A Provincia do Pará 02 de novembro de 1947
Pãglna 10 "NUNCA Responde à nossa enquête Levi Hall de Moura · · Levlhall reopor.de, hoje, a noo.,o enquet.e. Nome doe mal& popu· w.. no cen ário da l iteratura pr.raenae moderna, autot de ,-f.rlu peças de teatro, uma du qual& mueceu o elogio de Joracy o,mar- 8", Levlhall co ruiutstou , ainda, um lugar dw.acado como cronlJta. ..us trabalhoe cont.fm oempre ao !&do de profunda humanidade uma rutll lronl & e, à& = -, dl&nt.e de c:ertaa !!guru, de um fottla· sim.o sarcasmo. Levlhall de Moura, em auaa respoataa. define sua poelçio pe– rant.e a atual literatura brullelra, oobretudo ..u pemamento oo· bre o romance nacional, cu.Jog obJetJ.vos. em aua optnllo, expõe aos leitores de!ta página. I P e"E\ll lta: - "No mwulo a· tual con.st~ -:-0; indl~n.savel a partt clpar-. -o ú uai llbjetlvo ~tal r or 'l "'1hot Utertrios?" Respc ·t:1 - A nosso ver, da· ta oent.l. R questão não estA apresenta..:1 de maneira intei– ramente Just:l O modo como esti formulada a pergunta po· de Ievar-noa a concluir erro · neament.e que só no mundo a– tua é indlspenuvel a nartlcl · pação de um obJeUvo &OC!al DOO trabalhos llterirloo. Em to· doo os tempos, es.,a pnrt.iclpa çlo não !oi apenaa reclamada, mu ae objetivou, tol detiva Dai aquela sua oegunda per. cunta, ligada à prtme1'ca, no mesmo Jtem., e relativamente >~ chamada arte pel& arte. Arte pela arte nunca e'tl!t!U. A medlocrldade literária mui· taa .-..... quis salvar-.. à cus– ta da ost.entaçlo doasa •tique-– ta, mu não oon.,egulu nada. Sabe-.. que o própr1o o.car Wilde, acusado dela,.n\mea tez arte pela arte. O !nt.electual lndlvfduo-&OC!all&ta de • Alma do Homem", que escreveu a– quela obra prtma do conto que é o • Jovem ~I• não podl& .,, um mlro "arte pela arte.,. O que existtu, em t.odOa os t.empoe, e ainda hoje exule, é a arte que podemoe cotm 0ml· nar de "outro lado". Essa a.ru "'outro lado" tem sua ori gem numa conh,clda anedota. Cer– to botlcárlo no interior vlu-ae :iça:;erto~:i~11~~ 00~ um serrote de marceneiro, e a aangue trio. AtlroU'-Se valente· JIWl~ à empreaa. Mas o pior 6 que a vitima não ,e suJeltoc valent.ement.e, e entrou a gritar como bicora a quem querem aangrar. Lá para a.a tanta& o botkár1o &e aborreceu e tnve-– tlvou o cliente: "O' homem' Deixo de ser covarde! Olhe i,a: ra o ovtro lado!" E. meteu o serrote, com vontade. Oert& art.e. principalmente no setor llterúlo, n4o repre-, &enta &enlo esse •outro lado" para onde conv6.m que oJhemoi &fim de esquecer a llOa.sa mi.56- rta. a nossa mbm.1Mlo aos ban· quetros de Wall Street, 0 nouo atrazo, as condições u:mJ-feu· data de nosaa economia. A J>9e!1a "'outro lado'" f&1 lembrar aquela marcha·canção ~ue se ref ere ao bo f Barnabe. Na m.1.nh & faz.e.nd & tem um boi". Enq ua nto se penaa no ldlllo de B&rnabé com a deoen– volt& Salomé, não se penoa na ,·erdadelra tragédia das fuen· daa aemt-leudals do Brasil !naa do Part. os proprtet4rlos Um 1'4.dlo em casa, mu os va.. quetroa não t~m nem aentlna) n&o se pensn no problema dé milhões de braallelros que n&o vtvem, vegetam. relegados 1, margem da aóctedade bcastlel· ra , sem partJctpar c\a econo– mia nacional, comtJtulndo ,·er– dadelros pe.,,. morto.. fatores tnt.elrament.e nulos. n...a oco– noml&, &!a.atados que a,e acham completamente do met"C&do. uma vez que nada vendem e nad& compram. E' claro que a poesia •outro lado", superior. granttna, nlo utlllza o prosaico, e, •final. objetivo namóro de Bunabé. maa e aubstltúe pelo •amplexo das resoonlncw•, peloo • apt– los ~m forma dos mundoe sem nome... e outru vazia.a gran· dlloquênclu.• Sob o pn,t.exto de que o po. vo não quer encontrar a sua própria vida DOS llvroa, .... li· teratur& aconaelhou o atando– no da completa rulldade DO romance. cotwderou - apenaa mathia romaneea:vel as altua· ções equlvocu. Elevou o Jogo de cllsparat.e à catqorla d• conflito noveleaco. a en~recho obrigatório daa novelu EsUll– tou a anedota fe&cenlna, o dra· ma Joco-sérto do adultério. O romance descrevi& o caaual Nlo deoel& ao cauaaJ. Qu en!Ao tomava um aenUdo misttoo-ff• llgloso. Cauaa fóra da reallda· de. O. exploradores do póvo •· preclaJD baotante a eaaa poesia e a esae: romance, oa eatin:.ulair. e a~ oa !inanci&m. Os exploradores do póvo do como o bOt1cl.r1o da anedota. metido a operador. Querem que o põvo olhe para o outro lado, enquanto o exploram. Naturalme nt.e, a obra llt.ert– ria tem que e.er oq?a de arte. • Nlo ae desli ga o aeu valor 10· cl&l de aeu valor artbUco. As grandes obras da humanidade toram grandes obru n.atamen· te porque contiveram eMe du– plo ca.rater. n Pergunt.&: como encara a lnflu- dA< ldeolosla& poll– ttcaa na lltentura, e, eo upa clal, no romance? Rupoat& - O verdadeiro u· crltor coloca-te oonctentemente a serviço doo tnteres>K du torça11 de vancuar~• da aocle– dad.e. Sente profundamente es· aa. neceutdade. a neeeutdade 4- pronunciamento. Nlo pode del:x&r de oonlormar, com egga necessidade a sua vida. E' lmpoalçlo que lhe vem de den· tro para fóra. O verdadeJro u· crltor nlo uereYe a sua obra porque entendeu que devia es• cevi!-la, mu porque aen.Uu pro-– fundament.e a necellllldade de lau!·lo. Nlo ae trata> de oonft– rtr sJmples forma a dado u– aunto. O oentlmento da fom,a avançada é que exigiu U111Dto • 5Ua altura. Naluralment.e é en-õn90 de· clarar: - "'Como aou filho da. Ama.zonla cumpre.me eecreYer roma.nee amazonico" - "Na. qualidade de ooclallst& • um romance proletú1o que me ea– be elaborar•. Multa madlocrldade radoel· na a»tm, e uslm executa. - O verdadeiro eacrltor oomunltta nAo ae dis'pori a eacrenr um O sr. James Dulfy mor&v& em ChapeJJ .z.od porque desejava viver o mab distante J)O&Slvel da cldade e m qu e naacera e por– que achava t.odoe oo outros aubtlrbloe de Dublin YUJaar.. ' moder– nos e PTetencJosos. Habitava ele uma. ca.,a. antiga. e 80Dlbrt& e de suas Janelas J:)Odla deva.asar a d.lstllart& abandonada. ou, mala a cima, aco mpanh ar o rtbelrlo em cuJu margens nuceu Dublin. A& paredea ali.as de seu quarto deapldo de t.apetee, nlo conti– nham quadr ca. E le mesmo comprara cada um de aeus m6Yeta: o Jeito de !erro negro, o porta.lavatório de ferro, quatro cadet· ru de vlme. o J)Orta·roupaa, o Cerro de remexer carvlo, o ,uarda· foeo e ferroa e a mesa quadrada sobre a qual havia uma dupla. e&erlvaninha. Um armirto para Uvr01, com prateleiraa de me– de.Ira branca. fõra feito num recanto da mHm&. O leito en for– rado com roupas de cama branca.a e um cobertOr negro e ucar· late cobrla·lhe a ponta. Um peque no espelh o encimava o tavató,. rio e. durante o dla, a lampada apap.da permanecia o 1nJoo ornamento da eacarpa da cham.J n~. O.S llv~ nu pr&telelraa eram arrumados segundo o :seu tamanho: uma. ediçi.o completa das obraa de Wordsworth Juta no Um da prate.lelr11 inferior e urna cópla do ·•cat.eclsmo Maynooth", cosida. na capa de um ca• demo de notas, ficava na. outra extremidade d11 prateleira supe• rtor. Materiaia e&erltoe ficavam &empre na eacnva.nlnha. Havia all um a tradução manuscrita do .. M11'Uel Kramer •• de Haupt· ma.nt cuja poalçlo 11A est ante era as&inalada em tlnta purpurina e um punhado de pape.is achava'"'6t preso a um pregador de la· ti.o. Nea&es pape15 uma a entença era ln&c.rtt.& de vez ,m quando e num momento de lronla, o cabeçalho dum &nünclo dia " Pl· lulu B1llarea" apa.recera na primeira pf.gJna . Quando ae e:r• aula a tampa ~ escrivaninha. uma fraganc1& auve ncal )l.va _ tra1ancla de lapll novos de cedrO, de vidro de 10ma-a.ri blca ou de alawna maça. apodrecida que terl& a.Ido deixada 1IJ e e,que, ~- -- - O M. Du.Uy detestava tudo o que demo.natr&Me deaord~ fia.lc :a ou mental. Um IMdlco medieval t~•lo-b cb&Ulcado dt hlpo condrlaco, Seu 1"'00to. que carregava a hl&tórta de aeu, 01h00. Unha a tonalidade cut&nha du ru&.1 de Dub!ln . Em !Ua cabeça ~oS:1~~:-a~telh':~t~~~~:r: 'a ~-ca~:~:a~ ~ OU0I da face tamW m acrescent avam-lhe ao r0Sto um upect< aevero: ma.a não ha.\·la aeverlda.de nos olh0& que. olhando para o mundo sob etpegM& &0bn.ncelha. s, davam a lmpr~o de um home.m sempre pronto a saud&r no outro um 1est0 de rtden- çlo: maa que era constantemente desilud.1do. Vivia & pequma d1.&t&nclo de lf'U éorpo, vigiando RUJ própr1oc, atoa com olhares deacootlado.,. PosruJa um ealranho hábito autoblcgdJ'lco que o levava a compor mentalmente de vei em quando uma trau JO– brc 11 meamo contendo o aUjelto na t.e.rcetra pu,,oa e o predica· do no partlclplo paS&ado . Jamai.s dava esmola &OI mendlgl').3 e caminhava firme.mente carresando um:i peS3:1a bengala . Põra por multo& a.noa calxa. de um ba.nco particula r e m Baa got S lrce t. Todaa aa manhàs vtnha de bonde de Chapel .l.ac< d. Ao me.to d.la la ª" o rt! taurante de Dan Burke para taze .r a u3 ref eição - u ma garra.ta de. cerveJa com um µrato de btacotV.:s A'a 4 da tarde tt tmlna\'& o ae..rvtço. Jantava nnma cau de put~ a:n o«.ra:e'a Strttt. onde se u.ntla livre do contacto com a mo– cidade turbulenta de Dublin e onde havia r,:auva hc.n~ttdade na conta clu dnpe5,as. PUM.va &5 nc-ttes: d1ante do piano da at• aenhorla ou em cam1n hadas pe.lo a arredores da cidade. A &dmlra.· :,ru1:i ~~~~t!~ =~r~e;o:~~e:~p~~~r!! ~.~~ Nio tinha. companhelroa nem amtaos. lgreJa cu cr~o. Vh1a aua ,•ida eaplr1tual sem qualquer comunlcaçi(' com outras peg· eou. vls1tando oa parent,..s no Natal e cscolt3llcio"'°5 ao cem!ti• r1o quando mcrrtam . Er:ecutu·a ~e.s dols devcr_e.s cm respeito à tradição, mu não fa.:ia qualquer oulr.l conctmo U oonven· 9Õel que regulam a Vida c.tvtca. Con.sentla tn:lmamente que em certaa clrcunstlnct.u rouba.ria. seu banco. m.&l. como ~ clr· cunst.&.nclu jamais surglram. a. \1d:i corrta·lhe a.empre tguat - uma h.lat.órta sem aventura.s . Certa noite encontroU•&e aent&do ao l&do de du,s ~nhoru no Rotunda. A casa. qua.&e deserta e aJ.lenclua. dava dolorosos sinata de tracasa.o. A senhora aent.:ida a.o RU lado olhou (ffl torno urna ou dua.s vtua e d.1a.a:e : can~ ~~:ape~a r:i~~~ vazto hoJe ! E' duro a gente ter de Ele tomou o. obaervaçlo como um convite para con,·erur . f'1. cou a.urpreeo com o desembaraço de.moratr:ido pe:la mulher En• quanto converuvam tentava. ftú.·la perma.neotemente na memõ,. rta. Calc.ul011 que ela foue um ano ou dotg mats nova. do que ele, ao aaber que a Jovem ao aeu lado era. 1U& fllha. o r06to da a,e. nhora, que devia ter &Ido bonito, per mane, c~ lnteltacnte. Era um t'05to oval. com traços fortemente ma.re& dns . Os clhca tra.m dum uuJ muito ucuro e firmes. Seu olhar começ.&va com uma ::tod:i~~t~cf:~~a~e;i~~r:v~~d~i! 1 ~:n1n.1~~~ um temperamento de grande aenatbllldad•. A pupfia tornando a flrmar·H rnpidomente. tua n atu reza semi-revelada ca.1a de uovo aob o reino da prudencta e a.eu ca.saco utzakan moldando um bu.ato de certa plenitude. vlb rava mats poatUvt1ment.e a nou de ~ça. • Tomou a encont.rd •lll al(llmU semuu.a mais tarde num oon· certo e-m Ea. rlfort Terr :ace e aproveltou 01 mo:nentoe em que a atenção de· ;;lha catava dl.stratda para ta.zer•~ tnum, . "Ela alu· dlu uma ou duas vezes ao marido mu em iom que Dlo era de ~ PROVfNCIA DO PA R I EXIS·T-IU ART:E PELA n,mance oobre o operúlo, o artez1o ou o tzabelhador aem tem, pe lo fa to de ,er oomunll– t&. Nlo t.em eaaa obrlpç&o. Se o escrev e é p orque foi protun dament.e tnsplndo, profunda· ment.e tocado. Todo verdadelrO eecrttor é como antena senai· blllaslma de ridlo. m Pergunt& - Exerce o ro· ID&DCO, ooclalment.e orl•nt&do. tnnuencl& coMlderavel na opl– nllo publica? Raposta - Ant.ea de mala nada, o romance foi aempre eo· cla1men~ orientado. A '!U& ln nuencla na optntlo pública e tncootestavel. Como a !deolo· si& democrátlco-burgue.& pe· netrou na mBM&. no velho mundo? U ma W viu deua. penetraç.io fot o romance. A · 11'5. o ro1D &Dce propr1ammt,· dito. oonatltulu crlaçlo da bUr– suut.&. a .,rua maior m,ç&o" dirta F-ox. A VISITAÇAO Murillo MENDES <Par:> 06 " Dlàrlos Affocudos") VAI CORRENDO MAPIA n' Pergunt.a - Ex1ate oJgum movimento deflnldo em prol de uma literatura social, pro– eea.san~ no Brasil? 01160 aftrm&Uvo, e.s.,e movtment.o p&– de ser tUlado a alguma corren. t.e estrangeira ou pos.mlmoo uma eaoota ortgtnal? ENTRE FOGOS DIVINOS ANUNCIA A ANUNCIAÇÃO NAS MONTANHAS DE ISABEL SEGREDO COMUNICADO PLASTICAMENTE COLUNAS DESTAC.AD ~S-DO TEMPLO AS PERNA S DE .MARIA Rupoat& - Uteralura oocla1 ou literatura ooclallst.a? Toda literatura é aoclal no acntldo de acelerar & marcha d& vida. material da sociedade, a aerv!· ço daa !orçaa de vanguarda, ou rrelando eaoe deoenvolvlmento. em função d0& Inter~ de torças Ji cadUC"'5. VOLANTES CORREM SEM VEUS TOCAM-5E AS DUAS PRIMAS APERTARAM DEUS NO BRAÇO H& realmente no Bruil, nes– te momento, não aomente uma literatura, ma.s uma arte. refie. tlndo !lelment.e "-' exlglnclas C1& D0&5& vtda materlal. E' 11. arte democratlca·burSUeaa, Jt encaminhada pua a ao...1a1Lita. que surge e abre caminho, ace-– lerando a morte da morlbundt arte aeml-feudal. NOS PAÇOS D E~ACARIAS SERENA SINFON!A SÔ-6 22 -- IX- 1947 . Rica e puJant.e arte nacional poderi sair dai A.ttVolu-ç6o de– moc:ri.t1co-bur1tUesa~ que a,e es– ti prouaaando ha longos anoe no Braall. ma., que aU hoje ainda não foi levada àa auas ú!tlmaa conaeq:ienclu. ...a re· voluçlo trouxe o movimento d• braa!lldade, o movtmenlo mo– demi.sta, que representou um grande instant.e para aa nOM\s letra.. \ V Pergunta - Quais u ca– ractedsUcu do rom&nee brast· lelro, a parUr de 1930? ResPoSt.lf - De 1930 •m dl&n· t.e o DOAO romance começou n oorre,ponder t.a extgenctaa do deaenvolvtmento material da aocledade. a mobilizar e a or· gantz:&.r os noseos escrJtores contra as formas sem1·feudal'5 uauata.s do romance brulletro. A guerra movida, entto. a coe– lho Neto foi significativa_. con· quanto sectária. O romance de Coe lho Neto apresentou uegatl• vos aspect.os aemJ•feudW, co· mo a Yaz1a r etumbancJa, a anc· dot& orienta~ o faactnlo da ln· dia, que representava betr. a cobiça portuguesa pel& c:;pecla• ria. Ma&, por outro lado, ofen-· ceu-nos. no "'Rei Negro'" e na "Mirarem", aapectos poeltlYoa, que cumpre nlo deaprpga.r, e que ji representavam verdade!· "' lnaurrelçlo t.a manlfeataçóe• mau dolorosas e ma\5 repula1· vu do DOUO atruo e da DOI· aa submtsslo. Apesar de auas debllldad.. (ou exatamente porlaao) Lima Barreto algnlllcou o surglnlen· to da !deologla democntlco– burcu6sa em DOUO romance. e (Coatlnaa aa 1%.• pq.J A fase Eurídice (Coatlnu&91• ela ta. par-l ru~~~u~~ torno do seu lado dolo:-oso • mesquinho. A& l&ment&ções de JWtnro, tmerao em sua próprta. dt"líf&• ~~ ~~P~'1:l~~ -r.: ::!°tu:..· q~~~~~~~ foge para re&llz&r a aua felici– dade modeat& e desfat o ninho acolchoado de morbldeZQ em que Jullnho ,e refugia de qual· quer reallzaçlo. · Quanto ao reato da cilla, é n ninho de vlboraa da famllla burguesa mediana, com na apó· Ucea e u cuu de Niterói como pretexto para u lutaa de lnte– re.sae, nio surdu e tmpla:.vels como nos roma.nces de Mau– rlac, mu esb"epltosu e tntre· cortadu de reconciliações !&· mmeJantes. Surrem dola lndlcea uterlo– re.,, como dola anjos envi&c::oa a eue lntemo, o caaaJ dos Uo!; de Mtnu, ela com oa sl!lus ela– roa olhQs &ZWI, autorit&l los f' bondoaos. ele com a. sua barba preta e a aua. judJcloatdadc' pro· !bitonal. MM, embora oonal· gam recompor .. a queLnid1ça pudom6atlca dr, caaa da •TIJu– ca, oe dota ttoa nada relClvem &~~mi: J~re,~.la~=-~ pois de eaaada a Irmã, trana· CONTO ESTRANGEIRO UM CASO de José · Lins do Rego portam-DO para um col~ em deve se envergonhar de sua sua terra, onde o herol passa oondlçlo de escritor neo--realls· u p6.gínas cm branco en..re, a t& e que a pecha de plrott:aco e r~:::.i. e a aell'."'da parte do =~p~~~: pi=! NelSMS recordaçóes de lnfln- elevados da literatura unlvenal ela, o ar. José Llna uaa plena· não ge sobe automatlcament.e ment.e o detestavel Jar~ào de por despojar-se do gosto • chel- que alguns novelistas ~trielos ro do aeu tonlo, Ji ae v1o felltment.e llbe.--u.ndo. o mala que alruns conae- oomo cacoete de 'ITIOC!d&<!e. Rc· guem, neue esforço de lncarac· firo-me ao lamuriento ·e plan- terlzaçlo, , alcançar o limbo gente cantochio desses roman· dos 1rreconhecld0.'5, onde faeet ces .cerebrinos, os ..eitudos J)61· tnexpre.Mlvu de m.llhõ6s ôt ea· cológloos. E' lamentavel que crltores de todu u llteraturu essa escola, no Brasil, 11~ te· Jaum no esquecimento. nha conseguido formar o aeu Enquanto que o vigor, a tor- próprlo Idioma novell.atlc.>. ren~ vlt&l desconhecem limita· O geu propóalto ·• é- crlor at· ções, _vlo ·despertar reações em mDa!era à =ta· de reiteração e culturaa dlstanLes e acordam . monotonia, e o reaultl..do ê ~ atrafts dos akulos. quase sempre· lndlafarçnvel e gigantesco t.fqlo. • - • Que o sr. José Llna do IUgo t.enha oobrevlvldo a ...e tarta· mudear 4§ apenas devtdo l sua LETRAS E ARTES força lntrlnseca. & VIDA DE GEO G Mas faz pena ver ess< aan· 1'10 Cll\'ZMA B E SANO gulneo e robuzto escritor, !to nuente e expreulvo em wua fa• AnuncJa•se de Paria que a ta– la nativa Ir a um . Berlltz ele- mooa estrela su<!ca o rei& Garbo, "mentar ·para aprender penou.· há mutto, anoa, allb. afastada men~ - um Idioma fantaamagó- doo eatudloa, provavelment.e de- rico em que slmpoll&taa e .:leca- ..mpenhar• o papel de George ~~~~am d~ f.::" úl~=i:-. =~n~~m!':f:~ºtra':.~ · qacloa éaplntuar.. Nãc .i:relo. _cua do-ulo-XIX.cuJumemó– que esteja encerrada a 11'.t-r:i_tu- .rlu, aob o titulo de "Hlatórla ra .de t.e.stemunro social que ~ ·de minha Ylda.. foram publlca· a terdadelra vocação Qó ar. ·. das pela Llwat!a José Ollmplo Lll)S ~• ~go. Acho que elt não Editora em 6 volum.., D.-OLOROSO .James JOYCE ('nlduçlo de JOSE' OtJILHZRMl: MENDM) molde a tornar a alus&o um aviso. Disse chamar-MI ara. Stntco. O t.etra-avõ do marido viera de Leghorn . Quanto a eete era ca– pttlo de navio mercante taz.endo a carretra mtre Dublin e a Holanda. Tinham aó aquela lllha. Encontrando-se com ela pela terceira vez por acuo, ele criou coragem para marcar um enconU'O. Ela compareceu. EMe to! o primeiro de uma wte d e enco ntro.; avtatavam•ae sempre à noite e eacolhiam os recantos ma.la qul~toa para suaa caminhada.s Jun· tos. O ,;r. outt1, contud o, ttn ha avera&o, pelos m~todoe clandee• ttnoa e, vendo que eram compelidos a ae encontrarem furtiva• mente. forçou•& a convld•·lo a Ir l 1111& eu&. O capltio Binico encorajou-lhe u vtaltaa:, Jul1ando que a mio da !Uh& eatava em causa. Ele a.faatara a espaaa tio 61.nceramente de aua gale• r1a. de pruerea que nAo suapeltava pudeMe ma.Is qualquer pes- :x;~e: ~~:dno~~~ :=~dg :ia~fy~ ~~~a! oortunldadea de deofrutar da compenhla da aenhora. Nem ele nem ela Jamais tivera aemelhante aYentura e nenhum v1& ntuc, qualquer tnconventencla. Pouco a pouco aeus penamentoe come• fr~ ~llh~:~~i:e tn~~iª~": ~ 1 ;z.~~!~!~1!1: tudo. A'a vezes. em troca de suu teortu, ela contava algum fato de sua próprta vida. Com aoUcttude quue maternal lnat&tta em que ele del.x&Me a natureza abrtr...e completamente : tomo u-st a.ua contes.r-ra . De contou•lhe que dúra.cte algum tem.po tre· que ntara. a.a reunJões do Partido SoctaJJ.ata Irla.nd b, ond e M sentia ~lado em meto a um grupo de aóbr1oa ope:rir105 nwn 50' tio Iluminado por um lra<:o !amplio. Quando o partido ae dlvl· d.tu em tr~ secções, cada uma com lld« próprio e DO próprio &O• tlo . awpendeu seu comparectmento. A& d.bcussõea d06 oper6rlos. dtzJa, eram demaai&do medrOM6: o lnteresa- que t.omav11,m pela quntAo d06 sa1Ar106. exceealva. Achava que eles nA.o eram multo real.lata.a, reMent.lndo·&e duma ex&tldlo produzida pela oclosida• de que não estava ao alcance dele . Nenhuma revolução social, 1aranua, tinha pr-cbabtlldade de iibalar Dubltn dentro de &Jgum a.kulos. Peraunt.ou·lhe ela por que o.lo eacr evta aew pena.a.mentol. Para que? lndagava ele. com c u1da doao de.MS ~m . Pa.ra. competlz com rorJadores de trues. lncapar.es de p enaar consecutivamente durante ses.senta segundo &? Pua a ubmeter·ae à.s c..rttlca., duma. f!l~l~::~Ar1:?co~~~:n•~:i~r:1 ~;~~~~ ª!Me~: nha dela tóra de Dublln: corutantemente pe.aaavam u tardes a sót. Poucc a pouco. enquanto seus pensamcntC!I! ae confundiam. ele., falavam de a&&untca menoe remotos A campanha dela era como esterco quent.e numa PIY'lta exótica . V'11N vezu ela deixou que as sombra.a 01 envolveSMm, evitando, acender a. tampada O quarto t mel.a lu.i. seu !.solamente. a müstca. QUe a.inda lhe., "1· brava aoa OU\1d0$. tudo 06 unta . E.v.a. união txaltava♦o. a.pa gava. a.s '5peru sa.Uenctu de seu temperamento. Ptn.Mva que a.os Cll'106 dela haveria de uc.ender a uma estatura angelical. E, en· t;ua.nto prendJa a natu.reu ardente da compa..nhclra cad.& vez mais Junto a ai. ouva estranha vO'Z lmpeuoa.l, que reconhecia. como a própria, t.ns.utlndo na solldlo lrremedlavet da alma. Nós não po. demos noa entregar. dt.zJa. somca de nós fflt: jffl05 . O res:ult.ado de&es dlxu.rso.s foi que, uma noite após ter denota.d o todo os sintomas de excltaçlo tncomwn, a ua . Slnt ru apa.nho u•lhe a mão apalxcnadamente e apertou-a contra a race O a.r. Dulty flcou butante aurpreendldo. A tnterpretaçAo tUe ela. dava a sua.a pa.J.avras o desllud.Ju . Pa~ u wna. aemona. ~ vbitt·la: e.m se1Uld.6 escreveu-lhe convtda'\ldo a tneont:ar• ie cem de . Como n1o queria que sua llltlma entrevlsta !0$.!e per. ;urbada pela Influencia de seu desmoronado conf~lonàrlo. encon• contra.ra.m-se numa contettart.a Junto ~ portl o do P arque. F'a· zi& um tempo frio de outono, mas. a de,pe:lt1J dts.so . va.ruearam ab3.tx ::, e actma, pe.106 cam1nhoa do Parque, ce rca de três hor-a.a. ~c~ ~d~~~~om~~ 1!f:~~:~~a.~~1:: ~ren:tcU:. mente para o bonde; ma.s. ne&&e momento. ela começou a tremer tlo Violentamente, que, temendo outro colipso, ele despedlu•se rapidamente e deixou·• . Alguna d1.u m&Ls t&rde recebia um e:n· brulho contendo 5e\1S Uvros e auu mlbicu. Quatro anos se puur&.m . O ar. Duf!y voltou a 'le\15 hábl• tos ~tu.metros. O quarto conaervav& & mui:" d& orga.ntuçAo de seu esplrtto. Alguma.g nova& peça.a de m\Ulcu at.ra.vancavam a eet&Dt.t na ~ lnfarlor. • naa pratelelrU Ylam-M dol.a •olu• ma de Ntetz.,che: '' A.Mim talava Za.ra.tustr:a. •• e .. A clencta Ale– gre ··. Escrevia rara.mente nas papeis que ttcavam na. escrl\"anl· Dha. U ma du sentençoa, eacrlta dois mcae.s opós a tHtlma en– trevi.ai & o0m a aenhora 8lnloo dizia: " O amai: entre o bomem · o·home m 6 lm posslvél, porqua não deve haver comunl~ ae, xual e a a.m.iz &de entre o homem e a mulher i tmpoutvel porque deve ha ver co municação aexual. Manttnha·ae alaatado de con· certos temendo enoontrA·la. O pai dele morrera: o 6Óclo mata novo do banco ae retirara. B, todaa: aa manhãs. ta. ele para a cidade de bonde e, toda& u tardes, caminhava da cidade pua !ª~~~J:i~~r~=~amente em oecrae·a Street e Udo Uma tarde, quando a e achava a ponto de enfiar na boca um pedaço de carne aa.lga.da com couve, a mlo ae deteve. seu, oll>ol tlxaram•ae num a notlcla . do Jornal que havia escorado co ntra 1 garrafa de Acua. Recolocou a comida no prato, leu a notlcl& at.en • tamente . Em oegulda"bebeu um 'copo djgu&, afastou o prato para o lado, dobrou o jornal dJante de sl entre os cotoveloe e leu a noticia por vê.rias vet.6'5. A couve oomeçou A. depoait&r uma &01"'" dur& branca e fria no prato. A mcx:a velo aaber ae o J antar n&o estava bom. Ele d..1Me que eatava muito bom e comeu ma.la um bocado com dlllculdade. Depois parou & nota • rettro u-ae. Caminhou apreasadamen~ pelo creap\\acuJo de Novembro, batendo regularmente com a pesada beng ala no chio, & ponta do Jom&J saindo pua fóra. do bolso do la.do de teu a.pert.ado aobre- 1=· df~~~~~~ ~~;:ta d~~ aót ~~ !j~:: 1::~~ ~~~~~n:1!1a~~~~ ~~•~:me : :O.! subiu diretamente p&ra o quarto e, Urando o Jornal do boi.ao, leu a noticia novamente, à luz da Janela _ Loeu·a em VOI baJx& mas mexendo com os 16.blca feito um sacerdote quando 16 o 8e· ereto para. oa fl~ls . A noticia d1z1a o aeau.lnte: "MORTE DE UMA SENHORA NA PARAD.\ DE SYDNEY UM CASO DOLOROSO ProM'gulu. hOJe, na Santa Casa, o Inquérito dlrlaldo pelo oflcl&l do Deparatment.o de lnveatlgaçõea (n3 auaencta do ar. Loverett > em presença do corpo da ara. Emlly 81nlco, de 43 an01 de tdade, morta. ontem à tarde, na. Parada de Sydney. 01 t.ea. t.emunhos moa-traram que a morta qUUldo tentava a.traveua .r a Unha, !c-1 apanha.da pela m-'qu tna d a oomposlçio daa dn ho– ru. de Kin gatown, re sultando da1 aa.lr ferida nt cabeça e na parte direita do corpo, o que lhe caus ou & morte . O ar. Jamea Lennon, maquinista., declarou aer e.mpreaado da companhla terrov1Ar1a hi 15 anoe. AD ouvir o apito do suar· da pusera o trem em movimento e 1010 depola detinha-o, aten• dendo a alto! brados. O trem andava lentamente. o sr. P . Dunne. porteiro da eotaçio. declarou que. quando 'bo~~~ !:n P,~;1rd1r'~u1!1a çf ~~e~tand:n~e °! ~~::i~ alcançar. lol ela ap&nhads pelo llmpa~oe da miqulna e atl· rada. ao chã.o. Perguntou um Jurado: - O sr. viu a oenhora cair? Testemunha - Slm. O sa.r1ento de P.'.:llc1a Croty depôs que, quand o che1ou l e s• .:.ação, encontrou a vitima deitada na plat.a!onna, apa.rent.em ~te morta . Fe.z transportar-~ o corpo para a 1&111 d e esp,era A f im de aguardar a chegada da ambullncia. O pollctl ~7-E corroborou ....,. declaraç6<1. O dr. Halpln, autateote clrurg1co da Santa Casa, declarou que a mcrta tinha fraturado duu coatelu lntertoree. aofrendo, atnda. torte.s contusõea no ombro direito. O !ado dlre.lto da ca· ,eçJ, tttmbem se machucira na queda . Os ferimento. nio eram de molde a causar a morte de uma peuo& norma.!. O falecimen· to, e.m sua opinlio. t.eria sido provavelmente devido ao choque e 1Ubtta falha na açã.o cardia.c.a . O sr. H. B . Pattenon Flnlay. em nome da compa.nhla ter. rovlérla expreuou profundo pesar pelo 1etdente. A companhb '5empre tomára. u maiorea precauçõea & ftm d4t evitar que 11 pu · so::i..a Cl"UZ,&!.SCm aa Unha.s. a nlo ser pela.a pontes,. seja pela im.er• ção de cartazes em toda. a a.s e5t.aç6es, como r-e:lo uao de J)OTt.1 · nhola.s de segurança nas encruzllha.du . A ,·Jttma Unha o hdibl· :o dt atravesur u lJnh u. alt& nott.4, de plataforma para Pla· r.atornu e, e.m vtsta. de outru clrcuns.f.lnclas d? cuo, achav11. que oa functonAr1os da estrada nlo tiveram culpa . o capltio Binico, de Leovllle, na Eataçlo de Sydnty, marido da morta, tambem prestou depoimento. Declarou que a v1i.tma era &u.& esposa. Ele nio se encontrava em S:,dney quando se dt1.1 o aoldente. Jt que cheg&ra de manM de Rotterdam. Eram caaa– dos hi 22 anoa, tendo vivido le!IJes aY cerca de dol.a anos atria. quando a espos& oomeoou a 1t moetrar -orne Imoderada om .seus hébltos. ra,o ~~&:um~~y.:1 1~~n~1 ~~~~ c~r~ 1 : 1 be~T:!l~l~,:1.: Ela. a Jeatei;nll!lh&, tentara por vàrla, vezes convence{ a ma. a. SISTEMA DE LEITURA P OS ENFERMOS Os doentea lnt.ernaodl em bol– plt&l&, principalmente aQ1leJea qua pelo aeu prec:6rlo -.da de aallde não podem JocorDcffU 11 OU mesmo mcwimeDtU'-te DOI leitoa, poderio dorafttlte IOIII" do prazer da 1e1tma aem m&lo– rea eslorçoo. - noo llltadol Unldoa uma sr-ande companhia especla.Jl&a<la. que faniece pro– Jeiorea clnenwcsritlcoa a oa ::,~~- 0:::-.:'l-: bllldade podem ler oom Ioda a. lacllldade • sem o menor eotor– çc !laico. nata-ae de am alo- tema especlaJ, que pro=-.: teto, aument&Ddo-u o para oerem lJdaa t. dl.atlncla de qu: livro. Uma excelente ~1íii-Í ~ ,:.:,.~~ Qu.ndo, em 1ffl ao Tealn Paalo, ama nbrant, mocl4ade • para deebaraw oa métodoe bol6rm Iniciou a Semana da Arte llodema, &Tito atroa.dor do Credo Noft em - é abldo ,.., apoa o momento, por G~ AraJIJla, o ali reunida lnGmpn aa ~ wta•NII--• que há mem4rla ern• Nlllll1lo - - ftila, porém, ftle1I por ama oatlndo, lmedla&amate, o - nldo no e Pari, entre .,. a fllmllla da ~ erpltü, bem alto, pela "lleWm Nna• - qne ae comtltlda, na époea, em - dato illexpapaftl de - pJelde da tell&'enclu Jneala. O- pJelde fula Buta Poeta .. fina Ylllratlldlldal • lmplraçlo, ' dele .......... ,... "Os Papo" . IU au ,._ de - Abraar Butoa &ao,a o .,_ pua aa. l.1ernea bta -= '"l'ena "Certos Camlnhoa tio Mlmdo• e ação. daamohend- aa 4-ala, relto de - ooulderado, pela erttlca, COASC!entee e profnldea ...ttorw da I . F. OS P.AGls · Rle traz a cabe ça en tre plamu tammu. Chocalh& o m &rt.cá. Dorme a llb6l& alre Um asaovto co rta a atmadera eláotlco e ripldc;, como um bote de -· • A bolCma fala pelo tlv,lo roqueJ1111a e A mle-dipa eola~. • as lmlol 1111'111 Url E' precllo curar aquela ferida ~ e ·roma a roncar, a bolilna. Cnplta o fal Hi rezaa, caballmlas, torpozw dt E, depol.s de tanloa lllllalnl. o Pld Que ela P feita de a udade, e o nào"há quem poa,a curar 11111 tetu_,o ci, ~ • AIIOVAJI entrar para uma Uca IDU-slaaOllaa. l!NlllNI& ~ • tAI cbetln em caa uma bGra !IIPall tio ~' o maqutnlat& IADon, ele .-do - .. ~ ele qualquer calpa. o oficial do ~ de ~ aldo um cuo -.ite dcacr- • ~ clarlecla4e ao capU&o ISlnloo • fllba. ""9i:"aJ. aerem IOmadaa medldu - pela afim de mtar a pwtbtlldacle ele npaUr-a o • foi considerado cillpado" • 0 ar. Du!f7 er-,aau OI olh.. do ,lomal e ffloa, J6.tila: t.rl.ate panorama --• 0 rio «sria - IIOª dlatlJarl& ab nd raada e. de - em quando, • \&laUma cua da eotnda da Lul:an. Qae flml ~ a morte dela rnoHua-o, - oomo o revollawa lliíílaNi jUe lhe tlTeae falado daquilo q1la pardaft de .....--– A& truoo õcu, u ~ ftllU de llmpatl&~u JitllaffU - teloaaa do n,porter procurando dllalmulu .. dUma - ~ .. ~~ .:,:-~ ~ei:oi:~v1aio: ::o., ~-a: ieu vicio ml&eraYOI e fedorenlo. A ~ de - lllilal Penoou DOS descraçadoa .... lnaeluroo q1II Ji Ylra lnUdo .111,o t&a • ,arra1.. - para - enchldu PIio i- do bar. Meu Deus. que flml SYldentamente ela JJ#o fllllft 11ml pnpa,o rada para a vida, oem qualquer obJetl"ro _.,, - 1IIDa PIia lacll para 00 awa h'bltoa, am - fncaQoa qu fàalD J1o trogradar a clrillaç&o, Mu qua pu- ter balado tulol .. rta poealvel que ae ti•- encanado tio red~- pelto a ela? Lffllbran-11 da primeira exploolo aalle e interpretava-a de modo mala IIIW'J0 do qua llltlo, 111111& eaonlpuloa acora em aproTar o caminho que tomas. Enquanto a lua claaparacl& e aua memória ciiiiiiDiaíi. li,.. guear, recordou-ao da mio dela tocando a 111&. o ~ ... • principio lhe atacara o --Jº• 11ora atacan•lbe • ..._ ~=: =~;..!°" .;,J~. i ~~:.::a..:: ...... 11u do 10bretudo Quando chesou ao bar Jun!~ t. porta do 1T:: que entrou e pediu uma bebida forte. O proprletúlo ...,,lu-o atenctoaamente, sem ae .- e ,onvenar. Cinco ou aela c,perirloa clJacutl&m o valor d&,_... 1ade de um aenbor no condado dt ltlJdere. Noe mtenãkli i.– own nu canecaa enorme. 1 fumavam, cuapt."ldo r4Jll&ellt«Dd te ao chAo e pauando o P6 em cima. O ..-. Dattr-.. no t.unboret.e e olhou para elao aem ver nem OUTlr. PollCo tllpall loram-.. embora e ele pedhl outra dON. Demorou lllldto ta1P' a tomà-1&. A eu& eot&va mlllto allenclou. o~ .ie. bruçava-,e !Obre o baleio lendo o "Herald" 1 ~- De,_ em quando ouvia-a& um bonde ucudlndo pela -.ia IOlltúl& 1, f6ra . Enquanto e&tava &miado ali, re1eml>rand.> ~ua Ylda - ela • evocando alternadament.e u duaa tmaaena !Ob II qua11 ._. a concebia, ae deu conta de que ela eotava morta, -,,. 41 ul.atlr, tranatormara·ae numa lembrança. Co- a --– Incomodado. Perguntava.-ae o que mal.a podr-tla ter flllO: lllo ~~ ~~~1,;i'~:.'1~:-q:ir:. Clllálla = lhor. como poderia aer cuip.dot Asa r• q ue eh 11 ~– enclla quão aolltir'.a •ua vida devia t.er ald.·, noite apóa noJle ,entada IOZ!nha, naquele quarto. A o ua vida aerta tambem e:,. Utir1.a. a~ que ele, tAmbem. morreue, 0111&UiN de maur, 11 tram– lortnuse numa lembrança - ae f que aJauem,., lnlbrarll aele. Passava daa nove horu quando deb<ou o bar. A DOlle UI&• ~ria .J, t:te'1v:':"l',: .J.ar ~~~ ~~ onde eles haviam pauado q uatro a noa ante&. Em m--. pa• recta ae.ctir a VOZ dela ao&r•lhe I.? ou,·tdo, IUII mloa li tocaadO. Por que 1he roubara a vida? Por que a &entfflclAra & mcste? Sentiu o mm-aJ caindo aoe peclaçoa. · Quando at.1n11u o alto do morro lrlapz!n, c.;eteve-se e aa:m– p&nhou o rio com oa olhoa até Dublin, cujas luzes lirllbaftm rubra, e acolhecloru na nolt& Iria Olhou pea •nc--&la • IIIJxo e, na sua baae. à aombra do muro do Parqu•. vtu al&llmU IIIU– ru deltadaa. FMM amor• venall e turt1v<;1 cDCbtam-no 41 c11- ;eapero. Ele atnar11•va a retld1o de tua exlltoncla: 8'IIUII que !Ora proocrlto da festa da vida. Um aer humano parecia "~ 1mado e ele nepra-lhe a vida e a lellcldade. condenara-o 1 - rlncla, a uma morte ver,onhoaa. Sabia que II criai- cle!la• 1:J'"' .;,,t"tx!r'°N~~u~1l!.~~/~ ~~-:i:-,.:e: vida . Voltou os olhoo para o rio ctnunto e clntllan!a. ~ un dlreçlo a Dublin. Do outro lado do rio •,tu um lmll de e&r• 11a, saindo da estaçlo de Klnpbrldae, !eito w:, verme - a ca– beça !mi.ciente aerpeando atravéa da acurldio. oblUllllda I la• borlosamente. Aoa pouooa aumlu de VI.ata ; maa ele alada con– servava noa ouvldoe o ruido do mecanismo r~ u lbbu do nome dela. OI O~=-~~ ~~:'~O r~'l'.?at =: ;:r-~ memorl& "lhe dizia . Deteve-oe IOb uma irvort • iltblOU que o ritmo d.. parec..... Nlo a podia sentlr ao ttU lado li& 8ICIIJ'I• dlo, nem a vez dela lhe tocava 0 1 ouvi dos Clpll'OU IIIUDI mi• nutca, a eacuw. Nto podia ouvir col.aa aJ,uma; a oolle era de perfeito allenclo, Tornotl a. eecui.r : perf eito lllenclo, IIIDtlu q111 eetava aó.
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