A Provincia do Pará de 29 de março de 1947

a. l>L ""· vuew .t1mara1 uarc1a, uma ur. vuwo Leoncto, conceituado do sr. Antonio Garcia, já falecido, médico nesta cidade. e de sua espõsa, sra. Mariana O distinto viajante vai em via- .Amaral Garcia. ·. gem de estudos à capital do país, onde fará um curso de medicina RAIML:'NDO ROMULO .- Faz especializada, afim de permane– anos hoJe. o garôto Raun:u~do I cer como oficial do corpo médico Romulo, filho do sr. João Batista da FAB · dos Reis, e de sua espôsa, sra. · Teodora dos Santos Reis. - --- --- - - - --- Srta. ll/IARIA HELENA ALEN– CAR. - Transcorre, hoje, o ani– versário nata!iéio da srta. ·Maria Helena Alencar, dileta filha do sr. Piragibe Alencar, funcionário dos <Correios e Telegrafas e de A PROVINCIA DO PARA', e de sua espôsa. sra. Osvaldlna Santos ,Alencar. . Regosljados pelo evento, os pais da a!liversariante, que é aluna do curso ginasial no Colégio Moder– no, recepcionarão, em sua resi– dência, as pessôas de seu largo círculo de amfzades. Sr. ELIAS FERNANDES - No dia 27 último, transcórreu o ani– versário natalício do sr. Elias Fer– nandes,. prefeito do município de .Ac:uá. Seus amigos e correligionários, a.proveltando a oportunidade, prestaram-lhe várias homenagens. Jubilo em Batavia B.A,TAVIA. 28 (Por Jenkins Gra– ham, da Reuters) - As bandeiras in• donésla e holandesa tlutuavam, tranqu!lamente, no tópe dos edltl– cios desta cidade, enquanto a popu– lação celebrava o a e o rd o as– sinado entre a República Indonésla e o representante do govêrno holan– dês. O doutor Sutan Sjarir, primei– ro ministro indonésio, falando a seus compatriotas, referiu-se ·ao futuro do pais, em: união com a Holanda. , Esse discurso foi o ponto culminante das celebrações noturnas, ontem cêdo os muçulmanos reuniram-se, cm pra– ça públ!ca, para orar pela novel re– pública. O!!clos rel!glosos foram igualmente celebrados nas igrejas ca– tól!cas. Os policiais holandeses. de motocicleta, escoltavam os grupos de manifestantes. que empµnhavam bandeiras indonésias e percorriam as ruas, em. grande alegria. A Frei Fabiano de Cristo, a S. Judas Tadeu. a ·Santa Terezinha e a Virgem de Nazaré, de joelhos, agradeço as graças por mi m alcançadas. 'J:OF. CANTUARIA (491 * **** ;~~ :,UííN/4i:ii4iiMJ■Uk.ioa.t V[ROIICA lAlt • tUUlt UHAtKtN * * * * * * * JI MABJDRIE RHNOlOS SONNl lUflS Um turbilhão de ritmos, cores, fantasi s e garotas! OS-NA.C IONAIS UM f llMl OÃ PARAMOUNT . A MARCA DAS (STR{LAS * * * * * * • * • * * --:~..,;,• '* * * * * * € ***** HUJ .t.i, às 14,;5U e as ~u horas! O mais comico dos filmes comicos A PORTA DE OURO (lmp. até 10 anos) PAIXÃO DE ZINGARO GUARANl POEIRA A's 20. hs. - Ultimas de O VINGADOR INVISIVEL ('! WALTER HUSTON, e Flôr do lôdo (Imp. até 18 anos) A's 14,30 e às 20 horas A TOMADA DE BERLIM (lmp. até 14 anos); e Quarto para dois com VIC OLIVER -------------- Bud ABBOTT e Lou COSTELLO I R. I S As 20 hs. - Ultimas de · EM HOLLYWOOD EXPLOSÃO MUSICAL com BENNY GOODMAN E SUA ORQUESTRA; e 3. 3 -Feira! GREER GARSON, em "MR S. p AR KING T .O N" MEU MARIDO tem SEGREDOS com WALTER :PIDGEON ·, ENGRAÇA:DISSIMA COMEDIA DA "BRITISH" ' Quarta-Feira, Olímpia! Brian Aherne, em "CAPITÃO F ú RI A" com Victor Mac Laglen, Paul Lukas, June Lang e John Carradine 5. 8 e 6. 8 -Feiras Santas, no GUARANI e POPULAR Libertad Lamarque, em "A M O R E HEROICIDADE" e "VIDA D E CRISTO" COPIA NOVA. "MOVIETONE", TOTAL.•\IENTE EXPLICADA EM POR'.1/UGUES! - Está bem, disse o cardeal, -- E agora, disse o cardeal, O NOSSO FOLHETIM é preciso que o desejo daque- imprimindo a seu c11.rater o les que queriam ver a morte lado jovial, que era nele um· desta mulher seja consumado. de suas faces mais acentuada$, E estendeu a mão para a se- face que vimos a parecer ctu– nhora de Coetman . Para todo rnnte a noite em que dera a mundo, exceto para vós e para Souscarriere e madame <JP ca– mim, esta mulher está morta. vais a patente das cadeiras de Eis por que esta noite fizestes que vinha ele p róp1·io d e con.s. a.brir a prisão. Foi para tirar tatar a comodidafü• e que VPre• daí o iseu cadaver. E agora mos mais de umn vez ainda fazeis enterrar em seu lugar e brilhar no resto destP relat,o, com o seu nome uma pedra, _ e agora. dis~r O cardeal a uma vigota. uma verdadeira senhora de Coe~man, creio que morta que ireis tomar no pri- estareis bastante à a.Jtura p,-,r i;neiro hospital, não importa o comer a asa oe1-te fi ango e Lo– que, isso vos interessa e não a mar um mdo copo de vin i1o à ESFINGE VERMELHA ROMANCE msTóRJCO. DE ALEXANDRE D UMAS 11 ,ridiro na línru.a portugue11a - Direitos de tradução e reprodução a111erura«.tM1 A A PROV:tNCJA DO PI.\RA em todo o E11tado - Copyright France-Presse No meio de · minha agonia contei as horas da noite sem que uma só me escapasse. o tic-tac do relógio parecia ba– ter contra as paredes de meu craneo, fazendo brotar daí mi– lhares de estrelas . Enfim soou meia noite, quando o ruido da porta que se abre e que se fe– cha, ruido insólito à seme– lhante hora, chegou até mim. Arrastei-me até à trapeira, nas grades da qual me 'agarrei ccim as mãos e com os dentes para não cair e vi a luz; pri- meiro sob a abóbada, em se– guida no parlatório : depois essa lurz; desceu até o páteo e se dirigiu para o meu lado. Es– perei um instante, mas vendo que o homem que acompanha- va a superiora era um frade, tudo se acabou. Minhas mãos largaram as grades, depois meus dentes com maior esfor– ço, pois pareciam soldados ao ferro; fui sentar-me onde me vistes. . Já era tempo, vinte e quatro horas depois encontrareis meu cadaver". Como se esperasse o fim des– se relato para entrar - e tal– vez com efeito o esperasse - a superiora às duas últimas palavras pronunciadas pela senhora de Coetman apareceu no quarto. - As ordens de monsenhor? perguntou. - Primeiramente e antes de tudo temos uma questão, essa questão já vos disse, trata-se de responder fielmente. - Espero, monsenhor, res– pondeu a superiora inclinan– do-se.. - Quem veio dizer-vos que causavà espanto que esta cria– tura núa, a pão e água, já mais da metade descida ao sepulcro, vivesse tão longo tempo? - · O senhor Vauthier, astró– logo e médico da rainha-mãe. - Ague!~ a quem dirigi mi– nhas cartas e que naquela épo– ca 1:.ão era mais que seu boti– r.àno, ae:-t!scentou a senhora de Coetman. mim. saúde de nossa boa. suµ .riam.. - Far-se-á o que monsenhor Três dias depois. o cronL,ta. ordenar. 1 de "L'Etoilc'' escrevia, de acm·- - Três de vossas religiosas do '!Om as notas enviad..s nels. estão no cçinhecimento do se- superiora das Damas L\ rren"r:– gredo: a irmã cie ronda que didas. a seguinte nota em s;;;u nos abriu a porta e as dua::: .ir- .jornal : mãs que trouxeram a. ceia . •·Em a. noite ue 13 para. 14 Deveis explicar a elas <: que , 1 . de dezembro .. morreu no cnbí– acontece aqueles que tala;m . culo de pedra q1:e lhe fóra quando devem se calar. Alias, ! construido no p! it.eo do con ·- ele ~10strou _com o dedo. , vento da,, Damas Arrepentlidns seco e .1mperativo, a senhora j .: .. . .. . de Coetman. -- aliás elas te-' e de º!!dE' 1,1ao ,.aia h1n 1a nove rão este exemplo sob os olhos anos. IS t o e. desde a senLen1R · do Parlamei1t.o qw~ a conrleff - E' tudo, monsenhor? ra a uma detenção perpét• - E' tudo! •Ao descer ten- pão e água , a -~enhora ,la desa bondade de dizer ao rr- ~is tine Le VoyP1·. dita mar· forte de me us condutores que Coetmàn, mu lher d P daqui a um quarto de hora te- V.arenne, suspeit.a nho necessidade de uma sf.- cidade com 'Ravs; '. gunda cadeira como aquela lsinato do rei P primeira, fech~ndo .à chave _e f Foi enr.err .. com <luas cortmas rn1.s port.1- Í g 11 inte no nola.s. , vento", -- Transmit,1r-lhe-ei as x- ] dens cte monsenhor.

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