn.~o de A. .,• AMólUI) Se não fosae o atrativo da pitoresca vila do Mooquelro, nio me aujeltaria separar-me de minha familia, para viver como um desprezado na cllpl– t&l de Bel6m, embora que eu esteja eob o Wto protetor do meu aeneroeo cunhado, e sob 01 carinhos de minha e•tlma– da Irmã e do conjunto de seis sobrlnhu Juvenis, que desa– brocham entre u flàmulaa da esperança e do amor paterno! Marta Mu.hado Neto - 9 anOI ela queria tranaformou.. me em O POBRE E O RICO MINHA MÃE Era uma •ez dota lnnlol. !l".· quanto um nadava. em abundln– da, o outro nautr ■p.ra na. ma~ ntsrra daa mWrtu. Um dia em que o pobre ,e en· eoatra·:, no campo colhendo trlll> ru·::~ ~~f~,, ~& yt~: dormir mais tarde- entro dota pe– queno,, monta do palha, uma 11· aura temintna que amonto&•• u uplgu que colhlale l<lbro oo dopó– =e"'/1::lalmtn !ell<le pera Quando & muJher J)MIOU a aeu lado, 61e ae 1 ..antou e, ..guran· ~ ~n:'7. ~-:.ar• Interrogou.. : - eou a BOa Sorle de tau JrmAo - reapondeu-lhe a dMOOnhectda. O pobre tltubeou um pouco e d"!'.'~~~-me onde ae en· contra • mlnha li& IJort4I ? -Pelo Levanta - ocnlalou, enl,màtlcamente, ao mNJDo tem– po em que desaparecia. Imediatamente odoqraçado de– oldlu empreendu ama Ylalrem em btaca 4e ...,. -i.. Pela madru· P~!!'l!ª, quando la utr, aurgJu a .-uiena de drtru do !Orno que rocou, chorando, que a lHMSJ colW10. - Pobrezinha - nctamou 6Je. - Nio oodea lmaglnar a dllt&nola do caminho o tu eitAa multo dtbU e fraca. - Mu quero Ir ooni1..,. - ln· alltlu ela. - Bom. Met,e-te ,,,_le truco •uk> o t.e lrrartl. , Bem vac.ll &r, a Mllú1a meteu· :}!~:-:o rie;,c.>~;d~ Yldto em um bollo, oc-, , marcha rumo ao luaar onde o .OI ~la. Dlpot, do muJto andar, ohqou a uln p&ntano em O\l)U ,._ ,uJu •Urou o truco, livrando-te da Mlab1&. AIIJUIU dlu depola ~"•':::P~::, rr~~d~:da~v": nobre, que lhe ordenou que C6VU• ae uma cova profunda. ~ ~:i r,;:~o !":~.i:~ nobre - porfm, ludo quo l!llOOtl· :~~e~~!e i:a e;,~~~âJ:.1" O pObrt homem começou a ca– var e a tavar.. . Horas depola oncont.rou uma barra de ouro, mu oomo era bo– nNt.o, ooneu a ,ntr ar a nu amo, metado do achado. E continuou ca•l.ndo. AJaumu horu dopala. IUll an· xada chocou~ com l&m corpo dU• ro. P& no cólo o uten.amo e co– meçou a ca.var com aa pr6J)rtas miol, n1o tardando em enc<>nlrá, u.ma porta de ferro que abriu com a aJuda da nudo. Enconlt011• , enllo. num lmen· 0d 1ublerrlnao cheio do moe<lu de ouro t prole. Jdla• de lumbran· 'i:.:.~pot~:C=m contem· piando com <» olhal 1t.õnltoo o lflnde teeouro quahdo II voltou derrepente, cheio de urrar, ao ou· v1r uma voz que parecia sair de uma arca cerrada, que srttava : - Abre-me, por Deut, abre-me. • Nb&e mon;iento o homem auu.s· tau..., o aentlu vontade de fugir, correndo. Porm, lmátlnou◄e ln· d!,no e covarde e, reaaJ,ndo, re– cobrou a aerenld.ade. Avanoou em dJreçlo l arca e abriu-a. Inrlan· t3f"l""n mente apueceu-lhe um \ tormostsa:tma donzela Ve!:tlda de branco, que oe lncllnou e lbo dllt- "' ' - Eu aou aquela que t.ena eou· do procurando hl multo tempa. . . tua 1lõa Sorte. De boje em dlan· ta nio te abandonarei jamala nem a . ntngum do tua familia. Pro• nunctou e.st.aa palaTru e desapa– receu. O pobre ou melhor, o ex– pobre, compartilhou com seu pa· trio a riqueza encontrada, 10- bra.odo-Ihe alnda uma •&Sta for– tuna. Sua atual opuJtncl& nlo o ln eaquecu <» taml)OI de penllrla e oomeçou a IOCOrrtr 1ener01&· mente oe vtzfnhoa mata neceufta.. d01. Um dia, pa,aeando pela cidade, :ri~~-:o ~u:i:~,~r wnenie, dopola de obnçi·lo ca• rlnhoaamente, contou detalhada· Rle.!p()Ota& du domln9<, Oltlmo: publicada. LA' a AMA é uma per10na- 1em das mil e uma noite. . 2-2. Reoposta : - ALI-BABA'. Na ATMOSFERA, o HOMEM ê movei. - 1-3 . Resposta : - AR•MARIO , A PERVERSA ZOMBA 4a NOTA MUSICAL e do e•po10. - 1-1·1. Resposta : - MA-RI-DO . AS NOTAS MUSICAIS são uma mulher . - 1-1. Res1>00ta: - SI-LA. A NOTA MUSICAL, na Lta– TA é uma excelente praia do Mooquelro. - J-1. Respo:;ta · - FA-ROL . (Alba Maria Ll•boa - 12 anos . mente o qu,, havia aoonltcldo. 1: enquanto o 1rm1o permaneceu na cidade, foi seu hóspede. Ao deapo– d!Me- encheu o• bol.ool do lrmAo de ouro e mandou rlcoe ~resentel par& wa cunhad& e aeua 10br1- Dhoo. M.aa o lnnlo quo nio pouula uenhWDA nobreza do ,entlmmtoo, a camJnho do aua rua. comeoou a imaginar a manetr~ de fazer voltar a ~ para Junto ~,. l"IU mano. agora rico. Encam.1nhou-ae ao plota.no, procurou o truco •• npóo enoontrA·lo, abriu-o. l!lm li· bud.ado, a Ml&6rla lhe dlale : -Minha gratld&o ao que &C'I,· bu de fazer aer6. eterna e em alnal de reconheclmenic, juro-io que nio ie abandonarei jamat,, nem a nenhum de teus entes que• rldot. Inutllmenta ientou o lnveJooo ~ :!":iii": ~~1~~ por ordem de aeu ant.lao dono. Mas a Ml8Ula nAo ae convenceu. Acompanhou-o e, deade fue momento, a IOrte do rico inve,Joeo mUdoU ocmpletamente. Ao cheaar ao lugar onde morava, encontrou sua cu.a e seus campos redUZldoa a um monte de ct.nzas • PtMOU de ,rua tamnta h&v1am morr1do no Jncindlo. A VOGAL encontrou D& N•– OAÇÃO o homem - 1-1. Resposta: - A-NÃO. O MEMBRO 4e BANDA Mlhou um "halr' do nouo fu– tebol. - 1-2. RelJ)Olt&: - P•'·LADO. No PRONOME com o Ml– LIONARIO •I um (ll'ande ho– mem . - 1-2. Re,poeta: - IIU-RICO , No PRONOME com a CON– TRAÇÃO encontrei um nlo– roeo time <le noua capital. - 1-1. Reapoata : - TU-NA . (Jo~ Neto - Santa babell Colaboração de Joú AI•• Rocha Neto: O MOVEL com um NOME DE M1/LHE~ 6 uma tibrlca do mesmo m6'el. - 4-2 . A ATMOSFER.\ com o FOR- MOSO encontrou o homem . - AQUI é BONITO uma parte l-2 . do corpo humano. - 1-2. Re1poala: - AR·LINDO . E ee tomei a dellberação ei::, retirar a familia, fui forçado para o bem-eatr.r doa meus fl. lhinha& que se encontram lon– ge de mim,~•· a dl1tàncla de dezoito mllhf , onde elea têm C1 conforto à da da lnfànola . E ~! ea magno problema 6 que me ol,rigo 111portar ~!11- to de aaudad., durante cento e cinquenta e ~te horaa pc– riódlou, para pod~r desabafar meu coração, neue demorado lnte"alo doa meus ai!\Zeres, para ter a dita de vê-los, ~ – lhu OI ampl&XOI daa saud dea e O& ósculos ofegantes de bom pai. Quem aporta em Mosqueiro e ve a volumosa maré não Jul– ga que em baixo esteja resis– tindo o peso dágua, uma 'mo– ça" marinha e sedutora - a praia que na vazante m011tra 11 alvwlma fralda da "anàllun" lablrlntlca, onde vamos h[gle– nlzar o corpo e receber o banho térmico do sol. Todo 6 prazer e é delicia, pa– ra quem oabe gozar a vida; ai a Ylda 6 de rosu. Para que melhor o viver entre aa pêta– lu aem eaplnhos e ter o de•– frutar de farta mêoee? 1... Ufano-me em eer feitio, ne,ta fue dellcada que vamoa ven– cendo, o que multo agradeço ao dlgnlallmo ar. José Jacob, oapllellata 1'111ldenle na capi– tal de Bellm, t proprl.U.rlo do "Ve)'fler", que J)Or 111a bonda– de catlnnte depoaltou-rne CODflan9a, em me aoh&r oa– P • dt aolar o agraduel ntt• ro, - eden da lnflnola e pa– ralao doa Junoa, que a Yelhloe enobrecei AH-"0 - Por Rote.nelde d• U ma &mpalo - lJ UlOS ~GO A' minha dilotlnla profeooorA Clélia B . )>~arte Por BENEDITO·R . COfil.N - 11 anos - biuno do Grupo Escolar "J&l! Verls– llmo" - Quinta .~,10 - Campoa Bale•, 368 - P~ri– Belêm. Triste e humllhado, lã vai .; mlaero velhote, 01 andraJo• n nutuarem ao aabor do vento, , batendo de porta em porta, a maior parte du .,.,.,u em v!io, a aupllcar com voz cavem08a, uma dódea de plo que lhe mi– tigue a fome . Quanto, doloroeoa •ofrlmen- 101 lhe vão na alma, ao ver a fria Indiferença do1 transo~n– tea, que dele •e afutam, com odloaa repu1nãncla. sem um olhar 1equer, de compaixão por aquele que padece em melo do horrlvel ml•érla . . lll quo palanu de agradeci– mento aabo ele dizer quando uma alma compaasln lhe põe no cõncuo da mão ducarna– da e •uJa o tão suspirado pe– daço de pio. E ele, o pobre, aquele que ê Julgado vil e deapr l•el pela sociedade flluatoaa o cheia de hlpocri,la.,, mil vezes bem diz do fundo do coração, aquela alma humanltirla, que ee com– padeceu de •eu• Infortúnio•. O Jarrinho de Raquel AOS PoO!la de JOSE' BENITO FRIANTB, aluo da (AJUDO da 4.• aüte "B" do OOl&ISO Ka•n) I Mlnlu. mãel tanto te amo e te adoro! Long~ tio ti, quanta& dõreo Já penei; o pranto corre, niio resisto e choro. Ohl saudadta que Jamais eaquecerell i>eià i,iànhi· ·o.~· de,ixi,;tâ~ ·c1·~~~~rà;.. Meu coração palpltn ternos ais; E m:,,ha nlmn, solitária, Implora A• cal'l!lhosna bençãos maternal&, n Eu te -,onero anjinho de candura, o meu amor por ti não tem rival; ......... ... Ah! ~ucm déra ubraçar-te com ternura, Ao som de um terno beUo maternal. m AÕ dc:;camoar da tarde agonizante, De ti, ;; mlíe, começo a me lembrar; Entõ.c, me~ peito quaae delirante, Su:;r,lrn. . . geme a soa. . . põe-ao a chorar. Minha mão I tknto te amo e te adoro/ tons• de t.1, quanlns dõres Ji penei; o pranto corre, não reslato e choro . Oh1 :;auc.1a~e• que Jamais esquecerei! IV Acab~unhado, sofro mil tormentos Por Ui.o triate e ratai separação; Mas, não te eoqueço nestes via mometl,tol E JY.)r ti ,empre rew uma oração. V Quando eozlnllo, à noite Ji pormlto, Tu vetll!, 6 mãe, meu eono acalentar ; Ma,, tudo é acnho e da aaud&de um ,rito .Que a01 meu. ouYld01 vi.,. a llbliar. \.., VI Lon , de ti, qulo triate é minha 'lida . . , Que <11,r pungente I aue atroz àlnal'fUnll ., . , Eú <i~Ara ver-te, mãe querida, P'ra aacll.lf o mal que me tortura. ' Longe de ti qun11ta1 dõrea Ji penei: Minha mr.o~nto te amo e te adórol O pr~n:.O co e, não re1lato e óhoro, Ot,1 1aud11~c1 que Jamala eaquecerell NOSSOS Em Ylrlude do ,. reoebldu, avltamo■ g Jrafada• . D11 ffl!,Slllll à nanqulm. Devem autor, bem como a f 1abe1eclm,.nto de (' "E U RI D I C E" A NOTA MUSICAL com o DEDO QUE USA CHAP1ro 6 um curador. - 1-3. A SILABA Junto 1 NO'rA MUSICAL" ê um mdfel. - 1-1. A'I noite.! enluaradu con– templa-•• e admlra-ae a luml– noaà lua que el<J)afie 18\a ral0& no terreiro e em volta da morada, e fooallta ,ua brilhan– te luz pelu Janela& e portas, como quem eateJa upreltando O& que dormem, com o espiri– ta dee'l)reooupado e 1em !adi· ga. porque, de tato, sob o Uto da sagrada morada existe a felicidade! A única Impressão ten1brtzante que tl•emoa (eu e familia > !oi oó na pr\melra noite. pelo •egulnte capricho da natureza : ern tarde da noi– te • Manoel Viana ••ndo H&I• duo frequentador do Moaquel– ro. e •abendo que eu estava re1ldlndo ai. seguiu em minha plata, e a •atls!ação foi toda minha. em abraçà-lo como Josefa Tomé doa Sanlo1 -- 11 anoo de lda4e - Aluna do Grupo I'! alar Jl'lorfa. no Peixoto (ConUAu.aclo u 10.• P&I,) Ta hlalórla do romano! la eombrlo <lo homem Interior, do homem que tantaa vine1 vive escondido de 1I mesmo, nem por lsao deixa de aor uma hulórla à velha manei– ra do •eu autor . Estã con– t.&da naquele meamo tr.m arrebatado e envol..nte doa eeua melhore, momento. de eacritor, com o meamo aen– tldo llrlco do tanw outra• pig1naa excelontea da sua extraordlnãrla obra de ro– manclata . Deata vee, naluralmentn. por força do lema de50n-.1l– vldo, com maiores razões Llrus do Reao •• apresenta como romanclata •ubJetlvo. Ele se coloca, pola, como C! • crltor, na primeira pey:oa . Vive e escreve como ao tora o próprio Júlio atormenta~o J)Or um aexuallamo fruatra– do, por um complexo 1.1ue, dada a natureza e a p•lcol~– gla deasa personagem, care– ce ter sido apena& trd!Ú!erl– do da m!le para Irmã, ao afrustar-se a primeira e apro– ximar••• 11 segunda da crian– ça. Aaalm, pola, o romancl•ta José Lln• do Re110 não ac traiu a .el mesmo nesao. aven– tura palcológlca, ne&Sa de•– clda aoa lnfemoa do famos.:i aub-consclente . s(ia narrati– va de agora, apesar da.s co.– racterl.stlcaa dl!erentes com que 1e apre1enta, tranamlte– noa Intacto o •eu llrlamo. :, 1u11 !Orça lnatln tlva. a cua rlque,:a poétlca "org&n:ca, e1pontãnea, lnconsclenle". Contudo, easa torça ln.otlntl– va, e&&a exuberAnclB, :uo. riqueza ~ tlca parecem-nos, às vezes, em contradição com o destino doa 1eua herói., com o sentido de •ua obrn que, na verdade, tocb ela resvnla parn a decadt.ncla, para a triateu, para 11 m ,r– te que tudo corrompe e de!– tról, negnndo 1W1lm a~ueh singular vltalldade do r'l'lrl– tor e do próprio homem Dai CISO car6.ter estranho que noa apresentnm quase todos oa ••ua romances, prlnclµal– mente '"Eurldlce": o de uma Intensa e profunda !orça da naturerza. livre e esJ)Ontllnea, 110 lado daquele sentido lrrt– medlável de triateia e deca– dêncln, de morte e aniquila– mento . Mas é passivei, nes.<e caso, que 11 explicação :,ossa ser encontrada ne.ua.s pala.– vraa do critico portu!u,1> João Oruspar Simões. M es– crever que o romancista pa – raibano não pode ausentar– "" de todo daa lembranças do• queixumes, drus ale;irln.s e das mágoas das 8UM ;,er– sonagens: A sua voz cara, por vezes, 11 voz delas . ~• ele quem solre, ó ele quem ae queixa", Colaboração de Alba Maria Ll.sboa: o HOMEM para a VOOAL AQUI tez a ?lha de Dlnamatta - 2- l •I. AQUI OFECERI ao REPTIL o objeto. - 1-1-1. Ele se ALIMEN'I'A QUANDO NAO E' NOITE na paata3, m - 2-:? . Na VIRTUDE e na VAHIA– CAO PRONOMINAL ENXFR– OUEI a ave. - 1-1-1. Colaboração de Odlval F . Falcão Teixeira - 12 anos ·– Aluno do Grupo l!!scolar "•OSé Vcrtsslmo". AGORA na CONTRAÇAO laz parte do lar . - 1-2. A IGREJA na "PARENTA" achou o tempo . - 1-2. ---- · ------- O CABELUDO - Por T1od61tu Rou. ltacbado f'Uho - A.Ja:10 Oo ln•Ululo !lo Otraldo M11Jel&. ----- - - · - - ·- A PREPOSIÇÃO no SOFKI- ' dado MENSALMENTE . - MENTO viu a ave. - 1-1. 2-1. CHARADAS NOVJSSIMAS A NOTA MUSICAL AQU[ ê AQUI a MENTIRA é l!lNDIA- OBJETO INDISPENSAVl!lL na BRADA. - 1-2. COZINHA''. - 1-1 . PROCURA a AVE na COZI- , A PARTE --"õõ'coRPO :rAo NHA . - 2-2. ENXIIIROA ,. FRUTA . - 1·2. --- Odlvalda T. Falcão - 12 o MOVBL nn CONTRACÃO anoa. Eota pequena hlalórla, que vou contar a •ocês, é por mim Idealizada, 4a capa de um ''nco-T1co" . Achela-a multo lntereaaante e por laao hoje re- solvi publlcà-la. l - Qual • o pr Raquel era uma menina. na, 1mofecert.m, ao 1 bonlt.&, de cabelos negroa, oJhr,s Cava-se um bura cutanhoa, multo engraçada, pro:undldade, por 30 !Ilha de pala Israelita& • mui- e nelo enterram-te a to Inteligente . Ela tinha um e•tlvorem com 11 caac cachorrinho multo eaperto, 110 •• r•m de•enlerrad chamado Lulú . Era com quem de sêma e macias, ela brincava; ele era o aeu eXJ)er1encla, para •ab companheiro lnaeparavel. li - O oue •• a.. Um dia ela arrumou todo• ela não tenha aemen 011 seus brinquedo• botando um _ Quando a mela lindo vaso de J)Orcelann, que clplo d11 flornção, !sol ela ganhàra de presente da co-meatra. 0 qual se a mamãe, botando tambem um lanclaa estiverem mad bonito tapête estirado no soa- por não terem semen lho de •eu quarto, chamando, mM ê verdade. por fim, Lulú. Lulú, talvez, Jll _ o que ae d com aquela fúria de querer rerrdo pela ~eljú-caba, Juntar-se a Raquel, di um o ninho aem desmanc grande , alto deixando cair o _ A•sobln-se uma vuo com flõrea que repousava aproxima-se do ninho, numa mesa, batendo ••te nos quebra-se o galho. Mes pés de Raquel e quebrnnrto-se. a cabeça, niio se é !err Raquel chorou multo, maa biar, flca-at mchado, e logo calou-ae e ainda agmdou febre alte. Eu não acre Lulú . Porque ela, com a sua f"2CT expcrlencla fiquei pouca Idade, mM bastante ln- é pot.<1ve1. tellgente, compreendeu que IV -- Sabe 11Jruma Lu16 era lrraclonal, não podtn porco-cnnndú? saber o mal e o eatraga que fl- - E' um animal trep ~era. plr.b,ol, Wllulw.rcs. com e O• pais da menina nada •ou• 1 prlmento, por 2 mlllltlj)tro beram e ao aoubessem re:o- que rervem os e•plnhos? nhecerlam a lntrllgencla e o mal. quando perseguido aeu 1nande coraçãol.. . treme<.e r, corpo, Jogando _..,... pombo durazaw o dia; •..., porim, reeapno a ,._ ,. homem. Hoje atn.Yeael O mu e .... le pela prtmelra .,. .... contente de Nr "'" pua .._ aempre uw Junto de •• li nlo me 1lDlUN, D– serei feliz . - 8e eu te mar, - dlal .. nlo lenntarú mau .eo • abandonart., um belo dlat -Nunca, Jamala. da prlnclpe. 8e qulaera - ... ~~ nunca - ..,.. Cuaram-N MCnlameDCII • YIYOram ftll&el DO ouleJo. TodOI OI aDCe tinham - filho. mu apeou a artanw, nucla P'loreotlno llft- • sua mb. O OoDdt cio Mar 4-,lllft .. aar a aua filha, mu ela - prt o 1'9IIJ(llldl&: - Meu querido pai. 111e quero cuar-me. Um dia, pomn, o pat 1111 dll. ao: -Amanhl- ..... o pescoço do pombo ~ dor. - Ohl Obl dllN o PGm1Nt. cbesou o momento de ~ t. wtando pela Janela, 1111.. -:U"::.do atll o cutelo, de ,_ - Dancemoa, boJe • dia Ili alegria, porque o meu ftlho TOJ. tou para cua e nlo .._ nenhuma llnda crlanca. - Nio, mlDha mie. ... dance pormim,~ bafa alegria. porque mlDha 11111111 .. cuari amanbl, e ... - dia trate para mim. - Que pouo f- por & meu !llbo? perpotou a ll'lllõ nba . J'aret o que me pedJne • u,er poder mqlco para lao. -Minha querida mie, lia com que u 'l'lnte e quatn, bale 1&r1nu e ftautaatu • ~ formem em 'l'lnte • quan IUo çu e meua Nte ftlboe em cllo nea bnuiem, ~ me lambei num ator .,._ guW01. - Ah! meu fllbol... ! nlo 6 J)Olll'NJ. Meu POdlr glco nlo chep a tanto. talves m1DJ1a matn, a 111.. lher da 1.eraQfelft, Mlba e, zei:'-n01 - 111 tu. • fui 11oa,. 1111tl.-la. No mumo lnáalatl O l>Olllbo N -....rteu -~ • .......... rodeado de e quatn, Prvu olumta, paa, que l0bn u Asau ' tU&YIIIII N1e elmM --- Sem Protwtr.a--· nem ao d~=-:. dlrl!linm ao ~ do Oondt do Mar. Iam ~làaamlllte ao rtllllo da m1111Ga, 'flnJlam ó noln • • fllha dO Conde do Mar. O Prlnctpe J'loren&lno dM lllU Ordena e todo, lfflllda– ram Yõo: o,MOr 1 tnnw, • 111 oui- O leflllam. Sita- to– do, dl&traldoa, quando, de n– pente, u 1arçu N lançaram eobre oa alaban!tlrol e flae– ram-noa rolar pelo ehAo, Ot olm• &llodnaram-N da nol?& enquanto o açor &111arrua o nolTII em uma '"ºre, 11111 - lulda, por ordem do 1191>r. le– vantaram võo oamp.nd~ eon- 1110 a notv&, em dlreçlo ao cutelo da mie do prtncli,. Plormttno, ao qual chl'laNlm 111011 WYOII mala podiam fazer 111 nlo floar olhan– ,e dlatancla– a notn, atf ?
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