A Provincia do Pará 30 de março de 1947
• 1 I !)omlngo, 30 de Março de 1g47 A PROV1NCIA DO PARA ARTE E LITERATURA - ,.Página '7 Capitalismo e di sc uss ão RIO, 25 - DeseJa-oe o maior nwnero p0a5lve.1 de Jeltores para a conferência "Oapllallamo e Protestantumo. tado atua do ~~b~en;_"J~ ~c:n~:e~:: r~d~unb~r::o ~udheC:: conru,cldo: trata-se da tese de Max Weber conforme a qual o !{°~l=- ~~ir::~ lnfluldo poderou.mente na for– mação daquela mentalldAde que crtou, por 1UA vn, a economia ca1>lta11Jt&. Conhece.•ae mm01 a dilcUl,,do lmen!&, pró e contra, em tbmo da teoria, de modo que mullol eatudlosol conatderam a ~ de Weber como eapkle ele • fato comumad.o": aeJa como axloma cleoilltco, gera1meote reconhecido; seja como blpóte– ae lnter...,.nte mu l' ultra- fl~';f~q~ cg=::,eo~ 1;J; ~ê=te~,.,~~:?'J,,~~r:~: clrliuu - permllAo apreciar oo resultadol proYlsórloo de um ~~~ri~• cêd~ N-;av~ dado, trata...., de \1ffl uaunto do mata alto 1nw.- clenllftco dia%'m:á d~~~~ hllt6ria braailelra; até me alrt- 1:.::c':=:' ~ ~iJ: atnuoeoo daquela dlJcusdo, a uma de1'1nlclo melhor da eocle– dade bruilelra atual. Haver, mata QUtraa conclutõH - mu i para explicar tudo luo ..,, ~~ ~::•~,.rw(k , uma daa malort1 deocoberUa clentlftcaa do nouo tempo. Setf. !!)tar...,.nte quue como umk novela. ~- O perao="'_Jrlnelpo.l d- f ~~~: tllho 1 d~c~•:r!t ft,mllta burinw& ela Atemanba oetdeota1; ""11:i:r" nato, •~ ~ ~~~lrr~l;::!er brl: lhante carreira polltlce, talvez como che1'e de um partido llbe– ?lll-clemocrátlco. Em VIZ clàlo -..olheu a carreira unlver1tt.A– rta; na Alemanha meio abeo– ltrtllta do Imperador Outlherme II. nJo havia luaar, na vicia e11- ~~ee!':ª ~=" ~ea=t ~ u,n dos fundadoreo lntelectua da Res>tlbllca de Weimar. o tmenao trabalho cleotUlco de Weber f1cou no entanto lécre- ta~=- ~::.i:, ~m ~:O~ &\'do oóbrt o papel funeato ela '1&nde propriedade rural na ~~~~~~ ;~tCt~ :1~"'1: ~.r.:"~~ti:ap~ melra guerra mundial, acreveu :,r.}:. ."t!.. ti:,tu::.i=~ oomo ad•0t1adoe dos lntereaes populáru oontra 01 rela al)ÓI~ ~~;-~~=~ j~=:rt Imperador no. w~~li':-im a =ct Oto Maria CARPEAUX (Para oa ..~.,. Aaocladoa) to.rdia e algo dlterente, na França. Bem, multo lnter....nte, ma. o que temos n& outrM com t.s- ~~ :~to~~~laN~nt!r::1!~ ~ ~~=~~~~ ela ~peca bolandeaa em Pernam- ~":int'!, "J'.=o dabo=• r3.; colonlzaçlo eur~la na, Ame– rlc3a, um choque entre a me:ita– llclade economlca doo roteatantt1 e a dos catollcoa. Aqul venuu o catoUctsmo; o 1.• ataque da eco– nomia prot.eatant., !oi derrotado. -=~en= r:Y: u~.!í~ teee. No llraail nAo naaceu uma =~ ~lrl~~~~m= trou-ae no BraatJ atravéa do Janaenwno porlusu&, deaceo– clente do Janaenlamo Irando; c1a1 .. Infinidade& lnttmaa da claase ~ente do Braatl no ll<l– cuJo XIX com a burguesia fran– ceae, Igualmente liberal e econo– micamente atramda em con– sequencla daa ,uaa orlaena par– tlcularea; o dlvorclo IÓ ae rea- 112Qu, mata tardo, atrav& da pe– netraçlo economtca anglo-ame– ricana <•. clçoll, da alem&), ~~~t--=!~'t:. polllu:as e economlcaa, da ciu– ae-m~ brsolle!ra talvez ofe– reçam ainda docurneotaçlo bu– tante p&ra uma anallae do pon– to Yllta ela " OOCloloefa da rt– JJaUo", ch,sando-ae a rllulta- d~:r= =•to~te lffVlrlam pua demonatrar a aplJcabWclacle do mftodo "wt- ="~ =~,!la~,~= tar i..o de mala llerla um apelo ao aaplrlto4medtatllta que &ó a– dmite utudoo ·•uuts". Na ver– dade, o nome de Max Weber 6 alnal do um triunfo ela ctencla autantlca sobre o t1pectalllmo ~à~~ .. ~J~. :ri:;~ª11~ ,ntflcatl•o o fato de que a teae de Weber nuceu de uma con– versa entre um profeaaor de eco– nomia pollltca e um profeuor de teolosia protestant<! : repreaeo– tantea de duu Paculdadea que costumam vtver em refimo de aeparaçlo naoroaa . o trabalho de Weber reasuscttou o conce.Jto ~~~uuÜiie~~~. = do .._1a11smo mlope. Para crlu U&e clima nlo bula CODl– trulr oldadea unlveraltirlaa. E' =12.-1:':i'.;~ -:1r1~1~; C()m a tranamt.sa& o de noções ~IJ'adaa aos alull.01 l)!LrA formar e.speolallsta.s º ortodo- !.0:~Âa= ~a~:b~t•tn&~ co, no terreno daa hlpõteae, e dlacuM6os. Tlll•e,, a dllcu.alo em tomo ela leae de Weber .. l• mala Importante do que a pro– prle te.e de Weber. E a1 N abre zw,a -ectln, no•o upecto do aaaunto lnees,,lal'el. ,veber. embora democrata pur coovtcçt\o profunda, não deixou do ser filho da grande burgue– a.la. Um d01 moth•os - tah:ez motivo lnco113Clente - do seu ea tudo foi a sua atltude anti-mar– xista. Com efeito: enquanto oa manlstaa conatderam a reUgtão parte da auper-eatrutwu, como produto da organizaçio econo– mica, estudou We~ a lnCluen– cJa declalu ela rellg1ão na elabo– ração de um alstema economico. Fot uma tese ant1-mnrxl.!ta. Na opcslçlo contra Weber encon– tram-ao porém mwlols estud!osoo cat6Ueoa. Em geral, úo repte• aentantes clmt.t!lcos de mcleda· des economicamente at.ra.sada.5, não Inteiramente penetrada.s pe– lo capllalumo : alguru ontre •· lei, aprovando o capltallmlo, pretendem re:tutar a tese webe– rlana, demonstrando que o ca– p!tallamo )4 exlltJa na. ctda– dM da Idade Média catóUca; outros, lnhnlaos do capltallmlo, ln•·ertem simplesmente a ten• dencla de Weber conatderando a economia moderna, como teno– meno de degeneração porque bueacla ne doulrlna protemnte, hertttca. Maa ao lado das ln• terpretaçõea undenclolas con– tinua n existir a verltlcaçio bo– neeta dos falai hlatórlcol. AJ ::~ ~~e:~t~~~~~ rlto.nlamo e Capitalismo" : hla– tórla daa modlllcações economl– cu e aocW, da Europa nos M– culoe XVI e XVII, daa modlft– cações que produztra.m a men .. tallclada do cepltalwno moder– no: e eua mentalidade modltt· cou, por aua vez, a religiosidade calvinista até se acomodar á no~ •• ttlca burguesa. Quer dizer, o Juuita, aem aalr absolutamente do terreno das sua.a eatrltu con– vicções rellgloaaa, defende con– tra o antl•rna.r:x1sta Weber uma tese que qualquer marxt.at.a a• pelaria. ·Será um paradoxo 1 Nlo. a– peou , o triunto da hone,l& dJ.acuuio ctenllftca, capaz de tratar du questões mat, arden• t.ea aem descer p:ua o terreno doo "alOllans" partldârlos o pu– bllcltirloo. O predomtnlo dmu já começa porem a tmposslblll– t.ar a d1scussl9, e e.sae fato ta.m– bem Pfftence à hlatorla do ala– tema economJco em queatlo. o captt.aUmno, nucido em meto da compettçlo de Wt.as rell& lo.su e baseando-se na Uvre concorren– cla d05 produtores, favoreceu a dlacuado, ao ponto de a bur• aueala Poder aer chamada de "cla&se dtacutldora ". Mas o ca– Pl1-llamo monopoll.stlco do u. culo XX Jà não Uga ti livre con– correncla; aubstltuirnm-ae 08 " homens de 1n!claUva" pelos "homens de confiança ''. os ctenttstu pelos engenheiro, e a d!Jcu.aio pela burocracia. Des– te modo, o pouJbUldade de dJs– cu.sslo tornou•se um "te.,t"· por laso tambem é deseJavel qu8 multo3 leiam a conferencia do ar. Jooê Honorlo Ro<irlgll.. o que a dlaeusalo continuo. Notas ck um C onstante leitor 4'J Poema do Coração ·,._.,:. •· Geo rgen o r P:RANCO '...~) (Da Academte de Letras do Pará) • 1 t"• (ESPECIAL PARA A "A PROVINCIA DO PARA") E'S A :-:iUILO QUE EU ANSIAVA EM NOITES DE TRIST&ZA TENS NO CORPO O DESEJO QUE E' QUASI EMOÇÃO E NA ALMA A EMOÇÃO QUE E' SEMPRE VOLÚPIA. DA VIDA CONSERVAS O SENTIDO DA LÔGIE'.A E TENS DO MUNDO A EXPERIENCIA CAPAZ DE TORNAR INFINITA A ESPERANÇA NO BEM. NAS CARICIAS, NOS GESTOS, NAS FRASES E N05 mtt0s REVELAS CERTEZA NAS COISAS BEM ALTAS E SORRIS CONFIANDO NA GLÔRIA DO AMOR. E TUA VOZ AOS MEUS OUVIDOS E' BELEZA DE PRECE. SE CREIO NO QUE ME DIZES E' PORQUE ALMEJO DEMAIS A MULTIPLICAÇÃO RADIOSA DO BEM QUE TE QUERO PARA A REALIZAÇÃO FELIZ DOS TEUS SONHOS MAIORES. Janeiro de 47. Do conceito de Wal lace aos pratos Nos anata do MCUlo XIX, Be– lem aparece como a cidade ma.is adorunl do Brull. Naturalil– tu famosos como Allred Wal– lace. que chegou a aflrmar nun– ca haver i:ozado tardes tAo bal– um!cu e 1uaves como as da· quJ, endosum esae conceito. Tudo era, relativamente, bo01 e barato. Não faltava o peixe, nem a carne. Havia casas pa- ~~e:;~6la ~~~ca~cft~~~~ : o mab que contorta.sae. o corpo o dellclaase o espirita. A~ o cllma era louvado. A eacrttoro, Mary R . WrJiht que esteve em Belem nos prlncl– plos deate aeculo, egcreveu cer– ta vez, que havia gozado cUaa excelentes e noites verdadeira– mente dellclosas na capital pa– raen.se . Secundou•&, nestas a– flnnativaa:, Fredertc Marc, apoi– ado por Montre1•al e William 8ollun. Nlo haYla naqueo. !doo, o do hotel Ernesto CRUZ (Para a A PROVINCIA DO PA!t.A') supllclo de que padecem agora as donu de cua. A oferta ca– tava em desproporção com a procura. E dai oa preços ba.lx.oa , e o 1nteresae dos comerciantes des· ~=i;,i, e~~t!f~~~n~: ~: go1 que vendiam ao alcance de todoa. Se no& fosse posalvel confron• tar oo preços daquela época com oa otuat.s, repeUrlnmoa, certa– ment.e, como aqueles que não tro.zcm à memoria, fotos p.u.– .sadoa, .sem a excle.rnação evo– cativa: - Que bon., tempos aqu,le• 1 Aqullo é qu, era vida t E um susplro forte e u.udo– ao sal do peito de quem teve a felicidade de viver os anos de fartura, dos preços baixos, sem a preocupação do clmbio ne• gro. "E " uropa precisar; por trinta e ql– ú> mU reu, sr-aqui ve– nhdo comprar". E descrlmlnava: "cllapeo de solda fino ou de mole d vonla<U ao compradcr, paleú>t de hu– trlm preú> fino, assobrecazaca– cto. calça de ca,em.ira vreta ou. de côr, coute de aettm preú> 111- perlor, gravata de ,Ma preta, 1 vtdro tü cheiro ou de JJ()ma– do". Tudo !sao por 0$ 3B.00 1 E a carne verde ? El5sa cus– tava 120 rela o quilo, e exiltta um dispositivo no Código de Posturas, autortr.ando a ur aba. .. tido, em primeiro lugar, o gado doa marchante.a que fbe&aem uma. redução de 20 rela, no pre– ço da. carne. Uma diferença de vintem a favor do comprador era, naQUe• Ies bons tempos, vantagem e pr1v11410 que os comerciantes não perdiam. (Oontlnu na oll&•a ~) ------- FÓRÇA DO DESTINO Conto de Mário Augusto da ROCHA (Para • PIIOVJ::cu l>O PARA") Quando nos e.ncontramO!I, e ma e5t.c.va. aat.urad& 41 poedl destlno nos havia tecido uma e romantWt\01. tal cadela. de acont.ectmentos O noivado fot curto • rlpldo. cruels que som.ente ele mesmo -Picou-lha a lmprellio da qlW 110$ poderia tornar non1me.nte falt:IVB lgumo cola para COJII• capacitados para n vida. fl::"';... ~~a~~.~~~ nh~~ac'f:.t11o~ 03 a~: :; rertnça du tdadCb, o de,eqal:, pergunto como elo t.evo torças ltbrio du manetraa o dos ciii- pe.m se transformar. para no.. tum.e&. vament.e se tomar bõa e ama- O cuami.nto reallt.ou- ae na vel. fazenda, pe:JA manhã. - O ree- Quanto ,. mim. foi aua pro- to do dia foi-lhe, talvez. o 4111• pr1a tragédia. seua oofrlmentoa co fel!& no decorrer cleuel dia e humllhações que me !1.zeram ano1. vtu-se cercada de atm- '"ºltar à ,ida e reconhecer o ç6es e dellcedfflll por eotre • meu fado td.ste. quaai suave ale,ria dos pals e dos J>&N'D• :roo cc:i=~º com o seu tri· te~, tardinha, uma 1&ncha &e. ,,,;v~~ ou:i,-~ ~~u;~~ri:, ~~~.~ J:~ - dissera-me., naquele entarde- a, entlo, a aó.1 com o marido, cer rol fazenda, quando eu me pela primeira vez numa caa to- resoi,·era fua:tr. F\lgtr do meu talmente estranha. Como ~ proprlo oxlltol Quando "'-" de- famUl.ar, ficou-lhe unlcamenta cldlra a não mais auportar Jo4o, IOU trmlo adotivo. quela v1da !mposslvel para mim, A· noite oconteceu-lba • Junto de u'a mulher que nlo grande decep;lo Nuceu-~ sabia. se amav& ou odlava. um ódio pro ..., e mfdo ao Pot naquele entardecer que marldo dez.n ~ penetrei em todo o mlsUrlo d1 Por uma C?t. o de pud6r ou sua vida; tot entlo que com• ,·erronha, Jaclra. não m1 põz ao preendl o seu ódio pelos bo· "par do que proprtamenu aton• mens. .. ~era". Não direi tudo. BAo de com- Dt.f. nlo mais qulz aaber de r:~:. :azr:oh;:j:. ~~ od'!~~ ~ld:ê ::n:::~1!º f)OT!m:m~ noo:ir. Nada mais resta do outro pleto. t1Quecer 01 mome.ntos &n• senão e5ta Jembrança de- gu.sUo,os de su.a. prese.nça I cor- sai?'&(iavet que 6 como uma ,·e• rer para a casa dM pals. lba clcat,u. Ji quas1 apepd" li.!.. João tmped1u-lho. ,._ e quB se torna nova.mente ela• lhe ver O eact.ndalo que podaria dd:n::.memnacoi:ieen~ d; . :i;u~ dd=~ :rndr:a.1~ ~~ln~n:..ou de uma e.. or. A<"re.scentou-a A. Clcrr.A vtve, Vou upenas resumir o que ~:n~d~o~ !:tr-::. 1:! ela me contou naquela tarde, tragédia. com o. voz apagada, os olhos ft. Jaclra. apesar da pouca ed&• xoa no põr do sol. a face afo.. de, soube compreender a aitua• gu.eada COD\O se estampasse ,en- ~~/ ~rxo~;a. tf:r ru,~t, ~ :'•n! Z::to ~~~õrsei!~ quela creatura que lhe Jncutil o aeu eaplrlto tnaênuo e romAn- um mixto ódio e de terror. ttco dos deaesset<! anos. Quero Depoll deste Umpo, o vllbe apenas mostrar em que situação morreu de uma queda de can• o destino nos Jogou naquele tu- lo. Ela entio, viu-se )I\Te da.• =~º :i.:i=o do :~g,~_c;: :nir'l;u~ª~~:,;~-1':;, de nos umr. porem. o gosto t.cre dos dll• - x- ~:'~-;'ivl~~••,e~a":;.SOSU: Propriamente do fato que o seua 10 tr1mcnt.os . E na SUA alma correu com Jacfra, nAo estou pu,ou a. morar a 1nquleta.çlo, a ao par, Set. contudo. que fol expecto.Uva con.<t.ante de um ~K: ~:O~-~o~e ,;;::;1:1: no,·o usiJto.. Nunca mats t.en pot., de todo e, naquela t..nrde ~ ~rr:o:' homens. te.nlo IM• ~l:o~m:lÚm~~-1~~ -:1- dlslvel de pe.võr pendurava-lho Enoontrtl~a dez anoa depoia no intimo a mesma. decepção do casamento. Havt& em mim, aotrlda há dez anos pusados... :u~~:da~~ r~:e~ 1 hai::. contou-me que aos deaess,- tambem eu, conhecido " 0..WC'" te anos fõra impelida, quaal 0 • reza de um deaUno adverso. Em brigada a casar-se com um ho.. mlm n dõr era maior pQrque a mem velho, dono da fazenda ferida estava recente. Ha pou- em que a encontrei, cujo parti- coa meaes meu pai h.Jlv1a ae aut- do os pais achavam bom. - cldado, delu.ndo•me a aóa com ~'!n:"~~~d~mde u':: o de.."l)rct.0 doa hoDWll e cta visão romàntlc& e flicU. um eocledo.de , cm·õlto numa ta16n• ma.rido era•l?1:, então, Inter- ela escandalosa. do Banco '1il• ,_ d ele prutdlra. preta.do pelo- h...ro.., e roman- Por esga época eu ~ ,és para ado.rcent-es. sua a.1- terceiro a.no de Direito. ft noh·o e disto me veio o mà . polltlca ela 111& própria claaae, r.:a -=-~~tni~~ :,de:;~ ~1a~!'."1o~ !anda, SUloa - a muma bllr,– ll\lllla criara, além do alstemo. Cícero e o Processo de Sócrates Tive, há pouC'o dias, oportu– nidade de folhear alguns Jor– nats paraenses, da segunda me– lada do~wo XL'C. Detive-me, por ma1s te.ml )O, na leitura dos anunclos que eram protusos e algum&3 vezes ilustrados. E confessei n mim mesmo: - Efetlvamente, aqueles tem– pos, eram mesmo, bons 1 Uma tarde no lago Paulo Mendes CAMPOS dos dfliOlloa. Juntamente quan do mais precisava de :;J nol\•a, quando neceastt.ava seu carinho e tncentlvo enfrentar a vida, fechou tan~1:i~!:, •,.i;:,.~u>llo~J• - nõmlco, o próprio i mod~; ,nar!f:;:b; - =ram Eom1nad01 pela ta militar e a burocracia. - ma-ae que Weber, enllo profea– llQ? duma peQuena Unlveraldade eJomA - numa claquetaa clcla– d01ólllhaa, povoadU de profe6- aorea e eatud.ant:ee, mundo mJ.. nUICUlo em que todoo oe eocon– tram todo dia com todoo oo outroa - convenou ocutonal- =::.1:ab';!e ~u~b~~°';i';'. ~ti; 00 ie1':r.' c~!"~t!,,~ c6o do ec: onomi.ta pua o fato de quo aa burgueolaa lulça, bó– landeàa o Inglesa aderiram -'Cio ao ando calvlnllla..... funda– mento da demooracta ocldenlal. onquanto oo caMnlataa alemlea _ n familia de Weber tambêmfl era de orlgem calvinista - - caram mtnorla 1nal&:nlllcante. Qt luteranoo, conatftulndo • maioria do pcvo alem.Ao. nunca apreoderam a rwatlr O. autorl- :d"c.~\fo:1.eol~ t 0 =~ parecia lndlcer o camlnbc, poi&ara :S:lut."~º~=oml,\ a.co ~ lbio lho surgiu outro problema, por que aquclco calvlnlataa te– riam Ofllanl>ado o cepllallamo ~ea~~ ~~a:'c:l:: ucoo do 8w ela Europa ficaram economlcamcnt.e atru&dos. A resposta à no famarlulmo e,tudo da Weber 116bro "A &– ca proteatant.e e o esplrtto do capltallamo"; o calvlnlamo ter!& transformado ,. ~ medieval em ..ucese profana' , fUca do "trabalho pelo trabalho"; • o d ma ela pffllesUnaç&o doo cf.'!to1s para 0 ctu terle-ee trana– lormado m pre<lesttnaçio, doo que tM> Wto ccnnõmlco para domlnal'e.m • tetta. '&atava 1.an. . c;aclo O lunclameoto de uma nova dllclpllna clmtlflca: da "aoclolot!l& da rellillo"• como bale da blstorlocrafla econõ– mlca. el=~ ~~~.'!., ~.-w:: bl!' a contermola do ar. Jooê fl:ollorlo RodriJU,ea oluece am– pla.o ln!romaçõea; fala-ae ela srande obra de Emm Troellach eobre aa doutrtnAa sociais daa I– grejaa o seltaa crtsu.s: d01 lm· portantes eatudoo do lnllta '1'11- wney que nAo aderiu tncoodi• clonaÍmente à teae de Weber; daa bJpot._..,, de SOmbart que, clepola de ter ...Ueotado o ele– mento JuC1aico no calvlniamo e a , partl<ltpação dos próprloo )udeua na formação do capitalismo, cha mou a atençlo para u ra.lue da itun:u=e~.r~~a':.~ poli, a opoelçio contra Weber, rcprueolada por h:L,\orlaclor<e tlo eminentes como Plrenne e (ltrledar, peaqulzando u orlgeoa <IP capttallamo naa cldl\d.. me- 41&vata; atê enfltn o )mrlta J. Jt. Kraua, inverter • teae we– berlane. ruponaabllblando u modlftceçõea, daa condlçõeo eco– nõmlcaa no aêculo xvn l)tla " aeculartzac6o", ela êtlca calvt– mita, a sua tra.natormaçAo em uira~":'i:'1fu~~":,1;: blema nlo ..U. reaoMdo. Maa Weber crlara, antee de tudo, um novo mitodo d.e tnvetttp.çlo h lat4rtca. A ferlllldado dHae método revlla-se em eetud01 f~t~~'l! ~,;.~ , ~ .. ~ admltavol trabalho de oroc– tl\uysen, dlaclpulo de Dtltbey, ~r~ j.~~~• d~e{,°;~: çlo a. mt11lallilade ~-- • . PAULO, março - Znlre os arandea e rumo?OIOa procea.. .,. que a historia noo lranani!– te, o do 8ocralta ap.,.nta-ae como o de Jesus, como o ruu.1 .. tt.ole de um conflito de lnler– pretaçõe.s da vida. AIJ.., ae uamlnarmoo bom o slantf lcado do todo Julpmenlo pnbltco de acwadoa de crime rra••· Im– piedade. lnJçio ou morte, hl. nolo sempn, esaa lnt<,rprelaçlo. A poaJçAo doa Ju1- que deci– dem deoon, de uma compre– em6o qua el(!a pouuem da '1· da. Por t.rb de toda encena– çlo prooe.ssuaJ,. doa rlgoru dos tulo3 legata, eat6. um cuo de conacte.nc.la. uma maneira de lntarpn,tar a Ylda. uma profun– da e triglca razio clrcunstan• c.lal. O fato em 11 ~ o que mc– noa tem importancJa . A lei em 11. nAo f o que propriamente preoc:upa. A JuatJça que ali se procura, Por entre conJuraç,õea poUtlcaa • aa obotlnaçõea doo partidos, decorre de uma exl- 1e.ncla doo lnteruxa funda• mentau dominante. e o direito H define neue momento com.o o produto da cultura de uma :~~'!_&~~~~=1~ 0 e~t~; homens. Quando Pllalol. depou de ou– vir a Jeau.s, reaotveu lavar as mio., e e.ntrt1i•lo ao po\"O Ju• deu, ele nlo &ala ua1m por uma covanila maqu..Lavellca ou por um expllcavel modo de rcs1>0n .. 11abllldade, ma., Pof'Que 6 real– mente.... como boni romano rclA– tlvlata e Incrédulo, nlo comp,e– dla e nlo ãe:Dlla u palavru de Ortato. como nAo aenUa ne.m compreendia oa clamores popu– larea. Nocla podia PUatos laur di– ante de um CMO que uta,a li• &ado Imediatamente à cconomta. Interna de um povo, do qual ele n&o parUcJpa,-a. Jesua nlo es• tava contra os ln~ de Roma e 1SIO bMtava. Se Uvu~ se. ele como dclea:ado de um Importo, podm,.., e duclplln•– do. teria agtdo de forma lm• placanl e rtaorou. Por 1MO mesmo todos 0& rran• d., Jula&mentoe. prtnclpeJmen– te oa Julgamentos com carac• terutlc:>a polltlca.,, do feitos com extraordl.narta publlelda• de. Aaalm, 03 Jutzu, na ,·erda– de, nlo Julgam aot.lnhoa e ao• slnhos nlq a.uu :mem rell)Onaa• bWcladea ela decld.o. o poTI) esU ao l&do delta pua auxilia• toa e para encher de autoridade ... decta6ea deflnltl•u. o Julgamento cm ultima ana– ll&e, tntereuando ~ comunJda.– d t . é um Julgamento da comu– nidade. Os Julre3 que, ap&ren– te.mente, ae aprue.ntam como aervtdores da JUltlça lnconup– tlvel, Julpm mlll.1 como n,pn,– senlantea do ' ~ -. E Julaam ._, porque '!" cuo, o acuado repruent& uma oubve?Jlo doo lnleruNa doml– nantea, uma - à IZanQI\I• dade geral, um perigo pera or– dem publica, uma dearunrnllzn– o&o entllll.1111 ~ 00!!· Gan_dido MOTTA FILHO ff,.,.. oa "D1Arloe Aaoct.adc») aaarada da vida. 'E foi o que aconteceu com SOorates. E foi o que aconte– ceu com JNU1. J: ~ o que nm acontecendo nos tempos moder.. ll03, de.ade que, no mun4o, ae lmJ>lantou a Inquietação pollll– oa. Baita rememorar, a parUr do pn>ce&10 DreJf\,Ls. a gequen• ela de procea,os deshumanos e cruéis, encena.d.os em nome ela aalvaçio publica . O que ae p&aaou na R"""la bolcheYl5ta com o proceYO Rouba.cbot. e que ae fez na Alemanha nuL,– ta ou o que H fH na I talla ta.a• ciata. E o que ae. eetA fazendo agora neua Europa desfigurada peloe e1'eltoe da ulllma guer- ra... No proceuo Dreyfua eatavam em dJ.sputa duas concepções de vkla. Naquele caao, c1lz Martin BrloMe. os pa.rtJd03 da esquer– da defendl&m o direito do ho– rntm e oe partidos da dlrelta oo dlreJtoa do grupo, do extrcl– clto da nação e da autoridade publica. No momento, acreacen– ta eJe, é a direita que ae mani– festa pelo homem e a eaquerda pelo grupo. o fato é que, De&.sa5 declaõe1 H~tacular , o que se d.laputa realmente é uma fo:-ma de ,·Ida. uma maneira comum de com.. portar. No proceS80 Dreytw: ha• ,·1a docume.nlo8 que eram ln• aulnado, de Calao3. Mas gc eram Cabos. havia acima d Cal• e.ido.de , lntereste.s grup:t,ls a de .. fender. "Para. que a Justiça rtzcssc era prcclso, antes de tu– do. que se derrubes.se o KTUPo domina.nle, que tosse vencida ur.u.. concepçG.o que ac Julgu·a ,,tt.orlo.:a. t: Col cau a &Jtuaçlo de So· crate1. Nio se ca!.Uinva o ho• mem. mas o que o homem re• presentava. Socrat podia a– Iea r sua tnoceocla. como mau torde de Drcyfu., nlqou. Ma., nio convenc.la principalmente porque Soc:raln. multo mais do que Dre.ytu.s, repr~nta por con cJcnc.la prôprta. umn re\-olução. E 6 eaac o motivo pelo qual Socrotea vive ao sabor da& Jn• terpretaçO.. polJLlca• e IUooó– Cleu. Ele ~ o homem que 1e: transtorma em hc.rót. ae G:1.crl– fletlndo ao, Inter...,. Jjo Esta– do. E' assim que o o.salnnlou Hqcl. Ele t o espirita da de– cadencl!l, monl:tnlo.samente &er· \til. como auln.alou Nlet52dle. , na verd.&de, Socrnte.s, den– tro deita ou daquela tnterpreta– ç!o, rnumo quando se apresem• ta como a cond.lçlo humana ameaçada pela., cxtrenclal co• leUvu. é a e.xpressio de um con!Uto de concepções de vida. Nele se dllata o panonuna, em luta de uma civilização, na qul\l N procura o.ulnalar o valor do homem e se trazer, pela tclmo.. ala de Socntea, a tU010fla do é6u para a terra. Por certo se pode dizer que a justiço. ate– nlénse era r)aoro.amenle um ne;OClo de !:oado, ondt .... havia, de forma nl~. gn– nntba po.r~ o acuaBdo . Porém, O,Jll!M,4' ,S!l!l!f!i,_s, ~ 00 'l)INNDI& como um& oolldlçlo lÕU!, ma.a como um tema uni.. venal que se repete na fragUl– dade doo propósllol humanos. Ele era, numa democracia que mab pareci& uma monarquia absoluta, wna v0< lndlacreta o per)aoaa. O que dizia, nlo e– manava da convenção dos deu– ao& oflclat,, ma.a de aeu demo• nlo Interior e atina-ta em cheJo a aegurança claquela aocleclade uulforme e dllclpllnada . 8ocra– le3 fala como her~ttco. compor– ta-se como um blufemo : A aua poatção perant., oa qul– nhentoe Julra era, na realida– de, de um rebelde que procura sacudlr, como um Bando. aa coluna.a no U!mplo em que ee acha. A sua arma de defesa, d.Jante de uma ju.sUça popular, furiosamente emotiva, era o. lógico. e a tronla. MM, por mat.s que clamuae e diue&&c de sua tnoce.ncia, ele n1o era um ino– cente. dt&n\e doa tnteres.cs do .. mtnantet. Fiel ao seu de&tlno histórico e ao seu desuno pea.. soai, eJe tinha que manter-se como razio arbitraria e tncon• Unente. Por I.No, a sua defesa é mala um dcaa.flo do que lllllA defeaa. g ele, perdendo, a.abe que não perde. Só pe;derta Ee ne1aue o aeu propó<o, ee mer– ruJhas.,e, compassivo e covarde, na 1ubmlulo aual. '"Se é com cua linguagem que corromv0 a mocklade, disse ele, é prcc.:.ro então que lin– RUa&cm seJn nociva..... E ncres– «nta, aem temor nem vncUa• ções:-" AcrcdJtall ou não Any• tu. ablolvtla-me ou nio nt.enl• cr...:su; mn.s Ja.maU modifico.rei n minha conduto, multo cmbo· ra mlt vezes me eXl)Onhn à ma:-• te- . E' a.ulm que a mort.e &e apro– xima de Socrates. Ele ~ o r~ mostra, nca.sc Instante, como um tuosoro que &e preocupava com a origem da.s colsM ou oom a teo.'ia do conhecimento. Mas com a vida humana. com 3. U· berda.de humana, com a JU!',U· ça humana. Em seu fervor polC· mlco nlo ea:t.ava. como pensou NJec.ache. o racton.allst.a deca· dente, deavtta.llzado e submis· so, mas uma protunda 1MU– bordlnaç4o vltal, coruct!!nte do valor tndcatruttve.1 deaaa tnau ~ bordtnaçlo: - "'Se- conde.na.ia um homem como eu. ocaa1onal5 multo maior dano a vós do que a mim... Dai a poalção perfelta=nte expllcave.l de aeu• aCUJOdores. que repr otam a ritedla.nla popular, neceattad& de paz e proteç&o e auustad.a com a "re· noVllÇlo daa condições da exta– ttncta aoclal. O amuado Anytu nlo esconde, o.ltú, u ruõe.a de st\11 eterupulos - u mtfvez que a acusaça.o en&va formulada nlo ,;o podia mata ab<olvt-lo. 1em deavactagens para o lnt.e• resac p6bllco". ctcero, como adv01ado roma .. no, nlo çomprendeu o tema • IOCritlco. Vtffll\U e lnconatan– - edaeado, ua ddv!dae da n– loaofta gr°'ª' fel\ naa lutaa (~----_J>Hipa) Quem podo t~nar. que no ano de 1868, quatro mllheirdí de telhas, cwitavam a bagatela de dois mil reta ? Pols era como nmurntavo., ANTONIO D.A COSTA NEVES, Iftorador à nia da Cadela, e com Olaria naa: margem do Ouaja• rl. ANTONIO PEREIRA DE MACEDO, eatabelecido com cà– sa de tumoo à rua de Santo Antonio, n. 12, anunciava pela mesma época que vend.Ja os '1· perloroo charulol da Bata, a um mil reu o Cl!NTO , .•• o pio que tem 11do moUvo de vtgllia nu mas, toda a vez quo faltava o prccio.a trtao, na– quele., boia tempoa, preocupa– va apenas o pedclro, quo' Ilia ~if:. :n~ no~eJ:~~ 0 15. A:'~: cio, como este, da PADAMA DAS PLORE8: ".oa, 11!11 hor<U ela du ~n.:~: 4 • o llj:~~~ºi parta do fornfnho. Saboro,o p4o mol'" d venda, multo lxfralol; Rua d.ai Floru - qua,.. tro e ,cte - vrozimo da, Canto,. quatro. E tudo P mal., depmdent.c da ulll arte radelrantee d vonta– de. . . c:rlgen te do frevul• encomendante.•. " 0a hotcta aeautam o exemplo da., padarlal. cada qual mp,ls atUado na conqulat& do fre– gu~. O HOTEL EUROPA estam– pava oa seus anunctoa no "'DlA.. RIO DO ORAO-PARA", redi– gidos ao que po.rece, pelo mes– mo poeta que veraeJo.va para , PADARIA DAS FLORES: •• No HoU.l chamado .Europa. pertencente 40 d. Jo4.o 01 amigo, do, pe,~ tiscos cou,a, bõal aclUJ• rifo. A m4o ae vaca a.o, do– mingos muf bem feita e t=;,erada Podem cnam– trar o., /regube1 Por quantf4 limitada. Pet..e friU), bom 11Te– a-unto, bffe1 com cebolada, a.zeftona.s bem pretinha., folhuda e /re,,ca ,alada. Fôfo 1)4o, qu1J11tlnlU1 f ruco p01tqu.eca., qvenu. o bõa.,, ,obrenu,a cr" quantidade para todal a, pu,oa.,''. Os pratos no HOTEL JWRO· PA, nlo pa.uavam de CRI 1',40, quatrocento1 rela anUgoe. E pa– ra e.vii.ar dtlvida.s, d. João U· 'J)Ucava: "Venham ,em ,uato de ~~º '"wn:~~ J;~~d;;';lrtna VION- NE & HOOART. à rua doa Mer– cadorea, o.. ohampaane, dt. mar– ca DOC de Montebelo, era ven• dlda. a quarenta mil rela a. du• lrl4. o ptra.rucú cUJtava. quatro mil e qu1nhent.oa a arrooa, nos armazen.s de BATISTA & I.ll :· MA, t. rua da Bõa Vista, n. 11, Placldo Oaetano Borges e 811• va, proprletarlo da loja dcnomJ– nadn •VILLE DO HAVRE", à "ª dei M.ercadoret, n. 39, .. nuncltn,a de;jtc modo : 11;;:,:ltoa~veJ:''c~ • Para A. PROVIN'CU. DO PARA RIO, muço--(Não teria co– ralem. Tudo fora tão ripldo. N10 Uvera tempo pr~:-a que as palavras nascessem r..;pontanea– monte . Os Jargos sJlencloa. um certo Jeito de dar aa mãos JA t-::ixlam dito tudo. Mu, na ·dade, sem a.a pelavru, • e n t 1 m e n t o pea&Yâ , · tro dele oomo um oorpo et• lraoho. Se a noite i.txaaae de súbito poderia contar tudo. Ma, oabln que a noite nlo pode vir sem prudencla, um 1r ex– perimentando aradualmonte noo homena a 111& aube!Ancla ma– cio. e confidencial . Tllmbem a lua do ao!. betendo no rosto de– la, dtflcultaYI\ cio. Era uin tlmldo. Se ela vlraaae o barco; ehtio, o roalo llwnln&do eerla o dele. O dela permaneceria quieto na tombrn, sem defesa. Talv.., então, tive- cora– gem... ) -Poderia dlaer oollao surpre– endentes... -Eu gosto de ootaa surpre- enden~. - ... mu não lanho oor.....,._ -Ah!. .. (O allonclo clleaou de novo. OI remos penetravam oom tn– auspeltavel vtrtuoatamo. Soma. De repente. olho• caatanh01 pa– ra•am de olhar; tornava•tJO uma criança de folç6ea l?lffll o l'd– llgriadaa). -Você tem mullea PoNlbllt– dadee. - Eu se1. -Quero dizer... Você tem muJtos caminhos para um bd– me.m de sem.JbUldade. -Eu... Baixa uma quietude que .....,_ ta. \rem-lbe um d...Jo quaáe 1r,reprlmtvel de recitar AI Pom .. b/Js, aonoto ease que, de-rtru>, elo não aprecia multo) . -Esoe be.roo é multo peque– no. --Sim. B' multo pequeno. -!\!a.a nele ca~m t.odu as col5al. en!A!nde? I to t, i.starla u:n pouco de cor: ·(.D), e de au– .,, de De.ua pata que nele "'saem todas a.s cotaaa. De- - Jepola? - . .. poderia.moa;, morrer.. . -Que algnlflca oaber todu aa colsa.s? ~ UvC&Se.0108 coraa:em, o tempo deturta de existir. -Eu ola precisaria Ur um pe&&ado . .. -àlm. Não preclaava lambem aeroer o compromts,,o fatlp.n– dt de um futuro. _,.. nlo tenho corqem. -Eu lambem não tenho. (As mias laraam os remos. Olhoo castanboo ficam paradOI oÍl ar, tnte.rroaando) . --Canaada? -Não. Nunca p&ro quando t1tou caruada. 001to de tarear oa re.moa quando 11nto que pouo oontJ.nuar. (Submetam-,e à lnlpeç1o de familia que _. numa canóa grande). -só tenho minha dOIIOrdem. -Que Um !aso? -Hlo l)OIIO-ofercce-1& a ntn- Q'UOm. Nlo &e.ria muito honc,.. to. Meu tédto, meus pecados, minha hepatite, lod4 eaaa poei– ra 1ndtgna que a sente val apa• nhando enquanto vive... Ir~ -VOU dá • entender que a .m.e sufoca o ooraçlo. Nem todo gente pode viver outra, vida.a. mundo poda se dnr ao luzo de <Oma pauaa aclarou o penaa- Trialio a Uolda, oompreende? mento). outra.a vidas maia no- -Ta.h-ez vooe atnda eocoot.re bre,, lllllta profundaa, mata -rlrll- &11:uem que precl,e do aua de- mente desespera<Jaa, lalvez. Vo- aordem, do seu tédio. doa aeta cê promete dernata. li!' o IOU pecados, da sua hepat!U... mal. -Que ela seja aceita Dolo mo <Olhos caatanhos .., tornllJll preocupe tanto. Al!m dl.AO , é liquides, ftcem bolando mana- multo facU fingir uma lMQD!.11- mente dentro de uma luzJnde:- cf:ncla decorativa. A d~ cisa) . de está em mlm mesmo. -Você 50Jl\e oaudade? -Ah 1 -Nlo eel bem. Quero voltar, -D&f, ler Inventado aquele mu acho que eu nlo parlJ. Vó- neaocJo do ttmpo. Soa úm cê lien\e? Idealista. hndo à procura do -Não. abeoluto, embora nlo tenha ca- (Aa m&r1ena aaora &e tor- ra dJ.sco. Se cu co~4-ct..,o oa- nnm mala ae1, aae.na. á:A. utn ver a vida intclra em c.m ur.lco J>Auaro de amarelo 1lvo poiuá- momoiito, deixaria de .., 'I- do numa árvore. Eopla alCIUl1A térlo. percebe? cola por cima ela cebeça d,tlo. -A 10lldAo, a aolldAol. .. A- E acabe oorrtndo para algúem final n4o ee deve preocui,ar tan- que a conhece tcttmamente) • to com ela-. -Dflrta o cigarro que estou ----Mu eu D.lo me preocupo. louoo pera fumar para saber o 8olro dela, aabe? Adquiri por tamanho dease JOOrrleo. vicio o hibtto dela . -Oh, n1o valo um c)auro. -l'ez dala, por ualm dlur, -Pocque h6. uma outra COD· um.......p~ dizer _ nlo. E' v~:a~co:.':,!~··· 1110 murr.o. A eoltdlo como -Falei mal. Quaro dizer que, :~~;..~':,,':., ~~º,-~~ enquanto fala.moa, hA outru \'o• tade. HoJe quero falar e nlo ~u:lf~~em uma. oon.. posao. Não apre.adi nenhuma -Tenho modo que eu.n out.ra lln~~ eu en~ndo e allm cllJI.. voz se oontunda com a minha, l!D- tose outra p(WÕi&. que reptt-- -a,ptW. lllo. - - - - -- dt.~b deixe. Jl'alef ~ brfnea.. ~ .vru, cu não entcndPrta. í,O <to ~•m ..!!!f. v_er lbo. (CJ:!11 ~ nlo Unha 1ó·rçu para luar que meu pa.l fiz.era. ~:r~~~'l'm~~'in~ - mlo ndoUvo de Jaclra. Ele otereceu..me um~r 1 iJ~:crn~ rr'~ª=~ no mato. naa llhaa de Mara)ó, fóra ela 1 cledode e do auaa acusações. • utl.et , poli JU!lamente aquilo procurava: - um exillol -x- Aaora começa a hlltoria • meu conheclmcntb com JIM:lra,. ChClJUel à fazenda ao entra– dccer. Havia no ar a ~~~c~;!e qr:mta C::h~:-Ó crfpUICW0 no campo, pode la- 7Cr 1déln do que seJa. com & ~~:!:ce q~~=- n:~iaa: e noi homens uma enorme trl.l .. te~ levado à presença de Ja– clra naquela mcama noite. A• pesar do meu lndlferent11uno ante u mulberu, notei-lhe • belem do corpo e do rosto, mui• to embora bouvease nele alru– ma cow de rlapldo e duro. No aeu olhar hnvla qualquer cou.. za que nAo me pu.sou deaper– cebtdo: - uma centelha de 6- d:~:~•·choQucl ante • lrle– za O a~ rllpldez com que li& me tratou. - Talvez para 1110 lnflulsao o meu estado de anf• ~o dia seautnle chocou-.,,. Jnooncienttmcnte, o café que tomei rom 01 empregado& úa 111- zenda. No Intimo deujet que aa mJnhaa re1'clçõea fossem lo– nudaa Juntamente com ela • Jolio na caaa azande. Tanlo ...in; que, à tarde. falei aollrt 0 ~8~~- vou falar tobre lllo. - Dlalc-me ele. t>cpota do Jantar em co- .· ~ ::i,~~1r:;_ 8:1nS de Joio com Jactra. Atraido pei;;° Z o • lo • fume doa Jaamwlroa .r, flor eu me havia aproximado do o11.1lo da casa arande e gentado na relva pua fumar um cl~o. Depou do certo tempo pe,eebi que dol1 \-"\Jlt.oa N aproi:lma•am. Paaanm conve.ra.ndo. aem que mevtu.tm. -Mu Jaclra, voo6 deve com- f~~c~ ~~~~ ~out!: ~ nolral, dlferen daa dos • t,- quctroa. E' qu formado... - Dl8:'-~~c J=,·a ~uvt • vós • Jactra. rl•plcla e cortante: tor? f...;"'~u1a~ 0 af,='.1l; é 1:tunl n01 < utros. ando fui deitar-me, J>Gl– KI uo que a.cabara de ou.Ylr: • 1 EJe ~ ta-ual nos outros... .. - E. rdlct.ndo melhor. achei que ,·a bem junto d01 vaquelrol. ~,·u: d c~:_~imJ.~ com Jac.r" que eu. ab10lUtamm... te nlo d...java. 111a pocler1a ln• dapr de mtnha vkla e eu nlo e ,larl, cfe falar a6bre um ... e unto_q~J~C:e~i:::.n~ m ela me achata lllal - oulr011: t>elos mtnOI. ,_. .. eu 1,&., linha uma ..i.. li& fa.mdia • lt ""'ª ""'' - prlJll:lpat para mlui ... \lYl!Dda ... Vlqu.tlr el t l1ml)lm. O :.O dll ' ' COlll ■ ..,,,.,11c1c1a&1e t * ·-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0