A Provincia do Pará 09 de novembro de 1947
A PROtmOIA DO PARA; Pigtna lS Domtngo, 9 de novembro <j.e 1947 ____ __,:~ _____ __;_ _________________________ ·~---------------------- -=--...:-- M U .N D O Dt:ua&o dormia • cam.p6nJo, am& 4u d.a.mal de hoa.or d• n.Jnha 1ub1tituia a bolsa nNl&ddra pd& taba. (Da.,tra'1o d• ..um>o r AMORAS) OS FIGOS l\t1AR.AVILHOSOS Narrado por M. G CHARPENTIER ~:t;.,W=-:0 1:.1:l':"i,;: •la-~unca~l)~~=\foº~'fi~'t"i:'.Fo :,,i~to~.. maTv~~: ~n=:,,.~ o que pwUaaela d&Mlle em troca. deveria fazer fortuna que nlo podlam -- ~ nlo vale ª pena_ peruar ~ ~.:,u1,:,o.~~- =, ~ lnr na aldeia. o pobre bomem A rainha nada dwe, ma.,. poderáa Chfll&r a~ - próprl,)o ~iu~': C'"1aoc1e1Gi~~ ~~~~~~ "':: f~º~ ~ 1=:1'~ ~: Jco em ca.sa . mu de hOD<>< uma bõlaa abooluta- te-A.a depola o melhor que pude- »;" ~~ ~~tÜ =..o ~ g:"';_te n!ifi:. 1 i~~ J~v~~d~~; r~ Qual 6, l)Oil, o poder desa ~'\f.. ~ U:. ~ ':.~~ llllhotltulu·a pela fala, mquanto capa? ht.o proJ6to, e estemos abooluta- 0 ~~~or:,i-eite 1\ltlmo pO· 1n;iJ.":f' ~ilf~: ~ ~':. r::l:dt •lo. Salb&m que ~i:,: =1_~v~~n~ ~~ =-~'::'~ v:= 1: dado ao homem encontrv a te mutto tempo 1m1 encontrar vf. o mundo. • l~~! ':l::" .:'a'::" sZ!':, ~ ::l!':;~ ehegou por fim a uma ci,; t~~~~~• .,,'\fJ". mmto con•enlente, e fluo conll· -B6a muJhor, - dlaae ele à Aala, ao pala da rainha ladra. :\:: ~1~~-an!'"~~ ~:J~j~ta--;. •erve-me depresaa re~~ha~es!~~~ ~a~~t;:; bínç&o. Vlio. • llervlram•lho, mu quando fie rainha. CObrlu-oe oom a capa m'- a1~:1a u:'.~ª~~~ ~la.~ ~~J'"':'u .~~ ~- ~~::,"' 110~,;.;:•~ zllhada de tr6a estradu. Oombl· tran-. PedWn·lhe um escudo de guardaa, que nlo podiam a.-laU- naram enoontnr-ae de novo ali :,"1;..!1~d~ ;:;' ~-do~~ ~á = .. q't:a.,~ º~.. "°"'~ :J~ d;.,,u~ "!;,~ ~..= ram-no dali romo ladrão. Entrou noe nposenl<lo da rainha :-,:~~,:~o:"}~~- ~ a ~alv~~ ~lnh~~u~ • põo~~ ,fu1;'"~ flp! Quem ~ ; o Nl1Dldo foi pvã • Jante. ;;- como poderei eu rec:upe- qu-; bona llroo ! .Urléa. • o lffeetro, d-'• de ter r,-la f Como setúlha caraelertado ~ caminhado durante m'iili;;' lempo _.!, _- penando, pusou por dlltarçava ~ voz, a rainha nlo eh.,ou a um ,rando pala d...,; porw de umn rrande flruefra. põde reconheci!-lo. ?lheoldo. o Jovem campOnlo ...,. Como u._ atde, aubtu à árvore - São bom, os tew, !~, - tau-ae em uma ,rande pedra e • com_. a ccmer oa fMJto:i. VI- periuntou ela. ~do noe frmloe e nos p'11' ra-oe do duui?ualldades : grandes -Dellci,-, senhora rainha 1 ~-. a ohmv. Jultamente 114 : fu_pequ~turalmente, eco- ~lcl°""" 1 POdel& experlmmt6- r.,t!• dr:º=~• -va uma bõa l!u..."'.mbarJçad~~epen,..:;,. '".l'~ - De fato, alo escelenteo; mu - Que tem, pan. chorar ualm, fl,uelra. Volt.ou·••· o vlu-ae 1)()8• nlo quero btea pequmoa. Dl.-f!ío "':)Oelnho ? sutdor de uma cauda e.norme, que vinte soldos. dbtes m&Jorea. _ Sou um forulelro partido em desola 11.6 10 ehlo o oe a!Ollllt.va Era o que queria o vendedor. bulea da fortuna, e nlo HJo eomo à !"edlda que &le comia os figos. A rainha • r, 111& dama de oom· het de fuer ~ nlo morrer de Eb..m, •~Jf'tlhanto aos maca- p&nhia pua«am-ee a camer oa fl· ~~;..i:,.d~ad~t.a~ :': ;;;l~un~ha-t~ ~~ ~\,.::0~·: de npente, a rainha ~~: meu velho pai e iolnha bõa ;:_~t,h~~d!.tC:,.u ~i.ós dai~~- 1Marla I Olha IÓ ~ oau- - to um bom ..._, • quero a cauaa de tudo lato ? Vou comer sa I Oh, MaJHtadt I Vtde a •os- = -:::.i' =":.:.a~d• 'l:! up:or::."•J~':r v:: fi,~• 1 : 000: A rainha e a ala eelaY&m tu· n.vtlhoea. cru.o nunca ~ n.s1a r~ • • eaudA fol·ae encurtando rt01&1. Podu tirar dlnhetzo dela, a qual- a~ deaparecer de todo - VeJamoe, vendedor. A culpa quer hora do dia e da no1t.; 0!1• Vou -r n"l.. tiros. - pen- foi dos teua fisco: rua dM&pare– contn.rla 1empre JI. dentro ae1I sou o campc)nto - e vou vend6· cer est& caud~ tncõmoda. ~ . loe t. rainha. Oraçu a f!M, hei -Tenho do !ato hN poder, ae- - Multo obr!pdo bõa dama. de !orc;6-la a r-.tllulr-me a mi· nhora, mM nlo o tarei mquanto A !a4a atutcu...•, 0 aY4111tunl· nha bõlaa maravllhooa". não me tlverdOI deYOlvldo a ml– ro oonllnuou O 11\1 camlnllo De- Tlrou fllf<)8 da 11,uelra, em nha bõlaa lnP11ot6vel. PQrllUe eu ~:• :i,1- hora, de êaml· ~:"~~~~'.~ª!~:~ :'i'~io" ~:;,:ele a quem a ,,,.,_ h& rrt,.nd8 e~ qdu'~!9 ~n::: M11 • raJnha colocara aentlnela3 - Vou chamar i::. ru,ardaa • eer o da ratnba daquele J)&1a. Oon· Para lmpedMo de ent.n.r, e ~le m~dNarlioen!6ºr.~:~.:.o. v~e ·. -· vldaram-no A JJUIU a]suns dlu tev, dt II lr ffllbora Mm vingar- ••~• = •= no Clltélo, • fie aceitou. Ao Jan. ae.O desaparece-. tar, a rainha pediu O relato du Jovem vollou t. encru&llhada l!I o Jovem tornou-• In•tafvcl. avmturu do oeu con•ldado Dte doo lrfa camlnhoo e tomou a ••· Depola, retomando a 111a !l,ura, lhe contou toda a tua vta,e.ffl , trida qu, o lrmlo mala velho de-- hondeuoru.m 0 f~~-dpeqlau enmmº ~~ daamacaudd 1e nlo cmlllu O encontro 1 'd via ter lel\lldo. Ohqou i. beira ~~ !lata ~ e a didift da b61a ~Jni:." do mar e tmba.rcou para a Euro- daquela deupareceu. Nlo • orl eJ tenhu · pa. Em uma ,rande cidade onde - Jà que ustm 6, - d!Me a b6b& como v ~ue uma de!embarccu. 10ube que 0 J.rmio rLollnvn~m-edªes~Ul., ctm&audaª. tua ~lsa. d1lilt ra1nti"'ª e que taJaa - se tomara aUa1ate do rel e que .... lar d: &em • · -teN\lnaa _.~l1 fa· o aeu cõt:tq ,m afamado em todo - Vóe me Unheia roubado, .... ■ = man.-"''ª· o pais. Tendn J>edJdo que lho tn- nhora. De.1xo-vos • YON& cauda. Olhal i~~- • ubotn v=• dlc....m a rufdfncla do. alfalnte. Atei t vista 1 a mlnha b61a. 0 J, 8 J'c: lmped: f!':f~ l& dentro de poucos tns· 8 ~i:!e~t~{c1!:3 9d:t':!~C:,~ qu~ f" .::•Jf:_lfam~~ eurl Os dela lrmloe ficaram multo encontrou_.• ocm os do!, lrmlioe Dtvtrtu nndv-ma. ON =-~ ':~~ 1 !i 9 :ne:-:.m Ó 1 :::-:i; ~~os~n~~~lh;a~~ ~':ripr~.'~;:rC:~ IMKHlUUUUUllllttt>emouc~ ..... ~..::-::e-::,::,::-::--:t:e::,u.::1::-t:::•::•::•::.-.: ;~~z:~ 0 ~~~ ª!1e 05 êe.=mu e e.e~ GRANDE EXPOSIÇÃO DE MOVEIS ii .. ~~ q~• ::~.~:pe~W.~m- -- NA - ~ ~~ai~~~;:~~7:i ~~~•:$ GRANDE FABRICA DE MOVEIS ,, lhe aq1:; 1 n caoda extraordlnlrla. -- DE -- t: rn~~: ;;~c=. 1 ~ ~t~~:~toav!~ J. KJSLANQV & JRMÃQ ~ c_hl>.____ TRA~SIIA J'ADRE. EllTIQUIO, 39G - FONE : _ 4 181 ij 1 DOP.MITORIO !'ARA ÔASAL EM MACACAOBA }! 1 \ COMPOSTO D!:: 1 l - Ouarda-l'Oupa de espelho Jrande '! ,IAc:t P~IVA M n R 1'. t R A - 1 - Cama com tela. ' ~j j DR.~0.\NCA - Nln •• preocupt 1 - lesa de cabeceira. J_t "Mundo lnfanttl". com praur, 1 - J•enteadel,.. :~ rc3en-a-lh:i-A acmpre um lupnl- 1 _ Banqueta.. • it ~v~~,fsª~~a~~.hl:a~çAo de SJUI âpre 1 - Cadeira .... .. ... .. . . ... ...... , .... , 1.790,00 ~ EDIO'<E REOO - B!:U:M - - - SALA DE JANTAR -- í/ Oo.,t,1 ~• suu -.ol1ooraçõt1. Póde COM: ii ~e considerar 1nscr1ta em nosas. 1 - Orlataletra. com h:.ndo■ de espelho e u ::ccç§('I "ric.1.•oa CotaboAdoras". 1 _ prateltlru de Ylclro (1'0110 ~ Ac:~ªd·~e~!'i,?:~~ doB,~~~n~ 1 1\leu elútlra com 3 tatoa1, ~j "O nnél e o cordlo encantados". 1 - ~a~~ }, Qogt<J e vou publtc,-lo. O - a , . · , , .. ......... . . .. ..... 2.790,00 ,) TEUU05t0 ROSA MACHADO 1111><'-1 ntof1do1 1 'B1ttlo C'..artoca!' para sal:a tJ FILHO - Vo,·6 Joio envia. mut- d~ .-t.llu . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 980,00 ~ ta.s re.1cldndes pcl1 dato de seu 112 MobWa em pn.U.nba americana . , . . . . . . 930 ,00 fl n:ualfCln. _extenalvo aos que lhe :Sf'Johlo e • 1mofada . . , . . .. ... . _... 485.on i! ---- -- - --- 1 - <Jama de macaca6ba para casal com tela i:I OUÇAM: 1 - Oama de e.uai em m"cacaúba com -'t l tão caros X ········"· · .. ,-.,. . 1750 0 li A RADIO fl 1 J>t ~~~~~:~.;....;=ij~;~-~~: :g.ii ~-::-:-:; Loteria do Estado d o Pa r á cenw" d=~~~::. Aslacla Cenlral r111catou uma 1ra-,de 1oma de nnal1, dezena, e prtmloa menor• no d• 0 Dot prtmto. de maior ID\J)OnAnc\ll .Omei:1.te t6ram pa1oa quauo qulnio. do 2 o Prtm1u no nlor :1, ,C. I0,000 00 com Que foi ecunempL'\do l'I '>llhc!.e n 3215, Ot feUzardo. que JA. receberam OK 1eu.a prAmlo, rni:1eo oe •esullllel: I($ no nlor de ~ ,. Ci00,00 o ar. Maurlclo Cunha. runclonirto bt.nctrlo •POtcntsd(I, 4 rua te • rua MunlctpaUdade, n. 411; 1/1 a ira ht11.1a doe S1ntoe Rodrl1ue1, prrndu dombtlcu, rnldente 1 • Anseio Cuatódlo n. 200; 1/ S oe •ra A, r.14.quca & Comp. Ltda , banquetr01, ett11belectd01 • ua– ...._ ••dn &uuquto, n. 102 • 1/1 o ar. V1ld1mar 8l'n0. Marun1. ferreiro, rcilderit à rua Mundurucô,. ioo 1 QUfN'U,.nJaA - li DI HOVIMJIRO .OI 1147 - C,t IO,OC0.00 POR Cr$ 23 00 o BILHE.TI lNT'&lllO 1 Crf S,00 O •l 'JINTO --------- ,OOO.&Jrf~~ll.C CONOICO COMl'IUNOO O l&lJ B11.O~Tr. ?"AS NOSSAS BXTRAÇOES SE.MAN,UI & NA.O p,&. I N F ANTI NOSSOS COLABORADORES A vlDA DO MAR Por Benedito Rubem Co– hen - 11 anos - 5.a 11érJe do O . E . "Jooé Veruslroo" - Ded.lcado a seu renttor. sr. F . J . Cohen A lua erguia-se no bortz~n– te parecendo surgir dentre os cnda& ... o oceano, banhado pelos o'Ja– ves efluvios do mar, como um lmeiuo lençol ~e prata, ieS– plandecla em toda a sua 1?Tnn– deza. O navio balançara-se leve– mente, enquanto as ondas vi– nham quebrar-se de encor.tro ao seu costado, beljando-o, ecarlclando-o, em um doce murmúrio . Debruçado na murada, :,bls– mado em profunda medl!.açáo, um Jovem piloto mirava a lu– mlnoe& eatelra de ..puma que la ficando . O sol baixara cedo e a lua Já brilhava, serena e fria, quando a sineta bateu ••la ho– ras. O navio prosseguia · maJes– toso e solene, Impulsionado pelo seu coração de !erro. O Jovem piloto cismava nln– da ... Deixando a Pátrln e os acus, refugiara-se para toda vida na solidão dB4 águu, procurando o.livlo para 84 suu saudad.., perdido entre os dola lntlnltos - o Céu e o Mar.· Hoje, o Jovem piloto de ou– tróra, Já noa últimos quartéis da vida, relembra com sauda– des a vida de aventuru que abraçou. E como a clamar ainda, ele úlha a esteira marinha que an– te• ficara além, rutilante • be– la, como uma longa calçada ele prata que t?le regava com S!laS lágrlmu há tantos anos, re– cordando o seu pasaado. "OI.TIMA MORADA BellJamlnG. ...,._ O cemlt.6rlo 6 a morada u.nta, aant.a parque li nlo exlate a llu· alo da 71ldade; là nlo relnR o ~~ ~~:'iel!I~ ªqJ~•;~ f:'~~ ~os J:1~";u:li:'! ,% podmos aaber quala pr..Ucaram o bem, e nlo sabemos quals foram maua. &mente o aentlr do ollfnclo ~~~n~~~.~~• ~"': quanto o ódJo doa que a= ··:– vem. deaapartcfflo no vácuo tn– llnlto do mundo, que st.be cutl- ~~d!':'.lr a céga perdlqlo da E esta H Dt,nidado" que carac· terJ..u. a m.&16& human11. , que faz revolUclanar e choca.r-u wa con, tn outros: e esae prodUZlr de des– harmonia quem prodUI é a am– blçlo, porque pnrn bsea que pra– tlcam contra a evoluçlo da natu– reza., '.}Utrem ter poder supremo, mas o Una! d••'-' amblçlo result& sempre CO;D o desmoronamento ~~ ~:al~o .. J: ~O:•·.. etn nada, e memoravel dia 15 de Novem– bro de 1869. Deodoro, Peixoto, Benjamin Conatant movimen– tam aa forças de mar e terra. Baqueia sem reslstencla a mo– narquJa. A familia lmpertal slngra em paz barra atóra. FJl• tre flores, vtvu e aclamaçõ._. proclama-se a Repúbllca. A's extremidades do pall leva o telégrafo a bõa noticia e num frêmito de patrlotl.mlo saúda D. COELHO LENDO .. A PROVIN– CL\.,. - Edua.rdo Bubosa - Pel• XC Boi O TUCHAUA JOÃO MENDES Tereslnha Santos João Mendes era descendente da familia Marinho, da cidade de Obldos, no Amazonas. Com a Idade de 6 anos acompa– r..hando seus pais numa excur- , são ao rio Madeira, !oi com eles aprisionado pelos lndlos Araru, e teve de uslstlr il morte de aeu.s genltores como, tambem, foi obrigado a partl– cl:,ar ® banquete macabro realludo peloa ferozes ant;.,. pófagos. Dias depois, os valentes ln– dlos Mundurucú.o atacaram os Araras, devastando-os . Vendo a criança, os atacantes acha– ram-na lnteresaante, levan,o– a. Com auas cores, tatuaram a criança João Mendes cresceu, con– quistou a confiança dos Mun– durucú.,, acabando por aer tu– chau!l d:.' 'Ju, a,.. - ,!eu 1u 1 i– rM vitória• contra outraa ·,:– bus lnhrugas . Em 1825, hf. mala de cem 11n01, portanto, João Mendes ,·elo à capital e ai teve uma a11dlencla com o presidente Joaé Fnllx Pereira Burgos, que o nomeou capitão da trlbu dos Munduruc\\s. • QUINZE DE NOVEMBRO Nome - Alba Lisboa. Idade - 12 anos . Aluna do Col,glo Estadual ':Pala de Carvalho". A4 ldélM democrátlcaa agi– tam o Brasil. Campos Bales, Prudente de Morall, Bernardi– no de Campos, Ollcérlo. Ran– gel Pestana, Boca\uva, Benja– min Constant • outros fazem propaganda republlçan~ . Rala o Brasil a éra nova 1 Herdeira dB4 asplraçõ._. e so.– crl!lclos de uma geração que desapareceu, acJa essa mocllia– de de hoJe a fiel deposltArta dos grand._. Ideais d84 nossa,s Instituições democrál!caa. MEU BRASIL Evaldo da Sllft Brito - Do Colérlo Nossa SeDhorA de Nasari, da qaarta atrl• primária Não há nada tão bonito, Tão brilhante tão gracU Como o céu que se recurvo. Sobre a terra do Brull. Não há flõres tão vlstosaa, De aroma ativo ou sutil, como aa Oõrea que desabl'Oeham Pelaa velgu do Brull. Nlo hi rios, cujaa iguaa Brancas, negru, cõr de anil, Tantos campos fertilizem Como oa rloa do Brull Matais, safiras, diamantes, Rublna, pedrarlaa mil, Não há sólo que se encerre Como o sólo do Brull. Nlo hf. no mundo arvoredo$ Que levantem aeu perfil Com a linda elegancla altiva DB4 palmelru do Brull. Avezlnhu nlo exatem De plumagem tão gentil, Nem de mal, dõces gorg~!~s Do que u aves do Brasil . Serru e matu erguendo Bua fronte senhoril, Vales e grut34 profundu Nlo há como no Brull. Terra bendita entre aa terras Do globo I Terra gentil 86 h tú pátria querida'; Minha terra do Brull. ANEDOTAS Colaboração da menina Alba lllarla de Miranda Oliveira - t anoa Um senhor entra em "1a loja e pergunta ao caixeiro: - O senhor ter!\. al um me• tro dHta fazenda? - Não, senhor, nlo temos. O patrlo, que eatan perto, reclamou : - Como não temoa, rapu? Olhe, ali, uma peça. - Uél ele perguntou se -.u tinha um metro.. . CHARADAS Certo rapaz, vindo do Inte– rior, andan pela rua com 01 br&9os Juntos ao tronco. No Caminho dt .Ju<II Andamos 11mpr1 l'l:LIZ - 't O qua devo Nf OONTADO - 1 Ao que ainda nlo O qula Aulm o mundo II llalft St en!Ngando ao - amado Jotda, qu1 • 16 quem mertet Por nóo Hr sempre LOUV AD0-1 Resposta : BDIDITO. Ralll 0om• Cna - AIUJ>& da se,unda •~• slnulal do C1oMslo Moderno ~=-~• ~.:A~- 1-t. ! O Q"O'.J,PI A;;-otrvla de brln-' quedo - l-1. 1 Respoota : BONt·OA. O BATMQUIO NAO ll:8TA EM GUERRA com o ffl090 -- 1~. Jlapcsta , R.A·PAZ. I Alba Ltsb6a A MU1,BD. embirrou com o PRONOME P'RA.Not:8 e dttJ::ou 1 de t.oJn&r o remid.lo - 2-1. , 1 . ae■porta : VERA-MON. zJIJif J~~1~º~%ieg~~ 1 uma cidade da Estrada de Perr , de Bra1Lryçn - 3. j Rc,pcsu : OA.ll' UNHA·L 1 ot'1'%;~f1 1 :/,;'d':;m ~u;~~ 1 mem -· 1-2 Re1posu : CA-ZUZA. J* Al•n Rocha Seto Sta. J.label - E. 1'. B. A RUllA no VEGETAL K cct– tura - 1-2. R.,sµoata : MA-QtJlNA. Odltson SllnttN ISOLADA elti a NOTA MUSI· CAL '10 aratnto - 1-1. Rt1~1ta: SO·ll'A. PROCURA A ANGUSTIA na tloruta - 2·1. RU~Ollta : CAÇA·DOR. AQt:t n.i cN:AÇAO Hlâ o ani– mai - 1~2. Retpo:;tl\ : CA-OADO. Odln lda T. Falclo Teh:c.lra LA' a AMA e uma peraonagem das mt e uma nolte1. - 2-2. Na ATM051'ERA, o HOMEM e movel - 1·2. A PERVER.8A ZOMBA da NO– TA MUSIC/IL e do .. pclO. ·- 1·1-1. A NOTA MUSICAL i um• mu· lh~.NOT~\ros10AL, no LISTA e uma exceente preta do M,oaque1· ro. - 1-1. ALBA MARIA LISBOA - ·;o eno,. O AtrraO no JOGO detendo a p6trla - M . Rell)ooto : SOirDADO. A ATM08nRA com o l'OR– MOSO encontrou o homem - 1-2. o MEMHRO dt BANDA achou um "bali" do noeao futebol -1-,, lfo PI\ONOloO tom o MQ,10- NARIO 'l'I am srando hOmefil - l•l. No PRONOMII ""°' a OON– TR.AÇAv meootrel um v~1...– tlme de -■a capitel - 1-1. Jo,6 lfete - &nr.a Iaal>c!1- A4 mloa, para a frente, aber– tu. ~~~• Intrigado, 0 pe~- -- Faça o favor de me Cliser ae l.ao , promY1a ou ae voc6 , aleijado? - Nlo, mu minha noln me pediu um par de aapatos desMi tamanho. E eu nlo que- ro perder a medida. , Quando Y. adquirir uma caneta, observe ~ ~irttltk, ... 01 /abricantu das can,w SHIATTIR JUgffem. antu de qualqun aqv~ao. um uamc detalhado, uma critica. im– parcial das condas "TRIUMPH", eom– pora.n.do --al com. qualqu.er outTa. marco. • com outro, pr,ços. Com b10, voei ur4 a cvtua de qu,, de1cobriv aquilo que a cltnci4 1cm provado - que "Tlt/UMPH'' ta canetamallbtm/abrl– ca.da .. a. ma.li bela, a. q,u UC1"We melhor e a qvc v.ltropaua. em valor o ,euprecQ.I cazn o• LUXO - º' 525,00 I..API!'EII\A.: Cl\$ }80,00 ounoe MODELOS DADII ca$ 10S,00 ~~~~ tinta de escrever, observe sUH qualidades••• A compo1lçlo da Unta SKRIP ~ dt lngredlentel 100-/. quimicamente puros. Por lsso S KR.IP é de flulde& txlraordlnárla, seca ràptda– mente e nlo deixa 1edlrn~n– to,oque proporctona uma H · crlta clara, limpa, de fixidez • durabUldado 1arantldas. SKRIP nlo ataca o mtca. ntamo delicado de nenhuma caneta-Unt.eiro nem•• pen11 comuna. Examine r.od4, a■ qualldad11 da llnta SKRIP, da SHEAFFER. que vlo da sua composlçlo ao seu acon.. dldonamento em cuba-tin– teiro eap1cl1L • VISÃO . Benjamin Gomes Preotea Divulgo ao longe um vulto ~õr !de neve, e no mesmo Instante fico es– [maecldo, ocultando-me do corpo trans– [parente e leve. .. largo forte au.splro, esmoreci– [do... l.nalsto, chamando-o e ele em [tom de greve nlo me atende, deixando-me [adormecido. De tudo que vi esqueci rude– [mente breve... Sem saber de nada, fiquei ._.. [quecldo. Gritei e uma voz respondeu– [me: "não serve olhares para mim, ent.ernec: . [do... Maa peço-te que sempre te [conservrs em teu lugar, lutando deste- ' [mldo sentindo a esperança que em [teu peito f~rve" .. . Ouvi a voo: sonorosa da flôr que tanto me preocupou, .:les– íalsada em vtd.o, mas depois reconheci pelo perfume sua,·c daa nlveas pétal84 que fenc– clam no Jardim do meu pen– samento, acr o "Amor perfei– to", tlôr que o doce nome ln– dica a caricia que a natureza lhe deu, e eu admirei-a· com veneração! Para mim ú tú "Amor Per– feito", o problema dltlcll de re– solver... Sim ou nlo? Responde-me, encantadora Vlaão. 1 DR. P o J ue A N l ' TAPAJó~ 1 1 Htd.lco do Irutttuw da Pn>t..– çdo • A1rilttncla <I ln/anela 1 1 DOINCAS DI CltlANCA.S l CJolllUltórlo : 15 da Agosto - Edt. BIIRN - Salaa 211 e 28 T • L EP O NE, 1,01 1 1. 0 andar - daa 8 b 10 horaa 1 l llestdfncl&: Praça da Repll– bllca, 12 - PONI! : lD2I 1 "O IMPERADOR CONSELHEIRO'' Eu.nice Ferreln .a... Eira uma vez um ll'&llde Im– perador, que era tido c~ baaa conoelhelro. Certo dia achava-N sia-– ao pelo Jardim de aeu ~ quando vleram l1l&rdu cll&– má-lo para reaoJ•et um - · Vamos 1'. DI- o ilnpuador, dlrlglndo-ae ao enorme • llllo salão. Ao chegar no Alio, - · trou dois senho,.. • dau • nhoru. Falou o primeiro: Senhor. hi ~lnco anos tul para a suena, uum combata fui Prlalonilto do Inimigo, conaesulndo f11P: voltei para o meu lar , - ! tro minha .. poaa cuada - esse senhor, em companhia de minha mle. Que tale sua espou,, ~ 1, Imperador. Estando um dia ocupada a meu, afazerea \IOmMtloaa, recebi u mtelelnuna do ... nl&térlo da OUOffl, - clando a morte de meu m&d– do. Ohorel multo • bem ~ aade . Mlnh" sogra tentan • vão comolar-me. Passada a época =• 1 nceltel a prol)Olta de to de Ismael, meu marido. Depola da um ano de ~ da, batem à porta; , Oll Vista bem o seu filhi- der, e qual nlo 6 a minha ho . presai Quem batia era o "9 n I Grande sorhmeato de primeiro marido que ea ,-. fatinhos de seda o Cr$ !{ava morto. 50 00 $ Que diz a luo, -.nbclr. w– ' . Rayon a Cr 70 r.o, cuntou a mte do pr\meliÓ ._ Tubarão a Cr$ 100,00 e rido. • 12. O00 V tld' h d Ficam a senhora • - IIOn, , • 81 1" OI e """ e vocêa voltem 11aq111 a qJdDII àa para todas a s Idad es, dias, para aaber o nnllado. desde Cr$ 50,00 a t, (". •$ d!°:~/:~'tú:pleta- 120,00 . Enxoval, para bri- cldadlloa a rélllllr-N ao °ria~ tizado1 e m H da, arti::10 !!~º:: afim de saber o ... - chie, a Cr$ 120,00. Ver.t i- Ordenou ao guarda que 1 dinhos pop ulares a $ •• buacar Janlce, a eepoea 20,00 e fatinhos a Cr$ ~~~ recem-cbegados e suo. 25,00 . Visitem a CASA Minuto. eaquecldoa e GUERRA ram conversando, quan 0 • Mil ~':: a mãe de Alberto cho • ,teprne.ntante:1 UC:Ultvm para o Dt.t.U: N. IGOSTINI & CIA. LTDA. 71Ual de RecUe • POlto de ConN.rtoe 1ltM da Concdrdi., til ltectto •Senhor, aenhor, aJuclal-111e, Janlce acaba de mat&r-ae, 1111 • cldou-ae porque amava II to• dos doll e nlo queria ~••• ~ar Infelicidade a nenhum. Tragam o corpo, depr- t Ordenou o Imperador. Deitada numa maca 118\'NII• da de setlm, vinha a m<>911 ec;m os lábios entreaberto,, como N estlveoae sorrindo Ob, que lnfellcÍdadel Mur– murava o ex-10ldado, chorando conVlllalvamel\te. O outro ficou no canto apre. clando a cena. Qual doa doll quer llcar com . o corpo embaàamado? perguntou o Imperador. Iamael, o acgundo marido, replicou Joio: Eu nio quero . Para que ela me serve morta? Se eatlvesse viva, sim, mu mor– ta n!o me adianta. Eu a quero, senhor. sem ela não posso v1ver. Viva cu a amei e morta hei de amA-la mal,, dlaae Alberto, emociona– do, soluçando. Pola bem, voe! a merece po- de !~vá-la. ' E você, Ismael, trate d~ ana– laçlío do caaamento. Ao ouvir esta, últlmaa pala. vra.s Janlce levantou-se e Jo– ~:ri:o _nos braços do primeiro Ismael. com tanta raiva, !o– gou-ae na lagõa dos Jacar6,, morrendo em seguida . Alberto, 1111\ mle e Jiutlee depola de multo agradecerem ao Imperador, aalram para ~f:;:,_~letar a felicidade tmpe. E müla uma vez contlrmAT2- 6e a experlencla do lmpera~or– tonselhelro. Tudo !Ora plo.ne– Jado pelo soberano, para ,aber ~.f:~. doa dol1 tinha amor t. ,la- 8oluç&,, da carte enl(m6tsc._ enviada por o, Vlldo Perrtlra é Publica<:.,. em nc,.a. edlçlio de do– mine" ~•(.o· 1 .. PrO\·lrbJoa., Al1t., dr ta:ar, põe-i~'um - il Pf'n&&?'. - x- u, %ff ~-,:;;;n~ •llmento, t Dral -x- r.ft :d: v~icf.:t~. contra" t1. D1o -x- nh~~ 86, que mal accmpa. 1 li.Ali DO Pll&ÇO alJJPULADO PAl\4 SUA \'l:ND OEM AS SOBRAS OE BILIIETEI QUE ES~A 1 LOTJC■JA l'E~I TIDO ff.11 IU,t.l EXTIU.('O11 '"º RESULTANTES DA FALTA OE ESCftUPULO DB C!II. - A VOOAL cncentrou n& :NE· '1'01 IIEVZNDZDOB!I QUE CODUM A M.\JI DO PREÇO D?: Cl!STO DO "1LIIETE. ---------·-----,,-----•--------------- - - -1 OAÇAO o ho~ 1-1. - x- ~~ noJ• a.m horu. Deu.a me-
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